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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciência de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

PROBABILIDADE: Noção de distribuição bidimensional, noção intuitiva e


frequencista das probabilidades e acontecimentos equiparáveis

Alicia Jorge Capeta: 96220430


Lichinga, Abril 2022
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Faculdade de Ciência de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

PROBABILIDADE: Noção de distribuição bidimensional, noção intuitiva e frequencista das


probabilidades e acontecimentos equiparáveis.

Trabalho de campos a ser submetido na


coordenação do curso de Licenciatura em
Ensino de Biologia da UniSCED.
Tutor: Dr Melo Alficha

Alicia Jorge Capeta: 96220430


Lichinga, Abril 2022
Índice
Introdução ............................................................................................................................................3
Objectivos: ...........................................................................................................................................3
Geral: ....................................................................................................................................................3
Especifico: ............................................................................................................................................3
Metodologia .........................................................................................................................................3
1.História Probabilidade .......................................................................................................................4
1.1.Etimologia ......................................................................................................................................4
2.Probabilidade.....................................................................................................................................5
2.1.Conceitos:.......................................................................................................................................5
2.2.Como calcular a probabilidade? .....................................................................................................5
2.3.Fórmula da probabilidade...............................................................................................................5
3.Noção Intuitiva de Probabilidade ......................................................................................................6
3.1.Conceito .........................................................................................................................................6
3.2.Principais Métodos para calcular a Probabilidade de um Evento ..................................................6
3.3.Método Clássico .............................................................................................................................6
4.Método Frequencista das probabilidades ..........................................................................................7
Conclusão .............................................................................................................................................9
Bibliografia ....................................................................................................................................... 10
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Introdução

A teoria da probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de antecipadamente,


qual será o resultado. Ele se aplica a quase todos os campos do aprendizado, fazer a ponte
entre a teoria e aprática, a fundamentar a crítica, a nossas vidas. É comum ouvir em telejornais
que a probabilidade de um candidato.

O estudo da Probabilidade é um instrumento que nos ajuda a estimar com o conhecimento


humano. Conhecendo o cálculo de probabilidades o aluno terá actualmente, o estudo das
teorias probabilísticas é de grande importância, em virtude sociologia, psicologia, biologia,
entre outros ramos do conhecimento um número em um experimento aleatório. A
Probabilidade está presente nas oportunidade de relacioná-lo com dados da experiência
quotidiana, dar significado ao obter a vitória é de x%. Provavelmente por estar associada
directamente as pessoas máximo de precisão possível o resultado de eventos, dos quais não
podemos dizer, de seus axiomas, teorema e definições incisivas. Possui aplicação nos estudos
relacionados à estatística, economia, engenharia, física, química, jogos estratégicos,
argumentar com base em fatos.

Objectivos:

Geral:
 Explicar e analisar sobre as probabilidades, a noção de distribuição bidimensional,
noção intuitiva e frequencista das probabilidades e acontecimentos equiparáveis

Especifico:
 Conhecer os diversos conceito da probabilidade;
 Saber como calcular as probabilidades e a sua equação;

Metodologia
Nesta senda, o trabalho contou com uma metodologia genuinamente de consulta bibliografia.
Desta forma, recorreu-se a diversas fontes entre livros e artigos científicos contendo
informações relevantes sobre o tema
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1.História Probabilidade
O estudo científico da probabilidade é um desenvolvimento moderno da matemática. O jogo
mostra que há um interesse em quantificar as ideias de probabilidade há milénios, mas as
descrições matemáticas exactas surgiram muito mais tarde. Existem razões para o lento
desenvolvimento da matemática da probabilidade. Enquanto os jogos de azar forneceram o
ímpeto para o estudo matemático da probabilidade, questões fundamentais ( esclarecimento
necessário) ainda são obscurecidas pelas superstições dos jogadores.

De acordo com Richard Jeffrey , "Antes de meados do século XVII, o termo 'provável'
(latim probabilis ) significava aprovável e era aplicado, nesse sentido, univocamente, à
opinião e à acção. Uma acção ou opinião provável era aquela como pessoas sensatas
empreenderiam ou manteriam, nas circunstâncias. No entanto, especialmente em contextos
jurídicos, 'provável' também poderia se aplicar a proposições para as quais havia boas
evidências.

