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FACULDADE DA AMAZÔNIA

Disciplina: FRUTICULTURA

Prof.ª: MSc. Maylla Muniz Sprey


Alunos: Adriano Oliveira Edilson Pereira da Silva
Antônio R.M.Ferreira Marcos Rogério Mota
Carlos Paulo O. Neto Jefferson Paulo Pretto
Osiel Monteiro Oliveira

CULTURA DO LIMÃO
INTRODUÇÃO

 De origem asiática, as plantas cítricas foram introduzidas no Brasil pelas


primeiras expedições colonizadoras, provavelmente na Bahia.
 A origem do limão seria da Ásia, de regiões compreendidas entre a Índia e o
sudeste do Himalaia. Existem diferentes versões sobre a forma como o produto
tornou-se conhecido na Europa. Há teses de que os muçulmanos que apresentaram
a fruta, entre os séculos VII e IX.
 No entanto, outras pesquisas aponta que os romanos já conheciam a fruta, usando-
o como medicamento.
 Nas Américas, chegou junto com os colonizadores e rapidamente caiu no gosto
dos brasileiros, que fizeram dele um símbolo ao inventar a caipirinha. O drink
brasileiro é apreciado no mundo todo, mesmo o tipo taiti não sendo considerado
um limão verdadeiro.
INTRODUÇÃO

 Os maiores produtores de Limão Tahiti no mundo são o México e o Brasil, e, a


cada ano que passa, o Brasil vem despontando com um potencial crescente de
produção de frutos de qualidade superior, para atender o consumo interno como
também de frutos tipo exportação, seja da fruta “in natura” como de produtos
derivados de elevado valor agregado.
 A produtividade média brasileira dos pomares de Limão Tahiti é cerca de 20t/ha,
embora propriedades que adotam estratégias adequadas de produção, como
manejo nutriconal, irrigação, tratamento fitossanitário e procedimentos de
colheita, têm obtido níveis superiores a 40t/ha.
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

 Os citros têm origem nas regiões tropicais e subtropicais do Continente Asiático e


no Arquipélago Malaio.
 Famílias:
 a) Meliáceas
 b) Simaruláceas
 c) Rutáceas
IMPORTANCIA ECONOMICA

 O limão é fonte de fibras e vitamina C, além de conter tiamina, riboflavinae


minerais (fósforo, silício, cálcio e ferro). O nome científico é Citrus Limonium.
 Com mais de 70 variedades, é uma fruta amplamente consumida no mundo todo.
No Brasil, os tipos mais conhecidos, além do taiti, são o limão brahma, limão
galego, limão rosa, limão siciliano, limão branco, limão bravo, limão
caviar e limão cravo.
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
 As plantas cítricas são verdes durante o ano todo, não apresentando período de repouso e podendo viver
vários séculos (SMITH, 1966ª). Apresentam dois ciclos anuais de crescimento:
 De primavera = crescimento vegetativo e floral;
 De verão = principalmente vegetativo.
 O crescimento dos brotos termina com 3-9 folhas expandindo-se quase simultaneamente.
 podem persistir durante 1-3 anos adulta apresenta 50 mil a 100 mil folhas
 produzindo na primavera 10 mil flores, das quais somente 1.000 aproximadamente podem chegar à
maturação que se completa entre 8 a 15 meses
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS

 Temperaturas maiores que 35ºC durante 1-3 dias podem causar abortamento das flores.
 São necessários 2,3 m² de folhas para produzir 1 kg de fruta em plantas com 9 anos de idade.
 No Japão foi estimado que devem existir 25 folhas para nutrir 1 fruto
 As raízes apresentam baixa capacidade de absorção de nutrientes, o que tem sido atribuído ao
pequeno número de pêlos absorventes.
 A distribuição e a quantidade de raízes dependem do porta-enxerto, da copa, da idade e das
condições do solo.
 Embora as plantas possam viver dezenas de anos, mais de 1 século, a vida útil varia entre 20 e 30
anos, aproximadamente.
Espécies:

 Citrus sinensis Osbek – laranja doce murcot


 C. deliciosa Tenore – mexirica do Rio  C. fortunella spp. – tangerina murcot
 C. limonia Osbek – limão cravo  C. aurantifolia swingle – lima ácida
 C. reshui Nortex-tan – tangerina galego
Cleópatra  C. máxima – toranja
 C. paradisi – pomelo  C. latifolia Tanaka – lima ácida tarti
 C. sunki Nortex Jan – tangerina sunki  C. aurantium – laranja azeda
 C. reticulada Blanco – tangerina pokan,  Poncirus trifoliata – limão azedo
cravo  C. limon Burn – limão siciliano
 C. medica – cidra
 C. reticulada sinensis – tangerina
DESCRIÇÃO BOTÂNICA

 Caule: tronco cilíndrico, com


ramificação normal.
 Quando novo apresenta coloração verde
e a medida que a planta envelhece esta
coloração passa para o marrom.
 Os galhos e os ramos menores suportam
a copa. A madeira é dura, compacta e de
coloração amarelo-claro.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA

