Matemática e Raciocínio Lógico - 241 Questões

SÉRIE QUESTÕES
MATEMÁTICA E
RACIOCÍNIO LÓGICO
241 questões resolvidas de

nível médio e superior
Marcelo Martins de Lima
CONCURSOS
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SÉRIE QUESTÕES
MATEMÁTICA E
RACIOCÍNIO LÓGICO
241 questões resolvidas de

nível médio e superior
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transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou
quaisquer outros.
Copidesque: Diogo Cezar Borges

Revisão: Hugo de Lima Corrêa
Editoração Eletrônica: SBNigri Artes e Textos Ltda.
Coordenador da Série: Sylvio Motta
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ISBN 978-85-352-5749-6 (recurso eletrônico)
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L699m
Lima, Marcelo
Matemática e raciocínio lógico [recurso eletrônico] : CESPE / Marcelo
Lima. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
recurso digital
Formato: PDF
requisitos do sistema: Adobe Digital Editions
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-352-5749-6 (recurso eletrônico)
1. Matemática - Problemas, questões, exercícios. 2. Lógica simbólica

e matemática - Problemas, questões, exercícios. 3. Serviço público -
Brasil - Concursos. 4. Livros eletrônicos. I. Universidade de Brasília.
Centro de Seleção e Promoção de Eventos. II. Título.
11-8431. CDD: 510

CDU: 51
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Dedicatória
A minha esposa Daniela, pelo apoio, compreensão e fonte inesgotável de inspiração.

Ao presente dado por Deus, meu filho João Marcelo, igualmente fonte de inspiração.
Aos meus pais, Antero e Nancy, pela educação dada, exemplo e incentivo aos estudo,
sendo assim a base para me tornar a pessoa que sou hoje.
A Deus agradeço por tudo que sou, pelas oportunidades a mim concedidas, e por
tudo que ainda hei de receber.
página deixada intencionalmente em branco
Agradecimentos
Ao professor Sylvio Motta, pela confiança depositada na obra, concedendo-me à opor-

tunidade de mostrar meu trabalho.
Aos colaboradores da Editora Campus/Elsevier, pelo profissionalismo dado e atenção
dispensada.
O Autor

• Professor de Matemática, formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
• Possui 25 anos de experiência profissional como Analista de Sistemas da Informação,
tendo prestado seus serviços para grandes empresas de âmbito nacional, tais como
Bolsa de Valores, Mesbla, Banerj, Banco Nacional e Vesper; e também de âmbito
internacional, como American Airlines, Xerox, e Worldcom.
• Atua também como professor das redes estadual e municipal de ensino do Rio de
Janeiro, além de ministrar aulas particulares de Matemática e Raciocínio Lógico para
concursados.
• Criador do site www.matematicaconcursos.com.
Apresentação
Este livro tem por objetivo tornar o mais simples possível o estudo da Matemática e
do Raciocínio Lógico para aqueles que se preparam para concursos. Ele traz a teoria ne-
cessária para a resolução das questões de uma prova de maneira muito objetiva, pois sua
proposta é a de ensinar pela prática, por meio do raciocínio e da dedução, com o mínimo
de memorização. O autor preparou uma farta seleção de questões das provas mais recentes
de diversas bancas organizadoras, com gabarito resolvido de forma detalhada, inclusive
com soluções alternativas em alguns casos, e organizadas por banca examinadora e orgão
promotor do concurso.
O livro traz 241 questões resolvidas, sendo 160 de 14 provas para nível Médio e 81
questões de 6 provas para nível Superior.
Dessas questões, 141 são de 13 provas elaboradas pela CESGRANRIO, 55 são de 4
provas elaboradas pela ESAF, 15 são de 1 prova elaborada pela CONSULPLAN e 30 são
de 2 provas elaboradas pela FGV.
TOTAIS POR BANCA ORGANIZADORA PROVAS QUESTÕES
Cesgranrio 13 141
Esaf 4 55
Consulplan 1 15
FGV 2 30
TOTAL 20 241
TOTAIS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE PROVAS QUESTÕES

Nível Médio 14 160
Nível Superior 6 81
TOTAL 20 241
TOTAIS POR BANCA ORGANIZADORA E NÍVEL DE ESCOLARIDADE PROVAS QUESTÕES

Cesgranrio
Nível Médio (Capítulos 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 12 e 17) 11 120
Nível Superior (Capítulos 6 e 11) 2 21
Esaf
Nível Médio (Capítulos 13 e 15) 2 25
Consulplan
Nível Médio (Capítulo 18) 1 15
FGV
TOTAL 20 241
Sumário
Capítulo 1 BNDES – Técnico Administrativo (1a e 2a Fases) – Prova 1 –

Gabarito 2 – Prova Verde.................................................................. 1
Capítulo 2 BNDES – Técnico de Arquivo – Gabarito 1 – Prova Branca............ 15
Capítulo 3 Caixa – Técnico Bancário – Carreira Administrativa – Gabarito 1... 27
Capítulo 4 Petrobras – Técnico Ambiental Júnior – Prova 26............................ 43
Capítulo 5 Petrobras – Técnico de Administração e Controle Júnior –

Prova 01.......................................................................................... 55
Capítulo 6 Petrobras – Administradora Júnior – Prova 1................................... 73
Capítulo 7 Eletrobrás – Eletronuclear – Auxiliar de Técnico – Prova 01......... 85
Capítulo 8 Ministério da Defesa – Comando da Aeronáutica –

Departamento de Controle do Espaço Aéreo – Técnico
em Eletrônica e Telecomunicação – Prova 18................................... 95
Capítulo 9 INEP – Técnico em Informações Educacionais. .............................. 105
Capítulo 10 Banco Central do Brasil – BACEN – Técnico – Área 1 –

Gabarito Verde.............................................................................. 121
Capítulo 11 Banco Central do Brasil – BACEN – Analista – Área 1 –

Prova 03........................................................................................ 133
Capítulo 12 FINEP – Técnico – Apoio Administrativo e Secretariado –
Prova 18........................................................................................ 149
Capítulo 13 Controladoria Geral da União – CGU – Técnico de Finanças

e Controle – Gabarito 1................................................................ 159
Capítulo 14 Controladoria Geral da União – Analista de Finanças

e Controle – CGU – Prova P.1 – Gabarito 1.................................. 173
Capítulo 15 Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal

de Fazenda – Agente de Fazenda – Gabarito 1................................ 193
Capítulo 16 Receita Federal – Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil –

Prova 1 – Gabarito 1...................................................................... 205
Capítulo 17 IBGE – Agente Censitário Municipal e Agente Censitário

Supervisor...................................................................................... 227
Capítulo 18 IBGE – Codificador Censitário. .................................................... 237
Capítulo 19 Secretaria do Estado de Fazenda do Estado do RJ – Analista

de Controle Interno – Prova 1 – Tipo 1 – Branco. ........................ 253
Capítulo 20 Ministério da Educação – Analista de Sistema Operacional........... 269

Capítulo
1
BNDES – Técnico Administrativo
(1a e 2a Fases) – Prova 1 – Gabarito 2 –
Prova Verde
  
Características
– Concurso para Nível Médio.
– A prova foi aplicada em Setembro de 2010
– Foram oferecidas 200 vagas.
– O salário oferecido foi de R$ 2.496,59
– A prova contém 11 questões de Matemática, Raciocínio Lógico e Matemática
Financeira, são as questões de 16 até 26.
Conteúdo Programático
I – Noções de Estatística: apresentação de dados, população e amostra, distribuição de
frequências, probabilidade, medidas de posição e de dispersão, números índices.
II – Noções de Contabilidade: princípios contábeis; conceitos, campos de aplicação
da contabilidade; patrimônio, origem e aplicação dos recursos; escrituração contábil.
III – Matemática: Números inteiros, racionais e reais, problemas de contagem. Sistema
legal de medidas. Problemas envolvendo as quatro operações nas formas fracionária e
decimal. Razões e proporções, divisão proporcional. Regra de três simples e composta.
Porcentagens. Equações e inequações de 1o e 2o graus. Sistemas lineares. Funções e grá-
ficos. Sequências numéricas. Múltiplos e divisores. Máximo divisor comum e mínimo
múltiplo comum. Juros Simples e juros compostos. Capitalização e operações de desconto.
Equivalência de capitais. Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalente, real e aparente.
Raciocínio Lógico.
2 Série Questões: Matemática e Raciocínio Lógico ELSEVIER
16. A 19a Copa do Mundo de Futebol foi disputada na África do Sul, do dia 11 de Junho
ao dia 11 de Julho de 2010. Em todas as edições da Copa, durante a 1a fase da
competição, cada seleção joga somente contra as equipes do grupo que integra,
uma única vez apenas contra cada uma delas.
Na África do Sul, as 32 seleções participantes foram divididas em 8 grupos de
4 equipes.
Portanto, cada equipe jogou uma única vez contra cada uma das outras 3 equipes
de seu grupo. Assim, ao final da 1a fase, foram realizados, ao todo, 48 jogos.
Se a competição vier a ser disputada por 35 seleções divididas em 7 grupos de
5 equipes cada, ao final da 1a fase, o número total de jogos realizados será de
a) 35
b) 70
c) 92
d) 105
e) 140
Solução:
Vejamos, inicialmente, quantos jogos acontecem em cada grupo.
Chamemos as 5 equipes de um grupo de A, B, C, D e E. Sendo assim temos que:
– A joga 4 vezes, sendo AB, AC, AD e AE.
– B joga 4 vezes, sendo BA, BC, BD e BE. Repare que devemos levar em consi-
deração apenas 3 jogos, pois o jogo de B contra A já foi computado na lista de
jogos de A.
– C joga 4 vezes, sendo CA, CB, CD e CE. Repare que devemos levar em consi-
deração apenas 2 jogos, pois o jogo de C contra A já foi computado na lista de
jogos de A, e o jogo de C contra B já foi computado na lista de jogos de B.
– D joga 4 vezes, sendo DA, DB, DC e DE. Repare que devemos levar em consi-
deração apenas 1 jogo, pois o jogo de D contra A já foi computado na lista de
jogos de A, o jogo de D contra B já foi computado na lista de jogos de B, e o
jogo de D contra C já foi computado na lista de jogos de C.
– E joga 4 vezes, sendo EA, EB, EC e ED. Repare que não devemos levar em con-
sideração nenhum jogo, pois todos esses jogos já foram computados nas listas
acima.
Sendo assim, podemos concluir que o total de jogos realizados dentro de um grupo
será igual a 4 + 3 + 2 + 1 = 10
Como temos 7 grupos, podemos concluir que o total de jogos será igual a 7 × 10 = 70
Resposta: Letra B
CAMPUS Capítulo 1: BNDES – Técnico Administrativo (1a e 2a Fases) – 3
Prova 1 – Gabarito 2 – Prova Verde
17. Em uma caixa há 4 balas de mel, 3 balas de tamarindo e 3 balas de anis. Duas
balas serão retiradas aleatoriamente dessa caixa, sucessivamente e sem repo-
sição. Qual a probabilidade de que, pelo menos uma das balas seja de mel?
a) 3 d) 1
5 3
b) 2 e) 1
5 2
c) 2
3
Solução:
Chamemos de:
a, o no de balas de Anis
t, o no de balas de tamarindo
m, o no de balas de mel
De acordo com o enunciado temos

m = 4, t = 3 e a = 3
O enunciado nos diz que duas balas serão retiradas aleatoriamente e sem reposição.
Chamemos de:
p, a probabilidade de que, pelo menos, uma das 2 balas retiradas seja de mel.
q, a probabilidade de que nenhuma das 2 balas retiradas seja de mel.
Sabemos que p + q = 1.
Calculemos q:
N º de casos favoráveis 6
Na 1a retirada → =
N º de casos possíveis 10
Onde, os casos favoráveis são as 3 balas de tamarindo, acrescido das 3 balas de anis.
N º de casos favoráveis 6 − 1 = 5
Na 2a retirada → =
N º de casos possíveis 10 − 1 = 9
Onde, os casos favoráveis são as 3 balas de tamarindo, acrescido das 3 balas de anis,
e decrescido de 1, pois 1 bala já foi retirada.
6 5 30 1
Sendo assim, q = × = =
10 9 90 3
1 2
Como p = 1 – q, temos que p = 1 − =
3 3
Resposta: Letra C
18. Certa marca de café é comercializada exclusivamente em embalagens de 250g

ou de 400g.
Se um consumidor dessa marca comprar uma embalagem de cada, gastará, ao
todo, R$ 3,30.
Se, em vez disso, esse consumidor comprar o correspondente a 900g em em-
balagens desse café, pagará, ao todo, R$ 4,60. A diferença, em reais, entre os
preços das embalagens de 400g e 250g é
a) 0,80
b) 0,70
c) 0,60
d) 0,50
e) 0,40
Solução:
Chamemos de:
a, o preço da embalagem de 250g
b, o preço da embalagem de 400g
Extraindo do enunciado as informações importantes para a resolução da questão.

Vejamos:
– Se o consumidor dessa marca comprar uma embalagem de cada, gastará, ao
todo, R$ 3,30.
a + b = 3,30 (I)
– Se, o consumidor comprar o correspondente a 900 g em embalagens desse café,

pagará, ao todo, R$ 4,60
2a + b = 4,60 (II)
Observe que a única combinação possível de obtermos 900 g em embalagens de 250

g e de 400g é quando temos 2 embalagens de 250 g e 1 embalagem de 400 g.
Agora vamos as nossas conclusões:
De (I) temos que a = 3,30 – b
Substituindo esse valor de a na igualdade (II), temos que: 2 × (3,30 – b) + b = 4,60

6,60 – 2b + b = 4,60 : 6,60 – 4,60 = 2b – b : 2=b
Substituindo o valor de b encontrado acima em (I), temos que:

a = 3,30 – 2 : a = 1,30
Logo, a diferença de preços entre as embalagens é de 2,00 – 1,30 = 0,70

Resposta: Letra B
19. Quatro bombas d'água idênticas, trabalhando simultaneamente e ininterruptamen-

te, são capazes de encher completamente uma piscina em 5 h. Quando a piscina
está totalmente vazia, as quatro bombas são postas em funcionamento. Após 2
h de trabalho contínuo, uma enguiça. As outras três permanecem trabalhando,
até que a piscina esteja totalmente cheia.
Quanto tempo, ao todo, é necessário para que a piscina fique cheia?
a) 5 horas e 30 minutos
b) 5 horas e 45 minutos
c) 6 horas
d) 6 horas e 30 minutos
e) 7 horas
Solução:
Em primeiro lugar vamos usar a regra de três simples para calcular a velocidade de
cada uma da 4 bombas. Vejamos:
Para isso, chamemos de p, a quantidade de litros da piscina a ser enchida
Teremos:
Em 5 horas –---- as 4 bombas enchem p litros
Em 1 hora –---- as 4 bombas enchem x litros
5 p p
Resolvendo: = ∴ x=
1 x 5
p
Ou seja, a velocidade das 4 bombas é de litros / hora (I)
5
Como temos 4 bombas trabalhando juntas, podemos dizer que a velocidade de cada
p 3p
bomba é igual a litros /hora. E a velocidade de 3 bombas é igual a litros /hora (II)
20 20
Agora, vejamos o tempo gasto para encher totalmente a piscina.
O enunciado nos diz que nas 2 primeiras horas as 4 bombas estavam trabalhando.
2p
Então, usando (I), podemos concluir que essas 4 bombas encherão litros
5
2p 5p − 2p 3 p
Ou seja, restaram p − = = litros
5 5 5
O enunciado também nos diz que após as 2 primeiras horas, apenas 3 bombas per-
manecem trabalhando, até que a piscina esteja totalmente cheia. Vejamos, então, quanto
3p
tempo essas 3 bombas irão levar para encher totalmente a piscina (restam litros).
5
Para isso usaremos a regra de três, conforme a seguir:
3p
litros –---- 1 hora
20
3p
litros –---- x horas
5
3p
1 3p 3p 3 p × 20 20
Resolvendo: 20 = ×x = ∴ x= = = 4 horas
3p x 20 5 3p × 5 5
5
Ou seja, o tempo total para se encher a piscina é de 2 + 4 = 6 horas
Resposta: Letra C
20. Um jovem tinha um capital e fez com ele um investimento diversificado. Aplicou
40% do capital em um fundo de Renda Fixa e o restante na Bolsa de Valores. A
aplicação em Renda Fixa gerou lucro de 20%, enquanto o investimento na Bolsa,
no mesmo período, representou prejuízo de 10%. Com relação ao total investido
nesse período, o jovem
a) teve prejuízo de 2% d) teve lucro de 2%
b) teve prejuízo de 20% e) teve lucro de 20%
c) não teve lucro nem prejuízo
Solução:
Inicialmente iremos chamar de x o capital do jovem. Sendo assim, podemos dizer que
I) Aplicação em Renda Fixa = 0,40x
II) Aplicação na Bolsa de Valores = x – 0,40x = 0,60x
O enunciado nos diz que a aplicação de Renda Fixa deu lucro de 20%. Vamos usar a
regra de três simples para calcular o valor após o lucro. Vejamos
0,40x representa 100%
? representa 120% (100% + 20% de lucro)
0,40 x 100
Resolvendo: =
? 120
0,40 x × 120
?= = 0,40 x × 1,2 = 0,48 x
100
O enunciado também nos diz que a aplicação em Bolsa deu prejuízo de 10%. Vamos
novamente usar a regra de três simples para calcular o valor após o prejuízo. Vejamos
0,60x representa 100%
? representa 90% (100% – 10% de prejuízo)
0,60 x 100
Resolvendo: =
? 90
0,60 x × 90
?= = 0,60 x × 0,9 = 0,54 x
100
Ou seja, ao aplicar x, o jovem teve um retorno de 0,48x + 0,54x = 1,02x,
o que representa um lucro de 2%
Resposta: Letra D
21. Uma aplicação consiste em 6 depósitos consecutivos, mensais e iguais no valor

de R$ 300,00 (trezentos reais) cada um. Se a taxa de juros compostos utilizada
é de 5% ao mês, o montante em reais, um mês após o último dos 6 depósitos, é
a) 2.442,00
b) 2.304,00
c) 2.240,00
d) 2.142,00
e) 2.040,00
Solução:
Como temos 6 aplicações mensais, iremos calcular os 6 montantes.
1º montante
Capital = 300 , Período = 6
Taxa composta, segundo tabela no início da prova = (1 + 5%)6 = 1,34
Montante = 300 × 1,34 = 402,00
2º montante
Taxa composta, segundo tabela no início da prova = (1 + 5%)5 =1,28
Montante = 300 × 1,28 = 384,00
3º montante
Montante = 300 × 1,22 = 366,00
4º montante
Montante = 300 × 1,16 = 348,00
5º montante
Montante = 300 × 1,10 = 330,00
6º montante
Montante = 300 × 1,05 = 315,00
Somando os 6 montantes teremos aproximadamente R$ 2145,00

Observe que estamos utilizando os valores aproximados para (1 + 5%)n. Sendo assim,
encontramos o valor aproximado para o montante procurado.
Resposta: Letra D
22. A sequência numérica (6, 10, 14, ..., 274, 278, 282) tem 70 números, dos quais
apenas os três primeiros e os três últimos estão representados. Qualquer núme-
ro dessa sequência, excetuando-se o primeiro, é igual ao termo que o antecede
mais 4. A soma desses 70 números é
a) 20.160
b) 17.840
c) 13.560
d) 10.080
e) 8.920
Solução:
Estamos diante de uma Progressão Aritmética (PA), onde
1o Termo ou a1 = 6
Razão = a2 – a1 = 10 – 6 = 4
Número de Termos ou n = 70
Último termo ou a70 = 282
A Fórmula da soma dos n primeiros termos de uma PA é
( a1 + an ) × n (6 + 282) × 70
Sn = = = 288 × 35 = 10.080
2 2
Resposta: Letra D
23. Dez mulheres adultas foram submetidas a uma pesquisa. A cada uma delas
perguntou-se:
“Quantos filhos você tem?”. O entrevistador foi anotando cada uma das respostas
na ordem em que foram obtidas. No entanto, devido à pressa, esqueceu-se de
registrar uma das respostas. A listagem abaixo reproduz as respostas dadas,
na ordem em que foram registradas.
203110141
A partir das informações acima, analise as afirmativas a seguir.
I. A moda das quantidades de filhos dessas dez mulheres independe da res-
posta não registrada.
II. A mediana das quantidades de filhos dessas dez mulheres depende da

resposta não registrada.
III. A média das quantidades de filhos dessas dez mulheres independe da res-
posta não registrada.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
Solução:
Analisando I
A moda de uma distribuição é o no que mais se repete. Pela listagem acima, temos:
0 com 2 repetições
1 com 4 repetições
2 com 1 repetição
3 com 1 repetição
4 com 1 repetição
Ou seja, independentemente da resposta não registrada, o número 1, que possui 4

repetições, não poderá ser alcançado, sendo portanto considerado a moda da distribuição.
Logo, a afirmativa I é Verdadeira.
Analisando II
Para analisarmos a Mediana, iremos colocar as respostas em ordem crescente. Vejamos
001111234
Após termos colocado as respostas em ordem crescente, a mediana é obtida, encon-
trando-se o termo central, no caso de termos um no ímpar de elementos, ou a média dos
termos centrais, em caso de termos um no par de elementos.
Como na listagem teremos 10 elementos, a Mediana é calculada pela média do 5o com
o 6 termos. Como podemos observar, independentemente de qual a resposta que está
o
faltando na nossa listagem, o 5o e o 6o termos serão sempre iguais a 1. Logo, a afirmativa

II é Falsa.
Analisando III
Como a média de uma distribuição é igual a razão entre a soma do valor das respostas
pelo no total de respostas, podemos concluir que a resposta não registrada irá sempre
interferir no resultado da média. Logo, a afirmativa III é Falsa.
Sendo assim, somente a afirmativa I é Verdadeira.
Resposta: Letra A
24. A figura abaixo ilustra o gráfico da função que associa o volume de gás consu-
mido pelos domicílios de um município ao valor pago por esse consumo.
(figura 1)
O valor pago, em reais, por cada metro cúbico consumido, é de

a) 4,00
b) 4,20
c) 5,00
d) 5,60
e) 7,00
Solução:
Vamos interpretar o gráfico:
– O ponto A = (2,14) significa que, se o volume consumido for de 2 m3, o valor
da conta será de R$ 14,00.
– O ponto B = (7,35) significa que, se o volume consumido for de 7 m3, o valor
da conta será de R$ 35,00.
Como o gráfico do enunciado é uma reta, podemos concluir que estamos diante de
uma equação do 1o grau, que é dada por y = ax + b.
Como os pontos A e B pertencem à reta, iremos substituir os valores de x e y em
y = ax + b.
A = (2,14) → 14 = 2a + b (I)
B = (7,35) → 35 = 7a + b (II)
Isolando b nas igualdades acima, teremos:

b = 14 – 2a e b = 35 – 7a
Igualando essas duas novas igualdades, teremos:

14 – 2a = 35 – 7a : 7a – 2a = 35 – 14 : 5a = 21
a = 21 = 4,2
5
Voltando para (I), teremos: 14 = 2 × 4,2 + b

14 = 8,4 + b : b = 14 – 8,4 : b = 5,6
Ou seja, a equação da reta do enunciado é y = 4,2x + 5,6

Interpretando a equação acima: Para cada m3 consumido o cliente deve multiplicar
esse consumo por 4,2 e somar este resultado à constante 5,6.
Ou seja, para cada m3 consumido, o cliente paga R$ 4,2 .
Resposta: Letra B
Outra Solução:
y2 − y1 35 − 14 21
Consumo por m3 = = = = 4,2
x 2 − x1 7−2 5
25. Uma pessoa fez, com o capital de que dispunha, uma aplicação diversificada:
na Financeira Alfa, aplicou R$ 3.000,00 a 24% ao ano, com capitalização bimes-
tral; na financeira Beta, aplicou, no mesmo dia, o restante desse capital a 42%
ao semestre, com capitalização mensal. Ao final de 1 semestre, os montantes
das duas aplicações somavam R$ 6.000,00. A taxa efetiva de juros da aplicação
diversificada no período foi de
a) 26%
b) 34%
c) 46%
d) 54%
e) 60%
Solução:
Inicialmente, iremos chamar de X o capital usado na aplicação diversificada. Agora,
iremos extrair do enunciado as informações importantes. Vejamos:
– Financeira Alfa ---> Aplicou R$ 3000,00, a juros de 24% ao ano, com capitali-
zação bimestral, durante 6 meses, ou seja durante 3 períodos.
– Financeira Beta ---> Aplicou R$ X – 3000,00, a juros de 42% ao semestre, com
capitalização mensal, durante 6 meses, ou seja durante 6 períodos.
Vamos analisar as financeiras separadamente.

Alfa
A Taxa de juros de 24% é anual e a capitalização nessa Financeira é bimestral. Como 1
ano possui 6 bimestres, o valor da taxa de juros por bimestre será igual a 24/6 = 4% ou 0,04
Levando-se em conta que 1 semestre possui 3 bimestres, podemos concluir que o

montante do capital aplicado na Financeira Alfa, será
Ma = 3000 × (1 + 0,04)3 = 3000 × (1,04)3 = 3000 × 1,124 = 3374,59
Beta
A Taxa de juros de 42% é semestral e a capitalização nessa Financeira é mensal. Como 1
semestre possui 6 meses, o valor da taxa de juros por mês será igual a 42/6 = 7% ou 0,07.
Levando-se em conta que 1 semestre possui 6 meses, podemos concluir que o montante
do capital aplicado na Financeira Beta, será
Mb = (X – 3000) × (1 + 0,07)6 = (X – 3000) × (1,07)6 = (X – 3000) × 1,50 = 1,5X – 4500
Como, após 6 meses, os montantes das duas aplicações somaram 6000, podemos
concluir que
Ma + Mb = 3374,6 + 1,5X – 4500 = 6000
1,5X = 6000 + 4500 – 3374,6
1,5X = 7125,4
7125,4
X= = 4750,27
1,5
Ou seja, descobrimos que o valor total aplicado foi de aproximadamente R$ 4.750,00

Agora, usaremos a regra de três simples para descobrir a taxa de juros da aplicação
diversificada. Vejamos:
4750,00 equivale 100%
6000,00 equivale ?%
4750 100
Resolvendo: =
6000 ?
6000 × 100
?= ≈ 126
4750
Ou seja, a taxa procurada é de aproximadamente 26%

Resposta: Letra A
26. Em uma pesquisa de preços de determinado produto, foram obtidos os valores,

em reais, de uma amostra aleatória colhida em 6 estabelecimentos que o comer-
cializam.
Estabelecimento Preço
P 5,00
Q 8,00
R 6,00
S 6,00
T 4,00
U 7,00
A variância dessa amostra é

a) 1,50
b) 1,75
c) 2,00
d) 2,25
e) 2,50
Solução:
Em primeiro lugar, iremos calcular a média dessa distribuição:
Soma de todos os preços 5 + 8 + 6 + 6 + 4 + 7 36

Média = = = =6
Número de estabelecimentos 6 6
Somatório dos quadrados das diferenças de cada valor pela média
Variância =
Número de estabelecimentos −1
(5 − 6)2 + (8 − 6)2 + (6 − 6)2 + (6 − 6)2 + (4 − 6)2 + (7 − 6)2 1 + 4 + 0 + 0 + 4 + 1
Variância = =
6 −1 5
10
Variância = =2
5
Resposta: Letra C
As questões de 27 até 30 referem-se à parte do conteúdo Programático de Conta-

bilidade
Capítulo
2
BNDES – Técnico de Arquivo –
Gabarito 1 – Prova Branca
  
Características
– A prova foi aplicada em Novembro de 2009
I – Noções de Estatística: apresentação de dados, população e amostra, distribuição de
frequências, probabilidade, medidas de posição e de dispersão, números índices.
II – Noções de Contabilidade: princípios contábeis; conceitos, campos de aplicação
da contabilidade; patrimônio, origem e aplicação dos recursos; escrituração contábil.
III – Matemática: Números inteiros, racionais e reais, problemas de contagem. Sistema
legal de medidas. Problemas envolvendo as quatro operações nas formas fracionária e
decimal. Razões e proporções, divisão proporcional. Regra de três simples e composta.
Porcentagens. Equações e inequações de 1o e 2o graus. Sistemas lineares. Funções e grá-
ficos. Sequências numéricas. Múltiplos e divisores. Máximo divisor comum e mínimo
múltiplo comum. Juros Simples e juros compostos. Capitalização e operações de desconto.
Equivalência de capitais. Taxas de juros: nominal, efetiva, equivalente, real e aparente.
Raciocínio Lógico.
11. Uma aplicação financeira remunera o capital investido à taxa composta anual de
12% com capitalizações trimestrais. Aplicando-se R$ 2.000,00 nessas condições
durante 12 meses, o montante, em reais, ao final do período, será de
a) 2.180,00
b) 2.240,00
c) 2.260,00
d) 2.320,00
e) 2.350,00
Solução:
Vamos, inicialmente, extrair do enunciado as informações importantes. Vejamos:
– Capital investido de R$ 2.000,00 → C = 2000
– Taxa de 12% a.a. capitalizado trimestralmente. → i = 0,12 aa
– A Aplicação foi feita por um período de 12 meses. → n = 12
Como a taxa é de 12% ao ano, teremos 1% ao mês e 3% no trimestre. E, como, a

capitalização é feita trimestralmente, durante 1 ano teremos 4 trimestres.
Sendo assim, Montante = C (1 + i)n = 2000 × (1 + 0,03)4 = 2000 × (1,03)4.
Pela a tabela, 1,034 = 1,13
Sendo assim, Montante = 2000 × 1,13 = 2260
Resposta: Letra C
5x − 6y = 1
12. Para que o sistema Linear  possua infinitas soluções, os valores de
ax + 4y = b
a e b devem ser tais que a/b valha
a) –5
b) –2
c) 0
d) 2
e) 5
Solução:
Vamos resolver o sistema
5x – 6y = 1 (I)
ax + 4y = b (II)
Multiplicando (I) por 4 e (II) por 6, teremos:

20x – 24y = 4 (I)
6ax + 24y = 6b (II)
CAMPUS Capítulo 2: BNDES – Técnico de Arquivo – Gabarito 1 – Prova Branca 17
Somando (I) e (II), teremos:

20 x − 24 y = 4
+ 6ax + 24 y = 6b
20 x + 6ax = 4 + 6b
Colocando x em evidência, teremos: x(20 + 6a) = 4 + 6b. Para termos infinitas soluções
devemos ter 0x = 0. Sendo assim, teremos:
20 + 6a = 0 4 + 6b = 0
6a = –20 6b = –4
−20 −10 −4 −2
a= = b= =
6 3 6 3
−10
a
Ou seja, = 3 =
−10 3 10
× = =5
b −2 3 −2 2
3
Resposta: Letra E
13. O conjunto solução da inequação 9 – x2 > 0 é

a) –3 > x > 3
b) –3 < x < 3
c) x ≤ 3
d) x < 3
e) x > 3
Solução:
Vamos, inicialmente, encontrar as raízes da equação 9 – x2
9 – x2 = 0
9 = x2
x = 3 ou x = –3
Agora vamos estudar o sinal da inequação 9 – x2 > 0
–3 +3
---------|-----------|--------
Sabemos que 9 – x2 = 0 para x = 3 e x = –3. Precisamos saber como a inequação se

comporta para x < –3, para –3 < x < 3 e para x > 3. Vejamos:
Vejamos o comportamento da inequação para x < –3. Usemos o –4 como exemplo.

9 – (–4)2 = 9 – 16 = –7. Ou seja, 9 – x2 é menor que zero para valores de x menores
que –3.
Agora, vejamos o comportamento da inequação para –3 < x < 3. Usemos o 0 como

exemplo.
9 – (0)2 = 9 – 0 = 9. Ou seja, 9 – x2 é maior que zero para valores de x entre –3 e 3.
E, por último, vejamos como a inequação se comporta para x > +3. Usemos o 4 como
exemplo.
9 – (4)2 = 9 – 16 = –7. Ou seja, 9 – x2 é menor que zero para valores de x maiores do
que 3.
Sendo assim, teremos:
–3 +3
---------|-----------|--------
– + –
Como queremos os valores para os quais a inequação é maior que zero, podemos
concluir que
–3 < x < 3.
Resposta: Letra B
14. A figura abaixo ilustra um bloco de madeira no formato de um paralelepípedo

com as medidas, em centímetros, das suas arestas
(figura2)
Esse bloco é dividido em cubos, todos do mesmo tamanho, de modo que a medida
das arestas desses cubos seja a maior possível. Sabendo-se que, nos cubos, as
arestas têm a mesma medida e que, após a divisão, não há sobra de madeira, a
quantidade de cubos obtidos é
a) 18 d) 48
b) 24 e) 60
c) 30
Solução:
Como não há sobra de madeira, temos de encontrar pedaços que sejam divisíveis por
12, 18 e 30 ao mesmo tempo. Para isso iremos calcular os divisores comuns entre esses
nos. Como a medida das arestas desse cubo deve ser a maior possível, iremos calcular o
Máximo Divisor Comum (MDC) entre 12, 18 e 30.
Vamos inicialmente ver os divisores dos 3 nos.

Divisores de 12 = {1, 2, 3, 4, 6, 12}
Divisores de 18 = {1, 2, 3, 6, 9, 18}
Divisores de 30 = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
Divisores comuns ao 12, ao 18 e ao 30 = {1, 2, 3, 6}

Máximo Divisor Comum ao 12, ao 18 e ao 30 = 6
Ou seja, as arestas dos cubos devem ter 6 cm.

Sendo assim, se dividirmos a profundidade (12 cm) da figura do enunciado em pedaços
de 6 cm, teremos 2 pedaços de 6 cm cada um.
Da mesma forma, se dividirmos a largura (30 cm) da figura em pedaços de 6 cm,
teremos 5 pedaços de 6 cm cada um.
E, finalmente se dividirmos a altura (18 cm) da figura em pedaços de 6 cm, teremos
3 pedaços de 6 cm cada um.
Ou seja, teremos, 2 × 5 × 3 = 30 cubos com aresta de 6 cm cada um.
Resposta: Letra C
15. Um automóvel parte para uma viagem com o tanque cheio. Depois de percorrer
3 do percurso dessa viagem, seu tanque está com a metade do combustível
8
inicial. Nesse momento, o motorista para em um posto de gasolina e coloca
combustível correspondente a 1 da capacidade do tanque. Considerando que

3
o consumo é diretamente proporcional à distância percorrida, ao final da viagem
o tanque estará
a) vazio
b) com 1 da sua capacidade

6
c) com 1 da sua capacidade

4
1
d) com da sua capacidade
3
e) com 1 da sua capacidade

2
Solução:
Inicialmente, chamemos de: D, a distância percorrida pelo carro durante a viagem.
L, a capacidade do tanque de combustível do carro.
Extraindo do enunciado as informações importantes para a resolução da questão:
I) “Ao percorrer 3 8 do percurso dessa viagem, seu tanque está com a metade do
combustível inicial.”
Conclusão: Na 1a parte do percurso, o carro percorreu 3D 8, consumindo 1 2 litros

de combustível.
II) “Coloca combustível correspondente a 1/3 da capacidade do tanque.”

Conclusão: colocou L litros de gasolina no tanque. Sendo assim o tanque do carro
3
ficou com
L L 3L 2L 5L
+ = + = . (II)
2 3 2⋅3 3⋅ 2 6
3D 8D 3D 5D
III) A distância percorrida após esse abastecimento é: D − = − = .
8 8 8 8
Agora, iremos usar a regra de três simples para calcularmos o consumo do carro para
percorrer a distância 5D/8. Vejamos:
O motorista percorreu 3D com L litros

8 2
O motorista percorre 5D com ?

8
3D L
5D L 8 5L
Resolvendo: 8 = 2 ∴ ?= × × =
5D ? 8 2 3D 6
8
Ou seja, o consumo do carro para percorrer a distância que falta após o abastecimento
é de 5L/6.
Como, após o abastecimento, o tanque do carro ficou com 5L (II), podemos concluir
6
que ao final da viagem o tanque do carro ficará vazio.
Resposta: Letra A
16. Uma loja oferece duas opções de pagamento na compra de uma bicicleta: R$
200,00 à vista, ou a prazo, em duas prestações mensais iguais de R$ 120,00,
sendo a primeira delas paga no ato da compra. Tomando-se a opção de pagamen-
to à vista como referência, a taxa mensal de juros cobrada pela loja na venda a
prazo é
a) 20%
b) 25%
c) 40%
d) 50%
e) 60%
Solução:
Inicialmente, iremos extrair do enunciado as informações importantes para a resolução
da questão. Vejamos:
– O valor das 2 prestações é de R$ 120,00
– O valor total da compra é de R$ 200,00
Após ter pago R$ 120,00 na 1a prestação restaria o pagamento de mais R$ 80,00, pois
200 – 120 = 80.
Porém o valor da 2a prestação é também igual a R$ 120,00. Sendo assim, usaremos a

regra de três simples para calcular esse percentual. Vejamos:
80 corresponde 100%
120 corresponde ?
Resolvendo: 80 = 100 ∴ ? = 120 × 100 = 12 × 100 = 3 × 100 = 3 × 50 = 150

120 ? 80 8 2
Ou seja, o juro cobrado foi de 150% – 100% = 50%
Resposta: Letra D
17. Em um dado com seis faces numeradas de 1 a 6, a probabilidade de que cada

um dos resultados ocorra é a mesma. Esse dado será lançado até que se ob-
tenha o resultado 6. A probabilidade de que isso aconteça em, no máximo, 2
lançamentos é
a) 1
36
b) 5
36
c) 6
36
d) 7
36
e) 11
36
Solução:
Inicialmente chamemos de
L1, o lançamento 1 do dado
L2, o lançamento 2 do dado
Agora, vamos as nossas conclusões:

A probabilidade que o evento ocorra em até 2 lançamentos é igual a “probabilidade
que o evento ocorra em L1”, acrescida da “probabilidade que o evento ocorra L2”.
Calculando a “probabilidade do evento ocorrer em L1”

Como foi dito no enunciado que a probabilidade de que cada um dos 6 resultados
ocorra é a mesma, podemos concluir que
1
P1 =
6
Calculando a “probabilidade do evento ocorrer em L2”
Para que o evento ocorra em L2, é necessário que ele não ocorra em L1. Sendo assim,
P2 = Probabilidade de não ocorrer 6 em L1 . Probabilidade de ocorrer 6 em L2
5 1 5
P2 = × =
6 6 36
Feito isso, podemos concluir que a Probabilidade que procuramos é:
1 5 6 5 11
P1 + P2 = + = + =
6 36 36 36 36
Resposta: Letra E
18. Mariana fez 7 ligações de seu aparelho celular. Os tempos, em minutos, de cada
ligação, estão relacionados a seguir:
30; 15; 7; 20; 35; 25; 15
Sejam a, b e c, respectivamente, os tempos médio, modal e mediano, do rol de
tempos apresentado. É correto afirmar que
a) a < b < c
b) a < c < b
c) b < a < c
d) b < c < a
e) c < a < b
Solução:
Para resolver essa questão teremos que calcular a média, a moda e a mediana da lista
de ligações feitas por Mariana. Vejamos:
Cálculo da Média (a)
Soma dos tempos das ligações 30 + 15 + 7 + 20 + 35 + 25 + 15 147
a = Média = = = = 21
Quantidade total de ligações 7 7
Cálculo da Moda (b)

A palavra Moda nos faz lembrar de alguma coisa muito usada. No nosso caso, para
acharmos a moda dessa lista de ligações, basta encontrarmos o tempo que mais se repetiu.
Observando a lista de tempos das ligações, podemos notar que o único que se repete
é o de 15 minutos. Logo, podemos concluir que b = Moda = 15
Cálculo da Mediana (c)

Para acharmos a Mediana dessa lista iremos primeiramente colocar a lista em ordem
crescente. Vejamos:
7 – 15 – 15 – 20 – 25 – 30 – 35
Agora, temos que achar o termo central da lista. Como a nossa lista possui 7 elementos,
iremos procurar pelo 4o elemento.
c = Mediana = 20
Sendo assim, podemos concluir que b (15) < c (20) < a (21)
Resposta: Letra D
19. O estatuto da Cia. Miramar S/A foi elaborado em março de 2009, com um capital
representado por 200.000 ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 5,00
cada uma, perfazendo um total de R$ 1.000.000,00, todas subscritas.
No mesmo dia, os acionistas integralizaram 20% do capital em dinheiro.
Com base nessas informações, identifique o registro contábil da integralização
do capital em Reais.
a) D: Ações em Tesouraria
C: Caixa 800.000,00
b) D: Capital Subscrito
C: Caixa 800.000,00
c) D: Capital Subscrito
C: Bancos Conta Movimento 1.000.000,00
d) D: Caixa
C: Acionistas c/Capital 200.000,00
e) D: Bancos C/ Movimento
C: Caixa 200.000,00
Solução:
Primeiramente iremos calcular 20% de 1.000.000,00.
É uma conta simples, que pode ser feita usando-se a regra de três, conforme abaixo:
1.000.000,00 corresponde 100%
? corresponde 20%
Resolvendo: 1.000.000,00 = 100 : ? = 1.000.000 × 20 = 200.000

? 20 100
Ou seja, as letras D e E podem estar certas.

Analisando a frase do enunciado “os acionistas integralizaram 20% do capital em
dinheiro.”
Isto significa que os acionistas estão com o capital, debitando do Caixa.
Resposta: Letra D
20. A Empresa Parthenom Ltda. apresentou, em reais, as seguintes demonstrações

contábeis:
Balanço extraído em 15 de março de 2009
Em reais
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE 177.000,00 PASSIVO CIRCULANTE 116.000,00
Caixa 9.000,00 Fornecedores 58.000,00
Bancos 30.000,00 Duplicatas a Pagar 20.000,00
Duplicatas a receber 80.000,00 Empréstimos 20.000,00
Provisão p/devedores Duvidosos (2.000,00) Imposto a Pagar 2.000,00
Estoques 60.000,00 Salários a Pagar 8.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 220.000,00 Provisão para IR 8.000,00
Investimentos 70.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 281.000,00
Instalações 25.000,00 Capital 240.000,00
Edificações 150.000,00 Reserva de Capital 12.000,00
Depreciação Acumulada (25.000,00) Reserva de Lucros 29.000,00
TOTAL ATIVO 397.000,00 TOTAL PASSIVO 397.000,00
Balanço extraído em 17 de março de 2009

Em reais
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE 170.000,00 PASSIVO CIRCULANTE 109.000,00
Caixa 14.000,00 Fornecedores 51.000,00
Bancos 23.000,00 Duplicatas a Pagar 20.000,00
Duplicatas a receber 75.000,00 Empréstimos 20.000,00
Provisão p/devedores Duvidosos (2.000,00) Imposto a Pagar 2.000,00
Estoques 60.000,00 Salários a Pagar 8.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 220.000,00 Provisão para IR 8.000,00
Investimentos 70.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 281.000,00
Instalações 25.000,00 Capital 240.000,00
Edificações 150.000,00 Reserva de Capital 12.000,00
Depreciação Acumulada (25.000,00) Reserva de Lucros 29.000,00
TOTAL ATIVO 390.000,00 TOTAL PASSIVO 390.000,00
Sabendo-se que ocorreram apenas 2 transações entre um balanço e outro, quais

foram as operações realizadas?
a) Venda de mercadorias com lucro de R$ 5.000,00 e compra de mercadorias à vista por
R$ 7.000,00
b) Venda de mercadorias à vista com lucro de R$ 5.000,00 e pagamento de despesas
operacionais de R$ 7.000,00
c) Venda de ativo fixo de R$ 45.000,00 e pagamento de fornecedores R$ 7.000,00
d) Baixa de duplicatas incobráveis de R$ 5.000,00 e compra de mercadorias à vista por
R$ 7.000,00
e) Recebimento de duplicatas a receber de R$ 5.000,00 e pagamento de fornecedores de
R$ 7.000,00
Solução:
Analisando as opções de resposta, vemos que a letra E é bem direta. Vejamos o porquê:
e) Recebimento de duplicatas a receber de R$ 5.000,00 e pagamento de fornecedores
de R$ 7.000,00
Podemos observar que o item “Duplicatas a receber” passou de R$ 80.000,00 para
R$ 75.000,00, o que se justifica pelo fato da empresa ter recebido R$ 5.000,00 em
duplicatas a receber. Ou seja, ela tinha 80 mil a receber e, como recebeu 5 mil, passou
a ter somente 75 mil a receber
Podemos observar que o item “Fornecedores” passou de R$ 58.000,00 para
R$ 51.000,00, o que se justifica pelo fato da empresa ter efetuado um pagamento
aos seus fornecedores de R$ 7.000,00. Ou seja, a empresa tinha um passivo de 58
mil com relação a seus fornecedores, e, com o pagamento de 7 mil, passou a ter um
passivo de 51 mil.
Resposta: Letra E
Capítulo
3
Caixa – Técnico Bancário – Carreira
Administrativa – Gabarito 1
  
Características
– A prova foi aplicada em Junho de 2008.
– Foram oferecidas vagas para cadastro de reserva
1. Números inteiros, racionais e reais; problemas de contagem.
2. Razões e proporções; divisão proporcional; regra de três simples e composta; por-
centagens.
3. Equações e Inequações de 1o e 2o graus; Sistemas Lineares. Funções, Gráficos.
4. Sequências Numéricas.
5. Funções Exponencias e Logarítmicas.
6. Noções de Probabilidade e Estatística.
7. Juros Simples e compostos: Capitalização e descontos.
8. Taxas de Juros: nominal, efetiva, equivalentes, proporcionais, real e aparente.
9. Rendas uniformes e variáveis.
10. Planos de sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos
11. Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e
investimento.
12. Avaliação de alternativas de investimento.
13. Taxas de retorno.
14. Raciocínio Lógico: problemas aritméticos.
01. Em uma urna há 5 bolas verdes, numeradas de 1 a 5, e 6 bolas brancas, nume-

radas de 1 a 6.
Dessa urna, retiram-se sucessivamente e sem reposição, duas bolas. Quantas
são as extrações nas quais a primeira bola sacada é verde e a segunda contém
um número par?
a) 15
b) 20
c) 23
d) 25
e) 27
Solução:
O enunciado nos diz que temos:
– 5 bolas verdes, numeradas de 1 a 5
– 6 bolas brancas, numeradas de 1 a 6
Totalizando, temos:
– 11 bolas, sendo 5 verdes e 6 brancas
– 11 bolas, sendo 6 ímpares e 5 pares
O enunciado nos pede para encontrarmos o no de extrações nas quais:

– 1a bola sacada é verde e
– 2a bola sacada contém um no par
Temos 2 possibilidades que atendem as exigências do enunciado para a retirada da

1 bola. Vejamos:
a
(I) – A 1a bola é Verde e Par

(II) – A 1a bola é Verde e Ímpar
(I) – A 1ª bola é Verde e Par

Existem 2 possibilidades de a 1a bola ser verde e par. Sendo assim
_2_ × ___
Uma vez tirada a 1a bola da urna, ainda teremos 4 bolas pares, que são as 3 bolas
brancas e a outra bola verde, que não foi retirada da urna. Sendo assim, teremos:
_2_ × _4_ = 8
Ou seja, temos 8 possibilidades de tirarmos uma 1a bola verde e par e uma 2a bola par.
CAMPUS Capítulo 3: Caixa – Técnico Bancário – Carreira Administrativa – Gabarito 1 29
(II) – A 1ª bola é verde e ímpar

Existem 3 possibilidades de a 1a bola ser verde e ímpar. Sendo assim
_3_ × ___
Uma vez tirada a 1a bola da urna, que é ímpar, ainda teremos todas as bolas pares, ou
seja, 5 bolas. Sendo assim, teremos:
_3_ × _5_ = 15
Ou seja, temos 15 possibilidades de tirarmos uma 1a bola verde e ímpar e uma 2a

bola par.
Sendo assim, podemos concluir que temos 8 + 15 = 23 extrações onde a 1a bola é
verde (par ou ímpar) e a 2a bola é par.
Resposta: Letra C
02. Após a data de seu vencimento, uma dívida é submetida a juros compostos com
taxa mensal de 8%, além de ser acrescida de uma multa contratual correspon-
dente a 2% da dívida original. Sabendo-se que log102 = 0,30 e log103 = 0,48 e
utilizando-se para todo o período o sistema de capitalização composta, determine
o tempo necessário, em meses, para que o valor a ser quitado seja 190% maior
que a dívida original.
a) 24
b) 23,5
c) 13
d) 11,5
e) 10
Solução:
Inicialmente iremos extrair do enunciado as informações importantes para a resolução
Taxa de Juros mensal = 8% ou 0,08
Meses = n
Multa = 2% de C = 0,02
Capital Inicial = C
Montante = M = C + 1,9C = 2,9C

M = Ci × (1 + i)n + MULTA
2,9C = C × (1 + 0,08)n + 0,02C : 2,9C = C × (1,08)n + 0,02C
2,9C – 0,02C = C × (1,08)n : 2,88C = C × (1,08)n
2,88 = 1,08n
288 (108)n
Dividindo ambos os lados por 100, teremos: =
100 (100)n
Fatoremos os números 100, 288 e 108.
288 = 25 × 32 e 108 = 22 × 33 e 100 = 102.
Sendo assim, teremos: 2 × 3 = (2 × 3 )

5 2 2 3 n
102 (102 )n
Apliquemos o logarítmo em ambos os lados da igualdade
25 × 32 (22 × 33 )n
log 2
= log
10 (102 )n
Relembrando: (I) Log A B = Log A – Log B

(II) Log A × B = Log A + Log B
(III) Log Ap = p × Log A
Aplicando as propriedades acima, teremos:

log25 × 32 – log102 = n × (log22 × 33 – log102)
log25 + log32 – log102 = n × (log22 + log33 – log102)
5 × log2 + 2 × log3 – 2 × log10 = n × (2 × log2 + 3 × log3 – 2 × log10)
Foi dado no enunciado que log2 = 0,30 e log 3 = 0,48. Já sabemos que log10 = 1. Sendo
assim, teremos:
5 × 0,30 + 2 × 0,48 – 2 × 1 = n × (2 × 0,30 + 3 × 0,48 – 2 × 1)
1,5 + 0,96 – 2 = n × (0,60 + 1,44 – 2)
0,46 = n × 0,04
0,46
n= = 11,5
0,04
Resposta: Letra D
03.
(figura5)
Em um caminho retilíneo há um canteiro formado por 51 roseiras, todas enfilei-

radas ao longo do caminho, como ilustrado. A distância entre quaisquer duas
roseiras consecutivas é 1,5 m. Nesse caminho, há ainda uma torneira a 10,0 m
da primeira roseira.
Gabriel decide molhar todas as roseiras desse caminho. Para isso, utiliza um
regador que, quando cheio, tem capacidade para molhar 3 roseiras.
Dessa forma, Gabriel enche o regador na torneira, encaminha-se para a 1a roseira,
molha-a, caminha até a 2a roseira, molha-a e, a seguir, caminha até a 3a roseira,
molhando-a também, esvaziando o regador. Cada vez que o regador fica vazio,
Gabriel volta à torneira, enche o regador e repete a rotina anterior para as três
roseiras seguintes. No momento em que acabar de regar a última das roseiras,
quantos metros Gabriel terá percorrido ao todo desde que encheu o regador pela
primeira vez?
a) 1666,0
b) 1581,0
c) 1496,0
d) 833,0
e) 748,0
Solução:
Em primeiro lugar iremos calcular quantas viagens Gabriel terá de fazer para molhar
as 51 roseiras. Como ele consegue regar 3 roseiras de uma vez, ela terá de fazer 51/3 =
17 viagens para regar todas as roseiras.
Agora, vejamos quantos metros Gabriel gasta para a molhar
(I) As roseiras 1, 2 e 3
10,0m ( distância da torneira até a 1ª roseira ) +
+3,0m (entre 3 roseiras temos 2 vezes a distância de 1,5m)
13,0m
Ida = 13,0m
Volta para encher o regador = 13,0m
(II) As roseiras 4, 5 e 6
4,5m ( distância da 1ª roseira até a 4ª roseira = 3 · 1,5) +
17,5m
Ida = 17,5m
(III) As roseiras 7, 8 e 9
10, 0m ( dist ncia da torneira atØa 1“ roseira ) +
9, 0m ( dist ncia da 1“ roseira atØa 7ª roseira = 6 ⋅ 1, 5) +
+3, 0m (entre 3 roseiras temos 2 vezes a dist ncia de 1, 5m )
22, 0m
Ida = 22,0m
...
(XVII) As roseiras 49, 50 e 51

72,0m ( distância da 1ª roseira até a 49ª roseira = 48 × 1,5) +
85,0m
Ida = 85,0m
OBS: Como existem 51 roseiras, Gabriel não precisa voltar para encher o regador. Com
isso, temos 17 idas e apenas 16 voltas.
Para calcularmos a soma das distâncias percorridas por Gabriel, iremos usar o conceito
de PA, onde:
Na IDA temos
a1 = 13,0
a2 = 17,5
a3 = 22,0
...
a17 = 85,0
( a1 + a17 ) × 17 (13,0 + 85,0) × 17
I17 = = = 833,0
2 2
Na VOLTA temos:
b1 = 13,0
b2 = 17,5
razão = b2 – b1 = 17,5 – 13,0 = 4,5
b16 = b1 × 15 × razão = 13,0 + 15 × 4,5 = 13,0 + 67,5 = 80,5
(b1 + b16 ) × 16 (13,0 + 80,5) × 16 1496

V16 = = = = 7480
2 2 2
Somando-se o total percorrido nas idas de Gabriel ao total percorrido nas sua voltas
teremos:
833,0
+748,0
1581,0
Resposta: Letra B
04. Um investimento consiste na realização de 12 depósitos mensais de R$ 100,00,

sendo o primeiro deles feito um mês após o início da transação. O montante
será resgatado um mês depois do último depósito. Se a taxa de remuneração do
investimento é de 2% ao mês, no regime de juros compostos, o valor do resgate,
em reais, será
a) 1200,00
b) 1224,00
c) 1241,21
d) 1368,03
e) 2128,81
Solução:
Inicialmente, vamos extrair do enunciado as informações importantes para a resolução
i = Taxa = 2% ao mês = 0,02 (Juros Compostos)
n = Prazo = 12 meses
R = Prestação = 100
M = Montante = ?
Vamos à resolução
R × (1 + i)n − 1
M=
i
A fórmula acima refere-se ao cálculo até o último depósito (12o). Mas, o enunciado
nos pede para calcularmos o montante um mês após o último depósito. Sendo assim,
multiplicaremos o montante acima por (1 + i)
R × (1 + i)n − 1
M= × (1 + i)
i
Substituindo os valores:
(1 + 0,02)12 − 1
M = 100 × × (1 + 0,02)
0,02
(1,02)12 − 1
M = 100 × × (1,02)
0,02
Procurando na tabela fornecida o valor do fator correspondente a (1 + 2%)12, encon-

tramos o fator 1,26824, na linha 12 e coluna 2%,
1,26824 − 1 0,26824
M = 100 × × (1,02) = 100 × × 1,02 = 100 × 13,412 × 1,02 = 1368,03
0,02 0,02
Resposta: Letra D
05. A taxa efetiva anual de 50%, no sistema de juros compostos, equivale a uma taxa
nominal de i% ao semestre, capitalizada bimestralmente. O número de divisores
inteiros positivos de i é
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8
Solução:
Inicialmente iremos transformar a taxa anual de ia = 50% para a taxa equivalente
bimestral ib. Vejamos:
1 + ia = (1 + ib)6. : 1 + 0,50 = (1 + ib)6.
1,50 = (1 + ib) .
6
Agora, iremos usar a tabela “Fator de Acumulação de Capital” para nos auxiliar:
Procurando na linha referente a 6, encontramos 1,50 na coluna referente a 7%. Logo,
podemos concluir que a taxa bimestral ib = 7
Feito isso, iremos transformar a taxa bimestral ib (taxa nominal) para a taxa de capita-
lização. Para isso usaremos o conceito de proporcionalidade, conforme abaixo:
ic = 3 × ib
ic = 3 × 7
ic = 21
Ou seja, a taxa nominal semestral é igual a 21%.