O Livro de Mensagens Criptográficas de Al-Kindi contém o primeiro uso conhecido de


inferência estatística (século IX)

As primeiras formas conhecidas de probabilidade e estatística foram desenvolvidas por


matemáticos do Oriente Médio que estudaram a criptografia entre os séculos VIII e XIII. Al-
Khalil (717-786) escreveu o Livro de Mensagens Criptográficas que contém o primeiro uso
de permutações e combinações para listar todas as palavras árabes possíveis com e sem
vogais. Al-Kindi (801-873) fez o primeiro uso conhecido da inferência estatística em seu
trabalho sobre criptanálise e análise de frequência. Uma contribuição importante de Ibn Adlan
(1187–1268) foi no tamanho da amostra para uso da análise de frequência. [13]

1.1.Etimologia
A palavra probabilidade deriva do latim probabilitas , que também pode significar "
probidade ", uma medida da autoridade de uma testemunha em um caso legal na Europa , e
muitas vezes correlacionada com a nobreza da testemunha . Em certo sentido, isso difere
muito do significado moderno de probabilidade , que, em contraste, é uma medida do peso da
evidência empírica e é obtida a partir do raciocínio indutivo e da inferência estatística.
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2.Probabilidade

2.1.Conceitos:
Probabilidade é o estudo das chances de obtenção de cada resultado de um experimento
aleatório. A essas chances são atribuídos os números reais do intervalo entre 0 e 1. Resultados
mais próximos de 1 têm mais chances de ocorrer. Além disso, a probabilidade também pode
ser apresentada na forma percentual.

Por outra podemos definir a probabilidade como um campo da matemática que estuda
as chances de ocorrência de um evento em um experimento aleatório. A probabilidade pode
ser utilizada calcular as chances de determinado resultado no lançamento de um dado ou até
mesmo a as chances de alguém ganhar na loteria.

A probabilidade matemática é representada pelo conjunto de números entre 0 e 1:

 Quando um evento tem probabilidade 0, sua ocorrência é impossível,

 Quando a probabilidade de um evento é 1, este evento acontecerá com certeza.

2.2.Como calcular a probabilidade?


Para calcular a probabilidade, divide-se o número de ocorrências do evento que se espera,
pelo número de eventos totais em um experimento aleatório. Por exemplo, se desejamos
calcular a probabilidade de uma moeda lançada no chão cair com a face "coroa" virada para
cima, teremos:

 Uma (1) possibilidade de ocorrência do evento que desejamos: "coroa",

 Duas (2) possibilidades de eventos totais: "cara" e "coroa".

Assim dividimos 1/2 e teremos a probabilidade de "coroa" de 1/2 ou 50%.

2.3.Fórmula da probabilidade
Para compreender melhor como calcular a probabilidade, observe a fórmula:
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Onde:

 P(E) = probabilidade da ocorrência de um evento E

 n(E) = número total da ocorrência do evento E

 n(S) = número de ocorrência do espaço amostral S.

3.Noção Intuitiva de Probabilidade

3.1.Conceito

• Diferenças conceituais entre "possibilidade", "probabilidade" e "chance".

3.2.Principais Métodos para calcular a Probabilidade de um Evento

3.3.Método Clássico

(Apresentado como definição clássica, por Laplace, em 1812, na obra Teoria analítica das
probabilidades)

Seja um espaço amostral finito Ω, formado por eventos simples igualmente possíveis. Seja A
um evento de Ω com A pertencente a sigma-álgebra dos eventos de Ω. Se o evento A pode
ser decomposto em eventos simples de Ω, então a probabilidade de ocorrência de A é dada
por

( )
( ) ( )
( )

onde: n(A) é o número de pontos amostrais favoráveis ao evento A; n(Ω) é o número total de
pontos amostrais.

Observações

• Um evento simples é um evento formado por um único ponto amostral. Dois eventos
simples são mutuamente excludentes.

• A expressão “eventos igualmente possíveis” era usada desde a idade média (por Galileu, por
exemplo). Na teoria de probabilidade essa ideia foi substituída pela definição de "eventos
equiparáveis".
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• Se o espaço amostral Ω é finito, qualquer evento de Ω é um evento aleatório, isto é, um


evento passível de ser atribuído uma medida de probabilidade (segundo a definição
axiomática, mais adiante).

A definição clássica de probabilidade causou controvérsias entre alguns matemáticos, pois


ela:

• Considera apenas espaços amostrais finitos;

• Define probabilidade baseando-se na ideia intuitiva de probabilidade (o espaço amostral é


'equiparável', ou seja, eventos com um único ponto amostral devem ter a mesma
'possibilidade' ou 'probabilidade' de acontecer).

