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Cultura do café

Luan Leone
Aspectos Gerais
● Cultura perene;
● Ciclo: 2 anos até a primeira
colheita, podendo chegar a 20
anos de exploração comercial;
● Bienalidade de produção: Alta e
baixa produção em anos
alternados
Aspectos Gerais
● Existem 2 espécies
cultivadas, Coffea
canephora (conilon ou
robusta) e Coffea arabica.
Coffea arabica
● Autógama;

● < 10% de fecundação cruzada;

● Mudas são formadas por meio de sementes;

● Possui menores teores de cafeína, assim como menores teores de


sólidos solúveis e sua bebida, geralmente é mais aromática e ácida,
porém menos encorpada quando comparada a espécie Coffea
canephora.
Coffea arabica
● Unicaule;
● Folhas são verdes mais escuro e menores;
● Frutos são maiores ovalados, com mais mucilagem e mais aderidos
as plantas;
● Temperatura ideal para seu cultivo é em torno de 18 a 22°C;
● Recomendado em maiores altitudes;
● Sua produção é mais concentrada nos estados de Minas Gerais (MG)
e São Paulo (SP).
Coffea canephora
● Alógama;

● > 95% de fecundação cruzada;

● Mudas podem ser formadas por meio de clones ou sementes.

● Possui maiores teores de cafeína e sólidos solúveis;

● No entanto, menores teores de açúcar são observados nesta


espécie.
Coffea canephora
● Multicaule;

● Apresentam folhas de coloração verde mais claro e maiores;

● Frutos são menores, esféricos, com menos mucilagem e se


apresentam menos aderidos à planta;

● Principais regiões produtoras: Espírito Santo, Bahia e Rondônia.


Coffea arabica Coffea canephora
Coffea arabica Coffea canephora
Ramos
● Ramos ortotrópicos: ramos vegetativos. Quando
em excesso são chamados de “chupões” ou
“ladrões”, pois competem com os ramos
produtivos;

● Ramos plagiotrópicos: ramos produtivos. Se


perdidos ou danificados, não voltam a se
reconstituir, pelo fato de só existirem as duas
gemas que lhe dão origem.
Fruto
Fruto
● Endocarpo: Uma pele prateada ao redor do grão que é
removida no descascamento feito no processo
secundário de processamento. Também conhecido
como pergaminho;

● Cotilédones: Grãos verdes no interior da baga de café


que são torrados e moídos para fazer a bebida;

● Mesocarpo: A polpa que fica ao redor do grão e então é


removido a partir de grãos maduros por moagem
normalmente na plantação;
Raiz

● Composta por uma raiz


pivotante, algumas axiais e
muitas laterais.
Inflorescência

● Planta hermafrodita;

● C. arábica: Espécie autógama,

Conilon (C. canephora): alógama;

● 10 % de fecundação cruzada em

C. arábica, > 95% em conilon.


Estresse hídrico
● Déficit hídrico: proporciona a
concentração de florada.

● Época crítica: floração

● Pode ser bom, se controlado;

● Diminui a taxa fotossintética;

● Morte de raízes;

● Senescência foliar;

● Má formação dos grãos;

● Reduz a ramagem novas.


Temperaturas
● Temperaturas máximas superiores a
34ºC causam o abortamento de suas
flores e, consequentemente, perda de
produtividade;
● Temperaturas entre 28ºC e 33ºC
provocam redução de folhas e de
atividade fotossintética do cafeeiro, que
perde, além de produtividade, sua
qualidade.
Adubação
● A recomendação atual é de fazer
a 1ª adubação 20-30 dias após a
florada principal, o que,
normalmente, coincide com o
início de novembro.

● Depois mais 2 parcelas, em final


de dezembro e meados de
fevereiro.
Etapas de desenvolvimento
Etapas de desenvolvimento
● Primeira fase
Caracterizada pela vegetação e formação das gemas foliares, vai de
setembro a março. São sete meses de dias longos, com fotoperíodo acima
de 13 e 14 horas de luz efetiva ou acima de 12 horas de brilho solar.

