Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NO SÉCULO XX
EPISTEMOLOGIA
NO SÉCULO XX
São Paulo
2014
CONSELHO EDITORIAL
Carlos Algusto Monguilhot Remor (UFSC)
Francisco Antonio Pereira Fialho (UFSC)
Richard Perassi Luiz de Sousa (UFSC)
EDITOR
Cassiano Zeferino de Carvalho Neto
REVISÃO
Francisco Antonio Pereira Fialho
3,9 Mb ; PDF
ISBN 978-85-86159-10-7
CDD 658.4038
Uso
Ferramentas
Métodos
Teorias
Visão de Mundo
1
SCHEIBER et al. Schreiber, Guus et. al. Knowledge Engineering and Management:
The CommonKADS Methodology. MIT Press, 2000. Chapter 2 – Knowledge
Engineering Principles. Schreiber, Guus et. al. Knowledge Engineering and
Management: The CommonKADS Methodology. MIT Press, 2000. Chapter 4 –
Knowledge Management.
LIVRO 1 LIVRO 2
PRINCIPAIS EPISTEMOLOGIAS
EPISTEMOLOGIA E CIÊNCIA
PARA A INTERDISCIPLINARIDADE
NO SÉCULO XX
NO SÉCULO XXI
EPISTEMOLOGIA, CIÊNCIA E
INTERDISCIPLINARIDADE
LIVRO 4 LIVRO 3
COLETÂNEA DE ARTIGOS NOVAS PROPOSTAS PARA
SOBRE EPISTEMOLOGIA AS EPISTEMOLOGIAS DA
E INTERDISCIPLINARIDADE INTERDISCIPLINARIDADE
2.
Epistemologia
e os trabalhos
acadêmicos
1. 3.
Epistemologia
Introdução à e os métodos
Epistemologia científicos
Parte I
Epistemologia
Conceitos
4.
5.
Epistemologia Tipos de
das ciências conhecimento
aplicadas e classificação
das ciências
2
A gnosiologia, enquanto filosofia se preocupa com a validade do conhecimento
(daquele que conhece o objeto).
3
“Associação fundada na década de 20 por um grupo de lógicos e filósofos da ciência,
tendo por objetivo fundamental chegar a uma unificação do saber científico pela
eliminação dos conceitos vazios de sentido e dos pseudoproblemas da metafísica”
(JAPIASSU e MARCONDES, 2001, p. 37).
4
Veja, por exemplo, em Hofstadter, D. R. “Goedel, Escher, and Bach. An Eternal
Golden Braid”. New York. Basic Books, 1979.
Primeira Realidade
Mundo Experienciado
5
Nem toda realidade está ao alcance da razão sensível. Kant chama de “númeno” a
essas realidades. O fenómeno, por outro lado, é algo que é dado pela intuição
sensível. A noção de “númeno” prova-se pelo fato de que o conhecimento não tem
limites e que se fenômeno “é a coisa tal como é para mim”, deve existir algo mais.
Veremos isso melhor um pouco adiante.
6
As reuniões do Círculo de Eranos aconteciam às margens do Lago Maggiore, Suíça,
congregando estudiosos como: Carl Gustav Jung, Ernst Cassirer, Gaston Bachelard e
outros.
7
Ver em SAUSSURE, Ferdinand de; Curso de Linguística Geral. São Paulo, Editora
Cultrix, 2000.
8
Desejos sobre o tecido dos céus: Tivesse eu os tecidos bordados dos céus,/
Envolvidos com luz dourada e de prata,/ O azul, o dégradé e os tecidos escuros/ Da
noite, da luz e da meia-luz, / Eu espalharia estes tecidos sob os seus pés: / Mas eu,
sendo pobre, tenho apenas sonhos; / Espalho, pois, meus sonhos sob seus pés; / Pise
suavemente, porque você pisa em meus sonhos.
Medições Abstrações
Experimentações Sistemas lógicos matemáticos
REALISMO
Indução controlada Dedução controlada
9
Do ponto de vista da problemática do conhecimento, o termo Idealismo engloba
diferentes correntes de pensamento que têm em comum a interpretação da
realidade do mundo exterior ou material em termos do mundo interior, subjetivo ou
espiritual. Idealismo implica na redução do objeto do conhecimento ao sujeito
conhecedor; e, em um sentido ontológico, equivale à redução da matéria ao
pensamento ou ao espírito. O idealismo radical acaba por levar ao solipsismo
(JUPPIASSU e MARCONDES, 1990, p. 98).
