Caderno Das Aulas PV - Prof - 1Âº Ano - 3Âº Bim

CADERNO DO PROFESSOR - AULAS DE PROJETO DE VIDA
1º ANO DO ENSINO MÉDIO - 3º BIMESTRE
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1º ANO DO ENSINO MÉDIO 3º bimestre
Governador do Estado de Minas Gerais

Romeu Zema Neto
Vice-governador do Estado de Minas Gerais
Mateus Simões de Almeida
Secretário de Estado de Educação
Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Izabella Cavalcante Martins
Superintendência de Políticas Pedagógicas
Graziela Santos Trindade
Diretoria de Ensino Médio
Rosely Lúcia de Lima
Coordenação de Ações de Aprendizagem
Vanessa Nicoletti Gomes de Oliveira
Construção
Eloisa Márcia da Silva Tampieri
(Consultora MEC)
Material adaptado do Caderno Aulas Estruturadas de Projeto de Vida, produzido pelo ICE - Instituto de
Corresponsabilidade pela Educação e adotado no Ensino Médio em Tempo Integral - EMTI/SEE-MG,
desde 2019.
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Caro professor e professora,

No Caderno Projeto de Vida - 1° bimestre foi publicado o plano de curso do componente curricular
com o plano de aula bimestral contendo 8 aulas (Aula 1 a Aula 8), refletindo sobre o núcleo
formativo “Quem é você”. Já no 2º bimestre foram publicados os planos de mais 8 aulas (Aula 9 a
Aula 16), pertencendo ao núcleo formativo “De onde você vem e quem escolhe para estar
perto?“. Agora, neste caderno do 3º Bimestre, o núcleo formativo que será estudado é o
“Cuidando dos pensamentos”, compreendendo mais 8 aulas (Aula 17 a 24).
Orientamos a combinar com os/as estudantes o cuidado no arquivamento do material produzido

em cada bimestre e a guarda em local de fácil acesso para a utilização nas aulas, já que as
produções serão consultadas a cada Bimestre. É importante promover a compreensão inter e
transdisciplinar das atividades realizadas, não só entre bimestres como também entre os anos (1º;
2º e 3º), pois o princípio da formação integral é desenvolvido ao longo dos três anos e é contínuo,
não se encerrando no Ensino Médio, de forma que poderão utilizar a vida inteira, caso assim
escolham.
Ressaltamos que os planos de curso e os planos de aulas publicados bimestralmente serão

incorporados no Caderno de Projeto de Vida até o final do ano.
Destacamos, ainda, que o Programa Nacional do Livro Didático - PNLD, no Objeto 1, contempla o
livro Projeto de Vida, que amplia o repertório sociocultural e trabalha com novas linguagens;
traz atividades práticas que valorizam a experiência e autonomia do jovem; discute
conceitos teóricos trabalhados a partir de vivências, bem como disponibiliza propostas
adaptáveis a diferentes realidades, com linguagem clara e objetiva, favorecendo o
planejamento do(a) professor(a) em seu contexto de sala de aula.
Reafirmamos que promover o diálogo franco, respeitoso e reflexivo sobre os sonhos e o

planejamento de vida na sala de aula nos ajuda a projetar uma visão afirmativa do futuro e nos
estimula a trilhar os caminhos que devemos percorrer para alcançar tal fim, com a consciência de
que é o trajeto a parte mais significativa dessa jornada.
Seguimos juntos.
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.
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Sumário
PROJETO DE VIDA E UM ENCONTRO CONSIGO MESMO - 1º ANO - 3º Bimestre 5
ORGANIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DAS AULAS DE PROJETO DE VIDA - 1 º ANO
DO ENSINO MÉDIO 7
Aula 17: Conflito de gerações 13
Aula 18: Meu pensamento: minha saúde mental 23
Aula 19: Emoção, Sentimentos e conflitos?! Eu é que estou no controle 39
Aula 20: Controlando o que é meu, liberando o que é do outro 46
Aula 21: Ser livre ou ter razão: Habilidades Socioemocionais, uma reflexão 53
Aula 22: Minha vida socioemocional 63
Aula 23: Projeto de Vida e Componentes Curriculares: uma percepção socioemocional 71
Aula 24: Por outra perspectiva 80
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PROJETO DE VIDA E UM ENCONTRO CONSIGO MESMO - 1º ANO - 3º

Bimestre
Neste universo riquíssimo de reflexões em que estamos inseridos no Projeto de Vida (PV) é
relevante verificar que a trajetória pessoal está intimamente ligada ao aprendizado escolar, o que
nos faz refletir sobre "o que estou fazendo, o que farei da minha vida?”. Onde buscar informações,
“alimentos" para esta caminhada?
Muito do que precisamos encontramos na família, no convívio social na comunidade a que se

pertence. Por isso, explorar e observar principalmente o que vai em nosso íntimo, nossos
pensamentos, sentimentos, crenças, expectativas, e a Escola é um lugar impulsionador e propício
para essas reflexões e que de certa forma está em nosso subconsciente. Por isso, abrir esta "caixa
de pandora” é fundamental.
Complexo? Na realidade não! É uma tarefa de especular com simplicidade desde que estejamos
dispostas(os) a nos olhar de verdade, com real sinceridade. É preciso ser fiel a si mesmo, a seus
valores, com curiosidade e determinação.
Você, professor(a), é sem dúvida uma personagem relevante nesta jornada da(o) estudante. A sua
mediação pode inspirá-la(o) a ir cada vez mais adiante. E, como ninguém é uma ilha, você,
professor(a), não está sozinho(a) neste momento de inspiração, construção. Lembre-se que a
aprendizagem é vista como um processo socialmente construído por meio da participação ativa,
do diálogo, da troca de experiências e significados e da colaboração entre as pessoas, portanto,
busque trabalhar alinhado(a) com a coordenação na gestão de situações, aquelas em que perceba
a necessidade de um melhor acompanhamento, com o suporte de outros profissionais, através de
um processo de problematização e reflexão. Esta é uma forma de garantir um maior
autoconhecimento para a continuidade do processo de desenvolvimento pessoal das(os)
estudantes e do desenvolvimento dos seus projetos de vida.
No PV é almejado que as(os) estudantes consigam relacionar seu conhecimentos, suas

experiências prévias, situando-os nas diferentes dimensões de sua vida, agregando novas
perspectivas e informações. Sendo assim, entende-se que neste terceiro bimestre a temática
muito se associa com reflexões que se conectam com a saúde mental já que se relacionada à
forma como pensamos, sentimos e reagimos às exigências da vida e ao modo como
harmonizamos desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Olhar para nosso intrapessoal e
as relações interpessoais é um exercício que deve ser contínuo principalmente na vida do jovem,
pois a troca de experiências e convívios, ajuda a desenvolver sentimentos como a alegria, a
decepção, as expectativas, entre outros.
A adolescência pode ser a chance de uma guinada de transformação, momento em que a(o)
jovem consegue se distanciar do seu contexto e enxergar outras possibilidades de solução para
situações desafiadoras a serem enfrentadas. Segundo algumas crenças dela(e) ou não, e começar
a trilhar o próprio caminho. Deve estar atenta(o) a sua postura ética e educação emocional para
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que seja capaz de levar inteligência às suas emoções, civilidade às ruas e envolvimento à sua vida
comunitária. Afinal de contas, o principal propósito do ser humano é evoluir, dirigindo o script da
sua história, editando seu presente com base no seu passado, o que inclui a história de outras
gerações que o antecedem.
Neste caderno, serão contemplados conceitos tais como empatia; a atenção e a escuta ao colega;
o respeito às diferenças; exercícios dialógicos; roda de soluções; autoavaliação de emoções,
sentimentos, pensamentos; jogos colaborativos; a identificação das habilidades socioemocionais;
a identificação de seus interesses e necessidades, entre outros. Enfim, proporcionar a
possibilidade de autoconhecimento, auxiliando sobremaneira a forma de ser e estar no mundo.
Estes conceitos vão sendo percebidos, apreendidos e naturalmente praticados de forma que,
pouco a pouco, vamos nos preparando para transitar no complexo mundo das relações sociais,
confiando mais em si e nas próprias reações, diante de inevitáveis problemas da vida em
sociedade.
Reforçamos que as atividades propostas poderão ser desenvolvidas em sua integralidade como
também devidamente adaptadas, como também inspirar novas produções. Ao longo de toda a
formação do(a) estudante poderão estimulá-los(as) a buscarem entender as circunstâncias que
motivam seu comportamento, sentimentos e necessidades como uma constituição social e
individual.
“Ninguém pode ser original em determinado campo se não possuir a

estabilidade emocional e social que advém de atitudes regulares em todas
as outras áreas que não aquela em que está sendo original.” Edwin Land,
fundador da Polaroid.
Apresentaremos a seguir o plano de curso e os planos de aula propostos para o 3° bimestre do 1°

ano do ensino médio, abordando o núcleo formativo “Cuidando do Pensamento”, dando
continuidade ao Projeto de Vida e o Encontro consigo mesmo, com as 8 aulas (Aula 17 até a Aula
24).
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3º Bimestre Letivo
ORGANIZAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DAS AULAS DE PROJETO DE VIDA - 1 º ANO DO ENSINO MÉDIO
Núcleo Habilidades Cognitivas Habilidades
Dimensão Competência Geral BNCC Ética/Moral/Valores Objetivos Específicos Aula
Formativo Objetivo Cognitivo Socioemocionais
Cuidando do Dimensão 1 - Conhecimento. (EMIFCG10) Curiosidade para aprender Criatividade Nomear Aula 17 - Conflito de
Pensamento Pessoal. 3 - Repertório Cultural. Reconhecer e utilizar qualidades e Respeito Curiosidade características, Gerações
Dimensão 4 - Comunicação. fragilidades pessoais com confiança Responsabilidade Mente aberta valores,
Cidadã. 6 - Trabalho e Projeto de para superar desafios e alcançar Interesse artístico Generosidade pensamentos das
Dimensão Vida. objetivos pessoais e profissionais, Iniciativa social Amor gerações;
Profissional. 7 - Argumentação. agindo de forma proativa e Empatia Inteligência Emocional
8 - Autoconhecimento e empreendedora e perseverando Determinação Trabalho em Equipe Relacionar sua
Autocuidado. em situações de estresse, Organização Perdão Humildade visão de mundo
9 - Empatia e Cooperação. frustração, fracasso e adversidade. Foco Autocontrole com a de outras
10 - Responsabilidade e (EMIFCG12) Persistência Perseverança gerações;
Cidadania. Refletir continuamente sobre seu Assertividade Humor
próprio desenvolvimento e sobre Autoconfiança Colocar-se no
seus objetivos presentes e futuros, Tolerância à frustração lugar do outro
identificando aspirações e Tolerância ao Estresse para observar o
oportunidades, inclusive Confiança mundo dessa
relacionadas ao mundo do Entusiasmo perspectiva;
trabalho, que orientem escolhas,
esforços e ações em relação à sua Resumir o que se
vida pessoal, profissional e cidadã. escolheu para a vida
tendo como pano
de fundo as
contribuições
provenientes da
troca de
experiências com
outras gerações.
Dimensão 1 - Conhecimento. (EMIFCG12) Curiosidade para aprender Criatividade Reconhecer Aula 18 - Meu
Pessoal. 4 - Comunicação. Refletir continuamente sobre seu Respeito Curiosidade pensamentos, pensamento: minha
6 - Trabalho e Projeto de próprio desenvolvimento e sobre Responsabilidade Amor ao aprendizado emoções e saúde mental.
Vida. seus objetivos presentes e futuros, Iniciativa Social Mente aberta sentimentos como
7 - Argumentação. identificando aspirações e Empatia Perspectiva parte estruturante do
8 - Autoconhecimento e oportunidades, inclusive Determinação Inteligência Emocional ser;
autocuidado. relacionadas ao mundo do Organização Trabalho em Equipe
7
9 - Empatia e Cooperação. trabalho, que orientem escolhas, Foco Perdão Descrever

10 - Responsabilidade e esforços e ações em relação à sua Persistência Humildade pensamentos,
Cidadania. vida pessoal, profissional e cidadã. Responsabilidade Autocontrole emoções e
Assertividade Perseverança sentimentos
Autoconfiança Vitalidade pessoais;
Tolerância à frustração Gratidão
Tolerância ao Estresse Esperança Identificar a relação
Confiança Humor entre pensamento,
Entusiasmo emoções,
sentimentos e os
próprios
comportamentos;
Praticar o
autogerenciamento
do pensamento,
emoções,
sentimentos, para
manter a saúde
mental equilibrada.
Dimensão 1 - Conhecimento. (EMIFCG10) Curiosidade para aprender Criatividade Declarar as diferentes Aula 19 - Emoção,
Pessoal. 3 - Repertório Cultural. Reconhecer e utilizar qualidades e Respeito Curiosidade experiências que Sentimentos e
4 - Comunicação. fragilidades pessoais com confiança Responsabilidade Mente aberta pensam e sentem; Conflitos?! Eu é que
6 - Trabalho e Projeto de para superar desafios e alcançar Interesse artístico Generosidade estou no controle.
Vida. objetivos pessoais e profissionais, Iniciativa social Amor Redefinir
7 - Argumentação. agindo de forma proativa e Empatia Inteligência Emocional ações/estratégias
8 - Autoconhecimento e empreendedora e perseverando Determinação Perdão pessoal para a própria
Autocuidado. em situações de estresse, Organização Humildade regulação;
9 - Empatia e Cooperação. frustração, fracasso e adversidade. Foco Trabalho em Equipe
10 - Responsabilidade e Persistência Autocontrole Escolher soluções para
Cidadania. (EMIFCG12) Assertividade Perseverança se autorregular
Refletir continuamente sobre seu Autoconfiança Gratidão construindo relações
próprio desenvolvimento e sobre Tolerância à frustração Esperança saudáveis com as
seus objetivos presentes e futuros, Tolerância ao Estresse Humor outras pessoas;
identificando aspirações e Confiança
oportunidades, inclusive Entusiasmo Empregar os
relacionadas ao mundo do conhecimentos em
trabalho, que orientem escolhas, diferentes situações
esforços e ações em relação à sua realizando a gestão de
vida pessoal, profissional e cidadã. conflitos;
8
Conceber essa
autogestão como um
cuidado pessoal para
com a própria saúde
mental.
Dimensão 1 - Conhecimento. (EMIFCG10) Curiosidade para aprender Criatividade Reconhecer os Aula 20 -

Pessoal. 4 - Comunicação. Reconhecer e utilizar qualidades e Respeito Curiosidade posicionamentos das Controlando o que é
Dimensão 6 - Trabalho e Projeto de fragilidades pessoais com confiança Responsabilidade Amor ao aprendizado pessoas envolvidas em meu, liberando o
Cidadã. Vida. para superar desafios e alcançar Iniciativa Social Mente aberta situações de /diálogo que é do outro.
7 - Argumentação. objetivos pessoais e profissionais, Empatia Perspectiva conflito a partir da
8 - Autoconhecimento e agindo de forma proativa e Determinação Inteligência Emocional vivência de um jogo
Autocuidado. empreendedora e perseverando Organização Trabalho em Equipe reflexivo;
9 - Empatia e Cooperação. em situações de estresse, Foco Perdão
10 - Responsabilidade e frustração, fracasso e adversidade. Persistência Humildade Analisar sobre o que
Cidadania. Responsabilidade Autocontrole está sob meu controle
(EMIFCG12) Assertividade Perseverança e o que é tarefa do
Refletir continuamente sobre seu Autoconfiança Vitalidade outro;
próprio desenvolvimento e sobre Tolerância à frustração Gratidão
seus objetivos presentes e futuros, Tolerância ao Estresse Esperança Inferir as habilidades
identificando aspirações e Confiança Humor necessárias para
oportunidades, inclusive Entusiasmo realizar um diálogo
relacionadas ao mundo do mediador;
trabalho, que orientem escolhas,
esforços e ações em relação à sua Explicar possibilidades
vida pessoal, profissional e cidadã. de aplicação da
aprendizagem na vida
pessoal bem como no
Projeto de Vida.
Dimensão 1 - Conhecimento. (EMIFCG12) Curiosidade para aprender Criatividade Identificar as Aula 21 - Ser livre ou
Pessoal. 4 - Comunicação. Refletir continuamente sobre seu Respeito Curiosidade habilidades ter razão:
Dimensão 6 - Trabalho e Projeto de próprio desenvolvimento e sobre Responsabilidade Amor ao aprendizado socioemocionais Habilidades
Cidadã. Vida. seus objetivos presentes e futuros, Iniciativa Social Mente aberta através da ludicidade; Socioemocionais
7 - Argumentação. identificando aspirações e Empatia Generosidade uma reflexão.
8 - Autoconhecimento e oportunidades, inclusive Determinação Inteligência Emocional Relatar habilidades
Autocuidado. relacionadas ao mundo do Organização Humildade socioemocionais
9 - Empatia e Cooperação. trabalho, que orientem escolhas, Foco Prudência utilizadas em uma
esforços e ações em relação à sua Persistência Autocontrole atividade em sala de
vida pessoal, profissional e cidadã. Assertividade Perseverança aula;
9
Autoconfiança Humor
Tolerância à frustração Aplicar através de
Tolerância ao estresse exercício prático as
Confiança habilidades
Entusiasmo socioemocionais;
Relacionar as
habilidades
socioemocionais com
os relacionamentos
inter e intrapessoal;
Avaliar as habilidades
socioemocionais como
possibilidade de
promover relações
mais saudáveis e
manutenção da própria
saúde mental.
Dimensão 1 - Conhecimento. (EMIFCG10) Curiosidade para aprender Curiosidade Relembrar o que já se Aula 22 - Minha Vida
Pessoal. 4 - Comunicação. Reconhecer e utilizar qualidades e Respeito Amor ao aprendizado sabe sobre Socioemocional.
6 - Trabalho e Projeto de fragilidades pessoais com confiança Responsabilidade Mente aberta habilidades
Vida. para superar desafios e alcançar Iniciativa Social Perspectiva socioemocionais;
7 - Argumentação. objetivos pessoais e Empatia Inteligência Emocional
8 - Autoconhecimento e profissionais, agindo de forma Determinação Trabalho em Equipe Definir cada uma das
Autocuidado. proativa e empreendedora e Organização Autocontrole habilidades
9 - Empatia e Cooperação. perseverando em situações de Foco Perseverança socioemocionais, sua
estresse, frustração, fracasso e Persistência organização e
adversidade. Assertividade significados;
(EMIFCG11) Autoconfiança
Utilizar estratégias de Tolerância à frustração Aplicar o
planejamento, organização e Tolerância ao estresse conhecimento em
empreendedorismo para Confiança atividade prática de
estabelecer e adaptar metas, Entusiasmo autoconhecimento;
identificar caminhos, mobilizar
apoios e recursos, para realizar Apontar as relações
projetos pessoais e produtivos com existentes do
foco, persistência e efetividade. conhecimento das
habilidades
10
socioemocionais com
aulas anteriores;
Examinar as
habilidades
socioemocionais nos
componentes
curriculares e Projeto
de Vida.
Dimensão 1 - Conhecimento. (EMIFCG10) Curiosidade para aprender Curiosidade Analisar o Projeto de Aula 23 - Projeto de
Pessoal. 4 - Comunicação. Reconhecer e utilizar qualidades e Respeito Amor ao aprendizado Vida e metas pessoais Vida e Componentes
6 - Trabalho e Projeto de fragilidades pessoais com confiança Responsabilidade Mente aberta com foco nas curriculares: uma
Vida. para superar desafios e alcançar Iniciativa Social Perspectiva habilidades
percepção
7 - Argumentação. objetivos pessoais e profissionais, Empatia Inteligência Emocional socioemocionais;
8 - Autoconhecimento e agindo de forma proativa e Determinação Humildade socioemocional.
Autocuidado. empreendedora e perseverando Organização Prudência Reorganizar
9 - Empatia e Cooperação. em situações de estresse, Foco Autocontrole pensamentos,
frustração, fracasso e adversidade. Persistência Perseverança comportamentos e
Assertividade Vitalidade emoções utilizando
(EMIFCG11) Autoconfiança Esperança habilidades
Utilizar estratégias de Tolerância à frustração Humor socioemocionais e
planejamento, organização e Tolerância ao estresse componentes
empreendedorismo para Confiança curriculares;
estabelecer e adaptar metas, Entusiasmo
identificar caminhos, mobilizar Interpretar-se dentro
apoios e recursos, para realizar do projeto de vida e
projetos pessoais e produtivos com sua responsabilidade
foco, persistência e efetividade. para com o próprio
desenvolvimento;
Relatar a experiência
de ser o protagonista
de sua formação
pessoal e de seu
Projeto de Vida.
Dimensão 1. Conhecimento. (EMIFCG10) Curiosidade de aprender Criatividade Aula 24 - Por outra