● Segunda fase
Também vegetativa, é caracterizada pela indução, maturação e dormência
das gemais florais, normalmente no período de abril a agosto – período
com dias curtos. Com os dias mais curtos, intensifica-se o crescimento das
gemas florais. Essas gemas, depois de completarem se desenvolvimento,
entram em dormência e ficam prontas para antese. Nos meses de julho e
agosto, referido como período de repouso, as gemas dormentes produzem
um par de folhas pequenas, etapa que separa o primeiro ano fenológico do
segundo.
Etapas de
desenvolvimento
● Terceira fase
Período reprodutivo, é caracterizada pela
florada e expansão dos frutos, período que
compreende os meses de setembro a
dezembro. Em que, após uma restrição
hídrica, seguido por chuva ou irrigação
abundante, acarreta na florada da cultura.
Por isso, se nesse período, ocorrer grande
restrição hídrica, pode ocasionar
abortamento das flores. Após a fecundação,
forma-se os chumbinho e a expansão dos
frutos.
Etapas de
desenvolvimento
● Quarta fase
Ainda no período reprodutivo, é
caracteriza pela granação dos frutos,
que ocorrem nos meses de janeiro a
março do ano subsequente em que
houve a formação dos grãos. Nesse
período, a restrição hídrica pode acarretar
em grandes prejuízos na granação dos
frutos.
Etapas de
desenvolvimento
● Quinta fase
Também período reprodutivo, é
caracterizada pela maturação dos
frutos, que ocorre nos meses de abril a
junho.
Etapas de desenvolvimento

● Sexta fase
Última fase do ciclo fenológico da cultura, caracterizada pela senescência,
que ocorre no período de julho a agosto, ocorre a autopoda do cafeeiro, em
que ramos produtivos não primários, secam e morrem.
2ª Fase 2ª Fase 3ª Fase 3ª Fase 4ª Fase 5ª Fase 5ª Fase 6ª Fase
Etapas de desenvolvimento
reprodutivo
Em (0), ocorre um aumento substancial do potencial hídrico nas gemas florais
maduras, devido, principalmente, à ocorrência de um “choque” hídrico provocado
por chuva ou por irrigação. Neste estágio, as gemas intumescem (1) e os botões
florais crescem, devido à grande mobilização de água e nutrientes (2), se
estendendo até a abertura das flores (3) e, posterior queda das pétalas (4). Após a
fecundação, principia-se a formação dos frutos, fase esta denominada de
“chumbinho” (5), onde os frutos não apresentam crescimento visível.
Posteriormente, os frutos se expandem (6), rapidamente. Atingindo o
crescimento máximo, ocorre a formação do endosperma, quando segue a fase de
grão verde (7), onde ocorre a granação dos frutos. Para a diferenciação do final da
fase 6 e início da fase 7, é necessário realizar um corte transversal em alguns
frutos para verificar o início do endurecimento do endosperma. A partir da fase
“verde cana” (8), caracteriza-se o início da maturação, quando os frutos começam
a mudar de cor (verde para amarelo), evoluindo até o estágio “cereja” (9), já
podendo diferenciar a cultivar de fruto amarelo ou vermelho. A seguir, os frutos
começam a secar (10), até atingirem o estágio “seco” (11).
Fitossanidade
Medidas para reduzir pragas e doenças:

● Utilizar cultivares resistentes e tolerantes;

● Realizar o plantio em época adequada, de modo a evitar que os períodos críticos


para a cultura coincidam com condições ambientais mais favoráveis ao
desenvolvimento de doenças e pragas;

● Utilizar sementes e mudas de boa qualidade e tratadas;

● Manejo adequado da lavoura – adubação equilibrada (N e K), população de plantas


adequada, controle de pragas, doenças e de invasoras e colheita na época correta.
Broca do café
● Praga chave do conilon;