10
Como concepção filosófica, Realismo considera a existência de uma realidade
exterior, determinada, autônoma e independente do conhecimento que se pode ter
sobre ela. Na perspectiva realista, o conhecimento verdadeiro seria a coincidência ou
correspondência entre nossos juízos e essa realidade. As principais dificuldades
relacionadas ao realismo dizem respeito precisamente à possibilidade de acesso a
essa realidade autônoma e predeterminada e à justificação dessa correspondência
entre mente e real (JUPPIASSU e MARCONDES, 1990, p. 164).
11
O termo Empirismo (fr. empirisme) denomina a doutrina ou teoria do
conhecimento segundo a qual todo conhecimento humano deriva, direta ou
indiretamente, da experiência sensível externa ou interna. O empirismo,
notadamente de Locke e de Hume, demonstra que não há outra fonte do
conhecimento senão a experiência e a sensação (JUPIASSU e MARCONDES, 1990, p.
61).
12
Doutrina que privilegia a razão dentre todas as faculdades humanas,
considerando-a como fundamento de todo conhecimento possível. O racionalismo
considera que o real é em última análise racional e que a razão é, portanto capaz de
conhecer o real e de chegar à verdade sobre a natureza das coisas. Segundo Hegel:
“Aquilo que é racional é real, e o que é real é racional”. Contrariamente ao empirismo
o racionalismo designa doutrinas bastante variadas suscetíveis de submeter à razão
todas as formas de conhecimento (JUPIASSU e MARCONDES, 1990, p.162).
13
MORIN, Edgar. O método 4: as ideias. Porto Alegre: Sulina, 1998 e O método 1: a
natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2ª edição, 2003
14
Concepção filosófica, mantida em diferentes versões por, entre outros, Charles
Sanders Peirce, William James e John Dewey, defendendo o empirismo no campo da
teoria do conhecimento e o utilitarismo no campo da moral (...). A teoria pragmática
da verdade mantém que o critério de verdade deve ser encontrado nos efeitos e
consequências de uma ideia, em sua eficácia, em seu sucesso. A validade de uma
ideia está na concretização dos resultados que se propõe obter (JAPIASSU e
MARCONDES, 1990, p. 154).
15
Onde m é massa, c é a velocidade da luz, h é a constante de Planck e é
frequência.
16
Na filosofia, o termo “dualismo” é frequentemente empregado em referência a
Descartes, cujo sistema filosófico repousa no dualismo do pensamento e da
extensão: portanto, doutrina segundo a qual a realidade é composta de duas
substâncias independentes e incompatíveis (JAPIASSU e MARCONDES, 1990, p.57).
17
Diz-se de toda doutrina que considera o mundo sendo regido por um princípio
fundamental único. Em outras palavras, doutrina segundo a qual o ser, que só
apresenta uma multiplicidade aparente, procede de um único principio e se reduz a
uma única realidade constitutiva: a matéria ou o espírito (JAPIASSU e MARCONDES,
1990, p.133).
18
Ver em WU, Roberto. A ontologia da phronesis: a leitura heideggeriana da ética de
Aristóteles. Revista Veritas, v. 56, n. 1, jan./abr. 2011, p. 95-110 e em HEIDEGGER, M.
Plato’s Sophist. Bloomington & Indianopolis: Indiana Univ. Press, 2003.Heidegger,
2003.
19
Sophia seria uma inteligência teórica (um saber).
20
Esquecimento
21
De fato, a amostra deveria ser infinita. Da mesma forma que seria impossível
aguardar a morte de todos os homens, bastaria um corvo branco para demonstrar a
falsidade da minha generalização de que todos os corvos são pretos.
3.4. Ciência
22
Encyclopaedia Britannica. Macropedia. Livro 6, p. 937
23
No diálogo aparece pela primeira vez de forma explícita o confronto entre verdade
e relativismo. Platão procura desmentir os sofistas que afirmavam os sentidos como
determinantes do conhecimento. Do diálogo provém a definição tradicional do
conhecimento como “crença verdadeira justificada”.