Agora que já sabemos que i = 21, já podemos encontrar os divisores de 21. Vejamos:
21 divide por 1, resultando em 21, com resto 0.
21 divide por 3, resultando em 7, com resto 0.
Ou seja, podemos concluir que 21 é divisível por 1, 3, 7 e 21, tendo portanto 4 divisores.
Resposta: Letra A
06. A tabela abaixo apresenta o fluxo de caixa de um certo projeto
Período (em anos) 0 1 2

Valor (em milhares de reais) –410 P P
Para que a taxa interna de retorno anual seja 5%, o valor de P, em milhares de
reais, deve ser
a) 216,5 d) 219,5
b) 217,5 e) 220,5
c) 218,5
Solução:
Inicialmente, observemos o Fluxo de Caixa que representa a tabela do enunciado
(figura6)
Vamos aos cálculos:

FC0 + FC1 + FC2 = 0
P P
−410 + + =0
(1 + i) (1 + i)2
1
O enunciado nos diz que a taxa anual é de 5%. Ou seja, temos que i = 0,05. Sendo
assim, teremos:
P P
−410 + + =0
(1 + 0,05) (1 + 0,05)2
1
P P
−410 + + =0
1,05 1,052
Calculando o mínimo múltiplo comum entre 1,05 e 1,052, teremos que

MMC(1,05, 1,052) = 1,052.

–410 × 1,05 × 1,05 + 1,05P + P = 0
–1,1025 × 410 + 2,05P = 0 : 2,05P = 452,025
452,025
P= = 220,50
2,05
Resposta: Letra E
07. Um empréstimo de R$ 300,00 será pago em 6 prestações mensais, sendo a pri-

meira delas paga 30 dias após o empréstimo, com juros de 4% ao mês sobre o
saldo devedor, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). O valor, em reais,
da quarta prestação será
a) 50,00
b) 52,00
c) 54,00
d) 56,00
e) 58,00
Solução:
Vamos montar uma tabela auxiliar, onde
Saldo Devedor Inicial
Amortização =
N º de Pr estações
Pelo enunciado temos que: Saldo Devedor Inicial = 300

No de prestações = 6
Taxa = 4% ou 0,04
300
Sendo assim, teremos Amortização = = 50
6
Saldo Devedor = Saldo Devedor Anterior – Amortização (50)
Juros = Saldo Devedor × Taxa (4%)
Prestação = Amortização (50) + Juros
Vejamos como fica a nossa tabela auxiliar:
n Saldo Devedor Amortização Juros Prestação

0 300 ---- ---- ----
1 300 – 50 = 250 50 300 × 4% = 12 50 + 12 = 62
2 250 – 50 = 200 50 250 × 4% = 10 50 + 10 = 60
3 200 – 50 = 150 50 200 × 4% = 8 50 + 8 = 58
4 150 – 50 = 100 50 150 × 4% = 6 50 + 6 = 56
5 100 – 50 = 50 50 100 × 4% = 4 50 + 4 = 54
6 50 – 50 = 0 50 50 × 4% = 2 50 + 2 = 52
O enunciado nos pede o valor da 4a prestação. Pela tabela, podemos observar que o
valor procurado é igual a R$ 56,00.
Resposta: Letra D
08. Joga-se N vezes um dado comum, de seis faces, não viciado, até que se obtenha
6 pela primeira vez. A probabilidade de que N seja menor do que 4 é:
150 55
a) d)
216 216
91 25
b) e)
216 216
75
c)
216
Solução:
Antes de iniciarmos a resolução da questão vale uma observação:
“Como o dado é não viciado, a probabilidade de tirarmos qualquer um dos 6 nos, é igual
a 1/6.”
Agora, já podemos iniciar a resolução. Vejamos:

De acordo com o enunciado, teremos que calcular:
(I) A Probabilidade de obtermos 6 na 1a jogada. N = 1
(II) A Probabilidade de obtermos 6 na 2a jogada. N = 2
(III) A Probabilidade de obtermos 6 na 3a jogada. N = 3
1
PI =
6
PII = (Probabilidade de não termos 6 na 1a jogada). (Probabilidade de termos 6 na 2a
jogada)
5 1 5
PII = × =
6 6 36
PIII = (Probabilidade de não termos 6 na 1a jogada).

(Probabilidade de não termos 6 na 2a jogada).
(Probabilidade de termos 6 na 3a jogada).
5 5 1 25
PIII = × × =
6 6 6 216
Somando PI, com PII e com PIII, teremos:

1 5 25
PI + PII + PIII = + +
6 36 216
MMC(6, 36, 216) = 216

1 × 36 5 × 6 25 × 1 36 + 30 + 25 91
PI + PII + PIII = + + = =
6 × 36 36 × 6 216 216 216
Resposta: Letra B
09. Júlio fez uma compra de R$ 600,00, sujeita à taxa de juros de 2% ao mês sobre
o saldo devedor. No ato da compra, fez o pagamento de um sinal no valor de
R$ 150,00. Fez ainda pagamentos de R$ 159,00 e R$ 206,00, respectivamente, 30
e 60 dias depois de contraída a dívida. Se quiser quitar a dívida 90 dias depois
da compra, quanto deverá pagar, em reais?
a) 110,00
b) 108,00
c) 106,00
d) 104,00
e) 102,00
Solução:
Vamos montar uma tabela auxiliar, onde
Juros = Saldo Devedor × Taxa (2%)
Amortização = Prestação – Juros
Saldo Devedor = Saldo Devedor Anterior – Amortização
Prestação = Dada no enunciado
Vejamos:
n Saldo Devedor Juros Prestação Amortização

0 600 --- 150 (no ato da compra) 150
1 600 – 150 = 450 450 × 2% = 9 159 (após 30 dias) 159 – 9 = 150
2 450 – 150 = 300 300 × 2% = 6 206 (após 60 dias) 206 – 6 = 200
3 300 – 200 = 100 100 × 2% = 2 ?
Entendendo:
– Júlio fez um pagamento no ato da compra de R$ 150,00. Logo, o saldo devedor
ficou em R$ 600,00 – R$ 150,00 = R$ 450,00
– Em cima desse valor calculamos os juros de 2%, resultando em R$ 9,00
– Como Júlio fez um pagamento de R$ 159,00, ele estará amortizando R$ 159,00
– R$ 9,00 = R$ 150,00
– Sendo assim o seu novo saldo devedor será de R$ 450,00 – R$ 150,00 =
R$ 300,00
– Novamente calculamos juros de 2%, resultando em R$ 6,00.
– Como Júlio fez um pagamento de R$ 206,00, ele estará amortizando R$ 206,00
– R$ 6,00 = R$ 200,00
– Sendo assim, o seu novo saldo devedor será de R$ 300,00 – R$ 200,00 = R$

100,00
– Novamente calculamos juros de 2%, resultando em R$ 2,00.
– Sendo assim, podemos concluir que a prestação no 3o mês deve ser igual a:
R$ 100,00 (Saldo Devedor) + R$ 2,00 (Juros) = R$ 102,00

Resposta: Letra E
10. Escrevendo-se todos os números inteiros de 1 a 1111, quantas vezes o algarismo

1 é escrito?
a) 481 d) 300
b) 448 e) 289
c) 420
Solução:
Vamos usar o quadro auxiliar abaixo. Observe que as quantidades das colunas em cinza
são efetivamente somadas para encontrarmos o que é pedido no enunciado. As colunas
em branco servem apenas para auxílio. Vejamos:
De Até Rascunho Quantidade

1 10 Nos 1 – 10 2
11 20 Nos 11 – 12 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 18 – 19 10
21 30 Nos 21 1
31 40 Nos 31 1
21 100 Nos 21 – 31 – 41 – 51 – 61 – 71 – 81 – 91 – 100 9
Ou seja, entre 1 e 100 temos 2 + 10 + 9 = 21 algarismos 1
De Até Quantidade
101 110 Nos 101 – 102 – 103 – 104 – 105 – 106 – 107 – 108 – 12
109 – 110
111 120 Nos 111 – 112 – 113 – 114 – 115 – 116 – 117 – 118 – 20
119 – 120
121 130 Nos 121 – 122 – 123 – 124 – 125 – 126 – 127 – 128 – 11
129 – 130
131 140 11
121 190 Temos 11 × 7 = 77 77
191 200 Nos 191 – 192 – 193 – 194 – 195 – 196 – 197 – 198 – 10
199
Ou seja, entre 101 e 200 temos 12 + 20 + 77 + 10 = 119 algarismos 1

Vamos a nossa 1a parcial.

Entre 0001 e 0100 temos 21
+ Entre 0101 e 0200 temos 119
De Até Quantidade
201 210 Nos 201 – 210 2
211 220 Nos 211 – 212 – 213 –214 – 215 – 216 – 217 – 218 – 219 10
221 230 Nos 221 1
231 240 Temos 1 1
221 300 221-231-241-251-261-271-281-291 8
Ou seja, entre 201 e 300 temos 2 + 10 + 8 = 20 algarismos 1

Usando o mesmo raciocínio, podemos concluir que:
Entre 301 e 400 temos 20 algarismos 1
Ou seja, entre 201 e 999 temos 8 × 20 = 160 algarismos 1

Como o no 1000 possui apenas 1 algarismo 1, podemos concluir que entre 201 e 1000
temos 161 algarismos 1
Vamos a mais uma parcial:
+ Entre 0201 e 1000 temos 161
De Até Quantidade
1001 1010 1001-1002-1003-1004-1005-1006-1007-1008-1009-1010 12
1011 1020 1011-1012-1013-1014-1015-1016-1017-1018-1019-1020 20
1021 1030 1021-1022-1023-1024-1025-1026-1027-1028-1029-1030 11
1031 1040 11
1021 1090 Temos 7 × 11 = 77 77
1091 1099 1091-1092-1093-1094-1095-1096-1097-1098-1099 10
1100 2
Ou seja, entre 1001 e 1100 temos 12 + 20 + 77 + 10 + 2 = 121 algarismos 1

Vejamos mais uma parcial.
+ Entre 1001 e 1100 temos 121
De Até Quantidade
1101 1110 22
1111 4
Ou seja, entre 1101 e 1111 temos 22 + 4 = 26 algarismos 1

Vejamos, então, quantos algarismos 1 existem entre 1 e 1111
+ Entre 1101 e 1111 temos 26
Resposta: Letra B
Capítulo
4
Petrobras – Técnico Ambiental Júnior –
Prova 26
  
Características
– A prova foi aplicada em janeiro de 2010
– Foram oferecidas 2 vagas para Técnico Ambiental, totalizando 619 vagas para
cargos de Nível Médio.
– O salário oferecido foi de R$ 1.732,25 com garantia de remuneração mínima
de R$ 2.615,86.
1. Teoria dos Conjuntos. Conjuntos Numéricos. Relações. Funções e Equações Polino-
miais e Transcendentais (exponenciais, logarítmicas e trigonométricas).
2. Análise Combinatória, progressão aritmética, progressão geométrica e probabilidade
básica.
3. Matrizes, determinantes e sistemas lineares.
4. Geometria Plana: Área e perímetros.
5. Geometria Espacial: áreas e volumes.
6. Números Complexos.
7. Estatística básica.
8. Matemática financeira.
9. Aritmética.
11. O valor máximo da função de variável real f(x) = 4(1 + x)(6 – x) é

a) 44
b) 46
c) 48
d) 49
e) 50
Solução:
Estamos diante de uma função do 2o grau.
f(x) = 4 × (1 + x) × (6 – x) = (4 + 4x) × (6 – x) = 24 – 4x + 24x – 4x2 = –4x2 + 20x + 24,
onde a = –4, b = 20 e c = 24
Repare que não precisamos calcular o valor de Δ para encontrarmos as raízes, pois
elas estão facilmente visíveis na função do enunciado.
Quando x = –1, temos f(–1) = 4 × (1 + x) × (6 – x) = 4 × 0 × 7= 0. Logo, –1 é raiz da
função.
Quando x = +6, temos f(+6) = 4 × (1 + x) × (6 – x) = 4 × 7 × 0 = 0. Logo, +6 é raiz
da função.
Como a = – 4 < 0, a abcissa para a qual temos o ponto máximo da função é a abcissa
do vértice. Vejamos:
−b −20 −20 10 5
Xv = = = = =
2a 2 × ( −4) −8 4 2
Agora, só precisamos calcular a ordenada do vértice, que será o ponto máximo da

função. Vejamos:
5 5 (2 + 5) (12 − 5)
f ( 5 2 ) = 4 × (1 + ) × (6 − ) = 4 × × = 7 × 7 = 49
2 2 2 2
Resposta: Letra D
12. Maria quer comprar uma bolsa que custa R$ 85,00 à vista. Como não tinha essa
quantia no momento e não queria perder a oportunidade, aceitou a oferta da loja
de pagar em duas prestações de R$ 45,00, uma no ato da compra e outra um mês
depois. A taxa de juros mensal que a loja estava cobrando nessa operação era de
a) 5,0%
b) 5,9%
c) 7,5%
d) 10,0%
e) 12,5%
Solução:
do exercício. Vejamos:
CAMPUS Capítulo 4: Petrobras – Técnico Ambiental Júnior – Prova 26 45
(I) – o valor da mercadoria para pagamento à vista é de 85

(II) – Maria pagou em duas prestações iguais de 45, uma no ato da compra e outra 1
mês depois.
Vamos aos nossos cálculos:

Se o valor da mercadoria é de 85 e Maria pagou 45 no ato da compra, pode-se concluir
que a sua dívida ficou em 85 – 45 = 40.
Como Maria pagou 45 um mês após a compra, iremos calcular o juro cobrado pela
loja. Para isso, usaremos a regra de três simples, conforme abaixo:
40,00 corresponde 100%
45,00 corresponde ?
40 100 45 × 100 45 × 10 45 × 5
Resolvendo: = ∴ ?= = = = 112,5
45 ? 40 4 2
Ou seja, o juro cobrado pela loja foi de 112,5% – 100% = 12,5%
Resposta: Letra E
13.
(figura7)
A figura acima mostra uma peça de metal de espessura constante. Todos os ângulos
são retos, e as medidas em centímetros são: AB = 12, BC = 3 e AF = FE = 8. Essa
peça deverá ser cortada na linha tracejada AP de forma que as duas partes da peça
tenham a mesma área. A medida, em centímetros, do segmento EP da figura é
a) 1,0
b) 1,5
c) 2,0
d) 2,5
e) 3,0
Solução:
Inicialmente, vejamos como fica a figura acima com as informações do enunciado:
(figura8)
Observe que:
– Como AF = 8 e BC = 3, ED = 8 – 3 = 5
– Estamos supondo que EP = x. Logo, PD = 5 – x
Agora iremos para o cálculo das áreas

1) Cálculo da área de APEF
Estamos diante de um trapézio, onde
( Base Maior + Base Menor ) ⋅ Altura
A APEF =
2
No nosso caso, temos:

Base Maior = FA = 8
Base Menor = EP = x
Altura = EF = 8
(8 + x ) × 8
A APEF = = 4 × ( x + 8) = 4 x + 32
2
2) Cálculo da área de ABCDP

Observe que, se traçarmos uma reta de PD encostando na reta AB, passaremos a ter
a seguinte figura:
(figura9)
A área desejada será, então, igual à soma das áreas do retângulo RBCD com o triângulo
retângulo ARP. Ou seja,
AABCDP = ARBCD + AARP
Iremos, inicialmente, calcular a área do retângulo RBCD. Vejamos:

ARBCD = Comprimento × Largura = RB × BC
Já sabemos que BC = 3. Calculemos RB:

Sabemos que AB = 12 e que AR = 8. Como AB = AR + RB, teremos:
RB = AB – AR = 12 – 8 = 4
Sendo assim, ARBCD = 4 × 3 = 12
Feito isso, iremos calcular a área do triângulo ARP. Vejamos:
Base × Altura PR ⋅ AR (5 − x + 3) × 8
A APEF = = = = 4 × (8 − x ) = 32 − 4 x
2 2 2
Podemos, então, concluir que AABCDP = 12 + 32 – 4x = 44 – 4x
Como o enunciado nos diz que a área das 2 figuras são iguais, iremos igualar a área
da figura ABCDP com a área da figura APEF,. Vejamos:
AAPEF = 4x + 32 = AABCDP = 44 – 4x
4x + 32 = 44 – 4x : 4x + 4x = 44 – 32 : 8x = 12
12
x= = 1,5
8
Resposta: Letra B
14. Certo cometa, descoberto em 1760, foi novamente visível da Terra por poucos
dias nos anos de 1773, 1786, 1799, etc... tendo mantido sempre essa regulari-
dade. Esse cometa será novamente visível no ano de
a) 2016 d) 2019
b) 2017 e) 2020
c) 2018
Solução:
Esta questão é resolvida usando-se os conceitos de Progressões Aritméticas (PA).
Vejamos:
É dado no enunciado que:
Visível pela 1a vez em 1760 → a1 = 1760
Visível pela 3 vez em 1786
a
→ a3 = 1786
Queremos saber quando ele será visível uma próxima vez.
Primeiramente iremos calcular a razão dessa PA. Vejamos:
r = a4 – a3 = a3 – a2 = a2 – a1 = 1799 – 1786 = 1786 – 1773 = 1773 – 1760 = 13
Observe que
a4 = a1 + 3r : a3 = a1 + 2r : a2 = a1 + 1r .
Ou seja, podemos concluir que a diferença entre dois termos de uma PA deve ser
divisível pela razão dessa PA.
Vamos, então, analisar as opções de resposta
a) 2016 – 1760 = 256. Mas 256 não é divisível por 13, pois 256 = 13 . 19 + 9
Observe que as próximas opções de resposta são sempre nos acrescidos de 1 unidade.
Se a diferença entre 2016 e 1760 não é divisível por 13, pois encontramos resto 9, po-
demos concluir que:
– A diferença entre 2017 e 1760 também não será divisível por 13, pois terá
resto = 9 + 1 = 10
resto = 10 + 1 = 11
resto = 11 + 1 = 12
– A diferença entre 2020 e 1760 será divisível por 13, pois terá resto = 0.
Sendo assim, podemos concluir que o no 2020 pertence à PA e é o ano em que o

cometa será novamente visível.
Resposta: Letra E
15. João tem 100 moedas, umas de 10 centavos e outras de 25 centavos, perfazendo
um total de R$ 20,20. O número de moedas de 25 centavos que João possui é
a) 32
b) 56
c) 64
d) 68
e) 72
Solução:
Inicialmente, chamemos de
x, o no de moedas de 10 centavos de João
y, o no de moedas de 25 centavos de João

I) João tem 100 moedas → x + y = 100
II) João tem um total de R$ 20,20 → 0,10x + 0,25y = 20,20
Resolvendo:
Multipliquemos (II) por 10 → x + 2,5y = 202
Isolemos x em (I) → x = 100 – y
Isolemos x em (II) → x = 202 – 2,5y
Igualando os valores encontrados para x, teremos:

100 – y = 202 – 2,5y : 2,5y – y = 202 – 100
102
1,5y = 102 : y= = 68
1,5
Ou seja, João possui 68 moedas de R$ 0,25.
Resposta: Letra D
(3 + i)2
16. Sendo i a unidade imaginária e escrevendo o complexo z = na forma z =
a + bi tem-se que a + b é igual a 1+i
a) –1 d) 6
b) 1 e) 8
c) 2
Solução:
Antes de iniciarmos a resolução vale lembrar que i2 = –1
Comecemos resolvendo (3 + i)2.
(3 + i)2 = 9 + 6i + i2 = 9 + 6i – 1 = 8 + 6i
Agora, vamos para o cálculo de z

(3 + i)2 8 + 6i (8 + 6i) × (1 − i) 8 − 8i + 6i − 6i 2 8 − 2i + 6 14 − 2i
z= = = = = = =7−i
1+ i 1+ i (1 + i) × (1 − i) 1 − i2 1 +1 2
Ou seja, temos z = a + bi = 7 – i. Sendo assim, podemos concluir que:

a = 7, b = –1 e a + b = 7 – 1 = 6
Resposta: Letra D
17.
(figura10)
A figura acima mostra um triângulo com as medidas de seus lados em metros.

Uma pirâmide de base quadrada tem sua superfície lateral formada por quatro
triângulos iguais aos da figura acima. O volume dessa pirâmide, em metros
cúbicos, é, aproximadamente
a) 95 d) 120
b) 102 e) 144
c) 108
Solução:
O Volume de uma pirâmide é igual a
Área da Base × Altura
VPIRÂMIDE =
3
Como a pirâmide que estamos estudando é de base quadrada e tem sua superfície
lateral formada por quatro triângulos iguais aos da figura anterior, podemos concluir que:
(I) Sua base quadrada ABCD terá centro O, raio R e lado = 6
(figura11)
Calculemos o valor de R:
Aplicando o Teorema de Pitágoras no Triângulo Retângulo OAB teremos:
36
AB2 = OA2 + OB2 : 62 = R2 + R2 : R2 = = 18
2
R=3 2
Agora, iremos calcular a área da Base:
Área da Base = 62 = 36
(II) Sua altura (h) está representada pela figura abaixo
(figura12)
Aplicando o Teorema de Pitágoras no Triângulo retângulo anterior, teremos:

92 = h 2 + (3 2)2 ∴ 81 = h 2 + 9 × 2 ∴ h 2 = 81 − 18 = 63
h = 63 = 3 7
Agora, que já encontramos a área da base e a altura da pirâmide, já podemos voltar
para a fórmula do volume da pirâmide. Vejamos:
36 × 3 7
VPIRÂMIDE = = 12 × 3 × 7 ≈ 95
3
Resposta: Letra A
18. Em um setor de uma empresa, trabalham 3 geólogos e 4 engenheiros. Quantas

comissões diferentes de 3 pessoas podem ser formadas com, pelo menos, 1
geólogo?
a) 28
b) 31
c) 36
d) 45
e) 60
Solução:
Vale lembrar que estamos diante de um problema de Combinações de n elementos p
a p, pois ao formarmos as comissões, a ordem dos trabalhadores não é importante, mas,
sim quais trabalhadores fazem parte da comissão formada.
Como o enunciado nos pede para formarmos comissões de 3 pessoas com, pelo menos,
1 geólogo, podemos concluir que teremos comissões com:
I) 1 geólogo + 2 engenheiros
II) 2 geólogos + 1 engenheiro
III) 3 geólogos
Calculando (I)
Nessa situação, teremos:
3! 3! 3 × 2!
Geólogos: C3,1 = = = =3
1! × (3 − 1)! 1! × 2! 2!
4! 4! 4 × 3 × 2! 4 × 3 12
Engenheiros: C 4,2 = = = = = =6
2! × (4 − 2)! 2! × 2! 2 × 2! 2 2
CI = 3 × 6 = 18
Calculando (II)
Nessa situação, teremos:
3! 3! 3 × 2!
Geólogos: C3,2 = = = =3
2! × (3 − 2)! 2! × 1! 2!
4! 4! 4 × 3!
Engenheiros: C 4,1 = = = =4
1! × (4 − 1)! 1! × 3! 3!
CII = 3 × 4 = 12
Calculando (III)
Como temos 3 geólogos e queremos formar comissões com exatamente 3 geólogos,
podemos concluir que teremos apenas 1 comissão possível
CIII = 1
Comissões possíveis = CI + CII + CIII = 18 + 12 + 1 = 31

Resposta: Letra B
19. Considere que a distância da Terra ao Sol seja, em certo dia, de 150 milhões de
quilômetros.
Sabendo que a velocidade da luz no vácuo é de 300 mil quilômetros por segundo,
o tempo que a luz emitida do Sol demora para chegar ao nosso planeta é de
a) 8 minutos e 20 segundos
b) 9 minutos
c) 12 minutos e 40 segundos
d) 15 minutos e 30 segundos
e) 20 minutos
Solução:
Vamos resolver este exercício usando o conceito de regra de três simples.
Inicialmente usaremos esse conceito para encontrar o tempo pedido pelo enunciado,
em segundos. Vejamos:
A Luz percorre 300000 Km em 1 segundo
A luz percorre 150000000 Km em ? segundos
3 × 105 1 15 × 107
Resolvendo: = ∴ ?= = 5 × 102 = 500segundos
15 × 10 7
? 3 × 10 5
Como não existe nenhuma opção de resposta com o tempo somente em segundos,
precisamos transformar esse tempo para minutos e segundos. Faremos isso com o auxílio
da regra de três. Vejamos:
1 minuto possui 60 segundos
? minutos possuem 500 segundos
1 60 500
Resolvendo: = ∴ ?=
? 500 60
500 não é divisível por 60, pois 500 = 60 × 8 + 20
Isso significa que 500 segundos correspondem a 8 minutos e 20 segundos.

Resposta: Letra A
20. Conversando com 45 alunos da primeira série de um colégio, o professor de

educação física verificou que 36 alunos jogam futebol, e 14 jogam vôlei, sendo
que 4 alunos não jogam nem futebol nem vôlei. O número de alunos que jogam
tanto futebol quanto vôlei é:
a) 5
b) 7
c) 9
d) 11
e) 13
Solução:
Inicialmente, chamemos de:
t, o no total de alunos da primeira série da escola
a, o no de alunos que jogam somente futebol
b, o no de alunos que jogam somente vôlei
c, o no de alunos que jogam futebol e vôlei
d, o no de alunos que não jogam nem futebol nem vôlei
Teremos o seguinte diagrama
(figura13)
Sabemos, pelo enunciado que:

I) 45 alunos da primeira série de um colégio → t = 45
II) 36 alunos jogam futebol → a + c = 36
III) 14 jogam vôlei → b + c = 14
IV) 4 alunos não jogam nem futebol nem vôlei → d=4
Agora, já podemos iniciar os nossos cálculos. Vejamos:

Analisando o gráfico, podemos dizer que: a + b + c = t – d (V)
Usando (I), (III) e (IV) em (V) teremos:
a + 14 = 45 – 4 : a + 14 = 41 : a = 41 – 14 : a = 27
Substituindo o valor encontrado de a em (II) teremos:

27 + c = 36 : c = 36 – 27 : c=9
Resposta: Letra C
Capítulo
5
Petrobras – Técnico de Administração
e Controle Júnior – Prova 01
  
Características
– A prova foi aplicada em janeiro de 2010
– Foram oferecidas vagas para cadastro de reserva.
– O salário oferecido foi de R$ 1.375,78 com garantia mínima de R$ 1.985,04
Financeira, de 11 até 15 e de 21 até 35.
1. Teoria dos Conjuntos. Conjuntos Numéricos. Relações. Funções e equações polino-
miais e transcendentais (exponenciais, logarítmicas e trigonométricas).
2. Análise combinatória, progressão aritmética, progressão geométrica e probabilidade
básica.
3. Matrizes, Determinantes e Sistemas Lineares.
4. Geometria Plana: Áreas e Perímetros.
5. Geometria Espacial: Áreas e Volumes.
6. Números Complexos.
7. Raciocínio Lógico.
8. Matemática Financeira: Razão e Proporção. Porcentagem. Juros Simples e compostos.
Descontos.
11. No final de 2009, o diretor de certa empresa fez a seguinte declaração: “A partir
de 2010, nossa meta é a abertura de quatro novos pontos de venda por ano. As-
sim, terminaremos 2015 com 43 pontos de venda em todo o país”. Considerando
essa declaração, quantos pontos de venda essa empresa possuía em 2009?
a) 17
b) 19
c) 21
d) 23
e) 25
Solução:
Estamos diante de uma Progressão Aritmética.
Chamemos de
a1, a quantidade de pontos de venda em 2009
r, a razão da PA
Como o enunciado da questão afirma que a pretensão do diretor é aumentar o no de pontos

de venda em 4 unidades por ano, podemos concluir que a razão r de nossa PA é igual a 4.
Também podemos concluir, através do enunciado, que a7 = 43. Queremos encontrar
o valor de a1.
Relembrando, a fórmula do n-enésimo termo de uma PA é an = a1 + (n – 1) × r
No nosso caso teremos a7 = a1 + (7 – 1) × r
Substituindo os valores teremos 43 = a1 + 6 × 4
a1 = 43 – 24 = 19
Resposta: Letra B
12. Numa pesquisa realizada com empresas nacionais e multinacionais, constatou-se

que 8, em cada 10 empresas, vão ampliar o uso da mídia digital em 2010. Dentre
as empresas que vão ampliar o uso da mídia digital em 2010, uma, em cada 4,
investirá mais de 5 milhões de reais nesse tipo de propaganda. Escolhendo-se,
ao acaso, uma das empresas participantes da pesquisa, qual é a probabilidade
de que ela amplie o uso da mídia digital em 2010, investindo mais de 5 milhões
de reais?
a) 5%
b) 10%
c) 15%
d) 20%
e) 25%
CAMPUS Capítulo 5: Petrobras – Técnico de Administração e Controle Júnior – Prova 01 57
Solução:
do exercício. Vejamos:
(I) – 8 em cada 10 empresas vão ampliar o uso da mídia digital em 2010
(II) – dessas, 1 em cada 4 vão investir mais de 5 milhões de reais
Queremos calcular a probabilidade de (I) e (II)

Vejamos:
8
PI = = 0,8
10
1
PII = = 0,25
4
PI E II = PI × PII = 0,8 × 0,25 = 0,2 ou 20%
Resposta: Letra D
13. Uma jarra cilíndrica de 6 cm de raio e 20 cm de altura está completamente cheia

de suco.
Com essa quantidade de suco, quantos copos de 300 ml pode-se encher?
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
Solução:
Em primeiro lugar precisamos calcular o Volume da jarra.
VJARRA = Área da Base × Altura = ACIRCULO × h
ACIRCULO = ∏ × r2
Pelo enunciado sabemos que r = 6 cm e h = 20 cm. Iremos considerar ∏ = 3,14.

Calculando a área do círculo: ACIRCULO = 3,14 × 62 = 3,14 × 36 = 113,04 cm2.
Calculando o Volume da Jarra: VJARRA = 113,04 cm2 × 20 cm = 2260,8 cm3.
Feito isso, iremos converter as medidas do volume da jarra e do volume do copo para
litros.
Sabemos que 1 m3 = 1000 litros = 103 litros
Então, teremos
VJARRA = 2260,8 cm3 = 2260,8 × 10–6 m3 = 2260,8 × 10–6 × 103 litros = 2260,8 × 10–3 litros
VCOPO = 300 ml = 3 × 102 × 10–3 litros = 3 × 10–1 litros
Agora, já podemos calcular quantos copos podemos encher com a jarra.

V JARRA 2260,8 × 10 −3 litros
N º de Copos = = = 753,6 × 10−3 × 101 = 753,6 × 10−2 = 7,536
VCOPO 3 × 10−1 litros
Ou seja, conseguimos encher 7 copos de suco

Obs.: Devemos ter atenção, pois o enunciado nos pede para encontrarmos o no de copos
que conseguimos encher. Sendo assim, não podemos arredondar 7,536 para 8,
pois o 8o copo não está completamente cheio.
Resposta: Letra C
14. O número de acessos a determinado site vem aumentando exponencialmente,

de acordo com a função A = k × bm, onde k e b são constantes reais não nulas,
como mostra o gráfico abaixo
(figura14)
A primeira medição (1.000 acessos) foi feita em janeiro. Considerando-se que o

aumento exponencial observado tenha sido mantido ao longo dos meses, quantos
foram os acessos a esse site em abril?
a) 1.600 d) 1.980
b) 1.680 e) 2.073
c) 1.728
Solução:
Analisando o gráfico podemos observar que
(I) No de acessos em Janeiro (0) = 1000
(II) No de acessos em Fevereiro (1) = 1200
(III) No de acessos em Março (2) = 1440
Substituindo na fórmula do enunciado (A = k × bm), teremos:

(I) 1000 = k × b0 : 1000 = k × 1 : k = 1000
(II) 1200 = k × b1 : 1200 = k × b : 1200 = 1000 × b
1200
b= ∴ b = 1,2
1000
(III) Apenas para verificação

1440 = k × b2 : 1440 = 1000 × 1,22
Para encontrarmos o no de acessos no mês de Abril, iremos calcular A, quando m = 3.

Vejamos:
A = k × b3 = 1000 × 1,23 = 1000 × 1,728 = 1728
Resposta: Letra C
15. Uma folha de papel retangular, com 30 cm de comprimento e 21 cm de largura,

será cortada em quatro partes iguais. Qual será, em cm2, a área de cada parte?
a) 157,5
b) 212,5
c) 310,0
d) 415,5
e) 630,0
Solução:
Em primeiro lugar devemos calcular a área da superfície retangular. Vejamos:
ARETANGULO = Comprimento × Largura = 30 cm × 21 cm = 630 cm2.
Agora, iremos dividir essa área em 4 partes iguais. Vejamos
630
ACADA PARTE = = 157,5 cm2
4
Resposta: Letra A
21. Os anos bissextos têm 366 dias, um a mais do que aqueles que não são bissex-
tos. Esse dia a mais é colocado sempre no final do mês de fevereiro, que, nes-
ses casos, passa a terminar no dia 29. Se, em um ano bissexto, o mês de março
começa em uma quinta-feira, o primeiro domingo de fevereiro caiu no dia
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
Solução:
Vamos resolver por partes.
Sabemos que o dia 01 de Março de um ano bissexto caiu numa Quinta-Feira.
Como o ano é bissexto, o mês de fevereiro possui 29 dias. Sendo assim, o dia 29 de
Fevereiro (último dia de fevereiro) caiu numa Quarta-Feira.
Agora, iremos encontrar que dia da semana caiu o dia 1o de Fevereiro. Para isso, iremos:
Encontrar a diferença entre os dias 29 e 1 – 29 – 1 = 28
Encontrar o resto da divisão dessa diferença por 7 – 28 = 7 × 4 + 0
Como o resto da divisão é igual a 0, podemos concluir que o dia 1o de fevereiro tam-
bém caiu numa Quarta-Feira.

02/02 – Quinta-Feira
03/02 – Sexta-Feira
04/02 – Sábado
05/02 – Domingo
Resposta: Letra C
22. Uma turma preparatória para um concurso começou lotada. Hoje, dois meses
depois de iniciado o curso, 30% dos alunos que o iniciaram já desistiram e tran-
caram as suas matrículas. Estima-se que, até o final do curso, 40% dos que estão,
hoje, com matrícula ativa, venham a desistir e trancá-la. Nessas circunstâncias,
ao final do curso, dos alunos que iniciaram a turma, ainda estarão matriculados
a) 60% d) 45%
b) 58% e) 42%
c) 54%
Solução:
x, o total de alunos no início do curso.
Vejamos as informações importantes do enunciado:

(I) 2 meses depois de iniciado o curso 30% dos alunos trancaram a matrícula.
Alunos que trancaram a matrícula = 0,3x
Alunos que ainda estão no curso = x – 0,3x = 0,7x
(II) Estima-se que 40% dos alunos que ainda estão no curso irão trancar a matrícula
Alunos que vão trancar a matrícula = 0,4 × 0,7x = 0,28x
Alunos que vão até o final do curso = (1 – 0,4) × 0,7x = 0,6 × 0,7x = 0,42x ou 42%
Resposta: Letra E
23. Um capital C será aplicado a juros simples de 1,5% ao mês, durante 8 meses. Ao
final desse período, o montante será resgatado. Entretanto, o gerente do fundo
reterá 4% desse montante como taxa de administração. Deseja-se que o resgate
final seja de exatamente R$1.344,00. O valor C, em reais, a ser aplicado, será
uma quantia
a) menor do que 800,00
b) entre 800,00 e 1.000,00
c) entre 1.000,00 e 1.200,00

d) entre 1.200,00 e 1.400,00
e) maior do que 1.400,00
Solução:
Em primeiro lugar iremos calcular o valor do montante após a aplicação de 8 meses.
Vejamos:
Chamando de:
M1, o montante após 8 meses
i, taxa de juros simples. i = 0,015 ou 1,5%
n, no de meses da aplicação. n = 8
A fórmula para juros simples é M1 = C × (1 + n × i)

Substituindo os valores, teremos:
M1 = C × (1 + 8 × 0,015) = C × (1 + 0,12) = 1,12C
Agora, iremos calcular o montante após a retenção de 4% como taxa de administração.

Vejamos:
Chamando de:
M2, o montante final
a, taxa de administração. a = 0,04 ou 4%
Temos que M2 = M1 × (1 – a)
M2 = 1,12C × (1 – 0,04) = 1,12C × 0,96 = 1,0752C
Mas, pelo enunciado, sabemos que M2 deve ser igual a 1344. Sendo assim,
1344
1,0752C = 1344 : C= = 1250
1,0752
Resposta: Letra D
24. Para construir uma sequência de números, escolhe-se o 1o termo e, do 2o termo

em diante, cada termo é calculado da seguinte forma:
– soma-se 2 ao termo antecessor
– divide-se o resultado da soma por 9, sendo o resto da divisão o valor do termo
Sabendo-se que o 1o termo é 3, o 13o termo dessa sequência vale
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 5
Solução:
Antes de iniciarmos a resolução da questão, vale uma observação:
OBS: O resto da divisão de um no por 9 deve ser maior ou igual a zero e menor do que
9. Ou seja, esse resto pode assumir os valores 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8.
Agora, iremos calcular os demais termos da sequência. Vejamos:

a1 = 3
Somando 2 – 3 + 2 = 5
Dividindo por 9 – 5 = 0 × 9 + 5. a2 = Resto = 5
Somando 2 – 5+2=7
Somando 2 – 7+2=9
Somando 2 – 0+2=2
Somando 2 – 2+2=4
Somando 2 – 4+2=6
Somando 2 – 6+2=8
Somando 2 – 8 + 2 = 10
Somando 2 – 1+2=3
Ou seja, podemos concluir que

a11 = 5, a12 = 7, a13 = 0
Resposta: Letra A
25. Placas retangulares de 20 cm de comprimento, 10 cm de largura e espessura

desprezível serão acondicionadas em caixas quadradas, de 30 cm de lado, cuja
espessura interna é igual à das placas.
(figura15)
Dispondo-se de 4 dessas caixas, é possível acondicionar no máximo, uma quan-

tidade de placas igual a
a) 15
b) 16
c) 17
d) 18
e) 20
Solução:
Inicialmente iremos calcular a área das placas retangulares. Vejamos:
APLACA RETANGULAR = 20 cm × 10 cm = 200 cm2.
Agora, calculamos a área das caixas quadradas. Vejamos:

ACAIXA QUADRADA = 30 cm × 30 cm = 900 cm2.
Agora, calculemos quantas placas retangulares cabem em cada caixa quadrada. Vejamos:
ACAIXA QUADRADA 900 9

Quantidade = = = = 4,5
APLACA RETANGULAR 200 2
Ou seja, em cada caixa quadrada cabem 4 placas retangulares. Como temos 4 caixas
quadradas, conseguiremos acondicionar 4 × 4 = 16 placas retangulares.
Resposta: Letra B
26.
(figura16)
A figura acima ilustra um sistema de 5 polias que giram interligadas por uma
correia que se mantém esticada. As polias não deslizam na correia. Com respeito
às polias, analise as afirmativas abaixo
I. A polia A gira mais rápido do que a polia E.
II. A polia B gira no mesmo sentido da polia D.
III. A polia C gira no sentido horário.
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s):
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
Solução:
Analisando as afirmativas:
I – A polia A gira mais rápido do que a polia E.
Como estamos diante de um sistema de polias, podemos concluir que todas as polias
possuem a mesma velocidade.
Logo, a afirmativa I é falsa.

II – A polia B gira no mesmo sentido da polia D
A polia A gira no sentido anti-horário.
A polia E gira no sentido horário.
A polia D gira no sentido anti-horário.
A polia C gira no sentido anti-horário.
A polia B gira no sentido anti-horário.
Logo, a afirmativa II é verdadeira.

III – A polia C gira no sentido horário.
Conforme visto na análise acima, a polia C gira no sentido anti-horário.
Logo, a afirmativa III é falsa.

Sendo assim, somente a afirmativa II é verdadeira.
Resposta: Letra B
27. Mariana tem 20 bananadas e 30 paçocas. Ao encontrar com Neide, deu-lhe 1 bana-
nada e 3 paçocas. A seguir, encontrou com Fátima e pretende dar a ela bananadas
e paçocas de modo que a razão entre as quantidades de bananadas e paçocas
volte a ser a inicial. Ela atingirá o seu objetivo se der à Fátima, respectivamente,
quantas bananadas e paçocas?
a) 1 e 1
b) 2 e 1
c) 2 e 3
d) 3 e 1
e) 3 e 3
Solução:
Em primeiro lugar, calculemos a razão inicial:
bananadas 20 2
= = .
paçocas 30 3
Agora, vamos ver com quantas bananadas e paçocas Mariana ficou após o encontro
com Neide.
Bananadas = 20 – 1 = 19 e Paçocas = 30 – 3 = 27.
E, por último, vejamos com quantas bananadas e paçocas Mariana ficou após o
encontro com Fátima. Suponhamos que Mariana tenha dado x bananadas e y paçocas
para Fátima.
Bananadas = 19 – x e Paçocas = 27 – y.
Calculemos a razão entre o no de bananadas e o no de paçocas.
19 − x
Razão =
27 − y
Como o enunciado nos pede para que essa razão seja igual à inicial, podemos concluir
que:
2 19 − x
=
3 27 − y
2 × (27 – y) = 3 × (19 – x) : 54 – 2y = 57 – 3x
3x – 2y = 57 – 54 : 3x = 2y + 3
2y + 3
x= . Observemos que, como x deve ser um no natural e o denominador acima
3
é igual a 3, o numerador acima deve ser um múltiplo de 3 (3, 6, 9, ...). Isso acontece
quando y = 3, 6, 9, etc.
2×3 + 3 6 + 3 9
Fazendo y = 3, teremos: x = = = = 3. Ou seja, x = 3 e y = 3
3 3 3
Resposta: Letra E
28. Um capital de R$ 1.600,00 é aplicado à taxa mensal de 5%, em regime de juros

compostos.
Após um período de 2 meses, a quantia correspondente aos juros resultantes
dessa aplicação será, em reais, igual a
a) 160,00
b) 162,00
c) 164,00
d) 166,00
e) 168,00
Solução:
Chamemos de
C, o capital aplicado. C = 1600
i, a taxa de juros. i = 5% am ou 0,05
n, o no de meses da aplicação. n = 2
Vejamos como funciona uma aplicação a juros compostos. Primeiramente calculemos

o montante após o 1o mês.
M1 = C + C × i. Ou seja, pagaremos C × i de juros.
Vejamos o valor de juros pagos após o 1o mês. J1 = C × i = 1600 × 0,05 = 80

Ao calcular o montante após o 2o mês, iremos levar em consideração o montante do
1 mês
o
M2 = M1 + M1 × i. Ou seja pagaremos M1 × i de juros. Como M1 = C + C × i, po-

demos concluir que pagaremos (C + C × i) × i de juros.
Vejamos o valor de juros pagos após o 2o mês.

J2 = (C + C × i) × i = (1600 + 80) × 0,05 = 84
Ou seja, o total de juros pagos será igual a 80 + 84 = 164

Resposta: Letra C
Considere a informação a seguir, para responder às questões de nos 29 e 30.
O valor de face de um título é R$ 2.600,00. Esse título sofre desconto à taxa

simples.
29. Nesse contexto, supondo-se que o valor do desconto seja R$ 780,00 e que o
desconto seja comercial, se o título for descontado 3 meses antes do seu venci-
mento, a taxa de juros mensal utilizada será
a) 5%
b) 10%
c) 15%
d) 20%
e) 30%
Solução:
Lembrando o conceito de Desconto Comercial Simples
Desconto Comercial Simples é o Desconto aplicado sobre o valor nominal do Título. É
equivalente ao juro simples produzido pelo Valor Nominal no período correspondente.
É também chamado de “desconto por fora”.
Dc = Vn × i × n

780 = 2600 × i × 3
780 1
i= = = 0,1 ou 10%
7800 10
Resposta: Letra B
30. Se a taxa utilizada no desconto for 5% ao mês e o desconto for racional, o valor
descontado, em reais, 6 meses antes do vencimento será
a) 600,00
b) 720,00
c) 960,00
d) 1.440,00
e) 2.000,00
Solução:
Lembrando o conceito de Desconto Racional Simples
Desconto Racional Simples é o Desconto aplicado sobre o valor atual do título. É equiva-
lente ao juro simples produzido pelo Valor Atual no período correspondente. É também
chamado de “desconto por dentro”
Vn
Dr =
(1 + in)

Vn 2600 2600 2600
Dr = = = = = 2000
(1 + in) (1 + 0,05 × 6) (1 + 0,3) 1,3
Resposta: Letra E
31. Quantos são os números inteiros e positivos que, ao serem multiplicados por
8, resultarão em um outro número de 4 algarismos consecutivos?
a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
e) 1
Solução:
Vamos tentar simular o que está sendo dito no enunciado. Vejamos:
8 × x = abcd, onde
Numa 1a situação, iremos considerar que

b=a+1ec=a+2ed=a+3
Vejamos como se comportam os primeiros 10 múltiplos de 8 (a nossa famosa tabuada)

8 × 0 = 0 , 8 × 1 = 8 , 8 × 2 = 16 , 8 × 3 = 24 , 8 × 4 = 32 , 8 × 5 = 40
8 × 6 = 48 , 8 × 7 = 56 , 8 × 8 = 64 , 8 × 9 = 72
Ou seja os múltiplos de 8 sempre terminam em 0, 2, 4, 6 ou 8

Sendo assim, d = a + 3 deve ser igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.
Se d = 0, então a = –3
Se d = 2, então a = –1
Se d = 4, então a = 1
Como a deve ser um no inteiro e positivo, podemos eliminar as situações onde a = –3 e a

= –1. Com isso, teremos as seguintes situações:
a = 1 e abcd = 1234. Se dividirmos 1234 por 8, encontraremos 154 com resto 2. Ou

seja esse no NÃO atende às exigências do enunciado.

seja esse no atende às exigências do enunciado.
seja esse no NÃO atende às exigências do enunciado.
Ou seja, até o momento temos 1 no que atende as exigências do enunciado.

Suponhamos agora que 8 × x = dcba, onde
c=d+1eb=d+2ea=d+3
Da mesma forma, d deve ser igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.

Se d = 0, então a = 0 + 3 = 3
Se d = 2, então a = 2 + 3 = 5
Se d = 4, então a = 4 + 3 = 7
Se d = 6, então a = 6 + 3 = 9
Se d = 8, então a = 8 + 3 = 11
Descartando a opção onde a = 11, teremos:

Se d = 0, então abcd = 3210 Se dividirmos 3210 por 8, encontraremos 401 com resto
2. Ou seja esse no NÃO atende às exigências do enun-
ciado.
0. Ou seja esse no atende às exigências do enunciado.
6. Ou seja esse no NÃO atende às exigências do enun-
ciado.
Se d = 6, então abcd = 9876 Se dividirmos 9876 por 8, encontraremos 1234 com
resto 4. Ou seja esse no NÃO atende às exigências do
enunciado.
Ou seja, temos 2 nos que atendem às exigências do enunciado.

