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Autor:
Guilherme Neves
Aula 11
23 de Janeiro de 2020
1. Probabilidade .................................................................................................................................................. 2
1.1. Espaço Amostral ............................................................................................................................................. 3
1.2. Evento ............................................................................................................................................................. 3
2. Definição Clássica de Probabilidade (Laplace) .................................................................................................. 4
3. Probabilidade como Frequência Relativa ......................................................................................................... 5
4. Combinações de Eventos ................................................................................................................................. 7
5. Propriedades sobre Probabilidades ................................................................................................................. 9
6. Definição Axiomática de Probabilidade ......................................................................................................... 11
7. Probabilidade Condicional ............................................................................................................................. 13
7.1. Teorema da Multiplicação ............................................................................................................................ 17
7.2. Independência de três eventos .....................................................................................................................
1495008 18
7.3. Teorema da Probabilidade Total .................................................................................................................. 19
7.4. Teorema de Bayes......................................................................................................................................... 24
8. Lista de Questões de Concursos Anteriores.................................................................................................... 27
9. Gabaritos....................................................................................................................................................... 77
10. Lista de Questões de Concursos Anteriores com Comentários ....................................................................... 81
11. Considerações Finais.................................................................................................................................... 220
Oi, pessoal.
Aqui quem vos fala é o professor Guilherme Neves outra vez!!
Vamos começar a nossa aula sobre probabilidade?
Não se esqueçam que vocês podem acompanhar dicas diárias comigo pelo instagram
@profguilhermeneves.
Sem mais delongas, vamos iniciar nossa aula!!
1. PROBABILIDADE
A Teoria das Probabilidades é o ramo da Matemática que cria modelos que são utilizados para
estudar experimentos aleatórios.
Um experimento é dito aleatório quando ele pode ser repetido sob as mesmas condições inúmeras
vezes e os resultados não podem ser previstos com absoluta certeza.
Embora não possamos afirmar qual é o resultado do experimento aleatório, em geral podemos
descrever o conjunto que “abriga” todos os resultados possíveis.
Quando é possível fazer uma “previsão” do resultado de um experimento, ele é chamado de
determinístico.
Experimentos ou fenômenos aleatórios acontecem com bastante frequência em nossas vidas.
Diariamente ouvimos perguntas do tipo: Choverá próxima semana? Qual a minha chance de
ganhar na Mega Sena?
Vejamos alguns exemplos de experimentos aleatórios:
i) Jogue um dado e observe o número mostrado na face de cima.
ii) Jogue uma moeda e observe a face de cima.
O que os experimentos acima têm em comum? As seguintes características definem um
experimento aleatório.
Para cada experimento do tipo que estamos considerando (aleatório), definiremos o espaço
amostral como o conjunto de todos os resultados possíveis do experimento. Denotaremos este
conjunto pela letra U.
Vamos considerar os experimentos acima e descrever um espaço amostral para cada um deles.
i) Jogue um dado e observe o número mostrado na face de cima.
Quando jogamos um dado, o resultado pode ser 1,2,3,4,5 ou 6. Portanto:
𝑈" = {1,2,3,4,5,6}
ii) Jogue uma moeda e observe a face de cima.
𝑈- = {𝐶𝑎𝑟𝑎, 𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎}
Resumindo: ao efetuar um experimento aleatório, o primeiro passo consiste em descrever todos
os resultados possíveis, ou seja, explicitar o conjunto de possíveis resultados e calcular o número
de elementos que pertencem a ele.
Este conjunto é chamado de Espaço Amostral.
1.2. EVENTO
Ademais, um dos defeitos dessa definição é o de não abordar casos em que os eventos não são
equiprováveis.
1 9.917
2 9.958
3 10.126
4 10.090
5 10.003
6 9.906
Para calcular a frequência relativa, basta dividir cada frequência absoluta pelo total de
experimentos.
Número da
Frequência absoluta Frequência relativa
face
1 9.917 16,528%
2 9.958 16,597%
3 10.126 16,877%
4 10.090 16,817%
5 10.003 16,671%
6 9.906 16,510%
Assim, a probabilidade pode ser definida como a frequência relativa quando o número de
realizações do experimento tende a infinito.
Esta também não é uma definição rigorosa do ponto de vista lógico, porque utiliza-se o próprio
conceito de probabilidade para uma interpretação rigorosa da definição apresentada.
Ademais, esta definição se limita aos casos em que o número de eventos observados pode crescer
indefinidamente.
4. COMBINAÇÕES DE EVENTOS
Podemos empregar as várias técnicas de combinar conjuntos (eventos) para formar novos
conjuntos (eventos).
è União de dois eventos
è Complementar de um evento
O resultado foi o conjunto vazio porque não existe número que seja simultaneamente par e ímpar.
Neste caso dizemos que os eventos A e B são mutuamente exclusivos (ou mutuamente
excludentes).
Vamos lembrar:
Quando o evento é igual ao espaço amostral, dizemos que o evento é certo.
Quando o evento é igual ao conjunto vazio, dizemos que o evento é impossível.
Esta propriedade afirma que qualquer probabilidade é um número maior ou igual a 0 e menor ou
igual a 1. A probabilidade será igual a 0 se o evento for impossível e a probabilidade será igual a 1
se o evento for certo. Se o evento A nem for o evento certo nem o evento impossível, então a
probabilidade é um número positivo e menor que 1.
É muito fácil ilustrar esta propriedade. Imagine que alguém te informa que a probabilidade de
chover amanhã seja de 30%. Você rapidamente conclui que a probabilidade de não chover é de
70%. Isto porque a soma das probabilidades de eventos complementares é igual a 1.
Lembre-se que o símbolo % significa dividir por 100. Desta forma, podemos dizer que a soma das
probabilidades de eventos complementares é igual a 1 ou 100%. Já que:
100
100% = =1
100
Esta propriedade é importantíssima na resolução de muitas questões. Lembre-se que se a
probabilidade de um evento A ocorrer é P(A), então a probabilidade de não ocorrer o evento A
será igual a 1 – P(A).
Quando somamos 𝑃 (𝐴) + 𝑃(𝐵) as probabilidades dos eventos contidos em 𝐴 ∩ 𝐵 são computadas
duas vezes (uma por estarem em A e outra vez por estarem em B). Para eliminar esta “dupla
contagem”, subtraímos 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) para que nenhum elemento seja contado mais de uma vez. O
raciocínio é o mesmo do princípio da inclusão-exclusão (conjuntos).
Vimos anteriormente que quando a interseção de dois conjuntos é o conjunto vazio eles são
chamados de mutuamente excludentes.