 Raízes
 São do tipo pivotante
atingindo 60cm na
vertical e até 2m na
horizontal .
DESCRIÇÃO BOTÂNICA

 Folhas
 São persistentes, verde-claro
quando novas e passam para
o verde mais escuro a
medida que envelhecem.
 Variam de simples a
compostas, unifoliatas, com
limbos inteiros. Sua forma é
elíptica, oval ou lanciolada e,
de aspecto coreácea.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA

 Flor
 São inflorescências solitárias ou
agrupadas definidas ou não, do
tipo cacho ou subtipo corimbo.
 Apresentam pedúnculo curto, liso
e articulado. São pequenas,
hermafroditas e apresentam
coloração branca.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA

 Fruto
 São hesperidium,
podendo ser c.
 Dividem-se em
pericarpo e
sementes.
UTILIZAÇÃO

 O fruto é consumido na forma “in


natura”, porém, 50 a 55% é
industrializado para a produção de
suco.
 Os caules das plantas podem ser
utilizados na forma de lenha.
 Algumas espécies são utilizadas na
produção de ácido cítrico e também
na produção de matéria-prima para a
indústria farmacêutica.
VALOR NUTRITIVO – composição
química
Composição Quantidade em %

Água 86 a 92%

Açúcar 5 a 8%

Pectina 1 a 2%

Lipídeos 0,2 a 0,5%

Minerais 0,5 a 0,9%

Nitrogenados 0,7 a 0,8%

Óleos 0,2 a 0,2%

Vitaminas, outros
UTILIZAÇÃO

 O uso desta fruta azeda para a cosmética e higiene também é amplamente


conhecido.
 Retira o mau cheiro da geladeira
 Limpa o micro-ondas
 Deixa a roupa mais branca
 Combate as traças
 Afasta moscas e mosquitos
 Elimina mofo em roupas
PRINCIPAIS PRODUTORES MUNDIAIS
(em %)
Países %

Brasil 21,86

USS 17,21

China 8,51

Espanha 5,74

México 4,77

Itália 3,71

Egito 3,09

Turquia 2,21

Marrocos 1,57

Argentina 2,46

Produção mundial: 53 milhões de toneladas


PRINCIPAIS IMPORTADORES
 USA Japão
 CEE (Europa) Rússia
PRINCIPAIS ESTADOS
PRODUTORES DO BRASIL
PRODUÇÃO DE MUDAS

 Atualmente, os órgãos controladores da Fitossanidade em citros preconizam a


produção em ambientes protegidos, porém, ainda ocorrem alguns viveiros a céu
aberto porém, já sujeitos ao impedimento para comercialização das mudas
produzidas.
 1. Borbulheira: depende da finalidade e do tipo da exploração. Geralmente
eliminam as expansões indesejáveis.
PRODUÇÃO DE MUDAS
PRODUÇÃO DE MUDAS

 2. Porta enxertos: principais  3. Porta enxertos mais utilizados


características:  Limão cravo
 Conservar as características  Tangerina cleópatra
 Cavalo e porta enxertos de sementes  Tangerina sunki
numa espécie
 Limão volkamericano (incompatível
 Afinidade e congeneidade. com laranja pêra)
 Poncirus trifoliata
PRODUÇÃO DE MUDAS

 4. Obtenção de sementes  5. Sementeiras


 Corte do fruto maduro  1 kg de sementes = 1.500 sementes
 Retirada das sementes
 Despolpamento
 Secagem à sombra
 Armazenamento quando necessário
PRODUÇÃO DE MUDAS

 6. Canteiros
 adubação  7. Viveiros
 espaçamento  preparo do solo
 semeadura  irrigação
 cobertura do canteiro  adubações, mediante análise do solo
 sombreamento  espaçamento, linha simples: 1 x 0,3 m
 aclimatação e transplantio  linha dupla: 1 x 0, 5 x 0,3 m
 controle de plantas daninhas e tratos
fitossanitários.

PRODUÇÃO DE MUDAS

 8. Enxertia
 A realização da enxertia necessita dos seguintes materiais:
 porta enxerto, ferramentas e fitas ou fitilhos.
 Etapas: desbrota, enxertia geralmente realizada em “T” invertido, amarrio de
enxerto, pegamento, desamarrio, corte do porta-enxerto, formação da muda,
aclimatação e comercialização.
PLANEJAMENTO DO POMAR

 Definir o que plantar, levando em conta dois aspectos fundamentais: o econômico


e o técnico.
PLANEJAMENTO DO POMAR
PLANEJAMENTO DO POMAR

 Drenagem atmosférica: são prejuízos devido às baixas temperaturas em conjunto


aos movimentos do ar que são verificados em noites calmas e de céu limpo, o que
resulta na substituição das camadas de ar em contato com o solo por outras
camadas (geadas).
PLANEJAMENTO DO POMAR