Pessoal. 4. Comunicação. Reconhecer e utilizar qualidades e Respeito Curiosidade Relacionar o perspectiva.
6. Trabalho e Projeto de fragilidades pessoais com confiança Responsabilidade Amor ao aprendizado autoconhecimento
Vida. para superar desafios e alcançar Iniciativa Social Mente aberta realizado até aqui em
11
8. Autoconhecimento e objetivos pessoais e profissionais, Empatia Perspectiva um gráfico para

Autocuidado. agindo de forma proativa e Determinação Inteligência Emocional visualização do
empreendedora e perseverando Organização Perdão momento em que se
em situações de estresse, Foco Humildade encontra;
frustração, fracasso e adversidade. Persistência Prudência
Assertividade Autocontrole Separar informações
(EMIFCG11) Tolerância à frustração Bravura pessoais que entram
Utilizar estratégias de Tolerância ao estresse Perseverança ou não no gráfico;
planejamento, organização e Autoconfiança Vitalidade
empreendedorismo para Gratidão Questionar-se sobre o
estabelecer e adaptar metas, Esperança quanto se percebe
identificar caminhos, mobilizar Humor desenvolvido em cada
apoios e recursos, para realizar área atribuindo uma
projetos pessoais e produtivos com nota;
foco, persistência e efetividade.
Explicar-se
(EMIFCG12) interpretando as
Refletir continuamente sobre seu informações utilizando
próprio desenvolvimento e sobre as habilidades
seus objetivos presentes e futuros, socioemocionais para
identificando aspirações e melhorias pessoais;
oportunidades, inclusive
relacionadas ao mundo do Detectar pensamentos
trabalho, que orientem escolhas, desafiadores;
esforços e ações em relação à sua
vida pessoal, profissional e cidadã. Criar mural de
pensamentos com
habilidades
socioemocionais.
Professor, Professora,
Por fim, realize reflexões pessoais, tanto individual quanto coletiva, reflexão quanto à própria prática pedagógica realizada e sua efetividade. Amplie
seu acervo pessoal de referências tanto teóricas quanto práticas, ouse incorporá-las no processo formativo da turma. E assim, desejamos que as aulas que
seguem possam contribuir com a sua jornada junto à sua turma de Projeto de Vida. Desejamos uma excelente jornada!
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
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Cuidando do Pensamento
Aula 17: Conflito de gerações

Aula de 50 minutos
Núcleo Formativo: Cuidando do Pensamento
Dimensão Dimensão Pessoal. Dimensão Cidadã. Dimensão Profissional.
Competências da BNCC 1 - Conhecimento. 3 - Repertório Cultural. 4 - Comunicação. 6 -

Trabalho e Projeto de Vida. 7 - Argumentação. 8 -
Autoconhecimento e Autocuidado. 9 - Empatia e Cooperação. 10 -
Responsabilidade e Cidadania.
(EMIFCG10)
Habilidade Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com
confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e
(Objetivo Cognitivo) profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e
perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e
adversidade.
(EMIFCG12)
Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre
seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e
oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal,
profissional e cidadã.
Habilidades Socioemocionais Ética/Valores/Moral Objetivos Específicos
Curiosidade para aprender Criatividade ● Nomear características,

Respeito Curiosidade valores, pensamentos das
Responsabilidade Mente aberta gerações;
Interesse artístico Generosidade
● Relacionar sua visão de
Iniciativa social Amor
Empatia Inteligência Emocional mundo com a de outras
Determinação Trabalho em Equipe gerações;
Organização Perdão Humildade ● Colocar-se no lugar do outro
Foco Autocontrole para observar o mundo dessa
Persistência Perseverança perspectiva;
Assertividade Humor ● Resumir o que se escolheu
Autoconfiança
para a vida tendo como
13
Tolerância à frustração pano de fundo as

Tolerância ao Estresse contribuições provenientes
Confiança da troca de experiências
Entusiasmo
com outras gerações.
Do que vou precisar?
Ao longo da história observamos inúmeras mudanças culturais, políticas e sociais que

impactam diretamente a vida e a visão de mundo das pessoas que viveram esses acontecimentos.
Assim, podemos dizer que cada geração possui características específicas que se refletem no seu
comportamento, costumes e valores.
Para compreendermos melhor as diferenças geracionais é importante conhecer as suas
individualidades e manter uma postura respeitosa sempre, aberta ao diálogo e à troca de
experiências. O autoconhecimento também contribui significativamente para que as convivências
intergeracionais sejam cada vez mais harmônicas, conscientes e empáticas.
É fundamental entendermos que conflitos são naturais no convívio humano, tanto nos
ambientes escolares, quanto nos ambientes pessoais, em especial, agora que as novas configurações
familiares, muitas vezes, ampliam o número de pessoas com as quais convivemos. Fato é que não
existe fórmula para evitar que discussões ou divergências aconteçam, mas podemos aprimorar nosso
desenvolvimento pessoal, quando conseguimos, a partir disso, trocar experiências, aprendizados e
valores. Gerenciar conflitos é uma habilidade muito relevante para os tempos atuais e bastante
valorizada nos ambientes profissionais, escolares e, naturalmente, no seu convívio familiar.
Professor(a), peça à turma que faça um semicírculo. Inicie a aula perguntando se já ouviram
falar sobre: Gerações, Perfil de Gerações, Diferenças geracionais. Colete as falas compartilhadas e
anote no quadro os insights para cada uma das palavras. Em seguida distribua à turma o Anexo 17.1 -
Pontos de Vistas - Conciliando vivências, experiências.
A atividade consiste em levar o estudante a pensar e discutir as mudanças de costumes e
comportamentos ocorridas ao longo do tempo entre as gerações. Eles responderão à pesquisa
individualmente (Anexo 17.1), marcando como percebem o tópico proposto, se houve mudanças
significativas e se elas foram para melhor ou não. Talvez seja necessário exemplificar o
preenchimento de uma das questões para que entendam o que deve ser feito.
Após o preenchimento, oriente que os/as estudantes formem duplas e comparem e discutam
alguns tópicos da atividade. Eles devem comparar sua realidade com a das gerações mais antigas,
dando exemplos de como os costumes mudaram. Poderão discutir se essas mudanças foram positivas
ou negativas citando exemplos, como este: "Acho que as meninas têm se vestido com mais liberdade.
Minha mãe tinha de vestir uniforme na escola que era uma saia abaixo do joelho. Hoje podemos ir à
escola de jeans e até shorts." Algumas duplas podem ser ouvidas.
Em seguida, se possível aproveitando as trocas, enfatize que o objetivo da atividade é fazê-los
entender que, mesmo sendo de outra geração, podemos tanto nos identificar com valores que
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nossos pais e avós têm, como sermos totalmente diferentes e abertos às mudanças. O mais
importante é que eles estejam cientes de que a concepção de um Projeto de Vida envolve a
participação de outras gerações e que essas influências podem ser positivas.
Observação: Ao realizar a atividade estabeleça a conexão com as habilidades socioemocionais e a
condução dos diálogos em sala com os valores presentes no quadro resumo inicial da aula de
Ética/Moral/Valores. É importante ir construindo a percepção dos(as) estudantes para esse
desenvolvimento que é integrado. Pode-se transcrever os valores para o quadro/lousa.
Professor(a), leia o Anexo 17.2 - Conflitos entre gerações para subsidiar seu conhecimento e
proporcionar as reflexões necessárias em sala de aula, bem como os materiais disponibilizados em
"Para contribuir com suas reflexões".
Dialogue com a turma sobre modelo mental, explique que é um mecanismo do pensamento
que representa a realidade externa, sendo uma das formas mais utilizadas pelas pessoas para
representar o mundo e ver/ interpretar os acontecimentos em volta. Explique que os modelos
mentais de cada um definem como o indivíduo percebe seu entorno e como ele irá se sentir, pensar e
agir a partir de cada evento. Cada pessoa tem seu modelo mental, que é resultado de todas as suas
referências culturais, experiências e história de vida.
E, como a maioria das pessoas tem dificuldade para abrir mão de seus modelos mentais,
acreditando que a sua maneira particular de ver as coisas é melhor do que a do outro, muitos
conflitos podem surgir por conta disso. Assim, é preciso ficar atento/atenta para não acabar
preso/presa a um único modelo de pensamento, achando sempre que o seu faz mais sentido do que
os das pessoas ao redor.
Agora vocês irão juntos realizar um exercício de empatia com objetivo de minimizar conflitos
e criar experiências. Para a atividade você, professor(a), irá precisar que a turma aponte conflitos que
elas identificam entre as gerações. Você pode distribuir algumas cópias do Anexo 17.2 para que a
turma tenha em mãos as informações dos perfis.
Vocês poderão utilizar os conflitos anotados na própria folha da atividade inicial e refletirem
utilizando o Anexo 17.3 - Mapa de Empatia. Você poderá projetar no quadro e irem fazendo a
construção, reflexões, trocas para que a Empatia seja praticada de forma a compreender o conflito e
realizar a sua mediação. Durante a atividade busque realizar perguntas inspiradoras para as trocas, de
modo que a turma possa ir construindo caminhos de resolução do conflito.
Sugestão: Professor(a), você pode utilizar imagens de pessoas famosas para representar as gerações.
Ou até mesmo sugerir que a turma crie um/uma representante, uma persona, para cada perfil de
geração. A turma pode ser separada em cinco grupos e cada uma recebe um perfil para criarem uma
pessoa com idade e perfil adequado ao contexto lido. Após, irão realizar o exercício prático de
reflexão. Essa atividade pode melhorar a apropriação por parte da turma acerca dos diferentes
contextos e de possíveis formas para mediar as situações vividas em casa, ou, ainda, ajudando a
resolver um conflito do colega, já que o lúdico é um potencial articulador para resolução de situações
desafiadoras.
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Para finalizar, peça que a turma faça um resumo do que dialogaram na aula. Tente perceber
se os/as estudantes compreendem a ideia de que viver entre gerações não é necessariamente viver
em conflito. Isto é, observe se eles/elas entenderam a importância de colocar-se no lugar do outro
para compreendê-lo, e se perceberam que a diferença e a troca de informações provenientes dessa
relação “conflituosa” serão ferramentas que vão proporcionar subsídios para tomada de decisão na
construção e realização do seu Projeto de Vida.
Caso não tenham percebido, faça as provocações para que construam as reflexões
necessárias. Aproveite e reveja com a turma os objetivos da aula e peça que avaliem se consideram
que foram alcançados.
ARTIGOS:
ROSA, Célio Paulo; OLIVEIRA, Denise; SCHARF, Edson Roberto. Os hábitos de consumo das gerações Y
e Z: a dimensão ambiental nos contextos familiar e escolar. Contextus– Revista Contemporânea de
Economia e Gestão, v. 10, n. 1, p. 48-60, 2012. Disponível em
https://www.redalyc.org/pdf/5707/570765367005.pdf. Acesso em 30 mai. 2023.
CAMPEIZ, Ana Flávia et al. A escola na perspectiva de adolescentes da Geração Z. Revista eletrônica
de enfermagem, v. 19, 2017. Disponível em:
https://pdfs.semanticscholar.org/0d80/0e9fc9cec992353548b45d8f6976b1bb71f0.pdf. Acesso em 30
mai. 2023.
VASCONCELLOS, Nathália Vaz. Um estudo sobre conflito de gerações em uma escola de ensino
municipal, no interior do estado do Rio de Janeiro. 2014. Disponível em
https://app.uff.br/riuff/handle/1/6776. Acesso em 30 mai. 2023.
SCHILLING, Flávia; ANGELUCCI, Carla Biancha. Conflitos, violências, injustiças na escola? Caminhos
possíveis para uma escola justa. Cadernos de Pesquisa, v. 46, p. 694-715, 2016. Disponível em
https://www.scielo.br/j/cp/a/bxGqGm6PVSQWxzNKY94WFDn/abstract/?lang=pt. Acesso em 30 mai.
2023.
MATTOS, Amana Rocha. Conflitos geracionais na escola: a produção das diferenças etárias em
contextos hierarquizados. Revista Psicologia Política, v. 17, n. 40, p. 542-551, 2017. Disponível em:
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7436953. Acesso em 30 mai. 2023.
VÍDEOS:
A importância do estudo das gerações. Eduardo Estellita. Casa do Saber. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=slsXKseXASg. Acesso em 30 mai.2023.
Mudança das gerações. Eduardo Estellita. Casa do Saber. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=pD_LlR4iW8U. Acesso em 30 mai. 2023.
16
Millennials: o que define uma geração?. Eduardo Estellita. Casa do Saber.Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=bwpgAq36mqo. Acesso em 30 mai. 2023.
Convívio: Como viver juntos em sociedades plurais. Eduardo Wolf. Café Filosófico CPFL. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=7KfzkRyNpSw. Acesso em 30 mai. 2023.
Abraçando conflitos. Tomas Drunkenmolle. TEDxFranca. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=BtahWGGipqg. Acesso em 30 mai. 2023.
Quais são os tipos de pensamentos formados na mente humana?. Momentos Cury. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=0FWetPEVGUo. Acesso em 30 mai. 2023.
As conversas estão difíceis? Transforme conflitos em oportunidades. Antonieta Porto. TEDxLavras.

Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=hhkSV13VP6k. Acesso em 30 mai. 2023.
FILMES:
Up altas aventuras. Direção: Pete Docter. Estados Unidos. 2009.
Um senhor estagiário. Direção: Nancy Meyers. Estados Unidos. 2015.
Sociedade dos poetas mortos. Direção: Peter Weir. Estados Unidos. 1989.
Pequena Miss Sunshine. Direção: Jonathan Dayton. Valerie Faris. Estados Unidos. 2006.
O Curioso caso de Benjamin Button. Direção: David Fincher. Estados Unidos. 2008.
A Familia Michell e a Revolução das Máquinas. Direção: Jeff Rowe. Michael Rianda. Estados Unidos.
2021.
LIVROS:
AUTORES, Diversos. Educação 4.0 - o Mundo, a Escola e o Aluno na Década 2020-2030. Unitá
Editora. 2022.
TORREMORELL, Maria Carme Boqué. Mediação de conflitos na escola: Modelos, estratégias e
práticas. Summus Editorial. 2021.
DWECK, Carol. S. Mindset: A nova psicologia do sucesso. Editora Objetiva. 2017.
17
ANEXO 17.1 - Pontos de Vistas - Conciliando vivências, experiências

Faça uma retrospectiva da sua família, pense em mãe, pai, avós, avôs, tios, outros e nas mudanças
que ocorreram na vivência de cada um deles, na própria cultura desde o tempo em que tinham a sua
idade até os dias de hoje. Agora complete as informações abaixo.
Minha Cultura Mudou pouco Mudou muito Para melhor?

Sim ou Não
1. Gosto musical
2. Modos à mesa
3. Forma de vestir
4. Namoro
5. Pontualidade
6. Forma de tratamento
7. Mulheres e homens no mercado de

trabalho
8. Papel Homens/Mulheres no lar
9. Outros:
Total de Sim:
Agora compare as respostas que você e um colega realizaram. Dialoguem sobre algumas das
respostas e cite três exemplos de mudanças que vocês julgam serem as mais marcantes. Quais foram
positivas e quais foram negativas? Circule o sinal de mais para as mudanças positivas e o de menos
para as negativas e expliquem suas razões.
Mudança 1 + -
Mudança 2 + -
Mudança 3 + -
Pergunte a seu/sua colega onde ele pensa que você está na comparação entre as gerações: você seria
mais conservador, moderno ou um pouco de ambos? Faça o mesmo com ele e apresente justificativa
com evidências. Você ficou surpreso com o resultado? Concorda com ele? Justifique.
18
ANEXO 17.2 - Conflito entre gerações

Existem muitos fatores que influenciam a forma como compreendemos o mundo e agimos
nele. Os ambientes que frequentamos é composto por pessoas com visões, valores e idades bem
distintas e isso pode gerar conflitos. Não é simples identificar e agir de forma assertiva nos conflitos
entre gerações! O conflito de gerações, geralmente, ocorre a partir de um desentendimento
motivado pelas diferenças geracionais, principalmente, quando convivem no mesmo ambiente
formas antigas e novas de pensar.
Esses conflitos afetam não apenas o clima, mas também impactam negativamente a
produtividade, o que evidencia a importância de se entender a particularidade de cada geração, a fim
de resolver, da melhor maneira possível, os conflitos. É fundamental saber que o termo 'geração' diz
respeito a um grupo de pessoas que nasceram em uma mesma época. São indivíduos que sofreram
influências do contexto histórico em que nasceram, o que provoca impactos dentro de uma casa, em
um emprego e até mesmo na sociedade como um todo. Cada geração possui características próprias,
com relação à cultura, comportamentos, costumes e valores.
E, para entender cada uma delas, é essencial pensar em suas individualidades. Assim foram
criadas algumas denominações que servem para classificar, organizar perfis comportamentais que se
assemelham e que também pertencem a contextos sociais idênticos, não sendo uma regra e sim uma
organização para fins de reflexão e discussão.
Perfil de cada geração
1. Baby Boomers
Após a Segunda Guerra Mundial, houve um crescimento populacional muito grande. Foi nesse
período que os Baby Boomers nasceram. Eles ganharam esse nome devido ao aumento demográfico
registrado na época. As pessoas dessa geração nasceram entre 1945 e 1960. Elas apreciam a
estabilidade e passam muitos anos nas empresas. Geralmente, ficam anos no mesmo cargo e podem
ou não terem crescido dentro da empresa.
Características:
Procuram estabilidade econômica e melhores oportunidades;
Preferência por qualidade a quantidade;
Essa característica faz com que eles tenham mais facilidade para consumir;
Foco no casamento, aquisição de um carro, casa e tempo de lazer;
Não é influenciado por terceiros.

