de onde se irradiou para a África e por todo o continente europeu. • Do Velho Mundo, foi trazida para as Américas, pelos primeiros colonizadores. • No Brasil, era cultivada, de início, apenas nos Estados sulinos, especialmente no Rio Grande do Sul. • Aos poucos, foi interessando a outras regiões, sendo, atualmente, cultivada desde o Nordeste até o extremo sul do país.. COMPOSIÇÃO/100 GRAMAS DE MATERIAL FRESCO • Vitamina B2 (Riboflavina) - 45 mcg • Vitamina B5 (Niacina) - 0,15 mg • Vitamina C (Ácido ascórbico) - 10 mg • Potássio - 180 mg • Fósforo - 45 mg • Cálcio - 35 mg • Sódio - 16 mg • Silício - 8 mg • Magnésio - 4 mg • Ferro - 0,5 mg Propriedades das cebolas Flavonóides Quercetina Atividade antioxidante Atividade cardiovascular Atividade antiinflamatória Atividade antitumoral Atividade imunológica Atividade antiviral PARTES USADAS= Bulbo.
AROMA E SABOR=De aroma forte, seu sabor
é picante e adocicado.
As cebolas brancas têm um sabor menos
acentuado e picante que as roxas
Pode ser servida crua, cozida ou refogada
Fresca, desidratada ou em pó. formas cozida, picles congelada, desidratada (pó, flocos), essência (óleo de cebola), bulbos enlatados (conserva), e liofilizada. No Brasil, as formas industrializadas mais facilmente encontradas são a de flocos desidratados, creme de cebola, picles e bulbos enlatados (conserva) IMPORTÂNCIA • ECONÔMICA: Segundo a FAO(Food Agriculture Organization), em 2004 foram produzidos no mundo 55,15 milhões de toneladas em 3,05 milhões de hectares, resultando em uma produtividade média de 18,1 t/ha (Tabela 1). Principais países produtores Países-Área (ha)-Produção (t)-Produtividade (t/ha) China -850.600 -18.035.000 -21,20 Índia -530.000 -5.500.000 -10,38 Rússia -127.000 -1.673.420 -13,18 Paquistão -106.000 -1.657.900 -15,64 Indonésia -779.508 -779.508 -9,44 Turquia -82.000 -1.750.000 -21,34 Vietnam -76.000 -225.000 -2,96 Estados Unidos -67.440 -3.669.540 -54,41 Brasil -57.036 -1.120.680 -19,65 Mundo -3.049.741 -55.153.027 -18,08 Na América do Sul, o Brasil é o maior produtor, seguido pelo Argentina, Colômbia e Peru. Entretanto, as produtividades nacionais obtidas nos últimos anos o posicionam abaixo dos índices de maior expressão registrados para a cultura, que pertencem ao Chile e Peru, com 47,6 e 28,7 t/ha, respectivamente. Principais estados produtores Estados -Área (ha) -Produção (t)-Produtividade (kg/ha) Santa Catarina -21.417 -436.597 -20,39 Rio Grande do Sul -11.252 -158.086 - 14,05 São Paulo -6.590 -186.120 -28,24 Paraná -5.943 -80.197 -13,49 Bahia -5.877 -126.333 -21,50 As regiões Sul e Sudeste são as principais produtoras de cebola no país, respondendo com aproximadamente 82,0 % da produção nacional, sendo o melhor desempenho apresentado pela região Sul, que respondeu por 59,6% da produção em 2004, todavia, com a menor produtividade média (17,5 t/ha). Quanto à produtividade média nacional, Goiás se destacou com 51,8 t/ha em uma área cultivada de 330 hectares, com uma produção de 17.100 toneladas. No Nordeste brasileiro, a cebola foi introduzida no final da década de 40. É predominantemente produzida no Vale do São Francisco, onde é cultivada durante o ano todo, com concentração de plantio nos meses de janeiro a março. Em 2004, gerou cerca de 60.000 empregos diretos e indiretos, e movimentou na região cerca de 131,49 milhões de reais, segundo o IBGE. A área plantada está estabilizada em torno de 10.500 ha/ano, oscilando de acordo com os preços do ano anterior. Nos últimos 45 anos, houve um incremento na produção, da ordem de aproximadamente, 2.335%, em decorrência do aumento da produtividade que praticamente duplicou neste período, em função de trabalhos de pesquisa no manejo da cultura e, principalmente, pelo uso de cultivares desenvolvidas e melhor adaptadas às condições regionais. No entanto, a produtividade média regional, em torno de 20,0 t/ha, apesar de ser superior à média nacional de 19,6 t/ha, é bastante inferior aos 28,0 t/ha da Argentina, o principal concorrente da cebola nordestina nos meses de abril a junho TAXONOMIA E BOTÂNICA FAMÍLIA BOTÂNICA=Alliaceae/Liliaceae
NOME CIENTÍFICO= Allium cepa
Ceb.Bulbo(Branca e roxa)