 Escolha da região e da área para o plantio:


 escolher solo arejado com topografia que permita a drenagem atmosférica, que
sejam solos profundos e que principalmente apresentem leve declividade. O perfil
do solo escolhido atende melhor a cultura se apresentar as seguintes
características físicas:
 3.1 – Argila: com diâmetro menor que 0,02 mm
 3.2 – Limo: com diâmetro entre 0,02 e 0,2 mm
 3.3 – Areia fina: com diâmetro ente 0,02 e 0,2
 3.4 – Areia grossa: com diâmetro entre 0,2 e 2 mm.
PLANEJAMENTO DO POMAR

 Divisão dos talhões

 Os talhões devem ser divididos em gleba de 20 a 25 há, de acordo com a rede de


irrigação e o trânsito. A densidade de plantio deve ser estabelecida considerando-
se a espécie, a variedade, o porta-enxerto, a textura e a profundidade do solo, as
características do clima e os tratos culturais que deverão ser empregados no
pomar.
CLIMA

 A exigência de água dos citros situa-se entre 1900-2400mm, com um mínimo ao


redor de 1300mm; a falta de chuvas ou a distribuição inadequada podem limitar a
produção: os rendimentos máximos são, em geral, obtidos em áreas irrigadas.

 As exigências de temperatura são as seguintes:


 Mínima: 10ºC
 Ótima: 20-30ºC
 Máxima: 35ºC
 A Tabela abaixo resume as condições de clima que prevalecem nas principais
regiões produtoras brasileiras.
 Condições gerais de clima nos estados produtores.¹
SOLO
 Considerações abrangentes sobre solos para citros
foram feitas por RODRIGUEZ (1984). STOLF (1987)
deu atenção às propriedades físicas, particularmente à
possibilidade de compactação.
 OLIVEIRA (1986) resumiu muito bem as exigências
edáficas das plantas cítricas.
 O sistema radicular dos citros apresenta grande
proporção nos 40-60 cm superiores, podendo se
aprofundar até 5m;
 São sensíveis à acidez e muito exigentes em magnésio
e principalmente cálcio;
SOLO

 Crescem bem em solos com ampla variação textural, porém são os de textura
média (em torno de 20% de argila) os mais adequados;
 Nenhuma característica do solo é mais essencial para os citros do que a boa
drenagem; raramente são encontrados bons pomares com plantas crescendo
satisfatoriamente em menos de 100 cm de solo bem drenado;
 São plantas de folhas persistentes ao longo do ano, requerendo, portanto, água
continuamente;
 A fertilidade (natural) do solo, para citros, é menos importante que as
características físicas.”
IRRIGAÇÃO
 O uso da irrigação na citricultura tem se intensificado nos
últimos anos.
 Essa prática aumenta a produção e melhora a qualidade dos
frutos.
 Os sistemas de irrigação mais utilizados são os de aspersão
Sistema de Gotejamento
e localizada (gotejamento e micro aspersão), que aplica
água, em geral, abaixo da copa da planta, evitando-se,
assim, o aparecimento de doenças na copa.

Sistema de Micro Aspersão


FERTIRRIGAÇÃO
 As principais vantagens:
 - Economia de fatores de produção, como água e
energia elétrica, por haver o umidecimento de apenas
parte do volume do solo (quando comparado aos
sistemas de irrigação não localizada).
 - Por ser a água levada diretamente à zona das raízes,
perdas por percolação ou evaporação são mínimas.
FERTIRRIGAÇÃO

 - Desestímulo ao crescimento de plantas invasoras por supressão da irrigação nas


entrelinhas da cultura.
 - Garantia de precisão no fornecimento de água e distribuição uniforme, graças à
evolução dos equipamentos, como emissores autocompensáveis, válvulas
hidráulicas e filtros.
 - Alta eficiência no fornecimento de água, alcançando facilmente 90% no
gotejamento e 85% na micro aspersão (contra 60 a 70% da aspersão
convencional).
FERTIRRIGAÇÃO

 As principais desvantagens:
 Exige maior conhecimentos técnicos dos adubos e cálculos das dosagens.
 Exige pessoal treinado para manuseio dos adubos e injetores.
 Pode causar danos ambientais com a contaminação de fontes de água.
 Pode trazer problemas de corrosão aos equipamentos de irrigação.
 Pode trazer problemas de toxicidade e queima das folhagens das plantas
cultivadas.
 Pode causar aumento nas perdas de carga no sistema de irrigação.
Fertilizantes utilizados na fertirrigação

Nitrogenados
Sólidos Líquidos
Nitrato de amônio Uran
Nitrato de cálcio Sulfuran
Nitrato de potássio
Ureia
Sulfato de amônio
Potássicos
Sólidos
Cloreto de potássio (branco em pó)

Sulfato de potássio
Nitrato de potássio
Fosfatados
Sólidos Líquidos
MAP purificado Ácido fosfórico
Análise de solo