7. PROBABILIDADE CONDICIONAL
Imagine a seguinte situação: você está sentado em um teatro assistindo a uma peça. Há 400
homens e 600 mulheres no teatro. De repente, é anunciado que será sorteado um carro entre os
espectadores. Desta forma, como há 1.000 pessoas na plateia, então a probabilidade de um
homem ser sorteado é igual a
400
= 0,4 = 40%
1.000
e a probabilidade de uma mulher ser sorteada é igual a
600
= 0,6 = 60%
1.000
Se eu, Guilherme, estivesse sentado neste teatro, a minha chance de ganhar este carro seria de
1
= 0,001 = 0,1%
1.000
Estas são as probabilidades a priori, quer dizer, antes que o experimento se realize. Suponhamos
que o apresentador do sorteio realize o experimento e resolve fazer um tipo de suspense. Ele
então informa que a pessoa sorteada é um homem. Ocorre uma frustração geral entre as
mulheres. Por quê? Porque a chance de alguma mulher vencer agora é igual a 0. Esta é uma
probabilidade a posteriori, isto é, depois de realizado o experimento.
Por outro lado, os ânimos dos homens se exaltam. Suas chances aumentaram.
Ora, não temos mais 1.000 concorrentes, e sim 400. Os casos possíveis agora totalizam 400
pessoas. A minha chance que antes era de 0,1%, agora será de:
1
= 0,0025 = 0,25%
400
A minha chance de ganhar o carro aumentou! Observe que o espaço amostral foi “reduzido”.
Vejamos outro exemplo para entendermos bem este conceito. Considere a seguinte tabela que
reúne alguns alunos do Estratégia.
Imagine que colocamos em uma caixa 500 papéis, cada um com o nome de um destes 500 alunos.
Vou retirar um papel desta caixa.
A probabilidade de a pessoa sorteada usar óculos é igual a 100/500, pois há 100 pessoas que usam
óculos em um total de 500 pessoas.
A probabilidade de a pessoa sorteada ser uma mulher é igual a 300/500, pois há 300 mulheres em
um total de 500 pessoas.
Estas são probabilidades "a priori", pois foram calculadas antes da realização do sorteio.
Imagine agora que eu realizo o sorteio e aviso: a pessoa sorteada é uma mulher.
Qual é a probabilidade de ela usar óculos?
Percebeu a diferença?
Não temos mais 500 pessoas, pois sabemos que a pessoa sorteada é uma mulher! O total de
possibilidades agora é 300. Queremos saber quantas pessoas, dentre as 300 mulheres, usam
óculos. Ora, como há 80 mulheres que usam óculos, a probabilidade pedida (probabilidade a
posteriori ou probabilidade condicional) é igual a 80/300.
Imagine agora que eu realizo o sorteio e aviso: a pessoa sorteada usa óculos.
Qual é a probabilidade de ela ser uma mulher?
Ora, não temos mais 500 pessoas, pois sabemos que a pessoa sorteada usa óculos. O total de casos
possíveis agora é 100.
Como queremos calcular a probabilidade de esta pessoa ser mulher, devemos olhar na tabela
quantas são as mulheres que usam óculos: 80.
Portanto, a probabilidade pedida é 80/100.
Vamos treinar mais um pouco. Sabendo que a pessoa sorteada não usa óculos, qual é a
probabilidade de ser um homem?
Ora, se a pessoa sorteada não usa óculos, estamos restritos a 400 pessoas. Destas 400 pessoas que
não usam óculos, 180 são homens. Portanto, a probabilidade pedida é 180/400
Vejamos outro exemplo.
Consideremos o experimento que consiste em jogar um dado não-viciado. Sejam o espaço
amostral 𝑈 = {1,2,3,4,5,6} e os eventos 𝐴 = {2,4,6} e 𝐵 = {1,2,5}.
Sabemos que ocorreu um número par. O nosso espaço amostral (casos possíveis) deixa de ser U e
passa a ser A.
𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠 = 𝐴
Vamos representar o espaço amostral com a cor vermelha.
𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜𝑠
𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 𝐵 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐴 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑢 =
𝑛(𝐴)
Para calcular a probabilidade de ocorrer o evento B, devemos nos restringir aos elementos comuns
de A e B. Portanto, os casos desejados são os elementos da interseção entre A e B.
𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 𝐵 𝑠𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐴 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑢 =
𝑛(𝐴)
Finalmente, a expressão “probabilidade de ocorrer B sabendo que A ocorreu” é expressa assim:
𝑃(𝐵|𝐴)
Chegamos à fórmula:
𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐵|𝐴) =
𝑛(𝐴)
Vamos dividir numerador e denominador por 𝑛(𝑈).
𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑛(𝑈)
𝑃(𝐵|𝐴) =
𝑛(𝐴)
𝑛(𝑈)
Assim, ficamos com:
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃 (𝐵|𝐴) =
𝑃(𝐴)
Veja como é fácil memorizar esta expressão.
𝑃(𝐵|𝐴) significa que queremos saber a probabilidade de B, sabendo que A ocorreu.
No numerador, sempre ficará a interseção dos eventos: 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵).
No denominador, sempre ficará a probabilidade do evento ocorrido: 𝑃(𝐴).
Imagine, por exemplo, que queremos calcular 𝑃(𝐶|𝐷).
No numerador, sempre ficará a interseção dos eventos: 𝑃(𝐶 ∩ 𝐷).
No denominador, sempre ficará a probabilidade do evento ocorrido: 𝑃(𝐷).
Portanto,
𝑃(𝐶 ∩ 𝐷)
𝑃(𝐶|𝐷) =
𝑃(𝐷)
Imagine que você está resolvendo uma questão de probabilidade e o enunciado pede para calcular
a probabilidade de que o time A tenha vencido a partida, sabendo que choveu no dia do jogo.
𝑃(𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟|𝑐ℎ𝑜𝑣𝑒𝑢) =
No numerador fica a interseção dos eventos. No denominador fica o evento que ocorreu.
𝑃(𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟 𝑒 𝑐ℎ𝑜𝑣𝑒𝑟)
𝑃(𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟|𝑐ℎ𝑜𝑣𝑒𝑢) =
𝑃(𝑐ℎ𝑜𝑣𝑒𝑟)
Isto quer dizer que se A e B são independentes, então 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ) = 𝑃 (𝐴) ∙ 𝑃(𝐵) e se 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) =
𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵), então os eventos A e B são independentes.
Imagine, por exemplo, que uma questão afirma que A, B e C são eventos independentes. Desta
forma, você pode usar qualquer uma das 4 relações acima.