Para essa geração, o emprego é para a vida toda; eles valorizam muito o tradicional e a segurança.
Por isso, ainda hoje, encontramos realidades de pessoas que estão em suas mesmas decisões,
exemplo, mesmo emprego, mesma cidade, viajam pouco, ousam pouco, porque a segurança e a
estabilidade é mais significativa.
2. Geração X
As pessoas da Geração X nasceram entre 1961 e 1980, período marcado por mudanças sociais e
políticas intensas, que geraram mudança de pensamento. Para a Geração X, a estabilidade é
importante, assim como o reconhecimento profissional. Essa geração é ativa, dinâmica, tem visão
empreendedora e não vê a necessidade de se estar em um escritório. Profissionais desse grupo
testemunharam a tecnologia avançar e sentem dificuldade para acompanhar algumas dessas
mudanças.
Características:
Está continuamente em busca do conhecimento;
Tem no aprendizado a partir dos erros como a melhor forma de se chegar ao sucesso;
19
Dispõe de espírito empreendedor e autoconfiança;

Busca a individualidade sem perder a convivência em grupo;
Ruptura com as gerações anteriores e seus paradigmas.
Essa geração lidou com pais workaholics (viciados em trabalho) e sempre ausentes, principalmente
devido a inserção da mulher no mercado de trabalho. Hoje, eles fazem questão de criar os próprios
filhos de forma diferente e têm como visão buscar o equilíbrio entre a vida profissional e a vida
familiar.
3. Geração Y ou Millennials
Quem nasceu entre 1981 e 2000 é da Geração Y e foi impactado pela evolução crescente da
tecnologia. Essa geração não gosta de formalidades e a hierarquia não é tão importante. Os
colaboradores desse grupo são desafiadores e querem trabalhar com aquilo que gostam.
Características:
Estão continuamente conectados, compartilhando seus hábitos, experiências e
momentos;
Buscam reiteradamente novas tecnologias;
Consomem um grande fluxo de informações diariamente;
São hábeis em realizar múltiplas tarefas simultaneamente;
Jamais se conformam; perseguem o sucesso e o conhecimento.
4. Geração Z
Aqueles que nasceram entre 2001 e 2009 têm uma facilidade incrível para se envolver com os
aparelhos tecnológicos e o universo virtual. Celulares e computadores são usados por eles como item
indispensável à rotina. A Geração Z está começando a entrar no mercado de trabalho. Colaboradores
deste grupo tendem a manter relações superficiais, o que pode ser um problema no ambiente
corporativo.
Características:
Estes jovens são realistas ao extremo, práticos e se empenham em satisfazer a sua
necessidade financeira e atingir o enriquecimento pessoal;
Não gostam de se definir, quebram e contestam vigorosamente todos os estereótipos
e não ligam para definições de gênero, idade ou classe;
Um traço surpreendente é que eles constroem e não rompem: dialogam, entendem e
agregam;
São avessos à polarização e aceitam as diferenças.
Essa geração tem uma facilidade incrível para se envolver com os aparelhos tecnológicos e com o
mundo virtual. Celulares e computadores são usados por elas como um item indispensável na rotina.
5. Geração Alpha
A geração Alpha não está no mercado de trabalho, pois as pessoas desse grupo nasceram a partir de
2010. Em pouco tempo, elas já terão idade suficiente para começar a investir em seus futuros. Quem
faz parte dessa geração tende a ser muito independente e curioso. Isso se deve ao fato do acesso à
abundância de tecnologia. A tendência desse perfil é agilidade e empatia. No entanto, é provável que
tenham algum desafio com concentração devido à quantidade de informações recebidas
diariamente.
20
Como lidar com os conflitos
Com o perfil traçado de cada geração e ciente de seus desejos e preocupações, torna-se mais
fácil compreender perspectivas e resolver conflitos. Para tanto é importante investir em uma
comunicação clara e assertiva, dar e ter abertura para o diálogo na busca de que as partes envolvidas
estejam confortáveis e seguras para dialogar e trocar ideias, com o objetivo de se chegar a um
consenso. Assim como conhecer os pontos fortes e fracos de cada geração, aproveitar o máximo do
potencial disponível em cada uma delas é uma excelente opção. Além disso, os pontos abaixo
também podem contribuir:
Entenda e supere as diferenças:

Uma dica é a superação dos estereótipos de cada geração, procurando entender cada ponto
de vista o mais a fundo possível.
Estar aberto para a troca de conhecimentos:
Os conhecimentos que cada geração possui podem agregar umas às outras. Permitir-se a
troca de informação contribui para que melhores decisões e ações sejam realizadas, além de
um ambiente mais interessante e produtivo.
Escolher a convivência:
momentos de trocas são oportunidades ótimas para integrar mais, até mesmo o conflito;
além de estimular a convivência, o mais importante é que cada um entenda e respeite as
diferenças, cuidando e escolhendo a convivência.
Pense no lado positivo dos conflitos:
As divergências também são positivas, porque indicam algo que precisa ser aprimorado. Não
se trata de vencer uma discussão e sim de compreender e respeitar pontos de vista.
Texto adaptado de Conflito de gerações, entenda o comportamento de cada uma delas. Disponível em
https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/especial-publicitario/acic/noticia/2022/09/30/conflito-de-geracoes-e
ntenda-o-comportamento-de-cada-uma-delas.ghtml. Acesso em 17 mai. 2023.
21
ANEXO 17.3 - Mapa de Empatia
OBS.: Para te auxiliar na compreensão de como preencher o mapa, assista o vídeo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Ua6vy70IjMs.
22
Aula 18: Meu pensamento: minha saúde mental

Aula de 50 minutos
Dimensão Dimensão Pessoal.
Competências da BNCC 1 - Conhecimento. 4 - Comunicação. 6 - Trabalho e Projeto

de Vida. 7 - Argumentação. 8 - Autoconhecimento e
autocuidado. 9 - Empatia e Cooperação. 10 -
(EMIFCG12)
Habilidade Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e
sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando
(Objetivo Cognitivo) aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações
em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Curiosidade para aprender Criatividade ● Reconhecer pensamentos,

Respeito Curiosidade emoções e sentimentos
Responsabilidade Amor ao aprendizado como parte estruturante
Iniciativa Social Mente aberta do ser;
Empatia Perspectiva ● Descrever pensamentos,
Determinação Inteligência Emocional emoções e sentimentos
Organização Trabalho em Equipe pessoais;
Foco Perdão ● Identificar a relação entre
Persistência Humildade pensamento, emoções,
Responsabilidade Autocontrole sentimentos e os próprios
Assertividade Perseverança comportamentos;
Autoconfiança Vitalidade ● Praticar o
Tolerância à frustração Gratidão autogerenciamento do
Tolerância ao Estresse Esperança pensamento, emoções,
Confiança Humor sentimentos, para manter
Entusiasmo a saúde mental
equilibrada.
23
Professor(a), inicie a aula passando o vídeo abaixo em sua turma.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: O que é, Benefícios e Como Desenvolver | Daniel Goleman

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mgGpIMaPAKQ&t=4s
Abra espaço para que a turma coloque o que compreendeu do vídeo, quais foram os
pontos que mais trouxeram reflexões pessoais, e se já tinham ouvido falar sobre a inteligência
emocional.
Peça que deem uma nota para si, de 0 a 10 sobre como estão frente às emoções,
sendo de 0 a 5 inseguros, de 6 a 7 sentem que sabem compreender suas emoções precisando
ser mais constantes no dia a dia, 8 a 10 se consideram bem com essa aprendizagem
diariamente. Realize as suas anotações pessoais.
Professor(a), faça a impressão dos textos do Anexo 18.1 - Textos para a aula. Organize
a turma em grupos e distribua um texto para cada grupo, no mínimo três grupos. Lembrando
que essa é uma sugestão, pois a organização da sala deve ser condizente com sua realidade.
Dê um tempo para a leitura e,após, cada grupo deve apresentar os principais pontos
das matérias lidas. Em seguida vá conduzindo as trocas e aprofundando; abaixo seguem
algumas sugestões de perguntas:
24
● Vocês acreditam que pensamentos, emoções e saúde mental caminham

juntos?
● Vocês consideram que os pensamentos positivos são responsáveis pela saúde
e os negativos responsáveis pelo sofrimento mental?
● Pensamentos modificam nosso estado afetivo?
● Estados afetivos modificam nossos pensamentos?
● O ambiente pode impactar em nossos pensamentos? E em nossos
comportamentos?
● Vocês consideram importante cuidar da qualidade de nossos pensamentos?
Professor(a), é muito importante que a turma consiga perceber a conexão das

emoções/sentimentos com os pensamentos. E, principalmente, que é uma decisão pessoal
cuidar deles e fazer o autogerenciamento para perceber se esses pensamentos estão
influenciando de forma positiva ou negativa em suas vidas.
Entregue para cada estudante (ou projete) uma cópia do Anexo 18.2 - Flor das
Emoções, para consulta à roda das emoções. No quadro faça a organização da seguinte
estrutura, e oriente que anotem no caderno:
Situação Pensamento Emoção/ Reação* Consequências

Sentimento*
Meu irmão Que ódio que Raiva Gritar, xingá-lo. Nossa mãe nos
me dá tenho quando Humilhação repreende e nos
ordens. ele faz isso! Desrespeitado coloca de
(De acordo com a castigo.
Parece que sou Roda das Emoções)
sua empregada/
seu empregado! Triste Nosso pai me diz
Magoado Ficar calado(a), para reagir e fica
Constrangido chorar, nervoso.
(De acordo com a emburrar.
Roda das Emoções)
Dei bom dia Porque será que Raiva Fiquei com Agora não olho
para o ele não me Desapontado expressão mais para ele
porteiro da respondeu? Mal Ressentido fechada e mal nem respondo
escola da educado. humorado. quando ele fala
minha irmã comigo.
Feliz
Ele é tão gentil, Satisfação Fiquei bem, me Todos os dias nos
hoje foi a Liberdade/Felicidade senti em paz e cumprimentamo
primeira vez que fiquei até mais s e sinto que isso
consegui falar sorridente. é o certo a fazer,
com ele. ser gentil.
*As respostas acima são duas possibilidades de diversas que podem surgir. Cada estudante terá um tipo
de emoção/ sentimento/ reação, não sendo obrigatoriamente sempre relacionados à Raiva.
25
Professor(a), você pode montar as cinco colunas e pedir que dêem sugestões de
situações para preenchimento, até mesmo, escrever uma situação que tenha acontecido na
escola, ou na sala.
O desafio maior é lembrar o pensamento (porque acontece de forma automática/
imediata), e aplicar a emoção/ sentimento (porque a proposta é ampliar as possibilidades de
nomeação). Para preencher essa coluna peça que se orientem pela Roda das Emoções. Faça de
três a quatro exemplos. Uma sugestão é que você sinta a turma para fazer as proposições a
serem exploradas na atividade, a fim de estabelecer melhor interação e conexão com o tema.
No Anexo 18.3 - Informações adicionais, segue texto para subsidiar seu preparo, como
também sugerimos que faça uso do material indicado na seção "Para contribuir com suas
reflexões". O exemplo de preenchimento foi apenas para orientar como deve ser feito,
podendo ser alterado/adaptado conforme sua realidade.
ATENÇÃO!
A proposta dessa aula é proporcionar uma experiência de autogestão (Trabalho e
Projeto de Vida) que, além de ser uma habilidade socioemocional, é um pilar da inteligência
emocional para que cada estudante possa construir estratégias pessoais e melhorar a relação
consigo e com o próximo, ganhando assim em saúde mental.
Para finalizar a aula, relacione pontos do vídeo assistido, o material lido em sala e
então proponha à turma que durante a semana eles/elas anotem os próprios pensamentos,
seguindo a estrutura proposta no quadro, que receberá o título de:
Aprendendo a gerenciar meus pensamentos
A depender da realidade da sua turma/escola pode-se combinar que os estudantes criem um

grupo de WhatsApp com esse título, onde ele/ela seja o único membro para facilitar o registro.
As colunas/ comandos do quadro acima podem ser inseridos como uma primeira mensagem
ou mesmo na descrição do grupo.
Professor(a), dialogue com a turma compartilhando que essa prática de anotar
situações positivas e também desafiadoras é muito importante, porque pensamentos
acontecem o tempo todo, independente de sua qualidade.
Esclareça que deverão fazer esse exercício durante toda a semana, utilizando o quadro/
grupo feito em sala para que possam trazer na próxima aula e continuar o autoconhecimento e
as reflexões.
Pergunte qual nota dão para essa aula de 0 a 10, e faça o registro da avaliação da
turma como um todo. Caso você queira, pode utilizar algum recurso como o Meintmeter para
que a turma escreva palavras sobre as próprias emoções/ sentimentos ao participar desta aula,
o que auxiliará muito na sua (re)elaboração para o próximo encontro. Como também, pedir
que escrevam no quadro, criando uma nuvem de palavras para que possa bater uma foto e
compor seus registros.
26
ARTIGOS:
DANZA, Hanna Cebel. Projetos de vida e educação moral: Um estudo na perspectiva da teoria
dos modelos organizadores do pensamento. 2014. Tese de Doutorado. Universidade de São
Paulo. Disponível em .
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-14102014-112835/en.php. Acesso
em 30 mai. 2023.
BARBIERI, Márcia Regina Forti. Articulação entre Pensamento , emoção e ação na constituição
da humanidade de ser. Disponível em
https://iepapp.unimep.br/biblioteca_digital/pdfs/2006/XDCGSGDYOXDI.pdf. Acesso em 30
mai. 2023.
BASTOS, Ícaro Franca. O papel das inteligências Social e Emocional e dos pensamentos crítico
no desenvolvimento de um indivíduo autônomo. Disponível em
https://mestrados.unit.br/pped/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/Disserta%C3%A7%C3%A
3o_%C3%8Dcaro-Franca-Bastos.pdf. Acesso em 30 mai. 2023.
FONSECA, Vitor da. Importância das emoções na aprendizagem: uma abordagem

neuropsicopedagógica. Revista Psicopedagogia, v. 33, n. 102, p. 365-384, 2016. Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862016000300014 .
Acesso em 30 mai. 2023.
ARANTES, Valéria Amorim. Afetividade e Cognição: Rompendo a Dicotomia na educação.

Videtur, n. 23, 2002.
VÍDEOS:
Qual a Relação Entre Emoções e Pensamentos?. Momentos Cury. Augusto Cury. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=Z98Oi4mCcwE. Acesso em 30 mai. 2023.
SER RACIONAL OU SER EMOCIONAL? O QUE É MELHOR? Guilherme Brockington. Casa do

Saber. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=sW62H2fmoyE. Acesso em 30 mai.
2023.
A EDUCAÇÃO EMOCIONAL. Adriana Foz. Casa do Saber. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=D6CREkNHARA. Acesso em 30 mai. 2023.
Você sabe dar nome às suas emoções? Café Filosófico. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=jwA4Ubd0Wk0. Access oem 30 mai. 2023.
Alegrias ativas e alegrias passivas: vivemos e pensamos pelos afetos. André Martins. Café
Filosófico CPFL. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_eR4gTXeyRU. Acesso em
30 mai. 2023.
FILMES
27
Série Explicando a Mente. Estados Unidos. 2019.

Divertidamente. Direção: Peter Docter. Estados Unidos. 2015.
Documentário Happy. Direção: Roko Belic. 2011.
A revolução do Altruísmo. Direção: Sylvie Gilman Thierry De Lestrade. França. 2015.
Free the mind. Direção: Phie Ambo. Austrália e outros. 2012.
LIVROS:
FREEMAN, Arthur. DEWOLF, Rose. As 10 bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes
cometem e técnicas eficazes para evitá-las. Editora Guarda-Chuva. 2006.
GREENBERGER, Dennis. PADESKY, Christiane A. A mente vencendo o humor. Artmed. 2017.
PINKER, Steven. Do que é feito o Pensamento. Editora Companhia das Letras. 2008.
28
ANEXO 18.1 - Textos para a aula

TEXTO 1: Pensamento e Saúde mental: existe mesmo essa relação?
A importância dos pensamentos para a “razão” é bem conhecida desde estudos

filosóficos antigos. O filósofo René Descartes decretou a máxima: “penso, logo existo”,
demonstrando a importância que os pensamentos têm para os comportamentos ditos
racionais. A saúde mental, por sua vez, foi por muito tempo associada tanto à racionalidade
quanto à normalidade. Nessas concepções, uma gama de aspectos subjetivos e afetivos
fundamentais ao ser humano foram desconsiderados.
Os estudos sobre os pensamentos, emoções e saúde mental evoluíram. Hoje sabe-se
que estes três elementos caminham de mãos dadas. Então como ocorre essa relação? Seriam
os pensamentos positivos responsáveis pela saúde e os negativos responsáveis pelo sofrimento
mental?
Bem, a relação não é tão simples. Embora muito divulgados pelas mídias populares, os
pensamentos positivos não são tão poderosos assim, a menos que eles sejam baseados em
fatos reais. É fato que pensamentos modificam nosso estado afetivo, assim como estados
afetivos modificam nossos pensamentos. A relação é bidirecional e complexa, pois também
envolve nossa interação com o ambiente – situações que vivenciamos e a forma como as
compreendemos. Além disso, nossa fisiologia também entra em curso, pois um estado de
alteração orgânica – hormonal, por exemplo – pode modificar tanto nossos pensamentos,
quanto nossas emoções e comportamentos.
A saúde mental consiste em um estado de equilíbrio entre todos estes elementos:
pensamentos, emoções, fisiologia, comportamentos e interação ambiental. Você pode estar
pensando: “puxa, que complexo isso”. Sim, de fato é complexo, mas ao longo de nossa vida
desenvolvemos um padrão particular de funcionamento e, então, nosso organismo alia todos
estes elementos automaticamente para conduzir-nos a um estado de equilíbrio.
Porém, muitas vezes saímos deste equilíbrio e então pode ocorrer o sofrimento
psíquico na forma de ansiedade, depressão, dentre outras. Nessas situações vale a pena
examinarmos nossos pensamentos e a forma como estamos percebendo a nós mesmos, aos
outros e às situações em geral, pois percepções distorcidas podem conduzir a emoções
negativas, o que, por sua vez, prejudica nossa interação com o ambiente, podendo dar início a
um processo de sofrimento psíquico.
Uma tarefa útil é você analisar o que está dizendo a si mesmo em situações de estresse
e procurar entender as situações da forma mais realista possível, fugindo de armadilhas de
pensamento, tais como: Acreditar que as situações são piores ou mais difíceis do que de fato
são; Acreditar que algo de ruim aconteceu só porque você estava envolvido na situação ou só
porque pensou sobre coisas ruins; Acreditar que se algo não aconteceu da melhor forma
possível, então não tem valor; etc.
Enfim, com muita frequência essas armadilhas de pensamento ocorrem, tornando
distorcida nossa forma de perceber o ambiente e isto pode ser o desencadeador de um
processo de sofrimento. Por isso, é muito importante cuidarmos da qualidade de nossos
pensamentos se quisermos cuidar de nossa saúde mental.
Fonte: Pensamento e Saúde mental: existe mesmo essa relação? Disponível em
https://encenasaudemental.com/comportamento/insight/pensamentos-e-saude-mental-existe-mesmo-
essa-relacao/ . Acesso em 17 mai. 2023.
29
TEXTO 2: Qual a relação entre saúde mental e alimentação?
Você já parou para pensar de que forma a alimentação impacta a saúde mental,
ou se existe alguma relação entre esses fatores? O ditado popular “você é o que você
come” guarda um pouco de verdade! O que nós comemos no dia a dia influencia as
nossas emoções, humor, disposição, qualidade do sono e outras funções do organismo.
Conforme psicólogos, a prática do autocuidado não está limitada às sessões de
terapia, ao controle da ansiedade, à redução do estresse e outras práticas ligadas ao
bem-estar emocional e psicológico. Outros hábitos são necessários para cuidar da saúde
mental, os quais têm relação com múltiplas áreas das nossas vidas. Por isso, a
alimentação não é uma exceção.
Fatores que influenciam a saúde mental
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde mental como um estado de

bem-estar em que o indivíduo tem capacidade de usar as suas competências, se
recuperar do estresse do dia a dia e, ainda, ser produtivo. Então, esse estado de
bem-estar é alcançado através de diversos fatores: prática de exercícios físicos,
relacionamentos saudáveis, sucesso acadêmico, condição financeira favorável, vida
profissional satisfatória, autoestima e boa alimentação.
Quando uma ou mais áreas entram em declínio, as pessoas começam a sentir a
influência do estresse, ansiedade, preocupação e medo nas suas vidas diárias. Por isso, o
estado de bem-estar é abalado e fica vulnerável às condições de saúde mental. Cuidar da
saúde mental é um trabalho contínuo. É preciso prestar atenção às suas emoções e
pensamentos durante todas as fases da sua vida, pois situações diferentes causam
reações únicas.
Por exemplo, você pode subitamente se deparar com um problema profissional
que suga toda a sua energia e alegria. Ou, de uma hora para a outra, a tranquilidade
habitual do seu cotidiano é ameaçada por um desafio jamais enfrentado e combater
emoções e pensamentos negativos que contribuem para o estresse e o desânimo é
essencial para preservar a saúde mental.
Você provavelmente já está cansado de ouvir recomendações para praticar
exercícios físicos e manter uma dieta balanceada. Elas são tão frequentes que as pessoas
às vezes não as levam a sério, nutrindo hábitos nocivos à saúde, mas que proporcionam
satisfação imediata, como beber e fumar. Todavia, essas recomendações são feitas
constantemente por uma razão: proporcionam uma vida saudável, agradável e longa. E,
pode não parecer, mas a qualidade da nossa alimentação influencia muito a nossa saúde
mental.
Qual a relação entre a saúde mental e alimentação?
Diversos estudos identificaram que dietas ocidentais, as quais normalmente são