 A amostragem de solo para os citros é feita em


glebas ou talhões homogêneos quanto a cor e textura
do solo.
 Posição no relevo e manejo do pomar.
 Idade das árvores, combinações de copa e porta-
enxerto e produtividade.
 As amostras de solo devem ser coletadas na faixa de
adubação, nas profundidades de 0-20cm, com o
intuito de recomendar a adubação e calagem.
 20-40cm, com o objetivo de diagnosticar barreiras
químicas ao desenvolvimento das raízes, ou seja,
deficiências de Ca com ou sem excesso de Al+3
Padrões de fertilidade para a interpretação de
resultados de análise de solo para citros(1)
Classes de teores P-resina K Mg Saturação por
(mg/dm3) (1)
(mmol/dm3) (1)
(mmol/dm3) bases (%)

<6 <0,8 - <26


Muito baixo

Baixo
6-12 0,8-1,5 <4 26-50 (1) Esta é a nova representação, pelo
Sistema Internacional de Unidades
13-30 1,6-3,0 4-8 51-70 (SI). Os resultados expressos em
Médio
mmol/dm3 (milimol de carga por
decímetro cúbico) são dez vezes
>30 >3,0 >8 >70
Alto maiores do que os expressos em
meq/100cm3, usados anteriormente.
Interpretação de resultados de análise
de solo para S e micronutrientes
Classes de teores S-SO4 B Cu Mn Zn
(mg/dm3) (mg/dm3) (mg/dm3) (mg/dm3) (mg/dm3)

<5 <0,20 <0,3 <1,5 <0,7


Baixo

5-10 0,20-0,60 0,3-1,0 1,5-5,0 0,7-1,5


Médio

>10 >0,60 >1,0 >5,0 >1,5


Alto
Análise foliar

 Os teores totais obtidos com a análise foliar


não dependem unicamente da disponibilidade
do nutriente no solo, pois estão sujeitos à
influência de vários outros fatores como taxa
de crescimento do tecido vegetal, idade da
folha, combinações copa e porta enxerto, e
interações com outros nutrientes.
 Os teores de N, P e K diminuem com a idade
da folha, enquanto os de Ca, por exemplo,
aumentam nas folhas mais maduras.

Deficiência de Potássio
Análise foliar

 A amostragem é feita coletando-se a terceira ou


quarta folha a partir do fruto, geradas na primavera,
com aproximadamente seis meses de idade,
normalmente de fevereiro e março, em ramos com
frutos de 2cm a 4cm de diâmetro.
 Recomenda-se amostrar pelo menos 25 árvores em
áreas de no máximo dez hectares.
 Coletam-se quatro folhas não danificadas por árvore,
uma em cada quadrante e na altura mediana, no
mínimo 30 dias após a última pulverização.

Deficiência de Zinco
Calagem

 A avaliação da acidez do solo para a


recomendação de calagem para citros é feita
por meio da determinação da acidez tampão
(H+AI), da soma de bases (Ca+Mg+K) e da
CTC a pH 7,0.

 Para culturas perenes, como os citros, é


importante fazer a correção da acidez antes da
implantação do pomar, com a incorporação
mais profunda possível do calcário.
Adubação NPK

 As tabelas de recomendação da adubação N, P e K para os citros são divididas em


três fases na cultura: plantio, árvores jovens (até cinco anos de idade) e árvores
adultas (em produção).
 Na implantação do pomar, recomenda-se a aplicação apenas de P nos sulcos, em
doses que variam de 20 a 80g de P2O5/m linear de sulco, junto com o calcário.
 Para a fase de formação, as doses de N, P2O5 e K2O recomendadas levam em conta
a idade do pomar e os resultados da análise de solo para P e K para atender às
necessidades de crescimento da copa e ao início de produção de frutos (Quadro a
Seguir).
Recomendações de adubação para citros em formação,
por idade e em função da análise do solo(1)

P-resina K trocável
(mg/dm3) (mmol/dm³)
Idade N 0-5 6-12 13-30 >30 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 >3,0
(anos) (g/planta)
P2O5 K2O
(g/planta) (g/planta)
0-1 80 0 0 0 0 20 0 0 0

1-2 160 160 100 50 0 80 60 0 0

2-3 200 200 140 70 0 150 100 50 0

3-4 300 300 210 100 0 200 140 70 0

4-5 400 400 280 140 0 300 210 100 0


Macronutrientes e Micronutrientes Essenciais
aos Citros
 São seis os macronutrientes minerais mais
importantes:  São também seis, os micronutrientes
 nitrogênio – N, essenciais para os citros:
 fósforo – P,  zinco – Zn,
 potássio – K,  boro – B,
 cálcio – Ca,  manganês – Mn,
 magnésio – Mg  cobre – Cu,
 enxofre – S.  ferro – Fé
 molibdênio – Mo.
Principais doenças dos citros