● Segunda praga mais importante do arábica;

● Difícil controle, pois se alojam dentro do fruto;

● Besouro;

● As fêmeas fecundadas saem dos frutos restantes da safra anterior;


● Nos meses de outubro, novembro e dezembro, atacam os frutos nas fases
iniciais de granação;

● No período entre janeiro a março, o ataque é intensificado, sendo a fase onde


a broca causa os maiores danos.
Broca do café
Danos:

● A larva se alimenta da semente que está presente no interior dos


frutos;

● Provoca a queda dos grãos;

● Reduzo peso dos grãos;

● Prejudica a qualidade da bebida do café.


Bicho Mineiro
● Mariposa;

● Pode ocorrer de 8 a 12 gerações por ano;


● Ambiente quente favorece;
● Seu ataque está relacionado a períodos secos e à presença de veranicos;
● Em condições normais, o bicho mineiro infesta mais no período final da
colheita, nos meses de agosto, setembro e outubro;

● Existe uma grande variação da população de bicho mineiro de um ano


para o outro.
Bicho Mineiro
Danos:

● Formam galerias (minas) nas folhas;

● Desfolhamento;

● Perda de área fotossintética.


Cigarra do café
● Ocorre no café arábica;
● Sua fase de ninfa pode durar até 5 anos;
● Ficam alojadas nas raízes do cafeeiro, se alimentando de sua seiva;
● Causam danos durante a fase de ninfa;
● Períodos de baixos índices pluviométricos acentuam o dano;
Cigarra do café
● A falta de árvores e de áreas de preservação ambiental favorecem o
surgimento da praga, em função da diminuição dos inimigos naturais;

● Escassez de matéria orgânica favorecem o surgimento da praga, pois é


importante no desenvolvimento de fungos que parasitam as ninfas;

● Nos primeiros 4 a 5 anos de cultivo não ocorre sua presença;


● Ataca principalmente lavouras adultas.
Cigarra do café
Danos:

● Prejudica o aproveitamento de água e nutrientes das plantas;


● Morte das raízes, clorose e queda precoce de folhas e prejuízos na granação
dos frutos.

● Queda de produtividade;
● Diminuição da vida útil das lavouras;
● Em casos mais severos, o ataque da cigarra pode resultar em definhamento
progressivo, ocasionando a morte das plantas;

● Furos no solo ao redor do cafeeiro.


Ácaro da Leprose
● Sua maior importância se dá pelo fato de ser o vetor da doença leprose
do cafeeiro;

● Maior incidência nos períodos mais secos do ano, especialmente na fase


pós-colheita, nos meses de agosto e setembro;

● Nas folhas do cafeeiro os ácaros localizam-se na parte inferior, próximos


às nervuras, principalmente a central;
Ácaro da Leprose
● Nos frutos, os ácaros e seus ovos são encontrados preferencialmente na
coroa e no pedúnculo, e também em fendas ou lesões com aspecto de
cortiça na casca dos frutos;

● Ataques mais severos desse ácaro são também frequentemente


reportados em períodos de estiagem e com altas temperaturas (pois
intensificam a incidência populacional da praga).
Ácaro da Leprose
Danos:

● Depreciação dos frutos;

● Queda prematura das folhas e frutos;

● Seca de ramos e redução da vida útil da planta de modo


considerável;

● Prejudica a produtividade, devido aos danos causados à estrutura


da planta.
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Ácaro da Leprose
Ácaro Vermelho
● Ocorre na espécies de café arábica e conilon;

● Possui maior incidência nos períodos mais secos do ano,


especialmente na fase pós-colheita, nos meses de agosto e
setembro;

● Temperatura não muito baixa.