Resposta: Letra D
32. Wilson comprou um televisor que custava R$ 3.600,00 pagando R$ 2.700,00 à

vista e deixando a promessa de que quitaria o saldo devedor no mês seguinte.
No entanto, ele teve problemas e não honrou a promessa. Alguns meses depois
de efetuada a compra, Wilson decidiu quitar a dívida. Nessa ocasião, seu saldo
devedor havia aumentado para R$ 1.188,00. Em vista disso, o saldo devedor de
Wilson aumentou
a) 8% d) 32%
b) 15% e) 36%
c) 24%
Solução:
Vejamos as informações importantes do enunciado:
(I) Preço da TV à vista = 3600
(II) Entrada paga por Wilson = 2700
(III) Saldo devedor meses depois = 1188
Vamos as nossas conclusões:

Primeiramente iremos encontrar a dívida inicial de Wilson. Para isso efetuaremos a sub-
tração do valor do produto para pagamento à vista pelo valor pago como entrada. Vejamos:
3600 – 2700 = 900
Como a dívida não foi paga no prazo ela aumentou para 1188. O enunciado nos pede para
calcular esse percentual de aumento. Para isso, usaremos a regra de três, conforme abaixo:
900 corresponde 100%
1188 corresponde x%
900 100 1188 × 100 1188

Resolvendo: = ∴ x= = = 132
1188 x 900 9
Ou seja, o percentual de aumento da dívida de Wilson foi de 132% – 100% = 32%
Resposta: Letra D
33. Um título tem o valor de face de R$ 28.090,00 e sofre desconto racional à taxa
composta de 6% ao bimestre, quatro meses antes de seu vencimento. Qual o
valor atual desse título, em reais?
a) 25.000,00
b) 25.500,00
c) 26.000,00
d) 26.500,00
e) 27.000,00
Solução:
Relembrando:
Desconto Racional Composto é o Desconto aplicado sobre o valor atual do título. É
equivalente ao juro produzido pelo Valor Atual no período correspondente. É também
chamado de “desconto por dentro”
Vn
Vn = Va × (1 + i)n ou Va =
(1 + i)n
No nosso caso, temos:

Vn = 28090
i = 6% ou 0,06 ao bimestre
n = 2 bimestres (equivalente a 4 meses)
28090 28090 28090

Substituindo: Va = = = = 25000
(1 + 0,06) 2
1,062 1,1236
Resposta: Letra A
34. Um capital C0 é submetido ao regime de juros compostos, com taxa de juros de

10% ao mês.
Um mês após o início da aplicação, todo o montante C1 dessa aplicação é rein-
vestido à taxa simples de 5% ao mês, durante um período de 4 meses, de modo
que o montante, ao final desse novo período, é C2. Se o valor de C1 é R$ 550,00,
a diferença C2 – C0 vale, em reais,
a) 50,00
b) 60,00
c) 100,00
d) 110,00
e) 160,00
Solução:
1 ) C0 para C1.
a
Juros compostos
i = 10% ou 0,10 ao mês
n=1
C1 = 550
Para juros compostos, temos que C1 = C0 × (1 + i)n.
550 = C0 × (1 + 0,10) : 550 = C0 × 1,10

550
C0 = : C0 = 500
1,10
2a) C1 para C2.

Juros simples
C1 = 550
i = 5% ou 0,05 ao mês
n = 4 meses
Para juros simples temos que C2 = C1 × (1 + i × n)


C2 = 550 × (1 + 0,05 × 4) : C2 = 550 × (1 + 0,2)
C2 = 550 × 1,2 : C2 = 660
Sendo assim, podemos concluir que C2 – C0 = 660 – 500 = 160

Resposta: Letra E
35. Em janeiro de 2009, certa mercadoria custava, em reais, P. Em junho de 2009,

seu preço estava 30% mais barato do que em relação a janeiro. Em dezembro de
2009, seu preço sofreu reajuste e ficou 20% mais caro do que em junho, passando
a custar 336,00. É correto afirmar que P, em reais, é uma quantia entre
a) 330,00 e 350,00
b) 350,00 e 370,00
c) 370,00 e 390,00
d) 390,00 e 410,00
e) 410,00 e 430,00
Solução:
Chamemos de
p1, o preço da mercadoria em Janeiro de 2009
p2, o preço da mercadoria em Junho de 2009
p3, o preço da mercadoria em Dezembro de 2009
Agora, vamos resolver por partes.

Entre Janeiro de 2009 e Junho de 2009
p1 = P
p2 é 30% mais barato que p1.
p2 = P – 0,30P = 0,70P
Entre Junho de 2009 e Dezembro de 2009

p3 é 20% mais caro que p2.
p3 = p2 + 0,2 × p2 = 1,2 p2 = 1,2 × 0,70 P = 0,84P
Mas sabemos, pelo enunciado, que p3 = 336
336
336 = 0,84P : P= = 400
0,84
Resposta: Letra D
Capítulo
6
Petrobras – Administradora Júnior –
Prova 1
  
Características
– Concurso para Nível Superior.
– A prova foi aplicada em fevereiro de 2010.
– Foram oferecidas vagas para cadastro de reserva.
– O salário oferecido foi de R$ 3.940,16 com garantia de remuneração mínima
de R$ 5.685,07.
Financeira, de 46 até 51, além das questões 53 e 61 até 64.
1. Lógica. Conjuntos. Relações. Funções. Logarítmos. Trigonometria. Cálculo Vetorial
e Matricial. Análise Combinatória. Progressões.
2. Estatística: Probabilidade. Estatística Descritiva.
3. Matemática Financeira: Conceitos básicos sobre valor do dinheiro no tempo, risco,
retorno e valor.
46. Considere uma sequência infinita de retângulos, cada um deles com base medin-
do 1 cm e tais que o primeiro tem altura 1 m e, a partir do segundo, a altura de
cada retângulo mede um décimo da altura do anterior.
Seja Sn a soma das áreas dos n primeiros retângulos dessa sequência, expressa
em cm2.
Pode-se afirmar que
a) S3 = 110
b) S7 < 111
c) existe n natural tal que Sn é um número racional
d) existe n natural tal que Sn = 111,11111111
e) Sn < 111,01 para todo natural não nulo n
Solução:
Em primeiro lugar façamos as seguintes recordações:
– Sendo b, a base do retângulo e h, a sua altura, então a área do retângulo será
dada pelo produto b × h
– 1 m = 100 cm
Sendo assim,
a1 = b1 × h1 = 1 × 100 = 100 cm2
h1 100
Para o 2o retângulo teremos b2 = 1 cm e h2 =
10 = 10 = 10cm.
Logo a2 = b2 × h2 = 1 × 10 = 10 cm2.
Para o 3o retângulo teremos b3 = 1 cm e h3 =

h2 10
10 = 10 = 1cm
.
Logo a3 = b3 × h3 = 1 × 1 = 1 cm2.
Observe que as áreas dos retângulos formam uma PG de razão 0,1, pois
Área do 3º retângulo 1
Razão = = = 0,1
Área do 2º retângulo 10
Como a razão dessa PG é menor que 1, iremos calcular a soma dos infinitos termos
da PG.
a1 . (I)
Sn =
1− q
No nosso caso,
a1 = 100 e q = 0,1
Substituindo os valores acima em (I), temos

100 100
Sn = = = 111,11111
1 − 0,1 0,9
Resposta: Letra D
CAMPUS Capítulo 6: Petrobras – Administradora Júnior – Prova 1 75
47.
(figura17)
Acima, tem-se o gráfico da função polinomial f(x) = a(x – b)(x – c)(x – d).
O valor de a + b + c + d é
a) 2
b) 4
c) 13
d) 4 3
e) 7 3
Solução:
Analisando o gráfico, podemos concluir o seguinte:
(I) o gráfico corta o eixo dos x em 3 lugares. Em x = 3, x = 1 e x = –2. Logo essas são as
raízes da função polinomial f(x). Suponhamos que b = 3, c = 1 e d = –2
(II) o ponto (0,2) também pertence à função f(x)
De (I) temos que

f(x) = a(x – 3)(x – 1)(x + 2).
OBS: Apenas como verificação, calculemos o f(3).

f(3) = a(3 – 3)(3 – 1)(3 + 2). = a(0)(2)(5) = 0.
Logo o ponto (3,0) pertence à função f
Sendo assim, só nos resta calcular o valor de a. Para isso usaremos (II). Vejamos:
(0,2) pertence à função f(x) = a(x – 3)(x – 1)(x + 2). Então
f(0) = a(0 – 3)(0 – 1)(0 + 2) = 2
a(–3)(–1)(2) = 2
2 1
6a = 2 : a= : a=
6 3
1 1 1 6 1+ 6 7
Então, a soma a + b + c + d = + 3 + 1 + ( −2) = + 2 = + = =
3 3 3 3 3 3
Resposta: Letra E
48. O gerente de um projeto quer dividir sua equipe, que é composta de 12 pessoas,
em três grupos de quatro pessoas cada um. Entretanto, duas dessas pessoas,
João e Maria, por questões de perfil profissional, serão colocadas em grupos
diferentes. O número de maneiras distintas que esse gerente tem para dividir
sua equipe segundo a forma descrita é
a) 930
b) 3.720
c) 4.200
d) 8.640
e) 12.661
Solução:
Suponhamos, inicialmente, que João está no Grupo 1 e Maria no Grupo 2. Estudemos
as possibilidades:
Grupo 1 : João, ____, ____, ____
Grupo 2 : Maria, ____, ____, ____
Grupo 3 : ____, ____, ____, ____
Ainda nos restam 10 pessoas para serem divididas. Como não importa a posição das
pessoas nos grupos, mas sim quais pessoas estão nos grupos, estaremos usando o conceito
de Combinações. Caso a ordem das pessoas fosse importante, usaríamos o conceito de
Arranjos.
Vejamos como fica o grupo 1
Vamos combinar as 10 pessoas 3 a 3. Teremos
10! 10! 10 × 9 × 8 × 7! 10 × 9 × 8
C10,3 = = = = = 10 × 3 × 4 = 120
3! × (10 − 3)! 3! × 7! 3 × 2 × 7! 3×2
Agora, vejamos como fica o grupo 2:

Como já usamos 3 pessoas para compor o grupo 1, nesse momento, temos apenas
10 – 3 = 7 pessoas para combinar 3 a 3. Teremos
7! 7! 7 × 6 × 5 × 4! 7 × 6 × 5
C7,3 = = = = = 7 × 5 = 35
3! × (7 − 3)! 3! × 4! 3 × 2 × 4! 3×2
Agora, vejamos como fica o grupo 3:

Como já usamos 3 pessoas para compor o grupo 1 e 3 pessoas para compor o grupo
2, nesse momento, temos apenas 10 – (3 + 3) = 4 pessoas para combinar 4 a 4. Teremos
C4,4 = 1
Logo, a quantidade de maneiras distintas que temos é igual a:

Quantidade do grupo 1 × Quantidade do grupo 2 × Quantidade do grupo 3 = 120
× 35 × 1 = 4200
Resposta: Letra C
49. Pretende-se reservar lugares no salão de uma lanchonete onde há exatamente:

– 5 mesas pequenas (4 lugares);
– 2 mesas médias (6 lugares);
– 1 mesa grande (8 lugares)
Entretanto, o estabelecimento nunca reserva lugares, apenas mesas. As reservas
são feitas de acordo com os valores abaixo:
– mesa pequena: R$ 10,00;
– mesa média: R$ 13,00;
– mesa grande: R$ 15,00
Para que uma reserva possa acomodar 32 pessoas, serão gastos, no mínimo:
a) R$ 68,00
b) R$ 71,00
c) R$ 76,00
d) R$ 78,00
e) R$ 81,00
Solução:
Inicialmente chamemos de:
p, o no de mesas pequenas
m, o no de mesas médias
g, o no de mesas grandes
t, o no de total de mesas
Agora, iremos extrair do enunciado as informações importantes para a resolução da

questão.
Para acomodar as 32 pessoas teremos
(I) 0 ≤ p ≤ s, 0 ≤ m ≤ 2 e 0 ≤ g ≤ 1
(II) 32 = 4p + 6m + 8g
Vejamos o valor por pessoa
Nas mesas grandes = 15,00

8 = 1,875
Nas mesas médias = 13, 00 6 ≈ 2,17
Nas mesas pequenas = 10,00

4 = 2,50
Ou seja, como queremos pagar o mínimo, iremos começar ocupando as mesas maiores
onde o valor por pessoa é menor.
Ocupemos todas as mesas grandes, ou seja, façamos g = 1. Com isso, teremos
32 = 4p + 6m + 8 → 4p + 6m = 32 – 8 → 4p + 6m = 24
Agora, ocupemos todas as mesas médias, ou seja, façamos m = 2. Com isso, teremos
4p + 12 = 24 → 4p = 24 – 12 → 4p = 12 → p = 3
Ou seja, precisaremos ocupar 3 mesas pequenas
Com isso nossa conta ficará em

Mesas Grandes = 1 × 15,00 = 15,00
Mesas Médias = 2 × 13,00 = 26,00
Mesas Pequenas = 3 × 10,00 = 30,00
TOTAL 71,00
Resposta: Letra B
50. Um produto com preço à vista de R$ 442,00 é vendido em duas prestações iguais,
em 30 e 90 dias. Se a taxa de juros composta cobrada pelo vendedor é de 10%
a.m., determine o valor, em reais, de cada prestação (considere o ano comercial).
a) 222,20 d) 288,20
b) 242,22 e) 300,20
c) 266,20
Solução:
p, o valor de cada prestação
Adotemos a data focal de 90 dias (3 meses)
P P
+ = 442
(1 + 0,1)1 (1 + 0,1)3
P P
+ = 442
(1,1) (1,1)3
1
1,12 × P + P
= 442
(1,1)3
1,21 × P + P
= 422
1,331
2,21P = 442 × 1,331
442 × 1,331
P= = 200 × 1,331 = 266,20
2,21
Resposta: Letra C
51. Considerando-se as taxas de 0,1% a.m. e 0,5 a.m., respectivamente, quanto deve
Pedro aplicar hoje em um fundo de investimento para que obtenha uma renda
perpétua mensal de R$ 20.000,00, atualizados monetariamente, em reais, come-
çando dentro de 1 mês?
Taxa de 0,1% a.m. Taxa de 0,5% a.m.
a) 12.000.000,00 4.000.000,00
b) 18.000.000,00 4.000.000,00
c) 20.000.000,00 2.400.000,00
d) 20.000.000,00 4.000.000,00
e) 24.000.000,00 2.800.000,00
Solução:
O valor atual de uma renda perpétua é calculado efetuando-se a divisão da Prestação
pela taxa de Juros. Vejamos:
Para a Taxa de i = 0,1% a.m.
Prestação 20000 2 × 104
Valor Atual = = = = 2 × 104 × 103 = 2 × 107 = 20.000.000
i 0,001 1 × 10−3
Para a Taxa de i = 0,5% a.m.

Prestação 20000 2 × 104
Valor Atual = = = −3
= 0,4 × 104 × 103 = 0,4 × 107 = 4.000.000
i 0,005 5 × 10
Resposta: Letra D
53. Uma empresa apresenta as seguintes informações relevantes:

P: Preço de venda médio por unidade, igual a R$ 4,50
V: Custo variável por unidade, igual a R$ 2,50;
F: Custos operacionais fixos, no valor de R$ 30.000,00
Considerando-se os dados apresentados, o ponto de equilíbrio, em unidades, é
de
a) 6.000
b) 9.000
c) 15.000
d) 16.000
e) 18.000
Solução:
Apesar desta questão ser de Contabilidade, podemos usar as operações matemáticas
conhecidas para resolvê-la. Vejamos
O ponto de equilíbrio nos sugere a ideia de que o valor gasto para produzir deve ser
igual ao valor ganho com a venda do produto. Ou seja,
“Custo Fixo + Custo por unidade = Valor de venda”
Suponhamos que tenham sido fabricadas x peças. Com isso teremos:

Custo Fixo = 30000
Custo Variável = 2,50x
Preço de Venda = 4,50x
Com isso teremos: 30000 + 2,50x = 4,50x

30000 = 4,50x – 2,50x : 30000 = 2x
30000
x= : x = 15000
2
Ou seja, se forem vendidas 15.000 unidades não haverá lucro nem prejuízo.
Resposta: Letra C
61. Um estudo sobre fidelidade do consumidor à operadora de telefonia móvel, em

uma determinada localidade, mostrou as seguintes probabilidades sobre o hábito
de mudança
Probabilidade de o consumidor
Mudar de (ou manter a) operadora
A nova operadora é
A B C
Se a A 0,50 0,35 0,15
operadora B 0,20 0,70 0,10
atual é C 0,40 0,30 0,30
A probabilidade de o 1o telefone de um indivíduo ser da operadora A é 0,60; a

probabilidade de o 1o telefone ser da operadora B é de 0,30; e a de ser da ope-
radora C é de 0,10. Dado que o 2o telefone de um cliente é da operadora A, a
probabilidade de o 1o também ter sido é
a) 0,75 d) 0,45
b) 0,70 e) 0,40
c) 0,50
Solução:
Relembrando o conceito de Probabilidades:
N º de casos favoráveis
Probabilidade de um evento =
N º total de casos
Como é dito no enunciado que o 2o telefone é da operadora A, podemos concluir que:
– No de casos favoráveis = Quando o 1o telefone é da operadora A e o 2o telefone
também é da operadora A.
– No total de casos = 1o telefone da operadora A e 2o telefone da operadora A +
1o telefone da operadora B e 2o telefone da operadora A +
1o telefone da operadora C e 2o telefone da operadora A
Sendo assim:
No de casos favoráveis = 0,60 × 0,50 = 0,30
No total de casos = (0,60 × 0,50) + (0,30 × 0,20) + (0,10 × 0,40) = 0,30 + 0,06 + 0,04
= 0,40
0,30 3
Pr obabilidade = = = 0,75
0,40 4
Resposta: Letra A
62. Um jogo consiste em lançar uma moeda honesta até obter duas caras consecutivas
ou duas coroas consecutivas. Na primeira situação, ao obter duas caras consecu-
tivas, ganha-se o jogo. Na segunda, ao obter duas coroas consecutivas, perde-se
o jogo. A probabilidade de que o jogo termine, com vitória, até o sexto lance, é
a) 7 d) 1
16 32
b) 31 e) 1
64 64
c) 1
2
Solução:
Ca, o lado CARA da moeda
Co, o lado COROA da moeda
Agora, vejamos as possíveis situações que atendem à exigência do enunciado, que é a

de que obtenhamos 2 Ca até o 6o lance da moeda
Até o 2o lance → Ca, Ca
Até o 3o lance → Co, Ca, Ca
Até o 4o lance → Ca, Co, Ca, Ca
Até o 5o lance → Co, Ca, Co, Ca, Ca
Até o 6o lance → Ca, Co, Ca, Co, Ca, Ca
Observe que em nenhum momento podemos ter 2 Co, pois assim o jogo estaria perdido.
Agora, vamos aos cálculos:
Até o 2o lance → 1 2 × 1 2 = 1 4
Até o 3o lance → 1 2 × 1 2 × 1 2 = 1 8
Até o 4o lance → 1 2 × 1 2 × 1 2 × 1 2 = 116
Até o 5o lance → 1 × 1 × 1 × 1 × 1 = 1
2 2 2 2 2 32
Até o 6o lance → 1 × 1 × 1 × 1 × 1 × 1 = 1
2 2 2 2 2 2 64
Observe que a probabilidade de termos tanto cara como coroa numa moeda honesta
é igual a ½, pois,
N º de casos favoráveis 1
Probabilidade de termos cara (ou coroa) = =
N º total de casos 2
Somando as situações acima, teremos:
1 1 1 1 1 16 8 4 2 1 16 + 8 + 4 + 2 + 1 31
+ + + + = + + + + = =
4 8 16 32 64 64 64 64 64 64 64 64
Resposta: Letra B
63.
(figura18)
No histograma acima, os pontos médios das classes inicial e final são 40 e 80,
respectivamente. Sabendo-se que todas as classes têm a mesma amplitude, a
estimativa adequada para a média e para a mediana dessa distribuição são,
respectivamente,
a) 59,5 e 59,5
b) 59,5 e 60
c) 60 e 59
d) 60 e 59,5
e) 60 e 60
Solução:
Inicialmente iremos encontrar os pontos médios de todas as classes. Vejamos:
Como o ponto médio da 1a classe é 40, e o ponto médio da última classe é 80, e temos
outras 3 classes entre a primeira e a última, podemos concluir que os pontos médios são:
40, 50, 60, 70 e 80
Calculemos a média.
(40 × 1) + (50 × 6) + (60 × 10) + (70 × 4) + (80 × 2) 40 + 300 + 600 + 280 + 160 1380
Média = = =
1 + 6 + 10 + 4 + 2 23 23
70 × 4) + (80 × 2) 40 + 300 + 600 + 280 + 160 1380
= = = 60
2 23 23
Calculemos a mediana.
A mediana é por definição o termo central. Como a distribuição do enunciado possui
23 termos, podemos concluir que o termo central é o 11,5 (= 23 2). Ou seja a mediana
está na 3a classe, que começa com 55 e termina com 65.
Na 1a classe tivemos 1. Isto significa que entre 35 e 45 tivemos apenas 1 observação.

Na 2a classe tivemos 6. Isto significa que entre 45 e 55 tivemos 6 observações
Ou seja, nas duas primeiras classes tivemos 7 observações.
Na 3a classe tivemos 10 observações. Isto significa que entre 55 e 65 tivemos 10 ob-
servações
Sabemos que a mediana procurada está na 11,5o observação, ou seja, na 4,5o observação
da 3a classe. Vamos usar a regra de três para descobrir a mediana procurada, conforme
abaixo:
Entre 55 e 65 (10) --- 10 observações
Entre 55 e ? (x) --- 4,5 observações
10 10
Resolvendo: =
x 4,5
Como os numeradores são iguais, podemos concluir que os denominadores também
devem ser iguais. Logo x = 4,5. Sendo assim,
Entre 55 e ? temos 4,5. Logo ? = 55 + 4,5 = 59,5
Logo, Mediana = 59,5
Resposta: Letra D
64. Analise as afirmativas seguintes sobre o coeficiente de variação

I. O Coeficiente de variação é uma medida de variação relativa.
II. Se uma distribuição é bimodal, então seu coeficiente de variação é zero.
III. O coeficiente de variação tem a mesma unidade que o desvio-padrão.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
Solução:
Inicialmente iremos apresentar alguns conceitos:
O coeficiente de variação é uma medida de dispersão usada para comparação de distri-
buições diferentes. O desvio-padrão, que também é uma medida de dispersão, é relativo
à média de uma distribuição. Como duas distribuições podem ter médias diferentes, não
podemos comparar os desvios dessas distribuições. Daí surge o coeficiente de variação,
que é calculado pelo quociente entre o desvio-padrão e a média da distribuição.
Através dessa definição podemos concluir que:
– a afirmativa I está correta.
– a afirmativa III está incorreta, pois como o coeficiente de variação é a razão entre
2 medidas de mesma unidade, podemos concluir que ele será adimensional.
Uma Distribuição é Bimodal quando apresenta dois valores com uma frequência mais alta.
Através dessa definição podemos concluir que a afirmativa II está incorreta, pois não
existe relação entre moda e coeficiente de variação.
Sendo assim, a única afirmativa correta é a I.
Resposta: Letra A
Capítulo
7
Eletrobrás – Eletronuclear –
Auxiliar Técnico – Prova 01
  
Características
– A prova foi aplicada em Junho de 2010.
– Foram oferecidas vagas de cadastro de reserva.
Financeira, sendo as seguintes questões: de 16 até 25.
1. Números reais, inteiros e racionais. Operações. Problemas.
2. Números e grandezas proporcionais. Razão e proporção. Divisão proporcional. Regra
de três simples e composta.
3. Porcentagem. Juros simples e compostos. Descontos.
4. Equações e inequações do 1o e 2o graus. Sistemas de 1o e 2o graus. Problemas.
5. Progressões aritméticas e geométricas.
6. Análise combinatória.
7. Probabilidade.
8. Medidas de comprimento, superfície, volume, massa e tempo. Sistema legal de uni-
dades de medida.
16. Segundo relatório do China Internet Network Center, divulgado em julho de 2009,
a China possui 384 milhões de internautas. O número de internautas com menos
de 30 anos supera em 9 milhões o dobro do número de internautas com 30 anos
ou mais. Quantos milhões de internautas, com 30 anos ou mais, existem na China?
a) 118 d) 208
b) 125 e) 253
c) 131
Solução:
a, o no de internautas com menos de 30 anos (em milhões).
b, o no de internautas com 30 anos ou mais (em milhões).

questão. Vejamos:
(I) A China possui 384 milhões de internautas → a + b = 384 milhões
(II) O no de internautas com menos de 30 anos supera em 9 milhões o dobro do no de
internautas com 30 anos ou mais → a = 2b + 9 milhões
Substituindo (II) em (I) teremos:

2b + 9 + b = 384 : 3b = 384 – 9
375
3b = 375 : b=
3
b = 125
Ou seja, existem, na China, 125 milhões de internautas com 30 anos ou mais.

Resposta: Letra B
17. “O Centro de Informações de Itaorna situa-se no quilômetro 522 da Rodovia

Rio-Santos (...).
O Centro funciona de segunda a sexta, nos horários das 8h às 11h30min e das
13h45min às 16h30min; e nos sábados, domingos e feriados, das 8h30min às
15h. Uma exposição permanente, filmes e folhetos educativos explicam como é
gerada a energia elétrica a partir de reatores nucleares e os cuidados que a Ele-
tronuclear tem com o meio ambiente e com as comunidades vizinhas. Por ano,
mais de vinte mil visitantes de universidades, escolas e turistas conhecem este
verdadeiro museu da energia nuclear do Brasil.”
Disponível em: www.eletronuclear.gov.br/professores (Adaptado)
Certa escola levou seus alunos para visitar o Centro de Informações de Itaorna.
O grupo chegou às 14h10min de uma terça-feira, e a visitação durou 1h55min.
Quantos minutos faltavam para o fechamento do Centro quando esse grupo
terminou a visitação?
a) 15 d) 30
b) 20 e) 35
c) 25
CAMPUS Capítulo 7: Eletrobrás – Eletronuclear – Auxiliar Técnico – Prova 01 87
Solução:
Inicialmente, iremos extrair do enunciado as informações importantes para a resolução
(I) Numa terça-feira o horário de funcionamento do Centro é das 8h às 11h30min e das
13h45min às 16h30min.
(II) O grupo chegou às 14h10min e a visita durou 1h55min.
Em primeiro lugar iremos somar o horário de chegada do grupo com o seu tempo de
permanência, conforme abaixo:
Somando os minutos → 10 + 55 = 65
Somando as horas → 14 + 1 = 15
Sendo assim, poderíamos dizer que o grupo saiu às 15h65min. Mas, 1 hora possui 60
minutos e não 65. Então, podemos concluir que 65 minutos correspondem a 1 hora e 5
minutos. Sendo assim, podemos dizer que o grupo saiu às 16h05min.
O enunciado nos pede para encontrar o tempo que faltava para o fechamento do Centro
de Informações, no momento da saída do grupo de visitantes. Como (por I) o centro fecha,
na terça-feira, às 16h30min, podemos concluir que ainda faltavam 30 – 5 = 25 minutos.
Resposta: Letra C
18. Uma empresa dispõe de 12 seguranças, dentre eles, João e José. Os seguranças
trabalham diariamente, em três turnos, quatro em cada turno. João avisou que
irá ao médico na próxima 2a feira pela manhã, portanto não poderá trabalhar
no 1o turno. Sabendo-se que José já foi escalado para trabalhar no 1o turno da
próxima 2a feira, de quantos modos distintos os demais integrantes desse turno
poderão ser escolhidos?
a) 120
b) 165
c) 210
d) 220
e) 230
Solução:
(I) Temos 12 seguranças, que trabalham em 3 turnos, sendo 4 em cada turno.
(II) Para a escolha dos 4 seguranças de um determinado turno, temos a confirmação de
uma Presença (José) e de uma ausência (João).

Por (I) e (II), temos que ainda restam 12 – 2 = 10 seguranças, para ocuparem as 3
vagas restantes.
Como não estamos interessados na ordem dos seguranças, mas em quais seguranças
irão trabalhar no determinado turno, iremos usar o conceito de Combinações Simples,
conforme abaixo:
Se temos 10 seguranças e 3 vagas, iremos combinar os 10 seguranças, em grupos de
3. Vejamos os cálculos:
10! 10! 10 × 9 × 8 × 7! 10 × 9 × 8
C10,3 = = = = = 10 × 3 × 4 = 10 × 12 = 120
3! × (10 − 3)! 3! × 7! 7! × 3 × 2 3×2
Resposta: Letra A
19. O representante de uma fábrica de sorvetes declarou: “Terminamos 2009 com

120 pontos de Venda. Nossa meta é abrir, a cada ano, sempre o mesmo número
de novos pontos de venda.
Assim, no final de 2015, esta empresa terá 210 pontos de venda espalhados pelo
Brasil.”
Considerando-se que essa meta seja cumprida, quantos pontos de venda esta
fábrica de sorvetes terá no final de 2013?
a) 160
b) 172
c) 180
d) 186
e) 192
Solução:
Extraindo as informações importantes para a resolução da questão:
(I) Em 2009 a fábrica possuía 120 pontos de venda.
(II) Em 2015 a fábrica terá 210 pontos de venda.
(III) Em cada ano serão abertas o mesmo no de fábricas.
Este é um caso típico de PA. Para um melhor entendimento, iremos chamar de:
p1, o no de pontos de venda em 2009 = 120
p2, o no de pontos de venda em 2010
p7, o no de pontos de venda em 2015 = 210
r, a razão da PA
Observe que ainda não conhecemos o valor da razão da PA. Sabemos apenas o valor
do 1o e do último termos. Vejamos como encontrar a razão dessa PA e também o valor de
p5, que é perguntado pelo enunciado:
Numa PA temos o seguinte

p2 = p1 + r
p3 = p2 + r = p1 + r + r = p1 + 2r
p4 = p3 + r = p1 + 2r + r = p1 + 3r
...
p5 = p1 + 4r (IV)
p7 = p1 + 6r (V)
Pelo enunciado, sabemos que

p1 = 120 e p7 = 210
Substituindo os valores acima em (V) teremos:

210 = 120 + 6r : 210 – 120 = 6r : 90 = 6r
90
r= = 15
6
Substituindo os valores acima em (IV), encontraremos o valor de p5. Vejamos:

p5 = 120 + 4 × 15 = 120 + 60
p5 = 180
Resposta: Letra C
20. Uma elevatória capaz de processar 400 litros de esgoto por segundo atende a
uma área com 150 mil habitantes. Qual deve ser, em litros por segundo, a capa-
cidade de uma elevatória para atender a uma área com 90 mil habitantes a mais
que essa, considerando-se que a capacidade de processamento da elevatória seja
diretamente proporcional ao número de habitantes da região atendida?
a) 240 d) 560
b) 360 e) 640
c) 490
Solução:
(I) Uma elevatória capaz de processar 400 litros/segundo, atende a 150.000 habitantes.
(II) Qual a capacidade da elevatória para atender a 150.00 + 90.000 = 240.000 habitantes?
(III) A grandeza “Capacidade de processamento” é Diretamente Proporcional à grandeza
“No de Habitantes”.
Para resolver esse problema iremos usar o conceito de regra de três, conforme abaixo:
Capacidade de processamento No de Habitantes
400 litros / seg 150.000
? litros / seg 240.000
400 150000
Resolvendo: =
? 240000
400 × 240000
150000 × ? = 400 × 240000 ∴ ? =
150000
400 × 24 9600
?= = = 640
15 15
Resposta: Letra E
21. Uma empresa aérea que opera, semanalmente, 60 voos entre o Brasil e os Estados
Unidos, solicitou autorização para aumentar em 15% o número semanal de voos
entre os dois países. Se essa autorização for concedida, quantos voos semanais
a referida empresa aérea realizará entre o Brasil e os Estados Unidos?
a) 9
b) 15
c) 56
d) 69
e) 96
Solução:
(I) Hoje a empresa opera 60 voos por semana.
(II) A empresa quer aumentar esse no de voos semanais em 15%.
(III) Queremos saber quantos voos a empresa passará a operar por semana.
Vamos usar a regra de três para encontrar quantos voos a mais a empresa irá operar.
Vejamos:
60 voos correspondem 100%
? voos correspondem 15%
60 100
Resolvendo: =
? 15
60 × 15 900
100 × ? = 60 × 15 ∴ ? = ∴ ?=
100 100
?=9
Ou seja, haverá um aumento de 9 voos. Sendo assim, podemos concluir que a empresa
passará a operar um total de 60 + 9 = 69 voos.
Resposta: Letra D
22. Certo site pesquisou a nacionalidade de seus usuários e constatou que 50%
moram nos EUA, 9%, no Brasil, 7%, na Inglaterra, 4%, no Canadá, e os demais,
em outros países.
Sorteando-se ao acaso um usuário desse site que não more nos EUA, a probabi-
lidade de que ele more fora do Brasil é
a) 9% d) 82%
b) 18% e) 91%
c) 40%
Solução:
Sabemos que:
– 50% dos usuários moram no EUA
– 9% dos usuários moram no Brasil
– 7% dos usuários moram na Inglaterra
– 4% dos usuários moram no Canadá
– 100% – (50 + 9 + 7 + 4)% = 100% – 70% = 30% dos usuários moram em outros
países
Queremos saber a probabilidade de sorteamos um usuário que more fora do Brasil,

sem considerarmos os EUA. Sabemos que:
Quantidade de casos favoráveis
Probabilidade =
Quantidade total de casos
No nosso caso,
Quantidade de casos favoráveis = Usuários que moram na Inglaterra +

Usuários que moram no Canadá +
Usuários que moram nos demais países
Quantidade total de casos = Usuários que moram na Inglaterra +
Usuários que moram no Canadá +
Usuários que moram nos demais países +
Usuários que moram no Brasil
Quantidade de casos favoráveis = 7 + 4 + 30 = 41
Quantidade total de casos = 7 + 4 + 30 + 9 = 50
Sendo assim,
41
Probabilidade = = 0,82 ou 82%
50
Resposta: Letra D
23. Sustentada pelo avanço da construção civil, a venda de cimento vem aumentando
nos últimos meses. Certa loja de material de construção vendeu 5,2 toneladas de
cimento em fevereiro, 0,7 tonelada a mais do que em janeiro. Ao todo, quantas
toneladas de cimento essa loja vendeu nesses dois meses?
a) 9,1
b) 9,4
c) 9,7
d) 10,2
e) 10,3
Solução:
Extraindo do enunciado as informações importantes:
(I) A loja vendeu 5,2 toneladas em fevereiro.
(II) A loja vendeu 5,2 – 0,7 toneladas em janeiro.
(III) Queremos saber quantas toneladas a loja vendeu em janeiro e fevereiro.
Por (II) temos que a quantidade de cimento vendida em janeiro foi de 5,2 – 0,7 = 4,5
Sendo assim, podemos concluir que a quantidade total de cimento vendida nos dois
meses foi de 5,2 + 4,5 = 9,7
Resposta: Letra C
24. Uma mercadoria sofreu dois descontos sucessivos de 30% cada, passando a custar
R$ 392,00. Qual era, em reais, o preço dessa mercadoria antes dos descontos?
a) 600,00
b) 662,00
c) 700,00
d) 774,00
e) 800,00
Solução:
x, o preço da mercadoria antes dos descontos
y, o preço da mercadoria após o 1o desconto
z, o preço final da mercadoria, ou seja, após os 2 descontos
Pelo enunciado sabemos que:

(I) z = 392
(II) cada desconto é igual a 30%
Vamos usar a regra de três, para encontrarmos y, em função de x. Vejamos:

x corresponde 100% (preço original da mercadoria)
y corresponde 100% – 30% = 70% (preço com 30% de desconto)
x 100 70 × x
Resolvendo: = ∴ y= = 0,7 x
y 70 100
Agora, iremos usar a regra de três, para encontrarmos z, em função de x. Vejamos:
y = 0,7x corresponde 100% (preço após o 1o desconto de 30%)
z corresponde 100% – 30% = 70% (preço após o 2o desconto de 30%)
0,7 x 100 0,7 × x × 70

Resolvendo: = ∴ z= = 0,7 × 0,7 x
z 70 100
z = 0,49x (III)
392
De (I) e (III) temos que: 392 = 0,49x : x= : x = 800
0,49
Ou seja, o valor original da mercadoria foi de R$ 800,00.
Resposta: Letra E
25. Em um ano de operação normal, a usina de Angra 2, cuja potência nominal é

de 1.350 MW, consumiria 30 toneladas de urânio enriquecido. Considerando-se
que o consumo de urânio enriquecido seja diretamente proporcional à potência
nominal da usina e ao tempo de funcionamento da mesma, qual seria o consumo
de urânio enriquecido da usina de Angra 1, cuja potência nominal é de 657 MW,
em seis meses de operação normal?
a) 6,5 d) 14,6
b) 7,3 e) 18,5
c) 9,2
Solução:
(I) Tempo = 12 meses, Potência nominal = 1350 MW, Consumo = 30 toneladas
(II) Tempo = 6 meses, Potência nominal = 657 MW, Consumo = x toneladas
(III) A grandeza “Consumo” é Diretamente Proporcional à grandeza “Potência”
(IV) A grandeza “Consumo” é Diretamente Proporcional à grandeza “Tempo”
Para resolver esse problema iremos usar o conceito de regra de três composta, con-
forme abaixo:
Consumo (↑) Potência (↑) Tempo (↑)
30 1350 12
x 657 6
30 1350 × 12 30 × 657 × 6 3 × 657 1971

Resolvendo: = ∴ x= = = = 7,3
x 657 × 6 1350 × 12 135 × 2 270
Resposta: Letra B
Capítulo
8
Ministério da Defesa – Comando da
Aeronáutica – Departamento de
Controle do Espaço Aéreo – Técnico em
Eletrônica e Telecomunicação – Prova 18
  
Características
– A prova foi aplicada em Maio de 2009.
– O salário oferecido foi de R$ 3.682,02.
Financeira, sendo as questões de 11 até 20.
1. Álgebra: Fundamentos da Teoria dos Conjuntos. Conjuntos Numéricos: Números
naturais e inteiros (divisibilidade, números primos, fatoração, MMC e MDC); Números
Racionais e Irracionais (reta numérica, valor absoluto, representação decimal); Nú-
meros Reais (relação de ordem e intervalos). Funções: Estuda das Relações; Definição
de função; Funções Polinomial do 1o grau, Quadrática, Modular, Exponencias e Lo-
garítmica; e Resolução de Equações, Inequações e Sistemas. Sistemas de Numeração:
Base 10. Sequência: Progressões Aritmética e Geométrica. Análise Combinatória e
Probabilidade.
11. “(...) De julho de 2008 a março de 2009, a cotação do barril de petróleo caiu de
U$145,00 para U$49,00.”
Jornal O Globo, 18 mar. 2009 (Adaptado)
Se a queda mensal do preço do barril do petróleo tivesse ocorrido linearmente,

as cotações mensais formariam uma progressão aritmética de razão r. Conclui-se
que r seria, em dólares,
a) –8,00
b) –9,60
c) –10,20
d) –11,60
e) –12,00
Solução:
a1, o preço do barril de petróleo em julho de 2008
a2, o preço do barril de petróleo em agosto de 2008
a3, o preço do barril de petróleo em setembro de 2008
a4, o preço do barril de petróleo em outubro de 2008
a5, o preço do barril de petróleo em novembro de 2008
a6, o preço do barril de petróleo em dezembro de 2008
a7, o preço do barril de petróleo em janeiro de 2009
a8, o preço do barril de petróleo em fevereiro de 2009
a9, o preço do barril de petróleo em março de 2009
Pelo enunciado sabemos que:

– a1 = 145
– a9 = 49
Conforme já foi explicado na resolução de algumas provas do livro, numa PA, temos
o seguinte:
a9 = a1 + 8r
Substituindo os valores de a1 e a9 na igualdade acima, teremos:
−96
49 = 145 + 8r : 8r = 49 – 145 : r=
8
r = –12
Resposta: Letra E
CAMPUS Capítulo 8: Ministério da Defesa – Comando da Aeronáutica – 97
Departamento de Controle do Espaço Aéreo –
Técnico em Eletrônica e Telecomunicação – Prova 18
12. Num experimento em laboratório, um cientista concluiu que o número n de bacté-

rias em certa cultura variava, em função do tempo t (em horas), de acordo com a
função n(t) = 2000 . 2(t/10). Se, ao término do experimento, o cientista estimou que
havia 128.000 bactérias nessa cultura, quantas horas durou esse experimento?
a) 60
b) 45
c) 30
d) 12
e) 6
Solução:
(I) n varia de acordo com t através da fórmula n(t ) = 2000 ⋅ 2
( t 10).
(II) Se n = 128 × 103, calculemos o valor de t.
De (I) e (II) teremos:
128 × 103 = 2000 × 2

( t 10) : 128 × 103 = 2 × 103 × 2( t 10)
128 = 2 × 2
( t 10) :
128 (t )
= 2 10
2
(t )
64 = 2 10 fatorando 64, encontramos 64 = 26
26 = 2
( t 10) como as bases sª o iguais, igualamos os expoentes
t
6= : t = 6 × 10 = 60
10
Resposta: Letra A
13. Sobre a reta numérica abaixo estão marcados três números reais, representados
pelas letras A, B e C.
(figura19)
Considerando-se a marcação apresentada, os valores A, B e C serão, respectiva-

mente,
a) –6, +4 e +5
b) −3, + 2 e + 17
3
c) − 1 , + 1 e + 2
2 4 9
d) +7, –1 e –9
e) + 2, + 5 e + 7
Solução:
Como o único no especificado na reta real é o zero, nós iremos fazer algumas ob-
servações e, com isso, eliminar as opções de respostas que não estão de acordo com as
mesmas. Vejamos:
– Sabemos que todos os nos que estão à esquerda do ZERO, são nos negativos.
Conclusão: O valor de A deve ser negativo e os valores de B e de C devem ser positivos.
Com isso, as letras D e E estão incorretas

– Numa comparação entre 2 nos, o maior deles será o que está mais à direita.
Conclusão: O valor de C deve ser maior do que o valor de B.
2 1 2 1
Com isso, a letra C está incorreta, pois C = ≈ 0, 22 e B = = 0, 25 e, portanto < .
9 4 9 4
Nos resta, então, analisar as opções A e B. Vejamos:
a) B = 4 e C = 5
17
b) B = 2 ≈ 1, 4 e C = ≈ 5, 7
3
Observe que o ponto C está não muito próximo do ponto B, o que nos faz pensar que
seus valores de C não são próximos. Sendo assim, o valor mais provável será o apresen-
tado na letra B.
Resposta: Letra B
14. No último sábado, o pipoqueiro João vendeu 220 saquinhos de pipoca, cobrando
R$ 1,20 por saquinho. No domingo, ele resolveu fazer uma promoção: baixou em
30 centavos o preço de cada saquinho e, assim, vendeu 90 saquinhos a mais do
que no sábado. Ao todo, quanto João faturou, nesse fim de semana, em reais?
a) 279,00 d) 543,00
b) 357,00 e) 597,00
c) 431,00
Solução:
(I) No Sábado, ele vendeu 220 sacos, por R$ 1,20 cada um.
(II) No domingo, ele vendeu 220 + 90 = 310 sacos, por R$ 1,20 – R$ 0,30 = R$ 0,90
cada um.
(III) Queremos encontrar o faturamento do sábado e do domingo.
De (I) temos que o faturamento no sábado foi 220 × 1,20 = 264,00

De (II) temos que o faturamento no domingo foi de 310 × 0,90 = 279,00
Sendo assim, o faturamento total de João foi de: 264,00 + 279,00 = 543,00
Resposta: Letra D
15. Considere as funções f(x) = log2x e g(x) = log1/2(x+4).

Sendo E = f(5) + g(16), conclui-se que o valor de E é igual a
a) –6
b) –2
c) 0
d) +1
e) +2
Solução:
Inicialmente, iremos calcular o valor de f(5). Vejamos:
log 5
f (5) = log 2 5 =
log 2
Agora, iremos calcular o valor de g(16). Vejamos:
log 20 log 20
g(16) = log 1 (16 + 4) = log 1 (20) = = .
2 2
( )
log 1 2 (log1 − log 2)
Observe que, log 1 = 0, pois 100 = 1. Sendo assim:

log 20
g(16) =
− log 2
Juntemos o que encontramos acima:

5 1
log 5 log 20 (log 5 − log 20) log 20 log 4
f (5) + g(16) = − = = = = log 2 1 4
log 2 log 2 log 2 log 2 log 2
1 1
Repare que = = 2 −2
4 22
Sendo assim, f(5) + g(16) = log22–2 = –2 × log22 = –2 × 1 = –2
Resposta: Letra B
16. Carlos está doente e seu médico mandou que ele tomasse dois remédios diferen-
tes durante uma semana. Um deles deve ser tomado de 5 em 5 horas e o outro,
de 8 em 8 horas. Às 6h da manhã de 2a-feira, Carlos tomou os dois remédios ao
mesmo tempo. Seguindo corretamente a prescrição do médico, em que dia e em
que horário ele tomará, de novo, os dois remédios juntos?
a) 2a-feira, às 23h
b) 3a-feira, às 6h
c) 3a-feira, às 22h
d) 4a-feira, às 11h
e) 4a-feira, às 12h
Solução:
(I) O 1o remédio deve ser tomado de 5 em 5 horas.
(II) O 2o remédio deve ser tomado de 8 em 8 horas.
(III) Os remédios foram tomados juntos, pela 1a vez, na 2a-feira, às 6h da manhã
(IV) Iremos calcular em que dia e em que horário os 2 remédios foram tomados no mesmo
horário pela 2a vez.
Para que isso aconteça, devemos encontrar o mínimo múltiplo comum (MMC) dos
nos 5 e 8. Vejamos:
Múltiplos de 5 = {5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, ...}
Múltiplos de 8 = {8, 16, 24, 32, 40, ...}
Sendo assim, MMC(5,8) = 40
Isto significa dizer, que após 40 horas, os 2 remédios serão tomados juntos.
Agora, iremos fazer a seguinte soma: 6 horas de 2a-feira + 40 horas.
Em primeiro lugar, vejamos quantas horas faltam para chegarmos às 24 horas de 2a-feira.
24 – 6 = 18. Ou seja 6 horas de 2a-feira + 18 horas = 24 horas de 2a-feira.
Com isso, ainda nos restam 40 – 18 = 22 horas.
Como 22 < 24, podemos concluir que o dia que procuramos é a 3a-feira e o horário
é 22 horas.
Resposta: Letra C
17. Maurício precisava calcular “537 – 492” mas, por engano, calculou “573 – 492”.
Considerando que Maurício tenha feito a conta corretamente, qual foi a diferença
entre o resultado por ele encontrado e o resultado da conta original?
a) 36
b) 45
c) 54
d) 63
e) 81
Solução:
Para encontrarmos a resposta pedida pelo enunciado podemos:
1) Efetuar as 2 contas e calcular a diferença entre elas
537 573
−492 −492
45 81
81
−45
36
2) Efetuar a diferença entre 573 e 537

573
−537
36
OBS: Isto acontece, pois
Conta certa = 537 – 492
Conta Errada = 573 – 492
Diferença entre elas = 573 – 492 – (537 – 492) = 573 – 492 – 537 + 492 = 573 – 537
Resposta: Letra A
18. Para comprar 3 kg de batatas e 2 kg de tomates são necessários R$ 14,70. Com

R$ 4,55 compra-se exatamente 1 kg de batatas e 0,5 kg de tomates. Qual é, em
reais, o preço de 1 quilograma de tomates?
a) 1,70
b) 1,90
c) 2,10
d) 2,50
e) 2,80
Solução:
Inicialmente, iremos chamar de:
b, o preço de 1 kg de batatas
t, o preço de 1 kg de tomates
Agora, iremos extrair do enunciado as informações importantes:

(I) 3 kg de batatas + 2 kg de tomates = 14,70
(II) 1 kg de batatas + 0,5 kg de tomates = 4,55
(III) Queremos saber o valor de 1 kg de tomates
Agora, partiremos para as nossas conclusões:

Por (I) temos que 3b + 2t = 14,70
Por (II) temos que b + 0,5t = 4,55
Isolando b em (II) temos b = 4,55 – 0,5t
Substituindo o valor de b encontrado acima, em (I) teremos:

3 × (4,55 – 0,5t) + 2t = 14,70 : 13,65 – 1,5t + 2t = 14,70
0,5t = 14,70 – 13,65 : 0,5t = 1,05
1,05
t= = 1,05 × 2 : t = 2,10
0,5
Resposta: Letra C
19. O gráfico abaixo apresenta a quantidade Q de água que jorra do chuveiro da casa
de Maria, em função do tempo t
(figura20)
Ao tomar banho, Maria deixa o chuveiro aberto por 12 minutos. Para que o
consumo de água em cada banho passasse a ser de 128 litros, Maria teria que
manter o chuveiro fechado por x minutos, enquanto se ensaboa. Conclui-se que
x é igual a
a) 4 d) 7
b) 5 e) 8
c) 6
Solução:
Inicialmente iremos analisar o gráfico da função. Vejamos:
Como estamos diante de uma reta, podemos concluir que o gráfico é de uma função
do 1o grau, do tipo y = ax + b (I)
Podemos observar dois pontos que pertencem a esta reta, que são (0,0) e o (5,80).
Substituindo em (I) teremos:
(0,0) → 0 = a × 0 + b : b = 0
80
(5,80) → 80 = a × 5 + 0 : 80 = 5a : a = : a = 16
5
Ou seja, o gráfico da função é y = 16x
Agora, iremos usar a equação acima para encontrar o tempo em que o consumo de
água é de 128 litros. Vejamos:
128
128 = 16 × t : t= =8
16
Feito isso, estaremos diante da seguinte situação:
– Maria toma seu banho em 12 minutos.
– Para Maria gastar apenas 128 litros de água, seu banho deveria demorar 8 minutos.
Ou seja, o chuveiro deverá ficar fechado durante 12 – 8 = 4 minutos

Resposta: Letra A
20.
Admita que todas as brasileiras que consideram as refeições muito importantes para
reunir a família também as considerem o melhor momento de falar com o marido.
Sendo assim, se uma brasileira que considera as refeições o melhor momento para
falar com o marido for escolhida ao acaso, a probabilidade de que ela também as
considere muito importantes para reunir a família será de, aproximadamente,
a) 14% d) 75%
b) 26% e) 84%
c) 52%
Solução:
Chamemos de
A, o conjunto das mulheres que consideram as refeições muito importantes para
reunir a família
B, o conjunto das mulheres que consideram as refeições o melhor momento para falar
com o marido.
C, o conjunto das mulheres que consideram as refeições o melhor momento para falar
com os filhos.
Sabemos que: Probabilidade = Quantidade de casos favoráveis

Quantidade total de casos
O enunciado nos fala para admitirmos que o conjunto de TODAS as brasileiras que
consideram as refeições muito importantes para reunir a família (A), TAMBÉM as consi-
derem o melhor momento de falar com o marido (B), ou seja, que todas as mulheres do
conjunto A também estão no conjunto B. Sendo assim, podemos dizer que:
Mulheres do conjunto A 75
Probabilidade = = = 0,842 ≈ 84,2%
Mulheres do conjunto B 89
Resposta: Letra E
Capítulo
9
INEP – Técnico em
Informações Educacionais
  
Características
– A prova foi aplicada em fevereiro de 2008.
– O salário oferecido foi de R$ 1.220,45 (sem adicionais de titulação)
I – Noções básicas de lógica: conectivos, tautologia e contradições, implicações e
equivalências, afirmações e negações, silogismos. II – Estrutura lógica de relações entre
pessoas, lugares, objetos e eventos. III – Dedução de novas informações a partir de outras
apresentadas. IV – Lógica da argumentação. V – Diagramas lógicos. VI – Análise, inter-
pretação e utilização de dados apresentados em tabelas e gráficos.
I – Funções da Estatística, conceitos e definições, níveis de mensuração e sua relação
com a análise estatística, tipos de variáveis. II – Apresentação dos dados: apresentação
tabular (séries estatísticas, elaboração de uma distribuição de frequências), representação
gráfica (tipos de gráficos, aplicações). III – Medidas de posição: média, mediana, separatri-
zes (quartis, decis e percentis) e moda para dados grupados e não grupados. IV – Medidas
de dispersão: amplitude total, variância, desvio padrão.
21. Almir, Cícero e Édson estavam almoçando juntos em um restaurante. Ao final do

prato principal, resolveram comer pudim de leite. Eles comentaram que o mesmo
pudim, no restaurante vizinho, custava igual e era bem melhor. Por isso, Almir
sugeriu que a conta fosse fechada e todos os três se levantassem e fossem
comer a sobremesa no tal restaurante. Isso provocou as seguintes afirmações:
I. Cícero afirmou que pagar a gorjeta de 10% sobre o valor da conta em cada
um dos restaurantes é mais dispendioso do que pagar a gorjeta de 10%
sobre o valor total após comer o pudim no restaurante em que estavam;
II. Édson afirmou que pagar 5% sobre o valor da refeição no primeiro restau-
rante e 5% sobre o valor da sobremesa no segundo restaurante faz com
que gastem de gorjeta o mesmo pagando a gorjeta de 10% sobre o valor
total após comer o pudim no restaurante em que estavam.
Com relação às afirmações acima, tem-se que:
a) I e II estão corretas.
b) I está certa e II está errada porque, seguindo a sugestão de Édson, eles pagariam menos
do que se comessem a sobremesa no primeiro restaurante.
c) I está certa e II está errada porque, seguindo a sugestão de Édson, eles pagariam mais
do que se comessem a sobremesa no primeiro restaurante.
d) I está errada porque, em ambos os casos, o gasto é o mesmo e II está errada porque,
seguindo a sugestão de Édson, eles pagariam menos do que se comessem a sobremesa
no primeiro restaurante.
e) I está errada porque, em ambos os casos, o gasto é o mesmo e II está errada porque,
seguindo a sugestão de Édson, eles pagariam mais do que se comessem a sobremesa
no primeiro restaurante
Solução:
r1, o gasto com a refeição.
r2, o gasto com a sobremesa.
Analisemos o que foi dito por Cícero:

A = Gorjeta de 10% sobre o valor pago no 1o restaurante = 10% de r1 = 0,1 r1.
B = Gorjeta de 10% sobre o valor pago no 2o restaurante = 10% de r2 = 0,1 r2.
C = Gorjeta de 10% sobre o valor da refeição e da sobremesa no 1o restaurante = 0,1
(r1 + r2).
Segundo Cícero, A + B > C.
Sabemos que A + B = 0,1 r1 + 0,1 r2 = 0,1 (r1 + r2) = C

Logo, podemos concluir que a afirmação de Cícero está errada, pois o gasto será o mesmo.
Analisemos o que foi dito por Édson:

C = Gorjeta de 5% sobre o valor da refeição feita no 1o restaurante = 5% de r1 = 0,05 r1.
D = Gorjeta de 5% sobre o valor da sobremesa feita no 2o restaurante = 5% de r2 = 0,05 r2.
E = Gorjeta de 10% sobre o valor da refeição e da sobremesa feitas no 1o restaurante =
10% de (r1 + r2) = 0,1(r1 + r2).
CAMPUS Capítulo 9: INEP – Técnico em Informações Educacionais 107
Segundo Édson, C + D = E.
Sabemos que C + D = 0,05 r1 + 0,05 r2 = 0,05 (r1 + r2).
Sabemos que E = 0,1 (r1 + r2).
Logo, E > C + D
Podemos concluir, então, que a afirmação de Édson está errada, pois pagando 5%
em cada um dos restaurantes, eles iriam pagar menos do que se pagassem 10% em um
único restaurante.
Resposta: Letra D
22. A negação de “Todos os caminhos levam a Roma” é

a) “Todos os caminhos não levam a Roma”
b) “Nenhum caminho leva a Roma”
c) “Pelo menos um caminho leva a Roma”
d) “Pelo menos um caminho não leva a Roma”
e) “Não há caminhos para a Roma”
Solução:
A, o conjunto de todos os caminhos
B, o conjunto daquilo que leva a Roma
Sendo assim, o nosso enunciado pode ser descrito pela proposição categórica “Todo A
é B”, ou seja, todo elemento do conjunto A é também elemento do conjunto B.
Para negarmos essa afirmação, basta que pelo menos 1 elemento do conjunto A não
pertença ao conjunto B, ou seja,
Pelo menos um caminho não leva a Roma
Resposta: Letra D
23. Admita verdadeira a declaração “Se A é C, então B não é C”. Conclui-se correta-
mente que
a) Se B é C, então A não é C
b) Se B é C, então A é C
c) Se B não é C, então A não é C
d) Se B não é C, então A é C
e) Se A não é C, então B é C
Solução:
p, a proposição simples “A é C”.
q, a proposição simples “B é C”.
Sendo assim, temos a seguinte proposição composta descrita no enunciado:

p → ~q
Existem duas regras para equivalência de uma condicional. Vamos usar a regra do
inverte e troca, onde invertemos as posições das proposições simples envolvidas na con-
dicional e trocamos os seus sinais. Vejamos:
p → ~q é equivalente à q → ~p
Sendo assim, teremos a seguinte declaração
q → ~p
SE B é C ENTÃO A não é C
Resposta: Letra A
24.
3 Z 8 6 4 Y 1
2 X 5 8 3
4 5 9 7 2
Um jogo é constituído de 27 quadrados numa grade de 3 x 9 quadrados. Essa

grade é subdividida em 3 grades menores de 3 x 3 quadrados. Esse quadrados
devem ser preenchidos com os números de 1 a 9, obedecidas as seguintes exi-
gências:
– em cada uma das três fileiras horizontais, cada um dos números de 1 a 9
deve aparecer uma única vez.
– em cada uma das três grades menores, cada um dos números de 1 a 9 deve
aparecer uma única vez.
Nessas condições, x + y + z vale
a) 16 d) 11
b) 15 e) 10
c) 13
Solução:
Analisemos o 1o quadrado
I) No 1o quadrado, ainda não temos os nos 1, 6, 7. Nesse mesmo quadrado, temos 1
vaga na 1a linha e 2 vagas na 2a linha.
II) Na 1a linha (dos 3 quadrados), estão faltando os nos 2, 5, 7 e 9
III) Na 2a linha (dos 3 quadrados), estão faltando os nos 1, 4, 6, 7 e 9
De (I) e (II) podemos concluir que o no 7 ficará na 1a linha

Como sobraram os nos 1 e 6, então serão colocados na 2a linha. Observe que, nesse
momento, não nos importa a posição dos nos 1 e 6. O importante é que eles estão na 2a
linha do 1o quadrado.
Vejamos como fica o jogo após as nossas 1as conclusões:
3 Z=7 8 6 4 Y 1
1 2 6 X 5 8 3
4 5 9 7 2
Agora, analisemos o 2o quadrado:

I) Neste quadrado, ainda não temos os nos 1, 2, 3, 4 e 9. Nesse mesmo quadrado, temos
2 vagas na 1a linha, 1 vaga na 2a linha e 2 vagas na 3a linha.
II) Na 1a linha (dos 3 quadrados), estão faltando os nos 2, 5, e 9
III) Na 2a linha (dos 3 quadrados), estão faltando os nos 4, 7 e 9
IV) Na 3a linha (dos 3 quadrados), estão faltando os nos 1, 3, 6 e 8
De (I) e (III) podemos concluir que X pode ser igual aos nos 4 ou 9. Como já temos o
n 4 na 1a linha e na 3a linha dos 3 quadrados, podemos concluir que X = 4.
o
De (I) e (II) podemos concluir que os nos 2 e 9 serão colocados na 1a linha

De (I) e (IV) podemos concluir que os nos 1 e 3 serão colocados na 3a linha
Vejamos como fica o jogo após as nossas novas conclusões:
3 Z=7 8 6 2 9 4 Y 1
1 2 6 X=4 5 8 3
4 5 9 7 1 3 2
Feito isso, não será necessário a análise do 3o quadrado, pois se olharmos para a 1a
linha dos 3 quadrados, iremos ver que o único no que está faltando é o 5. Logo Y = 5
Sendo assim, X + Y + Z = 4 + 5 + 7 = 16
Resposta: Letra A
25. Seis borrachas todas iguais e quatro lápis idênticos foram distribuídos por três
gavetas de tal forma que, em cada uma das gavetas, há pelo menos uma borracha
e um lápis. Sabe-se que, na gaveta que contém a maior quantidade de lápis, há
mais borrachas do que em qualquer outra gaveta. Considerando-se que não há
nenhum outro objeto nessas gavetas que não seja lápis ou borracha, pode-se
afirmar, com certeza, que há alguma gaveta com exatamente
a) Seis objetos
b) Cinco objetos
c) Quatro objetos
d) Três objetos
e) Dois objetos
Solução:
I) Temos 6 borrachas (B) e 4 lápis (L)
II) Temos 3 gavetas (G)
III) Em cada G há pelo menos 1 B e 1 L
IV) Na gaveta que contém a maior quantidade de lápis, há mais borrachas do que em
qualquer outra gaveta
Façamos o desenho da situação inicial. Vejamos:
1Le1B 1Le1B 1Le1B

Gaveta 1 Gaveta 2 Gaveta 3
Com isso já usamos:

– 3 L dos 4 existentes. Ou seja, resta-nos apenas 1 L.
– 3 B das 6 existentes. Ou seja, resta-nos apenas 3 B.
De (IV) podemos concluir que a gaveta que possui a maior quantidade de lápis, irá
possuir 2 lápis. Ainda de acordo com (IV) podemos concluir que essa gaveta possuirá a
maior quantidade de Borrachas. Sendo assim, podemos ter as seguintes possibilidades:
2Le4B 1Le1B 1Le1B

2Le3B 1Le2B 1Le1B

Ou seja, a única certeza que podemos ter é que sempre teremos uma gaveta com
apenas 2 objetos.
Resposta: Letra E
26. O Silogismo é uma forma de raciocínio dedutivo. Na sua forma padronizada, é

constituído de três proposições: as duas primeiras denominam-se premissas e a
terceira, conclusão. As premissas são juízos que precedem a conclusão. Em um
silogismo, a conclusão é consequência necessária das premissas. Corresponde
a um silogismo:
a) Premissa 1: Todo brasileiro gosta de futebol
Premissa 2: José gosta de futebol
Conclusão: José é brasileiro
b) Premissa 1: Todo brasileiro gosta de futebol
Premissa 2: Todo brasileiro é desportista
Conclusão: Todo desportista gosta de futebol
c) Premissa 1: João é mortal
Premissa 2: Nenhum homem é imortal
Conclusão: João é homem
d) Premissa 1: Todo peixe nada
Premissa 2: Alguns mamíferos nadam
Conclusão: Alguns mamíferos são peixes
e) Premissa 1: Nenhum mamífero é peixe
Premissa 2: Alguns mamíferos nadam
Conclusão: Algum animal que nada não é peixe
Solução:
Analisemos as opções de resposta.
a) Chamemos de
– X, o conjunto dos brasileiros
– Y, o conjunto dos que gostam de futebol
A premissa 1 nos dá a seguinte representação:
(figura21)
A premissa 2 nos diz que o elemento José pertence ao conjunto Y.

A conclusão nos diz que o elemento José pertence ao conjunto X.
Não podemos afirmar que o elemento José pertença ao conjunto X, pois podemos ter,
por exemplo, a seguinte situação:
(figura22)
Logo, podemos concluir que a alternativa A não corresponde a um Silogismo.
b) Chamemos de
– X, o conjunto dos brasileiros
– Y, o conjunto dos que gostam de futebol
– Z, o conjunto dos desportistas
A premissa 1 nos diz que todo elemento de X é também elemento de Y, ou seja,
(equivalente a figura21)
A premissa 2 nos diz que todo elemento de X é também elemento de Z, ou seja,
(figura23)
A conclusão nos diz que todo elemento de Z é também elemento de Y. Não podemos
afirmar que essa conclusão é verdadeira, pois podemos ter, por exemplo, a seguinte situação:
(figura24)
Logo, podemos concluir que a alternativa B não corresponde a um Silogismo.
c) Chamemos de
– X, o conjunto dos mortais
– Y, o conjunto dos homens
A premissa 1 nos diz que o elemento João pertence ao conjunto X, ou seja,
(figura25)
A premissa 2 nos diz que todos os homens são mortais, ou seja, todo elemento do
conjunto y é tambem elemento de x, ou seja,
(figura26)
A conclusão nos diz que o elemento João pertence ao conjunto y. Não podemos afir-
mar que essa conclusão é verdadeira, pois podem ter, por exemplo, a seguinte situação:
Logo, podemos concluir que a alternativa C não corresponde a um Silogismo.
d) Chamemos de
– X, o conjunto dos peixes
– Y, o conjunto dos animais que nadam
– Z, o conjunto dos mamíferos
A premissa 1 nos diz que todos os elementos do conjunto X são também elementos
do conjunto Y, ou seja,
(Equivalente a figura 21)
A premissa 2 nos diz que alguns elementos do conjunto Z são também elementos do
conjunto Y, ou seja,
(figura27)
A conclusão nos diz que alguns elementos de Z são também elementos de X. Não podemos
afirmar que essa conclusão é verdadeira, pois podemos ter, por exemplo, a seguinte situação:
(figura28)
Logo, podemos concluir que a alternativa D não corresponde a um Silogismo.
e) Chamemos de
– X, o conjunto dos peixes
– Y, o conjunto dos animais que nadam
– Z, o conjunto dos mamíferos
A premissa 1 nos diz que nenhum elemento do conjunto Z é também elemento do

conjunto X, ou seja,
(figura29)
A premissa 2 nos diz que existem elementos do conjunto Z que também são elementos
do conjunto Y, ou seja,
(equivalente a figura27)
A conclusão nos diz que existem elementos do conjunto Y que não são elementos do
conjunto X. Isto é verdadeiro, pois existem elementos de Y que são também elementos
de Z (P2). Mas não existem elementos que são comuns a X e Z (P1). Logo, os elementos
de Y que estão na interseção com Z não podem pertencer a X. Sendo assim, a conclusão
é verdadeira, e dizemos que temos um Silogismo.
Resposta: Letra E
O enunciado abaixo refere-se às questões 27 e 28.

Uma pesquisa foi feita com 40 mulheres a respeito da quantidade de filhos de
cada uma delas e das idades desses filhos. Abaixo, veem-se:
– um gráfico de barras com a distribuição das 40 mulheres conforme a quan-
tidade de filhos;
– uma tabela com as quantidades de filhos de 1, 2, 3 e 4 anos dessas 40
mulheres.
(figura30)
27. Analisando-se os dados em relação ao conjunto desses filhos, conclui-se corre-

tamente que
a) há, ao todo, 32 filhos
b) há exatamente 8 filhos que não possuem qualquer irmão
c) há exatamente 10 filhos que possuem um único irmão
d) há mais de 30 filhos que possuem mais de um irmão
e) o número de filhos que não possuem qualquer irmão é maior do que o número de
filhos que possuem pelo menos um irmão
Solução:
Antes da resolução, façamos algumas análises no gráfico e na tabela apresentadas.
Pelo gráfico podemos concluir que:
(I) Existem 8 mulheres sem filhos
(II) Existem 13 mulheres com apenas 1 filho. Ou seja existem 13 filhos sem irmãos
(III) Existem 10 mulheres com 2 filhos. Ou seja existem 10 × 2 = 20 filhos com apenas
1 irmão
(IV) Existem 5 mulheres com 3 filhos. Ou seja existem 5 × 3 = 15 filhos com 2 irmãos
(V) Existem 4 mulheres com 4 filhos. Ou seja existem 4 × 4 = 16 filhos com 3 irmãos
(VI) Existem, ao todo, 13 + 20 + 15 + 16 = 64 filhos
Pela tabela podemos concluir que:

(VII) Existem 12 + 18 + 21 + 9 = 60 crianças com 1, 2, 3 ou 4 anos de idade
Por (VI) e (VII) podemos concluir que:
(VIII) Existem 64 – 60 = 4 crianças com mais de 4 anos de idade ou com menos de 1 ano
de idade
Agora, vamos analisar as opções de resposta:

a) Por (VI) existem 64 filhos. Logo, a opção A é FALSA
b) Por (II) há 13 filhos únicos. Logo, a opção B é FALSA
c) Por (III) há 20 filhos com apenas 1 irmão. Logo, a opção C é FALSA
d) Por (IV) e (V) concluímos que existem 15 + 16 = 31 filhos com mais de um irmão
Logo, a opção D é VERDADEIRA
e) Por (II), o no de filhos sem irmão = 13
Por (III), (IV) e (V), o no de filhos com pelo menos um irmão = 20 + 15 + 16 = 51

Logo, a opção E é FALSA
Resposta: Letra D
28. Analisando-se os dados em relação ao conjunto desses filhos, conclui-se corre-

tamente que há crianças
a) com menos de 1 ano
b) de 1 ano que possuem irmão
c) de 2 anos que possuem irmão
d) de 3 anos que possuem mais de um irmão
e) com menos de 3 anos que possuem mais de um irmão
Solução:
Agora, vamos analisar as opções de resposta:
a) Por (VIII) podemos concluir que a opção A é FALSA.
b) 1 ano = 12
Possuem irmão (1, 2 ou 3 irmãos) = 20 + 15 + 16 = 51
FALSA, pois 13 filhos não possuem irmão. As 12 crianças com 1 ano podem estar
nesse conjunto.
c) 2 anos = 18
Possuem irmão (1, 2 ou 3 irmãos) = 20 + 15 + 16 = 51
VERDADEIRA, pois apenas 13 crianças não possuem irmão. Logo, necessariamente
vão existir, pelo menos, 18 – 13 = 5 crianças de 2 anos com pelo menos 1 irmão.
d) 3 anos = 21
Possuem mais de 1 irmão (2 ou 3 irmãos) = 15 + 16 = 31
FALSA, pois existem 13 + 20 = 33 filhos que possuem apenas 1 irmão ou que não
possuem Irmãos. Logo, as 21 crianças de 3 anos podem estar todas nesse conjunto.
e) menos de 3 anos (1 ou 2 anos) = 12 + 18 = 30
Possuem mais de 1 irmão (2 ou 3 irmãos) = 15 + 16 = 31
FALSA, pois existem 13 + 20 = 33 filhos que possuem apenas 1 irmão ou que não pos-
suem Irmãos. Logo, as 30 crianças com menos de 3 anos podem estar todas nesse conjunto.
Resposta: Letra C
29. Em um parque de diversões, cada vagão do trem-fantasma possui exatamente

3 lugares. Pretende-se ocupar os lugares desses vagões de tal forma que, em
cada vagão, haja um homem adulto, uma mulher adulta e uma criança. Para isso,
estão disponíveis x homens adultos, y mulheres adultas e z crianças. Nestas
condições, será possível preencher no máximo
a) x vagões, se x é maior do que y e maior do que z.
b) x vagões, se x é menor do que y e menor do que z.
c) y vagões, se x é maior do que y e maior do que z.
d) z vagões, se x é menor do que y e menor do que z.
e) z vagões, se x é maior do que y e maior do que z.
Solução:
Agora, vamos analisar as opções de resposta
a) x > y e x > z.
Não conseguiremos ter x vagões completos. Logo, a opção está INCORRETA.
Ex: Se x = 5, y = 4 e z = 3, teremos y = 3 vagões completos.
b) x < y e x < z.
Independente dos valores de y e de z, conseguiremos ter x vagões completos. Logo, a
opção está CORRETA.
Ex: Se x = 5, y = 6 e z = 9, teremos x = 5 vagões completos.
c) x > y e x > z.
Não podemos afirmar que conseguiremos ter y vagões completos, pois não sabemos
o relacionamento entre y e z. Logo, a opção está INCORRETA.
Ex: Se x = 5, y = 4 e z = 3, teremos z = 3 vagões completos.
d) x < y e x < z.
Não podemos afirmar que conseguiremos ter z vagões completos, pois não sabemos
Ex: Se x = 5, y = 7 e z = 9, teremos x = 5 vagões completos.
e) x > y e x > z.
Não podemos afirmar que conseguiremos ter z vagões completos, pois não sabemos
Ex: Se x = 9, y = 7 e z = 8, teremos y = 7 vagões completos.
Resposta: Letra B
30. O carnaval é uma festa pagã comemorada sempre às terças-feiras. Esta comemo-
ração ocorre sempre 47 dias antes do domingo de Páscoa. Por sua vez, a Páscoa
é comemorada no primeiro domingo de lua cheia posterior ao dia 21 de março. A
seguir, vêem-se o calendário e a tabela das fases da lua para o primeiro semestre
do ano de 2009.
Fases da lua em 2009
Mês Início da Início da Início da Início da Início da

Crescente Cheia Minguante Nova Crescente
janeiro 4 11 18 26
Fevereiro 2 9 16 25
Março 4 11 18 26
Abril 2 9 17 25
Maio 1 9 17 24 31
Junho 7 15 22 29
Segundo as informações acima, no ano de 2009, a terça-feira de Carnaval será

comemorada no dia
a) 10 de fevereiro. d) 3 de março.
b) 17 de fevereiro. e) 10 de março.
c) 24 de fevereiro.
Solução:
I) O carnaval acontece 47 dias antes do domingo de Páscoa
II) O Domingo de Páscoa é o 1o domingo de lua cheia, após o dia 21/3
Queremos saber em que dia da semana cairá a terça-feira de carnaval.

Em primeiro lugar, encontraremos o dia da comemoração do domingo de páscoa. Para
isso iremos na tabela de fases da lua e procuraremos pelo 1o domingo de lua cheia que
seja posterior ao dia 21/3. Vejamos:
Na linha referente ao mês de março, a lua cheia começa no dia 11 e termina no dia 17.
Como o 17 < 21, podemos concluir que o 1o domingo de lua cheia após 21/3 não será
no mês de março, mas em abril.
Na linha referente ao mês de abril, a lua cheia começa no dia 9 e termina no dia 16.
Agora iremos para o calendário e procuraremos pelo 1o domingo entre os dias 9/4 e 16/4.
Dia 9/4 cai numa quinta-feira e dia 12/4 cai num domingo.
Ou seja, a Páscoa será comemorada no domingo, dia 12/4.
O 2o passo é subtrair 47 dias do dia 12/4. Para isso podemos simplesmente contar os
47 dias no calendário, ou montar uma tabela auxiliar com os dias corridos do ano até o
dia 12/4, conforme abaixo:
Mês Dias no mês Dias no ano

Janeiro 31 31
Fevereiro 28 31 + 28 = 59
Março 31 59 + 31 = 90
Abril (até o dia 12) 12 90 + 12 = 102
Ou seja o dia 12/4 é o 102o dia do ano de 2009.

Subtraindo 47 de 102, teremos: 102 – 47 = 55
Então o dia que estamos procurando é o 55o dia do ano.
Sabemos, pela tabela auxiliar acima, que o dia 28/2 é o 59o dia do ano. Sendo assim,
o dia 24/2 será o 55o dia do ano.
Olhando no nosso calendário, esse dia será uma terça-feira.
Ou seja, a terça-feira de carnaval cairá no dia 24 de fevereiro.
Resposta: Letra C
Capítulo
10
Banco Central do Brasil – BACEN –
Técnico – Área 1 – Gabarito Verde
  
Características
– A prova foi aplicada em janeiro de 2010.
– O salário oferecido foi de R$ 4.917,28, a partir de Julho de 2010
Esta prova visa a avaliar a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de
relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas infor-
mações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura
daquelas relações. Os estímulos visuais utilizados na prova, constituídos de elementos
conhecidos e significativos, visam analisar as habilidades dos candidatos para compreender
e elaborar a lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal,
raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação
de conceitos, discriminação de elementos. Em síntese, as questões da prova destinam-se
a medir a capacidade de compreender o processo lógico que, a partir de um conjunto de
hipóteses, conduz, de forma válida, a conclusões determinadas.
31. Um quadrado é cortado em 17 quadrados menores. Todos esses quadrados têm

as medidas de seus lados, em centímetros, expressas por números inteiros po-
sitivos. Há exatamente 16 quadrados com área igual a 1 cm2. A área do quadrado
original, em cm2, vale
a) 81 d) 36
b) 64 e) 25
c) 49
Solução:
I) Um quadrado é cortado em 17 quadrados menores.
II) Desses 17 quadrados, 16 possuem área = 1 cm2.

– Um quadrado com área igual a 1 cm2, possui lado igual a 1 cm.
De (I) e (II), montaremos uma figura, onde temos 16 quadrados pequenos, com lado
= 1cm, arrumados de forma a termos um outro quadrado maior. Vejamos:
(figura31)
A figura acima nos mostra o quadrado original com lado = 5 cm. Sendo assim, a área
desse quadrado será igual a 52 cm2 = 25 cm2.
Resposta: Letra E
32. Jonas possui 15 bolas visualmente idênticas. Entretanto, uma delas é um pouco
mais pesada do que as outras 14, que têm todas o mesmo peso.
Utilizando uma balança de dois pratos, semelhante à da figura acima, o número

mínimo de pesagens, com que é possível identificar a bola que destoa quanto
ao peso é
a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
e) 1
CAMPUS Capítulo 10: Banco Central do Brasil – BACEN – Técnico – Área 1 – Gabarito Verde 123
Solução:
I) Jonas possui 15 bolas visualmente idênticas
II) 1 delas é um pouco mais pesada do que as outras
III) Queremos saber o no mínimo de pesagens que devem ser feitas para que seja desco-
berto qual das 15 bolas é a mais pesada.
O 1o pensamento que nos vem em mente é que temos 15 bolas, ou seja, um no ímpar
de bolas. Sendo assim, podemos colocar 7 bolas de cada lado da balança e verificar o que
está acontecendo. Se, a balança não se mover, podemos concluir que as 14 bolas que esta-
vam na balança possuem o mesmo peso e, consequentemente, a 15a bola é a mais pesada.
Ou seja, nessa situação, tivemos apenas 1 pesagem
Observemos que o enunciado nos pede o no mínimo de pesagens com que é POSSÍ-
VEL descobrir a bola que destoa quanto ao peso. Sendo assim, podemos concluir que
esse no é o 1.
Resposta: Letra E
33. Em uma disputa, há 34 pessoas: 20 homens e 14 mulheres. A cada etapa da com-

petição, três concorrentes são eliminados, sendo sempre 2 homens e 1 mulher.
O número de homens igualar-se-á ao número de mulheres após a eliminação de
número
a) 7 d) 4
b) 6 e) 3
c) 5
Solução:
I) Temos uma disputa com 34 pessoas, sendo 20 homens e 14 mulheres
II) Em cada etapa da disputa, 3 pessoas são eliminadas, sendo 2 homens e 1 mulher
III) Queremos saber após quantas etapas o no de homens será igual ao no de mulheres
Para a resolução da questão, iremos montar a tabela auxiliar abaixo, com a quantidade
de homens e mulheres após cada eliminação. Vejamos:
Etapa No de Homens No de Mulheres

Início 20 14
1a eliminação 20 – 2 = 18 14 – 1 = 13
2a eliminação 18 – 2 = 16 13 – 1 = 12
3a eliminação 16 – 2 = 14 12 – 1 = 11
4a eliminação 14 – 2 = 12 11 – 1 = 10
5a eliminação 12 – 2 = 10 10 – 1 = 9
6a eliminação 10 – 2 = 8 9–1=8
Ou seja, após a 6a eliminação, teremos 8 homens e 8 mulheres.

Outra Solução:
Chamaremos de
– An a P.A. com o no de homens

Como, após cada eliminação, o no de homens decresce de 2 unidades, a razão dessa
PA será –2 e An = 20 + (n – 1) × (–2)
– Bn a P.A. com o no de mulheres.

Como, após cada eliminação, o no de mulheres decresce de 1 unidade, a razão dessa
PA será –1 e Bn = 14 + (n – 1) × (–1)
O nosso objetivo é encontrar n, para o qual An = Bn.
Resolvendo:
20 + (n – 1) × (–2) = 14 + (n – 1) × (–1)
20 – 2n + 2 = 14 – n + 1
22 – 2n = 15 – n
22 – 15 = 2n – n
7=n
n = 7 significa que tivemos 6 eliminações, pois consideramos n = 1 a situação inicial,
antes das eliminações.
Resposta: Letra B
34. Considerando-se N um número inteiro e positivo, analise as afirmações seguintes,

qualquer que seja o valor de N:
I. N2 + N + 1 é um número ímpar;
II. N × (N + 1) × (N + 2) é um número múltiplo de 3;
III. N2 tem uma quantidade par de divisores;
IV. N + (N + 1) + (N + 2) é um número múltiplo de 6.
A quantidade de afirmações verdadeiras é
a) 1 d) 4
b) 2 e) 0
c) 3
Solução:
Analisemos as afirmações do enunciado:
I. N2 + N + 1 é um número ímpar;
Se N = 3, teremos N2 + N + 1 = 32 + 3 + 1 = 9 + 3 + 1 = 13
Se N = 4, teremos N2 + N + 1 = 42 + 4 + 1 = 16 + 4 + 1 = 21
Se N = 10, teremos N2 + N + 1 = 102 + 10 + 1 = 100 + 10 + 1 = 111
A Afirmativa I é Verdadeira.
II. N × (N + 1) × (N + 2) é um número múltiplo de 3;

Se N = 3, teremos N × (N + 1) × (N + 2) = 3 × 4 × 5 = 60 (divisível por 3)
A Afirmativa II é Verdadeira.
OBS: Dizer que um no é múltiplo de 3 é o mesmo que dizer que este no é divisível por 3.
Os nos acima são divisíveis por 3, pois a soma de seus algarismos é divisível por 3.
III. N2 tem uma quantidade par de divisores;

Se N = 3, teremos N2 = 9. Divisores de 9 = {1, 3, 9}
A Afirmativa III é Falsa
IV: N + (N + 1) + (N + 2) é um número múltiplo de 6.

Se N = 3, teremos N + (N + 1) + (N + 2) = 3 + 4 + 5 = 12 (divisível por 6)
Se N = 4, teremos N + (N + 1) + (N + 2) = 4 + 5 + 6 = 15 (NÃO é divisível por 6)
A Afirmativa IV é Falsa.
Ou seja, as afirmativas I, II são verdadeiras.

Resposta: Letra B
OBS: O gabarito aponta a letra C com sendo a certa. Ou a banca deveria acertar o ga-
barito para letra B, ou deveria anular a questão.
35. Analise as afirmativas abaixo.

I. A parte sempre cabe no todo;
II. O inimigo do meu amigo é meu amigo;
III. Um professor de Matemática afirma que todos os professores de matemática
são mentirosos.
Do ponto de vista da lógica, é(são) sempre verdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s)
a) I d) II
b) I e II e) III
c) I e III
Solução:
Analisemos as afirmativas do enunciado:
I) A parte sempre cabe no todo
Uma parte de “alguma coisa” está sempre contida na “coisa toda”.
É a mesma coisa que falarmos que um subconjunto está contido em um conjunto.
Logo, a Afirmativa I é Verdadeira.
II) O inimigo do meu inimigo é meu amigo

A palavra inimigo é o oposto (ou negação) de amigo.
A Afirmativa II não é sempre Verdadeira, pois não necessariamente conhecemos o
inimigo do nosso inimigo. Ele pode ser nosso amigo ou nosso inimigo também.
Logo, a Afirmativa II é Falsa.
III) Um professor de Matemática afirma que todos os professores de matemática são

mentirosos.
Observe que a afirmação do professor de matemática está afetando a ele próprio.
Ele está afirmando que ele é mentiroso. Como ele é mentiroso, tudo o que ele fala é
mentira. Logo a sua afirmação, de que os professores de matemática são mentirosos, é
uma mentira.
Logo, a Afirmativa III é Falsa.
Sendo assim, podemos concluir que apenas a Afirmação I é Verdadeira
Resposta: Letra A
36. Um homem entra numa livraria, compra um livro que custa 20 reais e paga com
uma nota de 100 reais. Sem troco, o livreiro vai até a banca de jornais e troca a
nota de 100 por 10 notas de 10 reais. O comprador leva o livro e 8 notas de 10
reais. Em seguida, entra o jornaleiro dizendo que a nota de 100 reais é falsa. O
livreiro troca a nota falsa por outra de 100, verdadeira. O prejuízo do livreiro,
em reais, sem contar o valor livro, foi
a) 200
b) 180
c) 100
d) 80
e) 20
A QUESTÃO FOI ANULADA
37. Quatro casais divertem-se em uma casa noturna. São eles: Isabel, Joana, Maria,
Ana, Henrique, Pedro, Luís e Rogério. Em determinado momento, está ocorrendo
o seguinte:
– a esposa de Henrique não dança com o seu marido, mas com o marido de
Isabel;
– Ana e Rogério conversam sentados à beira do bar;
– Pedro toca piano acompanhando Maria que canta sentada ao seu lado;
– Maria não é a esposa de Pedro.
Considere a(s) afirmativa(s) a seguir
I. Rogério é o marido de Ana
II. Luís é o marido de Isabel
III. Pedro é o marido de Joana
Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s)
a) I d) II e III
b) I e II e) III
c) II
Solução:
a) a esposa de Henrique não dança com o seu marido, mas com o marido de Isabel.
b) Ana e Rogério conversam sentados à beira do bar.
c) Pedro toca piano acompanhando Maria que canta sentada ao seu lado.
d) Maria não é esposa de Pedro.
Feito isso, usaremos a tabela abaixo para nos auxiliar a descobrir os casais.
Henrique Pedro Luís Rogério

Isabel
Joana
Maria
Ana
De a) temos que a Henrique não é o marido de Isabel. Com isso teremos:

Isabel NÃO
Joana
Maria
Ana
De a) e de b) temos que:
– Ana não é esposa de Henrique, pois Ana está conversando e a esposa de Henrique
está dançando.
– Isabel não é esposa de Rogério, pois Rogério está conversando e o marido de
Isabel está Dançando.

Isabel NÃO NÃO
Joana
Maria
Ana NÃO
De a) e de c) temos que:
– Pedro não é o marido de Isabel, pois Pedro toca piano e o marido de Isabel está
dançando
– Maria não é a esposa de Henrique, pois Maria está cantando e a esposa de Hen-
rique está dançando.

Isabel NÃO NÃO NÃO
Joana
Maria NÃO
Ana NÃO
Por eliminação, temos:

– Luís é o marido de Isabel
– Joana é a esposa de Henrique

Isabel NÃO NÃO SIM NÃO
Joana SIM
Maria NÃO
Ana NÃO
Ou seja,
– Luís não pode ser o marido de Joana, de Maria e de Ana
– Joana não pode ser a esposa de Pedro, de Luís, e de Rogério

Joana SIM NÃO NÃO NÃO
Maria NÃO NÃO
Ana NÃO NÃO
De d) temos que:
– Maria não é esposa de pedro

Maria NÃO NÃO NÃO
Ana NÃO NÃO
Ou seja:
– só restou para Maria ser esposa de Rogério
– só restou para Pedro ser marido de Ana

Maria NÃO NÃO NÃO SIM
Ana NÃO SIM NÃO NÃO
Analisando as opções de resposta, podemos constatar que somente a Afirmativa II é

Verdadeira
Resposta: Letra C
38. Existe uma regra de divisibilidade por 7 com o seguinte procedimento:

Separa-se o último algarismo da direita. Multiplica-se esse algarismo por 2 e tal
resultado é subtraído do número que restou sem o algarismo à direita. Procede-
-se assim, sucessivamente, até se ficar com um número múltiplo de 7, mesmo
que seja zero.
Vejam os exemplos a seguir:
1o) 23.457 é múltiplo de 7 2o) 2.596 não é múltiplo de 7
2 3 4 5 7 2 5 9 6
– 1 4 (7 × 2 = 14) – 1 2 (6 × 2 = 12)
2 3 3 1 2 4 7
– 2 (1 × 2 = 2) – 1 4 (7 × 2 = 14)
2 3 1 1 0 (que não é múltiplo de 7)
– 2 (1 × 2 = 2)
2 1 (que é múltiplo de 7)
Seja a um algarismo no número a13.477.307. O valor de a para que este número

seja divisível por 7 é
a) 1 d) 7
b) 3 e) 9
c) 5
Solução:
Seguindo os procedimentos acima teremos:
A13477307
– 14 (7 × 2 = 14)
A1347716
– 12 (6 × 2 = 12)
A134759
– 18 (9 × 2 = 18)
A13457
– 14 (7 × 2 = 14)
A1331
– 2 (1 × 2 = 2)
A131
– 2 (1 × 2 = 2)
A11
– 2 (1 × 2 = 2)
A–19
O no que estamos procurando termina com o algarismo 9, e é divisível por 7, é o 49.

Logo A – 1 = 4 e A = 5
Resposta: Letra C
39. Uma escola organiza, para ocupar seus recreios, um torneio de futebol de botão,
com 16 participantes, que seguirá a tabela abaixo:
1a FASE 2a FASE
JOGO 1: AxB JOGO 9: vencedor do jogo 1 x vencedor do jogo 2
JOGO 2: CxD JOGO 10: vencedor do jogo 3 x vencedor do jogo 4
JOGO 3: ExF JOGO 11: vencedor do jogo 5 x vencedor do jogo 6
JOGO 4: GxH JOGO 12: vencedor do jogo 7 x vencedor do jogo 8
JOGO 5: IxJ FASE SEMIFINAL
JOGO 6: KxL JOGO 13: vencedor do jogo 9 x vencedor do jogo 10
JOGO 7: MxN JOGO 14: vencedor do jogo 11 x vencedor do jogo 12
JOGO 8: OxP
FINAL
JOGO 15: vencedor do jogo 13 x vencedor do jogo 14
Os jogos vão sendo disputados na ordem: primeiro, o jogo 1, a seguir o jogo 2,

depois o jogo 3 e assim por diante. A cada recreio, é possível realizar, no máximo,
5 jogos. Cada participante joga uma única vez, a cada recreio. Quantos recreios,
no mínimo, são necessários, para se chegar ao campeão do torneio?
a) 3 d) 6
b) 4 e) 7
c) 5
Solução:
I) Os jogos são disputados em ordem numérica (jogo 1 → jogo 2 ... )
II) Em cada recreio, é possível termos no máximo 5 jogos
III) Outra exigência é a de que um participante só jogue 1 vez em cada recreio
Vejamos como ficam os jogos em cada recreio:

1º recreio → jogos 1, 2, 3, 4 e 5
2º recreio → jogos 6, 7, 8, 9 e 10
OBS: jogo 9 é realizado pelos vencedores dos jogos 1 e 2, que jogaram no 1o recreio.
jogo 10 é realizado pelos vencedores dos jogos 3 e 4, que jogaram no 1o recreio.
3º recreio → jogos 11, 12 e 13.
OBS: jogo 11 é realizado pelos vencedores dos jogos 5 e 6, que jogaram no 1o e 2o recreios
jogo 12 é realizado pelos vencedores dos jogos 7 e 8, que jogaram no 2o recreio
jogo 13 (semifinal) é realizado pelos vencedores dos jogos 9 e 10, que jogaram
no 2 recreio
o
OBS: Não conseguimos realizar a semifinal 14, pois este jogo é entre os vencedores dos
jogos 11 e 12, que já estão sendo realizados no 3o recreio.
4º recreio → Jogo 14
OBS: jogo 14 (semifinal) é realizado pelos vencedores dos jogos 11 e 12, que jogaram
no 3o recreio.
5º recreio → Jogo 15
OBS: jogo 15 (final) é realizado pelos vencedores dos jogos 13 e 14, que jogaram no 3o
e 4o recreios.
Ou seja, precisamos de 5 recreios para sabermos o campeão do torneio.

Resposta: Letra C
40.
André organizou 25 cartas de baralho como ilustrado na figura I.

Luíza escolheu uma das cartas, mas não disse a André qual foi a escolhida.
Disse-lhe apenas que a carta escolhida está na terceira linha.
André retirou todas as cartas e as reorganizou, como ilustrado na figura 2.
Em seguida, André perguntou a Luíza em que linha, nessa nova arrumação, es-
tava a carta escolhida. Luíza respondeu que, desta vez, a carta estava na quarta
linha.
Qual foi a carta escolhida por Luíza?
a) 6 de copas
b) 7 de copas
c) Ás de espadas
d) Rei de espadas
e) 2 de espadas
Solução:
Olhando para a 3a linha na 1a figura, podemos notar que ela corresponde à 2a Coluna
da Figura 2.
Como André sabia que a carta escolhida por Luíza estava na 3a Linha da 1a Figura, ele,
simplesmente, rearrumou essa linha numa coluna, na 2a Figura. Sendo assim, Quando
Luíza olhou para a 2a Figura e apontou em que linha estava a carta escolhida, André já
sabia que essa carta estava na 2a coluna. Como Luíza falou a André que a carta escolhida
estava na 4a Linha da 2a Figura, André concluiu que a carta escolhida era o “6 de copas”
Resposta: Letra A
Capítulo
11
Banco Central do Brasil – BACEN –
Analista – Área 1 – Prova 03
  
Características
– A prova foi aplicada em Janeiro de 2010.
– O salário oferecido foi de R$ 12.960,77, a partir de julho de 2010.
– A prova contém 10 questões de Matemática e Raciocínio Lógico, de 46 até 55.
Esta prova visa a avaliar a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de
relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas infor-
mações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura
daquelas relações. Os estímulos visuais utilizados na prova, constituídos de elementos
conhecidos e significativos, visam analisar as habilidades dos candidatos para compreender
e elaborar a lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal,
raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação
de conceitos, discriminação de elementos. Em síntese, as questões da prova destinam-se
a medir a capacidade de compreender o processo lógico que, a partir de um conjunto de
hipóteses, conduz, de forma válida, a conclusões determinadas.
Matemática Financeira:
1. Taxas de Juros: Taxas nominais, efetivas e equivalentes.
2. Juros Simples: montante, capital, prazo e taxa; desconto simples racional e comercial;
equivalência de capitais, fluxos de caixa e de taxas.
3. Juros Compostos: montante, capital, prazo e taxa; desconto composto racional e

comercial; equivalência de capitais, fluxos de caixa e de taxas.
4. Séries de Pagamento (rendas certas ou anuidades): estrutura, fluxos de caixa e clas-
sificação; taxas de juro, prestações, prazos, capitais e montantes.
5. Sistemas de Amortização misto – SAM.
46. Com o objetivo de preservar a espécie durante o período reprodutivo, determi-

nado município estabeleceu um limite de pesa de camarão que dizia o seguinte:
É permitida a pesca de 3 kg de camarão e mais um camarão, não podendo haver
mais do que 12 camarões com medida superior a 15 cm.
Considere que uma pessoa pesque oito camarões, todos com medida superior a
15 cm.
Analise os procedimentos a seguir para decidir se essa pescaria está dentro do
limite permitido.
I. Verificar se a soma dos pesos de todos menos o peso do mais pesado não
ultrapassa 3 kg.
II. Verificar se a soma dos pesos de metade deles não ultrapassa 1,5 kg.
III. Verificar se a soma dos pesos de metade deles mais o peso do mais pesado
ultrapassa 1,5 kg.
É(São) eficaz(es) APENAS o(s) procedimento(s):
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) I e III
Solução:
Extraindo do enunciado as restrições para a pesca do camarão:
A) Podemos ter 3 kg, mais 1 unidade
B) Podemos ter até 12 unidades com medida maior do que 15 cm
Sabemos que foram pescados 8 camarões. Todos esses camarões possuem medida
superior a 15 cm. Como a restrição B nos permite pescar até 12 unidades com medida
superior a 15 cm, podemos concluir que, a restrição B foi atendida. Temos apenas de nos
atentar para a restrição A.
Iremos analisar os procedimentos do enunciado de acordo com a restrição A. Vejamos:
I – Como a restrição A nos limita somente o peso, mas nos dá a oportunidade de pescar-
mos 1 unidade em que o peso não será levado em conta, iremos separar a unidade
mais pesada e verificar se as outras 7 unidades pesam juntas até 3 kg.
Logo, a afirmativa I está correta.
II – Esta Afirmativa não está correta, pois suponhamos a seguinte situação:

1a metade das 8 unidades → Unidades 1, 2, 3 e 4 pesam juntas 1,5 kg
2a metade das 8 unidades → Unidades 5, 6, 7 e 8 pesam juntas 2,0 kg
CAMPUS Capítulo 11: Banco Central do Brasil – BACEN – Analista – Área 1 – Prova 03 135
Ou seja, teríamos uma metade das 8 unidades pesando 1,5 Kg, mas teríamos as 8
unidades com um peso de 3,5 Kg, o que não é permitido.
III – Esta Afirmativa não está correta, pois suponhamos a seguinte situação:
1a metade das 8 unidades + o mais pesado → Unidades 1, 2, 3, 4 e 5 pesam juntas 3,0 kg
Restante das 8 unidades → Unidades 6, 7 e 8 pesam juntas 1,0 kg
Ou seja, teríamos 8 unidades com um peso de 4,0 Kg, o que não é permitido.
Ou seja, podemos concluir que apenas a afirmativa I está correta.
Resposta: Letra A
47. Um quadrado é cortado em 49 quadrados menores. Todos esses quadrados têm

as medidas de seus lados, em centímetros, expressas por números inteiros
positivos. Há exatamente 48 quadrados com área igual a 1 cm2. O número de
resultados possíveis para expressar, em cm2, a medida da área do quadrado
original é exatamente igual a
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Solução:
Lembremos o resultado da questão 31 da prova para Técnico do BACEN:
Tínhamos 1 quadrado cortado em 17 quadrados menores, sendo 16 com área igual a
1 cm2, conforme a figura abaixo:
(equivalente à figura31)
Observe que:
– A medida do lado do quadrado original é igual 16 + 1 = 4 + 1 = 5
4
– A medida do lado do único quadrado de área diferente é igual a 16 − 1 = 4 − 1 = 3
4
Como agora temos um quadrado cortado em 49 quadrados menores, sendo 48 com

área igual a 1 cm2, podemos concluir que estamos diante de um quadrado onde:
48
(I) A medida do lado do quadrado original é igual + 1 = 12 + 1 = 13
4
48
(II) A medida do lado do único quadrado de área diferente é igual a − 1 = 12 − 1 = 11
4
A área desse quadrado pode ser calculada das seguintes formas:
1 ) Por (I) temos 1 quadrado de lado igual a 13. Logo, A = 13 × 13 = 169
a
2a) Por (II) temos 48 quadrados de lado igual a 1 e 1 quadrado de lado igual a 11.
Logo, A = 48 × 1 + 11 × 11 = 48 + 121 = 169
Ou seja, temos 2 possibilidades de expressar a área do quadrado original.

Resposta: Letra B
48. O mês de fevereiro de um ano bissexto só terá cinco sábados se começar em

um(a):
a) sábado
b) domingo
c) quarta-feira
d) quinta-feira
e) sexta-feira
Solução:
Vamos por partes:
1 ) Num ano bissexto, fevereiro possui 29 dias.
a
2a ) Os dias 1, 8, 15, 22 e 29 do mês de fevereiro caem no mesmo dia da semana (5 vezes)

Os dias 2, 9, 16 e 23 do mês de fevereiro caem no mesmo dia da semana (4 vezes)
Conforme visto acima, a única situação em que temos um dia da semana se repetindo
por 5 vezes no mês de fevereiro é quando esse dia da semana acontece no dia 1o de fevereiro.
Sendo assim podemos concluir que só teremos 5 sábados em fevereiro se começarmos
o mês num sábado.
Resposta: Letra A
49. Jonas possui 15 bolas visualmente idênticas. Entretanto, uma delas é um pouco
mais pesada do que as outras 14, que têm todas o mesmo peso.
Utilizando uma balança de dois pratos, semelhante à da figura acima, o número

mínimo de pesagens que deverão ser feitas para que se possa garantir que a
bola que destoa quanto ao peso será identificada é
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Solução:
A questão 32 da prova para Técnico do BACEN é bastante semelhante, diferenciando
apenas na pergunta. Enquanto que na prova para Técnico a pergunta foi o no mínimo de
pesagens com que é possível identificar a bola com peso diferente, na prova para Analista
a pergunta é o no mínimo de pesagens para que se possa garantir que a bola com peso
diferente seja identificada.
Vamos iniciar a nossa solução da mesma maneira como iniciamos a resolução da
questão da prova para Técnico. Vejamos:
O 1o pensamento que nos vem em mente é que temos 15 bolas, ou seja, um no ímpar
de bolas. Sendo assim, podemos colocar 7 bolas de cada lado da balança e verificar o
que está acontecendo. Se, a balança não se mover, podemos concluir que as 14 bolas que
estavam na balança possuem o mesmo peso e, consequentemente, a 15a bola é a mais
pesada. Ou seja, nessa situação, tivemos apenas 1 pesagem.
Mas o que faremos se a balança se mexer?
O fato de a balança se mexer, significa que:

– a bola que havia ficado de fora da 1a pesagem não é a bola com peso diferente.
– o lado da balança que possui o maior peso é o lado onde está localizada a bola
de maior peso.
Então façamos uma 2a pesagem, usando as 7 bolas que estavam do lado mais pesado.
Vejamos:
Do mesmo modo que fizemos na 1a pesagem, iremos deixar 1 bola de fora e colocar
3 bolas em cada balança. Se, a balança não se mover, podemos concluir que as 6 bolas
que estavam na balança possuem o mesmo peso e, consequentemente, a 7a bola é a mais
pesada. Ou seja, nessa situação, tivemos apenas 2 pesagens.
Mas e se novamente a balança se mexer?
O fato de a balança se mexer, significa que:

– a bola que havia ficado de fora da 2a pesagem não é a bola com peso diferente.
– o lado da balança que possui o maior peso é o lado onde está localizado a bola
de maior peso.
Então façamos uma 3a pesagem, usando as 3 bolas que estavam do lado mais pesado.
Vejamos:
Do mesmo modo que fizemos na 1a e na 2a pesagens, iremos deixar 1 bola de fora e
agora colocaremos 1 bola em cada balança. Se, a balança não se mover, podemos concluir
que as 2 bolas que estavam na balança possuem o mesmo peso e, consequentemente,
a 3a bola é a mais pesada. E se a balança se mexer podemos concluir com certeza onde
está a bola mais pesada, pois cada lado da balança, na 3a pesagem, possui apenas 1 bola.
Ou seja, precisamos de 3 pesagens para GARANTIR a descoberta da bola mais pesada.
Resposta: Letra B
50. Uma mesa de bilhar tem 5m de comprimento e 3m de largura e não possui caça-
pas. A contar de suas quinas, a cada 1m, está marcado um ponto. Ao todo, são
16 pontos, incluindo essas quinas, como ilustra a figura 1.
(figura32)
Um jogador dá uma forte tacada em um bola que está em 1, lançando-a contra a

tabela. A bola choca-se contra o ponto 7, ricocheteia e segue em outra direção,
preservando, após cada choque, o mesmo ângulo que fazia com a tabela antes
do choque (Figura 2)
(figura33)
Após o primeiro choque, a bola continua a se chocar contra as tabelas e, a

cada choque, desvia sua trajetória como descrito acima. Antes de parar, a bola
chocou-se cinco vezes contra as tabelas da mesa. O último ponto em que ela
bateu na tabela foi
a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
e) 2
Solução:
Observemos que:
I) Ângulo antes do choque + Ângulo depois do choque = 900.
3
II) cateto oposto ao ângulo antes do choque = tangente do ângulo antes do choque = = 1
cateto adjacente ao ângulo antes do choque 3
O único ângulo entre 00 e 900 cuja tangente é igual a 1, é o ângulo de 450. Sendo assim,
podemos concluir que o ângulo antes do choque será igual ao ângulo depois do choque,
pois 450 + 450 = 900 e ambos são iguais a 450.
Logo, quando a bola partir de 7, irá tocar um outro ponto da tabela de modo que a
razão entre os catetos oposto e adjacente a esse ângulo seja igual a 1. Como o cateto ad-
jacente ao ângulo é igual a 2, podemos concluir que o cateto oposto ao ângulo também
deverá ser igual a 2. Logo a bola irá tocar a tabela no ponto 11 (2o toque), conforme
ilustra a figura a seguir:
(figura34)
Ao partir de 11, a bola irá tocar a tabela entre os pontos 12 e 1. Entre 11 e 12 temos apenas
1 unidade, que é o cateto adjacente ao nosso ângulo. Logo, o cateto oposto ao nosso ângulo
também deverá ser igual a 1. Sendo assim, podemos concluir que a bola irá tocar a tabela no
ponto que está 1 unidade de 12, que é o ponto 13 (3o toque), conforme ilustra a figura abaixo:
(figura35)
Ao partir de 13, a bola irá tocar a tabela entre os pontos 4 e 9. Como o ponto 13 está
a apenas 1 ponto da quina, ele irá tocar o lado em questão a apenas 1 ponto da quina,
que corresponde ao ponto 5 (4o toque), conforme ilustra a figura abaixo:
(figura36)
Ao partir do ponto 5, a bola irá tocar a tabela entre os pontos 1 e 4. Entre 5 e 4 temos
apenas 1 unidade, que é o cateto adjacente ao nosso ângulo. Logo, o cateto oposto ao
nosso ângulo também deverá ser igual a 1. Sendo assim, podemos concluir que a bola
irá tocar a tabela no ponto que está 1 unidade da quina 4, que é o ponto 3 (5o toque),
conforme ilustra a figura abaixo:
(figura37)
Resposta: Letra D
51. Uma associação formada por três espelhos planos é construída no interior de
uma estrutura tubular. Em uma das figuras está ilustrado o trajeto de um raio de
luz monocromático, através da estrutura, ocasionado pelas sucessivas reflexões,
até atingir o observador.
Uma placa de madeira ABCD, em forma de quadrado, é colocada de frente para

a entrada da estrutura tubular. A disposição dos vértices A, B, C e D, na imagem
vista pelo observador pode ser representada por
D C D A
a) d)
A B C B
B C A D
b) e)
A D B C
C B
c) (figura38)
D A
Solução:
No espelho 1 temos:
(figura39)
No espelho 2 temos:
(figura40)
E, finalmente, no espelho 3 temos:
(figura41)
Resposta: Letra C
52. Num famoso talk-show, o entrevistado faz a seguinte afirmação: “Toda pessoa
gorda não tem boa memória.” Ao que o entrevistador contrapôs: “Eu tenho boa
memória. Logo, não sou gordo.” Supondo que a afirmação do entrevistado seja
verdadeira, a conclusão do entrevistador é
a) falsa, pois o correto seria afirmar que, se ele não fosse gordo, então teria uma boa
memória
b) falsa, pois o correto seria afirmar que, se ele não tem uma boa memória, então ele
tanto poderia ser gordo como não.
c) falsa, pois o correto seria afirmar que ele é gordo e, portanto, não tem boa memória
d) verdadeira, pois todo gordo tem boa memória
e) verdadeira, pois, caso contrário, a afirmação do entrevistado seria falsa
Solução:
Inicialmente analisemos as afirmações do enunciado:
(I) Toda pessoa gorda não tem boa memória
Essa proposição pode também ser escrita da seguinte forma:
SE a pessoa é gorda, ENTÃO a pessoa não tem boa memória
(II) Eu tenho boa memória. Logo, não sou gordo

Essa proposição pode também ser escrita da seguinte forma:
SE a pessoa tem boa memória, ENTÃO a pessoa não é gorda
Chamemos de:
p, a proposição simples “a pessoa é gorda”
q, a proposição simples “a pessoa tem boa memória”
Feito isso vejamos como ficam as proposições compostas (I) e (II):

(I) SE a pessoa é gorda, ENTÃO a pessoa não tem boa memória
p → ~q
(II) SE a pessoa tem boa memória, ENTÃO a pessoa não é gorda
q → ~p
Repare que a proposição composta (I) é equivalente à proposição composta (II).