Vírus  Mancha Marrom de Alternaria


 Tristeza  Gomose*
 Leprose Bactérias
 Sorose  Cancro
Viróides  Cítrico
 Exocorte  Clorose
 Xiloporose  Variegada dos Citros
Fungos e similares Causa Desconhecida
 Verrugose  Morte Súbita dos Citros
 Melanose  Declínio dos Citros Sarampo
 Podridão Floral  Sarampo
 Rubelose
 Mancha Preta ou Pinta Preta
DOENÇAS CAUSADAS POR
FUNGOS
 Verrugose:
 As lesões de coloração amarelada depreciam o valor
da fruta.
 Em limão-cravo ocorre também nas folhas.
 A infecção nas frutas ocorre quando ainda estão
pequenas e os tratamentos preventivos com
fungicidas adequados tem dado excelentes
resultados
PROTEÇÃO PARA PRAGAS E
DOENÇAS
DOENÇAS CAUSADAS POR
FUNGOS
 Melanose
 Distribuída em todo país
 Afeta laranja doce, tangor,
tangerina, limão verdadeiro
 Sintomas em ramos, folhas e
frutos
 Controle químico
 Cúpricos
 Ditiocarbamatos
DOENÇAS CAUSADAS POR
FUNGOS
 Rubelose
 Manejo: - em regiões do ramo onde não ocorre
anelamento, faz-se a limpeza da lesão com escova
de aço e posteriormente pincelamento com pasta de
cobre;
 Em regiões aneladas faz-se a poda abaixo da
margem inferior da lesão, retirada dos galhos secos
e proteção com pasta a base de cobre;
 Químico: - tratamento de inverno - pulverização
preventiva com produto a base de cobre dirigida
para os ramos internos da planta.
DOENÇAS CAUSADAS POR
FUNGOS
 Gomose
 Seleção de áreas para plantio
 Seleção de combinações varietais
 Utilização de mudas sadias
 Cuidados durante o plantio
 Manejo da irrigação
 Inspeções e replantios
 Controle químico Fosetyl-Al (Aliette)
foliar: 2,5 g do p.c./L de água;
Pincelamento de tronco: 250 a 280 g do
p.c./L de água
MOLÉSTIAS CAUSADAS POR VÍRUS

 As principais são: a Sorose, a Xiloporose e a Exocorte.


 Não há meio de controle.
 Devem ser prevenidas pelo uso de borbulhas rigorosamente selecionadas, tiradas
de plantas sadias.
DOENÇAS BACTERIANAS DOS
CITROS
 CANCRO CÍTRICO  Larva Minadora + Cancro Cítrico
 Sintomas
DOENÇAS BACTERIANAS DOS
CITROS
 Controle Exclusão
 Mudas sadias
 Desinfestação: Amônia Quaternária
 Digluconato de Clorhexidina
 Álcool
 Cloreto Benzalconico
 Erradicação de plantas afetadas
DOENÇAS BACTERIANAS DOS CITROS
Morte S Morte Súbita dos Citros (MSC)

Agente Causal

• Descartados Viróides e Bactérias endógenas


• Purificação dos vírus da Tristeza e Tymoviridae em plantas com MSC
DOENÇAS BACTERIANAS DOS
CITROS
 Morte S Morte Súbita dos Citros (MSC

 Controle
 Subenxertia com porta-enxertos tolerantes
 Melhores resultados:
 Preventiva ou no início
 Plantas até 6 anos
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 As pragas dos citros são fatores limitantes à produção.
 Ocorrem desde a formação das mudas até a implantação e condução do pomar e
podem comprometer o desenvolvimento e a produtividade das plantas ou mesmo
inviabilizar economicamente a cultura.
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU CONTROLE

 Ácaro da Leprose
 Praga chave dos citros
 Espécie: Brevipalpus phoenicis
 Vetor do vírus da Leprose (CiLV)
 Ocorrência: Frutos > Ramos > Folhas
 Hospedeiros: > 30 espécies de plantas
 Pico populacional: Julho a Outubro
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 Ácaro da Leprose fenbutatin, Dinocap, Dicofol,
 Manejo Hexythiazox, Flufenoxuron,
Propargite, Acrinathrin, Spirodiclofen,
 Mudas sadias Amitraz, Piridaben,
 Restrição e controle de trânsito de  Problemas no manejo
veículos e materiais  Momento inadequado de controle;
 Levantamento populacional da praga e  Escolha incorreta do acaricida a ser
inimigos naturais
utilizado;
 Controle químico (US$ 70 milhões por 
Ineficiência de aplicação;
ano)
 Casos de resistência
 Azocyclotin, Cyhexatin, Óxido de
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 Ácaro da Ferrugem inimigos naturais
 Praga chave dos citros  Controle químico
 Ocorrência: Frutos > Folhas >Ramos  Enxofre, Pyridafenthion,
 Hospedeiros: Específico de Citrus Fenpyroximate, Aldicarb, Lufenuron,
Abamectin
 Pico populacional: Primavera/verão
(frutos verdes)
 N.D.E.= 70-80 ácaros/cm