compostas por altas quantidades de carboidratos, alimentos processados e fast-food
ocasionais, estão associadas a riscos maiores de desenvolver depressão. Em
contrapartida, uma pesquisa publicada na National Library of Medicine revelou que uma
dieta composta por frutas, vegetais, grãos, peixes, azeite de oliva e alimentos
antioxidantes reduz significativamente o risco de depressão.
30
Possíveis explicações para isso é a produção de serotonina. Os alimentos que

você consome afetam a produção desse neurotransmissor, o qual é responsável por
regular o humor, sono, ritmo cardíaco e apetite. Popularmente, a serotonina é conhecida
como o hormônio da felicidade. O trato gastrointestinal também é capaz de produzir esse
neurotransmissor. De fato, 90% da serotonina presente no organismo é produzida no
intestino.
O cérebro e o intestino estão interligados e as nossas emoções costumam afetar o
funcionamento de ambos. O frio na barriga causado por uma situação inesperada e a
náusea desencadeada pelo estresse são exemplos disso. Quando não nos alimentamos
bem, o intestino não tem capacidade de produzir a quantidade adequada de serotonina.
A falta de serotonina no organismo causa irritabilidade, tristeza, desânimo e
ansiedade, além de insônia e sensibilidade às dores musculares. Um estado emocional
demasiadamente negativo e prolongado é suscetível para o aparecimento de patologias.
Muitos pesquisadores continuam a estudar a relação entre a saúde mental e a
alimentação, mas o que já podemos aproveitar das descobertas existentes é que: a
qualidade da nossa alimentação afeta a nossa saúde mental, embora não seja o único
fator com essa capacidade. Da mesma forma, a deterioração do bem-estar emocional
costuma modificar hábitos alimentares.
A falta de apetite ou a incapacidade de se saciar são sintomas de várias condições
de saúde mental, como ansiedade, pânico, síndrome de burnout, transtorno
obsessivo-compulsivo (TOC), entre outros.
Fonte: Qual a relação entre saúde mental e alimentação? Disponível em

https://www.psicologo.com.br/blog/relacao-entre-saude-mental-e-alimentacao/. Acesso em
17 mai. 2023.
TEXTO 3: Inteligência Emocional: quando os pensamentos nos adoecem
“Como podemos levar inteligência às nossas emoções, civilidade às nossas ruas e envolvimento
à nossa vida comunitária?”. A resposta envolve pensamentos e emoções.
Neste momento de pandemia em que vivemos, as dores físicas e emocionais da humanidade

parecem estar exacerbadas. A pandemia apenas colocou a nu, dirão muitos. No entanto, de
qualquer forma, parece que nunca foi tão importante ter consciência social e saber gerenciar
relacionamentos, como nos dias atuais. Vivemos numa situação de mal-estar civilizatório
(Sigmund Freud, o pai da psicanálise, tem inclusive um texto com esse tema), o aumento
crescente dos índices de violência, de criminalidade, de suicídios e abuso de drogas apontam
como um termômetro de uma vida que parece carecer de sentido.
A correlação entre as questões econômicas, sociais e emocionais parecem aos poucos
se aproximarem. “Nos países desenvolvidos, a tendência é para um individualismo exacerbado,
o que acarreta, consequentemente, uma competitividade cada vez maior – isso pode ser
constatado nos postos de trabalho e no meio universitário. Essa visão de mundo traz consigo o
isolamento e a deterioração das relações sociais. A lenta desintegração da vida em comunidade
e a necessidade de autoafirmação estão acontecendo, paradoxalmente, num momento em que
as pressões econômico-sociais estão a exigir maior cooperação e envolvimento entre os
31
indivíduos”, nos lembra Goleman, autor do livro, “Inteligência Emocional – A teoria

revolucionária que redefine o que é ser inteligente”. Título que há cerca de 20 anos é
considerado livro de cabeceira, quando o assunto é o cuidado com as emoções, e que teve
atualizações e reedição recentes.
A importância das aptidões emocionais na nossa vida
Até pouco tempo, a própria psicologia, segundo Goleman, não conhecia muito sobre as
emoções. Foi aos poucos que aptidões chamadas de inteligência emocional, como
autocontrole, zelo, persistência e capacidade de automotivação foram ganhando contornos e
sendo realçada a importância que têm em nossas vidas. Conforme avançam as descobertas de
disciplinas como a psicologia e a neurociência, o homem vai descobrindo coisas como o fato de
que, muito provavelmente (os indícios são muitos fortes), posturas éticas fundamentais na
vida, por exemplo, vêm de aptidões emocionais subjacentes. O que contribui para sermos
pessoas melhores e vivermos melhor.
As pesquisas apontam também que a forma como pensamos (positiva ou
negativamente) ajudam a forjar nossos sentimentos e emoções que por sua vez reforçam nossa
maneira de pensar e agir, criando e/ou reforçando mecanismos em nossos cérebros que
podem nos ajudar ou nos atrapalhar a viver de forma mais saudável ou não em vários aspectos
da vida, principalmente, na forma como nos relacionamos com a gente mesmo, com as
pessoas, com o mundo. Elas forjam nossa visão de mundo e, consequentemente, a forma com
que vivemos, nos ajudando a ser mais ou menos felizes, mais ou menos bem relacionados,
mais ou menos realizados e assim por diante.
Como levar, então, inteligência às emoções e pensamentos?
“Como podemos levar inteligência às nossas emoções, civilidade às nossas ruas e

envolvimento à nossa vida comunitária?”, nos chama a atenção Goleman. Entre outras coisas,
começando por entender que “nossos mais profundos sentimentos, as nossas paixões e
anseios são diretrizes essenciais e que nossa espécie deve grande parte de sua existência à
força que eles emprestam nas questões humanas”. Isso não significa, porém, que não podemos
moldá-los. Pelo contrário, embora a infância e a adolescência sejam a época em que os hábitos
emocionais que irão governar as nossas vidas são modelados, temperamento não é destino.
“Nossa herança genética nos dota de uma série de referenciais que determinam nosso
comportamento, mas os circuitos cerebrais envolvidos são extraordinariamente maleáveis”,
destaca o autor.
Isso significa que podemos educar nossas emoções, nossos pensamentos e a forma
como reagimos à nossa volta, com todas as suas implicações, de maneira que possamos trazer
ganho à nossa vida. O livro vai pontuando como emoções nocivas são danosas para nossa
saúde física, da mesma maneira que fumar é. “Todas as emoções são, em essência, impulsos,
legados pela evolução, para uma ação imediata, para planejamentos instantâneos que visam
lidar com a vida. As pessoas que estão à mercê dos impulsos, aquelas que não têm
autocontrole, acabam por sofrer de deficiência moral”. Isso pode ser contornado quando
compreendemos e educamos nossas emoções.
32
Consciência sobre emoções e sentimentos atuam na compreensão da vida
O fato de nos conscientizarmos que os sentimentos são geralmente indispensáveis nas

decisões racionais (que achamos que tomamos), torna mais fácil compreendermos
determinadas situações que vivenciamos e agir de forma mais assertiva. O exemplo claro é o
fato de que “enquanto o mundo muitas vezes nos põe diante de uma gama difícil de opções
(onde aplicar o dinheiro? Com quem casar?), o aprendizado emocional que a vida nos deu
(como a lembrança de um desastroso investimento ou uma separação dolorosa), nos envia
sinais que facilitam a decisão, eliminando, de pronto, algumas opções e privilegiando outras”,
complementa Goleman.
Se o antigo paradigma defendia “um ideal de razão livre do peso da emoção. O novo
paradigma nos exorta a harmonizar cabeça e coração”, afirma Goleman. Todas essas
descobertas nos levam a reforçar o quanto a educação emocional na infância (e também na
fase adulta, seja por terapias ou outros procedimentos paralelos) é fundamental para sermos
funcionais e felizes em nossa vida cotidiana, seja com nossos familiares e amigos, seja no nosso
trabalho.
O principal recado do livro é: as emoções experienciadas nos moldam muito mais do
que julgamos. Elas dão contornos aos nossos pensamentos que dirigem nossas ações que
geram consequências que vão reforçar ou negar aspectos novamente das nossas emoções que
por sua vez vão retroalimentar nossos pensamentos, num círculo infinito se assim o deixarmos.
Fonte: Inteligência Emocional – A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente,
Daniel Goleman.
Disponível em
https://revistaampla.com.br/inteligencia-emocional-quando-os-pensamentos-nos-adoecem/.
Acesso em 17 mai. 2023.
33
ANEXO 18.2 - A Flor das Emoções
Flor das emoções de

Robert Plutchik
Variação da Flor das emoções

de
Robert Plutchik
34
ANEXO 18.3 - Informações Adicionais
Inteligência Emocional
De acordo com a psicologia, inteligência emocional é a capacidade de identificar e lidar
com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos. A primeira referência à
inteligência emocional de que se tem notícia é do século XIX, de autoria do naturalista Charles
Darwin. Tinha muito mais a ver com o instinto de sobrevivência e com a teoria evolucionista de
adaptabilidade do que com o sentido que conhecemos hoje.
Depois, já no século XX, vieram outras ideias como as de inteligência social, que tratava
sobre a capacidade humana de compreender e motivar uns aos outros, e a de inteligências
múltiplas, que abordava os aspectos intra e interpessoais.
Daniel Goleman foi o responsável por popularizar o tema, levando o assunto a diversas
camadas da sociedade, para além da academia. Ao contrário de seus colegas e antecessores, a
linguagem usada por ele é muito mais acessível ao público em geral, facilitando a
compreensão. Segundo Goleman, a capacidade de uma pessoa em lidar com suas emoções é
muito mais importante que a sua competência de processar informações.
O sucesso de uma pessoa, de acordo com o pesquisador, tem 80% a ver com o seu QE,
enquanto o QI é responsável pelos outros 20%.
Dominar sua inteligência emocional significa ser capaz de perceber suas emoções,
saber nomeá-las, entendendo seus gatilhos, para, então, desenvolver formas de lidar com
elas.
O grande desafio é que temos gerações de pessoas que cresceram sendo ensinadas a
nomear tudo como tristeza, alegria, medo e raiva. Assim, se a angústia decorrente de uma
situação de conflito e contradição for taxada como tristeza, será difícil de dominar, pois o
sentimento por trás é mais complexo. Pode até envolver a tristeza, mas não se limita a ela.
Ter consciência das emoções existentes que se pode experimentar permite que você
entenda também quais são os gatilhos de cada uma.
A inteligência emocional possui competências, que estão organizadas em quatro
dimensões conforme a imagem abaixo:
1 Autoconhecimento
2 Gestão da Emoções
3 Adaptabilidade
4 Orientação para a realização, crescimento
5 Otimismo
6 Empatia
7 Consciência organizacional
8 Influência
9 Gestão de conflitos
10 Trabalho em Equipe
11 Liderança Inspiracional
35
Quadro de competências da Inteligência Emocional:
Fonte: Adaptado do Curso Inteligência Emocional da Escola Conquer.
Mas porque a Inteligência emocional (IE) é importante?
Quando você tem uma IE bem desenvolvida, a resolução de problemas fica mais
equilibrada. É possível conhecer seus próprios sentimentos e ter uma compreensão mais
acentuada sobre as pessoas ao seu redor. Logo, quando o conflito acontecer, ao ser mais
perceptivo, as emoções não vão influenciar em seu pensamento analítico.
Bons relacionamentos interpessoais, o clima de um lar, na escola, na empresa, nos
ambientes por onde passamos vão refletir como estão o contato entre todos, na forma de se
comunicar, no atendimento a pedidos e outros. As pessoas com IE sabem resolver seus
conflitos sem que a discórdia cause um desequilíbrio no grupo ou influencie nos resultados.
Quando compreendemos nossas emoções, sabemos o porquê delas aparecerem,
reconhecemos o que querem nos dizer e tendemos a não agir de forma impulsiva. Uma pessoa
que tem sua IE bem desenvolvida, em um momento de raiva irá se perguntar:
1. Por que estou com raiva?
2. Por que tal acontecimento despertou esse sentimento em mim?
3. O que posso fazer para controlar essa situação e ser compreensivo comigo e com meu
próximo?
Confira os principais benefícios:
● Aumento da autoestima e autoconfiança;

● Maior resiliência e redução de conflitos em relacionamentos interpessoais;
● Melhor entendimento e direcionamento das emoções;
● Maior senso de autorresponsabilidade;
● Maior compreensão de visão de mundo e empatia pelos sentimentos de outras
pessoas;
36
● Maior equilíbrio emocional;

● Maior clareza nos objetivos e ações;
● Diminuição dos níveis de estresse;
● Aumento da qualidade de vida e bem
Como desenvolver?
Além de conhecer como você pensa, realizando um monitoramento você pode:

● Conhecer seus limites
● Expressar seus interesses, receios e necessidades
● Desenvolver a humildade e a empatia
● Praticar Yoga e meditação
● Realizar cursos de inteligência emocional
Fonte:
FIA. Disponível em https://fia.com.br/blog/inteligencia-emocional/. Acesso em 17 mai. 2023
Curso Inteligência Emocional Escola Conquer. Acesso em 17 mai. 2023.
PUC Carreiras. Disponível em
https://carreiras.pucminas.br/qual-a-importancia-da-inteligencia-emocional/. Acesso em 17
mai. 2023.
A Roda das Emoções

A roda de emoções de Plutchik, Psicólogo, é baseada em oito emoções básicas que, em
vários graus e combinações, descrevem todas as outras emoções que uma pessoa
experimenta. As oito emoções incluem raiva, antecipação, alegria, confiança, medo, surpresa,
tristeza e nojo, sendo todas essas emoções definidas por Plutchik como primárias.
Estas 8 emoções básicas possuem variações de estados emocionais (secundárias e
terciárias) de acordo com grau de intensidade e origem. A Roda da Emoção é uma boa
ferramenta para entender nossas emoções e ampliar nosso vocabulário emocional.
Como a roda pode nos ajudar?

● Classificar e identificar as emoções de forma mais clara
● Gerar empatia no entendimento das emoções
● Entender que um sentimento pode desencadear outros
● Identificar expressões emocionais
O modelo da Roda das Emoções, proposto por Dr. Plutchik, defende que as emoções
são ativadas por meio de estímulos específicos, que desencadeiam padrões comportamentais a
partir de novas sensações. Normalmente, são comportamentos de sobrevivência e proteção.
Quando observamos as emoções que estamos sentindo, em um momento específico, é
possível compreender cada uma delas a partir do surgimento de uma emoção inicial. Por
exemplo, a raiva pode surgir pela mágoa e angústia, desequilibrando o ser e despertando
emoções de desgosto e incapacidade.
37
O fato é que todas as emoções são importantes para o amadurecimento e crescimento

pessoal. Todos os desafios que são enfrentados no decorrer da vida são válidos pelas
experiências proporcionadas.
Plutchik propôs que essas emoções “básicas” são biologicamente primitivas e têm
evoluído para aumentar a aptidão reprodutiva dos animais. Ele defende estas emoções
mostrando cada gatilho de comportamento com elevado valor de sobrevivência, tais como o
medo que inspira luta ou fuga. Para ele, o conceito de emoção é aplicável a todos os níveis
evolutivos e se aplica a animais, bem como para os seres humanos.
O que você está sentindo?

Essa pergunta, aparentemente simples, muitas vezes é difícil de ser respondida. Uma
reação inesperada de raiva, de choro, um grito, um momento de espanto, podem ser
surpreendentes até para quem experimenta essas sensações.
A roda das emoções pode ser lida da seguinte forma: A união de duas pontas imediatas
da estrela forma a chamada díade, uma dupla primária que resulta em um terceiro sentimento.
Por exemplo: a união da alegria com a confiança dá origem ao amor. Raiva e nojo podem levar
ao desprezo; êxtase e terror tendem à admiração, e por aí vai.
Já no caso em que os sentimentos então em duas pontas entremeadas por uma
terceira, estamos diante da denominada "díade” secundária. Tristeza e raiva resultariam em
inveja. Raiva e alegria juntas podem ser a presença certeira do orgulho. Mas, se duas pontas da
estrela da Roda das Emoções estão separadas por outras duas, essa conjunção é chamada de
díade terciária. Tristeza e antecipação teriam origem no pessimismo. Medo e antecipação
inspirariam a ansiedade.
Fonte:
Texto adaptado de Centro de Valorização a Vida. Disponível em:
https://www.cvv.org.br/blog/roda-das-emocoes/. Acesso em 17 mai. 2023.
Texto adaptado de Como usar a roda das emoções de Plutchik no mapeamento de jornadas?
https://medium.com/geracao-cx/como-usar-a-roda-das-emo%C3%A7%C3%B5es-de-plutchik-n
o-mapeamento-de-jornadas-405056b15a3a. Acesso em 17 mai. 2023.
38
Aula 19: Emoção, Sentimentos e conflitos?! Eu é que

estou no controle
Aula de 50 minutos
Competências da BNCC 1 - Conhecimento. 3 - Repertório Cultural. 4 - Comunicação.

6 - Trabalho e Projeto de Vida. 7 - Argumentação. 8 -
Autoconhecimento e Autocuidado. 9 - Empatia e
Cooperação. 10 - Responsabilidade e Cidadania.
(EMIFCG10)
confiança para superar desafios e alcançar objetivos
(Objetivo Cognitivo) pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse,
frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG12)
Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e
aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
Curiosidade para aprender Criatividade ● Declarar as diferentes

Respeito Curiosidade experiências que pensam e
Responsabilidade Mente aberta sentem;
Interesse artístico Generosidade ● Redefinir ações/estratégias
Iniciativa social Amor pessoal para a própria
Empatia Inteligência Emocional regulação;
Determinação Perdão ● Escolher soluções para se
Organização Humildade autorregular construindo
Foco Trabalho em Equipe relações saudáveis com as
Persistência Autocontrole outras pessoas;
Assertividade Perseverança ● Empregar os conhecimentos
Autoconfiança Gratidão em diferentes situações
Tolerância à frustração Esperança
39
Tolerância ao Estresse Humor realizando a gestão de

Confiança conflitos;
Entusiasmo ● Conceber essa autogestão
como um cuidado pessoal
para com a própria saúde
mental.
Professor(a), essa aula será para que a turma dialogue sobre suas emoções,
sentimentos e descobertas realizadas durante as situações anotadas, seguindo a orientação da
aula anterior. A proposta é de reflexão, de construírem/ compartilharem ideias sobre como
podem se autogerenciar.
Para tanto, retome os seguintes temas da aula anterior: Pensamentos, Emoções,
Sentimentos, Saúde Mental - estimule a turma por meio de perguntas sobre o que
compreenderam destas palavras e sobre como elas se relacionam entre si, em seu dia a dia e
no Projeto de Vida.
Abaixo segue link de vídeo explicativo sobre O que são Emoções e Sentimentos? para
que você possa assistir e se inspirar. Esse vídeo não precisa ser reproduzido em sala de aula, a
não ser que você, professor/ professora, entenda que há necessidade. Ressaltamos que as
propostas podem e devem ser atualizadas, reorganizadas e modificadas por vocês para
estarem alinhadas à realidade de sua turma, de sua região.
O que são Emoções e Sentimentos?