24
Ver em R. Wu – A ontologia da Phronesis Veritas, v. 56, n. 1, jan./abr. 2011, p. 95-110
101
25
Bunge é reconhecido como filósofo da ciência. Dentre sua produção bastante
vasta, destaca-se o Treatise on basic philosophy em 8 volumes.
26
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Revista Scientiæ
Studia, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 493-518, 2004.
6.
Fenomenologias
Parte II
Fenomenologias e
Hermenêuticas
7.
Hermenêuticas
27
O Círculo de Viena, a Escola de Frankfurt e Eranos representam pensamentos
filosóficos ligados às questões epistemológicas.
28
HUSSERL, Edmund. Ideen zu einer reinen Phänomenologie und phänomenologischen
Philosophie. Tübingen: Max Niemeyer, 1993. p.43-44
29
http://berakash.blogspot.com.br/2012/11/a-fenomenologia-como-um-
instrumento-de.html
Epoché
Fenomenologia
Consciência Experiência
30
HUSSERL, Edmund. Phänomenologische Psychologie. Haag: Martinus Nijhoff, 1962.
p.299.
31
HUSSERL, Edmund. Cartesianische Meditationen und Pariser Vorträge. Edited by
S. Strasser. The Hague, Netherlands: Martinus Nijhoff, 1973.
32
ROMBACH, Heinrich. Phänomenologie des sozialen Lebens. Grundzüge einer
Phänomenologischen Soziologie. Freiburg/München: Alber, 1994. p.12.
33
Merleau-Ponty, M. (1994). Fenomenologia da percepção (C. Moura, Trad.). São
Paulo: Martins Fontes. (Texto original publicado em 1945)
34
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenomenologia_(psicologia)
35
Heidegger, Martin. Meu caminho para a fenomenologia. In: Os Pensadores. São
Paulo: Abril Cultural, 1979. p.299.
36
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Trad. Márcia Sá Cavalcante. 3.ed. Petrópolis:
Vozes, 1989. p.61
37
ROMBACH, Heinrich. Substanz, System, Struktur. Die Ontologie des Funktionalismus
undder philosophische Hintergrund der modernen Wissenschaft. Freiburg: München,
1981. p.35. V.1. 2v
38
MANEN, Max van. Researching lived experience: Human Science for action sensitive
pedagogy. New York: State University of New York Press, 1990. p.19.
39
MANEN, Max van. Researching lived experience:..., op cit., p.25.
40
MANEN, Max van. Researching lived experience:..., op cit., p.26.
Investigar a
Amarrar o
experiência como a
fenômeno vivido
vivemos
Descrição
41
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Op cit., p.65.
42
MANEN, Max van. Researching lived experience:..., op cit., p. 32 -35
43
HUSSERL, Edmund. Logische Untersuchungen – Zweiter Band: Untersuchungen zur
Phänomenologie und Theorie der Erkenntnis, Erstes Teil. Tübingen: Max Niemeyer,
1993. p.168-171
44
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Op cit., p.33.
45
MANEN, Max van. Researching lived experience:..., op cit., p.45
46
Santo Agostinho. Confissões. In: _____. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural,
1984. p.218
47
MANEN, Max van. Researching lived experience:..., op cit., p.64
Necessidades, emoções e
hábitos pressionam o querer, e este
querer dá a sua resposta por meio
da escolha, do esforço e do
consentimento: “Eu suporto este
corpo que governo”. Ricoeur vê o
homem concreto como vontade
Figura 7.1 Paul Ricoeur falível e, portanto, capaz de mal. Um
(1913-2005) homem frágil, “desproporcionado”,
sempre sobre o abismo entre o bem
e o mal.
48
A filosofia da vontade (primeira parte: O voluntário e o involuntário, 1950; segunda
parte: Finitude e culpa, 1960, em dois volumes: O homem falível e A simbólica do
mal). O conflito das interpretações, 1969. A metáfora viva, 1975, dentre outros.
49
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Ric%C5%93ur
Medo
Experiência
vivida
Compreensão
Operativa
50
ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. p.130
51
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Op cit., p.195
52
KRISTEVA, Julia. O sol negro – depressão e melancolia. Rio de Janeiro: Rocco, 1989.
53
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade humana I: A vontade de saber. 9ªed. Rio
de Janeiro:Graal, 1984.