 Controle Quimico
 Levantamento populacional da praga e
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 Ácaro da Ferrugem  Manejo do Ácaro da Ferrugem
 Problemas no manejo  Adoção de nível de ação 10% de frutos
 Rápido desenvolvimento; com ≥ 30 ácaros/cm2 (indústria) 30%
de frutos ≥ 5 ácaros/cm2 (mercado)
 Momento inadequado de controle; 10% de frutos ≥ 20 ácaros/cm2
 Escolha incorreta do acaricida a ser (mercado)
utilizado;  Início de controle ao se atingir o N.A.
 Ineficiência de aplicação. Quanto mais demorar, maior a
população.
 Redução:
 Quebra ventos
 !9-24% peso
 21-28 Tamanho
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 ÁCAROS DE IMPORTÂNCIA SECUNDÁRIA
 No Brasil ocorrem outras espécies de ácaros em plantas cítricas. Flechtmann (1983) cita como pragas
secundárias as seguintes:
 Ácaro purpúreo – Panonychus citri (McGregor, 1916)
(Acarina-Tetranychidae)
Ácaro branco – Polyphagotarsonemus latus (Banks, 1904)
(Acarina – Tarsonemidae)
Ácaro das gemas – Eriophyes sheldoni (Ewing, 1937)
(Acarina – Eriophydae)
Ácaro mexicano – Tetranychus mexicanus (McGregos, 1950)
(Acarina – Teranychidae)
Ácaro texano – Eutetranychus banksi (McGregor, 1944)
(Acarina – Tetranychidae)
Ácaro amarelo – Lorryia formosa (Cooreman, 1958)
(Acarina – Tydeidae)
Dentre estas espécies o ácaro purpúreo, o ácaro branco é o ácaro-das-gemas são os mais freqüentes nos pomares e nos
viveiros de citros.
Alguns produtos indicados para controle
de ácaros em citros.
Dose Período de Classe
Nome Formulação e concentração
(g i.a./100 I carência tóxico-
técnico (g i.a./kg ou I)
de água) (dias) lógica
Ácaro da falsa ferrugem

Abameclim² 0,36 CE 18 7 I
Bromopropilato 20,0 CE 500 21 III
320,0 PM 800 Livre IV
Enxofre³
30,0 SC 500 14 III
Oxido de lenbulatina 25,0 PM 250 14 III
Quinometionato 25,0 PM 500 30 III
Cihexatim4 10,0 CE 250 7 I
Carbossulfam 75,0 CE 500 15 I
Etiom

Ácaro da leprose
1,5 PM 500 30 III
Hexitiazox5 40,0 SC 500 14 III
25,0 PM 500 30 III
Oxido de fembulatina
15,0 CE 300 28 III
Cihexatim4 37,5 CE 500 21 III
Fenpropatrim5 30,0 PM 250 14 II
Bromopropilato
Quinometionato

Acaro purpúreo 25,0 PM 500 30 III


CE 500 15 I
Cihexatim4
100,0
Etlhion

Ácaro branco PM 800 Livre IV

Enxofre³ 400,0
COCHONILHAS

 São insetos pequenos que formam colônias e permanecem a maior parte do tempo
fixados à superfície do caule, ramos, folhas, frutos e até raízes das plantas cítricas.
 As cochonilhas recobertas por escamas ou carapaças, devido ao aspecto distinto
que cada espécie apresentada, são conhecidas por:
 cabeça-de-prego, escama-vírgula, escama-farinha, pardinha e picuinha.
COCHONILHAS

 CABEÇA-DE-PREGO são percebidas na colheita.


 As cochonilhas atacam  Controle:
principalmente frutíferas,  Limpeza e eliminação das
incidindo sobre ramos, folhas e
partes infectadas;
principalmente frutos,
depreciando o valor comercial  Populações baixas do inseto-
da produção. óleo mineral (0,5% a 1%);
  Populações moderadas do
Nos frutos, infestam
preferencialmente a região inseto- óleo mineral (0,5% a
próxima ao cálice, inclusive 1%) + fosforado;
por sob as sépalas.  Altas infestações - fosforados
 Ocorrem durante o período sistêmico
vegetativo das frutíferas, porém
COCHONILHAS

 ESCAMA-VÍRGULA

 Extraem grande quantidade de seiva para a sua


alimentação, causando depauperação da planta.
 O aparecimento de fumagina é favorecido devido
à grande quantidade de líquido açucarado, o que
impede a fotossíntese.
 Controle
 Para controlar as cochonilhas providas de
carapaça normalmente usam-se pulverizações
com óleos emulsionáveis a 1% (1 L de óleo para
100 L de água), aplicados fora das horas mais
quentes do dia para não provocar queimaduras.
COCHONILHAS