Fonte: Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=SUAQeBKiQk0. Acesso em
17 mar. 2023
40
Professor(a), compartilhe com a turma que, como devem ter percebido, todo mundo
enfrenta situações desafiadoras constantemente, assim como situações felizes, alegres. E que é
importante criar estratégias para quando estivermos diante de uma situação desafiadora
sabermos como lidar de forma equilibrada e saudável com ela. Esse exercício foi iniciado na
aula anterior, começando por saber reconhecer o desconforto emocional/ sentimental e o
pensamento que temos, que pode ser o gatilho da emoção, reação e consequência.
Agora, a proposta será de indicar formas de modificar a natureza da situação
desafiadora, sendo que as soluções eficazes são aquelas que, além de modificar a natureza da
situação problemática, minimizam as respostas negativas e potencializam as consequências
positivas.
Dialogue com a turma sobre podermos sempre aprender e/ou desenvolver nossas
habilidades, e nos tornarmos muito bons em encontrar soluções eficazes de modo a diminuir
emoções perturbadoras. Como cada um dos/as estudantes realizou o registro dos
pensamentos e emoções durante a semana, proponha que façam uma lista de situações
desafiadoras e que em seguida escrevam a própria reação. Poderá ser organizada da seguinte
forma:
Situação Sua reação

Alguém implica comigo. Já olhar e perguntar de forma ríspida o que
ela quer.
Alguém trapaceira no jogo de futebol. Já partir para a briga
Meu irmão pegou algo meu sem pedir. Tirar satisfação e tomar dele de forma agressiva
Eu e uns amigos quebramos a janela da sala. Omitir e ao ser perguntado, mentir.
Professora, professor, anote no quadro as seguintes etapas:

1- Identificação do problema
Escrita feita no caderno e compreensão da situação problemática.
2- Possíveis soluções
Levantamento de alternativas de soluções. O que podemos fazer? É
fundamental que as possíveis soluções sejam seguras, saudáveis e
respeitosas.
3- Escolha
Entre as alternativas levantadas e com as informações que se tem,
escolha a melhor opção, comparando com as opções disponíveis.
Exemplo:
Situação Possível Solução
Alguém implica comigo. Andar um pouco e esfriar a cabeça.
Alguém trapaceira no jogo de futebol. Contar as respirações e sair para beber água.
Meu irmão pegou algo meu sem pedir. Respirar e ouvir uma música antes de
resolver a situação.
Eu e uns amigos quebramos a janela da sala. Conversar com alguém de confiança antes e
assumir o que houve.
41
Em seguida, em duplas, cada um deverá escolher um dos desafios anotados em seu

registro. Diga que cada um terá dois minutos, cronometrados, para que fechem os olhos e
pensem em como poderiam propor formas de evitar que uma situação escolhida por ele/ela
chegasse àquele ponto.
Oriente que troquem entre si os pensamentos/ reflexões de resolução e incentive que
criem uma lista de possibilidades para que possam consultar sempre que precisarem a fim de
praticá-la no dia a dia.
ATENÇÃO!
O mais importante nessa atividade é que a turma tenha a oportunidade de aprender
sobre seus pensamentos, suas emoções, que está sob seu controle, sob sua própria escolha
resolver as situações de forma mais conciliatória para si e para os envolvidos no desafio. Que
quando estão realizando esse tipo de proposta estão desenvolvendo habilidades de gestão de
conflitos e cuidando da própria saúde mental.
Sugestão: Caso você, professor, professora, entenda que a melhor forma de realizar a
reflexão seja utilizando a dramatização, essa parte de Avançando na Aprendizagem pode ser
reorganizada por você para essa metodologia. A turma escolherá uma situação desafiadora
entre eles e irá dramatizá-la na forma como aconteceu.
Em seguida, quem assistiu irá propor soluções/mudanças para que as consequências
sejam positivas para todos os envolvidos. Após, irão encenar com as possibilidades de
mudanças dos eventos. Como também irão encenar as reações e consequências que podem
surgir dessa mudança/solução proposta. Em seguida discutirão sobre aplicar essa estratégia em
suas vidas, diariamente. Você poderá retomar com eles/elas as anotações realizadas para que
possam propor melhorias, mudando os resultados.
Você professora, professor, pode trazer reflexões sobre as relações com familiares, com
amigos, na escola, relacionamentos em geral, sobre o networking e sobre ter uma vida mais
saudável e prazerosa quando escolhemos cuidar dos pensamentos e das emoções.
Sendo possível, faça a conexão com o quadro do anexo da Aula 18 - Quadro das
competências da Inteligência Emocional, disponível no material de apoio ao/à docente.
Feche a aula apresentando ou entregando cópias à turma do texto do Anexo 19.1 -
Gerenciar Pensamentos é. Reflita com a turma sobre como pensam em utilizar esse
aprendizado no Projeto de Vida.
Você deve observar as evidências de que a proposta da aula foi alcançada: como os/as
estudantes estão planejando utilizar no dia a dia esse autocuidado com o pensando e também
como pretendem incluir essas ações nos Projetos de Vida individuais.
42
ARTIGOS:
DE MATOS, Margarida Gaspar. Comunicação e gestão de conflitos na escola. Título: Aventura
Social: Promoção de Competências e do Capital Social para um Empreendedorismo com
Saúde na Escola e na Comunidade Volume 2-Intervenções com jovens e na comunidade, p. 99,
2012.
AGATHÃO, Beatriz Tosé; REICHENHEIM, Michael Eduardo; MORAES, Claudia Leite de.
Qualidade de vida relacionada à saúde de adolescentes escolares. Ciência & Saúde Coletiva, v.
23, p. 659-668, 2018. Disponível em
https://www.scielo.br/j/csc/a/SnpZFN8vGcZ3N8rxPZLZnBD/abstract/?lang=pt. Acesso em 30
mai. 2023.
CHRISPINO, Álvaro. Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de
mediação. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação, v. 15, n. 54, p. 11-28,
2007.Disponível em http://educa.fcc.org.br/pdf/ensaio/v15n54/v15n54a02.pdf. Acesso em 30
mai. 2023.
Almeida, S. F. C. de. (1998). O papel da escola na educação e prevenção em saúde mental.
Estilos Da Clinica, 3(4), 112-119. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v3i4p112-119 .
Disponível em https://www.revistas.usp.br/estic/article/view/60757. Acesso em 30 mai. 2023.
DE OLIVEIRA COSTA, Raphael Raniere et al. As rodas de conversas como espaço de cuidado e
promoção da saúde mental. Revista de Atenção à Saúde, v. 13, n. 43, 2015. Disponível em
https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/2675. Acesso em 30
mai. 2023.
MARQUES, Susana Lourenço Fernandes. Gestão das emoções como fator promotor da saúde
mental nos adolescentes. 2022. Tese de Doutorado. Disponível em
https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/44439 . Acesso em 30 mai. 2023.
EINSTEIN, Hospital Albert. Especial Saúde Mental. Disponível em
https://www.einstein.br/saudemental. Acesso em 30 mai. 2023.
VÍDEOS
Vamos falar sobre saúde mental? Lilian Scheinkman. Casa do Saber. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=UU-bd1lj3Kg. Acesso em 30 mai. 2023.
Saúde Mental na Escola, Módulo 1: Entrevista com Thiago Rocha. Lúmia UFRGS. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=EyhdxqjXrhs. Acesso em 30 mai. 2023.
António Damásio - A diferença entre emoção e sentimento. David Pires. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=2COAN5Y6S9U&t=47s. Acesso em 30 mai. 2023.
António Damásio: Como tomar decisões sensatas. Fronteiras do Pensamento. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=RDNmKLaVPgM. Acesso em 30 mai. 2023.
Conheça o Sistema Emocional do Cérebro. Neurociência Descomplicada. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=3RVhYTqbXn4. Acesso em 30 mail. 2023.
43
Daniel Goleman - Inteligência Emocional. Volney Faustini. Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=BqF50IuR3_c. Acesso em 30 mai. 2023.
A importância de estar só. Maria Homem. Casa do Saber. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=4eyz5-uNGMA. Acesso em 30 mai. 2023.
Busca-se a felicidade, encontra-se a depressão. Maria Homem. Casa do Saber. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=5vZ6WE1qE5I. Acesso em 30 mai. 2023.
Depressão e o vazio reflexivo. Pedro de Santi. Casa do Saber. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=uUs7Jvo3le4. Acesso em 30 mai. 2023.
Café Filosófico - Saúde Mental na Adolescência. Escola Prof. Luiz Rosa. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=FMoftuYWV4w. Acesso em 30 mai. 2023.
Papo CNV. Como Conversar quando o outro não quer? Instituto de CNV Brasil. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=LPUWe_sgoho. Acesso em 30 mai. 2023.
FILMES:
Arremessando alto. Direção: Danielle Winter. Estados Unidos. 2020.
Lion uma jornada para casa. Direção: Garth Davis. Austrália e outros. 2016.
Gênio Indomável. Direção: Gus Van Sant. Estados Unidos. 1997.
Somos todos iguais: Michael Carney. Estados Unidos. 2017.
Eu maior. Direção: Fernando Schultz. Paulo Schultz. Brasil. 2012.
LIVROS:
ESTANISLAU, Gustavo M. BRESSAN, Rodrigo Affonseca. Saúde Mental na Escola: O que os
educadores devem saber. Artmed. 2014.
PRETTE, Zilda Aparecida Pereira del. PRETE, Almir Del. Organize sua mente: como parar de se
preocupar, aliviar a ansiedade e eliminar os pensamentos negativos. Alta Books. 2018.
LEAHY, Robert L. e outros. Se ao menos… Liberte-se do arrependimento e viva melhor apartir
dos conhecimentos da ciência cognitiva. Artmed. 2022.
BROWN, Brené. A coragem de ser você mesmo. BestSeller. 2021.
44
ANEXO 19.1 - Gerenciar Pensamento é:

Gerenciar pensamento é:
1. Capacitar o EU, que representa a nossa capacidade consciente de decidir, para ser ator
principal do teatro da nossa mente. Sair da plateia e dirigir o script da vida.
2. Ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos.
3. Administrar a construção de pensamentos que debilitam e bloqueiam a inteligência,
em especial os pensamentos que imprimem sofrimentos antecipatórios.
4. Exercer o domínio sobre os pensamentos que produzem transtornos psíquicos como
culpa, fobia, autopunição, obsessão.
5. Deixar de ser espectador passivo das ideias negativas.
6. Não gravitar em torno dos problemas do passado e do futuro.
7. Ter uma mente relaxada, tranquila, lúcida, ponderada.
Pensar é bom, pensar com consciência crítica é melhor ainda, mas pensar
excessivamente é uma bomba contra a qualidade de vida, uma mente livre, uma emoção
saudável, um intelecto criativo e produtivo. A falta de gerenciamento dos pensamentos pode
produzir depressão, ansiedade e estresse.
Fonte: CURY, Augusto. Inteligência Socioemocional: a formação de mentes brilhantes. Edição Exclusiva.
138 pg.
45
Aula 20: Controlando o que é meu, liberando o que

é do outro
Aula de 50 minutos
Dimensão Dimensão Pessoal. Dimensão Cidadã.

Autocuidado. 9 - Empatia e Cooperação. 10 -
(EMIFCG10)
(EMIFCG12)
aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
Curiosidade para aprender Criatividade ● Reconhecer os

Respeito Curiosidade posicionamentos das pessoas
Responsabilidade Amor ao aprendizado envolvidas em situações de
Iniciativa Social Mente aberta /diálogo conflito a partir da
Empatia Perspectiva vivência de um jogo reflexivo;
Determinação Inteligência Emocional ● Analisar sobre o que está sob
Organização Trabalho em Equipe meu controle e o que é tarefa
Foco Perdão do outro;
● Inferir as habilidades
Persistência Humildade
necessárias para realizar um
Responsabilidade Autocontrole
diálogo mediador;
Assertividade Perseverança
● Explicar possibilidades de
Autoconfiança Vitalidade
aplicação da aprendizagem na
Tolerância à frustração Gratidão vida pessoal bem como no
Tolerância ao Estresse Esperança Projeto de Vida.
46
Confiança Humor
Entusiasmo
Professor(a), no ano de 1999, em Paris, a Assembleia Geral das Nações Unidas

elaborou o Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não Violência, visando à coleta de 100
milhões de assinaturas no mundo inteiro até a virada do milênio. O Manifesto, elaborado por
uma comissão de ganhadores do Prêmio Nobel da Paz, não se destinava às autoridades
públicas, mas aos cidadãos comuns, partindo da premissa de que o senso de
responsabilidade se dá na dimensão pessoal.
Dessa forma, o tema da resolução de conflitos ganhou proporções planetárias,
enfatizando o uso de formas alternativas (extrajudiciais) para viabilizar o entendimento entre
as pessoas. A mediação é um dos instrumentos mais eficazes para a resolução de conflitos, e é
essa temática que vem sendo desenvolvida desde a Aula 19 e que terá continuidade agora.
Para mediar é importante compreender que existem situações que estão sob nosso controle e
outras que não estão.
Inicie a aula projetando a imagem do Anexo 20.1 - Círculo de Controle para a turma
(ela também pode ser desenhada no quadro ou impressa e distribuída para cada estudante).
Pergunte o que acham das afirmativas presentes, se estão de acordo, se acrescentariam outras
situações.
Para mediar conflitos é necessário observá-los sob a perspectiva individual dos

envolvidos, buscando compreender o contexto e qual a melhor forma de reagir/ responder a
eles. Reconhecer e nomear os sentimentos é fundamental para o desenvolvimento do
autoconhecimento e para o exercício da empatia, fundamental na mediação. Perceber que
para essa atuação mobilizamos tanto a dimensão pessoal quanto a cidadã, seja na identificação
das próprias emoções ou na abertura e acolhimento para com o outro.
E isso é resultado da criação de vínculo, de respeito, escuta e confiança durante todo o
percurso da construção do Autoconhecimento proposto no Caderno do 1º ano, e da relação
com seu Projeto de Vida, já que conforme ganham referências e percebem que são capazes de
fazer o que sonham, novas expectativas de vida se apresentam.
Professor(a) compartilhe com sua turma que o exercício do diálogo é fundamental
para alcançar os sonhos, para conseguir e manter um emprego, por exemplo, uma vez que nos
leva a refletir sobre a forma como nos relacionamos. Diálogo implica em escuta aberta e
sincera. Além disso, para realizar a mediação de conflitos é necessário ter o cuidado de não
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colocar um lado como detentor da razão e o outro como errado; refletir sobre como se sentem,
se veem, e sobre as formas de colocar limites sem usar a agressividade. Para isso, é importante
saber o que está sob seu controle e o que é do outro.
Divida com a turma que irão realizar um jogo. Para isso, oriente a formação de quatro
grupos (aqui é uma sugestão, faça de acordo com sua realidade). Você explicará que cada
grupo terá 3 minutos para elaborar uma resposta (com base no que está fora e no que está sob
controle deles) para uma determinada situação problema que você sorteará e fará a leitura.
Sugestão: Para elaborar a situação problema, você pode utilizar aquelas que a própria
turma identificou na Aula 18. Peça que escrevam em um papel e que dobrem para um sorteio.
Outra possibilidade é você criar antecipadamente as situações problemas a partir dos conflitos
cotidianos da escola, da sala, das relações interpessoais, dos desafios da sua região e outros,
levando os papéis prontos para o sorteio. Será necessário disponibilizar um dado para cada
grupo.
O jogo inicia com o professor sorteando uma situação problema e realizando a leitura
em voz alta para todos os grupos. Em seguida, um membro de cada equipe joga um dado, por
duas vezes, para saber:
1. Qual a coisa fora de seu controle estará envolvida nessa situação. Anota
2. Descobrir qual a forma, dentro de seu controle, que irá se utilizar para resolver a
situação.
Os números sorteados nos dados terão sua identificação conforme o Anexo 20.1 -
Círculo de Controle, que deverá estar projetado, desenhado ou distribuído aos grupos. Cabe
lembrar aos estudantes que os problemas podem ser analisados considerando quaisquer das
seis indicações presentes no círculo de controle.
Depois que os grupos jogarem os dados duas vezes, pode-se ler novamente a situação
problema e iniciar a contagem do tempo para que o grupo elabore a resposta.
Finalizado os três minutos, você, professor(a), pode sortear outra situação e repetir as
etapas acima, considerando o tempo restante da aula e o momento coletivo de partilha das
soluções elaboradas por cada grupo.
Ao final da partilha de todos os grupos você deverá refletir junto à turma sobre as
diferentes perspectivas de resolução como também, sobre a forma empática e respeitosa de se
manifestar, reforçando que essa é a escolha que todos/todas temos em mãos.
Exemplo do jogo:
Situação problema sorteada e lida pelo(a) Professor(a):

Você estava tomando suco e assistindo à televisão. De repente, você derramou o suco
no sofá que sua mãe acabou de limpar.
Jogando os dados:
O grupo 1 realizou os seguintes sorteios:
Sorteio 1: O dado caiu no número 5 - no círculo do controle corresponde a: palavras
das outras pessoas
Sorteio 2: O dado caiu no número 3 - no círculo do controle corresponde a: meus
pensamentos
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O grupo 2:
Sorteio 1: O dado caiu no número 4 - no círculo do controle corresponde a: os esforços
das outras pessoas
Sorteio 2: O dado caiu no número 1 - no círculo do controle corresponde a: minhas
palavras
Inicia-se o tempo do cronômetro e em seguida ao terminar, a leitura pelos grupos para

as formas de resolução.
O grupo 1 respondeu:
Por mais que minha mãe vá brigar comigo, alterar a sua voz com palavras que me
deixam irritado, triste, com vergonha, vou pensar que é melhor assumir minha
responsabilidade e como atitude, limpar.
O grupo 2 respondeu:
Minha mãe se esforça muito para manter tudo limpo e organizado e agora não
adianta eu sofrer e me esconder. “Mãe, aconteceu um acidente no sofá, acabei
derramando o suco, sinto muito pelo ocorrido, eu já vou limpar”.
Observação:
O destaque em negrito/sublinhado é referente ao que está fora do nosso controle
pessoal. O destaque em itálico refere-se ao que está no nosso controle pessoal. É importante
que cada grupo cite qual parte de sua resposta se refere ao que está fora de seu controle e o
que está no seu controle.
SUGESTÃO:
Essa proposta pode ser realizada em até três rodadas para que você possa ampliar as
trocas com a turma e realizar os aprofundamentos necessários, utilizando os conhecimentos
das aulas anteriores, principalmente a Aula 19.
Realize trocas com os grupos, principalmente sobre:

● Se sentiram que as trocas geraram algum tipo de conflito.
● Quais habilidades identificam serem importantes para um diálogo mediador.
● Se conseguiram perceber os posicionamentos das pessoas durante a troca.
Professor, observe como os estudantes percebem e realizam a mediação das situações

problema. Além disso, é importante perceber o grau de desenvoltura com que acionam
habilidades e recursos indispensáveis para lidar com situações que não estão sob o controle
pessoal.
Encerre compartilhando que quando deixamos o que é do outro sob a gestão dele é
mais fácil conviver e também nos relacionarmos. Em seguida, peça para que façam um breve
relato de como pensam em aplicar esse conhecimento na vida pessoal como em seu Projeto de
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Vida e como foi viver a experiência do jogo. Realize suas anotações para compor seus registros.
Oriente que insiram a roda sobre o que é meu e o que é do outro na Pasta/Caderno de Projeto
de Vida, para consulta no futuro.
ARTIGO:
MARTINS, Ana Margarida et al. Mediação transformativa em contextos educativos. 2021.
Disponível em https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/77377. Acesso em 30 mai.
2023.
INOCÊNCIO, Pedro Correia; VILAÇA, Teresa; RIBEIRO, Patrícia. Mediação transformativa em
contexto escolar: Um projeto de intervenção para o desenvolvimento individual e coletivo do
aluno. 2020.Disponível em https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/80060. Acesso
em 2023.
MARTINS, Pedro André Jesus. Jovens e a construção de projetos de vida. 2019. Tese de
Doutorado. Disponível em https://iconline.ipleiria.pt/handle/10400.8/4649. Acesso em 30 mai.
2023.
DE SOUZA REIS, Cristiane. A empatia na mediação: a contribuição da comunicação não
violenta: Empathy in Mediation: The Contribution of Nonviolent Communication. J²-Jornal
Jurídico, v. 2, n. 1, p. 3-24, 2019. Disponível em
https://www.revistas.ponteditora.org/index.php/j2/article/view/194. Acesso em 30 mai. 2023.
ELIAS, Gizele G. Parreira; VERAS, Mariana Oliveira. Psicologia escolar: Abrindo espaço para a
fala, a escuta e o desenvolvimento interpessoal. Revista da Abordagem Gestáltica:
Phenomenological Studies, v. 14, n. 2, p. 182-189, 2008. Disponível em
https://www.redalyc.org/pdf/3577/357735511005.pdf. Acesso em 30 mai. 2023.
VÍDEOS:
Mediação de conflitos. Instituto CNV Brasil. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=Vmw-pyC_vjo. Acesso em 30 mai. 2023.
Comunicação Não-Violenta com abordagem filosófica, baseada no livro de Marshall Rosenberg.
Nova Acrópole. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=zT4F4LAF_Do. Acesso em
30 mai. 2023.
De quem é a culpa. Svitlana Samoylenko. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=Zlv5iX9FoMc. Acesso em 30 mai. 2023.
Mediação de conflitos na escola - Principais ideias em forma de vídeo animado. Construa uma
vida melhor. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=za48fHRS77w. Acesso em 30
mai. 2023.
Como aprender a escutar o outro? Casa do Saber. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=Zo-jk4kVtE8. Acesso em 30 mai. 2023.
A agonia do amadurecimento. Danit Pondé. Café Filosófico. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=oaiwdnUPWxo. Acesso em 30 mai. 2023.
Neurociência e Comunicação Não-Violenta. Diálogo com Flavia Feitosa e Claudia
Feitosa-Santana. Casa do Saber. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=CmE1vUS-Tk4. Acesso em 30 mai. 2023.
Dostoiévski, o "SELF" e a reconstrução do diálogo. Casa do Saber. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=Xs7aCa55WQo. Acesso em 30 mai. 2023.
50
FILMES:
Amor sem escalas. Direção: Jason Reitman. Estados Unidos. 2009.
Os estagiários. Direção: Shawn Levi. Estados Unidos. 2013.
O homem que mudou o jogo. Direção: Bennett Miller. Estados Unidos. 2011.
Argo. Direção: Ben Affleck. Estados Unidos. 2012.
Um ato de coragem. Direção: Nick Cassavetes. Estados Unidos. 2002.
LIVROS:
SCHWARTZ, Suzana. Falar e escutar na sala de aula. Editora Vozes. 2018.
SANTANA, Claudia Feitosa. Eu controlo como me sinto. Editora Planeta. 2021.
MLODINOW, Leonard. Emocional: a nova neurociência dos afetos. Editora Zahar. 2022.
51
Anexo 20.1 – Círculo do Controle
52
Aula 21: Ser livre ou ter razão: Habilidades

Socioemocionais, uma reflexão
Aula de 50 minutos
Dimensão Dimensão Pessoal. Dimensão Cidadã.