● Os insetos podem ser vistos a olho nu caminhando na parte da
superfície das plantas.
Ácaro Vermelho
Danos:

● As folhas atacadas tornam-se bronzeadas e sem brilho;

● Aspecto empoeirado nas folhas;

● Os ataques geralmente são em reboleiras;

● Provocam a queda das folhas.


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Ácaro Vermelho
Lagarta dos Cafezais
● Praga secundária;

● São grandes, medindo cerca de 10 a 12 cm de


comprimento por até 2 cm de diâmetro.
Lagarta dos Cafezais

Danos:

● As lagartas alimentam-se de folhas e de brotos


terminais.
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Lagarta dos Cafezais


Lagarta das Rosetas
● Conilon

● Alimenta-se de rosetas, flores e frutos;

● Tece uma teia com resíduos da floração do cafeeiro;

● Traça dos Cachos em frutíferas.


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Lagarta da Roseta
Lagarta Mede Palmo
● Café arábica;

● Causam a destruição das folhas, acarretando em atraso do


crescimento da planta e, algumas vezes, em morte,
principalmente das plantas que ainda encontra-se nos viveiros;

● Elas mantém um ataque(maior ou menor) praticamente o ano


todo;
Lagarta Mede Palmo
Danos:

● Raspagem do limbo foliar, normalmente pelas lagartas


novinhas e por uma das espécies;

● Furos pequenos ou grandes no limbo foliar;

● Comeduras nas laterais das folhas, podendo destruir


grande porção da folha.
Lagarta Mede Palmo
Danos:

● Redução da área foliar, incidindo, principalmente, sobre a


folhagem mais nova;

● Lesões das lagartas abrindo caminho para a entrada de fungos e


bactérias, como Phoma-Ascochyta e Pseudômonas. Esse prejuízo
indireto é mais grave nas regiões frias e úmidas.
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Lagarta Mede Palmo


Cochonilha de placa
● Problema maior no Conilon;

● É encontrada principalmente nas folhas e troncos das plantas;

● Injeta nas plantas toxinas que contribuem para enfraquecê-las;

● As excreções eliminadas pelo inseto estimulam o desenvolvimento de um


fungo negro, a "fumagina", que impede a realização plena da fotossíntese pelas
plantas;

● É no período seco do ano que a praga prolifera com maior facilidade e se


torna mais danosa.
Cochonilha de placa
Danos:

● Provocam definhamento das plantas até sua morte;

● Deixam frutos com mau aspecto, diminuindo a qualidade;

● São promotores de fumagina, o que dificulta a respiração e a


fotossíntese das plantas.
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Cochonilha de Placa
Cochonilha Branca ou Farinhenta
● ataca tanto o café conilon como o arábica;

● Sugam os botões florais acarretando o abortamento de frutos nos


estágios menos desenvolvidos da granação;

● O ataque dessa praga é caracterizado pela secreção de uma


substância em forma de algodão, nos frutos de café.
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Cochonilha Branca
Cochonilha de Carapaça
Danos:

● Ataca todas as partes da planta, causando queda de vigor e queda


da produção. Além disso, as partes onde ocorre a sucção da seiva
apresentam-se descoloridas. Provoca manchas quando ocorre nos
frutos, que perdem o seu valor comercial.
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Cochonilha de Carapaça
Broca do Ramos
● Besouro;

● Praga nova;

● Principalmente em Conilon.
Broca do Ramos

Danos:
● Ataca os ramos do cafeeiro, provocando o

ressecamento e morte da planta.


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Broca dos Ramos


Doenças
Ferrugem
● Café Arábica e Conilon;
Fatores que influenciam na disseminação da doença:
● Clima quente e úmido;
● Deficiências nutricionais nas plantas;
● Ausência de luminosidade na lavoura;
● Alta produtividade;
● Utilização de variedades muito suscetíveis.
Ferrugem
Sintomas:

● Provoca desfolha significativa nas plantas;

● Seca dos ramos;

● Queda precoce das folhas;

● Surgem na face inferior das folhas.