 ESCAMA-FARINHA
 Danos: Devido à sucção de seiva causada por esses insetos, a planta
definha, podendo, em alguns casos, morrer.
 Além da sucção de seiva, os insetos expelem um líquido açucarado
que atrai formigas e provoca o aparecimento de fumagina, um
fungo muito prejudicial à fotossíntese.
 Controle
 Realizar pulverizações com óleos emulsionáveis sempre nas horas
mais frescas do dia.
 Pode-se ainda fazer a mistura desse óleo com inseticida fosforado.
 Usar produtos registrados para as culturas.
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 Coleobroca (crotosomus
flavofaciatus)- Quando adulto, o
inseto possui coloração preta, faixas
amarelas no tórax e nas asas
anteriores.
 Mede aproximadamente22 mm de
comprimento e II mm de largura.
 Raspa a casca de ramos finos com
diâmetro de 1,0 em a 1,5 em,
interrompendo o fluxo da seiva,
causando a morte dos ponteiros
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 BICHO-FURÃO excrementos fora do
 Danos fruto.
 Controle
 Os ovos são
depositados nos frutos.  Fazer periodicamente o
 As lagartas, ao monitoramento do
pomar.
eclodirem, penetram
nos frutos,  Caso seja constatada a
alimentando-se da infestação, deve-se
polpa e provocando fazer aplicações de
perda total do fruto. inseticidas à base
 O ataque é bem de Bacillus
thuringiensis,
caracterizado, pois a
carbamatos e
larva deposita os seus
piretróides.
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 Moscas das frutas  Monitoramento - Tipos de armadilha
Sintomas de ataque  Anastrepha spp. McPhail - Proteína
 Mancha de coloração marrom hidrolizada ou Melaço ou suco de
frutas
 Área lesionada é mole
 Entrada de microorganismo
 Larva consome a polpa da fruta  Ceratitis capitata Jackson -
 Frutos atacados caem, e podem ser feromônio Trimedilure
indicativo de ataque
 Frutos verdes: Mancha graxa
PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 Controle
 Isca Tóxica: Proteína hidrolisada (5%)
ou Melaço (10%)
ou Melaço (2,5%)
+ Proteína (2,5%)
+ Inseticida
(deltamehtin, thrichlorfon, dimetoato,
ethion, fenthion, chlorpiriphos,
malathion, thiamethoxam, etc.)

 Intervalo de aplicação: 10 a 15 dias


PRINCIPAIS PRAGAS E SEU
CONTROLE
 Minador dos Minador dos cítricolas do mundo
Citros Phyllocnistis Phyllocnistis  Danos do Danos do Minador
citrella
 Formação de galerias e
 Praga introduzida Primeira Encarquilhamento das folhas
constatação: Março 1996
 A ferida provocada pela minadora
 Rápido crescimento populacional facilita a contaminação e o
 Disseminação desenvolvimento da bactéria do
 Mudas cancro cítrico.
 Natural
 Situação atual: Todas as regiões
PULGÃO

 Descrição
 São insetos sugadores, pequenos, medindo
1,5 a 2mm de comprimento, com formato
periforme
 Coloração marrom na forma jovem e preta
nos adultos.
 Vivem em colônias compostas por fêmeas
ápteras.
 Quando as colônias tornam-se muito
populosas, surgem formas aladas que irão
colonizar outros órgãos ou plantas.
PULGÃO

 Prejuízos
 Sugam a seiva continuamente, causando o Encarquilhamento das folhas e brotos
novos
 Pode ocasionar redução no desenvolvimento da planta.
 São vetores do vírus que ocasiona a doença denominada “tristeza dos citros” e,
ainda, pelo excesso de líquido açucarado que excretam
 Ocasionam o desenvolvimento de fungos causadores de fumagina, que escurece
as folhas e reduz a capacidade fotossintética das plantas.
PULGÃO

 Prejuízos
 Segundo Pinto (1986), muitos frutos caem das plantas contendo a
lagarta no seu interior.
 Essa queda deve-se especialmente a infecções secundárias,
originadas por fungos e bactérias que penetram através da
perfuração efetuada pela lagarta.
 Esses microrganismos promovem a decomposição da região do
fruto próxima ao orifício de penetração da larva.
COLHEITA

 A operação de colheita deve ser realizada com o uso de equipamentos apropriados


e sob condições climáticas adequadas.
 O ponto ideal do fruto para o início da colheita depende do destino deste, que
pode ser para o consumo in natura ou para a indústria de suco. Em ambas as
situações são necessários cuidados para se obter produtos de boa qualidade.