Ou seja, a conclusão do entrevistador é verdadeira, pois a afirmação do entrevistado
também é verdadeira.
Resposta: Letra E
53. Gabriel brinca com 24 moedas de R$ 1,00. Inicialmente, ele forma com elas três
pilhas. Em seguida, dobra a segunda pilha colocando nela moedas retiradas da
primeira; depois, dobra a terceira com moedas retiradas da segunda e, finalmente,
dobra o que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando,
assim, as três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de moedas
que havia, no início, na pilha mais alta, era
a) 6
b) 7
c) 8
d) 11
e) 12
Solução:
x, a quantidade de moedas na 1a pilha
y, a quantidade de moedas na 2a pilha
z, a quantidade de moedas na 3a pilha
Na situação inicial temos que x + y + z = 24

Vamos analisar o que foi feito por Gabriel
Dobra a 2a pilha, com moedas retiradas da 1a pilha:

Iremos retirar a moedas da 1a pilha, e colocá-las na 2a pilha.
1a pilha = x – a
2a pilha = y + a = 2y ou seja, a = y
3a pilha = z
Como a = y, teremos: 1a pilha = x – y

2a pilha = 2y
3a pilha = z
Dobra a 3a pilha, com moedas retiradas da 2a pilha:

Iremos retirar b moedas da 2a pilha, e colocá-las na 3a pilha
1a pilha = x – y
2a pilha = 2y – b
3a pilha = z + b = 2z, ou seja, b = z
Como b = z, teremos: 1a pilha = x – y

2a pilha = 2y – z
3a pilha = 2z
Dobra o que restou na 1a pilha, com moedas retiradas da 3a pilha:

Iremos retirar c moedas da 3a pilha, e colocá-las na 1a pilha.
1a pilha = x – y + c = 2(x – y) ou seja, c = x – y
2a pilha = 2y – z
3a pilha = 2z – c
Como c = x – y, teremos: 1a pilha = 2(x – y)

2a pilha = 2y – z
3a pilha = 2z – (x – y)
Após essas 3 ações, as 3 pilhas ficaram com o mesmo no de moedas, ou seja 24 : 3 = 8.

(I) 2(x – y) = 8
(II) 2y – z = 8
(III) 2z – (x – y) = 8 :
De (I) temos que x – y = 8 / 2 = 4

De (III) temos que 2z – (x – y) = 8
Substituindo o valor de x – y encontrado acima, temos que
2z – 4 = 8 : 2z = 4 + 8 : 2z = 12 : z = 12 / 2 : z = 6
De (II) temos que 2y – z = 8

Substituindo o valor de z encontrado acima, temos que
2y – 6 = 8 : 2y = 8 + 6 : 2y = 14 : y = 14 / 2 : y = 7
Substituindo o valor de y encontrado acima em (I) temos

x–7=4 : x = 7 + 4 : x = 11
Logo, podemos concluir que a quantidade de moedas que existiam na 1a pilha era 11.
Resposta: Letra D
54. Para selecionar um recruta dentre 225 voluntários, o sargento de determinado

batalhão os dispõe em um quadrado de 15 linhas por 15 colunas e, a princípio,
manda sair o mais alto de cada linha e denomina de A o mais baixo, dentre esses
15. Em seguida, faz com que todos retomem suas posições no quadrado e, ago-
ra, manda sair o mais baixo de cada coluna e denomina de B o mais alto, dentre
esses 15.
Analise as seguintes situações:
I. A ser mais alto do que B;
II. B ser mais alto do que A;
III. A e B serem a mesma pessoa.
É(São) possível(is) APENAS a(s) situação(ões)
a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) II e III
Solução:
Como o enunciado nos pede para verificarmos se determinadas situações são possíveis,
iremos analisar uma por uma, e tentar encontrar uma situação (exemplo) em que ela seja
possível. Caso isto aconteça, iremos dizer que a situação é possível; caso não encontremos
nenhum exemplo, iremos, então, dizer que a situação é impossível.
Nos exemplos usaremos quadrados com 5 linhas e 5 colunas. Isto irá facilitar o nosso
entendimento e em nada irá interferir na resolução da questão. Vejamos:
(I) A ser mais alto do que B;

Traduzindo: o mais baixo dentre os 15 mais altos de cada linha é MAIS ALTO do que
o mais alto dentre os 15 mais baixos de cada linha coluna.
1 7 13 19 A=25
26 2 8 14 20
21 27 3 9 15
16 22 28 4 10
11 17 23 29 B=5
Repare que A é mais alto que B. Logo, a situação I é possível
(II) B ser mais alto do que A;

Traduzindo: o mais alto dentre os 15 mais baixos de cada coluna é MAIS ALTO do
que o mais baixo dentre os 15 mais altos de cada linha.
Suponha que tenhamos Aij onde i é a linha do recruta e j é a coluna do recruta.
Sabemos que i varia de 1 até 15 e o mesmo acontece com j. Para facilitar o nosso enten-
dimento, iremos, mais uma vez, supor que tenhamos apenas 5 linhas e 5 colunas. Vejamos:
Suponha que o recruta mais alto de cada linha esteja sempre na 1a coluna.
Assim teríamos:
A11 > A12 , A11 > A13, A11 > A14 e A11 > A15
A21 > A22 , A21 > A23, A21 > A24 e A21 > A25 (I)
A31 > A32 , A31 > A33, A31 > A34 e A31 > A35
A41 > A42 , A41 > A43, A41 > A44 e A41 > A45
A51 > A52 , A51 > A53, A51 > A54 e A51 > A55
E que o mais baixo entre A11, A21, A31, A41 e A51 seja o A11.
Então, temos que A11 < A21, A11 < A31, A11 < A41 e A11 < A51. (II)
Logo B = A11
Agora, suponha que os mais baixos de cada coluna estejam sempre na 2a linha, exceto
para a 1a coluna, onde, devido a II, o mais baixo está na 1a linha. Repare que devemos
excluir os elementos da 1a coluna, pois nela estão os mais altos. Então teremos:
1a coluna → A11 < A21 , A11 < A31, A11 < A41 e A11 < A51
Agora, vejamos quem é o mais alto entre A11, A22, A23, A24 e A25
Sabemos que A11 > A12 e A12 > A22. Logo A11 > A12 > A22 e A11 > A22
Logo A = A11
Então, podemos concluir que o máximo que conseguimos é ter A = B, mas nunca B > A.
Logo, a situação II é impossível
(III) B e A serem a mesma pessoa

Traduzindo: o mais alto dentre os 15 mais baixos de cada linha é TAMBÉM o mais
baixo dentre os 15 mais altos de cada coluna.
1 2 3 4 A=B=5
26 3 8 14 20
21 27 7 9 15
16 22 28 5 10
40 50 60 70 80
Mais altos de cada linha – 5 (1a), 26 (2a), 27 (3a), 28 (4a) e 80 (5a). Logo A = 5 (1a)
Mais baixos de cada coluna – 1 (1a), 2 (2a), 3 (3a), 4 (4a) e 5 (5a). Logo B = 5 (5a)
Repare que A é a mesma pessoa que B. Logo, a situação III é possível.
Sendo assim, temos que as situações I e III são possíveis
Observe que a demonstração usada na situação II já explicaria a situação III.
Resposta: Letra D
55. Analise frases abaixo e assinale

S: caso a declaração contenha um equívoco do ponto de vista da lógica verbal;
N: em caso contrário.
( ) Pretendendo acabar com as baratas que havia em sua casa, comprou remé-
dio para Insetos.
( ) De acordo com o calendário de datas festivas do Brasil, em novembro há
um feriado
( ) Sua vida mudou radicalmente; pode-se dizer que deu um giro de 360o
a) S – N – N
b) S – N – S
c) S – S – N
d) N – S – N
e) N – S – S
Solução:
Vamos analisar as frases uma por uma. Vejamos:
Pretendendo acabar com as baratas que havia em sua casa, comprou remédio para insetos.
Existe um equívoco do ponto do ponto de vista da lógica verbal, pois a finalidade do
remédio é a cura e não o extermínio.
Portanto temos (S)
De acordo com o calendário de datas festivas do Brasil, em novembro há um feriado.
Nesta frase não há equívoco do ponto de vista da lógica verbal.
Portanto temos (N)
Sua vida mudou radicalmente; pode-se dizer que deu um giro de 360º.
Existe um equívoco do ponto do ponto de vista da lógica verbal, pois 360º é um volta
completa, ou seja, voltamos para o ponto onde estávamos. Logo, não existiria mudança
radical.
Portanto temos (S)
Sendo assim, teremos S-N-S
Resposta: Letra B
Capítulo
12
FINEP – Técnico – Apoio Administrativo
e Secretariado – Prova 18
  
Características
– A prova foi aplicada em Maio de 2011.
– Foram oferecidas 130 vagas para cargos de nível médio.
1. Conjuntos. Representação. Relação de pertinência e inclusão. Operações com con-
juntos.
2. Conjuntos Numéricos. Naturais. Inteiros. Racionais. Irracionais. Reais. Intervalos
reais.
3. Sistemas de Unidades de Medidas. Comprimento, área, volume, massa, tempo e arco.
Transformações de unidades de medidas.
4. Grandezas Proporcionais. Razão, proporção, regra de três simples e composta, divisão
de grandezas em partes proporcionais, médias. Porcentagem.
5. Matemática Financeira. Juros simples e compostos. Desconto simples.
6. Noções de Estatística. População e amostra. Variáveis contínuas e discretas. Gráficos.
Distribuição de frequências. Média, mediana e moda. Probabilidades. Resolução de
Problemas.
31. Acabaram de sair do forno os números do Selo Procel, em 2010. Foram econo-
mizados 6,16 bilhões de kWh, (...) energia suficiente para suprir 3,36 milhões
de residências durante um ano.
O Globo, Rio de Janeiro, p. 25, 21 abr. 2011.
Considerando-se as informações da reportagem, quantos bilhões de kWh seriam

necessários para suprir 5,88 milhões de residências durante dois anos?
a) 10,58 d) 18,36
b) 12,46 e) 21,56
c) 16,88
Solução:
A) Em 2010 foram economizados 6,16 bilhões de kWh, ou seja 6,16 × 109 de kWh.
B) 6,16 × 109 de kWh são suficientes para suprir 3,36 milhões de residências em 1 ano,
ou seja, para suprir 3,36 × 106 de residências em 1 ano.
C) Queremos saber qual a quantidade de energia necessária para suprir 5,88 milhões
de residências em 2 anos, ou seja, para suprir 5,88 × 106 de residências em 2 anos.
Agora, iremos para as nossas conclusões.

Este é um caso típico de Regra de Três Simples. Vejamos:
6,16 × 109 de kWh são necessários para 3,36 × 106 de residências.
? são necessários para 5,88 × 106 de residências.
Resolvendo:
6,16 × 109 3,36 × 106 6,16 × 109 × 5,88 × 106
= ∴ ?= = 10,78 × 109+6−6 = 10,78 × 109
? 5,88 × 10 6
3,36 × 10 6
Ou seja, são necessários 10,78 bilhões de kWh para suprir 5,88 × 106 residências em
1 ano. Mas, o enunciado nos pede a quantidade de kWh necessários para 2 anos. Ou
seja, serão necessários
2 × 10,78 bilhões = 21,56 bilhões de kWh
Resposta: Letra E
32. A partir da análise do cadastro dos 50 funcionários de uma empresa, foi feita a
tabela a seguir, que apresenta a distribuição do número de filhos por funcionário.
Número Quantidade
de Filhos de Funcionários
0 6
1 14
2 16
3 9
4 2
5 3
Total 50
CAMPUS Capítulo 12: FINEP – Técnico – Apoio Administrativo e Secretariado – Prova 18 151
Alguns meses mais tarde, dois funcionários antigos, um deles com 5 filhos e o
outro com 2, se aposentaram.
Para suas vagas, foram contratados dois novos funcionários, cada um com 1
filho. Desse modo,
a) o número médio de filhos por funcionário permaneceu o mesmo.
b) o número médio de filhos por funcionário aumentou.
c) a mediana da distribuição não se alterou.
d) a mediana da distribuição passou a ser 1.
e) a moda da distribuição não se alterou.
Solução:
Para resolver essa questão teremos que calcular a média, a moda e a mediana da dis-
tribuição do no de filhos por funcionário, antes e depois das alterações. Vejamos:
Cálculo da Média (a)
Soma dos números de filhos
a A = Média ANTES = =
quantidade de funcionários
(0 × 6) + (1 × 14) + (2 × 16) + (3 × 9) + (4 × 2) + (5 × 3) 0 + 14 + 32 + 27 + 8 + 15 96
filhos aA = = = = 1,9
= 50 50 50
ários
+ (4 × 2) + (5 × 3) 0 + 14 + 32 + 27 + 8 + 15 96
= = = 1,92
50 50
Após alguns meses tivemos a saída de 2 funcionários e a entrada de 2 novos funcioná-

rios. Logo, o no de funcionários ficou inalterado. Porém 7 filhos saíram das nossas contas,
e 2 filhos entraram, ou seja, no total 5 filhos saíram das nossas contas. Ou seja,
96 − 5 91
aD = MédiaDEPOIS = = = 1,82
50 50
Observe que, com esses cálculos podemos eliminar as letra A e B

Cálculo da Moda (b)
A palavra Moda nos faz lembrar de alguma coisa muito usada. No nosso caso, para
acharmos a moda dessa distribuição, iremos procurar o no de filhos que possui a maior
quantidade de funcionários.
Observando a distribuição antes da entrada e saida de funcionários, podemos notar
que a moda procurada é 2, pois existem 16 funcionários com 2 filhos. Ou seja,
bA = ModaANTES = 2
Vejamos como fica a nossa distribuição após as alterações feitas.

Número Quantidade
de Filhos de Funcionários
0 6
1 14 + 2 = 16
2 16 – 1 = 15
3 9
4 2
5 3–1=2
Total 50
Ou seja, teremos bD = ModaDEPOIS = 1

Observe que, com esses cálculos podemos eliminar a letra E. Ou seja, as únicas opções
que ainda nos restam analisar são as letras C e D.
Cálculo da Mediana (c)

Para acharmos a Mediana de uma distribuição, precisamos encontrar o termo central
da distribuição ordenada, quando essa têm um no ímpar de elementos. No caso da distri-
buição ter um no par de elementos, iremos encontrar a média dos termos centrais. Como
a nossa distribuição possui um total de 50 funcionários (par), estaremos procurando pelos
25o e 26o funcionários. Vejamos:
Do quadro inicial temos que:
Até 0 filho 6 funcionários. Ou seja, do 1o até 6o
Até 1 filho 6 + 14 = 20 funcionários. Ou seja, do 7o até 20o
Até 2 filhos 6 + 14 + 16 = 36 funcionários. Ou seja, do 21o até 36o.
Ou seja, o 25o e o 26o funcionários possuem, ambos, 2 filhos. Logo, podemos concluir que
cA = MedianaANTES = 2.
Para encontrarmos a mediana após as alterações, iremos aproveitar o quadro construído

para encontrarmos a moda. Vejamos:
Até 0 filhos 6 funcionários. Ou seja, do 1o até 6o
Até 1 filho 6 + 16 = 22 funcionários. Ou seja, do 7o até 22o
Até 2 filhos 6 + 16 + 15 = 37 funcionários. Ou seja, do 23o até 37.
Ou seja, o 25o e o 26o funcionários possuem, ambos, 2 filhos. Logo, podemos concluir que
cD = MedianaDEPOIS = 2.
Ou seja, a Mediana não se alterou.

Resposta: Letra C
33. Pensando em aumentar as vendas, certo supermercado lançou uma promoção: o

cliente comprava 5 kg de arroz e pagava o preço de 4 kg. Quem aproveitou essa
promoção recebeu um desconto, em relação ao preço normal do arroz, de
a) 10% d) 20%
b) 12% e) 25%
c) 16%
Solução:
Este é um caso típico de regra de três simples. Vejamos:
5 kg equivalem 100%
4 kg equivalem ?
5 100 4 × 100
Resolvendo: = ∴ ?= ∴ ? = 4 × 20
4 ? 5
? = 80.
Ou seja, o cliente teve um desconto de 100% – 80% = 20%
Outra Solução:
Calculemos, inicialmente, o desconto em quilogramas.
Desconto = 5 kg – 4 kg = 1kg
Agora, usemos novamente a regra de três simples. Vejamos

5 kg equivalem 100%
1 kg equivale ?
5 100 100
Resolvendo: = ∴ ?= ∴ ? = 20
1 ? 5
Resposta: Letra D
34. A própolis brasileira é cada vez mais valorizada no mercado mundial [...]. Uma
empresa baiana – a Naturapi – inovou totalmente a forma de extrair própolis, a
partir de 2008, ao construir uma fábrica automatizada que cobre toda a produção
[...]. A fábrica está instalada numa fazenda experimental da empresa em Lauro
de Freitas, próximo a Salvador. Financiada com recursos de aproximadamente R$
480 mil da Finep e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb),
a fábrica têm hoje uma produção de 900 frascos de 30 mL por hora.
Revista Inovação em Pauta, n. 10, nov./dez. 2010 e jan. 2011, p. 60 – 61.
De acordo com os dados da reportagem acima, quantos litros de própolis esta

fábrica produz por hora?
a) 27 e) 270
b) 81 d) 120
c) 90
Solução:
Extraindo do enunciado as informações importantes para a resolução da questão
I) São produzidos 900 frascos de 30 ml por hora
II) Queremos saber quantos litros são produzidos por hora
Esta é uma questão simples que resolveremos usando o conceito de conversão de

mililitros para litros.
900 frascos de 30 ml cada possuem ao todo 900 × 30 ml = 27000 ml
Mas 27000 ml equivalem a 27 litros.
Ou seja, em uma hora, a fábrica produz 27 litros de própolis.
Resposta: Letra A
35. Artur tinha duas opções de investimento, fundo A e fundo B, e optou por aplicar
todo o seu capital no fundo A. Ao final de um ano, Artur constatou que o rendi-
mento do fundo por ele escolhido havia sido de 4,5%, enquanto que o fundo B
rendera, no mesmo período, 6%. Se Artur tivesse escolhido o fundo B para aplicar
todo o seu capital, o rendimento obtido em um ano seria R$180,00 maior. Qual
era, em reais, o capital de Artur?
a) 3.000,00 d) 9.000,00
b) 4.000,00 e) 12.000,00
c) 6.000,00
Solução:
c, capital inicial investido por Artur.
rA, o rendimento obtido pela aplicação do capital inicial no fundo A.
rB, o rendimento obtido pela aplicação do capital inicial no fundo B.

questão.
I) Se investir no fundo A, a taxa de retorno será de 4,5% e o rendimento será de rA.
II) Se investir no fundo B, a taxa de retorno será de 6% e o rendimento será de rB = rA + 180
Agora, iremos para as nossas conclusões

De (I) temos: rA = c × 0,045
De (II) temos: rB = rA + 180 = c × 0,06
Substituindo (I) em (II) temos:

0,06c = 0,045c + 180 : 0,06c – 0,045c = 180 : 0,015c = 180
180
c= = 12000
0,015
Resposta: Letra E
36. Em um grupo de 25 pessoas, há 16 pessoas com mais de 25 anos e 17 com me-

nos de 35 anos. Nesse grupo, quantas pessoas têm mais que 25 e menos que
35 anos?
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
Solução:
Vejamos:
I) No grupo existem 25 pessoas
II) Nesse grupo existem 16 pessoas com mais de 25 anos
III) Nesse grupo existem 17 pessoas com menos de 35 anos
IV) Queremos saber quantas pessoas, nesse grupo, têm idade entre 25 e 35 anos.
Vejamos como fica o diagrama de acordo com as informações acima:
(figura42)
Onde,
a, é o no de pessoas com mais de 25 anos e não menos de 35.
b, é o no de pessoas com menos de 35 anos e não mais de 25.
a + x, é o no de pessoas com mais de 25 anos.

b + x, é o no de pessoas com menos de 35 anos.
De (I) temos: 25 = a + b + x
De (II) temos: 16 = a + x
De (III) temos: 17 = b + x
Substituindo (III) em (I) temos:

25 = a + 17 : a = 25 – 17 : a=8
Substituindo o valor de a em (II) temos:

16 = 8 + x : x = 16 – 8 : x=8
Ou seja, apenas 8 pessoas possuem idades entre 25 e 35 anos.

Resposta: Letra D
37. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) investe, desde 2007, R$ 304,47 mi-
lhões em uma linha de ação específica para Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento
Nacional em Biocombustíveis, por meio do seu plano de ação 2007/2010 [...].
Do total dos investimentos, R$ 196,90 milhões são alocados para o Programa
de Ciência e Tecnologia do Etanol.
Revista Inovação em Pauta, n. 8, nov./dez. 2009 e jan. 2010, p.18.
Do valor total do investimento, R$ 304,47 milhões, uma parcela de R$ 196,90

milhões destina-se ao Programa de Ciência e Tecnologia do Etanol. Sabe-se que
o restante do valor total é destinado ao Programa Tecnológico do Biodiesel.
Sendo assim, o percentual do valor total destinado ao Programa Tecnológico do
Biodiesel é de, aproximadamente,
a) 25%
b) 35%
c) 45%
d) 55%
e) 65%
Solução:
Vejamos:
I) São investidos R$ 304,47 milhões, ou seja, R$ 304,47 × 106.
II) Desse total, R$ 196,90 milhões, ou seja, R$ 196,90 × 106 , são alocados para o Etanol.
III) O restante do investimento é alocado para o Biodiesel.
IV) Queremos saber o percentual investido no Biodiesel.
Vamos usar a regra de três simples para encontrar o percentual pedido no enunciado,
conforme abaixo:
R$ 304,47 × 106 equivalem 100%
R$ 304,47 × 10 – 196,90 × 10 = 107,57 × 10
6 6 6
equivalem ?
304,47 × 106 100 107,57 × 106 × 100

Resolvendo: = ∴ ? =
107,57 × 106 ? 304,47 × 106
≈ 0,35 × 100 ou 35%
Resposta: Letra B
Utilize as informações abaixo para responder às questões de nos 38 e 39.
Uma empresa desenvolveu postes de iluminação elétrica feitos de fibra de vidro,

mais flexíveis e mais leves do que os postes tradicionalmente usados no Brasil.
Cada poste de fibra de vidro têm 120 kg, o que corresponde a, 1 ,2 e 1 , res-
3 3 8
pectivamente, das massas dos postes de madeira, aço e concreto.
38. Qual é, em kg, a massa de um poste de aço?

a) 80 d) 270
b) 150 e) 360
c) 180
Solução:
Segundo o enunciado,
Um poste de fibra de vidro possui 120 Kg, que corresponde a 2 3 da massa de um
poste de aço.
Ou seja,
2
120 = . massa do poste de aço
3
120 × 3
Massa do poste de aço = = 60 × 3 = 180 Kg
2
Reposta: Letra C
39. Qual é a razão entre as massas de um poste de concreto e de um poste de aço,

nessa ordem?
a) 16 d) 1
3 3
b) 8 e) 1
3 12
c) 4
3
Solução:
Aproveitando o cálculo da massa do poste de aço feita na questão 38, iremos calcular
a massa do poste de concreto e, depois, calcular a razão entre essas massas. Vejamos:
Segundo o enunciado,
Um poste de fibra de vidro possui 120 Kg, que corresponde a 1 8 da massa de um
poste de concreto.
Ou seja,
1
120 = . massa do poste de concreto
8
Massa do poste de concreto = 120 × 8 = 960 Kg
Logo, a razão entre as massas de um poste de concreto e de um poste de aço será

960 96 48 16
= = =
180 18 9 3
Outra Solução:
De acordo com o enunciado, temos que
1
120 = . massa do poste de concreto → massa do poste de concreto = 120 × 8
8
2 . massa do poste de aço 120 × 3

120 = → massa do poste de aço =
3 2
120 × 8 8 8 × 2 16
Logo, razão = = = =
3
120 × 2 3 3 3
2
Reposta: Letra A
40. João comprou diversos números de uma rifa que teve todos os seus 300 números
vendidos.
Se a probabilidade de um dos números de João ser sorteado é de 6%, quantos
números ele comprou?
a) 6 d) 18
b) 12 e) 24
c) 16
Solução:
Relembrando:
Número de casos possíveis

Probabilidade de um evento =
Número total de casos
De acordo com o enunciado, temos:
Probabilidade do evento = 6% ou 0,06
No de casos possíveis = ?
No total de casos = 300
?
Substituindo na igualdade acima, teremos: 0,06 = .
300
? = 300 × 0,06 = 18
Resposta: Letra D
Capítulo
13
Controladoria Geral da União – CGU –
Técnico de Finanças e Controle –
Gabarito 1
  
Características
– Concurso para Nível Médio
– A prova foi aplicada em 2008.
financeira, sendo as questões de 26 até 33 e de 59 até 65.
MATEMÁTICA:
1. Conjuntos: definição, operações.
2. Números: naturais, inteiros, racionais e reais.
3. Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
4. Divisibilidade: Mínimo Múltiplo Comum e Máximo Divisor Comum.
5. Números fracionários e números decimais, dízimas periódicas.
6. Média aritmética simples e ponderada.
7. Equações do 1o grau.
8. Razão e proporção. Regra de três: simples e composta.
9. Porcentagem. Juros.
10. Análise combinatória. Probabilidade.
RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO:
1. Estruturas lógicas.
2. Lógica de argumentação.
3. Diagramas lógicos.
4. Álgebra linear.
5. Probabilidades.
6. Combinações.
7. Arranjos e permutações.
26. Um renomado economista afirma que: “A inflação não baixa ou a taxa de juros
aumenta.”
Do ponto de vista lógico, a afirmação do renomado economista equivale a dizer
que
a) Se a inflação baixa, então a taxa de juros não aumenta.
b) Se a taxa de juros aumenta, então a inflação baixa.
c) Se a inflação não baixa, então a taxa de juros aumenta.
d) Se a inflação baixa, então a taxa de juros aumenta.
e) Se a inflação não baixa, então a taxa de juros não aumenta.
Solução:
p, a proposição simples “a inflação baixa”.
q, a proposição simples “a taxa de juros aumenta”.
Sendo assim, a proposição composta do enunciado fica da seguinte forma:

A inflação não baixa OU a taxa de juros aumenta
~p v q
Como todas as opções de resposta são condicionais, iremos verificar as possíveis

equivalências de uma condicional. Relembremos:
Dada a proposição p → q, temos as seguintes equivalências:
(I) ~q → ~p
(II) ~p v q
Observemos que a 2a equivalência é justamente a proposição do enunciado. Sendo

assim, podemos dizer que a condicional que procuramos é p → q.
Traduzindo a proposição p → q, teremos:
p → q
SE a inflação baixa, ENTÃO a taxa de juros aumenta
Resposta: Letra D
CAMPUS Capítulo 13: Controladoria Geral da União – CGU – 161
Técnico de Finanças e Controle – Gabarito 1
27. Cinco moças, Ana, Beatriz, Carolina, Denise e Eduarda, estão vestindo blusas
vermelhas ou amarelas. Sabe-se que as moças que vestem blusas vermelhas
sempre contam a verdade e as que vestem amarelas sempre mentem. Ana diz
que Beatriz veste blusa vermelha. Beatriz diz que Carolina veste blusa amarela.
Carolina, por sua vez, diz que Denise veste blusa amarela. Denise diz que Bea-
triz e Eduarda vestem blusas de cores diferentes. Por fim, Eduarda diz que Ana
veste blusa vermelha. Desse modo, as cores das blusas de Ana, Beatriz, Carolina,
Denise e Eduarda são, respectivamente:
a) amarela, amarela, vermelha, vermelha e amarela.
b) vermelha, vermelha, vermelha, amarela e amarela.
c) vermelha, amarela, amarela, amarela e amarela
d) vermelha, amarela, vermelha, amarela e amarela
e) amarela, amarela, vermelha, amarela e amarela
Solução:
(I) Pessoas vestidas com blusas vermelhas sempre falam a verdade.
(II) Pessoas vestidas com blusas amarelas sempre falam a mentira, ou seja, nunca falam
a verdade.
(III) Ana diz que Beatriz veste blusa vermelha.
(IV) Beatriz diz que Carolina veste blusa amarela.
(V) Carolina diz que Denise veste blusa amarela.
(VI) Denise diz que Beatriz e Eduarda vestem blusas de cores diferentes.
(VII) Eduarda diz que Ana veste blusa vermelha.
Para iniciar as nossas conclusões iremos supor que Ana veste blusa vermelha, ou seja,
Ana fala a verdade.
Como consequência temos que (III) é verdadeiro. Sendo assim, podemos concluir que
Beatriz veste blusa vermelha, ou seja, Beatriz fala a verdade
Como consequência temos que (IV) é verdadeiro. Sendo assim, podemos concluir que
Carolina veste blusa amarela, ou seja, Carolina não fala a verdade.
Como consequência temos que (V) é falso. Sendo assim, podemos concluir que Denise
NÃO veste blusa amarela, ou seja, Denise veste blusa vermelha e fala a verdade.
Como consequência temos que (VI) é verdadeiro. Sendo assim, podemos concluir que
Beatriz e Eduarda vestem blusas de cores diferentes. Como Beatriz veste blusa vermelha,
Eduarda irá vestir blusa amarela, ou seja Eduarda não fala a verdade.
Como consequência temos que (VII) é falsa. Sendo assim, podemos concluir que Ana
NÃO veste blusa vermelha, ou seja, Ana veste blusa amarela e não fala verdade.
Porém, esta última conclusão contraria a nossa 1a suposição.
Sendo assim, iremos recomeçar as nossas conclusões, supondo que Ana veste blusa
amarela, ou seja, Ana não fala a verdade.
Como consequência temos que (III) é falso. Sendo assim, podemos concluir que Beatriz
NÃO veste blusa vermelha, ou seja, Beatriz veste blusa amarela e não fala a verdade.
Como consequência temos que (IV) é falso. Sendo assim, podemos concluir que
Carolina NÃO veste blusa amarela, ou seja, Carolina veste blusa vermelha e fala a
verdade.
Como consequência temos que (V) é verdadeiro. Sendo assim, podemos concluir que
Denise veste blusa amarela, ou seja, Denise não fala a verdade.
Como consequência temos que (VI) é falso. Sendo assim, podemos concluir que Beatriz e
Eduarda NÃO vestem blusas de cores diferentes. Como Beatriz veste blusa amarela, Eduarda
também irá vestir blusa amarela, ou seja Eduarda não fala a verdade.
Como consequência temos que (VII) é falso. Sendo assim, podemos concluir que Ana
não veste blusa vermelha, ou seja, Ana veste blusa amarela e não fala a verdade.
Observemos que esta última conclusão não contraria a nossa 1a suposição, ou seja, a
nossa suposição é verdadeira.

Ana blusa amarela
Beatriz blusa amarela
Carolina blusa vermelha
Denise blusa amarela
Eduarda blusa amarela
Resposta: Letra E
28. Sou amiga de Abel ou sou amiga de Oscar. Sou amiga de Nara ou não sou amiga
de Abel.
Sou amiga de Clara ou não sou amiga de Oscar. Ora, não sou amiga de Clara.
Assim,
a) não sou amiga de Nara e sou amiga de Abel.
b) não sou amiga de Clara e não sou amiga de Nara.
c) sou amiga de Nara e amiga de Abel.
d) sou amiga de Oscar e amiga de Nara.
e) sou amiga de Oscar e não sou amiga de Clara.
Solução:
p, a proposição simples “sou amiga de Abel”.
q, a proposição simples “sou amiga de Oscar”.
r, a proposição simples “sou amiga de Nara”.
s, a proposição simples “sou amiga de Clara”.
Sendo assim, temos as seguintes proposições compostas no enunciado:

I) Sou amiga de Abel OU sou amiga de Oscar
p v q
II) Sou amiga de Nara OU não sou amiga de Abel

r v ~p
III) Sou amiga de Clara OU não sou amiga de Oscar

s v ~q
IV) Não Sou amiga de Clara

~s
Antes de partirmos para as nossas conclusões, vejamos algumas considerações importantes:

1) Todas as proposições acima são verdadeiras
2) Todas as proposições acima são Disjunções. Numa Disjunção Verdadeira, é neces-
sário que pelo menos uma das 2 proposições simples que a compõem possuam
valor lógico V
Agora, iremos para as nossas conclusões. Vejamos:

De (IV) temos que ~s é V. Logo s é F (V)
De (III) temos que (s v ~q) é V. Por (V) temos que s é F. Logo ~q é V.
Sendo assim, q é F (VI)

De (I) temos que (p v q) é V. Por (VI) temos que q é F. Logo, p é V (VII)
De (II) temos que (r v ~p) é V. De (VII) temos que p é V e ~p é F. Logo, r é V
Resumindo temos
p é V → “sou amiga de Abel”.
q é F → “NÃO sou amiga de Oscar”
r é V → “sou amiga de Nara”
s é F → “NÃO sou amiga de Clara”
Resposta: Letra C
29. Genericamente, qualquer elemento de uma matriz Z pode ser representado por
zij, onde “i” representa a linha e “j” a coluna em que esse elemento se localiza.
Uma matriz A = (aij), de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matri-
zes X = (xij) e Y = (yij). Sabendo-se que xij = i1/2 e que yij = (i – j)2, então a potência
dada por (a22)a12 e o determinante da matriz X são respectivamente, iguais a:
a) 2e2 d) 2 e 0
b) 2 (equivalente c14_1) e 0 e) − 2 (equivalente c14_2) e 0
c) − 2 e 1
Solução:
Vejamos como ficam as matrizes X e Y:
Matriz X = (xij), onde xij = i1/2
x11 x12 x13 11 2 11 2 11 2 1 1 1
X = x 21 x 22 x 23 = 21 2 21 2 21 2 = 2 2 2
x 31 x 32 x 33 31 2 31 2 31 2 3 3 3
Matriz Y = (yij), onde yij = (i – j)2

y11 y12 y13 (1 − 1)2 (1 − 2)2 (1 − 3)2 0 1 4
Y = y21 y22 y23 = (2 − 1)2 (2 − 2)2 (2 − 3)2 = 1 0 1
y31 y32 y33 (3 − 1)2 (3 − 2)2 (3 − 3)2 4 1 0
Sendo assim, x22 = 2 e x12 = 1

y22 = 0 e y12 = 1
Portanto a22 = x22 + y22 = 2 + 0 = 2 e

a12 = x12 + y12 = 1 + 1 = 2
Logo: (a22)a12 = ( 2 )2 = 2
Agora, calculemos o determinante da matriz X. Vejamos:

1 1 1 1 1
2 2 2 2 2
3 3 3 3 3
1 × 2 × 3 + 1 × 2 × 3 + 1 × 2 × 3 − (1 × 2 × 3 + 1 × 2 × 3 + 1 × 2 × 3) = 0
Resposta: Letra D
30. Considerando o sistema de equações lineares

x1 – x2 = 2
2x1 + px2 = q
pode-se corretamente afirmar que:
a) se p = –2 e q ≠ 4, então o sistema é impossível.
b) se p ≠ –2 e q = 4, então o sistema é possível e indeterminado.
c) se p = –2, então o sistema é possível e determinado.
d) se p = –2 e q ≠ 4, então o sistema é possível e indeterminado.
e) se p = 2 e q = 4, então o sistema é impossível.
Solução:
(I) x1 – x2 = 2
(II) 2x1 + px2 = q
Isolando x1 em (I) teremos: x1 = 2 + x2 (III)
Substituindo esse valor em (II), teremos:

2(2 + x2) + px2 = q
4 + 2x2 + px2 = q
x2 (2 + p) = q – 4
q−4
x2 = (IV )
p+2
Agora, iremos analisar as opções de resposta:

a) se p = –2 e q ≠ 4, então o sistema é impossível
Substituindo p por –2 em IV encontramos um valor impossível para x2.

Portanto a letra A está correta.
Como forma de exercício iremos analisar as outras opções. Vejamos:

b) se p ≠ –2 e q = 4, então o sistema é possível e indeterminado
Substituindo q por 4 e p por um valor diferente de –2, em IV, encontramos x2 = 0
Substituindo x2 por 0 em III, encontramos x1 = 2.
Logo, o sistema é possível e determinado.
Portanto a letra B está incorreta.
c) se p = –2, então o sistema é possível e determinado

Substituindo p por –2 em IV encontramos um valor impossível para x2.
Logo, o sistema é impossível.
Portanto a letra C está incorreta.
d) se p = –2 e q ≠ 4, então o sistema é possível e indeterminado

Semelhante à letra C.
e) se p = 2 e q = 4, então o sistema é impossível

Substituindo p por 2 e q por 4 em IV, encontramos x2 = 0/4 = 0.
Substituindo x2 por 0 em III, encontramos x1 = 2.
Logo, o sistema é possível e determinado.
Portanto a letra E está incorreta.
Resposta: Letra A
31. Quando Paulo vai ao futebol, a probabilidade de ele encontrar Ricardo é 0,40; a
probabilidade de ele encontrar Fernando é igual a 0,10; a probabilidade de ele
encontrar ambos, Ricardo e Fernando, é igual a 0,05. Assim, a probabilidade de
Paulo encontrar Ricardo ou Fernando é igual a:
a) 0,04 d) 0,45
b) 0,40 e) 0,95
c) 0,50
Solução:
Analisemos as informações do enunciado:
(I) A probabilidade de ele encontrar Ricardo é igual a 0,40;
(II) A probabilidade de ele encontrar Fernando é igual a 0,10;
(III) A probabilidade de ele encontrar ambos, Ricardo e Fernando, é igual a 0,05
Repare que em (I) e em (II) também está contabilizado a probabilidade de se encontrar

ambos.
Logo,
– A probabilidade de ele encontrar somente Ricardo = 0,40 – 0,05 = 0,35
– A probabilidade de ele encontrar somente Fernando = 0,10 – 0,05 = 0,05
Vejamos como fica o diagrama
(figura43)
Sendo assim, podemos concluir que a probabilidade de ele encontrar Ricardo ou

Fernando
É igual 0,35 + 0,05 + 0,05 = 0,45
Resposta: Letra D
32. Ana precisa fazer uma prova de matemática composta de 15 questões. Contudo,
para ser aprovada, Ana só precisa resolver 10 questões das 15 propostas. Assim,
de quantas maneiras diferentes Ana pode escolher as questões?
a) 3003 d) 3006
b) 2980 e) 3005
c) 2800
Solução:
Em primeiro lugar observe que ao escolher 10 de 15 questões para serem resolvidas,
não importa a ordem das questões, mas sim quais questões foram escolhidas. Ou seja,
estaremos trabalhando com Combinações de elementos. Vejamos:
15! 15! 15 × 14 × 13 × 12 × 11 × 10! 15 × 14 × 13 × 12 × 11
C15,10 = = = =
10! × (15 − 10)! 10! × 5! 10! × 5 × 4 × 3 × 2 5×4 ×3×2
C15,10 = 3 × 7 × 13 × 3 × 11 = 21 × 11 × 13 = 3003
Resposta: Letra A
33. Ágata é decoradora e precisa atender o pedido de um excêntrico cliente. Ele –

cliente – exige que uma das paredes do quarto de sua filha seja dividida em uma
sequência de 5 listras horizontais pintadas de cores diferentes, ou seja, uma
de cada cor. Sabendo-se que Ágata possui apenas 8 cores disponíveis, então o
número de diferentes maneiras que a parede pode ser pintada é igual a
a) 56
b) 5760
c) 6720
d) 3600
e) 4320
Solução:
Observe agora que, diferentemente do problema anterior, a ordem das cores é im-
portante, pois configura uma nova pintura da parede do quarto. Sendo assim, iremos
trabalhar com o Arranjo e não com as Combinações. Vejamos:
8! 8 × 7 × 6 × 5 × 4 × 3!
A8,5 = = = 8 × 7 × 6 × 5 × 4 = 6720
(8 − 5)! 3!
Resposta: Letra C
59. Em um hospital, 20% dos enfermos estão acometidos de algum tipo de infecção
hospitalar. Para dar continuidade às pesquisas que estão sendo realizadas para
controlar o avanço deste tipo de infecção, cinco enfermos desse hospital são
selecionados, ao acaso e sem reposição. A probabilidade de que exatamente três
dos enfermos selecionados não estejam acometidos de algum tipo de infecção
hospitalar é igual a:
a) (0,8)3 (0,2)2.
b) 10 × (0,8)2 (0,2)2.
c) (0,8)2 (0,2)3.
d) 10 × (0,8)3 (0,2)2.
e) (0,8)3 (0,2)0.
Solução:
Inicialmente chamemos de n, o no de enfermos desse hospital.
Sendo assim, podemos concluir que o no de enfermos
– com infecção = 0,2n
– sem infecção = n – 0,2n = 0,8n
Essa é uma questão de probabilidade binomial, pois, temos dois eventos, que são
mutuamente excludentes (“com infecção” e “sem infecção”) e que se repetem várias vezes.
Nesse caso usamos a seguinte fórmula:
Probabilidade (“s” eventos sucesso) = CN,S × (PSUCESSO)S × (PFRACASSO)F
No nosso caso, temos

S = 3 (No de casos de sucesso)
F = 2 (No de casos de fracasso)
N = S + F = 5 (No total de casos)
PSUCESSO = 0,8 (Probabilidade daquilo que é pedido na questão)
PFRACCASSO = 0,2
Ou seja, temos: Probabilidade (“3” eventos sucesso) = C5,3 × (0,8)3 × (0,2)2

Calculemos C5,3.
5! 5! 5 × 4 × 3! 5 × 4
C5,3 = = = = = 10
3! × (5 − 3)! 3! × 2! 3! × 2! 2
Logo, teremos:
Probabilidade (“3” eventos sucesso) = 10 × (0,8)3 × (0,2)2
Resposta: Letra D
60. A função f: R → R é tal que, para todo número real x, f(3x) = 3 × f(x). Sabendo-se
que f(9) = 45, então o valor de [f(1)]2 é igual a:
a) 25
b) 15
c) 0
d) 30
e) 35
Solução:
Sabemos que:
(I) f: R → R, é tal que f(3x) = 3 × f(x).
(II) f(9) = 45
Se fizermos x = 3 em (I), teremos: f(3 × 3) = 3 × f(3), ou seja f(9) = 3 × f(3).

Mas, por (II), sabemos que f(9) = 45.
Então, podemos concluir que:
45
45 = 3 × f(3) : f (3) = : f(3) = 15 (III)
3
Usando o mesmo raciocínio, iremos fazer x = 1 em (I). Vejamos:
f(3 × 1) = 3 × f(1) : f(3) = 3 × f(1)
Substituindo o valor de f(3) encontrado em (III), teremos:
15
15 = 3 × f(1) : f (1) = : f(1) = 5
3
O enunciado nos pede para calcularmos o valor de [f(1)]2 que é
[f(1)]2 = 52 = 25
Resposta: Letra A
61. Uma pequena cidade possui 10.000 habitantes, dos quais 40% são produtores
rurais e 60% são do sexo masculino. Sabe-se que 40% das mulheres são produ-
toras rurais. Desse modo, o número de habitantes do sexo masculino e que são
produtores rurais é igual a:
a) 1750
b) 2200
c) 3600
d) 6000
e) 4000
Solução:
ESSA QUESTÃO FOI ANULADA.
Mesmo assim, iremos resolvê-la, como forma de treinamento. Vejamos:

p, a quantidade de habitantes da cidade
h, o no de homens
m, o no de mulheres
s, no de habitantes que são produtores rurais
n, no de habitantes que não são produtores rurais
ms, no de habitantes que são mulheres e produtores rurais
hs, no de habitantes que são homens e produtores rurais

(I) cidade possui 10.000 habitantes → p = 10000
(II) dos quais 40% são produtores rurais → s = 10000 × 0,4 = 4000
(III) 60% são do sexo masculino → h = 10000 × 0,6 = 6000
(IV) Sabe-se que 40% das mulheres são produtoras rurais → ms = 0,4m
(V) s = ms + hs → 4000 = ms + hs
(VI) p = n + s → 10000 = 4000 + n
(VII) p = h + m → 10000 = 6000 + m
Agora, podemos ter algumas conclusões. Vejamos:

Por (VI), temos que: n = 6000 (VIII)
Por (VII), temos que: m = 4000 (IX)
Por (IV) e (IX), temos que:

ms = 0,4m = 0,4 × 4000 = 1600 (X)
Ou seja, 1.600 mulheres são produtores rurais.

Por (V) e (X), temos que: 4000 = hs + 1600 : hs = 2400
Ou seja, 2.400 homens são produtores rurais.

Observe que o no 2400 não consta das opções de resposta, o que invalida a questão.
Resposta: Letra ...
62. A operação βx é definida como a raiz cúbica de x. Assim, o valor da expressão

β 640,5 + β(2β27) é
a) 0
b) 4
c) 6
d) 2
e) 8
Solução:
Vamos resolver essa questão por partes. Vejamos:
I) β 64 = Raiz cúbica de 64 = 4, pois 4 × 4 × 4 = 64
II) β 640,5 = 40,5 = Raiz quadrada de 4 = 2
III) β 27 = Raiz cúbica de 27 = 3, pois 3 × 3 × 3 = 27
IV) β (2β27) = β(23) = 2, pois a raiz cúbica de um no elevado à 3a potência é igual ao
próprio no.
O enunciado nos pede o somatório de (II) com (IV). Ou seja,

2+2=4
Resposta: Letra B
63. As idades de três irmãos encontram-se na razão 4:6:8. Sabendo-se que a soma
das idades é igual a 180 anos, então a idade do irmão mais velho, em anos, é
igual a
a) 40
b) 45
c) 80
d) 70
e) 60
Solução:
a, a idade do irmão A.
b, a idade do irmão B.
c, a idade do irmão C.

questão.
(I) As idades de três irmãos encontram-se na razão 4:6:8.
(II) a soma das idades é igual a 180 anos
Agora, vamos as nossas conclusões

De (II), temos que a + b + c = 180
a b c
De (I), temos que: = =
4 6 8
Calculando b e c em função de a
6×a 3×a 8×a
b= = ∴ c= = 2×a
4 2 4
Agora, substituiremos os valores de b e c, encontrados acima, em (II)
3×a 2 ⋅ a 3 × a 2 × 2 × a 180 × 2
a+ + 2 × a = 180 ∴ + + = : 2a + 3a + 4a = 2 × 180
2 2 2 2 2
2 × 180
9a = 2 × 180 : a= = 2 × 20 = 40
9
Ou seja, a idade do irmão mais novo é igual a 40 anos. Mas, o enunciado nos pede a
idade do irmão mais velho. Sendo assim, iremos encontrar o valor de c, conforme abaixo:
c = 2 × a = 2 × 40 = 80
Resposta: Letra C
64. Uma turma do ensino fundamental é formada por 5 crianças com idade igual a 10
anos, 5 com idade igual a 8 anos e 15 crianças com idade igual a 9 anos. Desse
modo, a idade média destes alunos é, em anos:
a) maior que 9 d) igual a 9
b) igual a 8 e) maior que 10
c) menor que 9
Solução:
O enunciado nos diz que numa turma, temos:
I) 5 crianças com idade igual a 10 anos,
II) 5 crianças com idade igual a 8 anos e
III) 15 crianças com idade igual a 9 anos
Temos que:
Somatório das idades de todos os alunos
Média das idades =
Total de alunos
(5 × 10) + (5 × 8) + (15 × 9) 50 + 40 + 135 225
Média das idades = = = =9
5 + 5 + 15 25 25
Resposta: Letra D
65. Uma turma de 20 formandos é formada por 10 rapazes e 10 moças. A turma

reúne-se para formar uma comissão de formatura composta por 5 formandos.
O número de diferentes comissões que podem ser formadas, de modo que em
cada comissão deve haver 3 rapazes e 2 moças, é igual a:
a) 2500 d) 5000
b) 5400 e) 5440
c) 5200
Solução:
Observe que a ordem dos rapazes e das moças não é relevante na hora da formação da
comissão, mas sim quais rapazes e quais moças fazem parte da comissão. Por isso estaremos
usando o conceito de combinações.
Comissão de Formatura = (Combinações dos 10 rapazes, 3 a 3) × (Combinações das
10 moças, 2 a 2)
Comissão de Formatura = C10,3 × C10,2
10! 10! 10 × 9 × 8 × 7! 10 × 9 × 8
C10,3 = = = = = 10 × 3 × 4 = 120
3! × (10 − 3)! 3! × 7! 7! × 3 × 2 3×2
10! 10! 10 × 9 × 8! 10 × 9 90
C10,2 = = = = = = 45
2! × (10 − 2)! 2! × 8! 8! × 2 2 2
Comissão de Formatura = 120 × 45 = 5400
Resposta: Letra B
Capítulo
14
Controladoria Geral da União – Analista
de Finanças e Controle – CGU – Prova
P.1 – Gabarito 1
  
Características
– A prova foi aplicada em 2006.
financeira, sendo as questões de 31 até 40.
31. Márcia não é magra ou Renata é ruiva. Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva.
Renata não é ruiva ou Beatriz não é bailarina. Se Beatriz não é bailarina, então
Márcia é magra. Assim
a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina
b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina
c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é bailarina
d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina
e) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz não é bailarina
Solução:
p, a proposição simples “Márcia é magra”.
q, a proposição simples “Renata é ruiva”.
r, a proposição simples “Beatriz é bailarina”.
Sendo assim, teremos as seguintes proposições compostas no enunciado:

(I) Márcia não é magra ou Renata é ruiva. ~p v q
(II) Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva. r v ~q
(III) Renata não é ruiva ou Beatriz não é bailarina. ~q v ~r
(IV) Se Beatriz não é bailarina, então Márcia é magra. ~r → p
Antes de partirmos para as nossas conclusões, vejamos algumas considerações im-

portantes:
1) Todas as proposições acima são verdadeiras.
2) Três proposições acima são Disjunções. Numa Disjunção Verdadeira, é necessário que
pelo menos uma das 2 proposições simples que a compõem possuam valor lógico V.
3) Uma proposição é uma condicional, que só não é verdadeira quando o seu lado
esquerdo é Verdadeiro e o seu lado direito é Falso.
Feito isso, iremos analisar as proposições compostas usando as Tabelas Verdades,
conforme abaixo:
p q r ~p (I) ~p v q ~q (II) r v ~q ~r (III) ~q v ~r (IV) ~r → p

V V V F V F V F F V
V V F F V F F V V V
V F V F F V V F V V
V F F F F V V V V V
F V V V V F V F F V
F V F V V F F V V F
F F V V V V V F V V
F F F V V V V V V F
Conforme foi dito acima, todas as 4 proposições compostas são Verdadeiras. Sendo
assim, temos que procurar uma linha na tabela verdade acima, onde tenhamos V nos
valores lógicos de (I), (II), (III) e (IV).
A linha que satisfaz a essas condições é a linha 7. Nessa linha temos que
p é F – “Márcia é magra” é F – “Márcia NÃO é magra”.
q é F – “Renata é ruiva” é F – “Renata NÃO é ruiva”
r é V – “Beatriz é bailarina” é V – “Beatriz é bailarina”
Resposta: Letra A
CAMPUS Capítulo 14: Controladoria Geral da União – Analista de Finanças 175
e Controle – CGU – Prova P.1 – Gabarito 1
32. Pedro encontra-se à frente de três caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três
caixas contém um e somente um objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma
caneta; outra, um diamante. Em cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber:
Caixa 1 : “O livro está na caixa 3”.
Caixa 2 : “A caneta está na caixa 1”.
Caixa 3 : “O livro está aqui”.
Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou
falsa. Sabe, ainda, que a inscrição da caixa que contém a caneta é falsa, e que a
inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais informações,
Pedro conclui corretamente que nas caixas 1, 2 e 3, estão, respectivamente,
a) a caneta, o diamante, o livro d) o diamante, o livro, a caneta
b) o livro, o diamante, a caneta. e) o livro, a caneta, o diamante
c) o diamante, a caneta, o livro
Solução:
(I) A caixa que contém o livro pode ser V ou F
(II) A caixa que contém a caneta é F
(III) A caixa que contém o diamante é V
As caixas possuem as seguintes inscrições.