8. Epistemologias
do Século XX
Parte III
11. Epistemologia da 9. Tendências para
Interdisciplinaridade Epistemologias o Século XXI
Contemporâneas
10. As
Epistemologias
das Ciências
Naturais e Sociais
54
WHEELER, J. Geons, Black Holes, and Quantum Foam. Em SIEGFRIED, Tom. O Bit e o
Pêndulo. Editora Campus Ltda., 2000, p.9.
55
BACHELARD, G. A poética do devaneio. Tradução: Antônio de Pádua Danesi. São
Paulo: Martins Fontes: 1988, p. 196.
56
FRIEDMAN, T. O Mundo é Plano: uma história breve do Século XXI. Editora Objetiva,
2005.
57
ANDERSON, Cris. A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
58
MAFFESOLI, Michel . O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1987.
Sociologia da Sociologia da
Regulação Mudança Radical
Paradigma Paradigma
Estruturalista Humanista
Radical Radical
Paradigma Paradigma
Interpretativo Funcionalista
Realidade Realidade
Subjetiva Objetiva
•Variável •Variável
Ontológica Gnosiológica
Idealismo Empirismo
Realismo Racionalismo
Necessidades de Intervenções,
Qualidade de Vida Soluções
Mundo Real
Mundo Real Dado
Transformado
59
Tentativa de descrever as epistemologias em uma linha do tempo.
Fenomenologia
Círculo de Viena
e Eranos
Escola de Círculo de
Frankfurt e Viena e
Eranos Experiencialismo
vivencialista de
Schütz
•Racional •Racional
Idealista Realista
Seja, por exemplo, uma lei, como uma das muitas que são
empregadas pelos cientistas em seu trabalho cotidiano.
Objetos Culturais
Objetos Heteropsicológicos
Objetos Físicos
60
CARNAP, R. The logical structure of the world. Berkeley: University of California
Press, 1969.
61
Ao Círculo de Viena vinculava-se o grupo de Berlim, em torno de Hans Reichenbach
e Richard von Mises. Ver a revista Erkenntniss, publicada de 1930 a 1937.
62
'Knowledge and Social Imagery' (Routledge, 1976)
63
“[...] a epistemologia contemporânea está em crise. Talvez algum psíquico, mago
ou alquimista a esteja transformando em pseudofilosofia da pseudociência e
pseudotecnologia” (BUNGE, 1985b, p. 79).
64
QUINE, W. V.. The Emergence of Logical Empiricism (1996) publ. Garland Publishing
Inc
65
Ver Gontier (2006).
66
LAUDAN, Larry. O Progresso e seus Problemas: Rumo a uma Teoria do Crescimento
Científico, Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora UNESP, 2011. p. 352
(original de 1977).
Isto mostra que a ciência não caminha para frente, mas segue
uma deriva, às vezes, retornando as origens (sempre gregas).
67
Ver Alcoff (1989) para mais detalhes.
• Construtivista
• Contextualizada
• Cognitiva
• Social
• Evolutiva
• Etnoepistemologia
• Naturalista
• Racional • Racional
Idealista Realista
68
Ver, por exemplo, Luke (2005), que propõe vários métodos de pesquisa contextual.
69
Ver Tebes (2005).
70
RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, Joana
Maria e GROSSI, Miriam Pillar. (orgs.) Masculino, feminino, plural: gênero na
interdisciplinaridade. Florianópolis, Ed. Mulheres, 1998, p.24.
71
SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e
Realidade, vol. 16, n 2, Porto Alegre, jul./dez. 1990, p.5.
72
EISLER, R. O Cálice e a Espada - Nosso Passado, Nosso Futuro. Editora: PALAS
ATHENA. Edição de 2008
73
http://www.tandf.co.uk/journals/routledge/02691728.html
74
http://www.episteme.eu.com/
75
http://www.georgetown.edu/faculty/jod/encounter.htm
76
PAUL FEYERABEND em “Contra el método” ( p. 15).
77
MATURANA, H. R. A ontologia da realidade. Organização e tradução Cristina
Magro, Miriam Graciano e Nelson Vaz. Belo horizonte, MG: Ed. UFMG, 1997.
78
Massachusetts Institute of Technology
79
Ver, também, Quine (1969).