Autocuidado. 9 - Empatia e Cooperação.
(EMIFCG12)
Habilidade Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e
(Objetivo Cognitivo) aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao
Curiosidade para aprender Criatividade ● Identificar as habilidades

Respeito Curiosidade socioemocionais através da
Responsabilidade Amor ao aprendizado ludicidade;
Iniciativa Social Mente aberta ● Relatar habilidades
Empatia Generosidade socioemocionais utilizadas
Determinação Inteligência Emocional em uma atividade em sala
Organização Humildade de aula;
Foco Prudência ● Aplicar através de exercício
Persistência Autocontrole prático as habilidades
Assertividade Perseverança socioemocionais;
Autoconfiança Humor ● Relacionar as habilidades
Tolerância à frustração socioemocionais com os
Tolerância ao estresse relacionamentos inter e
Confiança intrapessoal;
Entusiasmo ● Avaliar as habilidades
socioemocionais como
possibilidade de promover
relações mais saudáveis e
manutenção da própria
saúde mental.
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Professor(a), inicie a aula comentando com a turma que o autoconhecimento é como

Descascar uma Cebola (relembrando a Aula 2 do caderno 1º bim). São muitas “camadas”,
muitos aprendizados, muitas vivências a serem significadas e ressignificadas para que
possamos ser quem somos, e expressarmos nossa identidade na vida. Compartilhe que, como
já foi visto nas aulas desse terceiro trimestre, as emoções, sentimentos e pensamentos devem
e podem ser gerenciados por nós e quando fazemos essa prática estamos desenvolvendo ainda
mais as chamadas Habilidades Socioemocionais.
Pergunte se conhecem, se já ouviram falar sobre elas. Faça uma sondagem do quanto
sua turma conhece as habilidades socioemocionais e o quanto eles as reconhecem no dia a dia.
Dialoguem que estimular e desenvolver as competências cognitivas assim como as
socioemocionais é proporcionar uma base sólida para que cada um de nós possa se mobilizar,
articular e colocar em prática conhecimentos, valores, atitudes e habilidades importantes na
relação com os outros e consigo mesmo(a), para o estabelecimento de objetivos de vida e para
o enfrentamento de desafios, de maneira criativa e construtiva. Competências como:
organização, empatia, foco, interesse artístico, imaginação criativa, tolerância à frustração,
entre outras.
Convide a turma a procurar palavras das habilidades socioemocionais no arquivo do
Anexo 21.1 - Palavra Cruzada.
Organização:
Você poderá dividir a turma em dois grandes grupos e projetar a palavra cruzada no
quadro. Eles deverão anotar as palavras em uma folha, um estudante de cada grupo
fica encarregado dessa missão. Não sendo possível a projeção, segure-se levar
impressa e, ao menos, 6 cópias (3 para cada grupo).
Regras:
Deverão manter conversa baixa para o outro grupo não ouví-los;
Não poderão ir ao quadro, a palavra deverá ser encontrada à distância;
Vence o grupo que encontrar 17 habilidades socioemocionais ou aquele que encontrar
o maior número de habilidades.
Os grupos terão 3 (três) minutos cronometrados para realizar o caça palavras.
Finalizada essa atividade compartilhe a resolução com a turma e dialoguem sobre a

pergunta abaixo. Ouça a turma e faça as complementações que sentir necessidade.
Quais dessas habilidades vocês acreditam que aplicaram nesse momento?
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ATENÇÃO:
Você pode relembrar a Aula 11 - Eu comigo me entendo, onde foram desenvolvidos
conhecimentos sobre a linguagem não verbal e o Ciclo Intrapessoal de Comunicação. Nesse
momento, você poderá compartilhar que além da inteligência intrapessoal temos também a
interpessoal, que se refere a nossa capacidade de nos relacionarmos com as outras pessoas.
Por meio dela, consolidamos habilidades de analisar, entender e interpretar gostos, desejos,
intenções dos outros, o que favorece a interação pessoal e a criação de networking. Essas duas
juntas (inteligência intrapessoal + interpessoal) promovem nosso desenvolvimento integral.
Professor(a), vamos realizar uma atividade para exercitar a capacidade de mediação,

persuasão, formas de comunicação, bem como proporcionar aprendizagem, promovendo um
momento de troca.
De acordo com o Anexo 21.2 - “Concordo… Discordo”, prepare cartelas contendo
frases, expressões ou palavras que possam gerar polêmica ou esclarecimentos. Reforçamos que
você pode e deve adaptar para a realidade de sua sala de aula e de seu contexto local tornando
a prática ainda mais significativa. Essa atividade irá exercitar a comunicação e a capacidade de
se colocar no lugar do outro.
Você irá espalhar as cartelas viradas sobre uma mesa para que não vejam o tema que
será escolhido. Peça que a turma forme duplas. Compartilhe que os pares irão dialogar sobre
um tema (frase, expressão ou palavra) onde, um dos dois colocará todos os prós, o outro, todos
os contras, ou seja, um concorda com o que está escrito, o outro discorda.
Oriente que cada dupla já faça, antes de pegar a sua cartela, através de “par ou ímpar"
ou outra regra que considerar mais apropriada, a escolha de QUEM vai concordar e QUEM vai
discordar. Pedir que UM dos membros da dupla vá até as cartelas e pegue uma. Comunicar que
cada dupla terá 2 (dois) minutos para sua discussão - persuasão, aceitação ou, quem sabe,
consenso. Após 2 (dois) minutos, “inverta os papéis… quem concordou, agora irá discordar e
vice-versa”, serão dados mais (dois) minutos.
Ao final, abra para comentários para toda a turma. Peça que formem um semicírculo:
● Quais sentimentos ou desafios vocês vivenciaram ao concordar ou discordar?
● Como foi se colocar no lugar do outro ao trocarem os papéis?
● Vocês perceberam se as opiniões foram baseadas em preconceitos?
● Vocês sabem perceber se possuem ou não preconceitos?
● Pensando no que aprendemos nesse trimestre, é possível mudar o
pensamento, as emoções que sentimos hoje ao fazer essa atividade?
● Qual proposta vocês fariam para vocês mesmos para essa mudança?
● Em uma conversa como esta, você prefere ser livre ou ter razão?
● Dê exemplos de como as habilidades socioemocionais te auxiliam nos diálogos.
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Nas conversas vá refletindo para que haja conexão com as Habilidades

Socioemocionais na palavra cruzada que está ainda projetada no quadro (ou impressa). Você
pode fazer associações de exemplos da vida com as palavras, explorar as relações familiares
como já abordado em outras aulas. Use sua criatividade aliada ao contexto da sua sala de aula
para dialogarem sobre as habilidades e como compreendem a importância delas para a vida e
para seu Projeto de Vida. Reflita sobre como eram no passado e sobre como estão hoje e como
se veem no futuro frente a esse autoconhecimento quanto às habilidades socioemocionais.
SUGESTÃO:
Professor(a), nesse momento você poderá relembrar à turma que utilize o material da
Aula 18 (Anexo 18.2- A Flor das emoções), para que possam exercitar a própria identificação de
seu sentir. Caso perceba a necessidade de aprofundar sobre as trocas, você poderá reorganizar
a aula e apresentar o vídeo abaixo para que possam refletir sobre:
Interessante Ponto de Vista.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=253qT7HqJmo
Professor(a), faça cópias do Anexo 21.3 - Minhas Reflexões direcione a aula pedindo
que cada estudante preencha. Dê 5 (cinco) minutos para essa prática. Peça à turma que
compartilhe o que anotaram.
Ao avaliar essa aula, nas trocas com a turma, é importante acompanhar como eles/elas
percebem o padrão que possuímos de agir e reagir frente aos estímulos de ordem pessoal
(nossas crenças, pensamentos) e social (nas interações). Reforce sobre o poder de praticar as
habilidades socioemocionais de persistência, assertividade, empatia, autoconfiança,
curiosidade, entre outras, para aprender e outras mais para que possamos ter relações cada
vez mais saudáveis e promover a própria saúde mental.
56
ARTIGOS:
GOULART, Andrelisa. Comunicação e Linguagem: Fundamentos das relações humanas. Revista
Franciscana de Educação, v. 4, n. 4, p. 1-13, 2020. Disponível em:
https://www.revistafranciscanaeducacao.com.br/index.php/rfe/article/view/77. Acesso em 16
jun. 2023.
Lobo, A. R., & Ferraz da Silva, C. . (2021). HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS NO ÂMBITO

ESCOLAR: desenvolver para a vida. IVY ENBER SCIENTIFIC JOURNAL, 1(1), 146–158.
Recuperado de https://enber.edu.eu/revista/index.php/ies/article/view/10 Disponível em:
https://enber.edu.eu/revista/index.php/ies/article/view/10. Acesso em 16 jun. 2023.
Habilidades sociais: diálogos e intercâmbios sobre pesquisa e prática / organizado por Zilda A.
P. Del Prette, Adriana Benevides Soares, Camila de Sousa Pereira-Guizzo, Marcia Fortes Wagner
e Vanessa Barbosa Romera Leme – Novo Hamburgo : Sinopsys, 2015. Disponível em:
http://repositoriosenaiba.fieb.org.br/bitstream/fieb/256/1/Habilidades%20Sociais...357.pdf.
Acesso em 16 jun. 2023.
TÔRRES, Fabrícia Arantes. O impacto das habilidades socioemocionais no aprendizado e ao

longo da vida. Revista Científica BSSP, v. 2, n. 2, p. 1-16, 2022. Disponível em:
https://app.periodikos.com.br/journal/rcbssp/article/6204635fa953955b8b5876f4. Acesso em
16 jun. 2023.
VÍDEOS:
O que define as nossas crenças? Fabiano Moulin. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=UuNC959FL_g. Acesso em 16 jun. 2023.
Qual a finalidade da discussão?. Lucas Nascimento Machado. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Aig9V-0sEks. Acesso em 16 jun. 2023.
O poder da Fala. Maytê Carvalho. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ZwADZi_tT8k. Acesso em 16 jun. 2023.
Por que às vezes fugimos dos debates? | Maytê de Carvalho. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=4KdL8VTEbJ4. Acesso em 16 jun. 2023.
Ser Assertivo é entender o outro. Augusto Uchoa. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=krC4Aa3ks0k. Acesso em 16 jun. 2023.
Agressivo, Passivo ou Assertivo?. Minutos Psíquicos. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=rd1mCZVNnxE. Acesso em 16 jun. 2023.
Se Comunicar com Naturalidade é sair da caixa. Augusto Uchoa. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=QLg1cWeg4MY. Acesso em 16 jun. 2023.
57
FILMES:
Lincoln. Direção: Stephen Spielberg. 2012. Estados Unidos.
O menino do Pijama Listrado. Direção: Mark Herman. 2008. Estados Unidos. Irlanda.
Obrigado por fumar. Direção: Jason Reitman. 2005. Estados Unidos.
O grande desafio. Denzel Washington. 2007. Estados Unidos.
LIVROS:
CAVALCANTI, Carolina Costa. Aprendizagem socioemocional com metodologias ativas - um
guia para educadores. Saraiva Uni. 1ª edição. 264 pg. ISBN-10: 6587958109. ISBN-13:
978-6587958101.
CARNEGIE, Dale. As 5 habilidades essenciais dos relacionamentos. Editora Sextante. 1ª edição.
216 pg. ISBN-10 ‫‏‬: ‎6555642831. ISBN-13 ‫‏‬: ‎978-6555642834.
CHANCE, Zoe. Persuadir, Influenciar, Conquistar. Editora Fontanar.304 pg. ISBN: 978-65-84
58
Anexo 21.1 – Palavra Cruzada
Você está convidada/convidado a encontrar 17 habilidades que estão distribuídas

nessa palavra cruzada. Vocês terão 3 minutos para realizar essa atividade. Aceita o
desafio?
59
RESPOSTA:
60
Anexo 21.2 – “Concordo… Discordo”
Aqueles que A internet Manda quem Quem tem

mais reclamam aproxima as pode, obedece competência
são os que pessoas quem tem se estabelece
menos fazem juízo
A conquista é Habilitação no Bater nos Inteligência

questão de trânsito aos filhos, filhas Artificial
sorte 16 anos prejudica a
aprendizagem
Traição é a pior As mulheres Não é possível Homem

coisa que pode são mais manter uma cozinhando,
acontecer em estudiosas amizade cuidando de
um que os saudável com filhos,
relacionamento homens quem você já participando
se relacionou. de reuniões da
escola
Desistir Casais devem Vegetarianos Todo mundo
também é ter as senhas são mais tem uma alma
importante uns dos saudáveis gêmea
outros
É normal se A Só dá pra ter O sol faz bem
sentir atraído humanidade um melhor à saúde.
por outras está melhor amigo
pessoas, depois da
mesmo estando pandemia
em um
relacionamento
61
Anexo 21.3 – Minhas Reflexões
Anotações do dia Data:
Três coisas que aprendi Duas coisas que achei Uma dúvida que tenho...
hoje... interessantes...
Considero que nessa aula eu desenvolvi as Habilidades Socioemocionais:
62
Aula 22: Minha vida socioemocional

Aula de 50 minutos
Competências da BNCC 1 - Conhecimento. 4 - Comunicação. 6 - Trabalho e Projeto de

Vida. 7 - Argumentação. 8 - Autoconhecimento e Autocuidado.
9 - Empatia e Cooperação.
(EMIFCG10)
confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e
(Objetivo Cognitivo) profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e
adversidade.
(EMIFCG11)
Utilizar estratégias de planejamento, organização e
empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.
Curiosidade para aprender Curiosidade ● Relembrar o que já se sabe

Respeito Amor ao aprendizado sobre habilidades
Responsabilidade Mente aberta socioemocionais;
Iniciativa Social Perspectiva ● Definir cada uma das
Empatia Inteligência Emocional habilidades
Determinação Trabalho em Equipe socioemocionais, sua
Organização Autocontrole organização e significados;
Foco Perseverança ● Aplicar o conhecimento em
Persistência atividade prática de
Assertividade autoconhecimento;
Autoconfiança ● Apontar as relações
Tolerância à frustração existentes do conhecimento
Tolerância ao estresse das habilidades
Confiança socioemocionais com aulas
Entusiasmo anteriores;
63
● Examinar as habilidades
socioemocionais nos
componentes curriculares e
Projeto de Vida.
Professor(a), nesta aula vamos continuar dialogando sobre as habilidades

socioemocionais para aplicação no Projeto de Vida. No Anexo 22.1 - Habilidades
socioemocionais, disponibilizamos dois arquivos que você poderá compartilhar com a turma
por mensagem, e-mail ou fazer a impressão no tamanho A3 e afixar na sala de aula para
consulta a qualquer momento e por qualquer outro docente dos demais componentes
curriculares. Essa prática promoverá também a apropriação diária e contínua das habilidades
socioemocionais. Caso não seja possível, você poderá apresentar por datashow.
Inicie a aula perguntando à turma se sabem:

● O que são Habilidades Socioemocionais (resgate da aula anterior)
● Quais são as Habilidades Socioemocionais (resgate da aula anterior)
● O que significa cada uma delas
● Como elas se organizam
Nesse momento, apresente as imagens do Anexo 22.1 - Habilidades Socioemocionais.
Troquem as impressões, dialoguem sobre a organização das habilidades por área macro como
também sobre o significado de cada habilidade. É importante trazer à turma que cuidar de
cada uma das habilidades socioemocionais é desenvolver a habilidade macro: Autogestão,
Engajamento com os outros, Amabilidade, Resiliência Emocional, Abertura ao Novo. É uma
forma de cuidar do autodesenvolvimento, do autoconhecimento.
Separe a turma em grupos. A proposta é levantar as expectativas e necessidades, bem

como olhar para metas ou desejos que se quer alcançar considerando as habilidades
socioemocionais a serem empregadas/ desenvolvidas.
Para essa proposta é necessário imprimir uma cópia por grupo do Anexo 22.2 -
Expectativas.
Distribua as folhas aos grupos. Oriente os estudantes que eles deverão dialogar sobre
os temas de cada quadro e sobre quais habilidades socioemocionais podem ser aplicadas para
a resolução/ solução/ ou melhoria daquela situação.
64
Abaixo de cada um dos campos, após dialogarem e chegarem a uma conclusão,

deverão colocar a(s) habilidade(s) socioemocional(is) que podem impactar positivamente na
situação, assim como escrever uma justificativa. Oriente que indiquem um relator - que
apresentará para toda a turma as respostas.
Após o compartilhamento reflita com os estudantes se antes do contato com Projeto
de Vida e habilidades socioemocionais eles tratariam os temas apresentados de outra forma.
Dialoguem sobre a importância de relacionar o desenvolvimento do Autoconhecimento e
dessas habilidades aos Projetos de Vida individuais, considerando que as expectativas podem
se concretizar ou se frustrar e que devemos possuir meios para encarar ambas situações.
ATENÇÃO!
Professor(a), você poderá nesse momento trazer reflexões sobre as habilidades
socioemocionais e as temáticas e materiais produzidos nas seguintes aulas:
Aula 2 - Habilidades socioemocionais e ser humano integral
Aula 3 - A FOFA que habita em mim
Aula 6 - Equilibrando o autoconhecimento: Check Up integrando minhas
dimensões
Aula 8 - Planejando as conquistas do ano: Metas e Eu e meu protagonismo
Aula 13 - Me descobrindo através do outro: Janela de Johari
Aula 15 - Intimidade: Disponibilidade
Aula 16 - Revendo a Rota
A proposta é de que a turma compreenda que apesar de estudarmos as informações

