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Distribuição atual: Midi de França, África do Norte, Nova Zelândia, Itália. Introduzida
nas regiões mediterrânicas da Europa em 1890.
Classificação
Principais características
Exigências edafo-climáticas
Clima: Espécie de Mirtácea mais tolerante às geadas. Planta muito rústica adaptando-
se bem a climas subtropicais e temperados. O clima mais favorável é o típico da zona
dos citrinos, mas frutifica ainda bem na zona de cultivo da oliveira. Durante o período
de Inverno, pode suportar temperaturas até -10ºC. No entanto, não vegeta bem em
áreas com Invernos severos. As geadas temporãs ocorridas em Outubro ou Novembro,
são muito perigosas, pois podem danificar os frutos, provocando o escurecimento dos
mesmos, facto que os deprecia comercialmente. As geadas primaveris não constituem
preocupação, pois a floração ocorre fora dessa época. Com certa resistência ao calor e
à secura do ar, torna-se porém, imprescindível o recurso à irrigação em cultivo
comercial.
Solo: Prefere solos profundos, permeáveis, boa capacidade de retenção para a água,
bom arejamento e ligeiramente ácidos (pH 6 a 7). É considerada uma espécie
resistente a ventos salinos, pelo que é usada como ornamental em jardins próximos do
mar. Sensível à clorose.
Polinização e Fecundação
Sendo uma planta com flores femininas, masculinas e hermafroditas, algumas plantas,
todavia são auto-estéreis. Por outro lado, existindo cultivares auto-férteis, os melhores
resultados são alcançados quando interfere a polinização cruzada. Por estes motivos e
para incrementar a produção e aumentar o calibre dos frutos, há necessidade da
presença de plantas de diferentes cultivares numa plantação. As pétalas da feijoa são
muito atrativas e perfumadas, pelo que se tornam altamente melíferas. Produzindo
abundante néctar, este facto induz ao realce da polinização entomófila nesta espécie,
realizada especialmente por abelhas. O mel resultante é de excelente qualidade.
A feijoa apresenta uma madeira frágil, pelo que o vento pode provocar alguns estragos
(quebra de ramos, especialmente nas plantas jovens e queda de frutos). Assim, é
aconselhável a colocação de quebra-ventos à volta da parcela. Apesar de ser
aconselhado por alguns autores para fazer quebra-ventos baixos ou para formar sebes
divisórias num pomar, convém referir que se se quiser obter bons resultados com
produções de frutos de bom calibre, há necessidade de estabelecer quebra-ventos em
zonas ventosas para o cultivo da feijoa. Com esta medida, obtém-se uma melhor
polinização por parte dos insectos e, por isso, um tamanho maior dos frutos.
Pragas e doenças