Entretanto, se um problema apenas afirma que 𝑃 (𝐴 ∩ 𝐵 ∩ 𝐶 ) = 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵) ∙ 𝑃(𝐶), você não
pode concluir que A, B e C são independentes. Para que isto seja verdade, você precisa ter certeza
de que as 4 expressões acima são válidas.
Imagine 3 urnas. Na primeira urna, há 2 bolas azuis e 3 bolas vermelhas; na segunda urna, há 1
bola azul e 2 bolas vermelhas; na terceira urna, há 1 bola azul e 1 bola vermelha.
Vamos selecionar uma dessas urnas ao acaso e retirar uma bola. Queremos calcular a
probabilidade de a bola retirada ser vermelha.
Observe que não podemos simplesmente dizer que são 10 bolas no total das quais 6 são vermelhas
e que a probabilidade é igual a 6/10. Isso não pode ser feito porque as probabilidades de cada bola
ser retirada não são iguais.
Observe que:
- Se a primeira urna for escolhida, a probabilidade de sair uma bola vermelha é 3/5.
- Se a segunda urna for escolhida, a probabilidade de sair uma bola vermelha é 2/3.
- Se a terceira urna for escolhida, a probabilidade de sair uma bola vermelha é 1/2.
O nosso objetivo é calcular a probabilidade total de sair uma bola vermelha independentemente
de qual urna foi selecionada.
Um erro grave normalmente cometido é dizer que probabilidade de sair uma bola vermelha ao
escolher aleatoriamente uma urna é igual à soma das probabilidades acima calculadas. Observe:
3 2 1
+ + = 0,6 + 0,6666 … + 0,5 = 1,7666 … > 1
5 3 2
Ora, sabemos que a probabilidade não pode ser maior que 1 e, obviamente, o raciocínio acima
está errado.
O raciocínio está errado porque o experimento é realizado em duas etapas a, saber:
i) escolher uma urna aleatoriamente
ii) escolher uma bola aleatoriamente
O evento “bola vermelha” pode ocorrer se escolhermos a urna 1, urna 2 ou urna 3.
A probabilidade de escolhermos a urna 1 é 1/3. Escolhida a urna 1, a probabilidade de sair uma
bola vermelha é 3/5. Assim, a probabilidade de escolhermos uma bola vermelha da urna 1 é igual a
1 3 3
∙ =
3 5 15
Este raciocínio pode ser facilitado com um diagrama de árvore. A primeira etapa é escolher a urna.
Escolhida a urna, vamos selecionar uma bola ao acaso.
Queremos calcular a probabilidade de em um dia qualquer do mês de março o voo não ser
cancelado. Vamos multiplicar as probabilidades nos caminhos que chegam nos voos não
cancelados.
Observe que o evento B ocorre depois do evento A. Assim, para calcular a probabilidade de B em
cada ramo do diagrama, devemos levar em consideração a ocorrência do evento A. Ficamos com:
𝑃 (𝐵) = 𝑃(𝐴" ) ∙ 𝑃(𝐵|𝐴" ) + 𝑃(𝐴- ) ∙ 𝑃(𝐵|𝐴- )
Não se preocupe em decorar a fórmula acima. Aprenda a construir o diagrama de árvores e você
será capaz de resolver todas as questões.
28 3 112 + 3 115 23
𝑃(𝑉𝑜𝑜 𝐶𝑎𝑛𝑐𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜) = + = = =
50 200 200 200 40
Do Teorema da Probabilidade Total temos que 𝑃 (𝐵) = 𝑃(𝐴" ) ∙ 𝑃 (𝐵|𝐴" ) + 𝑃(𝐴- ) ∙ 𝑃(𝐵|𝐴- ).
Portanto,
𝑃 (𝐴" ) ∙ 𝑃(𝐵|𝐴" )
𝑃(𝐴"|𝐵) =
𝑃(𝐴" ) ∙ 𝑃(𝐵|𝐴" ) + 𝑃(𝐴- ) ∙ 𝑃(𝐵|𝐴- )
Novamente, não se preocupe em memorizar a fórmula acima. Você pode ficar em mente somente
com a fórmula da probabilidade condicional:
𝑃(𝐴" ∩ 𝐵)
𝑃(𝐴"|𝐵) =
𝑃(𝐵)
Podemos ainda utilizar o diagrama de árvores ou a probabilidade como frequência relativa para
resolver problemas envolvendo o Teorema de Bayes.
1. (FGV 2018/ALE-RO)
Várias pessoas, entre as quais Artur e Mário, estão sentadas em volta de uma mesa redonda. Entre
Artur e Mário há 3 pessoas por um lado e 5 pessoas pelo outro.
Uma das pessoas da mesa é sorteada ao acaso. A probabilidade de que essa pessoa sorteada não
seja nem Artur, nem Mário, nem nenhum dos seus vizinhos, é de
a) 20%.
b) 30%.
c) 40%.
d) 50%.
e) 60%.
2. (FGV 2018/SASDH – Niterói)
Um dado é lançado duas vezes consecutivas. Considere os seguintes eventos relativos a esses
lançamentos:
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
e) 3/4
4. (FGV 2015/TJ-SC)
Cada uma das 13 letras do nome “SANTA CATARINA” é escrita em um cartão e todos os cartões são
colocados em uma urna. Aleatoriamente, são então retirados, sucessivamente e sem reposição,
dois cartões.
A probabilidade de um dos cartões retirados conter a letra S e o outro cartão retirado conter a
letra C é de:
a) 2/13
b) 3/39
c) 1/78
d) 1/156
e) 25/156
5. (FGV 2015/Câmara Municipal de Caruaru)
Dois dados são jogados. A probabilidade de que o produto dos dois números sorteados seja maior
do que 12 é
a) 13/36.
b) 5/12.
c) 2/3.
d) 1/3.
e) 1/2.
6. (FGV 2015/TJ-RO)
Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e 32 quadradinhos brancos.
c) 1/4
d) 1/5
e) 1/6
10. (FGV 2018/ALE-RO)
Em um grupo de 10 deputados, 6 são do Partido A e 4 são do Partido B. Serão sorteados 2 desses
10 deputados, aleatoriamente.
A probabilidade de os 2 deputados sorteados serem do Partido B é
a) 1/5
b) 2/5
c) 2/3
d) 2/9
e) 2/15
11. (FGV 2018/ALE-RO)
Uma urna contém 10 bolas numeradas de 1 a 10. Três dessas bolas são sorteados aleatoriamente.
A probabilidade de o produto dos três números sorteados ser ímpar é
a) 1/12
b) 1/10
c) 1/8
d) 1/4
e) 1/2
12. (FGV 2017/IBGE)
A probabilidade de um determinado aluno acertar cada uma das duas últimas questões de uma
determinada prova é 70%.
