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Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
1. Teoria de Probabilidade............................................................................................................4
Conclusão........................................................................................................................................7
Referências Bibliográficas...............................................................................................................8
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Introdução
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão e;
Referências Bibliográficas.
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1. Teoria de Probabilidade
A Teoria das Probabilidades é o ramo da Matemática que cria, desenvolve e pesquisa modelos
que podem ser utilizados para estudar experimentos ou fenômenos aleatórios.
A probabilidade pode ser entendida como “o ramo da matemática que pretende modelar
fenômenos não determinísticos, isto é, aqueles fenômenos em que o ‘acaso’ representa um papel
preponderante.” (VIALI, 2008, p.143).
Destacamos, desta forma, em consonância com a referida autora, que se torna necessária uma
explanação sobre o termo “acaso”, já que este se configura como uma das peças fundamentais na
Teoria das Probabilidades. Podemos, de acordo com Viali (2008) entender o termo “acaso” como
“um conjunto de forças, em geral, não determinadas ou controladas, que exercem
individualmente ou coletivamente papel preponderante na ocorrência de diferentes resultados de
um experimento ou fenômeno.” (p.144).
Para Kasner & Newmon (1976, p.222), “probabilidade é considerada como a frequência relativa
em que um acontecimento ocorre em certa classe de acontecimento”. Dessa forma, a frequência
relativa da classe de acontimentos na classe maior de tentativas representa a probabilidade de o
evento ocorrer.
No primeiro período (pré-histórico) foram encontrados registos de 3500 anos a.C. em tumbas
egípcias que mostram pessoas jogando uma forma primitiva de dados, feitos a partir do
astragalus (osso do calcanhar), onde os jogadores tentem obter vantagens em uma disputa e
evitam perdas advindas da imprevisibilidade. Com a datação de 3000 anos a.C. no norte do
Iraque, foram encontrados dados de seis faces, provavelmente utilizados por habitantes daquela
região em jogos regionais. Também é importante mencionar o uso de triângulo de Pascal por
hindus, segundo registros que datam de 200 anos a.C. as raízes da probabilidade vão se
desenvolvendo de forma empírica, baseadas na análise de resultados dos jogos de azar ou censos
demográficos constituídos desde os grandes impérios.
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Pequenas mudanças foram observadas Cardano (1501 – 1576) na famosa época das batalhas
matemáticas usou uma questão relacionada a um jogo de azar para vencer um duelo. Tartaglia
(1500 – 1557) na mesma época também utilizou jogos de azar para vencer um duelo.
Tais ocorrências desencadearam uma longa conversa por meio de cartas entre dois outros
matemáticos: Pascal e Fermat. Esses matemáticos dialogavam sobre ferramentas para teorizar as
apostas em jogos de dados, e a partir dessas conversas inicia a teoria das probabilidades enquanto
ciência.
Huygens (1629-1695) em 1657 publicou seu primeiro trabalho sobre probabilidade, com o nome,
De retionits in ludo aleal, tendo como base os diálogos entre Fermat e Pascal. Na área de
probabilidade, além de Huygens ter contribuído com a resolução de vários problemas
probabilísticos deve-se a ele a introdução do conceito de esperança matemática dentro do estudo
da probabilidade.
Jakob Bernoulli (1654 – 1705) em seu livro A arte da conjectura (1713), publicado após sua
morte, foi o primeiro a escrever um tratado científico sobre a probabilidade e nesse texto
apresenta a probabilidade como um assunto tratado matematicamente. Nesse livro. Bernoulli
aliou à probabilidade assuntos como combinações, permutações e classificação binominal.
Alguns anos depois, Pierre Simon Laplace (1749 – 1827) formulou a regra da sucessão e Gauss
(1777 – 1855) com o método da distribuição das probabilidades “completou” o conteúdo
probabilístico que conhecemos, estudamos e aplicamos hoje em dia. Atualmente tais
conhecimentos são explorados principalmente para o cálculo de possibilidades dentro dos jogos,
além de outros usos estatísticos.
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Conclusão
Terminado o trabalho, conclui-se que a probabilidade além de ter suas raízes na solução de
problemas de jogos também as tem no processamento de dados estatísticos. Os problemas
estatísticos mais importantes que requerem o pensamento probabilístico originam-se no processo
de amostras. Em 3000 a.C., já se realizavam censos na Babilônia, China e Egito.
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Referências Bibliográficas