Caixa 1 : “O livro está na caixa 3.”
Caixa 2 : “A caneta está na caixa 1.”
Caixa 3 : “O livro está aqui.”
Vamos começar a nossa análise supondo que o livro está na caixa 3. Logo a inscrição
da caixa 3 é verdadeira.
Como a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira, podemos concluir
que o diamante não pode estar na caixa 3, pois a inscrição da caixa 3 nos diz que o livro
está na caixa 3. Logo o diamante só pode estar nas caixas 1 ou 2.
Como a Caixa 1 nos afirma que o livro está na caixa 3, e essa afirmativa foi considerada
verdadeira, podemos concluir que o diamante está na caixa 1, pois por (III) sabemos que
a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira.
Sendo assim, só nos restou a caixa 2 para a caneta.
Sendo assim, teremos, a seguinte configuração:
Caixa 1 – Diamante (V) – “o livro está na caixa 3”
Caixa 2 – Caneta (F) – “A caneta está na caixa 1”
Caixa 3 – Livro (V ou F) – “O livro está aqui”
Observe que esta suposição é verdadeira. Sendo assim, a resposta que procuramos
seria a letra C.
Resposta: Letra C.
33. Se X está contido em Y, então X está contido em Z. Se X está contido em P, então

X está contido em T. Se X não está contido em Y, então X está contido em P. Ora,
X não está contido em T. Logo:
a) Z está contido em T e Y está contido em X.
b) X está contido em Y e X não está contido em Z.
c) X está contido em Z e X não está contido em Y.
d) Y está contido em T e X está contido em Z.
e) X não está contido em P e X está contido em Y.
Solução:
p, a proposição simples “X está contido em Y”.
q, a proposição simples “X está contido em Z”.
r, a proposição simples “X está contido em P”.
s, a proposição simples “X está contido em T”.

(I) “SE X está contido em Y”, ENTÃO “X está contido em Z” – p→q
(II) “SE X está contido em P”, ENTÃO “X está contido em T” – r→s
(III) “SE X não está contido em Y”, ENTÃO “X está contido em P” – ~p → r
(IV) “X não está contido em T” – ~s

portantes:
2) Todas as proposições acima são Condicionais, que só não são verdadeiras quando o
seu lado esquerdo é Verdadeiro e o seu lado direito é Falso.
3) Temos 2 equivalências da condicional a → b, que são:
3.1) ~b → ~a
3.2) ~a v b

De (IV) temos que ~s é V, ou seja, s é F (V)
Aplicando a equivalência 3.1 na proposição (II), podemos concluir que r → s é equi-
valente a ~s → ~r. Por (V) temos que ~s é V. Logo, ~r é V, ou seja, r é F (VI)
Aplicando a equivalência 3.1 na proposição (III), podemos concluir que ~p → r é
equivalente a ~r → p. Por (VI) temos que ~r é V. Logo, p é V (VII)
Em (I) temos que p → q é V. Por (VII) temos que p é V. Logo q é V
Resumindo:
séF – “X NÃO está contido em T”
réF – “X NÃO está contido em P”
p é V – “X está contido em Y”
q é V – “X está contido em Z”
Resposta: Letra E
34. Ana é artista ou Carlos é compositor. Se Mauro gosta de música, então Flávia
não é fotógrafa. Se Flávia não é fotógrafa, então Carlos não é compositor. Ana
não é artista e Daniela não fuma. Pode-se, então, concluir corretamente que
a) Ana não é artista e Carlos não é compositor.
b) Carlos é compositor e Flávia é fotógrafa
c) Mauro gosta de música e Daniela não fuma
d) Ana não é artista e Mauro gosta de música
e) Mauro não gosta de música e Flávia não é fotógrafa
Solução:
p, a proposição simples “Ana é artista”.
q, a proposição simples “Carlos é compositor”.
r, a proposição simples “Mauro gosta de música”.
s, a proposição simples “Flávia é fotógrafa”.
t, a proposição simples “Daniela fuma”.

(I) “Ana é artista OU Carlos é compositor” – pvq
(II) “SE Mauro gosta de música, ENTÃO Flávia não é fotógrafa” – r → ~s
(III) “SE Flávia não é fotógrafa, ENTÃO Carlos não é compositor” – ~s → ~q
(IV) “Ana não é artista E Daniela não fuma” – ~p ^ ~t

portantes:
2) Duas proposições acima são Condicionais, que só não são verdadeiras quando o seu
lado esquerdo é Verdadeiro e o seu lado direito é Falso.
3) Temos 2 equivalências da condicional a → b, que são:
3.1) ~b → ~a
3.2) ~a v b
4) Uma proposição anterior é uma Conjunção, que só é Verdadeira se as duas proposi-
ções simples que a compõem têm valor lógico V.
5) Uma proposição anterior é uma Disjunção, que só não é Verdadeira quando as duas
proposições simples que a compõem têm valor lógico F.

Aplicando 4 na proposição (IV), podemos concluir que:
~p é V, ou seja, p é F (V)
~t é V, ou seja, t é F (VI)
Por (V) temos que p é F. Para que o valor lógico da Disjunção pvq (I) seja V, o valor
lógico de q deve, necessariamente, ser V. Ou seja, q é V (VII).
Aplicando a equivalência 3.1 na proposição (III), podemos concluir que ~s → ~q é
equivalente a q → s. Por (VII) temos que q é V. Logo, s é V (VIII)
Aplicando a equivalência 3.1 na proposição (II), podemos concluir que r → ~s é equi-
valente a s → ~r. Por (VIII) temos que s é V. Logo, ~r é V, ou seja, r é F (IX)
Resumindo:
p é F – “Ana NÃO é artista”
q é V – “Carlos é compositor”.
réF – “Mauro NÃO gosta de música”.
séV – “Flávia é fotógrafa”.
téF – “Daniela NÃO fuma”.
Resposta: Letra B
35. Amigas desde a infância, Beatriz, Dalva e Valna seguiram diferentes profissões e
hoje uma delas é arquiteta, outra é psicóloga, e outra é economista. Sabe-se que
ou Beatriz é a arquiteta, ou Dalva é a arquiteta. Sabe-se, ainda, que ou Dalva é a
psicóloga ou Valna é a economista. Sabe-se, também, que ou Beatriz é a economista,
ou Valna é a economista. Finalmente, sabe-se que ou Beatriz é a psicóloga ou Valna
é a psicóloga. As profissões de Beatriz, Dalva e Valna, são, pois, respectivamente,
a) psicóloga, economista, arquiteta
b) arquiteta, economista, psicóloga
c) arquiteta, psicóloga, economista
d) psicóloga, arquiteta, economista
e) economista, arquiteta, psicóloga
Solução:
Extraindo as proposições compostas do enunciado:
(I) ou Beatriz é a arquiteta, ou Dalva é a arquiteta.
(II) ou Dalva é a psicóloga ou Valna é a economista.
(III) ou Beatriz é a economista, ou Valna é a economista.
(IV) ou Beatriz é a psicóloga ou Valna é a psicóloga
Observe que temos aqui uma variação da Disjunção, também conhecida como Disjun-
ção Exclusiva, onde apenas uma das duas proposições simples pode ter valor lógico V.
Vamos usar a tabela auxiliar abaixo:
Arquiteta Economista Psicóloga

Beatriz
Dalva
Valna
Vamos iniciar a nossa análise pela proposição (I). Ela nos diz que ou Beatriz é arquiteta
ou Dalva é arquiteta. Podemos concluir, então, que Valna NÃO é arquiteta.

Beatriz
Dalva
Valna N
Agora, iremos analisar a proposição (III), que nos diz que OU Beatriz é a economista,
OU Valna é a economista. Podemos concluir, então, que Dalva NÃO é economista

Beatriz
Dalva N
Valna N
Agora, iremos analisar a proposição (IV), que nos diz que OU Beatriz é a psicóloga OU
Valna é a psicóloga Podemos concluir, então, que Dalva NÃO é psicóloga.

Beatriz
Dalva N N
Valna N
Observe que só restou a profissão de arquiteta para Dalva.

Beatriz
Dalva S N N
Valna N
Sendo assim, podemos concluir que Beatriz não pode ser Arquiteta.

Beatriz N
Dalva S N N
Valna N
Por (II) sabemos que OU Dalva é a psicóloga OU Valna é a economista. Como Dalva
não é psicóloga, podemos concluir que Valna é economista.

Beatriz N
Dalva S N N
Valna N S
Sendo assim, podemos concluir que:

– Beatriz não pode ser economista
– Valna não pode ser psicóloga.

Beatriz N N
Dalva S N N
Valna N S N
E, por último, podemos concluir que Beatriz só pode ser psicóloga.

Resposta: Letra D
36. Uma escola de idiomas oferece apenas três cursos: um curso de Alemão, um
curso de Francês e um curso de Inglês. A escola possui 200 alunos e cada aluno
pode matricular-se em quantos cursos desejar. No corrente ano, 50% dos alunos
estão matriculados no curso de Alemão, 30% no curso de Francês e 40% no curso
de Inglês. Sabendo-se que 5% dos alunos estão matriculados em todos os três
cursos, o número de alunos matriculados em mais de um curso é igual a
a) 30
b) 10
c) 15
d) 5
e) 20
Solução:
Antes de iniciarmos a resolução da questão, vale a pena ressaltar a importância de
prestarmos a atenção no fato de que todo o enunciado refere-se ao percentual de alunos,
porém a pergunta refere-se ao número de alunos.
Vejamos o diagrama abaixo
(figura44)
Onde:
a é o percentual de alunos que estão matriculados somente no curso de Alemão
b é o percentual de alunos que estão matriculados somente no curso de Francês
c é o percentual de alunos que estão matriculados somente no curso de Inglês
d é o percentual de alunos que estão matriculados somente nos cursos de Alemão e Francês
e é o percentual de alunos que estão matriculados somente nos cursos de Francês e Inglês
f é o percentual de alunos que estão matriculados somente nos cursos de Alemão e Inglês
g é o percentual de alunos que estão matriculados nos 3 cursos
O enunciado nos pede d + e + f + g
Sabemos que:
(I) 50% dos alunos estão matriculados no curso de Alemão,
(II) 30% dos alunos estão matriculados no curso de Francês
(III) 40% dos alunos estão matriculados no curso de Inglês.
(IV) 5% dos alunos estão matriculados em todos os três cursos
(V) A Escola possui 200 alunos (100%)
Vamos as nossas conclusões:

De (IV) temos que g = 5
De (I) temos que a + d + f + g = 50 Usando (IV), teremos a + d + f = 50 – 5 = 45
De (II) temos que b + d + e + g = 30 Usando (IV), teremos b + d + e = 30 – 5 = 25
De (III) temos que c + e + f + g = 40 Usando (IV), teremos c + e + f = 40 – 5 = 35
De (V) sabemos que a + b + c + d + e + f + g = 100.

Da mesma forma, usando (IV), temos que a + b + c + d + e + f = 100 – 5 = 95.
Substituindo (I) em (V) temos que:

a + b + c + d + e + f = 95
45 + b + c + e = 95
b + c + e = 95 – 45
b + c + e = 50 (VI)
De (III) temos que c + e = 35 – f

Substituindo o valor de c + e, encontrado acima, em (VI) temos
b + 35 – f = 50
b – f = 50 – 35
b – f = 15 (VII)
De (II) temos que b = 25 – d – e

Substituindo o valor de b, encontrado acima, em (VII) temos
25 – d – e – f = 15
25 – 15 = d + e + f
10 = d + e + f (VIII)
Por (IV) e (VIII) temos o que é pedido no enunciado. Vejamos:

d + e + f + g = 10 + 5 = 15
Vale lembrar, mais uma vez, que a resposta certa não é a letra C, que indica o no 15.
Pois 15 é o percentual de alunos matriculados em mais de um curso. Como temos 200
alunos, podemos concluir que o no de alunos matriculados em mais de um curso será
15 × 200
15% de 200 = = 15 × 2 = 30
100
Resposta: Letra A
37. Três meninos estão andando de bicicleta. A bicicleta de um deles é azul, a do

outro é preta, a do outro é branca. Eles vestem bermudas destas mesmas três
cores, mas somente Artur está com bermuda de mesma cor que sua bicicleta.
Nem a bermuda nem a bicicleta de Júlio são brancas. Marcos está com bermuda
azul. Desse modo,
a) a bicicleta de Júlio é azul e a de Artur é preta
b) a bicicleta de Marcos é branca e sua bermuda é preta
c) a bermuda de Júlio é preta e a bicicleta de Artur é branca
d) a bermuda de Artur é preta e a bicicleta de Marcos é branca
e) a bicicleta de Artur é preta e a bermuda de Marcos é azul
Solução:
Extraindo do enunciado as informações importantes para a sua resolução
(I) As cores das bicicletas e das bermudas podem ser azul, preta e branca
(II) somente Artur está com bermuda da mesma cor que sua bicicleta.
(III) Nem a bermuda nem a bicicleta de Júlio são brancas.
(IV) Marcos está com bermuda azul
Vamos utilizar o quadro auxiliar abaixo e preenchê-lo com “S” de sim e “N” de não,
de acordo com as nossas conclusões. Vejamos:
Bicicleta Bermuda
azul branca Preta azul branca preta
Artur
Júlio
Marcos
Comecemos por (III)
Bicicleta Bermuda
azul Branca Preta azul branca preta
Artur
Júlio N N
Marcos
Agora, vamos para (IV)
Bicicleta Bermuda
Artur
Júlio N N
Marcos S
O fato de Marcos estar com bermuda azul, nos permite concluir que:
– Marcos não está com bermuda branca nem com bermuda preta
– Nem Júlio nem Artur estão com bermuda azul
Bicicleta Bermuda
Artur N
Júlio N N N
Marcos S N N
Após isso, podemos concluir que:

– Artur está com bermuda branca
– Júlio está com bermuda preta
Bicicleta Bermuda
Artur N S
Júlio N N N S
Marcos S N N
Por (II) podemos concluir que a bicicleta de Artur é branca
Bicicleta Bermuda
Artur S N S
Júlio N N N S
Marcos S N N
Feito isso podemos concluir que

– a bicicleta de Artur não é azul nem preta
– a bicicleta de Marcos não é branca
Bicicleta Bermuda
Artur N S N N S
Júlio N N N S
Marcos N S N N
Novamente por (II), podemos concluir que a bicicleta e a bermuda de Júlio devem ser
de cores diferentes. O mesmo acontece com a bicicleta e a bermuda de Marcos. Sendo
assim, teremos
Bicicleta Bermuda
Artur N S N N S
Júlio S N N N S
Marcos N S S N N
Resposta: Letra C
38. Um professor de lógica encontra-se em viagem em um país distante, habitado

pelos verdamanos e pelos mentimanos. O que os distingue é que os verdamanos
sempre dizem a verdade, enquanto os mentimanos sempre mentem. Certo dia,
o professor depara-se com um grupo de cinco habitantes locais. Chamemo-los
de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon. O professor sabe que um e apenas um no
grupo é verdamano, mas não sabe qual deles o é.
Pergunta, então, a cada um do grupo quem entre eles é verdamano e obtém as
seguintes respostas:
Alfa: “Beta é mentimano”
Beta: “Gama é mentimano”
Gama: “Delta é verdamano”
Delta: “Épsilon é verdamano”
Épsilon, afônico, fala tão baixo que o professor não consegue ouvir a sua resposta.
Mesmo assim, o professor de lógica conclui corretamente que o verdamano é
a) Delta
b) Alfa
c) Gama
d) Beta
e) Épsilon
Solução:
Vamos supor inicialmente que Alfa é o verdamano. Sendo assim, teremos:
– Alfa é verdamano. Logo a frase “Beta é mentimano” é V e Beta é mentimano.
– Beta é mentimano. Logo a frase “Gama é mentimano” é F e Gama é verdamano.
Mas essa afirmação contraria o enunciado, pois desse modo teríamos Alfa e Gama
verdamanos.
Vamos, então supor que Alfa é mentimano
Alfa é mentimano. Logo, a frase “Beta é mentimano” é F, e Beta é verdamano.
Beta é verdamano. Logo, a frase “Gama é mentimano” é V, e Gama é mentimano.
Gama é mentimano. Logo, a frase “Delta é verdamano” é F, e Delta é mentimano.
Delta é mentimano. Logo, a frase “Épsilon é verdamano” éF e Épsilon é mentimano.
Observe que somente Beta é Verdamano, o que não contraria o enunciado. Sendo
assim, a nossa hipótese é verdadeira.
Resposta: Letra D
39. Perguntado sobre as notas de cinco alunas (Alice, Beatriz, Cláudia, Denise e
Elenise), um professor de Matemática respondeu com as seguintes afirmações:
1. “A nota de Alice é maior do que a de Beatriz e menor do que a de Cláudia;”
2. “A nota de Alice é maior do que a de Denise e a nota de Denise é maior do que
a de Beatriz, se e somente se a nota de Beatriz é menor do que a de Cláudia;”
3. “Elenise e Denise não têm a mesma nota, se e somente se a nota de Beatriz é
igual à de Alice.”
Sabendo-se que todas as afirmações do professor são verdadeiras, conclui-se

corretamente que a nota de:
a) Alice é maior do que a de Elenise, menor do que a de Cláudia e igual à de Beatriz
b) Elenise é maior do que a de Beatriz, menor do que a de Cláudia e igual à de Denise
c) Beatriz é maior do que a de Cláudia, menor do que a de Denise e menor do que a de
Alice.
d) Beatriz é menor do que a de Denise, menor do que a de Elenise e igual à de Cláudia
e) Denise é maior do que a de Cláudia, maior do que a de Alice e igual à de Elenise.
Solução:
a, a nota de Alice
b, a nota de Beatriz
c, a nota de Cláudia
d, a nota de Denise
e, a nota de Elenise

questão:
(I) A nota de Alice é maior do que a de Beatriz. a > b
(II) A nota de Alice é menor do que a de Cláudia. a < c
(III) A nota de Alice é maior do que a de Denise e a nota de Denise é maior do que a
de Beatriz, se e somente se a nota de Beatriz é menor do que a de Cláudia (a > d)
e (d > b) ↔ (b < c)
(IV) Elenise e Denise não têm a mesma nota, se e somente se a nota de Beatriz é igual à
de Alice (e ≠ d) ↔ (b = a)

De (I) e (II) temos que c > a > b. Logo, c > b (V)
Em (III) e (IV) temos proposições Bicondicionais, onde o valor lógico será V, se o lado
esquerdo e o lado direito da proposição tiverem o mesmo valor lógico. Ou seja, se ambos
os lados da bicondicional forem verdadeiros ou se ambos forem falsos, o valor lógico da
proposição composta será verdadeiro.
Analisemos (III)
(a > d) e (d > b) ↔ (b < c)
Por (V) temos que c > b. Ou seja o lado direito da bicondicional acima tem valor lógico V.
Sendo assim, o lado esquerdo também deve ter valor lógico V, para que a bicondicional
seja V.
Ou seja, (a > d) e (d > b) tem valor lógico V.
Repare que estamos diante de uma Conjunção. Esta será verdadeira quando todas
as proposições simples que a compõem possuem valor lógico V. Sendo assim, teremos:
– a > d (VI)
– d > b (VII)
Como a > d > b, temos que a > b (VIII)

E, por último, analisemos (IV)
(e ≠ d) ↔ (b = a)
Vimos em (VIII) que a > b. Logo, o lado direito da bicondicional acima é falso. Sendo
assim, para que o valor lógico da bicondicional seja V, o lado esquerdo da mesma deve
ter valor lógico igual a F. Ou seja e = d
Resumindo:
c > a > b ou c > b
a > d > b ou a > b
e=d

a) a > e e a < c e a = b. Falso, pois a > b
b) e > b e e < c e e = d Verdadeiro
c) b > c e b < d e b < a Falso, pois b < c
d) b < d e b < e e b = c Falso, pois b < c
e) d > c e d > a e d = e Falso, pois d < a
Resposta: Letra B
40. Cinco irmãs nasceram, cada uma, em um Estado diferente do Brasil. Lúcia é
morena como a cearense, é mais moça que do que a gaúcha e mais velha do que
Maria. A cearense, a paulista e Helena gostam de teatro tanto quanto Norma.
A paulista, a mineira e Lúcia são, todas, psicólogas. A mineira, costuma ir ao
cinema com Helena e Paula. A paulista é mais moça do que a goiana, mas é mais
velha do que a mineira; esta, por sua vez, é mais velha do que Paula. Logo:
a) Norma é gaúcha, a goiana é mais velha do que a mineira, e Helena é mais moça do que
a paulista
b) Paula é gaúcha, Lúcia é mais velha do que a Helena, e a mineira é mais velha do que
Maria
c) Norma é mineira, a goiana é mais velha do que a gaúcha, e Maria é mais moça do que
a cearense.
d) Lúcia é goiana, a gaúcha é mais moça do que a cearense, e Norma é mais velha do que
a mineira.
e) Paula é cearense, Lúcia é mais velha do que a paulista, e Norma é mais moça do que
a gaúcha
Solução:
(I) Lúcia é morena e a cearense também é morena.
(II) Lúcia é mais moça que do que a gaúcha.
(III) Lúcia é mais velha do que Maria.
(IV) A cearense, a paulista e Helena gostam de teatro tanto quanto Norma
(V) A paulista, a mineira e Lúcia são, todas, psicólogas.
(VI) A mineira, costuma ir ao cinema com Helena e Paula.
(VII) A paulista é mais moça do que a goiana.
(VIII) A paulista é mais velha do que a mineira.
(IX) A mineira é mais velha do que Paula.
Vamos montar o quadro abaixo, que nos ajudará a descobrir o estado onde cada uma
das 5 irmãs nasceram. Vejamos:
Cearense Paulista Gaúcha Goiana Mineira

Lúcia
Maria
Helena
Paula
Norma
Agora, vamos as nossas conclusões.

De (I) temos que Lúcia não é cearense.
De (II) temos que Lúcia não é gaúcha.
De (II) e (III) temos que Maria não é gaúcha.
De (IV) temos que Helena não é paulista nem cearense.
Ainda, de (IV) temos que Norma não é paulista nem cearense.
De (V) temos que Lúcia não é paulista, nem mineira.
De (VI) temos que Helena não é mineira.
Ainda, de (VI) temos que Paula não é mineira.

Lúcia N N N N
Maria N
Helena N N N
Paula N
Norma N N
Sendo assim, podemos concluir que Lúcia só pode ser Goiana.

Lúcia N N N S N
Maria N
Helena N N N
Paula N
Norma N N
Feito isso, podemos concluir que nem Maria, nem Helena, nem Paula e nem Norma
são goianas.

Lúcia N N N S N
Maria N N
Helena N N N N
Paula N N
Norma N N N
Então, podemos concluir que Helena só pode ser Gaúcha.

Lúcia N N N S N
Maria N N
Helena N N S N N
Paula N N
Norma N N N
Do mesmo modo como concluímos anteriormente, nem Paula e nem Norma podem
ser gaúchas.

Lúcia N N N S N
Maria N N
Helena N N S N N
Paula N N N
Norma N N N N
Com isso, Norma só pode ser Mineira.

Lúcia N N N S N
Maria N N
Helena N N S N N
Paula N N N
Norma N N N N S
E, a última conclusão que podemos ter é que Maria não pode ser mineira.

Lúcia N N N S N
Maria N N N
Helena N N S N N
Paula N N N
Norma N N N N S
Observe que ainda não podemos falar nada a respeito de Maria e de Paula.
Agora, iremos rever os itens extraídos do enunciado e fazer novas conclusões. Vejamos:
De (II) temos que Lúcia é mais moça do que Helena (X)
De (V) temos que Norma é psicóloga (XI)
De (VI) temos que Norma costuma ir ao cinema com Helena e Paula. (XII)
De (IX) temos que Norma é mais velha do que Paula (XIII)
De (VII) temos que a paulista é mais moça do que Lúcia. (XIV)

De (VIII) temos que a paulista é mais velha do que Norma. (XV)
Vejamos o que podemos concluir com respeito à idade das irmãs:

De (X) Helena > Lúcia
De (XIV) Lúcia > paulista
De (XV) Paulista > Norma
De (XIII) Norma > Paula
De (X), (XIII), (XIV) e (XV) Helena > Lúcia > ? > Norma > Paula
(gaúcha) (goiana) paulista (mineira) ?
Após essa análise, podemos concluir que Paula é a cearense, e, por eliminação a paulista
é Maria. Vejamos, então, como fica o quadro final e a relação das idades:

Lúcia N N N S N
Maria N S N N N
Helena N N S N N
Paula S N N N N
Norma N N N N S
Helena > Lúcia > Maria > Norma > Paula

(gaúcha) (goiana) (paulista) (mineira) (cearense)
Agora, já podemos analisar as opções de resposta. Vejamos:

a) Norma é gaúcha – Falso
Lúcia é mais velha do que Norma – Verdadeiro
e Helena é mais moça do que Maria – Falso
b) Paula é gaúcha, – Falso

Lúcia é mais velha do que a Helena – Falso
Norma é mais velha do que Maria – Falso
c) Norma é mineira, – Verdadeiro

Lúcia é mais velha do que Helena – Falso
Maria é mais moça do que Paula – Falso
d) Lúcia é goiana, – Verdadeira

Helena é mais moça do que Paula – Falso
Norma é mais velha do que Norma – Falso
e) Paula é cearense – Verdadeiro

Lúcia é mais velha do que Maria – Verdadeiro
Norma é mais moça do que Helena – Verdadeiro
Resposta: Letra E
Capítulo
15
Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro –
Secretaria Municipal de Fazenda –
Agente de Fazenda – Gabarito 1
  
Características
– Concurso para Nível Médio
– A prova foi aplicada em julho de 2010.
4. Combinações, Arranjos e Permutações.
5. Números e Álgebra Elementar.
6. Funções Reais e Gráficos
7. Geometria e Trigonometria Elementares.
8. Sistemas de Medida.
9. Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio matemá-
tico (que envolvam, entre outros, conjuntos numéricos racionais e reais – operações,
propriedades, problemas envolvendo as quatro operações nas formas fracionária e
decimal; conjuntos numéricos complexos; números e grandezas proporcionais; razão
e proporção; divisão proporcional; regra de três simples e composta; porcentagem);
raciocínio sequencial;
10. orientação espacial e temporal; formação de conceitos; discriminação de elementos.
21. A partir da lei de formação da sequência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, ..., calcule o valor
mais próximo do quociente entre o 11o e o 10o termo.
a) 1,732 d) 1,414
b) 1,667 e) 1,5
c) 1,618
Solução:
De início tentaremos descobrir qual é a lei de formação da sequência. Vejamos:
a1 = 1o termo = 1
a2 = 2o termo = 1
a3 = 3o termo = 2
a4 = 4o termo = 3
a5 = 5o termo = 5
a6 = 6o termo = 8
a7 = 7o termo = 13
a8 = 8o termo = 21
Observe que:
a3 = a2 + a1 , pois 2 = 1 + 1
a4 = a3 + a2 , pois 3 = 2 + 1
a5 = a4 + a3 , pois 5 = 3 + 2
a6 = a5 + a4 , pois 8 = 5 + 3
a7 = a6 + a5 , pois 13 = 8 + 5
a8 = a7 + a6 , pois 21 = 13 + 8
Sendo assim, podemos concluir que:

a9 = a8 + a7 = 21 + 13 = 34
a10 = a9 + a8 = 34 + 21 = 55
a11 = a10 + a9 = 55 + 34 = 89
a11 89
Sendo assim, teremos = ≈ 1,618
a10 55
Resposta: Letra C
CAMPUS Capítulo 15: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal 195
de Fazenda – Agente de Fazenda – Gabarito 1
22. Qual das proposições abaixo tem a mesma tabela verdade que a proposição: “Se
|a|< 3, então b ≤ 4”, onde a e b são números reais?
a) b ≤ 4 e |a| < 3
b) b > 4 ou |a| < 3
c) b > 4 e |a| < 3
d) b ≤ 4 ou |a| < 3
e) b ≤ 4 ou |a| ≥ 3
Solução:
portantes:
1) Existem 2 equivalências da condicional p → q, que são:
1.1) ~q → ~p
1.2) ~p v q
De acordo com o enunciado, temos uma condicional p → q, onde

p = |a| < 3 e q=b≤4
Vamos encontrar as 2 equivalências da condicional p → q do enunciado

1.1) ~q → ~p : ~(b ≤ 4) → ~|a|< 3 : b > 4 → |a|≥ 3 (I)
1.2) ~p v q : ~|a|< 3 v b ≤ 4 : |a|≥ 3 v b ≤ 4 (II)
Analisando as opções de resposta, podemos observar que a letra E corresponde a (II)

Resposta: Letra E
23. Em uma determinada cidade, 25% dos automóveis são da marca A e 50% dos
automóveis são da marca B. Ademais, 30% dos automóveis da marca A são pre-
tos e 20% dos automóveis da marca B também são pretos. Dado que só existem
automóveis pretos da marca A e da marca B, qual a porcentagem de carros nesta
cidade que são pretos?
a) 17,5%
b) 23,33%
c) 7,5%
d) 22,75%
e) 50%
Solução:
I) 25% dos automóveis são da marca A
II) 50% dos automóveis são da marca B
III) 30% dos automóveis da marca A são pretos
IV) 20% dos automóveis da marca B são pretos
V) só existem automóveis pretos das marca A e B

Se chamarmos de x o no total de automóveis nessa cidade, podemos dizer que:
Por (I), automóveis da marca A = 0,25x
Por (II), automóveis da marca B = 0,5x
Por (III), automóveis da marca A e pretos = 0,30 × 0,25 × x = 0,075x = 7,5%
Por (IV), automóveis da marca B e pretos = 0,20 × 0,5 × x = 0,10x = 10%
Por (V), automóveis pretos na cidade = 7,5% + 10% = 17,5%
Resposta: Letra A
24. O segmento de reta ab tem comprimento c(a,b) = 1. Um ponto x divide o segmento

em duas partes ax e xb com comprimentos c(a,x) e c(x,b), respectivamente, onde
0 < c(a,x) <c(x,b) < 1 e tais que c(a,x) = c(x,b) . Obtenha o valor mais próximo
c(x,b)
de c(x,b).
a) 0,5667
b) 0,618
c) 0,667
d) 0,707
e) 0,75
Solução:
c1, c(a,x)
c2, c(x,b)

I) c1 + c2 = 1
II) 0 < c1 < c2 < 1
III) c1 = c2
c2

De (III) temos que c1 = c22.
Substituindo o valor de c1, encontrado acima, em (I), teremos:
c22 + c2 = 1 : c22 + c2 – 1 = 0
Estamos diante de uma equação do 2o grau, onde a = 1, b = 1, c = –1.

Calculando ∆: ∆ = b2 – 4ac = 1 – 4 × 1 × (–1) = 1 + 4 = 5
−b ± ∆ −1 ± 5
Calculando c2 : c2 = =
2a 2
Observe que 5 ≈ 2,236
−1 + 5 −1 + 2,236 1,236
Calculando 1o valor para c2: c2 = = = = 0,618
2 2 2
−1 − 5 −1 − 2,236 −3,236
Calculando 2o valor para c2: c2 = = = = −1,618
2 2 2
Devido a (II) o 2o valor para c2 é considerado impossível.
Resposta: Letra B
25. Considere a função real de variável real f(t) = eλt, onde λ > 0, e a função real de
variável real g(t) = (1 + r)t, onde r > 0.Fazendo f(t) = g(t), qual a relação decorrente
entre r e λ?
a) r = λ
4
b) r = λ
c) r = λ
d) r = log λ
e) r = eλ – 1
Solução:
Vamos às contas.
Inicialmente faremos f(t) = g(t), conforme é afirmado no enunciado
eλt = (1 + r)t
Aplicando o log dos 2 lados, teremos:

log eλt = log (1 + r)t
λt × log e = t × log (1 + r) : Observe que log e = 1
λt = t × log (1 + r)
log (1 + r) = λt = λ
t
eλ = 1 + r : r = eλ – 1
Resposta: Letra E
26. Um modelo para o comportamento do estoque de minério em uma jazida a ser

explorada ao longo do tempo é o de uma função real de variável real f(t) = (1 – r)t
com uma taxa de decréscimo r = 20% ao ano. Assim, ao fim de quatro anos de
exploração da jazida, segundo este modelo, qual seria o valor mais próximo do
estoque de minério remanescente, como porcentagem do estoque inicial?
a) 41%
b) 51%
c) 20%
d) 35%
e) 64%
Solução:
I) O estoque do minério tem a seguinte função f(t) = (1 – r)t, onde r = 20% ou r = 0,2
Calculando o estoque:
No 1o ano → f(1) = 1 – 0,2 = 0,8 ou 80%
No 2o ano → f(2) = (1 – 0,2)2 = 0,8 × 0,8 = 0,64 ou 64%
No 3o ano → f(3) = (1 – 0,2)3 = 0,8 × 0,8 × 0,8 = f(2) × f(1) = 0,512 ou 51,2%
No 4o ano → f(4) = (1 – 0,2)4 = 0,8 × 0,8 × 0,8 × 0,8 = f(3) × f(1) = 0,4096 ou
40,96%
Resposta: Letra A
27. Um equipamento no valor D vai ser depreciado em n períodos, ocorrendo a pri-

meira depreciação no fim do primeiro período, a segunda depreciação no fim do
segundo período e assim por diante. Plotando-se no eixo vertical de um gráfico
bidimensional os valores de Dk, onde Dk é o valor remanescente do equipamento
após a k-ésima depreciação, com k =1, 2, ..., n, os pontos (k, Dk) estarão sobre a
reta que passa pelos pontos (0, D) e (n, 0). Supondo n = 10 e D = R$ 50.000,00,
qual o valor remanescente do equipamento após a sétima depreciação?
a) R$ 12.500,00
b) R$ 15.000,00
c) R$ 10.000,00
d) R$ 17.500,00
e) R$ 20.000,00
Solução:
Vejamos como fica o gráfico citado no enunciado
(figura45)
Analisando o gráfico:
I) No ponto (0, 50000) temos o valor inicial do equipamento, antes de sofrer a sua 1a
depreciação.
II) No ponto (10, 0) temos a 10a depreciação do veículo, que fez com que seu preço
chegasse a zero.
Queremos saber o valor de D7, conforme o gráfico abaixo:
(figura46)
Observe que os seguintes triângulos são equivalentes:

Δ formado pela origem, pelo ponto de abcissa 10 e pelo ponto de ordenada 50000.
Δ formado pelo ponto de abcissa 7, pelo ponto de abcissa 10 e pelo ponto A.
Sendo assim, podemos dizer que:

3 D7 3 × 50000
= ∴ D7 = = 3 × 5000
10 50000 10
D7 = 15.000
Resposta: Letra B
28. Um quadrado possui um círculo circunscrito e um círculo inscrito. Qual a razão

entre a área do círculo circunscrito e a área do círculo inscrito?
a) 2
b) 2 2
c) 2
d) 4
e) 1
Solução:
Vejamos como fica a figura mencionada no enunciado
(figura47)
Suponhamos que a medida do:

– lado do quadrado seja igual a L
– raio do círculo inscrito seja igual a r
– raio do círculo circunscrito seja igual a R
A área do:
– círculo inscrito é ∏r2.
– círculo circunscrito é ∏R2.
Vejamos a relação entre r e R.

Olhando para o círculo inscrito, podemos observar que 2r = L ou r = L/2
Olhando para o círculo circunscrito, conseguimos identificar o triângulo ABC, o retân-
gulo isósceles, onde a medida da hipotenusa AC é igual a 2R e a medida de cada cateto AB
e BC é igual a L. Sendo assim, aplicaremos o Teorema de Pitágoras para calcular o valor
de R em função de L, conforme abaixo:
2L2 L2
(2R)2 = L2 + L2 : 4R2 = 2L2 : R2 = : R2 =
4 2
L L 2
R= : R=
2 2
Agora, calculemos as áreas
L2 Π × L2
– círculo inscrito é Πr 2 = Π × =
22 4
L2 × 2 Π × L2
círculo circunscrito é ΠR = Π × =
2
–
4 2
( Π × L2 )
Razão =
Área do círculo circunscrito
= 2 = 4 =2
Área do círculo inscrito ( Π × L2
) 2
4
Resposta: Letra C
29. O PIB de um país que entrou em recessão no fim de 2008 tinha crescido 10% no
primeiro trimestre de 2008, 5% no segundo trimestre, tinha ficado estável no
terceiro trimestre e tinha caído 10% no último trimestre daquele ano. Calcule a
taxa de crescimento do PIB desse país, em 2008
a) 1,35%
b) 5%
c) 4,58%
d) 3,95%
e) –5%
Solução:
Antes de iniciarmos a resolução da questão, chamemos de:
t0, o PIB do país no momento inicial
t1, o PIB do país no 1o trimestre

I) O PIB cresceu 10% no 1o trimestre
II) O PIB cresceu 5% no 2o trimestre
III) O PIB ficou estável, ou seja, não cresceu nem caiu, no 3o trimestre
IV) O PIB caiu 10% no 4o trimestre

De (I) temos que t1 = t0 × 1,1 = 1,1 t0
De (II) temos que t2 = t1 × 1,05 = 1,05 × 1,1 t0 = 1,155 t0
De (III) temos que t3 = t2 = 1,155 t0
De (IV) temos que t4 = 0,9 × t3 = 0,9 × 1,155 t0 = 1,0395 t0
Ou seja, ao final do 4o trimestre o PIB cresceu 3,95%

Resposta: Letra D
30. Dois trabalhadores, trabalhando 8 horas por dia cada um, durantes 15 dias,
colhem juntos 60 sacos de arroz. Três outros trabalhadores, trabalhando 10
horas por dia cada um, colhem juntos 75 sacos de arroz em 10 dias. Em média,
quanto um trabalhador do primeiro grupo é mais ou menos produtivo que um
trabalhador do segundo grupo?
a) o trabalhador do primeiro grupo é 10% menos produtivo
b) o trabalhador do primeiro grupo é 10% mais produtivo
c) o trabalhador do primeiro grupo é 25% mais produtivo
d) as produtividades dos trabalhadores dos dois grupos é a mesma
e) o trabalhador do primeiro grupo é 25% menos produtivo
Solução:
Estamos diante de um típico problema envolvendo o conceito de regra de três com-
posta. Iremos analisar as seguintes grandezas:
1a grandeza → no de trabalhadores
2a grandeza → no de horas trabalhadas por dia
3a grandeza → no de dias trabalhados
4a grandeza → no de sacos de arroz colhidos
Analisando o relacionamento da 4a grandeza com relação às outras 3 grandezas.

nº de trabalhadores x nº de sacos de arroz colhidos
Se aumentarmos o no de trabalhadores, estaremos aumentando também o no de sacos
de arroz colhidos. Logo, essas duas grandezas são diretamente proporcionais.
nº de horas trabalhadas por dia x nº de sacos de arroz colhidos

Se aumentarmos o no de horas trabalhadas por dia, estaremos aumentando também o
no de sacos de arroz colhidos. Logo, essas duas grandezas são diretamente proporcionais.
nº de dias trabalhados x nº de sacos de arroz colhidos

Se aumentarmos o no de dias trabalhados, estaremos aumentando também o no de
sacos de arroz colhidos. Logo, essas duas grandezas são diretamente proporcionais.
Agora já podemos aplicar a regra de três composta. Devemos nos atentar, porém, para
o fato de que o enunciado nos pede para calcular a produtividade média de 1 trabalhador.
Ou seja, quantos sacos de arroz, 1 trabalhador, trabalhando 1 hora por dia, durante 1
dia consegue colher.
Feito isso, iremos analisar o 1o grupo de trabalhadores. Vejamos

no trabalhadores no horas trabalhadas / dia no dias trabalhados no sacos de arroz
2 8 15 60
1 1 1 x
Resolvendo:
2 8 15 60 60 60 6 1
× × = ∴ x= = = =
1 1 1 x 2 × 8 × 15 240 24 4
Agora, analisemos o 2o grupo de trabalhadores. Vejamos

no trabalhadores no horas trabalhadas / dia no dias trabalhados no sacos de arroz
3 10 10 75
1 1 1 y
Resolvendo:
3 10 10 75 75 75 1
× × = ∴ y= = =
1 1 1 y 3 × 10 × 10 300 4
Ou seja, podemos concluir que a produtividade dos dois grupos de trabalhadores é

a mesma.
Resposta: Letra D
Capítulo
16
Receita Federal – Auditor Fiscal da
Receita Federal do Brasil – Prova 1 –
Gabarito 1
  
Características
– A prova foi aplicada em setembro de 2009.
1. Estruturas Lógicas.
2. Lógica de Argumentação.
3. Diagramas Lógicos.
4. Trigonometria.
5. Matrizes e Determinantes
6. Álgebra elementar.
7. Probabilidade e Estatística Descritiva.
8. Geometria Básica.
9. Juros Simples e Compostos, Taxas de Juros e Desconto.

10. Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio matemá-
tico (que envolvam, entre outros, conjuntos numéricos racionais e reais – operações,
propriedades, problemas envolvendo as quatro operações nas formas fracionária e
decimal; conjuntos numéricos complexos; números e grandezas proporcionais; razão
e proporção; divisão proporcional; regra de três simples e composta; porcentagem);
raciocínio sequencial; orientação espacial e temporal; formação de conceitos; discri-
minação de elementos.
31. Considere a seguinte proposição: “Se chove ou neva, então o chão fica molhado”.
Sendo assim, pode-se afirmar que:
a) Se o chão está molhado, então choveu ou nevou
b) Se o chão está molhado, então choveu e nevou
c) Se o chão está seco, então choveu ou nevou
d) Se o chão está seco, então não choveu ou não nevou
e) Se o chão está seco, então não choveu e não nevou
Solução:
p, a proposição simples “Chove”
q, a proposição simples “Neva”
r, a proposição simples “o chão está molhado”
Feito isso, podemos representar a proposição composta do enunciado da seguinte forma:

(p v q) → r
Relembrando, a condicional a → b é equivalente a ~b → ~a
Sendo assim, podemos concluir que (p v q) → r é equivalente a

~r → ~(p v q)
~r → ~p ^ ~q
Traduzindo a proposição composta, teremos:

~r → ~p ^ ~q
SE o chão NÃO está molhado, ENTÃO NÃO choveu E NÃO nevou
Como a expressão não molhado é equivalente à expressão seco, teremos a seguinte

proposição:
SE o chão está seco, ENTÃO NÃO choveu E NÃO nevou
Resposta: Letra E
CAMPUS Capítulo 16: Receita Federal – Auditor Fiscal da Receita 207
Federal do Brasil – Prova 1 – Gabarito 1
32. Três meninos, Zezé, Zozó e Zuzu, todos vizinhos, moram na mesma rua em três
casas contíguas. Todos os três meninos possuem animais de estimação de raças
diferentes e de cores também diferentes. Sabe-se que o cão mora em uma casa
contígua à casa de Zozó; a calopsita é amarela; Zezé têm um animal de duas
cores – branco e laranja; a cobra vive na casa do meio. Assim, os animais de
estimação de Zezé, Zozó e Zuzu são, respectivamente:
a) cão, cobra e calopsita
b) cão, calopsita e cobra
c) calopsita, cão e cobra
d) calopsita, cobra e cão
e) cobra, cão e calopsita
Solução:
(I) cão mora em uma casa contígua à casa de Zozó.
(II) a calopsita é amarela;
(III) Zezé têm um animal de duas cores – branco e laranja.
(IV) a cobra vive na casa do meio
Iremos usar um quadro auxiliar conforme abaixo.
Calopsita Cobra Cão

Zezé
Zozó
Zuzu
Iremos preencher as células do quadro com “S” de sim ou “N” de não, conforme as
conclusões feitas com base nas extrações do enunciado feitas acima. Vejamos:
De (I) podemos concluir que Zozó não têm um cão

Zezé
Zozó N
Zuzu
De (II) e (III) podemos concluir que Zezé não têm Calopsita

Zezé N
Zozó N
Zuzu
De (I) e (IV) podemos concluir que o cão ou mora na casa 1 ou na casa 3. A única casa
que é contígua tanto a casa 1 quanto a casa 3 é a casa do meio.
Casa 1 Casa 2 Casa 3

Cão Cobra Cão
Se o cão está na casa 1, então a única casa contigua é a casa do meio. O mesmo pode-
mos falar para o caso do cão estar na casa 3.
Logo, Zozó têm a cobra e mora na casa do meio.

Zezé N
Zozó S N
Zuzu
Se Zozó têm cobra, podemos concluir que:

– Zozó não têm a calopsita
– Nem Zezé nem Zuzu têm a cobra

Zezé N N
Zozó N S N
Zuzu N
Sendo assim, Zezé só pode ter o Cão. E, por eliminação, Zuzu terá a calopsita

Zezé N N S
Zozó N S N
Zuzu S N N
Resposta: Letra A
33. Se α = 3 e , então β = 3 e . Se α = e³, então β ou δ são iguais a 3 e . Se δ = e³, então

β = e³. Se δ = 3 e , então α = 3 e . Considerando que as afirmações são verdadeiras,
segue-se, portanto, que:
a) α = β = δ = e³.
b) α = β = e³, mas δ = 3 e .
c) α = 3 e , mas β = δ = e³.
d) α = β = δ = 3 e .
e) α = δ = 3 e , mas β = e³.
Solução:
a, a proposição α = 3 e
b, a proposição β = 3 e
c, a proposição δ = 3 e
d, a proposição α = e³
e, a proposição β = e³
f, a proposição δ = e³

questão:
(I) Se α = 3 e , então β = 3 e
(II) Se α = e³, então β ou δ são iguais a 3 e .
(III) Se δ = e³, então β = e³.
(IV) Se δ = 3 e , então α = 3 e

De (I) temos que a → b
De (II) temos que d → (b v c)
De (III) temos que f → e
De (IV) temos que c → a
Observe que não podemos ter ao mesmo tempo:

a e d sendo V (V)
b e e sendo V (VI)
c e f sendo V (VII)
Suponhamos que a é V. Logo, por (V), d é F (VIII)

Como a é V, podemos concluir, por (I), que b é V (IX).
Por (IX) e (VI) temos que e é F (X)
A proposição d → (b v c) possui a seguinte equivalência: (~b ^ ~c) → ~d.

De (IX) temos que ~b é F. Logo, (~b ^ ~c) é F. Sendo assim, podemos concluir que a
proposição (II) será sempre V.
A proposição f → e possui a seguinte equivalência: ~e → ~f.
De (X) temos que ~e é V. Para que a proposição ~e → ~f tenha valor lógico V, é ne-
cessário que ~f tenha valor lógico V. Logo, podemos concluir que f é F. (XI)
De (VII) e (XI) podemos concluir que c é V. (XII)
Analisando a proposição c → a (IV), podemos concluir que não temos nenhuma im-
possibilidade, pois c é V e a é V.
Logo, podemos concluir que a é V, b é V, c é V, d é F, e é F, f é F
Resposta: Letra D
34. Considere as inequações dadas por:

f(x) = x2 − 2x + 1 ≤ 0 e g(x) = −2x2 + 3x + 2 ≥ 0.
Sabendo-se que A é o conjunto solução de f(x) e B o conjunto solução de g(x),
então o conjunto
Y = A ∩ B é igual a:
 1 
a) Y = x ∈ ℜ | − < x ≤ 2
 2 
 1 
b) Y = x ∈ ℜ | − ≤ x ≤ 2
 2 
c) Y = {x ∈ ℜ | x = 1}
d) Y = {x ∈ ℜ | x ≥ 0}
e) Y = {x ∈ ℜ | x ≤ 0}
Solução:
Vamos resolver as duas inequações e depois encontrar a interseção. Vejamos:
Resolvendo f(x) = x2 − 2x + 1 ≤ 0
Aqui temos uma inequação do 2o grau, onde a = 1, b = –2 e c = 1
Δ = b2 – 4ac = (–2)2 – 4 × 1 × 1 = 4 – 4 = 0
−b ± ∆ −( −2) ± 0 2
x= = = =1
2×a 2 ×1 2
Solução da Inequação: –--+---•---+---- : A = {1}
1
OBS: Para termos certeza do comportamento da inequação, podemos atribuir um valor

menor que 1 e um outro valor maior que 1 e, depois, analisarmos o valor de f(x).
Vejamos:
f(0) = 02 – 2.0 + 1 = 0 – 0 + 1 = 1 > 0
f(2) = 22 – 2.2 + 1 = 4 – 4 + 1 = 1 > 0
Resolvendo g(x) = −2x2 + 3x + 2 ≥ 0.

Aqui temos uma inequação do 2o grau, onde a = –2, b = 3 e c = 2
Δ = b2 – 4ac = (3)2 – 4 × (–2) × 2 = 9 + 16 = 25
−b ± ∆ −3 ± 25 −3 ± 5 −3 + 5 2 1 −3 − 5 −8
x= = = ∴ x1 = = =− ∴ x2 = = =2
2×a 2 × ( −2) −4 −4 −4 2 −4 −4
Solução da Inequação: –------•-----+-----•------- : B =  − 1 2 , 2

 
–1/2 2
OBS: Para termos certeza do comportamento da inequação, podemos atribuir um valor

menor que − 1 , um valor entre − 1 e 2, e um valor maior do que 2 e, depois
2 2
analisarmos o valor de g(x).
Vejamos:
g(–1) = –2 × (–1)2 + 3 × (–1) + 2 = –2 × 1 – 3 + 2 = –2 – 3 + 2 = –3 < 0
g(0) = –2 × (0)2 + 3 × (0) + 2 = 0 + 0 + 2 = 2 > 0
g(3) = –2 × (3)2 + 3 × (3) + 2 = –2 × 9 + 9 + 2 = –18 + 11 = –7 < 0
Sendo assim, Y = 1 ∩  − 1 ,2 = 1

 2 
Resposta: Letra C
35. Em uma repartição, 3 do total dos funcionários são concursados, 13 do total

5
dos funcionários são mulheres e as mulheres concursadas correspondem a 1 4
do total dos funcionários dessa repartição.