NOME CIENTÍFICO= Allium ascalonicum
Ceb. Branca medicinal NOME CIENTÍFICO=Allium fistulosum Allium schoenoprasum • DESCRIÇÃO DA PLANTA Planta herbácea, cuja base aérea pode atingir até 60 cm de altura. Suas folhas são tubolares e ocas, e as flores pequenas e brancas. • A parte comestível se constitui no caule subterrâneo, formado pelas bainhas carnosas das folhas, que se sobrepõem umas às outras e são recobertas, exteriormente, por escamas secas de coloração que varia entre o branco, amarelo e roxo, dependendo da variedade. É um bulbo bi-anual, ou seja: no primeiro ano acumula reservas, e no segundo dá flores e frutos. •CAMPO DA CEBOLA= FLORAÇÃO CAMPO DA CEBOLA=floração CULTIVARES No Brasil, em função da localização geográfica das principais áreas produtoras, as cultivares utilizadas enquadram-se nas classes de: dias curtos (Bahia/Pernambuco, latitude 9° Leste Sul; São Paulo, 23° Leste Sul) intermediários (Santa Catarina, 27° Leste Sul e Rio Grande do Sul, 33° Leste Sul). Na região Nordeste, recomenda-se, para o primeiro semestre, cultivares de coloração amarela, com ciclo variando de 110 a 130 dias da semeadura à colheita, como: ValeOuro IPA-11, Composto IPA-6, Texas Grano-502 PRR e os híbridos Granex- 429, Granex-33 e Mercedes, bem como a cultivar Franciscana IPA-10 com bulbo de coloração roxa. PROPAGAÇÃO E MÉTODOS • SEXUADA- ATRAVÉS DE SEMENTES BOTÂNICA;
• ASSEXUADA- ATRAVÉS DE PARTES
VEGETATIVAS DA PLANTA(BULBINHOS) MÉTODOS/SISTEMAS DE PRODUÇÃO • Semeadura Direta =Semeio no Local Definitivo(Europa e US) • Este método é utilizado no Brasil, principalmente por médios e grandes produtores, que normalmente dispõem de sistema de irrigação por aspersão do tipo pivô-central • A estimativa de plantio por este sistema no Brasil é de cerca de 3.500 ha anuais. • Espaçamento= 25-30cmx 3-5cm • O método de semeadura direta permite atingir altas populações finais, por vezes superiores a um milhão de plantas por hectare, assim como altas produtividades médias, superiores a 80 t.ha-1. • A semeadura é realizada mecanicamente utilizando-se semeadoras convencionais ou a vácuo, com taxas de semeadura entre 3 e 6 kg por hectare. • As semeadoras a vácuo fazem a semeadura com maior precisão e utilizando menor quantidade de sementes que as convencionais, em torno de 3 kg por hectare • A semeadura é feita em linhas simples ou duplas, conforme a máquina empregada, a 1,0–1,5 cm de profundidade. • São dispostas de 20 a 30 sementes por metro em cada linha, observando-se tendência de aumento do número de plantas, havendo casos de utilização de até 60 sementes por metro linear • A maioria dos produtores realizam a semeadura em canteiros com 1,2 m de largura no topo e 15 a 20 cm de altura. • Mais recentemente, está sendo testado o plantio sem canteiros, de modo a aumentar o número de plantas por área, pela eliminação das ruas entre canteiros. Isso, porém, pode trazer problemas fitossanitários em épocas ou locais sujeitos ao encharcamento. TRANSPLANTE DE MUDAS • Este método de propagação é o mais utilizado no Brasil. • Permite seleção de mudas vigorosas e sadias, o que viabiliza a produção de bulbos mais uniformes em formato e tamanho. • O consumo de água de irrigação durante o período de formação de mudas é reduzido, em comparação com a semeadura direta. • É um sistema que necessita de muita mão-de- obra • Para a produção de mudas, são formados canteiros com 15 a 20 cm de altura, com 1 m de largura • A quantidade de sementes por metro linear de sulco varia de 80 a 115 unidades, gastando-se 2 a 3 g de sementes por metro quadrado de canteiro. • Na semeadura a lanço, as sementes são distribuídas na superfície dos canteiros e cobertas com camada de 1 a 1,5 cm de solo e serragem de madeira curtida. • Em média, cada metro quadrado de sementeira fornece mudas para o transplante de 10 m2 no campo. • O índice de aproveitamento de mudas varia de 55 a 75%. • Para a formação de mudas para um hectare são necessários 2 a 3 kg de sementes. • As mudas são transplantadas quando apresentam o pseudocaule com diâmetro entre 4-8 mm ou 3-4 folhas. • Nesta fase as mudas estarão com idade entre 40 e 70 