organizadas que são apresentadas aula a aula em um formato linear, à medida que vamos
aprofundando na aprendizagem, no autoconhecimento, é importante e fundamental
voltarmos, revisitando o que foi feito como também fazer as correlações necessárias. Até
mesmo para rever se há mudanças, melhorias, ou pontos que necessitam de mais atenção.
Essa proposta fica livre para sua organização e conexões que fizerem sentido com a realidade
de sua sala de aula.
Professor(a), para finalizar a aula explique que o arquivo chamado Expectativas é para
iniciar reflexões que serão realizadas nas próximas aulas sobre o impacto das habilidades
socioemocionais junto ao Projeto de Vida na conquista das metas e dos sonhos que estão
sendo idealizados por cada um(a). Esse arquivo irá compor a Pasta/Caderno que estão
organizando.
Oriente à turma que na próxima aula estejam com a Pasta de Projeto de Vida e/ou
materiais já produzidos até o momento, principalmente o Mapa de Projeto de Vida realizado
na Aula 12 e os arquivos da Aula 16 - Revendo a Rota.
Peça a um estudante que faça o resumo do que foi feito na aula e que a turma dê uma
nota de 0 a 10 para como estão se sentindo frente às descobertas realizadas. Faça o registro da
informação em suas anotações.
65
ARTIGOS:
ABED, Anita Lilian Zuppo. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho
para a aprendizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. Construção
psicopedagógica, v. 24, n. 25, p. 8-27, 2016. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1415-69542016000100002.
DOS SANTOS, Daniel Domingues; BERLINGERI, Matheus Mascioli; DE BRAGA CASTILHO, Rafael.
Habilidades socioemocionais e aprendizado escolar: evidências a partir de um estudo em
larga escala. 2017. Disponível em:
https://www.anpec.org.br/encontro/2017/submissao/files_I/i12-5b3bec770ff9458b47ef17a5a
6605d0f.pdf. Acesso em 16. jun. 2023.
CALUZ, Antonio Daniel Ricardo Engracia. O papel das habilidades socioemocionais no fluxo
escolar: uma análise do Ensino Médio brasileiro. 2018. Tese de Doutorado. Universidade de
São Paulo. Disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-20082018-144509/pt-br.php.
DE FREITAS SANZOVO, Alessandra Rodrigues; CRUZ, José Anderson Santos. A formação integral
e o desenvolvimento das habilidades socioemocionais frente à prevenção de ocorrência de
casos de bullying nas escolas. Revista on line de Política e Gestão Educacional, p. 2827-2842,
2021. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/16090. Acesso em 16
jun. 2023.
VÍDEOS:
Equilíbrio da mente e corpo. Fabiano Moulin. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=WhnimPYyxdA. Acesso em 16 jun. 2023.
O que são habilidades socioemocionais. Canal Futura. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=muHFMUrkDu4. Acesso em 16 jun. 2023.
O que são competências socioemocionais. Anita Abed. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=f1HVsfG3bcM. Acesso em 16 jun. 2023.
Habilidade socioemocional na escola prepara jovens para o futuro - Conexão - Canal Futura.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zte7dr30u_w . Acesso em 16 jun. 2023.
Pensadores na Educação: Perrenoud e o desenvolvimento de competências. Instituto Claro.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lYvoCDRCfOw. Acesso em 16 jun. 2023.
Mundo contemporâneo repleto de adultos infantis. Luiz Felipe Pondé. Café Filosófico.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LodmevO_0Gg. Acesso em 16 jun. 2023.
Juventude e Saúde Mental: A Dificuldade de Crescer. Rodrigo Estramanho. Casa do Saber.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Xc-QWWK8UTk. Acesso em 16 jun. 2023.
Saúde Mental e Habilidades Socioemocionais: conhecer para acolher. SEMED. PA. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=xXtwxJaxUn4. Acesso em 16 jun. 2023.
66
Sono, Sonhos e o fluxo do desejo. Mario Eduardo Costa. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=b0P2tDA_Whg. Acesso em 16 jun. 2023.
O Poder da Gentileza. Luís Mauro Sá Martino. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=y5pBLYsleOk. Acesso em 16 jun. 2023.
FILMES:
Cada um na sua casa. Direção: Tim Johnson. 2015. Estados Unidos.
127 horas. Direção: Danny Boyle. 2010. Estados Unidos.
Perdido em Marte. Direção: Ridley Scott. Estados Unidos.
Código de Conduta. Direção: F. Gary Gray. 2009. Estados Unidos.
Extraordinário. Direção: Stephen Chbosky. 2017. Estados Unidos.
LIVROS:
KERR, Mônica. Linha do Tempo. Editora Matrix. 1ª edição. 100 pg. ISBN-10: 8582305125.
ISBN-13: 978-8582305126.
SIGMAN, Mariano. O poder das palavras. Editora Objetiva. 328 pg. 2023.
ISBN:978-85-3900-761-5
FÓS, Adriana. Frustração. Editora Benvirá. 272 pg. 2019. ISBN: 9788557172920.
GOLEMAN, Daniel. RINPOCHE, Tsoknyi. Por quê meditamos. Editora Objetiva. 216 pg. 2023.
ISBN: 978-85-3900-759-2.
67
Anexo 22.1 – Habilidades Socioemocionais
68
69
Anexo 22.2 – Expectativas

Agora vamos pensar sobre nossas expectativas quanto aos temas/ situações presentes na Escola e refletir sobre o Projeto de Vida.
70
Aula 23: Projeto de Vida e Componentes Curriculares:

uma percepção socioemocional
Aula de 50 minutos

Autocuidado. 9 - Empatia e Cooperação.
(EMIFCG10)
(EMIFCG11)
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para
realizar projetos pessoais e produtivos com foco,
persistência e efetividade.
Curiosidade para aprender Curiosidade ● Analisar o Projeto de Vida e

Respeito Amor ao aprendizado metas pessoais com foco nas
Responsabilidade Mente aberta habilidades socioemocionais;
Iniciativa Social Perspectiva ● Reorganizar pensamentos,
Empatia Inteligência Emocional comportamentos e emoções
Determinação Humildade utilizando habilidades
Organização Prudência socioemocionais e
Foco Autocontrole componentes curriculares;
Persistência Perseverança ● Interpretar-se dentro do
Assertividade Vitalidade projeto de vida e sua
Autoconfiança Esperança responsabilidade para com o
Tolerância à frustração Humor próprio desenvolvimento;
Tolerância ao estresse ● Relatar a experiência de ser o
Confiança protagonista de sua formação
Entusiasmo
71
pessoal e de seu Projeto de

Vida.
Professor(a), retome a aula anterior dialogando com a turma sobre a atividade de

Expectativas onde avaliaram, em grupo, as habilidades socioemocionais que podem ser
aplicadas para melhoria de situações ligadas ao ambiente escolar.
Após ouvi-los e realizarem a troca inicial, compartilhe que a proposta para essa aula é
de que olhem para o Mapa de Projeto de Vida - Aula 12, como também para as metas
estabelecidas na Aula 16 e avaliem as próprias habilidades socioemocionais e o impacto no
alcance dos resultados esperados.
Professor(a), compartilhe que a turma fará essa autoavaliação e que para isso, além do
arquivo Mapa de Projeto de Vida, o Revendo a Rota, serão necessários a Roda das Emoções -
Aula 18 e o material de Habilidades Socioemocionais - Aula 22.
A turma deverá se organizar em duplas/trios para que possam realizar trocas, mas cada
estudante deverá construir a sua autoavaliação.
Escreva a seguinte tabela no quadro:
Área avaliada /
Habilidade
Componente Comportamento Emoção/Sentimento
Socioemocional
avaliado
Você irá escrever (PV + Redigir o Olhar a roda das Olhar para o material
FGB comportamento que emoções e desde seu de habilidade
ou tem: (aversão, não centro identificar a socioemocional e
Componente preenche, não quer emoção e os inserir qual habilidade
curricular) pensar, preencher, sem sentimentos pode auxiliar a
vontade de estudar, envolvidos, se melhorar seu
feliz ao aprender, percebendo, para fazer comportamento e
outros) essa escrita. emoções.
72
Oriente que deverão escolher por qual atividade irão iniciar (Mapa de Projeto de Vida,
ou Revendo a Rota). Em seguida deverão preencher no caderno os campos do quadro. Faça um
exemplo com a turma para melhor compreensão. Compartilhe que ao realizarem o
preenchimento, podem ir trocando entre si sobre sentimentos, reações, e como as habilidades
socioemocionais podem contribuir para a melhoria pessoal e quais podem ser utilizadas para
melhor autorregulação.
Área avaliada /
Habilidade
Componente Comportamento Emoção/Sentimento
Socioemocional
avaliado
PV - Relato sobre Não quero falar. Tristeza - Depressivo Resiliência

mim Não sei o que falar. - Inferior emocional -
Quero deixar para Ou Tolerância ao
depois, sempre, Tristeza - Cansado - Estresse/Autoconfian
todos os dias. Com sono. ça
Quando penso vou Autogestão -
dormir. Persistência.
Componente - Nunca faço Medo - inseguro(a) - Autogestão -

Matemática exercícios. inferior. Determinação, Foco,
Persistência.
PV - Meu sonho Quero falar a todo Alegre - Otimista - Engajamento com os

momento sobre meu Esperançoso(a). outros - Entusiasmo,
sonho. Iniciativa Social.
Os/As estudantes deverão fazer essa reflexão para todas as áreas de PV (conforme Aula
12 - Projeto de Vida - Materializando Sonhos) e componentes curriculares da Formação Geral
Básica. É importante que considerem o que fazem de positivo também, é um fator muito
importante no autoconhecimento, porque temos o hábito de identificar o que está a
desenvolver e deixamos sem evidência o reconhecimento do que fazemos de bom, e identificar
a habilidade socioemocional que está em evidência.
ATENÇÃO!
Professor(a), esta atividade é uma forma de compreender nossa responsabilidade
quanto ao nosso próprio desenvolvimento e incluir nossa percepção ao recebermos estímulo
externo (relação com professor(a); olhar para um Projeto de Vida; estabelecer metas;
identificar sonhos pessoais, outros), seja ele positivo ou negativo, sabendo que ao mesmo
tempo ocorrerá a interconexão entre a cognição, emoções e comportamentos e por isso
73
reagimos. Entretanto, como acontece tudo simultaneamente, é importante continuarmos na

proposta realizada na Aula 19: buscar separar e compreender a conexão das emoções com o
comportamento e como podemos utilizar as habilidades socioemocionais para melhoria,
promovendo a regulação emocional.
Professor(a,) observe se há estudantes com dificuldades na realização da atividade e
faça mediações.
Esta atividade pode trazer evidências de que talvez o/a estudante esteja com alguma
necessidade maior do que a troca natural de relações sociais cotidianas, ou seja, a necessidade
de um acompanhamento profissional especializado. Caso você tenha essa percepção, dialogue
posteriormente com a coordenação e busque estabelecer os passos/ acolhimento/ orientações
necessários para esse apoio/condução do(a) estudante. Diante da demanda, talvez seja
possível montar um projeto junto aos professores/ professoras da área de Linguagens para que
a expressão seja pelas artes, pela atividade física, outros possam trazer melhorias
intrapessoais.
Professor(a), no Anexo 23.1 - Algumas informações, inserimos pequenos textos que
irão contribuir para seu direcionamento nessa aula. Reforçamos que falar sobre emoções,
sentimentos, comportamentos é dialogar sobre uma melhor saúde mental, e o papel do(a)
educador(a) é fundamental na promoção dessas reflexões sobre esse estado íntimo que se
manifesta no dia a dia escolar e na vida de todos nós.
Professor(a), após a realização da atividade anterior peça à turma que se organizem em

um semicírculo para que possam trocar sobre algumas perguntas:
● Como foi realizar a reflexão sobre as áreas do Projeto de Vida e das

Metas para os Bimestres?
● Após essa análise, vocês percebem uma quantidade maior de pontos
positivos ou a desenvolver ?
● Como vocês percebem que as habilidades socioemocionais podem
auxiliá-los(as) no dia a dia?
● Vocês acreditam que ter esse autoconhecimento é importante?
● Vocês conseguem se perceber como protagonistas da própria vida e
condutores do seu Projeto de Vida?
● Outras questões que você professor(a) sinta que é importante trazer
para reflexão para melhor direcionamento da realidade de sua turma.
Feche a aula orientando à turma que esse material deve compor a pasta/caderno de
Projeto de Vida e que na próxima aula é para estarem de posse de tudo o que já realizaram ao
longo do ano até esta aula, porque darão continuidade nessa reflexão.
74
ARTIGOS:
Tereza Dias, A. ., Claudia de Souza, R. ., & Borghesi Bravo, R. . (2022). Inteligência Emocional e
seus impactos na aprendizagem escolar. Revista Panorâmica Online, 36. Disponível em:
https://periodicoscientificos.ufmt.br/revistapanoramica/index.php/revistapanoramica/article/v
iew/1528. Acesso em 16 jun. 2023.
PARDAL, Ana Cristina Ribeiro. Regulação das emoções, padrões adaptativos de aprendizagem
& satisfação com a vida: Estudo de Tradução e Validação do Regulation of Emotion
Questionnaire 2 para a população portuguesa. 2012. Tese de Doutorado. Disponível em:
https://core.ac.uk/download/pdf/144026169.pdf. Acesso em 16 jun. 2023.
DE MORAIS ROCHA, Myrela; SAMPAIO, Miliana Augusta Pereira. A importância do

desenvolvimento das competências socioemocionais para a aprendizagem: Uma revisão de
literatura. Educação Contemporânea-Volume 17 Reflexões, p. 50. Disponível em:
https://poisson.com.br/livros/Educa_Contemporanea/volume17/Educacao_Contemporanea_v
ol17.pdf#page=50. Acesso em 16 jun. 2023.
VÍDEOS:
Competências socioemocionais. Projeto de Vida com Leo Fraiman. Jovem Pan. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=3tdc4nv_Lck. Acesso em 16 jun. 2023.
Vamos falar de autoconhecimento? Projeto de Vida com Leo Fraiman. Jovem Pan. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=kEt39-tBm2Y. Acesso em 16 jun. 2023.
Song Of Myself: Autoconhecimento como Projeto de Vida. José Garcez Ghirardi. Casa do Saber.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2cNLYn-g8kI. Acesso em 16 jun. 2023.
O Anel de Giges: lições de ética dos gregos aos nossos dias. Parte 1. 05/03/2023. Café
Filosófico. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BrZPifD3zSA. Acesso em 16 jun.
2023.
O Anel de Giges: A Diferença de ser e parecer. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=0vZko-nsz_A. Acesso em 16 jun. 2023.
A Era da Curadoria: O que Importa é Saber o que Importa. Mario Sergio Cortella. Café
Filosófico. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9CLXe6nzgq0. Acesso em 16
jun. 2023.
O seu futuro depende do passado. Roberto Vilhena. Casa do Saber. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=El5NgfCrDpk. Acesso em 16 jun. 2023.
Os limites entre o que se quer e o que se pode. Mauricio Marsola. Casa do Saber. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=_8OdWP29dIM. Acesso em 16 jun. 2023.
Como lidar com a frustração. Felicidade. Luiz Hanns. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=WGJhPAm28zI. Acesso em 16 jun. 2023.
FILMES:
Senhor Ninguém. Direção: Jaco Van Dormael. 2009. Alemanha, Bélgica.
17 outra vez. Direção: Burr Steers. 2009. Estados Unidos.
Sete anos no Tibet. Direção: Jean-Jacques Annaud. 1997. Estados Unidos.
75
LIVROS:
PINK, Daniel H. O poder de se arrepender. Editora Objetiva. 216 pg. 2022. ISBN:
978-85-3900-734-9
BAR, Moshe. A arte da divagação. Editora Objetiva. 224 pg. 2022. ISBN: 978-85-3900-739-4.
MLODINOW, Leonard. Subliminar: Como o inconsciente influencia nossas vidas. Editora Zahar.
352 pg.. 2018. ISBN: 978-85-3781-811-4
MLODINOW, Leonard. Elástico: Como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas. Editora
Zahar. 272 pg.. 2018. ISBN: 978-85-3781-797-1
76
Anexo 23.1 – Algumas informações

Procrastinação não é preguiça, é um problema emocional
A procrastinação está presente na vida da maior parte de nós. Algumas pessoas

conseguem ser mais organizadas e produtivas, outras nem tanto. Mesmo assim, poucos são
aqueles que nunca deixam uma tarefa para depois. Por conta disso, a procrastinação sempre
foi associada à preguiça, falta de vontade ou dificuldade em gerenciar o tempo. No entanto,
parece não ser bem assim.
O conceito de procrastinação pode ser definido como “adiamento voluntário de uma
tarefa, mesmo que haja consequências negativas”. Geralmente, a procrastinação está ligada a
contextos de trabalho e estudos, motivo pelo qual pode ser facilmente confundida com
“preguiça”. No entanto, não é que a pessoa não queira trabalhar por preguiça, mas sim por ter
dificuldade em regular as emoções associadas ao trabalho que, não raramente, são negativas
e desagradáveis.
Um estudo publicado na revista científica Social and Personality Psychology Compass
defende que a procrastinação é causada por uma falha na autorregulação e na regulação
emocional. Isso significa que, quando há tarefas que nos causam mau humor, nós tendemos a
tentar “consertar” o humor ao invés de realizar a tarefa.
Sendo assim, não se trata de uma questão de preguiça ou de problemas na gestão de
tempo, mas sim uma tentativa de evitar o mal estar causado por essas tarefas. No entanto,
pensar que o tempo é irrelevante quando se trata de procrastinação seria um engano. Afinal de
contas, prazos existem e costumam ser seguidos, mesmo por procrastinadores. Ainda assim, se
trata de um fenômeno mais relacionado ao mecanismo de regulação emocional do que ao
tempo, especialmente quando se fala do futuro breve.
Fonte: Retirado do site do IPPr - Instituto de Psiquiatria do Paraná. Disponível em:

https://institutodepsiquiatriapr.com.br/blog/procrastinacao-nao-e-preguica-e-um-problema-e
mocional/ Acesso em 17.05.2023.
O papel da escola na promoção da saúde mental
Com a universalização da educação básica no Brasil, a escola se tornou o espaço em

que crianças e adolescentes passam a maior parte dos seus dias. É neste ambiente que eles
aprendem não somente matemática, português e biologia, mas também habilidades
sociocomportamentais que usarão ao longo da vida. Neste sentido, a aprendizagem e o
comportamento não podem ser dissociados da saúde mental, que tampouco deve ser vista
como algo separado da saúde física.
A prevenção e promoção da saúde estão previstas na Constituição de 1988, que
também considera a escola como um lugar propício para estas ações. Ainda, ela é mais
77
acessível à comunidade do que os serviços de saúde mental, além de ser considerada mais
acolhedora por alunos e familiares para tratar destas questões.
O acolhimento é essencial para vencer o estigma relacionado à saúde mental. O
primeiro passo é criar um espaço de troca de experiências entre os pares, para que o estudante
não se sinta diferente dos demais por experienciar algum quadro de desequilíbrio emocional.
Ele precisa saber que existem outros colegas passando por situações semelhantes. Os
estudantes também devem sentir confiança para procurar ajuda nos serviços de orientação
educacional de cada escola, que deverá fazer os encaminhamentos necessários para o início do
processo de diagnóstico e tratamento.
Ações de intervenção de saúde mental na escola são uma alternativa às políticas
punitivas, ainda disseminadas em instituições de ensino de todo o país. Intervenções de saúde
comportamental positiva trazem melhorias no comportamento relacionado ao desempenho
acadêmico, segundo estudo de 2014 do Centro de Saúde e Cuidados de Saúde nas Escolas
(School-based health center, em inglês), nos Estados Unidos.
Por isso, casos de indisciplina ou comportamento inadequado devem ser abordados
com práticas que produzam um efeito de aprendizagem social e emocional. As redes estaduais
que são referência neste quesito são a Secretaria de Estado de Educação do Amazonas
(Seduc-AM) e a Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul (Seduc-RS).
A partir da criação da Coordenação de Atenção Psicossocial, em 2019, a Seduc-AM
montou uma equipe interdisciplinar dedicada à promoção da saúde mental nas escolas do
estado. Psicólogos, assistentes sociais e pedagogos orientam programas e projetos
educacionais voltados à saúde, tanto de alunos quanto de professores.
Mais recentemente, durante a pandemia, a rede amazonense promove em Manaus o
Programa de Desenvolvimento Socioemocional Learn to Fly, que oferece teleconsultas
individuais e coletivas com psicólogos e pedagogos aos estudantes. Participaram do programa
estudantes que já haviam dado sinais de desequilíbrio emocional em 2020.
O programa de promoção da saúde mental nas escolas do Rio Grande do Sul é mais
antigo. Implantado em 2015, as Comissões Internas de Prevenção a Acidentes e Violência
Escolar (Cipave) desenvolvem projetos entre estudantes e professores que abordam a cultura
de paz e valores nas instituições de ensino do Estado. As dinâmicas de grupo trabalham
questões como respeito, autoestima e autocuidado.
Papel do Professor junto a saúde emocional
O professor não é responsável por fazer um diagnóstico (e nem deve), mas sim por
falar sobre saúde mental na escola seguindo estas orientações, presentes no livro “Saúde
mental na escola: o que os educadores devem saber”:
1. Reconheça seu papel de formar o estudante como cidadão;
2. Priorize os vínculos para construir um clima escolar favorável;
3. Desconstrua o estigma dos transtornos mentais por meio do diálogo;
4. Evite a segregação de estudantes que tenham comportamentos inadequados;
78
5. Fale abertamente sobre saúde mental na escola com seus alunos;