Ferrugem Incubada

● Pontos translúcidos visto ao sol


Ferrugem Necrosada

● Pontos translúcidos com o meio


necrosado.
Cescorpora
● São condições favoráveis ao aparecimento da doença: clima
úmido, temperaturas elevadas, alta luminosidade, deficiências
nutricionais (principalmente de nitrogênio), produtividades altas,
além de déficits hídricos.

● Em lavouras novas, o frio e o excesso de ventos também podem


influenciar no ataque da doença
Cercospora
Sintomas:

● Manchas circulares de coloração castanha clara a escura formada por um


centro branco;

● Nos frutos, ocorrem lesões deprimidas e de cor escura forçando a


maturação precoce dos grãos;

● Desfolha e seca dos ramos;


● A desfolha é causada pela grande produção de etileno no processo de
necrose;

● Chocamento dos frutos.


Mancha de Phoma
● Temperaturas mais baixas (entre 16 a 20°C);
● Regiões com altitude elevada (superior a 1000 m);
● Ventos constantes;
● Umidade elevada;
● Ventos frios causam nas plantas injúrias nas folhas, facilitando a entrada
do patógeno;

● Março a abril (final do período chuvoso) e setembro a outubro (início do


período chuvoso),
Mancha de Phoma
Sintomas:

● Folhas: Atacam em maior intensidade as folhas da ponta dos


ramos (folhas mais novas), podendo também ser observados
sintomas no segundo par de folhas (menos comum). Com o
ataque são observadas manchas irregulares de coloração negra.
Os sintomas se iniciam na borda do limbo foliar que com o
desenvolvimento da doença adquire aspecto enrugado e
posterior necrose.
Mancha de Phoma
Sintomas:

● Ramos: A doença penetra nos ramos através das aberturas causadas pela
queda das folhas nos primeiros cinco nós. Ao ser infectado, o ramo
começa a secar do ápice para a base, levando a uma intensa queda de
folhas. Com o desenvolvimento da doença o ramo atacado torna-se
totalmente seco. Outro sintoma do ataque de Phoma na planta é o
superbrotamento, devido a morte das extremidades dos ramos, o que
gera uma grande quantidade de ramos laterais.
Mancha de Phoma
Sintomas:

● Flores: O ataque da doença também pode levar a queda de


botões florais e flores

● Frutos: Podem ser atacados em qualquer fase de


desenvolvimento. Os frutos tornam-se negros e mumificados,
enquanto em frutos já formados aparecem pontuações negras
(frutificações do patógeno).
Mancha de Ascochyta
● Geralmente encontra-se associada a outras
enfermidades do cafeeiro, particularmente à Phoma;

● Doença nova.
Mancha de Ascochyta
Sintomas:

● Mais evidentes nas folhas mais velhas, caracterizando-se por


lesões escuras e com anéis concêntricos;

● Causa a queda prematura de folhas, frutos e seca dos ramos.


Mancha Aureolada
● Os fatores que influenciam no aparecimento da

mancha aureolada são os mesmos da mancha de


Phoma e Ascochyta: clima frio e úmido, presença de
ventos constantes, além de danos mecânicos causados
pela colheita, chuva de granizo e pelo ataque de
lagartas.
Mancha Aureolada
Sintomas:

● Manchas escuras com uma borda amarelada nas folhas;

● Desfolha das plantas;

● Seca de ramos produtivos;

● Abortamento de frutos em estágio inicial;

● Nas folhas novas é possível somente observar a transparência das


lesões contra a luz.
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Mancha Aureolada
Leprose
● Causada pelo vírus CoRSV;

● Tem o ácaro como vetor;

● Clima seco;
Leprose
Sintomas:

● Lesões nos frutos são irregulares e deprimidas, de cor inicialmente


marrom bem claro (cor de ferrugem) e depois chegam a quase negras,
em função de ataques de fungos sobre a lesão (Colletorichum etc);