dias, dependendo da cultivar e época do ano • Selecionam-se as mudas mais vigorosas e o transplante é realizado em canteiros ou diretamente para sulcos abertos no nível do solo, sem a utilização de canteiros. • No transplante em canteiros de 1 m de largura e comprimento variável, são abertos sulcos longitudinais espaçados de 20 cm, cabendo 5 linhas por canteiro. • A profundidade de plantio das mudas é de 5 cm e o espaço entre mudas varia de 5 a 10 cm. • Espaçamento= 25-35cmx 5-10cm • Nos últimos anos, vem se testando em algumas regiões a utilização de bandejas de poliestireno expandido (isopor), com 288 ou 450 células. • A viabilidade econômica desta tecnologia deve considerar as realidades locais, tais como o estande tradicionalmente usado, a existência de viveiristas e o custo de produção de mudas na região, além da expectativa de preços no mercado de cebola. • Como vantagens, tem-se a praticidade, o melhor aproveitamento de sementes e a redução dos problemas fitossanitários, em função da produção de mudas utilizar substrato desinfestado e não solo como nos canteiros. • Como desvantagem, o custo de produção de mudas é, geralmente, maior. • Vem se utilizando por hectare cerca de 550 bandejas com 288 células. • O transplante é feito aos 35-40 dias, não podendo atrasar em função do esgotamento do substrato e da elevação no custo de produção de mudas, pela manutenção dessas no viveiro. CULTIVO POR BULBINHOS • ESTADOS(SP, MG E GO) objetivo é a obtenção de colheita precoce em relação aos outros sistemas de produção. • Consiste de duas etapas: a formação de bulbinhos em uma época e o plantio dos bulbinhos para obtenção da produção comerciável em outra. • São necessários 1 a 2 kg de sementes para obtenção de 1.500 a 1.800 kg, suficientes para o plantio de um hectare(Өbulbinho 2,5 a 3,0cm). • A área a ser semeada para produção de bulbinhos para 1 ha é de 800m2 • Espaçamento= 25-40cmx 5-10cm Cultivo por bulbos de soqueira • ESTADO(MG) • O sistema utiliza os bulbos oriundos de culturas comerciais com Ө≤ 2,0cm, os quais não atingiram o diâmetro das classes comerciais ou que não alcançaram boa cotação • Espaçamento= 25-40cmx 5-10cm Solo, Preparo e Adubação • A cebola desenvolve-se melhor em solos profundos, ricos em matéria orgânica, com boa retenção de umidade, bem drenados e “leves” e pH (em água) de 6,0 a 6,5. • Em geral, os solos de textura média, quando bem drenados, são os mais indicados por possuírem boas condições físicas e maior eficiência produtiva • Solos muito arenosos apresentam o inconveniente da baixa retenção de umidade e possibilidade de lixiviação de adubos, • Solos muito argilosos e “pesados” prejudicam o desenvolvimento dos bulbos e podem causar deformações e baixa qualidade comercial. • Para o preparo do solo, geralmente são feitas uma a duas arações e duas gradagens. • Quando o semeio é realizado diretamente no campo, o solo deve estar obrigatoriamente bem destorroado e aplainado, de modo a obter-se uniformidade na distribuição das pequenas e irregulares sementes de cebola. • No caso de transplante de mudas, o destorroamento não precisa ser tão intenso, de forma que, dependendo das características do solo, muitas vezes são suficientes apenas uma aração visando atingir a profundidade de pelo menos 20 cm seguida por uma gradagem. • Para o plantio de bulbinhos ou soqueira seguem-se as mesmas recomendações de preparo do solo para o sistema de mudas. Adubação de plantio • A recomendação de adubação para a cebola deve ser feita com base nos resultados da análise de solo. • Geralmente, utiliza-se a mesma recomendação de adubação para os quatro métodos de cultivo: semeadura direta, por mudas, por bulbinhos e por bulbos de soqueira. • Para as regiões cebolicultoras do Brasil existem recomendações de adubação adequadas e calibradas às suas condições de solo e clima • Recomendação de adubação NPK para a cultura da cebola em Pernambuco. • Nitrogênio Fósforo Potássio • Dose N(kg.ha) P no solo P2O5(kg.ha) K no solo K2O(kg.ha) • Plantio <6 180 < 30 180 • 45 6 – 10 135 31 – 60 135 • Cobertura1/ 11 – 20 90 61 – 100 90 • 90 > 20 45 > 100 45 Adubação orgânica • Para o estado