Assim, qual entre as opções abaixo, é o valor mais próximo da porcentagem do
total dos funcionários dessa repartição que são homens não concursados?
a) 21%
b) 19%
c) 42%
d) 56%
e) 32%
Solução:
r, o no de funcionários da repartição.
x, o no de funcionários da repartição que são concursados.
y, o no de funcionários da repartição que não são concursados.
m, o no de funcionários da repartição que são mulheres.

h, o no de funcionários da repartição que são homens.
a, o no de funcionários da repartição que são mulheres e concursados.

b, o no de funcionários da repartição que são homens e concursados
c, o no de funcionários da repartição que são mulheres e não concursados
d, o no de funcionários da repartição que são homens e não concursados

questão:
I) 3 do total dos funcionários são concursados → x = 3r e y = 2r
5 5 5
II) 1 do total dos funcionários são mulheres → m = r e h = 2r

3 3 3
III) as mulheres concursadas correspondem a 1 do total dos funcionários → a = r
4 4

IV) r = x + y
V) r = m + h
VI) x = a + b
VII) y = c + d
VIII) m = a + c
IX) h = b + d
Conclusões:
De (VIII), (II) e (III), temos que
r r r r 4r − 3r r
m=a+c: = +c: c = − = = (X)
3 4 3 4 12 12
De (VII), (X) e (I), temos que:
2r r 2r r 24r − 5r 19r
y=c+d: − +d: d = − = = (XI)
5 12 5 12 60 60
Como 19 60 é aproximadamente igual a 0,32, podemos concluir que a porcentagem
do total dos funcionários dessa repartição que são homens não concursados é igual a 32%
Resposta: Letra E
36. Um projétil é lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano horizontal.

Considerando que a sua trajetória inicial pode ser aproximada por uma linha
reta e que sua velocidade média, nos cinco primeiros segundos, é de 900km/h,
a que altura em relação ao ponto de lançamento este projétil estará exatamente
cinco segundos após o lançamento?
a) 0,333 km d) 1,3 km
b) 0,625 km e) 1 km
c) 0,5 km
Solução:
I) Um projétil é lançado com um ângulo de 30º em relação a um plano horizontal.
II) A trajetória inicial é aproximada por uma linha reta.
III) A sua velocidade média, nos cinco primeiros segundos, é de 900km/h.
IV) Queremos saber a que altura em relação ao ponto de lançamento este projétil estará
exatamente cinco segundos após o lançamento.
Vamos, em primeiro lugar, usar a regra de três para calcular a distância percorrida
pelo projétil em 5 segundos.
O projétil percorre 900 km em 1 hora = 60 × 60 seg = 3600 seg

O projeto percorrerá x km em 5 seg
Resolvendo:
900 3600 900 × 5 5 × 9
= ∴ x= = ∴ x = 1, 25km
x 5 3600 36
Agora, vamos representar na figura abaixo a situação do problema:
(figura50)
Ou seja, temos um triângulo retângulo, onde:

– a hipotenusa do triângulo é igual a 1,25
– o cateto oposto ao ângulo de 30º é igual a h
cateto oposto h
Sen30° = = :
hipotenusa 1,25
Sabemos que Sen30° = 1 = 0,5 . Sendo assim, teremos:

2
h
= 0,5 : h = 0,5 × 1,25 = 0,625 km
1,25
Resposta: Letra B
x + y + z = 1

 2x − y z +1
37. Com relação ao sistema  = = 1 , onde 3z + 2 ≠ 0 e 2x + y ≠ 0, pode-se,
 3z + 2 2x +y
com certeza, afirmar que:
a) é impossível. e) é homogêneo.
b) é indeterminado. d) possui apenas a solução trivial.
c) possui determinante igual a 4.
Solução:
Inicialmente iremos arrumar as equações:
x+y+z=1
2x − y
=1 : 2x – y = 3z + 2 : 2x – y – 3z = 2
3z + 2
z +1
=1 : z + 1 = 2x + y : 2x + y – z = 1
2x + y
Feito isso, iremos calcular o determinante da matriz composta pelas 3 equações.

Vejamos:
+1 +1 +1 +1 +1
+2 −1 −3 +2 −1
+2 +1 −1 +2 +1
Calculando o lado positivo:
(+1) × (–1) × (–1) = +1
(+1) × (–3) × (+2) = –6
(+1) × (+2) × (+1) = +2
Calculando o lado negativo:

– (+1) × (+2) × (–1) = –(–2) = +2
– (+1) × (–3) × (+1) = –(–3) = +3
– (+1) × (–1) × (+2) = –(–2) = +2
Agora, já podemos ir aos cálculos finais do cálculo do determinante. Vejamos:

1 – 6 + 2 + 2 + 3 + 2 = 10 – 6 = 4
Resposta: Letra C
38. Considere uma esfera, um cone, um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo
pesam o mesmo que o cone. A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmi-
de. Considerando ainda que dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides,
quantos cubos pesa a esfera?
a) 4 d) 2
b) 5 e) 1
c) 3
Solução:
x, o peso da esfera
y, o peso do cubo
z, o peso do cone
w, o peso da pirâmide

I) A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone.
II) A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide.
III) Dois cones pesam o mesmo que três pirâmides.
IV) Queremos saber quantos cubos pesa a esfera.
Feito isso, vamos às conclusões:

De (I) temos que x + y = z
De (II) temos que x = y + w ou x – y = w
De (III) temos que 2z = 3w ou w = 2z
3
Somando as igualdades (I) e (II) temos que
x+ y=z
+x− y= w (V)
2x =z+w
2z
De (V) e (III) temos que 2 x = z +
3
3 z 2z 5z 6x
2x = + ∴ 2x = ∴ z= (VI)
3 3 3 5
6x
De (VI) e (I) temos que x + y =
5
6x 6 x 5x x
y= −x= − = ∴ x = 5y
5 5 5 5
Ou seja, uma esfera pesa o mesmo que 5 cubos.
Resposta: Letra B
39. Se um polinômio f for divisível separadamente por (x–a) e (x–b) com a ≠ b, então
f é divisível pelo produto entre (x–a) e (x–b). Sabendo-se que 5 e –2 são os restos
da divisão de um polinômio f por (x–1) e (x+3), respectivamente, então o resto
da divisão desse polinômio pelo produto dado por (x–1) e (x+3) é igual a:
13 7
a) x+
4 4
7 13
b) x−
4 4
7 13
c) x+
4 4
13 13
d) − x−
4 4
13 7
e) − x−
4 4
Solução:
Chamemos de r(x) = ax + b, o resto da divisão pedida no enunciado.
Temos:
Como o resto da divisão de f(x) por (x-1) é 5, podemos concluir que r(1) = 5.
Sendo assim, temos que:
a×1+b=5 : a + b = 5 (I)
Como o resto da divisão de f(x) por (x+3) é –2, podemos concluir que r(–3) = –2
Sendo assim, temos que:
a × (–3) + b = –2 : –3a + b = –2 : 3a – b = 2 (II)
Ou seja, temos o seguinte sistema: a + b = 5

3a – b = 2
Somando as duas equações do sistema, teremos:

a+b =5
3a − b = 2
4a =7
Logo, a = 7
4
7 7 20 7 20 − 7 13
Substituindo esse valor em (I) temos que +b = 5 ∴ b = 5− = − = =
4 4 4 4 4 4
7 x 13
Ou seja, r( x ) = ax + b = +
4 4
Resposta: Letra C
40. Sabe-se que os pontos A, B, C, D, E, F e G são coplanares, ou seja, estão locali-

zados no mesmo plano. Sabe-se, também, que destes sete pontos, quatro são
colineares, ou seja, estão numa mesma reta. Assim, o número de retas que ficam
determinadas por estes sete pontos é igual a:
a) 16
b) 28
c) 15
d) 24
e) 32
Solução:
Para sabermos quantas retas podem ser determinadas por esses 7 pontos iremos ana-
lisar 3 situações.
Vejamos:
1) cada um dos 4 pontos colineares ligados com cada um dos 3 pontos não colineares
formam uma reta. Sendo assim, podemos formar
4 × 3 = 12 retas
2) os 3 pontos não colineares combinados 2 a 2 formam uma reta. Sendo assim, pode-
mos formar
3! 3! 3 × 2!
C3,2 = = = = 3 retas
2! × (3 − 2)! 2! × 1! 2!
3) os 4 pontos colineares formam uma reta
Logo, teremos um total de 12 + 3 + 1 = 16 retas.

Resposta: Letra A
41. De quantas maneiras podem sentar-se três homens e três mulheres em uma mesa
redonda, isto é, sem cabeceira, de modo a se ter sempre um homem entre duas
mulheres e uma mulher entre dois homens?
a) 72 d) 720
b) 36 e) 360
c) 216
Solução:
Esta questão foi anulada.
42. Considere um retângulo formado por pequenos quadrados iguais, conforme a

figura abaixo. Ao todo, quantos quadrados de quaisquer tamanhos podem ser
contados nessa figura?
(figura51)
a) 128
b) 100
c) 64
d) 32
e) 18
Solução:
Observe que:
1) Temos 18 quadradinhos menores, conforme ilustra a figura abaixo:
(figura52)
2) Temos, também, 2 × 5 = 10 quadrados com 4 quadradinhos, conforme ilustra a figura

abaixo
(figura53)
3) Temos, também, 4 quadrados com 9 quadradinhos, conforme ilustra a figura abaixo:
(figura54)
Ou seja, temos um total de 18 + 10 + 4 = 32 quadrados

Resposta: Letra D
43. Considere a seguinte amostra aleatória das idades em anos completos dos alunos
em um curso preparatório. Com relação a essa amostra, marque a única opção
correta:
29, 27, 25, 39, 29, 27, 41, 31, 25, 33, 27, 25, 25, 23, 27, 27,
32, 26, 24, 36, 32, 26, 28, 24, 28, 27, 24, 26, 30, 26, 35, 26,
28, 34, 29, 23, 28.
a) A média e a mediana das idades são iguais a 27.
b) A moda e a média das idades são iguais a 27.
c) A mediana das idades é 27 e a média é 26,08.
d) A média das idades é 27 e o desvio-padrão é 1,074.
e) A moda e a mediana das idades são iguais a 27.
Solução:
Inicialmente iremos colocar as idades em ordem crescente, conforme abaixo:
23, 23, 24, 24, 24, 25, 25, 25, 25, 26, 26, 26, 26, 26, 27, 27, 27, 27, 27, 27, 28, 28,
28, 28, 29, 29, 29, 30, 31, 32, 32, 33, 34, 35, 36, 39, 41.
Analisando os dados acima, podemos concluir que:

Idade = 23 possui 2 ocorrências
TOTAL –-- 37 ocorrências
Sendo assim, temos:

– O elemento que mais ocorre é a idade 27. Logo, podemos concluir que a Moda
é igual a 27.
– O termo central da distribuição de idades acima é o 27. Logo, podemos concluir
que a Mediana é igual a 27.
OBS: Temos 37 elementos. Com isso o termo central é o 19o, pois, com isso, temos 18
elementos antes e 18 elementos depois do 19o elemento.
Para calcularmos a média dessa distribuição, precisamos calcular a razão entre a soma
de todas as idades pela quantidade de idades (no de alunos). Vejamos:
46 + 72 + 100 + 130 + 162 + 112 + 87 + 30 + 31 + 64 + 33 + 34 + 35 + 36 + 39 + 41
Média =
37
1052
Média = = 28,4
37
Analisando as opções de resposta, podemos concluir que a Moda e a Mediana são
iguais a 27.
Resposta: Letra E
44. Na análise de regressão linear simples, as estimativas α êˆ β dos parâmetros α e

β da reta de regressão podem ser obtidas pelo método de Mínimos Quadrados.
Nesse caso, os valores dessas estimativas são obtidos através de uma amostra
de n pares de valores XiYi com(i =1, 2, ....,n), obtendo-se: Yî = α β × X i , onde Yî
ˆ+ˆ
é a estimativa de Yi = α + β × Xi. Para cada par de valores XiYi com (i =1, 2, ...,n)
pode-se estabelecer o desvio ou resíduo − aqui denotado por ei − entre a reta de
regressão Yi e sua estimativa Yî . Sabe-se que o Método de Mínimos Quadrados
consiste em adotar como estimativas dos parâmetros α e β os valores que mini-
mizam a soma dos quadrados dos desvios ei. Desse modo, o Método de Mínimos
Quadrados consiste em minimizar a expressão dada por:
n 2
a) ∑ Y
i =1
i − (α β × X i )
ˆ−ˆ

n 2
b) ∑ Y
i =1
i β × Xi 
ˆ−ˆ
−α

n
∑ Y
2
c) i − (α − β × X i )
i =1
n 2
d) ∑ Y
i =1
i
2
− Yî 2 

n 2
e) ∑ Y
i =1
i
2
− (α − β × X i )
Solução:
Esta questão foi anulada.
45. O número de petroleiros que chegam a uma refinaria ocorre segundo uma dis-
tribuição de Poisson, com média de dois petroleiros por dia. Desse modo, a
probabilidade de a refinaria receber no máximo três petroleiros em dois dias é
igual a:
32 −4
a) e
73
3 4
b) e
71
71 −4
c) e
3
71 −2
d) e
3
32 −2
e) e
3
Solução:
Iremos aplicar o conceito de regra de três para achar o parâmetro de Poisson, con-
forme abaixo:
2 petroleiros chegam em 1 dia
u petroleiros chegam em 2 dias
2 1
Resolvendo: = : u=2x2 : u=4
u 2
Para calcularmos a probabilidade de a refinaria receber no máximo 3 petroleiros por
dia, iremos calcular as probabilidades dessa refinaria receber 0, 1, 2 e 3 petroleiros por
dia. Feito isso, iremos somar essas probabilidades. Vejamos:
e −4 × (4)0 e −4 × 1 −4
P(0) = = =e
0! 1
e −4 × (4)1 e −4 × 4
P(1) = = = 4 e −4
1! 1
e −4 × (4)2 e −4 × 16
P(2) = = = 8e −4
2! 2
e −4 × (4)3 e −4 × 64 64e −4 32e −4
P(3) = = = =
3! 3×2 6 3
Somando as probabilidades teremos:
32e −4 32e −4 39e −4 32e −4 71e −4
e −4 + 4e −4 + 8e −4 + = 13e −4 + = + = .
3 3 3 3 3
Resposta: Letra C
46. Em um experimento binomial com três provas, a probabilidade de ocorrerem dois

sucessos é doze vezes a probabilidade de ocorrerem três sucessos. Desse modo,
as probabilidades de sucesso e fracasso são, em percentuais, respectivamente,
iguais a:
a) 80% e 20%
b) 30% e 70%
c) 60% e 40%
d) 20% e 80%
e) 25% e 75%
Solução:
PS, a probabilidade de termos sucesso
PF, a probabilidade de termos fracasso
P2, a probabilidade de termos 2 sucessos
P3, a probabilidade de termos 3 sucessos
De acordo com o enunciado temos que P2 = 12 × P3 (I)

Como temos 3 provas, podemos dizer que:
P2 = C3,2 × (Ps)2 × (PF)1 = 3! × ( PS ) × ( PF ) = 3! × ( PS ) × ( PF ) = 3 × 2! × ( PS ) ( PF ) = 3 × ( PS )2 × ( PF )

2 2 2
2! × (3 − 2)! 2! × 1! 2!
P3 = C3,3 × (Ps)3 = (Ps)3
Substituindo os valores acima em (I), temos: 3 × (Ps)2 × (PF) = 12 × (Ps)3
12 × ( PS )3
PF = : PF = 4 Ps (II)
3 × ( PS )2
Mas, sabemos que PF + Ps = 1 (III)
Substituindo (II) em (III), temos: 4PS + Ps = 1 : 5PS = 1 : Ps = 0,2 ou 20%
Voltando em (III), temos: PF + 0,2 = 1 : PF = 0,8 ou 80%
Resposta: Letra D
47. A função densidade de probabilidade de uma variável aleatória contínua x é dada

3x , se − 1 ≤ x ≤ 0
2
por: f (x ) = 
0, se caso contrário
Para esta função, a média de x, também denominada expectância de x e denotada

por E(x), é igual a:
4 −3
a) d) x
3 4
3 −4
b) e) x
4 3
3
c) −
4
Solução:
Usando a fórmula de Integral
a
Média = ∫ x × f ( x )dx
b
0 0
3 4 3 4 3 3
Média = ∫ x × (3 x 2 ) dx = ∫ 3x
3
dx = x 0
−1 = (0) − ( −1)4 = −
−1 −1
4 4 4 4
OBS: Podemos chegar na resposta certa usando alguns conceitos.

Como nas letras (d) e (e) a média está em função de x, podemos eliminar essa opções.
Como a média pertence a um intervalo negativo, ela deve ser negativa. Sendo assim,
também podemos eliminar as letra (a) e (b).
Logo, só nos restaria a opção (c).
Resposta: Letra C
48. A tabela mostra a distribuição de frequências relativas populacionais (f´) de

uma variável X:
X f´
–2 6a
1 1a
2 3a
Sabendo que “a” é um número real, então a média e a variância de X são, respec-
tivamente:
a) µ x = − 0,5 e σ2x = 3,45
b) µ x = 0,5 e σ2x = − 3,45
c) µ x = 0 e σ2x = 1
d) µ x = − 0,5 e σ2x = 3,7

e) µ x = 0,5 e σ2x = 3,7
Solução:
Fazendo a = 1, temos:
X f´ f´ X.f´ X2.f´
–2 6a 6 –12 24
1 1a 1 1 1
2 3a 3 6 12
10 –5 37
−5
Sendo assim, Média = = −0,5
10
37
Média dos Quadrados = = 3,7
10
Variância = Média dos Quadrados – (Média)2 = 3,7 – (–0,5)2 = 3,7 – 0,25 = 3,45
Resposta: Letra A
49. No sistema de juros compostos um capital PV aplicado durante um ano à taxa de

10% ao ano com capitalização semestral resulta no valor final FV. Por outro lado,
o mesmo capital PV, aplicado durante um trimestre à taxa de it% ao trimestre
resultará no mesmo valor final FV, se a taxa de aplicação trimestral for igual a:
a) 26,25%
b) 40%
c) 13,12%
d) 10,25%
e) 20%
Solução:
O enunciado nos diz que:
Na situação (I) temos o capital PV aplicado durante um ano com taxa de 10% ao
ano, com capitalização semestral. Será produzido o montante FV. Como um ano possui
2 semestres, teremos:
FV = PV × (1+5%)2 (I)
Na situação (II) temos o mesmo capital PV aplicado durante um trimestre com taxa
trimestral desconhecida. Também será produzido o mesmo montante FV. Sendo assim,
teremos:
FV = PV × (1 + it%)1 (II)
Igualando (I) e (II) temos: PV × (1 + 0,05)2 = PV × (1 + it%)1

1,1025 = 1 + it
it = 1,1025 – 1
it = 0,1025 ou 10,25%
Resposta: Letra D
50. Um corredor está treinando diariamente para correr a maratona em uma com-
petição, sendo que a cada domingo ele corre a distância da maratona em treina-
mento e assim observou que, a cada domingo, o seu tempo diminui exatamente
10% em relação ao tempo do domingo anterior. Dado que no primeiro domingo
imediatamente antes do início do treinamento, ele fez o percurso em 4 horas
e 30 minutos e, no último domingo de treinamento, ele correu a distância da
maratona em 3 horas, 16 minutos e 49,8 segundos, por quantas semanas ele
treinou?
a) 1
b) 5
c) 2
d) 4
e) 3
Solução:
Inicialmente iremos transferir os tempos para segundos:
– 4 horas e 30 minutos = (4 × 60 × 60 = 14400) seg + (30 × 60 = 1800 ) seg =
16200 seg
– 3 horas, 16 minutos e 49,8 segundos = (3 × 60 × 60 = 10800) seg + (16 × 60
= 960) seg + 49,8 seg = 11809,8 seg
Observe:
t1, o tempo na 1a semana
t2, o tempo na 2a semana = t1 . 0,9
t3, o tempo na 3a semana = t2 . 0,9 = t1 × (0,9)2.
t4, o tempo na 4a semana = t3 . 0,9 = t1 × (0,9)3.
...
tn, o tempo na enésima semana = t1 × (0,9)n–1.
Nota: Observe que temos aqui uma PG de razão 0,9.

11809,8 = 16200 × (0,9)n–1.
11809,8
(0,9)n −1 = = 0,729
16200
(0,9)n–1 = (0,9)3
n–1=3 : n=4
Sendo assim, a última semana foi a semana 4. Logo, podemos concluir que ele treinou
por 3 semanas.
Resposta: Letra E
Capítulo
17
IBGE – Agente Censitário Municipal e
Agente Censitário Supervisor
  
Características
– Foram oferecidas 33.012 vagas.
– O salário oferecido foi de R$ 1.600,00 para Agente Censitário Regional e de
R$ 760,00 para Agente Censitário Supervisor.
Avaliação da habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de relações entre
pessoas, lugares, coisas e/ou eventos, deduzir novas informações e avaliar as condições
usadas para estabelecer a estrutura dessas relações. As questões das provas poderão tratar
das seguintes áreas: estruturas lógicas; lógica de argumentação; diagramas lógicos; arit-
mética; álgebra e geometria básicas.
11. Sempre que faz sol, Isabel passeia no parque.

Com base nessa informação, é possível concluir que, se
a) Isabel passeia no parque, então é um dia de sol.
b) Isabel passeia no parque, então não é um dia de sol.
c) Isabel não passeia no parque, então não está fazendo sol.
d) não está fazendo sol, Isabel passeia no parque.
e) não está fazendo sol, Isabel não está passeando no parque.
Solução:
Observe inicialmente que a frase do enunciado também pode ser escrita das seguintes
formas:
“Toda vez que faz sol, Isabel passeia no parque”
“SE faz sol, ENTÃO Isabel passeia no parque”
Ou seja, estamos diante de uma proposição condicional. Se chamarmos de:

p, a proposição simples “Faz Sol”
q, a proposição simples “Isabel passeia no parque”
Iremos escrever a proposição do enunciado da seguinte forma: p → q

Uma condicional da forma p → q possui 2 equivalências,
I) ~q → ~p
II) ~p v q
Ou seja,
I) SE Isabel não passeia no parque, ENTÃO não faz sol
II) Não faz Sol OU Isabel passeia no parque
Observe que a opção C é exatamente o que concluímos acima em (I).
Resposta: Letra C
12. Paula, Bete e Diva, durante um passeio, colheram uma única flor cada uma.
Sabe-se que:
• elas colheram uma rosa, uma dália e um cravo;
• Paula não colheu a dália;
• a rosa foi colhida por Diva.
Com base nessas informações, conclui-se, corretamente, que
a) Diva colheu a dália.
b) Bete colheu a rosa.
c) Bete colheu o cravo.
d) Paula colheu a dália.
e) Paula colheu o cravo.
Solução:
I) Paula NÃO colheu Dália
II) Diva colheu Rosa
CAMPUS Capítulo 17: IBGE – Agente Censitário Municipal e Agente Censitário Supervisor 229
Iremos utilizar o quadro abaixo para nos auxiliar a responder o que é pedido nio
enunciado
Rosa Dália Cravo

Paula
Bete
Diva
Cada célula será preenchida com “S” no caso da pessoa da respectiva linha ter colhido
a flor da respectiva coluna, e com “N”, no caso contrário. Vejamos o que podemos concluir
De (I) e (II) temos que
Rosa Dália Cravo

Paula N
Bete
Diva S
Podemos concluir que:

– Diva não colheu nem a Dália nem o Cravo
– A Rosa não foi colhida nem por Paula nem por Bete
Rosa Dália Cravo

Paula N N
Bete N
Diva S N N
Pelo quadro acima, podemos concluir que Paula colheu o Cravo
Rosa Dália Cravo

Paula N N S
Bete N
Diva S N N

– o Cravo não foi colhido por Bete
Rosa Dália Cravo

Paula N N S
Bete N N
Diva S N N
Por eliminação, podemos concluir que Bete colheu a Dália
Rosa Dália Cravo

Paula N N S
Bete N S N
Diva S N N
Resposta: Letra E
13. Considere as seguintes informações:

• hoje é dia 25 de fevereiro;
• este ano é bissexto.
Pergunta: Quantos dias já se passaram este ano?
Considerando as duas informações e a pergunta, afirma-se que
a) a primeira informação, sozinha, é suficiente para responder corretamente à pergunta
e a segunda, insuficiente.
b) a segunda informação, sozinha, é suficiente para responder corretamente à pergunta
e a primeira, insuficiente.
c) as duas informações, em conjunto, são suficientes para responder corretamente à
pergunta e cada uma delas, sozinha, é insuficiente.
d) cada uma das informações, sozinha, é suficiente para responder corretamente à per-
gunta.
e) as duas informações, em conjunto, são insuficientes para responder corretamente à
pergunta
Solução:
Inicialmente observemos que um ano bissexto é um ano em que o mês de fevereiro
possui 29 dias.
O enunciado nos pergunta quantos dias já se passaram no ano até o dia 25 de fevereiro.
Para encontrarmos a resposta iremos somar os 31 dias de janeiro com os 25 dias até então
passados de fevereiro. Feito isso, encontraremos 31 + 25 = 56.
Observe que o fato de o ano ser bissexto não foi relevante para descobrirmos quantos
dias haviam se passado até o dia 25 de fevereiro. Essa informação só seria relevante se
estivéssemos querendo saber quantos dias haviam se passado para datas posteriores a 1o
de março.
Ou seja, podemos concluir que a 1a informação sozinha é suficiente para responder-
mos a pergunta
Resposta: Letra A
14. Em determinado ano bissexto, o dia 31 de dezembro foi um sábado. Se este ano
não tivesse sido bissexto, em que dia da semana cairia o último dia do ano?
a) Terça-feira d) Sexta-feira
b) Quarta-feira e) Domingo
c) Quinta-feira
Solução:
Conforme observamos na questão 13, a característica do ano bissexto é o fato do
mês de fevereiro possuir 29 dias. Num ano que não é bissexto o mês de fevereiro possui
apenas 28 dias.
Sendo assim, podemos concluir que se um determinado dia, posterior a 1o de março,
de um ano bissexto foi um sábado, esse mesmo dia num ano que não é bissexto seria um
dia da semana antes, ou seja, sexta-feira.
Resposta: Letra D
15. Em uma sala de aula havia, no quadro, as informações a seguir.
Hoje é segunda-feira
Depois de amanhã será quarta-feira
Nesse quadro há duas frases que levam à seguinte conclusão:

a) a primeira informação condiciona a segunda, mas a segunda não condiciona a primeira.
b) a segunda informação condiciona a primeira, mas a primeira não condiciona a segunda.
c) as duas informações podem ser verdadeiras simultaneamente, mas nenhuma delas
condiciona a outra.
d) as duas informações são equivalentes, ou seja, cada uma condiciona a outra.
e) as duas informações são contraditórias, ou seja, elas não podem ser verdadeiras si-
multaneamente.
Solução:
Analisemos a 1a informação:
O fato de hoje ser segunda-feira implica que depois de amanhã seja quarta-feira. Ou
seja a 1a informação condiciona a 2a. Ou seja, SE hoje é segunda-feira, ENTÃO depois de
amanhã será quarta-feira.
Analisemos a 2a informação:
O fato de depois de amanhã ser quarta-feira condiciona que hoje seja segunda-feira.
Ou seja a 2a informação condiciona a 1a. Ou seja, SE depois de amanhã for quarta-feira,
ENTÃO hoje é segunda-feira.
Resposta: Letra D
16.
(figura55)
Um cartão foi preso a uma parede, como ilustrado na figura anterior. Virando-o
de cabeça para baixo, diante de um espelho plano, qual a imagem vista?
a)
b)
c)
d)
e)
(figura56)
Solução:
A figura que precisamos analisar é o triângulo. Inicialmente ele está na seguinte posição
(figura57)
Ao ser virado para baixo, ele passará a ficar da seguinte forma:
(figura58)
Resposta: Letra B
17. Os funcionários de uma firma estão na fila do refeitório. O décimo sexto funcio-
nário ocupa o lugar central da fila. Quantos funcionários estão nessa fila?
a) 17
b) 30
c) 31
d) 32
e) 33
Solução:
A informação do enunciado é a de que o 16o lugar de uma determinada fila é exata-
mente a metade dessa fila. Ou seja, antes e depois do 16o lugar dessa fila existem o mesmo
número de pessoas.
Sabemos que antes do 16o lugar de uma fila existem 15 pessoas, que vão da 1a po-
sição até a 15a posição. Sendo assim, podemos concluir que depois do 16o lugar dessa
fila também irão existir 15 pessoas, que vão da 17a posição até a 31a. Ou seja, essa fila é
composta por 31 pessoas.
Outra Solução
Estamos diante de uma PA, onde
a1 = 1 (1o funcionário)
r=1
Número de funcionários = n
a1 + an
Termo do meio = a16 = 16 → = a16 ( I )
2
Mas, an = a1 + (n – 1) × r : an = 1 + (n – 1) × 1 : an = 1 + n – 1 = n (II)
1+ n
Substituindo (II) em (I), temos: = 16 : 1 + n = 32 : n = 31
2
Resposta: Letra C
18. Qual o valor da expressão 3 + 4 × 5?

a) 23 d) 35
b) 25 e) 40
c) 32
Solução:
Essa é uma questão simples, porém o concursando deve prestar a atenção pois trata-se
de uma expressão com duas operações: uma soma e uma multiplicação. O fato da soma
aparecer mais a esquerda, ou seja, visualmente é a primeira a ser identificada, não deve
confundir-nos, pois a primeira operação que deve ser efetuada é a multiplicação.
Uma multiplicação nada mais é que a soma de um mesmo número, um determinado

número de vezes. No nosso caso, temos a multiplicação de 4 por 5 (4 vezes o no 5). Ou
seja, temos a soma do número cinco, quatro vezes.
Sendo assim, o valor da expressão do enunciado será
3 + 20 = 23
Resposta: Letra A
19. A figura abaixo representa um conjunto de cubos, todos iguais, cujos volumes
correspondem a 1m3.
(figura59)
Quanto vale, em m3, o volume do conjunto, incluindo os cubos não visíveis?

a) 6
b) 8
c) 10
d) 12
e) 13
Solução:
Observe que temos
– até 2 cubos de profundidade
– até 2 cubos de altura
– até 3 cubos de largura
Ou seja, teríamos um total de 2 × 2 × 3 = 12 cubos.

Mas existem alguns que não estão presentes. Analisando a figura, podemos notar que são
apenas 2 os cubos ausentes. Sendo assim, podemos concluir que temos 12 – 2 = 10 cubos
Resposta: Letra C
20. Z é mais velho que Y, mas têm a mesma idade de X. X é mais novo que W. Desse
modo,
a) W é mais novo que Y.
b) W é mais velho que Y.
c) Z é mais velho que W.
d) X é mais novo que Y.
e) Y e W têm a mesma idade.
Solução:
Extraindo as informações do enunciado:
I) Z é mais velho que Y. → Z>Y
II) Z têm a mesma idade que X → Z = X
III) X é mais novo que W → X<W

De (I) e (II) temos que: Z=X>Y : X > Y (IV)
De (II) e (III) temos que: Z=X<W : Z < W (V)
De (I), (II) e (III) temos que: Y < Z = X < W : Y < W (VI)
Analisando as opções de resposta:

a) W < Y. Falso, pois, por (VI), W > Y
b) W > Y. Verdadeiro por (VI)
c) Z > W Falso, pois, por (V), Z < W
d) X < Y. Falso, pois, por (IV), X > Y
e) Y = W. Falso, pois, por (VI), Y < W
Resposta: Letra B
Capítulo
18
IBGE – Codificador Censitário
  
Características
– O salário oferecido foi de R$ 600,00.
Avaliação da habilidade do candidato em entender a estrutura lógica de relações entre
pessoas, lugares, coisas e/ou eventos, deduzir novas informações e avaliar as condições
usadas para estabelecer a estrutura dessas relações. As questões das provas poderão tratar
das seguintes áreas: estruturas lógicas; lógica de argumentação; diagramas lógicos; arit-
mética; álgebra e geometria básicas.
16. Após uma pesquisa realizada com um grupo de 120 pessoas sobre seus pratos
favoritos foi construído o seguinte quadro:
Prato Favorito Lasanha Pizza Macarronada Total

Homens 12 17
Mulheres 19 58
Total 33 120
Para completar corretamente o quadro, marque a alternativa correta
a) O número de homens que preferem pizza é menor que o número de mulheres que
preferem lasanha
b) O número de mulheres que preferem macarronada é igual a metade do número de
homens que preferem pizza
c) Menos de 33 pessoas preferem lasanha
d) O número de pessoas que preferem pizza é igual ao dobro do número de pessoas que
preferem lasanha
e) O número de pessoas que preferem lasanha é maior que o número de pessoas que
preferem macarronada
Solução:
Vamos preencher o quadro gradativamente. Os número em negrito estão sendo pre-
enchidos a cada rodada da nossa análise. Vejamos:
– Como o enunciado nos afirma que o total de pessoas entrevistadas foi igual a
120, e temos 58 mulheres, podemos concluir que o no de homens é igual a 120
– 58 = 62.
– Também sabemos, pelo quadro, que 33 pessoas preferem macarronada, sendo
17 homens. Logo, podemos concluir que 33 – 17 = 16 mulheres preferem a
macarronada.
Prato Lasanha Pizza Macarronada Total

Favorito
Homens 12 17 120 – 58 = 62
Mulheres 19 33 – 17 = 16 58
Total 33 120
Após isso, podemos fazer novas deduções. Vejamos:

– Se o no de homens entrevistados foi de 62, e sabemos que 12 preferem lasanha e
17 preferem macarronada, podemos concluir que 62 – (12 + 17) = 33 preferem
pizza.
– Se o no de mulheres entrevistadas foi de 58, e sabemos que 19 preferem pizza e
16 preferem macarronada, podemos concluir que 58 – (19 + 16) = 23 preferem
lasanha.

Favorito
Homens 12 62 – (12 + 17) = 33 17 62
Mulheres 58 – (19 + 16) = 23 19 16 58
Total 33 120
E, finalmente.
– Se 12 homens preferem lasanha e 23 mulheres preferem lasanha, podemos
concluir que 12 + 23 = 35 pessoas preferem lasanha.
– Se 33 homens preferem pizza e 19 mulheres preferem pizza, podemos concluir
que 33 + 19 = 52 pessoas preferem pizza.
CAMPUS Capítulo 18: IBGE – Codificador Censitário 239

Favorito
Homens 12 33 17 62
Mulheres 23 19 16 58
Total 12 + 23 = 35 33 + 19 = 52 33 120
Após nossos cálculos, ainda podemos fazer algumas verificações, apenas como forma
de termos certeza que não cometemos nenhum erro. Vejamos:
Vamos verificar a linha de total → 35 + 52 + 33 = 120 ?
35 + 52 = 87
87 + 33 = 120
Ou seja, o nosso preenchimento está correto. Agora, vamos analisar as opções de

resposta:
a) 33 < 23. Falso
1
b) 16 = × 33. Falso
2
c) 35 < 33. Falso
d) 52 = 2 × 35. Falso
e) 35 > 33. Verdadeiro
Resposta: Letra E
17. Duas folhas de papel de formato retangular com 30 cm de largura e 40 cm de

comprimento foram divididas em 4 partes iguais, conforme indicado nas figuras:
FOLHA A FOLHA B
(figura60)
Após recortar as duas folhas, obteve-se 8 retângulos. Sejam X a soma dos pe-
rímetros dos 4 retângulos obtidos na folha B e Y a soma dos perímetros dos 4
retângulos obtidos na folha A. A diferença entre X e Y é igual a:
a) 20 cm
b) 30 cm
c) 40 cm
d) 50 cm
e) 60 cm
Solução:
Após o corte teremos as seguintes medidas:
15 15 30
10
20
10
10
20
10
(figura61)
Ou seja Y = 4 × (20 + 20 + 15 + 15) = 4 × 70 = 280 e

X = 4 × (30 + 30 + 10 + 10) = 4 × 80 = 320
Ou seja a diferença entre X e Y é igual a 320 – 280 = 40

Resposta: Letra C
18. O triângulo ABD a seguir é retângulo isósceles e o segmento AC mede 10 cm.

Assim, a área em negrito no interior desse triângulo mede:
(figura62)
a) 25 cm2
b) 50 cm2
c) 30 cm2
d) 75 cm2
e) 40 cm2
Solução:
Se o ΔABD é retângulo isósceles, então podemos concluir que AB = AD.
Sendo assim, teremos outros 2 Δ retângulos isósceles, que são os ΔABC e ΔACD. Então,
também podemos concluir que AC = CD = BC.
Como AC = 10, teremos: BC = CD = 10
Observe que BD = BC + CD. Sendo assim, teremos BD = 10 + 10 = 20.
Agora, calculemos a área do ΔABD. Vejamos:

BD × AC 20 × 10
ÁreaΔABD = = = 100
2 2
Feito isso, observe que todos os triângulos menores que estão em negrito são iguais
entre si e também iguais aos triângulos menores brancos. Temos, ao todo, 4 triângulos
menores em negrito e 4 triângulos menores brancos.
Sendo assim, podemos concluir que a área dos triângulos menores em negrito é igual
a metade da área do ΔABD, ou seja, 100 = 50.
2
Resposta: Letra B
19. A soma de três números consecutivos é igual a 561. Sobre o menor desses nú-
meros, é correto afirmar que:
a) é ímpar.
b) é divisível por 3.
c) A soma de seus algarismos é igual a 16.
d) O algarismo da dezena é ímpar.
e) É múltiplo de 4.
Solução:
Estamos diante de um problema de Progressões Aritméticas (PA). Iremos, inicialmente,
chamar os nossos 3 nos de:
x, x + 1, x + 2
Sabemos, pelo enunciado, que a soma desses 3 nos é igual a 561.

Logo, teremos: x + x + 1 + x + 2 = 561.
558
3x + 3 = 561 : 3x = 561 – 3 : x= = 186
3
Ou seja, o menor desses nos é o 186. Agora, vamos analisar as opções de resposta:
a) Falso, pois 186 é par.
b) Verdadeiro, pois 186 é divisível por 3 (186 = 62 × 3).
Relembrando: Critério de divisibilidade por 3: Soma dos algarismos do no é divisível
por 3.
Somando-se 1 + 8 + 6, encontramos 15, que é divisível por 3. Logo, 186 é divisível
por 3.
c) Falso, pois a soma dos algarismos de 186 é igual a 15.
d) Falso, pois o algarismo da dezena é o 8, que é par.
e) Falso, pois 186 não é múltiplo de 4 (186 = 4 × 46 + 2).
Resposta: Letra B
20. Numa partida de basquete, cada uma das equipes é constituída por 5 jogadores.
Se numa partida, a equipe vencedora obteve 7 cestas de 2 pontos de cada jogador
e a outra contou com 6 cestas de 2 pontos também de cada jogador, a diferença
de pontos obtidos pelas equipes foi de:
a) 10 pontos.
b) 6 pontos.
c) 12 pontos.
d) 8 pontos.
e) 14 pontos.
Solução:
Vejamos os pontos obtidos pela equipe vencedora (equipe A):
Pa = (no de jogadores) × (no de cestas de 2 pontos de cada jogador) x (pontos por cesta) =
5×7×2
Agora, vejamos os pontos obtidos pela equipe perdedora (equipe B):
Pb = (no de jogadores) × (no de cestas de 2 pontos de cada jogador) x (pontos por cesta) =
5×6×2
Agora, vejamos a diferença de pontos entre as 2 equipes:
Pa – Pb = (5 × 7 × 2) – (5 × 6 × 2) = 5 × 2 × (7 – 6) = 5 × 2 × 1 = 10
Resposta: Letra A
21. Em uma biblioteca há uma estante na qual se encontram todos os livros de ro-
mance e poesia disponíveis.
Sabe-se que a metade dos livros de romance é igual ao triplo dos livros de poesia
e que a diferença entre eles é igual a 160. Quantos livros há nesta estante?
a) 224
b) 206
c) 212
d) 236
e) 218
Solução:
r, o no de livros de romance e
p, o no de livros de poesia.
Sabemos, pelo enunciado, que:

I) metade dos livros de romance é igual ao triplo dos livros de poesia → r = 3 p :
2
r = 6p
II) diferença entre no de livros de romance e o no de livros de poesia é igual a
160 → r – p = 160
Substituindo o valor de r, obtido em (I), na igualdade (II) teremos:
160
6p – p = 160 : 5p = 160 : p= : p = 32
5
Voltando a igualdade (I), teremos: r = 6p = 6 × 32 = 192
Sendo assim, podemos concluir que r + p = 192 + 32 = 224
Resposta: Letra A
22. A terça parte do volume de água contido numa garrafa foi dividida igualmente
em quatro copos. Se cada copo ficou com 200 ml, qual o volume de água que
permaneceu na garrafa?
a) 1200 ml
b) 1600 ml
c) 1500 ml
d) 1000 ml
e) 1400 ml
Solução:
Inicialmente, iremos chamar de g, o volume total de água contido na garrafa.
Sabemos, pelo enunciado, que:
I) A terça parte do volume de água contido numa garrafa (g/3) foi dividida igualmente
em quatro copos. Se cada copo ficou com 200 ml:
g : g = 3 × 4 × 200 = 2400 ml
= 4 × 200
3
Para calcularmos o volume de água que permaneceu na garrafa, iremos calcular 2/3
de 2400 ml. Ou seja:
2
Volume = × 2400 = 2 × 800 = 1600ml
3
Resposta: Letra B
23. Numa rua há 4 casas, cada uma de uma cor: verde, amarela, azul e branca. Sobre
seus moradores sabemos que: ou Olavo mora na casa verde ou Oscar não mora na
casa amarela. Ou Orlando não mora na casa azul ou Olavo mora na casa Branca.
Ora Oscar mora na casa Amarela e Orlando não mora na casa Azul. Assim, as
casas de Orlando, Olavo, Oscar e Otávio são, respectivamente
a) Verde, Amarela, Azul e Branca
b) Azul, Verde, Amarela e Branca
c) Branca, Azul, Amarela e Verde
d) Verde, Branca, Amarela e Azul
e) Branca, Verde, Amarela e Azul
Solução:
Chamemos de:
a, a proposição “Oscar mora na casa amarela”
b, a proposição “Orlando mora na casa azul”
c, a proposição “Olavo mora na casa verde
d, a proposição “Otávio mora na casa branca”
Agora, vejamos como ficam as afirmativas do enunciado:

I) Ou Olavo mora na casa verde ou Oscar não mora na casa amarela. → OU c OU ~a
II) Ou Orlando não mora na casa azul ou Olavo mora na casa Branca. → OU ~b OU d
III) Oscar mora na casa Amarela e Orlando não mora na casa Azul. → a ^ ~b
Agora, iremos para as nossas conclusões:

Como a proposição (III) é uma conjunção, podemos concluir que:
– aéV (IV) (Oscar mora na casa amarela).
– ~b é V. Logo b é F (V) (Orlando NÃO mora na casa azul).
Como a proposição (I) é uma disjunção exclusiva, para que o valor lógico dessa
proposição seja V, é necessário que uma, e apenas uma das proposições simples que a
compõem, tenha valor lógico V. Como, por (IV), a é V, e ∼ A é F, podemos concluir que c
é V (VI) (Olavo mora na casa verde).
Como, por (V), b é F, e ∼B é V iremos usar o mesmo raciocínio para concluir que d é
F (Otávio não mora na casa branca).
Vejamos no quadro abaixo o que temos até o momento,
Amarela Azul Branca Verde

Oscar S
Orlando N
Otávio N
Olavo S

– Como Oscar mora na casa amarela, ele não mora na casa azul, nem na casa
branca, nem na casa verde
– Como Olavo mora na casa verde, ele não mora na casa azul, nem na casa branca,
nem na casa amarela
– Como é Oscar que moram na casa amarela, não será Orlando, nem Otávio e
nem Olavo que moram na casa amarela.
– Como é Olavo que moram na casa verde, não será Oscar, nem Orlando e nem
Otávio que moram na casa verde.
Amarela Azul Branca Verde

Oscar S N N N
Orlando N N N
Otávio N N N
Olavo N N N S
Ou seja, por eliminação, podemos concluir que:

– Orlando mora na casa Branca
– Otávio mora na casa Azul
Resposta: Letra E
24. Sobre um número desconhecido sabe-se que:

– É ímpar
– Apresenta apenas três algarismos, todos distintos e dos quais dois são pares
– É múltiplo de 5
– Todos os algarismos são maiores que 2
– O algarismo da centena é o maior e o da unidade é o menor
A soma dos algarismos desse número é:
a) 16 d) 19
b) 17 e) 20
c) 18
Solução:
Chamemos o nosso número de xyz, onde
x é o algarismo da centena,
y é o algarismo da dezena,
z é o algarismo da unidade.
Analisando o algarismo das unidades:

– Da afirmativa 3 podemos concluir que z = 0 ou z = 5
– Da afirmativa 4 podemos concluir que z > 2.
Sendo assim, z = 5
Analisando os outros 2 algarismos:
– Da afirmativa 5 podemos concluir que x > 5 , y > 5 e x > y
– Da afirmativa 2 podemos concluir que x e y são pares
Logo, podemos concluir que y = 6 e x = 8.