Acertar ou errar cada uma das questões são eventos independentes.
A probabilidade desse aluno errar as duas referidas questões:
a) é menor que 10%;
b) está entre 10% e 20%;
c) está entre 20% e 30%;
d) está entre 30% e 50%;
e) é maior que 50%.
Cinco mulheres e quatro homens trabalham em um escritório. De forma aleatória, uma dessas
pessoas será escolhida para trabalhar no plantão de atendimento ao público no sábado. Em
seguida, outra pessoa será escolhida, também aleatoriamente, para o plantão no domingo.
Considerando que as duas pessoas para os plantões serão selecionadas sucessivamente, de forma
aleatória e sem reposição, julgue o próximo item.
Se uma mulher tiver sido escolhida para ser a plantonista de sábado, então a probabilidade de se
escolher um homem para o plantão de domingo é igual a 0,5.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando que os funcionários sejam
suficientemente experientes para que a tentativa de resolução do problema de qualquer chamada
não esteja subordinada a tentativas anteriores.
A probabilidade de pelo menos um detento na amostra contrair tuberculose será superior a 0,01 e
inferior a 0,03.
(CESPE 2015/TCE-RN)
31. A probabilidade de um servidor que não for sorteado para integrar a equipe A ser
sorteado para integrar a equipe B é igual a 0,5.
32. A probabilidade de a equipe A ser composta por quatro servidores da secretaria de
controle interno é inferior a 0,01.
33. A chance de a equipe A ser composta por um servidor de cada unidade é superior a
10%.
34. (CESPE 2015/Polícia Federal)
• 50 dessas empresas não atuam com transporte fluvial, nem de cargas, nem de passageiros;
Com base nessa situação hipotética e sabendo-se que as 600 empresas pesquisadas se enquadram
em, pelo menos, uma das 3 opções acima, julgue o item a seguir.
Selecionada, ao acaso, uma dessas empresas, a probabilidade de que ela não atue com transporte
fluvial de cargas nem de passageiros é inferior a 10%.
Uma pesquisa na qual os 40 alunos de uma disciplina deveriam responder SIM ou NÃO às
perguntas P1 e P2 apresentadas a eles, mostrou o seguinte resultado:
Selecionando-se ao acaso um desses alunos, a probabilidade de ele ter respondido SIM a pelo
menos uma das perguntas será superior a 0,9.
Se cada professor escolher o dia em que aplicará a avaliação final de sua disciplina de modo
independente dos demais, a probabilidade de que todos escolham aplicar as avaliações em um
mesmo dia será inferior a 1%.
Se determinado evento for impossível, então a probabilidade de ocorrência desse evento será
nula.
Considere o conjunto das notas numeradas da forma #A12345678&, em que # representa uma
letra do alfabeto e &, um algarismo. Nessa situação, retirando-se, aleatoriamente, uma nota desse
conjunto, a probabilidade de # ser uma vogal e de & ser um algarismo menor que 4 é inferior a
1/10.
Considere que uma pilha com os 20 processos seja formada de maneira aleatória. Nesse caso, a
probabilidade de o processo que está na parte superior tratar de assunto relativo a FGTS será
superior a 0,3.
Adversário
Probabilidade Probabilidade Probabilidade
Equipe na última
de vitória de empate de derrota
rodada
Admitindo que os resultados dos jogos das equipes X e Y na última rodada sejam independentes, a
probabilidade de que a equipe X seja campeã, de acordo com a estimativa dos analistas é igual a:
a) 60%
b) 63%
c) 50%
d) 55%
e) 58%
43. (FUNRIO 2009/ Administrador FUNAI)
O vírus X aparece nas formas X1 e X2. Se um indivíduo tem esse vírus, a probabilidade de ser na
forma X1 é 3/5. Se o indivíduo tem o vírus na forma X1, a probabilidade desse indivíduo sobreviver
é 2/3; mas, se o indivíduo tem o vírus na forma X2, a probabilidade dele sobreviver é 5/6. Nessas
condições, a probabilidade do indivíduo portador do vírus X sobreviver é
a) 11/15
b) 2/3
c) 3/5
d) 7/15
e) 1/3
Suponha que A e B são dois eventos quaisquer, tais que P(A) = 0,7 e 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 0,9. Então, se eles
são independentes, pode-se afirmar que P(B) é igual a:
a) 0,6
b) 3/4
c) 2/3
d) 0,2
e) 1/2
Carlos diariamente almoça um prato de sopa no mesmo restaurante. A sopa é feita de forma
aleatória por um dos três cozinheiros que lá trabalham: 40% das vezes a sopa é feita por João; 40%
das vezes por José, e 20% das vezes por Maria. João salga demais a sopa 10% das vezes, José o faz
em 5% das vezes e Maria 20% das vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede a sopa e,
ao experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de que essa sopa tenha sido
feita por José é igual a
a) 0,15.
b) 0,25.
c) 0,30.
d) 0,20.
e) 0,40.
46. (ESAF 2010/ MPOG)
Um viajante, a caminho de determinada cidade, deparou-se com uma bifurcação onde estão três
meninos e não sabe que caminho tomar. Admita que estes três meninos, ao se lhes perguntar algo,
um responde sempre falando a verdade, um sempre mente e o outro mente em 50% das vezes e
consequentemente fala a verdade nas outras 50% das vezes. O viajante perguntou a um dos três
meninos escolhido ao acaso qual era o caminho para a cidade e ele respondeu que era o da direita.
Se ele fizer a mesma pergunta a um outro menino escolhido ao acaso entre os dois restantes, qual
a probabilidade de ele também responder que é o caminho da direita?
a) 1.
b) 2/3.
c) 1/2.
d) 1/3.
e) 1/4.
Carlos sabe que Ana e Beatriz estão viajando pela Europa. Com as informações que dispõe, ele
estima corretamente que a probabilidade de Ana estar hoje em Paris é 3/7, que a probabilidade de
Beatriz estar hoje em Paris é 2/7, e que a probabilidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem hoje em
Paris é 1/7. Carlos, então, recebe um telefonema de Ana informando que ela está hoje em Paris.
Com a informação recebida pelo telefonema de Ana, Carlos agora estima corretamente que a
probabilidade de Beatriz também estar hoje em Paris é igual a
a) 2/3
b) 1/7
c) 1/3
d) 5/7
e) 4/7
Uma urna possui 5 bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente 3
bolas, qual o valor mais próximo da probabilidade de que as 3 bolas sejam da mesma cor?
a) 11,53%
b) 4,24%
c) 4,50%
d) 5,15%
e) 3,96%
Para acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de determinado banco, um correntista deve utilizar
sua senha constituída por três letras, não necessariamente distintas, em determinada sequência,
sendo que as letras usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras.