de Pernambuco, são recomendados 30 m3.ha-1 de esterco de curral curtido ou de outro produto orgânico em quantidade equivalente, principalmente para o cultivo em solos arenosos. • A aplicação deve ser feita com antecedência de pelo menos 15 dias da semeadura ou transplante das mudas. • No sistema de bulbinhos, não devem ser utilizados adubos orgânicos com altos teores de nitrogênio, aplicando no máximo 10 t.ha-1 de esterco de curral curtido ou 3 t.ha-1 de esterco de galinha em solos pobres e com baixo teor de matéria orgânica Clima e Época plantio • O fotoperíodo (número de horas de luz diária) e a temperatura são os dois fatores climáticos que controlam a adaptação da cebola e limitam a recomendação de uma mesma cultivar para uma faixa ampla de latitudes. • Quando as condições climáticas não satisfazem às exigências da cultivar, não há a bulbificação, com a ocorrência de plantas improdutivas, denominadas de "charutos", emissão de pendão floral e formação de bulbos pequenos. FASES DE CRESCIMENTO a velocidade de germinação das sementes de cebola aumenta linearmente com a elevação da temperatura na faixa de 5 a 25oC, tendo como faixa ótima de 11 a 25oC. Nesta faixa de temperatura, a porcentagem de germinação é máxima, assim como aumentam linearmente a taxa de crescimento da planta toda e a área foliar. Após a emergência, há um período de crescimento lento até aproximadamente 75 dias após a semeadura, seguido de outro de crescimento rápido, controlado principalmente pela temperatura. Finalmente, ocorre a fase de desenvolvimento de bulbos, quando a planta cessa a emissão de folhas, a taxa de crescimento das folhas decresce, as bainhas foliares do bulbo entumescem para formar o tecido de armazenamento. Esta fase de bulbificação é controlada principalmente pelo fotoperíodo e temperaura e ocorre um alongamento da região do pseudocaule. A cebola é uma oleracéa de ciclo vital bienal, compreendendo uma fase:
vegetativa que culmina com a formação do
bulbo no primeiro ano e uma fase
reprodutiva, onde se dá o florescimento e,
subseqüentemente, a produção de sementes no segundo ano, quando a cultivar está totalmente adaptada às condições climáticas da região. No Brasil, apenas os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm condições de produção de sementes de cebola sem a vernalização artificial dos bulbos-mãe. Nos demais estados, sobretudo no Nordeste brasileiro, a vernalização é uma prática necessária quando se pretende produzir sementes de cebola A formação de bulbos está relacionada com a interação entre a temperatura e o fotoperíodo (duração do dia). Nesta interação, o fator mais importante é o fotoperíodo, o qual determina os limites de adaptação das diferentes cultivares. Estes fatores climáticos controlam a adaptação da cebola e limitam a recomendação de uma mesma cultivar para uma faixa ampla de latitudes A escolha de cultivares não adequadas para o local e a época resulta em baixa produtividade e qualidade dos bulbos. A temperatura, além de influenciar a bulbificação, afeta diretamente o florescimento. Fotoperíodo A cebola é uma planta de dias longos quanto à formação de bulbos se uma determinada cultivar é exposta a uma condição fotoperiódica menor do que a exigida, haverá um elevado índice de plantas que não irão se desenvolver, formando os conhecidos "charutos". Ao contrário, se uma cultivar é submetida a um fotoperíodo maior que o requerido, a bulbificação ocorrerá precocemente, formando bulbos de tamanho reduzido as cultivares de cebola são classificadas em três grupos: dias curtos (DC); bulbificação em dias com, pelo menos, 11 a 12 horas de luz dias intermediários (DI), exigem dias com 12 a 14 horas de luz dias longos (DL), exigem mais de 14 horas de luz diária. Variação do fotoperíodo em função da latitude e época do ano
Fotoperíodo (horas de luz/dia)
Latitude: Janeiro- Junho- Dezembro 0º 12,0 12,0 12,0 9º S (PE) 12,5 11,5 12,5 15º S (DF) 12,5 11,1 12,0 23º S (SP) 13,5 10,0 13,5 32º S (RS) 14,5 9,0 14,5 Temperatura A formação de bulbos é acelerada em condições de altas temperaturas e, sob condições de temperaturas baixas, o processo é retardado.