Sendo assim, nosso no é o 865 e a soma dos seus algarismos será x + y + z = 8 + 6 +
5 = 19
Resposta: Letra D
25. Observe os diagramas a seguir e as suas correspondentes proposições
a)
b)
c)
d)
(figura63)
I. Todo pianista é cantor e alguns cantores são compositores

II. Todo compositor é também cantor e pianista
III. Alguns compositores são pianistas e nenhum pianista é cantor
IV. Todos os cantores são pianistas e compositores
Assinale a associação correta
a) A-II; B-I; C-III; D-IV
b) A-III; B-IV; C-II; D-I
c) A-IV; B-II; C-I; D-III
d) A-II; B-I; C-IV; D-III
e) A-IV; B-II; C-I; D-III
Solução:
Analisando o diagrama A
Podemos concluir que “Todo compositor é Cantor e pianista (um conjunto contido em
outros 2)” e “Todo Cantor é pianista (um conjunto contido no
outro)”, que corresponde a Proposição II
Analisando o diagrama B
Podemos concluir que “Todo pianista é Cantor (um conjunto contido no outro)” e
“Alguns compositores são cantores (interseção de parte dos conjun-
tos)”, “Nenhum compositor é pianista (não há interseção entre
os conjuntos), que corresponde à Proposição I
Analisando o diagrama C
Podemos concluir que “Todo cantor é pianista e compositor (um conjunto contido em
outros 2)” e “Todo pianista é compositor (um conjunto contido
no outro)”, que corresponde à Proposição IV
Analisando o diagrama D
Podemos concluir que “Todo cantor é compositor (um conjunto contido no outro)”
e “Alguns pianistas são compositores (interseção de parte dos
conjuntos)” e “Nenhum pianista é cantor (não há interseção entre
os conjuntos), que corresponde a Proposição III
Resposta: Letra D
26. João têm três animais de estimação: Dino, Ringo e Bino, sendo esses um cachorro,
um gato e um peixe, não necessariamente nessa ordem. Sobre esses animais,
apenas uma das afirmações é verdadeira. Observe:
– Bino é um cachorro
– Dino não é um gato
– Ringo é um peixe
Assim, é possível que Bino, Ringo e Dino sejam, respectivamente:
a) cachorro, peixe e gato d) peixe, gato e cachorro
b) peixe, cachorro e gato e) gato, peixe e cachorro
c) cachorro, gato e peixe
Solução:
Como o enunciado nos diz que apenas 1 das 3 afirmativas é verdadeira, podemos
dizer que:
OU (Bino é um cachorro)
OU (Ringo é um peixe)
OU (Dino não é um gato) = (Dino é um cachorro ou um peixe)
Analisando as opções de resposta:

a) Bino é cachorro + Ringo é peixe + Dino é gato
É Falso, pois teríamos 2 afirmações verdadeiras
b) Bino é peixe + Ringo é cachorro + Dino é gato
É Falso, pois não teríamos nenhuma afirmação verdadeira
c) Bino é cachorro + Ringo é gato + Dino é peixe
d) Bino é peixe + Ringo é gato + Dino é cachorro
É Verdadeiro, pois teríamos somente 1 afirmação verdadeira
e) Bino é gato + Ringo é peixe + Dino é cachorro
Resposta: Letra D
27. Numa casa, ou a janela está aberta, ou a porta não está trancada. Por outro lado,
se o dia não está ensolarado, então a janela está fechada. Considerando que a
porta está trancada, então:
a) A janela está fechada e o dia não está ensolarado
b) A janela está aberta e o dia não está ensolarado
c) A janela está fechada e o dia está ensolarado
d) A janela está aberta e o dia está ensolarado
e) A janela pode estar aberta ou fechada e o dia não está ensolarado
Solução:
a, a proposição simples “A janela está aberta”
b, a proposição simples “A porta está trancada”
c, a proposição simples “O dia está ensolarado”

I) OU a janela está aberta OU a porta não está trancada. → OU a OU ~b
II) SE o dia não está ensolarado, ENTÃO a janela está fechada → ~c → ~a
III) A porta está trancada → b
Conclusões
Como em (I) temos uma disjunção exclusiva que têm valor lógico V, podemos concluir
que uma, e apenas uma, das proposições que a compõem possuem valor lógico V. Como,
por (III), b é V, e ∼B é F, teremos a é V.
Em (II) temos uma condicional. Se aplicarmos a regra da equivalência da condicional

(inverte e troca), teremos:
~c → ~a semelhante a → c.
Descobrimos acima que a é V. Logo, o valor lógico de c deve ser V

Resumindo, teremos:
aéV : “A janela está aberta”
b é V : “A porta está trancada”
céV : “O dia está ensolarado”
Resposta: Letra D
28. Num shopping, todas as lojas que vendem roupas íntimas vendem roupas infan-
tis, mas nenhuma loja que vende roupas infantis vende roupas de banho. Todas
as lojas que vendem sapatos vendem bolsas, e algumas que vendem bolsas,
vendem roupas de banho. Como nenhuma loja que vende bolsas vende roupas
infantis, e como nenhuma loja que vende sapatos vende roupas de banho, então:
a) Todas as lojas que vendem bolsas vendem sapatos
b) Pelo menos uma loja que vende roupas íntimas vende roupas de banho
c) Todas as lojas que vendem bolsas vendem roupas íntimas.
d) Pelo menos uma loja que vende sapatos vende roupas infantis
e) Nenhuma loja que vende sapatos vende roupas íntimas
Solução:
Vejamos como fica a construção dos diagramas de acordo com o os dados do enunciado:
“todas as lojas que vendem roupas íntimas vendem roupas infantis”
(figura64)
“Todas as lojas que vendem sapatos vendem bolsas E algumas que vendem bolsas,
vendem roupas de banho”
(figura65)
“Nenhuma loja que vende roupas infantis vende roupas de banho. E nenhuma loja
que vende bolsas vende roupas infantis E nenhuma loja que vende sapatos vende roupas
de Banho”
(figura66)

a) Todo elemento de “Bolsas” é também elemento de Sapatos. Falso, pois o diagrama acima
nos mostra que nem todo elemento de “Bolsas” é também elemento de “Sapatos”.
b) Existe pelo menos um elemento de “Roupa Íntima” que pertence ao conjunto de
“Banho”. Falso, pois o diagrama acima nos mostra que não existe interseção entre
esses 2 conjuntos.
c) Todo elemento do conjunto “Bolsa” é também elemento do conjunto “Roupa Ínti-
ma”. Falso, pois o diagrama acima nos mostra que não existe interseção entre esses
2 conjuntos.
d) Existe pelo menos um elemento de “Sapato” que pertence ao conjunto de “Roupa
Infantil”. Falso, pois o diagrama acima nos mostra que não existe interseção entre
esses 2 conjuntos.
e) Não existe elemento do conjunto “Sapato” que pertença ao conjunto “Roupa Íntima”.
Verdadeiro, pois o diagrama acima nos mostra que não existe interseção entre esses
2 conjuntos.
Resposta: Letra E
29. Daqui a 5 anos a idade de Cristina será igual ao dobro da idade de Cristiane.
Há quantos anos Cristina tinha o triplo da idade de Cristiane, se atualmente a
diferença de idades entre elas é de 24 anos?
a) 9
b) 8
c) 7
d) 6
e) 11
Solução:
Inicialmente, chamemos de :
x, a idade de Cristina hoje
y, a idade de Cristiane hoje
De acordo com o enunciado temos:

I) Daqui a 5 anos a idade de Cristina será o dobro da idade de Cristiane →
→ x + 5 = 2 × (y + 5)
II) atualmente a diferença de idades entre Cristina e Cristiane é de 24 anos →
→ x – y = 24, ou x = y + 24
Substituindo (II) em (I) temos

y + 24 + 5 = 2y + 10 : y + 29 = 2y + 10 : 29 – 10 = 2y – y : 19 = y
Substituindo o valor de y encontrado acima em (II), temos: x = 19 + 24= 43

Ou seja, hoje Cristina têm 43 anos e Cristiane têm 19 anos. Se chamarmos de z o no
que estamos procurando, teremos:
“Há quantos anos Cristina tinha o triplo da idade de Cristiane?”
43 – z = 3 × (19 – z) : 43 – z = 57 – 3z : 3z – z = 57 – 43
2z = 14 : z=7
Ou seja, há 7 anos atrás, Cristine tinha 43 – 7 = 36, e Cristiane tinha 19 – 7 = 12, e

36 = 3 × 12
Resposta: Letra C
30. Daniel, Felipe e Lucas fizeram um lanche e cada um deles comeu um dos seguintes
sanduíches: cachorro-quente, hambúrguer e sanduíche natural. Sabe-se que:
O sanduíche natural não foi o mais barato
Felipe comeu o sanduíche mais barato
Lucas gastou menos que Daniel
O cachorro-quente não foi o mais caro
O hambúrguer foi mais caro que o sanduíche natural.
Considerando que os sanduíches tiveram preços diferentes, marque a alternativa
correta.
a) Daniel não comeu hambúrguer
b) Lucas comeu cachorro-quente
c) Felipe comeu sanduíche natural
d) Lucas não comeu hambúrguer
e) Felipe não comeu cachorro-quente
Solução:
Esse exercício seria resolvido com a construção de um quadro auxiliar. Porém vejamos
como ficamos com a análise das afirmativas do enunciado:
Analisando as afirmativas (I) e (II), podemos concluir que Felipe não comeu o San-
duíche Natural
Analisando as afirmativas (II) e (III), podemos concluir que o valor gasto pelos 3 está
na seguinte ordem (do mais barato para o mais caro)
Felipe (mais barato) < Lucas < Daniel (mais caro)
Analisando as afirmativas (I), (IV) e (V), podemos concluir que os sanduíches estão
na seguinte ordem, também do mais barato para o mais caro:
Cachorro quente < Sanduíche natural < Hamburguer
Ou seja, podemos concluir que:

Felipe comeu cachorro quente
Lucas comeu sanduíche natural
Daniel comeu hamburguer
Resposta: Letra D
Capítulo
19
Secretaria do Estado de Fazenda do
Estado do RJ – Analista de Controle
Interno – Prova 1 – Tipo 1 – Branco
  
Características
– A prova foi aplicada em maio de 2011.
– O salário oferecido foi de R$ 3.818,18 (vencimento base).
1. Estruturas Lógicas.
2. Lógica de Argumentação.
3. Diagramas Lógicos.
4. Números e Grandezas Proporcionais.
5. Regra de Três Simples e Composta.
6. Raciocínio Sequencial.
7. Razão, Proporção e Divisão Proporcional.
8. Porcentagem.
9. Combinações, Arranjos e Permutação.
10. Probabilidade.
11. Média (aritmética, geométrica, harmônica, ponderada).
12. Mediana.
13. Moda.
14. Variância.
15. Desvio Padrão.
16. Covariância.
21. Um indivíduo apresenta um valor X na sua conta corrente, que não rende juros
nem paga taxas. Desse valor, ele retira em um dia 20%. Do valor resultante, ele
retira 30%. O valor restante, como percentual do valor original X, é
a) 45 % d) 54 %
b) 46 % e) 56 %
c) 50 %
Solução:
Situação 1:
A partir de um valor Inicial X, é feita uma retirada de 20% desse valor inicial. Ou seja,
foram retirados 0,2X, restando ainda na conta X – 0,2X = 0,8X
Situação 2:
A partir de um valor inicial 0,8X, foi feita uma retirada de 30% desse valor inicial.
Aplicaremos a regra de três para encontrarmos o valor restante. Vejamos:
0,8X corresponde 100%
? corresponde 100% – 30% = 70%
0,8 X 100 70 × 0,8 X

Resolvendo: = ∴ ?= = 0,7 × 0,8 × X = 0,56 X
? 70 100
Ou seja, o valor restante representa 56% do valor original
Resposta: Letra E
22. Qual dos seguintes diagramas lógicos representa melhor a relação entre Lucros,
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio?
a) d)
b) e)
c)
(figura71)
CAMPUS Capítulo 19: Secretaria do Estado de Fazenda do Estado do RJ – 255
Analista de Controle Interno – Prova 1 – Tipo 1 – Branco
Solução:
Uma definição para dividendo é a seguinte:
“Parcela do lucro apurado pela empresa que é distribuída aos acionistas por ocasião do
encerramento do exercício social.”
Uma definição para Juros sobre o capital próprio é a seguinte:

“É uma das formas de se distribuir o lucro entre os acionistas de uma empresa. A outra é
sob forma de Dividendos.”
Sendo assim, podemos concluir que tanto o conjunto dividendo como o conjunto
juros sobre o capital próprio podem estar inseridos dentro do conjunto lucro.
Resposta: Letra A
23. A média geométrica simples entre os valores {3; 9; 3; 1} é

a) 2
b) 3
c) 4
d) 3,2 5
e) 3,5
Solução:
A Média Geométrica Simples é calculada multiplicando-se todos os termos e calculando
a raiz n desse produto. Vejamos:
Multiplicando todos os nos:
3 × 9 × 3 × 1 = 3 × 32 × 3 × 1 = 34
Como temos 4 termos, iremos calcular a raiz 4a de 34, que é igual a 3.

Resposta: Letra B
24. Qual dos diagramas abaixo representa melhor a relação entre mulheres, mães e
profissionais de contabilidade?
a) d)
b) e)
c)
(figura72)
Solução:
Observemos que:
– Toda mãe é mulher. Ou seja, o conjunto das mães está contido (dentro) do
conjunto das mulheres.
– Nem toda mulher é profissional de Contabilidade
– Nem toda mãe é profissional de Contabilidade
A única opção que apresenta um conjunto inserido dentro de outro e uma interseção
de cada um desses com um 3o conjunto é a letra A
Resposta: Letra A
25. Uma amostra da renda mensal dos funcionários da empresa Eulero apresenta
os seguintes valores: {1250; 2500; 900; 1250; 4500; 6870; 8500; 3500; 2000;
2800; 3500; 2500; 1250; 1750; 4300; 3875; 800; 900; 1250; 2600; 3000; 4500;
3500; 4000; 5000; 6870; 8500; 700; 800; 1200}.
A moda da amostra é
a) R$ 800 d) R$ 2.500
b) R$ 1.250 e) R$ 2.700
c) R$ 3.500
Solução:
A moda de uma distribuição, como o próprio nome já sugere, é o elemento que mais
aparece nessa distribuição. Vejamos:
Renda Mensal Frequência Absoluta

700 1
800 2
900 2
1200 1
1250 4
1750 1
2000 1
2500 2
2600 1
2800 1
3000 1
3500 3
3875 1
4000 1
4300 1
4500 2
5000 1
6870 2
8500 2
Ou seja, MODA = 1250

Resposta: Letra B
26. Uma amostra da renda mensal dos funcionários da empresa Eulero apresenta
os seguintes valores: {1250; 2500; 900; 1250; 4500; 6870; 8500; 3500; 2000;
2800; 3500; 2500; 1250; 1750; 4300; 3875; 800; 900; 1250; 2600; 3000; 4500;
3500; 4000; 5000; 6870; 8500; 700; 800; 1200}.
A mediana da amostra é
a) R$ 1.250
b) R$ 3.500
c) R$ 2.600
d) R$ 2.700
e) R$ 2.800
Solução:
A mediana de uma distribuição é o termo central da distribuição, quando esta possui
um no ímpar de elementos, e a média aritmética dos termos centrais quando a distribuição
possui um no par de elementos. Vamos fazer a tabela das frequências acumuladas e ver o
elemento que está no centro dessa distribuição. Vejamos:
Renda Mensal Frequência Absoluta Frequência Acumulada

700 1 1
800 2 1+2 = 3
900 2 3+2 = 5
1200 1 5+1 = 6
1250 4 6+4 = 10
1750 1 10+1 = 11
2000 1 11+1 = 12
2500 2 12+2 = 14
2600 1 14+1 = 15
2800 1 15+1 = 16
3000 1 16+1 = 17
3500 3 17+3 = 20
3875 1 20+1 = 21
4000 1 21+1 = 22
4300 1 22+1 = 23
4500 2 23+2 = 25
5000 1 25+1 = 26
6870 2 26+2 = 28
8500 2 28+2 = 30
Como temos 30 termos, a mediana procurada será a média aritmética entre o 15o e o
16o termos. O 15o termo é o 2600 e o 16o termo é o 2800. Sendo assim,
2600 + 2800
Mediana = = 2700
2
Resposta: Letra D
27. O desvio-padrão da população {2; 4; 2; 4; 2; 4; 2; 4} é

a) 1,5 d) 2,0
b) 1,0 e) 3,0
c) 2,5
Solução:
Em primeiro lugar iremos calcular a média dessa distribuição. Vejamos:
2 + 4 + 2 + 4 + 2 + 4 + 2 + 4 24
Média = = =3
8 8
Agora, calculemos os desvios de cada no em relação e média. Vejamos:
Renda Mensal Média Desvio Quadrado dos desvios

2 3 2 – 3 = –1 1
4 3 4–3=1 1
2 3 2 – 3 = –1 1
4 3 4–3=1 1
2 3 2 – 3 = –1 1
4 3 4–3=1 1
2 3 2 – 3 = –1 1
4 3 4–3=1 1
TOTAL 8
Soma dos quadrados dos desvios 8

Variância = = =1
N 8
Desvio-Padrão = Variância = 1 = 1
Resposta: Letra B
28. A respeito do conceito de covariância, analise as afirmativas a seguir:

I. Se duas variáveis são independentes e ambas apresentam somente valores
positivos, a covariância entre as duas é igual a 1.
II. A covariância entre duas variáveis apresenta-se no intervalo entre –1 e 1.
III. A fórmula para o cálculo da covariância entre duas variáveis X e Y é
___ ___
Cov(x, y) = XY – XY.
Assinale
a) se apenas a afirmativa II estiver correta
b) se apenas a afirmativa I estiver correta
c) se nenhuma afirmativa estiver correta
d) se apenas a afirmativa III estiver correta
e) se todas as afirmativas estiverem corretas
Solução:
A covariância entre X e Y nada mais é do que a esperança conjunta de X e Y, menos o
produto das esperanças individuais, ou seja,
Cov(X, Y) = E[XY] – E[X] × E[Y]. Mas,
E[ XY ] =
∑ XY ; E[ X ] = ∑ X e E[Y ] = ∑ Y
n n n
Analisando a fórmula acima, podemos concluir que a afirmativa III é Verdadeira.
Se 2 variáveis são independentes, a covariância será sempre igual a 0. Logo, a afirma-
tiva I é Falsa.
Para analisarmos a afirmativa II, iremos mostrar um exemplo onde temos as notas de
dez alunos nas disciplinas de Matemática e de Português. Vejamos:
Aluno X – Nota de Matemática Y – Nota de Português XY

I 6 7 6 × 7 = 42
II 5 6 5 × 6 = 30
III 9 5 9 × 5 = 45
IV 10 9 10 × 9 = 90
V 3 2 3×2=6
VI 4 3 4 × 3 = 12
VII 8 9 8 × 9 = 72
VIII 7 5 7 × 5 = 35
IX 6 6 6 × 6 = 36
X 2 3 2×3=6
TOTAL 60 55 374
374 60 55
E[ XY ] = = 37,4 E[ X ] = = 6 E[Y ] = = 5,5
10 10 10
Logo, Cov(X,Y) = 37,4 – 6 × 5,5 = 37,4 – 33 = 4,4
Isso mostra que a covariância entre duas variáveis não se apresenta no intervalo entre
–1 e 1, o que nos faz concluir que a afirmativa II é Falsa.
Sendo assim, podemos concluir que apenas a afirmativa III é verdadeira
Resposta: Letra D
29. Um indivíduo lança simultaneamente três dados de 6 lados. A probabilidade de

que a soma desses três dados seja 6 é
a) 4,16%
b) 6,23%
c) 3,25%
d) 5,41%
e) 4,63%
Solução:
Relembrando: Probabilidade de um evento é igual à razão entre o no de casos possíveis
e o no total de casos.
Calculemos, então, o no de casos possíveis. Para isso iremos montar um quadro au-
xiliar, conforme abaixo
1o Dado 2o Dado 3o Dado Total

1 1 4 6
1 2 3 6
1 3 2 6
1 4 1 6
2 1 3 6
2 2 2 6
2 3 1 6
3 1 2 6
3 2 1 6
4 1 1 6
Ou seja, existem 10 situações onde conseguimos uma soma igual a 6, ao lançarmos

3 dados.
Agora, calculemos no total de casos. Como cada dado possui 6 faces, teremos um total
de 6 × 6 × 6 = 216 possibilidades.
10
Sendo assim, teremos Probabilidade = ≈ 0,0463 ou 4,63%
216
Resposta: Letra E
30. Uma turma tem 8 alunos. O número de combinações para determinar o presidente
da turma, o vice-presidente e o mascote da turma (assumindo que nenhum aluno
pode incorporar mais que uma função) é
a) 56
b) 336
c) 986
d) 696
e) 416
Solução:
Observe que o enunciado nos pede para formarmos comissões de 3 alunos (presidente,
vice-presidente e mascote) com os 8 alunos da turma. Para isso usaremos o conceito de
combinações de 8 elementos, em grupos de 3. Vejamos:
8! 8! 8 × 7 × 6 × 5! 8 × 7 × 6
C8,3 = = = = = 8 × 7 = 56
3! × (8 − 3)! 3! × 5! 3 × 2 × 5! 6
Resposta: Letra A
31. Newton e Leibniz formaram uma empresa chamada Cálculo Ltda., na qual in-
vestiram R$ 49.000,00 e R$ 21.000,00, respectivamente. No final do ano, eles
dividiram o lucro de forma que um terço do lucro é dividido igualmente pelo
esforço que eles colocaram no negócio, e o restante é dividido pela proporção
do investimento inicial de cada um. Se Newton recebeu R$ 5.600,00 a mais que
Leibniz, o lucro total da Cálculo Ltda. nesse ano foi de
a) R$ 15.600,00 d) R$ 21.000,00
b) R$ 19.700,00 e) R$ 20.000,00
c) R$ 23.500,00
Solução:
I) Newton investiu 49.000 e Leibniz investiu 21.000
II) 1 do lucro é dividido igualmente entre os 2
3
III) 2 do lucro é dividido proporcionalmente ao capital investido de cada um.
3
Se chamarmos de L o lucro em questão, podemos concluir que
Por (II) dividiu-se L por 2 pessoas, ou seja, Newton recebeu L e Leibniz recebeu L
3 6 6
Chamemos de
a, a parte recebida por Newton referente ao capital proporcional
b, a parte recebida por Leibniz referente ao capital proporcional
49000 a 49000b 49b 7b

= ∴ a= = = ( IV )
21000 b 21000 21 3
Mas, sabemos que a + b = 2L . Logo
3
7b 2L 7b + 3b 2L
+b = ∴ = ∴ 10b = 2L
3 3 3 3
2L L
b= =
10 5
Substituindo esse valor de b, na igualdade (IV), temos:

7L
7b 7L
a= = 5=
3 3 15
Ou seja,
L 7L 5L + 14 L 19L
Newton recebeu + = =
6 15 30 30
L L 5L + 6L 11L
Leibniz recebeu + = =
6 5 30 30
Como Newton recebeu 5600 a mais do que Leibniz, podemos concluir que
19L 11L 19L − 11L 8L
− = 5600 ∴ = 5600 ∴ = 5600
30 30 30 30
5600 × 30
L= = 700 × 30 = 21000
8
Resposta: Letra D
32. A taxa de crimes violentos aumentou 30% em relação ao ano passado. A principal
causa está no sistema judiciário: recentemente as sentenças proferidas pelos
juízes têm sido tão lenientes que a maioria dos criminosos pode cometer qual-
quer crime sem medo de uma longa sentença. O argumento que melhor diminui
a análise se fosse verdade é:
a) Cerca de 80% das outras regiões têm uma taxa de crime menor
b) Crimes não violentos também aumentaram em 15% no período
c) Cerca de 100 juízes foram contratados para substituir juízes que se aposentaram
d) Pesquisas demonstram que 65% da população é a favor da pena de morte
e) Cerca de 35% dos policiais foram demitidos por corte no orçamento no período
Solução:
Somente policiais têm relação direta com o crime entre as afirmativas do enunciado.
Portanto, a afirmativa E está correta
Resposta: Letra E
33. Quando o número 121 é dividido por um certo divisor, o resto da divisão é 4.
Quando o número 349 é dividido pelo mesmo divisor, o resto da divisão é 11.
Quando a soma dos números 121 e 349 é dividida pelo mesmo divisor, o resto
é 2. O valor do divisor é
a) 15
b) 19
c) 9
d) 13
e) 17
Solução:
Façamos o que é dito no enunciado:
1) 121 é dividido por X, resultando em Y, com resto 4. Ou seja, 121 = X.Y + 4
2) 349 é dividido por X, resultando em Z, com resto 11. Ou seja, 349 = X.Z + 11
3) 349 + 121 = 470 é dividido por X, resultando em W, com resto 2. Ou seja, 470 =
X.W + 2
De (1) temos: 121 – 4 = 117 = XY. Isto significa dizer que 117 é divisível por X
De (2), temos: 349 – 11 = 338 = XZ. Isto significa dizer que 338 é divisível por X
De (3), temos: 470 – 2 = 468 = XW. Isto significa dizer que 468 é divisível por X
Dos 3 nos acima, o 117 é o que possui menos divisores. Vejamos quais são, então, os
divisores de 117.
Divisores de 117 = {1, 3, 9, 13, 117}
Analisando o 338, podemos observar que ele é divisível somente pelo 1 e pelo 13.
Analisando o 468, podemos observar que ele é divisível por todos os divisores do 117,
pois ele é múltiplo do 117.
Ou seja, o único no, no qual o 117, o 338 e o 468 são divisíveis é o 13.
Resposta: Letra D
34. Para armazenar relatórios em um armário com 36m3 de espaço utilizado, 3 fun-
cionários levaram 4 horas e meia para fazê-lo. Se o armário tivesse 72m3 de área
utilizada e fossem utilizados 4 funcionários, o número de horas necessárias para
esvaziá-lo seria
a) 5,75 d) 8,00
b) 5,25 e) 7,50
c) 6,75
Solução:
I) 3 funcionários levam 4h 30min para armazenar relatórios em armários de 36m3.
II) 4 funcionários levam x horas para armazenar relatórios em armários de 72m3.
Estamos diante de um problema de regra de três composta, onde temos as seguintes

grandezas:
– área do armário
– no de funcionários
– tempo de execução da tarefa
Agora, iremos estudar o relacionamento entre essas grandezas.

– Se aumentarmos o no de funcionários, estaremos diminuindo o tempo de exe-
cução da tarefa.
Ou seja, as grandezas no de funcionários e tempo são inversamente proporcionais.

– Se aumentarmos a área do armário, estaremos aumentando o tempo de execução
da tarefa.
Ou seja, as grandezas área e tempo são diretamente proporcionais.

Agora, já podemos montar a regra de três. Vejamos
área do armário ↑ no de funcionários ↓ tempo de execução da tarefa ↑
36 3 4,5 horas
72 4 ?
36 4 4,5 72 × 3 × 4,5 2 × 3 × 4,5
Resolvendo: × = ∴ ?= = = 6,75horas
72 3 ? 36 × 4 4
Resposta: Letra C
35. Se Huxley briga com Samuel, então Samuel briga com Darwin. Se Samuel briga
com Darwin, então Darwin vai ao bar. Se Darwin vai ao bar, então Wallace briga
com Darwin.
Ora, Wallace não briga com Darwin. Logo,
a) Darwin não vai ao bar e Samuel briga com Darwin
b) Darwin vai ao bar e Samuel briga com Darwin
c) Samuel não briga com Darwin e Huxley não briga com Samuel
d) Samuel briga com Darwin e Huxley briga com Samuel
e) Samuel não briga com Darwin e Huxley briga com Samuel
Solução:
a, a proposição simples “Huxley briga com Samuel”.
b, a proposição simples “Samuel briga com Darwin”.
c, a proposição simples “Darwin vai ao bar”.
d, a proposição simples “Wallace briga com Darwin”.
Sendo assim, teremos as seguintes proposições compostas do enunciado:

(I) Se Huxley briga com Samuel, então Samuel briga com Darwin. a → b
(II) Se Samuel briga com Darwin, então Darwin vai ao bar. b→c
(III) Se Darwin vai ao bar, então Wallace briga com Darwin. c→d
(IV) Wallace não briga com Darwin. ~d
Relembrando: Uma das equivalências de uma condicional p → q é ~q → ~p

Aplicando a regra da equivalência em (I), (II) e (III) teremos:
(I) ~b → ~a
(II) ~c → ~b
(III) ~d → ~c
Sabemos que: ~d é V. Logo d é F. Ou seja, “Wallace não briga com Darwin”

Se ~d é V, então, por (III), ~c é V. Logo, c é F. Ou seja “Darwin NÃO vai ao bar”
Se ~c é V, então, por (II), ~b é V. Logo b é F. Ou seja, “Samuel NÃO briga com Darwin”
Se ~b é V, então, por (I), ~a é V. Logo a é F. Ou seja, “Huxley NÃO briga com Samuel”
Resposta: Letra C
36. Dentre os possíveis arranjos das letras F, E, R, M, A, T, tomados quatro a quatro,

o número de arranjos que contém a letra M é
a) 220
b) 160
c) 180
d) 240
e) 280
Solução:
O enunciado nos pede para calcularmos quantos arranjos de 6 elementos, em grupos
de 4, podem ser feitos desde que 1 elemento seja fixo.
Abaixo temos a representação das 4 letras. Abaixo dos traços colocaremos a quantidade
de letras que podem ser colocadas, sendo que estaremos fixando a letra M na 1a posição.
Vejamos
M
1 5 4 3
Na 2a posição podemos colocar as letras F, E, R, A e T, ou seja, um total de 5 letras

Na 3a posição podemos 4 letras, pois 1 já foi usada na 2a posição
Na 4a posição podemos 3 letras, pois 1 já foi usada na 2a posição e 1 já foi usada na
3a posição.
Ou seja, temos 5 × 4 × 3 = 60 arranjos

Como a letra M pode ser colocada num total de 4 posições, teremos um total de 4 ×
60 = 240 arranjos.
Resposta: Letra D
37. São dadas cinco figuras:
(figura73)
A próxima figura na sequência é
a)
b)
c)
d)
e)
(figura74)
Solução:
Observemos que as figuras estão sofrendo uma rotação para o lado direito.
Sendo assim, a próxima figura na sequência será uma figura semelhante à penúltima
figura do enunciado, que corresponde à letra B
Resposta: Letra B
38. Dado que a Variância de uma variável X é 4, a de uma variável Y é 5, a Covariância

entre X e Y é de 3 e tendo duas constantes a = 5 e b = 4, a Variância de aX + bY é
a) 180 d) 300
b) 193 e) 320
c) 253
Solução:
Sabemos que:
Var(X) = 4, Var(Y) = 5, Cov(X,Y) = 3
Var(aX + bY) = Var(aX) + Var(bY) + 2 × Cov(aX,bY) =
a2 × Var(X) + b2 × Var(Y) + 2 × a × b × Cov(X,Y)
Var(aX + bY) = 52 × 4 + 42 × 5 + 2 × 5 × 4 × 3 = 25 × 4 + 16 × 5 + 10 x 12 = 100 +

80 + 120 = 300
Resposta: Letra D
39. O cálculo da inflação é efetuado por uma média ponderada entre o peso de cada
produto e a variação percentual de cada produto. Assumindo que numa economia
haja somente 3 produtos, A, B, C, cujos pesos e variação percentual durante um
ano estejam representados abaixo, a inflação nesse ano foi de
Produto Peso Variação
Percentual
No ano
A 50% 5%
B 30% 10%
C 20% 15%
a) 11%
b) 14%
c) 9%
d) 10%
e) 13%
Solução:
A média ponderada é dada pela soma da relação entre peso e variação percentual.
Assim, teremos:
Inflação = 0,5 × 0,05 + 0,3 × 0,1 + 0,2 × 0,15 = 0,025 + 0,03 + 0,03 = 0,085 ou 8,5%
O gabarito aponta para a letra A. Houve recurso e ele foi negado pela banca, mas na
explicação da negação do recurso o cálculo foi feito da seguinte forma:
Inflação = 0,5 × 0,1 + 0,3 × 0,1 + 0,2 × 0,15 = 0,05 + 0,03 + 0,03 = 0,11 ou 11%.
40. A soma de dois números é 120, e a razão entre o menor e o maior é 1 2. O menor
número é
a) 20
b) 25
c) 30
d) 35
e) 40
Solução:
x, o 1o no.
y, o 2o no.

I) A soma de dois números é 120 → x + y = 120.
II) A razão entre o menor e o maior é 1 → x/y=1 .
2 2

y
De (II) temos: = 2 : y = 2x (III)
x
De (I) e (III) temos: x + 2x = 120 : 3x = 120 : x = 120 = 40
3
Substituindo o valor de y, encontrado acima, em (III), temos: y = 2 × 40 = 80

Sendo assim, podemos concluir que o menor no é o 40.
Resposta: Letra E
Capítulo
20
Ministério da Educação – Analista de
Sistema Operacional
  
Características
– A prova foi aplicada em 2009
– Foram oferecidas 80 vagas para cargos de nível superior.
Entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre as pessoas, lugares,
objetos ou eventos fictícios; dedução de novas relações fornecidas e avaliação das con-
dições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Compreensão e análise da
lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais; raciocínio verbal, raciocínio
matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos
e discriminação de elementos.
13. Um jogo é constituído por 8 peças iguais, quadradas e numeradas de 1 a 8, que

estão encaixadas em um quadrado maior, como apresentado na figura 1.
Só se consegue mexer, na vertical ou na horizontal, uma peça por vez. Cada peça
só pode ser movimentada se estiver adjacente ao espaço vazio. A movimentação
da peça é feita empurrando-a para o espaço vazio. Seu deslocamento preenche
o espaço existente e causa o aparecimento de um novo espaço.
Considere que, em dado momento, a configuração do jogo é a apresentada na

figura 4.
Assinale a alternativa que indique o número mínimo de movimentações para

atingir a configuração apresentada na figura 5.
a) menor do que 6.
b) 6.
c) 7.
d) 8.
e) maior do que 8.
CAMPUS Capítulo 20: Ministério da Educação – Analista de Sistema Operacional 271
Solução:
Observe, inicialmente que a 1a coluna não sofreu deslocamento entre as figuras 4 e 5.
Vamos ver como faremos as movimentações:
Situação inicial:
1 5 2
4 6
7 3 8
1º passo: Deslocando o 3 para cima
1 5 2
4 3 6
7 8
2º passo: Deslocando o 8 para a esquerda
1 5 2
4 3 6
7 8
3º passo: Deslocando o 6 para baixo
1 5 2
4 3
7 8 6
4º passo: Deslocando o 3 para a direita
1 5 2
4 3
7 8 6
5º passo: Deslocando o 5 para baixo.
1 2
4 5 3
7 8 6
6º passo: Deslocando o 2 para a esquerda
1 2
4 5 3
7 8 6
1 2 3
4 5
7 8 6
1 2 3
4 5 6
7 8
Ou seja, foram necessárias 8 movimentações.

Resposta: Letra D
14. Uma urna contém dez bolas: uma branca, duas amarelas, três verdes e quatro
pretas.
Considere as afirmativas a seguir:
I. Se uma bola for retirada da urna, restará, necessariamente, dentro dela,
uma bola de cada uma das quatro cores.
II. Se cinco bolas forem retiradas da urna, restarão em seu interior, necessa-
riamente, bolas apenas com três das quatro cores.
III. Se cinco bolas forem retiradas da urna, entre as bolas retiradas haverá,
necessariamente duas de uma mesma cor.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Solução:
Analisemos as afirmativas:
I) Temos 10 bolas: 1 branca, 2 amarelas, 3 verdes e 4 pretas.
Se uma bola for retirada da urna, restará, necessariamente, dentro dela, uma bola de
cada uma das quatro cores.
Falso, pois, no caso da bola branca ser retirada, não mais existirá bolas brancas dentro
da urna
II) Temos 10 bolas: 1 branca, 2 amarelas, 3 verdes e 4 pretas.

Se 5 bolas forem retiradas da urna, restarão em seu interior, necessariamente, bolas
apenas com três das quatro cores.
Falso, pois, no caso da retirarmos 1 bola branca, 2 bolas amarelas e 2 bolas verdes,
nos restarão apenas bolas verdes e pretas.
III) Temos 10 bolas: 1 branca, 2 amarelas, 3 verdes e 4 pretas.

Se 5 bolas forem retiradas da urna, entre as bolas retiradas haverá, necessariamente,
duas de uma mesma cor.
Verdadeiro
Resposta: Letra C
15. O ano de 2009 começou em uma quinta-feira. Sabendo-se que os anos de 2012
e 2016 serão bissextos, ou seja, terão 366 dias cada um, é correto afirmar que
o ano voltará a começar em uma quinta-feira em:
a) 2014
b) 2015
c) 2016
d) 2017
e) 2018
Solução:
Sabemos que o dia 1o de janeiro de 2009 começou numa quinta-feira.
Também sabemos que o ano de 2009 não foi bissexto, ou seja, esse ano possuiu 365 dias.
Para sabermos que dia da semana caiu o dia 1o de janeiro de 2010, iremos:
– Dividir 365 por 7 (no de dias da semana) → 365 = 7 × 52 + 1
– Como o resto foi 1, iremos concluir que o dia 01/01/2010 caiu numa quinta-feira
+ 1 dia, ou seja, caiu numa sexta-feira.
Como o ano de 2010 também não foi um ano bissexto, usaremos o mesmo raciocínio
para concluir que o dia 01/01/2011 caiu numa sexta-feira + 1 dia, ou seja, caiu num sábado.
Como o ano de 2011 também não foi um ano bissexto, usaremos o mesmo raciocínio
para concluir que o dia 01/01/2012 caiu num domingo.
Observe que o ano de 2012 é um ano bissexto, ou seja, ele possuirá 366 dias. Então,
podemos concluir que o dia 01/01/2013 cairá num domingo + 2 dias, ou seja, cairá numa
terça-feira.
Como o ano de 2013 não será um ano bissexto, usaremos o mesmo raciocínio usado
anteriormente para concluir que o dia 01/01/2014 cairá numa quarta-feira
Como o ano de 2014 não será um ano bissexto, usaremos o mesmo raciocínio usado
anteriormente para concluir que o dia 01/01/2015 cairá numa quinta-feira.
Resposta: Letra B
16. Assinale a alternativa em que, de acordo com a lógica, a declaração jamais con-
duzirá a um equívoco.
a) “Será eleito presidente o candidato que obtiver, no pleito, a metade mais um dos votos.”
b) “Foi multado porque sua velocidade excedeu 10% da velocidade máxima permitida.”
c) “Fez um investimento lucrativo: acabou ficando com 23% do que investiu.”
d) “A temperatura ontem elevou-se a 10oC. Por isso, o dia ficou muito quente.”
e) “Houve 92% de adesão à greve, ou seja, a grande maioria participou do manifesto.”
Solução:
Analisemos as opções de resposta
a) “Será eleito presidente o candidato que obtiver, no pleito, a metade mais um dos
votos.”
Observe que não foi especificado se será levado em conta somente os votos válidos ou
todos os votos.
b) “Foi multado porque sua velocidade excedeu 10% da velocidade máxima permitida.”
Observe que não foi citado o termo veículo. Quem excede (pode exceder) o limite de
velocidade é o veículo.
c) “Fez um investimento lucrativo: acabou ficando com 23% do que investiu.”

Observe que o fato do investimento ser lucrativo nos leva a pensar em um retorno de
valor maior do que o valor investido. Nesse caso o retorno foi de 23% do que foi
investido.
d) “A temperatura ontem elevou-se a 10ºC. Por isso, o dia ficou muito quente.”
A Temperatura elevando-se a 10ºC, nos leva a pensar em frio.
e) “Houve 92% de adesão à greve, ou seja, a grande maioria participou do manifesto.”

Observe que aqui não existe chance de equívoco, pois 92% é realmente uma grande
maioria, não importando a quantidade de pessoas que pertenciam ao grupo que aderiu
a greve.
Resposta: Letra E
17. O silogismo é uma forma de raciocínio dedutivo. Na sua forma padronizada, é

constituído por três proposições: as duas primeiras denominam-se premissas
e a terceira, conclusão. As premissas são juízos que precedem a conclusão. Em
um silogismo, a conclusão é consequência necessária das premissas.
São dados 3 conjuntos formados por 2 premissas verdadeiras e 1 conclusão não
necessariamente verdadeira.
I. Premissa 1: Nenhuma mulher é tabagista.
Premissa 2: Algumas mulheres são atletas.
Conclusão: Há atletas não tabagistas.
II. Premissa 1: Alguns homens são tabagistas.

Premissa 2: Alguns tabagistas são médicos.
Conclusão: Alguns homens são médicos.
III Premissa 1: Todo engenheiro é atleta.
Premissa 2: Se alguém é atleta, então é engenheiro.
Conclusão: Não existem atletas que não sejam engenheiros.
Assinale:
a) se somente o conjunto I for silogismo
b) se somente o conjunto II for silogismo
c) se somente o conjunto III for silogismo
d) se somente os conjuntos I e III forem silogismos
e) se somente os conjuntos II e III forem silogismos
Solução:
Analisando I
Aqui temos
– o conjunto M, das mulheres
– o conjunto T, dos tabagistas
– o conjunto A, dos atletas
(figura75)
Observe que encontramos uma situação em que:

– Não existe interseção entre os conjuntos M e T (Premissa 1)
– Existe interseção entre os conjuntos A e M (Premissa 2)
– Não existe interseção entre os conjuntos A e T, o que está de acordo com a
conclusão
Logo, temos um Silogismo em I

Analisando II
Aqui temos
– o conjunto H, dos homens
– o conjunto T, dos tabagistas
– o conjunto M, dos médicos
(figura76)
Observe que encontramos uma situação em que:

– Existe interseção entre os conjuntos H e T (Premissa 1)
– Existe interseção entre os conjuntos T e M (Premissa 2)
– Não existe interseção entre os conjuntos H e M, o que contraria a conclusão
Logo, não temos um Silogismo em II

Analisando III
Aqui temos
– o conjunto E, dos engenheiros
– o conjunto A, dos atletas
Com a Premissa I e a Premissa II teremos o seguinte diagrama:
(figura77)
Observe que a premissa 2 também pode ser escrita da seguinte forma:

“Todo atleta é Engenheiro”.
Sendo assim, podemos concluir que a conclusão é necessariamente verdadeira, e temos
um Silogismo em III.
Resposta: Letra D
18. Abel, Gabriel e Daniel são amigos. Um deles mora em uma casa branca, o outro,
em uma casa azul e o terceiro, em uma casa amarela. Entre eles, um é pintor,
o outro, escultor e o terceiro, professor. Abel não mora na casa azul. Gabriel é
escultor e não mora na casa branca. O professor mora na casa azul.
A esse respeito, é correto afirmar que:

a) Abel mora na casa amarela
b) Abel é pintor
c) Daniel não é professor
d) Daniel mora na casa branca
e) Gabriel mora na casa azul
Solução:
I) As suas casas podem ser branca, azul e amarela
II) Suas profissões são pintor, escultor e professor.
III) Abel não mora na casa azul.
IV) Gabriel é escultor
V) Gabriel não mora na casa branca.
VI) O professor mora na casa azul.
Vamos usar o quadro abaixo para nos ajudar nas nossas conclusões. As células serão
preenchidas com “S”, em caso da pessoa da linha morar na casa da coluna ou exercer a
profissão da coluna. Em caso negativo, a célula será preenchida com “N”
Casa Amarela Casa Casa Branca Pintor Escultor Professor

Azul
Abel
Gabriel
Daniel
De (III), (IV) e (V) temos o seguinte quadro:

Azul
Abel N
Gabriel N S
Daniel

– Nem Abel nem Daniel são escultores
– Gabriel não é pintor nem professor

Azul
Abel N N
Gabriel N N S N
Daniel N
De (VI) temos que o professor mora na casa azul.

Já descobrimos que o professor pode ser Abel ou Daniel. Mas Abel não mora na casa
azul. Logo Daniel é o professor. Com isso, só resta a carreira de pintor para Abel.

Azul
Abel N S N
Gabriel N N S N
Daniel N S
Observe que a letra B diz que Abel é pintor.

Resposta: Letra B
19. Nas bancas das feiras, os feirantes empilham laranjas de tal forma que cada
laranja sempre fica apoiada sobre outras quatro, como ilustrado abaixo, excetu-
ando-se as que estão diretamente sobre a bancada.
A base do empilhamento tem sempre a forma de um retângulo (não se esqueça

de que quadrados são também retângulos). A quantidade de laranjas na base e
a sua disposição acabam por determinar a quantidade máxima de laranjas que
podem ser empilhadas.
Na ilustração a seguir, há 6 laranjas na base dispostas de modo que N = 3 e P =
2. A quantidade máxima de empilhamento é 8.
Com base nas informações acima e adotando-se como convenção que N não pode
ser menor do que P, assinale a alternativa correta.
a) Com 8 laranjas na base, é possível um empilhamento máximo de 12 laranjas
b) Se N = 4 e P = 3, obtém-se empilhamento máximo de 18 laranjas
c) Há mais de uma disposição em que se obtém empilhamento máximo de 14 laranjas
d) Não é possível obter-se empilhamento máximo de 5 laranjas
e) Se P = 3, não é possível empilhar mais do que 20 laranjas
Solução:
Pelas figuras do enunciado, podemos concluir que:
– Na base colocamos N × P
– Na 2a pilha colocamos (N – 1) × (P – 1)
– Na 3a pilha colocamos (N – 2) × (P – 2).
– Conseguiremos mais pilhas até que o novo valor de N ou de P seja igual a 0.
Agora, iremos analisar as opções de resposta:

a) N × P = 8. Se fizermos N = 4 e P = 2, conseguiremos colocar 3 × 1 = 3 laranjas na 2a
pilha. teremos 4 × 2 + 3 = 11. Ou seja, podemos empilhar um máximo de 8 + 3 =
11 laranjas. (FALSO)
b) N = 4 e P = 3, teremos 12 laranjas na base. Na 2a pilha teremos (4 – 1) × (3 – 1) = 3

× 2 = 6 laranjas. Ainda conseguiremos uma 3a pilha com (3 – 1) × (2 – 1) = 2 × 1 =
2 laranjas.
Ou seja, conseguiremos empilhar um total 12 + 6 + 2 = 20 pilhas. (FALSO)
c) Observe que se N = 5 e P = 2, teremos 10 laranjas na base. Na 2a pilha teremos

(5 – 1) × (2 – 1) = 4 × 1 = 4 laranjas. Ou seja, teremos um total de 10 + 4 = 14 laranjas.
Se N = 3 e P = 3, teremos 3 × 3 = 9 laranjas na base. Na 2a pilha teremos (3 – 1) ×
(3 – 1) = 2 × 2 = 4 laranjas. Na 3a pilha, teremos (2 – 1) × (2 – 1) = 1 × 1 = 1 laranja.
Ou seja, teremos um total de 9 + 4 + 1 = 14 laranjas. (VERDADEIRO)
d) Se fizermos N = 5 e P = 1, conseguiremos 1 pilha com 5 laranjas. Também podemos

observar o exemplo do enunciado, onde N = 2 e P = 2. Com isso, conseguimos em-
pilhar 2 × 2 + 1 = 4 + 1 = 5 laranjas. (FALSO)
e) Se P = 3 e N = 10, teremos 3 × 10 = 30 laranjas na 1a pilha, (3 – 1) × (10 – 1) = 2

× 9 = 18 laranjas na 2a pilha e (2 – 1) × (9 – 1) = 1 × 8 = 8 laranjas na 3a pilha. Ou
seja, teremos um total de 30 + 18 + 8 = 56 laranjas. (FALSO)
Resposta: Letra C
20. No dia 1o de janeiro de 2008, Marcelo arranjou um cofrinho vazio e nele colocou
1 centavo. A partir de então, no décimo dia de cada mês, seu pai colocava, no
cofrinho, exatamente o mesmo valor que houvesse em seu interior e, dessa for-
ma, dobrava a quantidade de dinheiro. Sua mãe, no vigésimo dia de cada mês,
acrescentava mais 2 centavos ao montante do cofrinho. Sabendo-se que, depois
do depósito inicial feito por Marcelo, apenas sua mãe e seu pai fizeram depósitos
no cofre, em que mês esse montante ultrapassa os R$ 3,00?
a) Abril d) Julho
b) Maio e) Agosto
c) Junho
Solução:
Vejamos as informações do enunciado:
– No dia 01/01/2008 = X = 1 centavo
– No dia 10/01/2008, o pai coloca 1 centavo
– No dia 20/01/2008, a mãe coloca 2 centavos
– No final do mês de Janeiro de 2008, Marcelo terá 1 + 1 + 2 = 4 centavos
– No dia 10/02/2008, o pai coloca 4 centavos

– No final do mês de Fevereiro de 2008 foram colocados 6 centavos e Marcelo
terá 4 + 6 = 10 centavos

– No final do mês de Março de 2008, foram colocados 12 centavos e Marcelo terá
10 + 12 = 22 centavos

– No final do mês de Abril de 2008, foram colocados 24 centavos e Marcelo terá
22 + 24 = 46 centavos.

– No final do mês de Maio de 2008, foram colocados 48 centavos e Marcelo terá
46 + 48 = 94 centavos.

– No final do mês de Junho de 2008, foram colocados 96 centavos e Marcelo terá
94 + 96 = 190 centavos.

– No final do mês de Julho de 2008, foram colocados 192 centavos e Marcelo terá
190 + 192 = 382 centavos, ou seja mais de R$ 3,00
Resposta: Letra D
21. Sejam X e Y dois números inteiros positivos. Se X2 + Y2 é ímpar, então se pode

afirmar de maneira correta que:
a) XY é par
b) YX é par
c) X × Y é par
d) X – Y é par
e) X + Y é par
Solução:
Observe que se somarmos dois nos pares, não encontraremos X2 + Y2 ímpar. Vejamos
alguns exemplos:
X = 4 , Y = 2. X2 + Y2 = 42 + 22 = 16 + 4 = 20
X = 4 , Y = 6. X2 + Y2 = 42 + 62 = 16 + 36 = 52
X = 2 , Y = 6. X2 + Y2 = 22 + 62 = 4 + 36 = 40
Observe que se somarmos dois nos ímpares, não encontraremos X2 + Y2 ímpar. Vejamos
alguns exemplos:
X = 5 , Y = 3. X2 + Y2 = 52 + 32 = 25 + 9 = 34
X = 5 , Y = 7. X2 + Y2 = 52 + 72 = 25 + 49 = 74
X = 3 , Y = 7. X2 + Y2 = 32 + 72 = 9 + 49 = 58
Ou seja, iremos escolher um no par e outro ímpar.

Suponhamos que X = 3 e Y = 2. Então teremos X2 + Y2 = 32 + 22 = 9 + 4 = 13, que é
um no ímpar.
Analisemos as opções de resposta:

a) (A) XY é par. FALSO, pois 32 = 9, que é ímpar
b) (B) YX é par. VERDADEIRO, 23 = 8, que é par
c) (C) X × Y é par. VERDADEIRO, pois 3 × 2 = 6, que é par
d) (D) X – Y é par. FALSO, pois 3 – 2 = 1, que é ímpar
e) (E) X + Y é par. FALSO, pois 3 + 2 = 5, que é ímpar
Encontramos duas opções verdadeiras, o que não está correto.

Suponhamos, então, que X = 5 e Y = 4. Então teremos X2 + Y2 = 52 + 42 = 25 + 16 = 41,
que é um no ímpar.
Analisemos as opções de resposta:
a) (A) XY é par. FALSO, pois 54 = 625, que é ímpar
b) (B) YX é par. VERDADEIRO, 45 = 1024, que é par
c) (C) X × Y é par. VERDADEIRO, pois 5 × 4 = 20, que é par
d) (D) X – Y é par. FALSO, pois 5 – 4 = 1, que é ímpar
e) (E) X + Y á par. FALSO, pois 5 + 4 = 9, que é ímpar
Encontramos, novamente, duas opções verdadeiras, o que não está correto.

O gabarito especificado é a letra C, porém essa questão deveria ter sido anulada.
22. Em um grupo de 10 pessoas, 5 praticam basquete, 6 praticam vôlei e 7 praticam

natação.
Analise as afirmativas a seguir.
I. É possível que 4 pessoas desse grupo pratiquem exclusivamente basquete.
II. É possível que 5 pessoas desse grupo pratiquem exclusivamente natação.
III. É possível que nenhuma pessoa desse grupo pratique exclusivamente vôlei.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta
b) se somente a afirmativa II estiver correta
c) se somente a afirmativa III estiver correta
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas
Solução:
O Diagrama abaixo representa a situação especificada no enunciado
(figura78)
Onde:
N, são as pessoas que praticam somente Natação
B, são as pessoas que praticam somente Basquete
V, são as pessoas que praticam somente Vôlei
NB, são as pessoas que praticam somente Natação e Basquete
NV, são as pessoas que praticam somente Natação e Vôlei
BV, são as pessoas que praticam somente Basquete e Vôlei
NBV, são as pessoas que praticam Natação, Basquete e Vôlei
Pelo enunciado, sabemos que:

Existem 10 pessoas → N + B + V + NB + NV + BV + NBV = 10 (I)
5 praticam basquete → B + NB + BV + NBV = 5 (II)
6 praticam vôlei → V + VN + VB + NBV = 6 (III)
7 praticam natação → N + NV + NB + NBV = 7 (IV)
Substituindo (IV) em (I) temos:

B + V + BV + 7 = 10 : B + V + BV = 10 – 7 : B + V + BV = 3 (V)
Substituindo (III) em (I), temos:

N + B + NB + 6 = 10 : N + B + NB = 10 – 6 : N + B + NB = 4 (VI)
Analisemos as afirmativas
(I) B = 4
FALSO, pois se substituirmos B = 4 na igualdade (V), teríamos
4 + V + BV = 3 : V + BV = 3 – 4 : V + BV = –1
(II) N = 5
FALSO, pois se substituirmos N = 5 na igualdade (VI), teríamos
5 + B + NB = 4 : B + NB = 4 – 5 : B + NB = –1
(III) V = 0
VERDADEIRO, pois se substituirmos V = 0 na igualdade (V), teríamos
B + 0 + BV = 3 : B + BV = 3
Resposta: Letra C

Matemática e Raciocínio Lógico - 241 Questões

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SÉRIE QUESTÕES

241 questões resolvidas de

Marcelo Martins de Lima

241 questões resolvidas de

Marcelo Martins de Lima

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998.

Copidesque: Diogo Cezar Borges

Coordenador da Série: Sylvio Motta

Elsevier Editora Ltda.

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ISBN 978-85-352-5749-6 (recurso eletrônico)

1. Matemática - Problemas, questões, exercícios. 2. Lógica simbólica

11-8431. CDD: 510

A minha esposa Daniela, pelo apoio, compreensão e fonte inesgotável de inspiração.

Ao professor Sylvio Motta, pela confiança depositada na obra, concedendo-me à opor-

Marcelo Martins de Lima

TOTAIS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE PROVAS QUESTÕES

TOTAIS POR BANCA ORGANIZADORA E NÍVEL DE ESCOLARIDADE PROVAS QUESTÕES

Capítulo 1 BNDES – Técnico Administrativo (1a e 2a Fases) – Prova 1 –

Capítulo 2 BNDES – Técnico de Arquivo – Gabarito 1 – Prova Branca............ 15

Capítulo 3 Caixa – Técnico Bancário – Carreira Administrativa – Gabarito 1... 27

Capítulo 4 Petrobras – Técnico Ambiental Júnior – Prova 26............................ 43

Capítulo 5 Petrobras – Técnico de Administração e Controle Júnior –

Capítulo 6 Petrobras – Administradora Júnior – Prova 1................................... 73

Capítulo 7 Eletrobrás – Eletronuclear – Auxiliar de Técnico – Prova 01......... 85

Capítulo 8 Ministério da Defesa – Comando da Aeronáutica –

Capítulo 9 INEP – Técnico em Informações Educacionais. .............................. 105

Capítulo 10 Banco Central do Brasil – BACEN – Técnico – Área 1 –

Capítulo 11 Banco Central do Brasil – BACEN – Analista – Área 1 –

Capítulo 13 Controladoria Geral da União – CGU – Técnico de Finanças

Capítulo 14 Controladoria Geral da União – Analista de Finanças

Capítulo 15 Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal

Capítulo 16 Receita Federal – Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil –

Capítulo 17 IBGE – Agente Censitário Municipal e Agente Censitário

Capítulo 18 IBGE – Codificador Censitário. .................................................... 237

Capítulo 19 Secretaria do Estado de Fazenda do Estado do RJ – Analista

Capítulo 20 Ministério da Educação – Analista de Sistema Operacional........... 269

De acordo com o enunciado temos

18. Certa marca de café é comercializada exclusivamente em embalagens de 250g

Extraindo do enunciado as informações importantes para a resolução da questão.

– Se, o consumidor comprar o correspondente a 900 g em embalagens desse café,

Observe que a única combinação possível de obtermos 900 g em embalagens de 250

Substituindo esse valor de a na igualdade (II), temos que: 2 × (3,30 – b) + b = 4,60

Substituindo o valor de b encontrado acima em (I), temos que:

Logo, a diferença de preços entre as embalagens é de 2,00 – 1,30 = 0,70

19. Quatro bombas d'água idênticas, trabalhando simultaneamente e ininterruptamen-

21. Uma aplicação consiste em 6 depósitos consecutivos, mensais e iguais no valor

Somando os 6 montantes teremos aproximadamente R$ 2145,00

II. A mediana das quantidades de filhos dessas dez mulheres depende da

Ou seja, independentemente da resposta não registrada, o número 1, que possui 4

faltando na nossa listagem, o 5o e o 6o termos serão sempre iguais a 1. Logo, a afirmativa

O valor pago, em reais, por cada metro cúbico consumido, é de

Isolando b nas igualdades acima, teremos:

Igualando essas duas novas igualdades, teremos:

Voltando para (I), teremos: 14 = 2 × 4,2 + b

Ou seja, a equação da reta do enunciado é y = 4,2x + 5,6

Vamos analisar as financeiras separadamente.

Levando-se em conta que 1 semestre possui 3 bimestres, podemos concluir que o

Ou seja, descobrimos que o valor total aplicado foi de aproximadamente R$ 4.750,00

Ou seja, a taxa procurada é de aproximadamente 26%

26. Em uma pesquisa de preços de determinado produto, foram obtidos os valores,

A variância dessa amostra é