Essas 25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do terminal, por cinco
teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar sua senha, o correntista deve
acionar, a cada vez, a tecla que contém a respectiva letra de sua senha. Deseja-se saber qual o
valor mais próximo da probabilidade de ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco
teclas à disposição e acertar ao acaso as teclas da senha?
a) 0,001.
b) 0,0001.
c) 0,000125.
d) 0,005.
e) 0,008.
Dois dados de seis faces são lançados simultaneamente, e os números das faces voltadas para cima
são somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco ou igual a dez é igual a:
a) 35%
b) 20%
c) 30%
d) 15%
e) 25%
Uma bicicleta será sorteada entre os funcionários dessa empresa; a probabilidade de que uma
mulher que desempenha a função de serviços gerais ganhe a bicicleta é igual a:
a) 22%
b) 23%
c) 20%
d) 24%
e) 21%
e) 0,52
Há três moedas em um saco. Apenas uma delas é uma moeda normal, com “cara” em uma face e
“coroa” na outra. As demais são moedas defeituosas. Uma delas tem “cara” em ambas as faces. A
outra tem “coroa” em ambas as faces. Uma moeda é retirada do saco, ao acaso, e é colocada sobre
a mesa sem que se veja qual a face que ficou voltada para baixo. Vê-se que a face voltada para
cima é “cara”. Considerando todas estas informações, a probabilidade de que a face voltada para
baixo seja “coroa” é igual a:
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 2/3
e) 3/4
a) 80%
b) 75%
c) 90%
d) 70%
e) 85%
Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão formadas centenas com dígitos distintos. Se uma centena for
selecionada ao acaso, a probabilidade de ser menor do que 500 e par é
a) 15%
b) 10%
c) 25%
d) 30%
e) 20%
Dois eventos A e B são tais que: P(A) = 0,25; P(B/A) = 0,5; P(A | B) = 0,25. Assim, pode-se afirmar
que:
a) A e B são eventos dependentes.
b) P(B) = 0,5 e os eventos são mutuamente exclusivos.
c) P(B) = 0,25 e os eventos são independentes.
d) P(B) = 0,5 e os eventos são independentes.
e) P(A ∩ B) = 0 e os eventos são independentes.
Uma moeda não viciada é lançada 4 vezes. Assim, a probabilidade de se obter 2 caras é igual a:
a) 1/16
b) 1/4
c) 3/16
d) 3/8
e) 1/2
Considere que, num determinado setor da ANAC, três pessoas, A, B e C, são responsáveis
diariamente pelos relatórios das atividades desenvolvidas. Dos últimos 200 relatórios, A foi o
responsável por 50, B foi responsável por 70 e C foi responsável por 80. Em 6% das vezes, o
relatório de A apresenta algum tipo de erro, de B em 10% das vezes e de C em 5% das vezes.
Seleciona-se ao acaso um relatório desses 200 e verifica-se que apresenta algum tipo de erro,
então a probabilidade de ter sido elaborado por B é igual a
a) 0,35.
b) 0,30.
c) 0,45.
d) 0,40.
e) 0,50.
Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma
a uma e sem reposição, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser preta é igual a
a) 4/15.
b) 7/15.
c) 2/15.
d) 8/15.
e) 11/15.
Quando Maria vai visitar sua família, a probabilidade de Maria encontrar sua filha Kátia é 0,25; a
probabilidade de Maria encontrar seu primo Josino é igual a 0,30; a probabilidade de Maria
encontrar ambos ─ Kátia e Josino ─ é igual a 0,05. Sabendo-se que, ao visitar sua família, Maria
encontrou Kátia, então a probabilidade de ela ter encontrado Josino é igual a:
a) 0,30
b) 0,20
c) 0,075
d) 0,1667
e) 0,05
Beto e Bóris são grandes amigos e moram em cidades diferentes. Durante uma viagem que
realizaram ao Rio de Janeiro para participar de um congresso, Beto ficou devendo a Bóris 500
dólares. Bóris, um rico empresário, disse a Beto que não se preocupasse com a dívida, pois assim
teria um motivo para viajar até a cidade de Beto, tantas vezes quantas forem necessárias, para
cobrar a dívida. Como Beto reside sozinho e costuma sair muito, Bóris só poderá cobrar a dívida se
encontrar Beto em sua casa. Sabe-se que a probabilidade de Beto ser encontrado em casa é 1/5.
Então, a probabilidade de Bóris ter de ir mais de 2 vezes à casa de Beto para cobrar a dívida é dada
por:
a) 1/8
b) 4/25
c) 9/25
d) 3/16
e) 16/25
O processo de produção de uma fábrica de copos está apresentando um grande número de copos
defeituosos, ou seja: copos trincados. Antônio e Ricardo estão realizando um estudo para analisar
a quantidade de copos trincados. Antônio embala em uma caixa 8 copos, dos quais 3 estão
trincados. Ricardo retira, aleatoriamente, e sem reposição, 4 copos da caixa. Então, a
probabilidade de Ricardo retirar, exatamente, dois copos trincados é igual a:
a) 3/5
b) 12
c) 3/7
d) 2/5
e) 2/7
Coruja e Pardal são dois jogadores do Futebol Clube Natureza, FCN. Talvez Coruja e Pardal não
possam defender o FCN em sua próxima partida, contra seu temido adversário, o Futebol Clube
Verde, FCV. A probabilidade de Coruja jogar é 40% e a de Pardal jogar é 70%. Com ambos os
jogadores em campo, o FCN terá 60% de probabilidade de vencer o FCV. Mas se nem Coruja e nem
Pardal jogarem, a probabilidade de vitória do FCN passa para 30%. No entanto, se Coruja jogar e
Pardal não jogar, a probabilidade de o FCN vencer o FCV é de 50%. Se Pardal jogar e Coruja não
jogar, essa probabilidade passa para 40%. Sabendo-se que o fato de Coruja jogar ou não é
independente de Pardal jogar ou não, então a probabilidade de o FCN vencer seu temido
adversário é igual a:
a) 90%
b) 45%
c) 60%
d) 30%
e) 75%
Em um clube, 5% dos homens e 2% das mulheres praticam basquete. Sabe-se que 40% dos
frequentadores são mulheres. Selecionando-se, ao acaso, um frequentador desse clube, verificou-
se que ele pratica basquete. Assim, a probabilidade desse frequentador ser mulher é igual a:
a) 4/15
b) 4/19
c) 23/45
d) 6/19
e) 4/21
Um dado é lançado 12 vezes. Desse modo, a probabilidade de a face 6 aparecer 3 vezes, a face 5
aparecer 2 vezes e a face 1 aparecer 4 vezes e as demais aparecerem uma vez é igual a:
12! 1 -…
𝑎) ƒ „
5! 4! 3! 6
12! 1 "-
𝑏) ƒ „
4! 3! 2! 6
12! 1 †"-
𝑐) ƒ „
4! 3! 2! 6
−12! 1 "‡
𝑑) ƒ „
5! 4! 3! 6
12! 1 "-
𝑎) ƒ „
5! 4! 3! 6
Em cada um de um certo número par de cofres são colocadas uma moeda de ouro, uma de prata e
uma de bronze. Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, é
colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de prata. Por fim,
em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de ouro, e em cada
um dos cofres restantes, uma moeda de bronze. Desse modo, cada cofre ficou com cinco moedas.
Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a probabilidade de ele conter três moedas de ouro?
a) 0,15
b) 0,20
c) 0,5
d) 0,25
e) 0,7
Há duas rotas para ir da cidade A para a cidade B, e duas outras rotas para ir da cidade B para a
cidade C. Cada uma dessas quatro rotas pode estar bloqueada com probabilidade q,
independentemente uma das outras. Determine a probabilidade de haver uma rota aberta da
cidade A à cidade B dado que não há nenhuma rota aberta da cidade A para a cidade C. Essa
probabilidade condicional pedida é representada por:
P(A tem rota aberta até B | A não tem rota aberta até C)
("†‰)Š ‰Š
a) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)Š ‰Š
‹"†‰Š Œ‰Š
b) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰Š )Š
("†‰)‰
c) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)‰
("†‰)‰Š
d) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)‰Š
("†‰)Š ‰
e) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)Š
Considere que há três formas de Ana ir para o trabalho: de carro, de ônibus e de bicicleta. Em 20%
das vezes ela vai de carro, em 30% das vezes de ônibus e em 50% das vezes de bicicleta. Do total
das idas de carro, Ana chega atrasada em 15% delas, das idas de ônibus, chega atrasada em 10%
delas e, quando vai de bicicleta, chega atrasada em 8% delas. Sabendo-se que um determinado dia
Ana chegou atrasada ao trabalho, a probabilidade de ter ido de carro é igual a:
a) 20%
b) 40%
c) 60%
d) 50%
e) 30%
O diagnóstico para uma grave doença que atinge 20% da população adulta em determinada região
é feito por um invasivo exame que produz resultado positivo ou negativo. Pesquisas mostraram
que esse exame produz um resultado falso positivo em 10% dos casos e produz um resultado falso
negativo em 40% dos casos. Se uma pessoa adulta desta região fizer o exame e o resultado for
negativo, indique qual a probabilidade de essa pessoa ter a doença.
a) 20%
b) 15%
c) 10%
d) 5%
e) 0%
Admita que a probabilidade de uma pessoa de um particular grupo genético ter uma determinada
doença é de 30%. Um custoso e invasivo exame para diagnóstico específico dessa doença tem uma
probabilidade de um resultado falso positivo de 10% e de um resultado falso negativo de 30%.
Considerando que uma pessoa desse grupo genético com suspeita da doença fez o referido exame,
qual a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do exame foi negativo?
a) 30%.
b) 7,5%.
c) 25%.
d) 15%.
e) 12,5%.
Uma turma de uma escola de primeiro grau tem 30 alunos, dos quais 20 são meninas e 10 são
meninos. Ao se escolher ao acaso três alunos da turma, sem reposição, qual a probabilidade de
exatamente 2 dos 3 alunos escolhidos serem meninas?
a) 1/2
b) 12/27
c) 45/91
d) 95/203
e) 2/3
O porta-joias de Ana é formado por duas gavetas: a gaveta A e a gaveta B. Na gaveta A, Ana guarda
1 colar de pérolas e 2 pulseiras de ouro. Na gaveta B, Ana guarda 2 colares de pérolas e 1 pulseira
de ouro. Ana, ao arrumar as gavetas, retira aleatoriamente uma joia da gaveta A e a coloca na
gaveta B, misturando-a com as joias que já estavam na gaveta B. Beatriz, amiga íntima de Ana,
pede uma joia emprestada para ir a uma festa. Ana, com satisfação, diz para Beatriz retirar,
aleatoriamente, uma joia da gaveta B. Desse modo, a probabilidade de Beatriz retirar uma pulseira
de ouro da gaveta B é igual a:
a) 2/3
b) 7/12
c) 5/12
d) 3/5
e) 1/4
Uma moeda é dita não viciada quando a probabilidade de ocorrer cara for igual à probabilidade de
ocorrer coroa. Assim, lançando-se 6 vezes uma moeda não viciada, a probabilidade de se obter
exatamente 5 caras é igual a:
a) 3/32
b) 1/64
c) 3/64
d) 1/32
e) 5/32
Três amigas participam de um campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a primeira das amigas
tem uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a segunda tem uma probabilidade de acertar o
alvo de 5/6, e a terceira tem uma probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas
der um tiro de maneira independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade de pelo
menos dois dos três tiros acertarem o alvo?
a) 90/100
b) 50/100
c) 71/100
d) 71/90
e) 60/90
Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2 vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três
bolas sem reposição, a probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:
a) 1/10
b) 8/5
c) 11/120
d) 11/720
e) 41/360
a) 0,10
b) 0,12
c) 0,15
d) 0,20
e) 0,24
Uma população de indivíduos é constituída 80% por um tipo genético A e 20% por uma variação
genética B. A probabilidade de um indivíduo do tipo A ter determinada doença é de 5%, enquanto
a probabilidade de um indivíduo com a variação B ter a doença é de 40%. Dado que um indivíduo
tem a doença, qual a probabilidade de ele ser da variação genética B?
a) 1/3.
b) 0,4.
c) 0,5.
d) 0,6.
e) 2/3.
Considere um grupo de 15 pessoas dos quais 5 são estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas
do grupo, sem reposição, qual a probabilidade de exatamente uma das três pessoas escolhidas ser
um estrangeiro?
a) 45/91.
b) 1/3.
c) 4/9.
d) 2/9.
e) 42/81.