6. Troque experiências de sua prática diária com outros professores, para que juntos
construam uma estratégia para lidar com situações difíceis que interferem na dinâmica
da aula, como isolamento social, agressividade e desrespeito às regras;
7. Estimule os alunos a desenvolver habilidades sociais;
8. Fique atento a sinais precoces de transtornos mentais para realizar o devido
encaminhamento do aluno que precisa de assistência especializada;
9. Mantenha o diálogo com as famílias para acompanhar o desenvolvimento dos alunos;
10. Adapte o conteúdo e o método de ensino para atender as necessidades de cada aluno;
11. Solicite à diretoria da sua escola cursos, treinamentos e material didático sobre saúde
mental para complementar seu conhecimento na área.
Fonte: Retirado do site Pós PUC PR Digital. Disponível em:

https://posdigital.pucpr.br/blog/saude-mental-na-escola. Acesso em 17.05.2023
Técnicas de regulação emocional
● Aceite o sentimento. Ele não é você e esta emoção não determina seu caráter, aliás, faz
parte de sua regulação emocional. Isso é um passo importante para sentir-se em
equilíbrio. Esta aceitação pode ser realizada a partir de exercícios de mindfulness, que
não envolvem julgamentos, mas somente a concentração no momento presente;
● Observe sua emoção. Tome conta de sua existência e não se envolva a ponto de se
sentir sufocado;
● Pense nela como uma onda indo e vindo ao seu encontro. Se ajudar, monte uma
imagem mental;
● Não rejeite e não julgue. Seja caridoso consigo mesmo;
● Procure envolver-se em alguma atividade prazerosa a fim de evitar a ruminação;
● Reconheça: ela é parte de você. Somente isso;
● Não aja de acordo com sua emoção. Você é capaz de definir como deverá ser seu
comportamento;
● Ame sua emoção negativa como se fosse uma criança precisando de cuidados;
● Não lute contra a sua emoção.
Fonte: Retirado do site Pós PUC PR Digital. Disponível em:

https://posdigital.pucpr.br/blog/saude-mental-na-escola. Acesso em 17.05.2023
79
Aula 24: Por outra perspectiva

Aula de 50 minutos
Competências da BNCC 1. Conhecimento. 4. Comunicação. 6. Trabalho e Projeto de

Vida. 8. Autoconhecimento e Autocuidado.
(EMIFCG10)
confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais
(Objetivo Cognitivo) e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e
adversidade.
(EMIFCG11)
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para
realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência
e efetividade.
(EMIFCG12)
aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo
do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em
relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Habilidades
Ética/Valores/Moral Objetivos Específicos
Socioemocionais
Curiosidade de aprender Criatividade ● Relacionar o

Respeito Curiosidade autoconhecimento realizado
Responsabilidade Amor ao aprendizado até aqui em um gráfico para
Iniciativa Social Mente aberta visualização do momento em
Empatia Perspectiva que se encontra;
Determinação Inteligência Emocional ● Separar informações pessoais
Organização Perdão que entram ou não no gráfico;
Foco Humildade ● Questionar-se sobre o quanto
Persistência Prudência se percebe desenvolvido em
Assertividade Autocontrole cada área atribuindo uma nota;
Tolerância à frustração Bravura ● Explicar-se interpretando as
Tolerância ao estresse Perseverança informações utilizando as
80
Autoconfiança Vitalidade habilidades socioemocionais

Gratidão para melhorias pessoais;
Esperança ● Detectar pensamentos
Humor desafiadores;
● Criar mural de pensamentos
com habilidades
socioemocionais.
Professor(a), um Projeto de Vida passa por várias áreas e vamos agora refletir com a
turma sobre algumas que somam e impactam na autogestão, principalmente emocional e de
desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
Inicie a aula estabelecendo conexão com a turma sobre como estão depois da
autoavaliação realizada na aula anterior. Pergunte se possuem dúvidas, algum ponto a ser
melhor retomado e/ou que queiram compartilhar com todos(as) da sala.
Compartilhe que crescer é um processo complexo, repleto de desafios: fazer amigos,
alcançar boa aprendizagem, aceitar frustrações, escolher uma profissão, ter recursos
financeiros. Independentemente dos desafios, se enfrentados, acolhidos, oferecem a
oportunidade única da aprendizagem socioemocional, que é fundamental para um crescimento
saudável.
Podemos organizar todas essas informações conforme a sistematização do Mapa de
Projeto de Vida, como também no formato de um círculo, por uma outra perspectiva como na
imagem abaixo.
Sugerimos que a reproduza no quadro ou faça a sua projeção. Peça à turma que faça a
cópia em uma folha branca que você irá distribuir, mantendo as áreas e a quantidade (10) de
divisões no círculo. Leia cada uma das áreas e dos itens a serem analisados.
81
Professor(a), peça que a turma olhe para o Mapa Projeto de Vida, para as Metas, e
outro material que possam sentir necessidade para se autoavaliarem e preencherem o círculo.
Em cada área ele/ela deve colorir a quantidade de linhas, do centro para a borda, que
corresponde à nota que se dá com relação ao seu desenvolvimento para aquele item.
SUGESTÃO:
Professor(a), você poderá compartilhar com turma que preencher o círculo passa por
conectar as temáticas de aulas anteriores, sendo elas:
Aula 2 - Descascando a cebola
Aula 6 - Equilibrando o autoconhecimento
Aula 9 - Minhas raízes e conexões
Aula 10 - Estabelecendo conhecimentos e relações
Aula 11 - Eu comigo: me entendendo
Aula 18 - Meu pensamento: minha saúde mental
Aula 19 - Emoção, Sentimentos e Conflitos?! Eu é que estou no controle.
Dê um tempo para que façam essa organização, acompanhe a realização da atividade.

Em seguida, proponha que façam um semicírculo. Convide a turma para discutir:
82
1. Foi fácil ou difícil realizar essa atividade? Por quê?

2. Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
3. Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por quê?
4. Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si
mesmo? Por quê?
5. A nota que você atribuiu está relacionada a seus sentimentos e emoções para
aquela área? Por quê?
6. Você pode utilizar as habilidades socioemocionais para melhorar sua
autoavaliação? Por quê? Como?
7. Olhando para esse círculo, como você diria que ele, de certa forma, representa
seu Projeto de Vida?
8. Após todas as aulas deste bimestre, onde aprendemos mais sobre
autoconhecimento, emoções, sentimentos, pensamentos e comportamentos, de
0 a 100%, quanto você diria que sua vida é impactada pelas emoções e
sentimentos?
ATENÇÃO!
Professor(a), havendo estudantes com desafios em se autoavaliar, já que estamos no
terceiro bimestre, é sugerido que seja realizado um trabalho junto à coordenação para que
melhores estratégias sejam propostas de modo a “desbloquear” e realizar seu próprio
planejamento.
É possível também que você proponha uma ação de parceria - Colega Parceiro, onde
aquele estudante que está desenvolvendo seu Projeto de Vida e que se sente confortável pode
se tornar parceiro de outro que não está tão engajado.
Professor(a), proponha uma atividade de encerramento - Lixo Mental.
Ainda sentados em círculo, e a partir do que cada um observou e compartilhou, peça

que definam a palavra lixo. Ex.: sujeira, que cheira mal, que atrapalha, que não serve mais, etc.
Estas características serão anotadas na lousa ou quadro branco.
Você, professor(a), fará então a associação do “lixo” com o que temos na "cabeça" que
foi o que aprendemos durante todo o bimestre: pensamentos que nos atrapalham, que nos
fazem sentir mal, que não deixam espaço para coisas mais importantes. Podemos dar nomes a
elas como ideias de inferioridade, complexos, temores, dúvidas sobre a própria capacidade,
mágoas, negatividade, perfeccionismo. Faz parte sentir, o tempo que persistimos nesses
pensamentos é que nos impede de avançar.
Assim, convide os/as estudantes a identificarem alguns desses pensamentos que
tiveram no momento do preenchimento do círculo, sobre si mesmos e fale para escrevê-los
individualmente (ninguém vai ler para os outros). A seguir, cada um irá do seu lugar até você,
que estará segurando um saco de lixo, e deverão jogar fora esse papel, um por um dos(as)
estudantes. Procuremos nos livrar do "lixo mental" a cada dia, e essa é a primeira ação nessa
direção.
83
Observação: não se esqueça de se livrar desse lixo imediatamente.
Compartilhe: Agora que temos espaço mental, que pensamentos podemos colocar
nele, utilizando habilidades socioemocionais? Pedir sugestões, transformando em frases para
um mural (use as cartolinas). Afixe na parede da sala.
Utilize o Anexo 24.1 - Frases para imprimir algumas, recortar em formato de tiras,
dobrar e colocar em um saquinho, ou cole em uma bala e peça que cada estudante sorteie
uma mensagem que irá levar para si, oriente que façam o registro em seu Projeto de Vida
como:
Frase para refletir nessa etapa da minha vida: (Escreva a frase que recebeu)
Finalize a aula pedindo à turma que registre em uma folha de caderno o que acharam
deste terceiro bimestre e que façam sugestões para o próximo para que possa adaptar,
aprimorar as aulas propostas alinhando com as perspectivas de sua turma, trazendo
acolhimento e protagonismo. Aproveite e realize o registro em seus documentos.
ARTIGOS:
ALVES, Maria Zenaide; DAYRELL, Juarez. Ser alguém na vida: um estudo sobre jovens do meio
rural e seus projetos de vida. Educação e Pesquisa, v. 41, p. 375-390, 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ep/a/zdrYMY7tZzdtfw7sTkPRNTD/?format=html&lang=pt. Acesso em
16 jun. 2023.
GOMES, Fernanda Zeferino et al. Adolescentes e construção do projeto de vida: um relato de

experiência. Revista Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva da Unesc, v. 3, 2016.
Disponível em:
https://www.periodicos.unesc.net/ojs/index.php/prmultiprofissional/article/view/3035.
DE SOUZA, Márcia Lúcia; CERCE, Lívia Maria Rassi; DE OLIVEIRA BRITO, Renato. A
CONTRIBUIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NA
CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE VIDA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Revista
Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica, v. 11, n. 01, 2021. Disponível em:
https://ojs.ifes.edu.br/index.php/dect/article/view/1461. Acesso em 16 jun. 2023.
VÍDEOS:
Projeto de Vida - O Poder do Hábito - Leandro Karnal. Instituto Crescer. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=psw3Ttxy9PQ. Acesso em 16 jun. 2023.
84
Buscar o seu melhor. Projeto de Vida com Leo Fraiman. Jovem Pan. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Wmr4jQayvmE. Acesso em 16 jun. 2023.
A neurociência na construção do Projeto de Vida. CEPFOR Goiás. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=E7FORe-el24. Acesso em 16 jun. 2023.
Mentalidade de Desenvolvimento Contínuo - Leandro Karnal. Exclusivo PUCRS Online. Aula 1
Parte 1. PUCRS. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DbFleplwqho. Acesso em
16 jun. 2023.
FILMES:
Comer, Rezar e Amar. Direção: Ryan Murphy. 2010. Estados Unidos.
Mary e Max: Uma amizade diferente. Direção: Adam Elliot. 2009. Austrália.
Náufrago. Direção: Robert Zemeckis. 2000. Estados Unidos.
Jerry Maguire: a grande virada. Direção: Cameron Crowe. 1996. Estados Unidos.
LIVROS:
KRZNARIC, Roman. Carpe Diem: Resgatando a arte de aproveitar a vida. Editora Zahar. 280 pg.
2018. ISBN: 978-85-3781-802-2.
KRZNARIC, Roman. Sobre a arte de viver: Lições da história para uma vida melhor. Editora
Zahar. 384 pg. 2013. ISBN: 978-85-3781-073-6
RAMOS, José Maria Rodriguez. Conhece-te a ti mesmo: Excelência Humana e Ética. Quadrante
Editora. 192 pg. ISBN: 978-85-7465-248-1.
85
Anexo 24.1 – Frases

1. A vida trará coisas boas se tiver paciência.
2. Demonstre amor e alegria em todas as oportunidades e verá que a paz nasce dentro de si.
3. Não compense na ira o que lhe falta na razão.
4. Defeitos e virtudes são apenas dois lados da mesma moeda.
5. A maior de todas as torres começa no solo.
6. Não há que ser forte. Há que ser flexível.
7. Todos os dias você organiza os seus cabelos, por que não faz o mesmo com o coração?
8. Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade
perdida.
9. A juventude não é uma época da vida, é um estado de espírito.
10. Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher o que plantamos.
11. Dê toda a atenção à formação, sobretudo com bons exemplos da sua própria vida.
12. Siga os bons e aprenda com eles.
13. Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol.
14. O bom senso vale mais do que muito conhecimento.
15. Quem quer colher rosas tem de estar preparado para suportar os espinhos.
16. São os nossos amigos que nos ensinam as mais valiosas lições.
17. Aquele que se importa com o sentimento dos outros, não é um tolo.
18. A adversidade é um espelho que reflete o verdadeiro eu.
19. Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que já possuímos.
20. Uma bela flor é incompleta sem as suas folhas.
21. Sem o fogo do entusiasmo, não há o calor da vitória.
22. O riso é a menor distância entre duas pessoas.
23. Mantenha em mente: Hoje melhor que ontem, amanhã melhor que hoje.
24. Para aprender algo novo, não precisamos “desaprender” ou esquecer o antigo.
25. A hierarquia em sua aprendizagem só será reduzida se você aprendiz abraçar seu papel
ativo no processo. Quem manda no seu aprendizado é você!
26. Faça pequenas coisas hoje e coisas maiores lhe serão confiadas amanhã.
27. A paciência na adversidade é sinal de um coração sensível.
28. Aprender é explicitar o conhecimento por meio de uma performance melhorada.
29. A sua visão se tornará mais clara apenas quando conseguir olhar para dentro do seu
coração.
30. Quem olha para fora sonha; quem olha para dentro acorda.
31. As pessoas esquecerão o que você disse e o que você fez… mas nunca esquecerão como
se sentiram.
32. Espere pelo mais sábio dos conselhos: o tempo.
33. Todas as coisas são difíceis antes de se tornarem fáceis.
34. Se você se sente só é porque construiu muros ao invés de pontes.
35. Vencer é 90 por cento suor e 10 por cento de engenho.
36. Ser autodirigido não é a mesma coisa que aprender sozinho ou ser autodidata: significa
ser capaz de decidir quais são as suas necessidades de desenvolvimento e, então, criar
estratégias eficientes de aprendizado.
37. Você é do tamanho do seu sonho.
38. Para o aprendizado ocorrer ao longo da vida de maneira integrada à rotina de qualquer
um, precisamos colocá-lo em um ambiente de descoberta e prazer.
39. O conhecimento é a única virtude e a ignorância é o único vício.
40. O nosso primeiro e último amor é… o amor-próprio.
86
41. Deixe de lado as preocupações e seja feliz.

42. A vontade das pessoas é a melhor das leis.
43. Nós somos o que pensamos.
44. A maior barreira para o sucesso é o medo do fracasso.
45. O pessimista vê a dificuldade em cada oportunidade; O otimista vê a oportunidade em
cada dificuldade.
46. Muitas das grandes realizações do mundo foram feitas por homens cansados e
desanimados que continuaram o seu trabalho.
47. O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais experiência.
48. Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.
49. O verdadeiro homem mede a sua força, quando se defronta com o obstáculo.
50. Se apaixone por aquilo que estás aprendendo.
51. A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis, teriam
ficado adormecidas.
52. Motivação não é sinônimo de transformação, mas um passo em sua direção.
53. O que empobrece o ser humano, não é a falta de dinheiro, mais sim, a falta de fé,
motivação e criatividade.
54. A inspiração vem dos outros. A motivação vem de dentro de nós.
55. Não acredite mais em pessoas especiais, mas em momentos especiais com pessoas
normais.
56. Tente incorporar essas três características: Você é um aprendiz consciente, autodirigido e
apto a aprender em todo o lugar.
57. Nada é por acaso… Acredite em seus sonhos e nos seus potenciais….Na vida tudo se
supera.
58. Acredite em milagres, mas não dependa deles.
59. Você sempre será a sua melhor companhia!
60. Realize o óbvio, pense no improvável e conquiste o impossível.
87
REFERÊNCIAS
BERGAMINI, Heitor. Gestão de Carreiras: as 5 ferramentas essenciais. São Paulo: Évora, 2014.
DOMAN, Fatima. Forças Autênticas: aumente sua felicidade, sua performance, e seu sucesso.
1 ed. Goiânia, GO: Vida Integral. Editora Vozes, 2021.
GARDNER, Howard. Cinco mentes para o futuro. Artmed, 2007. 160 p. ISBN:
978-85-363-0925-5.
FREEMAN, Arthur. As 10 bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes cometem e

técnicas eficazes para evitá-las. Tradução Cristiana de Assis Serra. - Rio de Janeiro:
Guarda-Chuva, 2006.
KIEL, Fred. Inteligência Moral: descubra a poderosa relação entre os valores morais e o
sucesso nos negócios / Fred Kiel, Doug Lennick; tradução Marcello Lino. - Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
LEMOV, Doug. Aula nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência / Doug
Lemov; tradução de Leda Beck; consultoria e revisão técnica Guiomar Namo de Mello e Paula
Louzano. - São Paulo: Da Boa Prosa: Fundação Lemann, 2011.
LEMOV, Doug. Aula nota 10: guia prático: exercícios para atingir proficiência nas 49 técnicas e
maximizar o aprendizado / Doug Lemov; tradução de Leda Beck; consultoria e revisão técnica
Guiomar Namo de Mello e Paula Louzano. - São Paulo: Da Boa Prosa: Fundação Lemann, 2013.
NIEMEC, Ryan M. Intervenções com forças de caráter / Ryan M. Niemec; tradução Gilmara
Ebers; revisão técnica Helder Kamei. 4 ed. - São Paulo: Hogrefe, 2019.
SCHLOCHAUER, Conrado. Lifelong learners: o poder do aprendizado contínuo: aprenda a

aprender e mantenha-se relevante em um mundo repleto de mudanças. São Paulo. Editora
Gente, 2021. 256 p. ISBN: 978-65-5544-110-9.
SNOWDEN, Samantha. Vamos lidar com a raiva. Tradução Beatriz Medina. Rio de Janeiro:
Sextante, 202. 160 p.: il. ISBN: 978-65-5564-021-2.
88

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Mudança das gerações. Eduardo Estellita. Casa do Saber. Disponível em

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Abraçando conflitos. Tomas Drunkenmolle. TEDxFranca. Disponível em

As conversas estão difíceis? Transforme conflitos em oportunidades. Antonieta Porto. TEDxLavras.

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ANEXO 17.1 - Pontos de Vistas - Conciliando vivências, experiências

Minha Cultura Mudou pouco Mudou muito Para melhor?

7. Mulheres e homens no mercado de

8. Papel Homens/Mulheres no lar

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ANEXO 17.2 - Conflito entre gerações

Perfil de cada geração

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​ Dispõe de espírito empreendedor e autoconfiança;

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Como lidar com os conflitos

Entenda e supere as diferenças:

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ANEXO 17.3 - Mapa de Empatia

1º ANO DO ENSINO MÉDIO 3º bimestre

Aula 18: Meu pensamento: minha saúde mental

Núcleo Formativo: Cuidando do Pensamento

Dispõe de espírito empreendedor e autoconfiança;