● Em períodos úmidos, podem apresentar uma massa de esporos (brancos)


de fungos saprófitas e lesões amareladas nos frutos maduros;
Leprose
Sintomas:

● Nas folhas podem ocorrer algumas pequenas lesões como pontos


amarelados e/ou lesões na forma de anéis amarelados e manchas
irregulares acompanhando as nervuras, associadas a necroses
claras que aparecem na face inferior das folhas, junto às lesões,
sobre a nervura principal.
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Leprose
Amarelinho
● Temperaturas mais elevadas e locais sem vegetação nativa
são mais propícios à proliferação dos insetos vetores da
doença;

● Os vetores são cigarrinhas das famílias Cicadellidae e


Cercopidae;

● No café conilon é conhecida como “marronzinho”.


Amarelinho
Sintomas:

● Coloração amarelada;

● Tamanho pequeno das folhas novas;

● Entrenós curtos;

● Folhas velhas com queima das bordas;

● No café conilon ocorre a seca dos ponteiros, deixando o topo da


planta de cor marrom.
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Amarelinho
Roseliniose ou mal dos 4 anos
● Causada pela matéria orgânica em decomposição de

tocos e raízes de árvores em áreas recém-desmatadas;

● É provocada pelo ataque de fungos que atingem o

sistema radicular das plantas.


Roseliniose ou mal dos 4 anos
Sintomas:

● Murcha e amarelecimento das folhas;

● Seca de ramos e escurecimento das raízes.


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Roseliniose
Atracnose
● Condições de alta umidade e temperaturas amenas favorecem o
aparecimento da doença;

● Geralmente encontrado em associação com outros fungos e


bactérias;

● Os sintomas no ramo não aparece nas pontas, diferenciando


assim da Phoma.
Antracnose
Sintomas:

● Seca de ramos;

● Abortamento de frutos e flores;

● Nas flores, o primeiro sintoma é o aparecimento de uma mancha ou listra


castanho escura sobre o tecido branco da pétala, sendo a flor invadida e destruída
em pouco tempo;

● Em frutos verdes, os sintomas iniciam-se por pequenas manchas necrótica


escuras, ligeiramente deprimidas em qualquer região do fruto. O fungo pode
penetrá-los, ficando os grãos negros, ressecados, mumificados e totalmente
destruídos pelo patógeno
Antracnose
Sintomas:

● Frutos maduros ou com o endosperma já formado, quando atacados pelo


fungo, tornam-se mumificados e as bagas escurecem, permanecendo,
contudo, aderidas ao ramo por longo tempo;

● A doença manifesta-se nas folhas como manchas irregulares, necróticas,


cinzas, grandes, ocorrendo comumente próximas às margens. Com o
envelhecimento das manchas, formam-se anéis concêntricos, nos quais
podem ser visualizadas massas de esporos do fungo.
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Mancha Aureolada
Nematoide das Galhas
● Meloidogyne spp.
● Está associado ao sistema radicular das plantas, sendo
responsável pela formação de galhas;

● Afeta o desenvolvimento da parte aérea, podendo causar sérios


prejuízos na quantidade e qualidade dos grãos.
Nematoide das Galhas
Sintomas:

● Formação de galhas de variados tamanhos, podendo, às vezes,


ocorrer o engrossamento irregular do sistema radicular;

● O sistema radicular torna-se ineficiente na absorção de água e


nutrientes, afetando o crescimento das plantas.

● Os sintomas típicos da parte aérea são redução do crescimento e


amarelecimento das folhas.
Nematoide das lesões
● Pratylenchus spp.;
● As raízes das plantas atacadas geralmente apresentam lesões
causadas pelo nematóide, as quais servem de porta de entrada
para bactérias e fungos, causando necroses e podridões..
Obrigado pela a atenção!

Luan Leone luan.magalhaes@solubio.agr.br


Estagiário AEA - Uberlândia

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