Uma em cada 10 pessoas de uma população tem uma determinada doença. Das pessoas que têm
a doença, 80% reagem positivamente ao teste Y, enquanto 20% dos que não têm a doença
também reagem positivamente. Uma pessoa é selecionada ao acaso na população e o teste Y é
aplicado. Assinale a opção que corresponde à probabilidade de que a pessoa selecionada não
esteja realmente doente, sabendo-se que reagiu positivamente ao teste Y.
a) 16,0%
b) 28,0%
c) 95,0%
d) 69,2%
e) 40,0%
Ana precisa chegar ao aeroporto para buscar uma amiga. Ela pode escolher dois trajetos, A ou B.
Devido ao intenso tráfego, se Ana escolher o trajeto A, existe uma probabilidade de 0,4 de ela se
atrasar. Se Ana escolher o trajeto B, essa probabilidade passa para 0,30. As probabilidades de Ana
escolher os trajetos A ou B são, respectivamente, 0,6 e 0,4. Sabendo-se que Ana não se atrasou,
então a probabilidade de ela ter escolhido o trajeto B é igual a:
a) 6/25
b) 6/13
c) 7/13
d) 7/25
e) 7/16
Em uma caixa há oito bolas brancas e duas azuis. Retira-se, ao acaso, uma bola da caixa. Após, sem
haver recolocado a primeira bola na caixa, retira-se, também ao acaso, uma segunda bola. Verifica-
se que essa segunda bola é azul. Dado que essa segunda bola é azul, a probabilidade de que a
primeira bola extraída seja também azul é:
a) 1/3
b) 2/9
c) 1/9
d) 2/10
e) 3/10
Marco estuda em uma universidade na qual, entre as moças de cabelos loiros, 18 possuem olhos
azuis e 8 possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos pretos, 9 possuem olhos azuis e 9
possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos ruivos, 4 possuem olhos azuis e 2 possuem
olhos castanhos. Marisa seleciona aleatoriamente uma dessas moças para apresentar para seu
amigo Marco. Ao encontrar com Marco, Marisa informa que a moça selecionada possui olhos
castanhos. Com essa informação, Marco conclui que a probabilidade de a moça possuir cabelos
loiros ou ruivos é igual a:
a) 0
b) 10/19
c) 19/50
d) 10/50
e) 19/31
Do total de moradores de um condomínio, 5% dos homens e 2% das mulheres tem mais do que 40
anos. Por outro lado, 60% dos moradores são homens. Em uma festa de final de ano realizada
neste condomínio, um morador foi selecionado ao acaso e premiado com uma cesta de frutas.
Sabendo-se que o morador que ganhou a cesta de frutas tem mais do que 40 anos, então a
probabilidade de que este morador seja mulher é igual a:
a) 3/7
b) 8/15
c) 3/15
d) 1/30
e) 4/19
Um jogo consiste em jogar uma moeda viciada cuja probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6.
Se ocorrer cara, seleciona-se, ao acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo {z ∈ N | 7 ≤
z ≤ 11}. Se ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número p do intervalo P = {p ∈ N | 1 ≤ p < 5},
em que N representa o conjunto dos números naturais. Maria lança uma moeda e observa o
resultado. Após verificar o resultado, Maria retira, aleatoriamente, um número do conjunto que
atende ao resultado obtido com o lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara
ou do conjunto P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado por Maria é ímpar,
então a probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da moeda é igual a:
a) 6/31
b) 1/2
c) 1/12
d) 1/7
e) 5/6
Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo apenas na cor e na numeração. As bolas
azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas amarelas estão numeradas de 51 a 150 e as bolas
vermelhas estão numeradas de 151 a 200. Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso,
com reposição, qual a probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?
a) 10/512.
b) 3/512.
c) 4/128.
d) 3/64.
e) 1/64.
c) 330.000.
d) 100.000.
e) 10.000.
Ao se jogar um dado honesto três vezes, qual o valor mais próximo da probabilidade de o número
1 sair exatamente uma vez?
a) 35%
b) 17%
c) 7%
d) 42%
e) 58%
d) 20%.
e) 60%.
Sorteando-se um número de uma lista de 1 a 100, qual a probabilidade de o número ser divisível
por 3 ou por 8?
a) 41%
b) 44%
c) 42%
d) 45%
e) 43%
Uma caixa contém 3 bolas brancas e 2 pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a uma e
sem reposição, qual a probabilidade de serem da mesma cor?
a) 55%
b) 50%
c) 40%
d) 45%
e) 35%
d) 45%
e) 50%
Em um trecho de pedágio de uma rodovia no interior do Estado passam, pelas cabines, um total
de 2.300 carretas de dois e três eixos, onde 1.725 são carretas de dois eixos. A probabilidade de
passar uma carreta de três eixos pelas cabines é de
(A) 30%.
(B) 20%.
(C) 33%.
(D) 15%.
(E) 25%.
104. (FCC 2016/ TRT 20ª Região)
A tabela a seguir apresenta a distribuição de frequências conjunta das variáveis salário e tempo de
serviço, relativas a um grupo de 200 funcionários de um órgão público. A variável salário está
representada por faixas de salário em número de salários mínimos (SM) e a variável tempo de
serviço foi classificada por faixas de tempo em anos.
Um funcionário desse grupo será selecionado ao acaso. A probabilidade dele ganhar, pelo menos,
11 salários mínimos, dado que ele trabalha há menos de 10 anos no órgão público, é igual a
(A) 1/8
(B) 5/24
(C) 5/12
(D) 3/5
(E) 7/12
A tabela a seguir apresenta a distribuição de frequências conjunta das variáveis salário e tempo de
serviço, relativas a um grupo de 200 funcionários de um órgão público. A variável salário está
representada por faixas de salário em número de salários mínimos (SM) e a variável tempo de
serviço foi classificada por faixas de tempo em anos.
Cinco funcionários serão selecionados ao acaso e com reposição desse grupo. A probabilidade de
que, nesse grupo de cinco, três funcionários tenham menos do que 5 anos de serviço e que dois
funcionários tenham, pelo menos, 10 anos de serviço é igual a
(A) 0,1080
(B) 0,0864
(C) 0,0536
(D) 0,0432
(E) 0,1236
Ao alugar um apartamento de temporada, Alex recebeu um molho com 12 chaves. Todas as chaves
eram muito parecidas, mas apenas uma abria a porta de entrada do apartamento. Considere que
ao fazer uma tentativa frustrada de abrir a porta com uma chave, Alex retira essa chave do molho
para evitar tentar novamente com ela.
A probabilidade de Alex abrir a porta de entrada do apartamento exatamente na quarta tentativa é
igual a
a) 4/3
b) 1/4
c) 1/6
d) 1/12
e) 3/4
Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de
forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de
dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:
Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem
reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura
(ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que
todas sejam:
Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto deles dois é
calculado. A probabilidade desse produto ser um número par é:
a) 60%;
b) 75%;
c) 80%;
d) 85%;
e) 90%.