80
Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher (1768 - 1834) foi influenciado por Kant
(1724- 1804) e Fichte (1762-1814). Com ele a hermenêutica recebe uma reformulação,
pela qual ela definitivamente entra para o âmbito da filosofia. Em seus projetos de
hermenêutica coloca-se uma exigência significativa: a exigência de se estabelecer
uma hermenêutica geral, compreendida como uma teoria geral da compreensão.
Onde houvesse linguagem, ali aplicar-se-ia sempre a interpretação. E tudo o que é
objeto da compreensão, é linguagem (Hermeneutik).
81
Veja a famosa “Carta da transdisciplinaridade” da reunião internacional que se
realizou no Convento de La Rábida, Espanha, em 1994,
82
Palestra Epistemologia da Interdisciplinaridade em Colóquio, na cidade do Porto,
2003. http://www.humanismolatino.online.pt/v1/index.php
83
Da imensa bibliografia existente, destaco apenas alguns títulos mais significativos:
Palmade (1979), Resweber (1981), Mittelstrass (1987) e Thomson Klein (1990, 1991 e
1996). Veja-se ainda o pequeno, mas estimulante, texto de René Thom (1990), Gozzer
(1982), René (1985) e Chubin (1986).
84
Carrier e Mittelstrass (1990, p. 17) apresentam um catálogo de campos de estudo
em universidades alemãs realizado em 1990 mostrando que existiam mais de 4.000
possibilidades de especialização.
85
Tamborlini (1972), Guenier e Larcheveque (1972), Warwick (1973), Zveren (1975),
Hérnandez (1978) ou Flexner e Hauser (1979).
86
Interdisciplina resultante do cruzamento de diversas disciplinas teóricas (a lógica, a
estatística, a teoria da comunicação, a cibernética, a teoria da decisão) e de um
conjunto de métodos, técnicas e instrumentos desenvolvidos em diferentes
contextos industriais e organizacionais Operational Research, cf. Hillier (1979).
87
Para uma discussão do estatuto epistemológico novo do objeto das ciências da
complexidade, do seu carácter de alargamento ou transformação do campo dos
saberes, cf. Stengers (1987).
88
Embora a ideia fundamental da Teoria dos Sistemas tenha sido apresentada por
Bertalanffy em 1937, só depois da guerra é que surgirão as suas primeira publicações
(Bertalanffy, 1950, 1951, 1956 e 1968).
89
Para Apostel, a Teoria dos Sistemas é uma disciplina comparativa que tem por
missão permitir integrar de forma criativa os resultados das diversas ciências (cf.
Apostel, 1977). De Apostel, vejam-se, em especial (1972a, 1972b, 1978a e 1978b).
90
Pierre Delattre irá sobretudo insistir na vocação interdisciplinar dos vários
formalismos gerados pela tteoris dos Sistemas e explorar a possibilidade de construir
uma linguagem mais ou menos unificada (cf. Delattre, 1981). Para outros títulos mais
significativos, vejam-se Delatre (1971, 1973 e 1984).
91
Piaget considerava a necessidade de distinguir três tipos de relações
interdisciplinares (entre ciências hierarquizáveis), como, por exemplo, entre a
Psicologia e a Biologia (cf. Piaget, 1971: 541-544); entre ciências não hierarquizáveis,
como, por exemplo, entre a Psicologia e a Linguística (cf. Piaget, 1971: 544-546) e
entre ciências de fatos e ciências dedutivas, como, por exemplo, a Psicologia e a
Lógica, disciplinas que, não tendo procedimentos comuns, ainda assim permitem o
estabelecimento de uma cooperação com vista à resolução de problemas que
exigem a confrontação entre factos e normas formais (cf. Piaget, 1971: 546-549). De
Piaget, vejam-se ainda (1970, 1970a, 1972, 1976). Para um estudo da natureza
interdisciplinar da epistemologia de Piaget, cf. Boden (1990). Encontrar-se-á também
em Gusdorf (1977) uma avaliação crítica do projecto interdisciplinar de Piaget.
92
Também chamados de Geração Y, Geração We, Geração Global, Echo Boomers e
outros. Geração marcada pela tecnologia e pela conectividade nas redes sociais.
CAPES. Multidisciplinaridade.
Edipucrs, 1994.
ROMBACH, Heinrich. Leben des Geistes. Ein Buch der Bilder zur
http://www.eranosfoundation.org
http://www.junginstitut.ch
http://www.criticanarede.com