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Trabalho de

Agro-pecuária
Escola Secundaria Geral de Mocuba

Trabalho de Agro-pecuária

Temas: Praticas Culturais; Pragas e doenças do cajueiro; Colheita do cajueiro

10a Classe/ Turma: B

Discentes: Docente:
Key Fernando A. Mendes Dr. Diolene…
Jordao Mario Malvea
Giangio Luis Bive
Farid Alim Aziz
Leandro Peixeira Luis
Nazir Omar
Nurmamad Sidine
Messias
Nelton
Wilson Agostinho Esperto
Victorino Anselmo
Edmilson Fimano

Mocuba, aos 23 de Junho de 2022


Indice:

Introducao……..……………………………………………………………………………...01

Praticas Culturais……………………………………………………………………………..02

Controlo de ervas daninhas ou infestantes…………………………………………………...02

Influências das ervas daninhas nas culturas………………………………………………….02

O cajueiro…………………………………………………………………………………….03

Tipos de cajueiro……………………………………………………………………………..03

Procedimentos de colheita……………………………………………………………………04

Conclusao…………………………………………………………………………………….07

Referencias Bibliograficas…………………………………………………………………..08
Introducao:

Neste trabalho da disciplina de agro-pecuaria visa abordar os temas, praticas Culturais,


Pragas e doenças do cajueiro, colheita do caju, e nele estão diversos subtemas, mais nos
iremos falar abreviadamente da cultura pratica, pragas e doenças do cajueiro e colheita do
caju.

Ao longo do trabalho iremos ilustrar um pouco daquilo que é cultura pratica sujeito ao
conteúdo, também iremos falar de um pouco da praga e doenças do cajueiro, e colheita do
caju.

Esperamos que compreendas o nosso trabalho, pois ele foi feito através de varias pesquisas, e
de salientar que os temas por cima citados o mais interessante foi a colheita do caju.
Praticas Culturais

Práticas culturais ou amanhos culturais - são todos os trabalhos que se realizam depois da
sementeira e antes da colheita e tem como finalidade criar boas condições para o crescimento
e desenvolvimento das plantas.

Exemplo: controlo de ervas daninhas, controlo de pragas e doenças, rega, adubação,


desbaste, drenagem, tutoragem, amontoa, monda, entre outras.

Controlo de ervas daninhas ou infestantes

Provavelmente, no dia-a-dia já deves ter ouvido falar de ervas daninhas. Como podemos
definir ervas daninhas? Ervas daninhas ou infestantes são todas as plantas que crescem numa
cultura contra vontade do agricultor, isto é, nascem espontaneamente.

Exemplo: Capim ou milho quando germina no canteiro de alface.

Influências das ervas daninhas nas culturas

As ervas daninhas influenciam negativamente no crescimento das culturas por razões tais
como:

 Competem com as plantas na utilização da água, nutrientes e luz;


 Reduzem a colheita;
 Abrigam ou alojam pragas, que depois atacam as culturas.

Influências das ervas daninhas nas culturasO controlo de ervas daninhas pode ser feito
com base em quatro métodos a saber: cultural, mecânico, físico e químico.

Controlo cultural - este método consiste na utilização das características da cultura e do


meio ambiente para aumentar a competitividade da cultura, favorecendo o crescimento e
desenvolvimento das plantas. Este método engloba técnicas tais como: uso de variedades
melhoradas, densidade das plantas, redução do compasso (distância) entre as plantas e época
de plantio.

Controlo mecânico - consiste na eliminação de ervas daninhas e pode ser através da: sacha
manual (quando é feita com enxada). Sacha mecânica (quando é feita através de uma
máquina especializada, que pode ser cultivador ou escarificador).
Controlo físico - que compreende o fogo e o controlo biológico. O controlo biológico visa
manter baixa a população de plantas daninhas, utilizando agentes patogénicos ou predadores.

Controle químico - consiste na aplicação de herbicidas, que são produtos químicos usados
para o controlo de ervas daninhas

O Cajueiro

O Cajueiro apresenta sistema radicular bastante desenvolvido e profundo, com raízes robustas
e penetrantes, de desenvolvimento vertical, para garantir boa fixação e alcance mais profundo
do solo e raízes mais delgadas que se desenvolvem horizontalmente com função de absorção.
O seu caule algumas vezes é alto e recto, mas, no geral, curto, grosso, tortuoso e
ramificado logo a partir do nível do terreno.