Temperaturas altas (acima de 32 ºC) na fase
inicial de desenvolvimento das plantas podem provocar a bulbificação prematura indesejável. Ao contrário, a exposição das plantas a períodos prolongados de temperaturas baixas (< 10 ºC), pode induzir o florescimento prematuro Temperaturas em torno de 15,5 a 21,1 ºC promovem a formação de melhores bulbos e maior produção. satisfeitas as necessidades de fotoperíodo, somente haverá boa formação de bulbos se a temperatura for favorável à cultivar plantada. Temperaturas baixas predispõem as plantas de cebola ao florescimento precoce, sem formação de bulbos, enquanto sob temperaturas elevadas o tamanho dos bulbos será reduzido e a maturação mais rápida. a iniciação floral, normalmente, requer temperaturas baixas, não devendo exceder 17 ºC.
A faixa de temperatura mais favorável é de
9 a 13 ºC ÉPOCA DE PLANTIO região Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná) efetua a semeadura no período compreendido entre abril e junho e a colheita de novembro a janeiro. região Sudeste (São Paulo e Minas Gerais) faz a semeadura no período de fevereiro a maio e a colheita de julho a novembro. região Nordeste (Bahia/Pernambuco), pratica a semeadura durante todo o ano, com concentração nos meses de janeiro a março, possibilitando um escalonamento de plantio e produção com oferta de cebola em diferentes períodos do ano. TRATOS CULTURAIS • A aspersão é o método mais utilizado para a irrigação da cebola no Brasil. • Na região Nordeste, a aspersão vem substituindo os sistemas por superfície, tradicionalmente utilizados. • Dentre os sistemas por aspersão, o convencional é o mais utilizado, principalmente no Sul e Sudeste. • Em médias e grandes áreas de produção, principalmente nas regiões Sudeste e Centro- Oeste, o pivô central vem sendo adotado com sucesso. Manejo e Controle de Plantas Daninhas • O desenvolvimento das plantas de cebola é normalmente lento, principalmente nos primeiros estádios de crescimento. • Esse desenvolvimento inicial lento, aliado ao número reduzido de folhas, de formato cilíndrico e hábito ereto, e ao porte baixo das plantas, proporcionam baixo índice de área foliar e interceptação da luz durante o ciclo da cultura. • Como conseqüência, o sombreamento do solo é baixo, permitindo a emergência, o crescimento e a predominância das plantas daninhas presentes nas áreas de cultivos. • os métodos de controle de plantas daninhas em cebola podem ser cultural, mecânico ou químico. • A escolha e a eficiência de uso de cada um desses métodos depende do sistema de cultivo (convencional, plantio direto ou orgânico), da natureza e interação das plantas daninhas, da época de execução do controle, das condições climáticas, do tipo de solo, dos tratos culturais, do programa de rotação de culturas, da disponibilidade de mão-de-obra, da disponibilidade de herbicidas e de equipamentos. • O controle químico implica, em geral, no uso de um tratamento inicial em pré- emergência seguido de um ou dois em pós-emergência, mesmo que algum ingrediente ativo (ioxinil-octanato, oxyfluorfem) possa causar, temporariamente, fitotoxicidade à cebola. • Em casos de escapes de plantas daninhas, o controle mecânico complementa o controle químico.