Colheita Manual

Colheita Mecanizada
PONTO DE COLHEITA

 Coloração da casca. Normalmente as plantas sob clima mais ameno apresentam


frutas com coloração da casca mais intensa do que aqueles conduzidas sob clima
quente.
 Os limões e limas ácidas devem apresentar cascas lisas e brilhantes.
 Quantidade de suco. Determinada a partir de amostras representativas coletadas
no pomar (12 a 15 frutos);
 A extração do suco é feita utilizando-se espremedor manual ou centrífuga elétrica.
 O percentual de suco é calculado em relação ao peso total das frutas amostradas.
 É desejável teor de suco superior a 30% para os limões.
PONTO DE COLHEITA
CUIDADOS NA COLHEITA E NO
TRANSPORTE
 Tanto os frutos para consumo in natura quanto aqueles destinados à indústria de
suco, devem ser colhidos com o máximo cuidado.
 Injúrias na casca, favorecem o desenvolvimento de fungos, reduzem o período de
armazenamento, e causam perda do óleo contido nela.
 Frutos batidos podem sofrer transformações físico-químicas, que acarretam
redução no período de armazenamento e na qualidade do suco.
CUIDADOS NA COLHEITA E NO
TRANSPORTE
 Para que a operação de colheita se faça com menores danos aos frutos,
recomendam-se as seguintes precauções:
 colher os frutos em sacolas de lona com fundo aberto, preso por ganchos;
 manter os colhedores com as unhas aparadas para evitar injúrias aos frutos;
 manter as caixas de colheita limpas, sem a presença de materiais estranhos como
areia ou pedregulhos;
 evitar a coleta de frutos molhados ou orvalhados;
 evitar a coleta de frutos, utilizando-se varas ou ganchos;
 manter os frutos colhidos em local ventilado e sombreado.
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A
COLHEITA
 Na operação da colheita, dependendo da cultivar e da idade das plantas, são
necessários os seguintes equipamentos:
 Sacolas de lona, com fundo falso;
 Caixas de madeira ou plástico, com capacidade para 25 a 40,8kg;
 Tesouras com lâminas curtas, pontas arredondadas, e molas que as conservem
aberta, especialmente para a colheita de tangerinas;
 Caixões (bins) com capacidade para 400kg, quando as frutas são destinadas à
indústria;
 Escadas leves e resistentes.
MANEJO PÓS-COLHEITA

 O transporte dos frutos pode ser feito em caixa, à granel em vagões, caminhões ou
navios.
 Os frutos destinados à indústria, normalmente sofrem apenas uma lavagem, cuja
finalidade é livrá-los de impurezas prejudiciais à indústria.
 Os frutos para consumo in natura sofrem, também, a lavagem, para limpá-los de
resíduos aderidos à casca, cochonilhas e fumagina, com água aquecida (45ºC) e
agitação constante promovida por palhetas na presença de detergentes especiais.
COMERCIALIZAÇÃO

 Pode se dar das seguintes maneiras:


 · Produção própria da indústria;
 · Fruta para indústria;
 · Venda da fruta na planta ou no “pé”;
 · Fruta para galpão de embalagens e varejistas;
 · Por consignação;
 · Consórcio ou pool;
 · Pelo produtor diretamente nos Ceasas;
 · Feiras livres, supermercados, sacolões e ambulantes, etc.
COMERCIALIZAÇÃO

 O Limão Tahiti é o “limão” de maior valor comercial no Brasil, com excelente


potencial de exportação. O seu valor de mercado está relacionado à ausência de
sementes, ao seu aroma intenso e agradável, ao elevado volume de suco e à sua
capacidade de produzir o ano inteiro, apesar de ser mais produtivo de dezembro a
junho.
COMERCIALIZAÇÃO
 As exportações de limões e limas estão em bom
ritmo em 2020. Segundo a Secex (Secretaria de
Comércio Exterior), de janeiro a outubro, já
são superiores ao recorde nos meses de 2019.
 O volume total (até outubro 2020) é de 105,4 mil
toneladas, com receita de US$ 89,8 milhões.
 Para este mês, contudo, os números podem ser menos
expressivos, devido à segunda onda de covid-19 na
Europa, principal destino da fruta brasileira.
 Exportadores consultados pelo Hortifrúti/Cepea
relatam, inclusive, que alguns pedidos já estão sendo
cancelados
Outras Dicas

 Plantio: no período das chuvas


 Solo: férteis e arejados, com pH entre 5,5 e 6,5
 Clima ideal: temperatura entre 23 e 32 graus, alta umidade relativa do
ar. Após as primeiras flores, os limões irão nascer no período de seis a
nove meses
 Colheita: após três anos de cultivo
 Produção: de 80 a 100 quilos de frutos por árvore
 Limoeiro começou a escamar: é necessário regá-lo com mais frequência
e usar uma solução de base de óleo vegetal para o controle de doenças e
pragas.
 A queda de limões antes da sua época: este é um sinal de regas
irregulares, de falta de fertilizante ou até fertilizante a mais.
 OBRIGADO___________________________________________________
_
 Adriano Oliveira Soares, Antônio R.M.Ferreira, Carlos Paulo O. Neto, Edilson Pereira da Silva,
Marcos Rogério Mota, Jefferson Paulo Pretto, Osiel Monteiro Oliveira
 Graduandos do curso de Engenharia Agronômica – FAMA

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