As folhas são simples, inteiras, alternas, de aspecto subcoriáceo, glabras,


ovadas, obtusas, onduladas, pecioladas (curto), roxo avermelhadas quando novas, verde-
amareladas quando maduras. As flores são pequenas, curto-pediceladas, pálidas,
avermelhadas ou purpurinas (após a fertilização), dispostas em panículas terminais,
pedunculadas, ramificadas e bracteadas na parte inferior. O sistema reprodutivo da espécie é
predominantemente alogâmico, ou seja, a fecundação é preferencialmente cruzada.O fruto (a
castanha) é um aquênio reniforme que consiste de epicarpo, mesocarpo, endocarpo e
amêndoa. O epicarpo é liso, coriáceo, cinzento ou verde acinzentado; o mesocarpo é espesso,
alveolado, cheio de um líquido chamado LCC (líquido da casca da castanha); a amêndoa é
parte comestível da castanha. O pedúnculo floral é hipertrofiado, carnoso, suculento e
bastante variável em tamanho, peso, forma e cor e muitas vezes confundido como o
verdadeiro fruto.

Tipos de cajueiro

A cajucultura baseia-se no cultivo de dois tipos de cajueiros: o cajueiro comum ou gigante e


o cajueiro anão precoce. Ambos pertencem a mesma espécie, mas diferem marcadamente
em algumas características.
Cajueiro Comum

O tipo comum ou gigante é o mais difundido naturalmente, é caracterizado pelo porte elevado
(em média 20 metros) e pela variação na distribuição dos ramos, formando-se copas
diferentes. A frutificação pode ocorrer do segundo para o terceiro ano. Suas castanhas pesam
em média 3g a 33g e o pedúnculo varia entre 20g a 500g.

Cajueiro Anão Precoce

O tipo anão caracteriza-se pelo porte baixo, atingindo uma altura média de 2,5 a 4,5 m, copa
homogênea, diâmetro do caule e envergadura de copa inferiores ao do tipo comum,
precocidade etária, peso do fruto entre 3g a 10g e do pedúnculo de 20g a 160g. A exploração
do cajueiro anão precoce é voltada para o consumo do pedúnculo inatura (de mesa) em
mercado de maior poder aquisitivo e no aproveitamento total do pedúnculo na indústria de
sucos, doces, cajuínas entre outros.

Procedimentos de colheita

Do ponto de vista prático, os melhores Procedimentos do estádio ideal de colheita do


pedúnculo são a coloração e a firmeza.

A colheita é realizada quando o pedúnculo está completamente maduro


e desenvolvido, ou seja, com o tamanho máximo, firme e com as melhores características de
sabor, aroma (cheiro) e coloração característica do tipo ou do clone. Nessa fase, quando
tocado manualmente, o pedúnculo desprende-se facilmente da planta. Por esse motivo, os
colhedores devem percorrer o pomar todos os dias, durante a produção.

Para que o caju seja colhido corretamente, deve ser feita uma leve torção (Figura 1) que
soltará o pedúnculo do ramo. Caso o pedúnculo ofereça resistência para soltar-se, é porque
ainda não alcançou o ponto adequado para colheita. Não se deve apertar o pedúnculo nem
forçá-lo.
Os cajus para o mercado de fruta fresca inatura devem ser colocados, em uma única camada,
em caixas plásticas de colheita medindo 47 cm x 30,5 cm x 12 cm (Figura 2) e revestidas
internamente por uma camada de espuma de, aproximadamente, 1 cm de espessura, para não
danificar o pedúnculo. Caso se coloque mais de uma camada de cajus nas caixas, os que estão
na parte de cima poderão machucar os da camada inferior, assim como os da superior
poderão ser machucados pela caixa que está logo acima, no empilhamento.
Ainda no campo, deve-se observar as caixas de cajus colhidos (Figura 3), para evitar que os
frutos verdes ou doentes sejam enviados ao galpão de embalagem. Nessa fase, são separados
também, para uso industrial, pedúnculos sadios e maduros, mas que apresentem defeitos de
forma, cor ou tamanho. Após o descastanhamento, os pedúnculos destinados à
industrialização (suco) são colocados em outra caixa e transportados imediatamente para o
local de processamento.
Conclusao:

Chegado ao final do trabalho concluímos que praticas culturais são todos os trabalhos que se
realizam depois da sementeira e antes da colheita e tem como finalidade criar boas condições
para o crescimento e desenvolvimento das plantas, e ficamos a saber que existem dois tipos
de cajueiros que são: Cajueiro Comum e Cajueiro Anão precoce. Também aprendemos que O
Cajueiro apresenta sistema radicular bastante desenvolvido e profundo, com raízes robustas e
penetrantes, de desenvolvimento vertical, para garantir boa fixação e alcance mais profundo
do solo e raízes mais delgadas que se desenvolvem horizontalmente com função de absorção.
Referenciais Bibliograficas:

Obtido em: https://www.spo.cnptia.embrapa.br/conteudo?


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