• Para se determinar se dois eventos são 'igualmente possíveis', em geral usa-se a ideia de
simetria3. No entanto, em muitos problemas reais, da Química, por exemplo, a questão de
determinar um modo razoável de isolar os casos igualmente possíveis pode ser muito
complicada.

Observações

• Nesse experimento, admite-se previamente um contexto equiprovável (todas as faces têm a


mesma probabilidade de acontecer). • Admite-se previamente que o dado cairá
necessariamente em uma das faces. • Pelo método clássico, as probabilidades são
determinadas teoricamente, independentemente da realização ou não do experimento.

4.Método Frequencista das probabilidades

(Apresentado como definição frequencista, por Richard von Mises (1883-1953), em


Probability, statistics, and truth)

Seja £ um experimento aleatório.4 Sob as mesmas condições teóricas, são realizados n


ensaios independentes do experimento £., com n suficientemente grande, e em cada ensaio o
evento A pode ou não ocorrer. Seja n(A) o número de ocorrências do evento A.

Observações

• A definição frequencista de probabilidade pressupõe a realização de experimentos e a


observação dos resultados obtidos;
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• Na definição frequencista de probabilidade, a probabilidade é o limite de uma frequência


relativa, isto é, a probabilidade de um evento A é o valor para o qual a frequência relativa de
A converge. Isso porque, num número grande de ensaios de um experimento aleatório, a
frequência relativa de um evento tende a se estabilizar. Esse valor de estabilidade é a
probabilidade do evento e é independente de quem realiza o experimento. A probabilidade
assim determinada é denominada "probabilidade estatística".

• Frequência relativa e probabilidade não são sinónimos. A frequência relativa de um evento é


um valor associado a um fato no passado (o evento foi realizado). Probabilidade é um valor
referente a um fato no futuro (o evento ainda não se realizou). Por isso, a relação entre
incerteza e probabilidade, entendendo-se probabilidade como uma medida da incerteza
presente numa situação. • Com a realização de novos experimentos (mantido invariável o
conjunto de condições sob as quais o experimento é realizado) as probabilidades frequenciais
podem mudar. No entanto, as frequências relativas de certos eventos observados no passado
servem como referência para as estimativas do que se espera no futuro.

• A definição frequencista de probabilidade não é suficiente, pois pressupõe que o espaço


amostral seja enumerável. • A expressão “suficientemente grande” (ou ) + →n é vaga:
Quanta vez deve-se repetir o experimento: 500, 1.000, 1.000.000? Essa quantidade de ensaios
é fixa de experimento para experimento?

• Actualmente, a definição frequencista de probabilidade não é considerada uma definição


formal de probabilidade. Tal qual a definição clássica, ela é considerada como uma forma ou
método de se calcular probabilidades.

Alguns exemplos do uso da definição frequencista de probabilidade

• Verificar se uma moeda ou um dado é ou não viciado; • Determinar a probabilidade de


roubos, de acidentes, de ser atingido por raios, de uma pessoa morrer antes de completar certa
idade;
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Conclusão

Neste trabalho pôde-se verificar que a Probabilidade não é tão difícil como muitas pessoas
pensam. A probabilidade está ligada ao nosso dia-a-dia, em diversas situações.

Depois de tanta pesquisa relacionado ao tema deste trabalho concluiu-se que o conceito de
probabilidade é muito vasto, pois se aplica no nosso dia a dia desde ao nosso quotidiano, as
empresas, as mais variadas ciências É inegável a utilidade e a importância da probabilidade.
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Bibliografia
Teoria Avançada de Estatística de Kendall, Volume 1: Teoria da Distribuição", Alan Stuart e Keith
Ord, 6ª Ed, (2009), ISBN 978-0-534-24312-8 .

William Feller, uma introdução à teoria da probabilidade e suas aplicações , (Vol 1), 3ª
edição, (1968), Wiley, ISBN 0-471-25708-7 .

Teoria da Probabilidade Site da Britannica

Hacking, Ian (1965). The Logic of Statistical Inference . Cambridge University Press.
ISBN 978-0-521-05165-1.[ página necessária ]

Finetti, Bruno de (1970). “Fundamentos lógicos e medição da probabilidade subjetiva”. Acta


Psychologica . 34 : 129–145. doi : 10.1016 / 0001-6918 (70) 90012-0 .LER, W. Introdução à
Teoria das Probabilidades e suas Aplicações. Editora Edgard Blücher, 1976.

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