111. (FGV 2017/ IBGE)
A probabilidade de um determinado aluno acertar cada uma das duas últimas questões de uma
determinada prova é 70%. Acertar ou errar cada uma das questões são eventos independentes.
A probabilidade desse aluno errar as duas referidas questões:
a) é menor que 10%;
b) está entre 10% e 20%;
c) está entre 20% e 30%;
d) está entre 30% e 50%;
e) é maior que 50%.
Dois eventos A e B têm probabilidades iguais a 70% e 80%. Os valores mínimo e máximo da
probabilidade da interseção de A e B são
a) 20% e 50%.
b) 20% e 70%.
c) 50% e 70%.
d) 0% e 70%.
e) 30% e 50%.
Um dado é lançado quatro vezes. A probabilidade de que o número ‘6’ seja obtido ao menos duas
vezes é, aproximadamente, igual a
a) 0,05
b) 0,13
c) 0,25
d) 0,40
e) 0,50
Para uma premiação, dois funcionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente entre
quatro candidatos: dois do departamento A e dois do departamento B. A probabilidade de os dois
funcionários sorteados pertencerem ao mesmo departamento é
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
e) 3/4
A figura abaixo mostra uma mesa retangular com 5 cadeiras representadas pelos quadradinhos
pretos.
Um casal com seus três filhos ocuparão esses cinco lugares e o lugar de cada um será decidido por
sorteio. A probabilidade de que o casal fique junto, ou seja, um ao lado do outro em uma das
laterais da mesa é:
a) 10%;
b) 20%;
c) 30%;
d) 40%;
e) 50%.
A presente prova de estatística está sendo aplicada a uma população de candidatos composta por
70% de indivíduos bem preparados, 20% de medianos e 10% de insuficientes. Os mais aptos têm
probabilidade de 80% de acertar qualquer questão, sendo essa probabilidade 25% menor no caso
dos medianos e outros 50% menor no caso dos insuficientes, com relação aos medianos. Um
candidato é escolhido ao acaso. A probabilidade de que ele acerte determinada questão é de:
a) 0,34
b) 0,54;
c) 0,66;
d) 0,71;
e) 0,83.
Suponha que, por coincidência, as 12 pessoas que estão numa sala de espera, aguardando por uma
chamada, nasceram todas no mês de agosto. Então a probabilidade de que não haja sequer uma
coincidência entre os dias do mês de nascimento é de:
31!
𝑎)
19! (31)"-
31!
𝑏)
(31)"-
31!
𝑐)
12! (31)"-
31!
𝑑)
19! 12!
30!
𝑒)
12! (30)"-
Um experimento é realizado a partir de três urnas, contendo bolas brancas e pretas com a seguinte
composição:
Urna I = 3 Brancas e 4 Pretas
Urna II = 5 Brancas e 3 Pretas
Urna III = 2 Brancas e 3 Pretas
A realização consiste em, a partir da Urna III, sortear uma bola e colocar na Urna I, caso seja
branca, ou na Urna II caso seja preta. Em seguida é escolhida, aleatoriamente, uma bola da urna
que foi abastecida. Se ao final do experimento a bola sorteada foi branca, a probabilidade de que a
primeira bola sorteada tenha sido preta é igual a:
a) 3/5;
b) 3/8;
c) 5/8;
d) 7/15;
e) 8/15.
A microcefalia tem, em síntese, duas causas, a contaminação pelo zika vírus, transmitido pelo
aedes aegypti, além de um conjunto de outras origens. Entre a população feminina de grávidas,
sabe-se que 5% foi picada pelo mosquito, enquanto 10% está sujeita as outras origens, não
havendo interseção entre esses dois grupos. O desenvolvimento da doença não é certo,
acontecendo em 80% das picadas do mosquito e em 30% na eventualidade das outras origens.
Se uma mulher, sorteada aleatoriamente entre as grávidas, carrega um feto que apresenta o
problema, a probabilidade de que ela NÃO tenha sido picada pelo mosquito é de:
a) 3%;
b) 7%;
c) 3/4;
d) 3/7;
e) 4/7.
124. (FGV 2016/ Pref. de Paulínia-SP)
Cinco pessoas estão sentadas em cinco cadeiras em linha, cada uma com uma moeda na mão. As
moedas são todas bem equilibradas, de modo que a probabilidade de sair cara ou coroa em cada
uma delas é 1/2. Em um determinado momento, as cinco pessoas jogam suas respectivas moedas.
Aquelas que obtiverem cara continuam sentadas, e as que obtiverem coroa levantam-se. Após
esse procedimento, a probabilidade de que NÃO haja duas pessoas adjacentes, ambas sentadas ou
ambas de pé, é de:
a) 1/2
b) 1/8
c) 1/16
d) 3/32
e) 5/32
Um determinado órgão público recebe mensalmente processos que devem ser analisados por 2
analistas: A e B. Sabe-se que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 10% são indeferidos. Sabe-se também que 40% dos processos encaminhados
para B são analisados no mês de recebimento e que 20% são indeferidos.
Um processo recebido em determinado mês é selecionado ao acaso. A probabilidade de ele ser
deferido naquele mesmo mês é igual a
(A) 0,245
(B) 0,350
(C) 0,500
(D) 0,420
(E) 0,250
Um determinado órgão público recebe mensalmente processos que devem ser analisados por 2
analistas: A e B. Sabe-se que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 10% são indeferidos. Sabe-se também que 40% dos processos encaminhados
para B são analisados no mês de recebimento e que 20% são indeferidos.
Cinco processos são selecionados ao acaso e com reposição em um determinado mês. A
probabilidade de exatamente 2 não serem analisados no mês de recebimento é igual a
(A) 0,1323
(B) 0,2312
(C) 0,3087
(D) 0,2554
(E) 0,1215
Um determinado órgão público recebe mensalmente processos que devem ser analisados por 2
analistas: A e B. Sabe-se que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 10% são indeferidos. Sabe-se também que 40% dos processos encaminhados
para B são analisados no mês de recebimento e que 20% são indeferidos.
Sabe-se que um processo analisado no mês de recebimento foi indeferido. A probabilidade de ele
ter sido encaminhado para A é igual a
(A) 0,15
(B) 0,75
(C) 0,25
(D) 0,30
(E) 0,20
A probabilidade de uma criança no ano A e da faixa etária B, contrair coqueluche é 0,2% se ela for
vacinada e 1% se ela não for vacinada. Sabe-se que 90% da população de crianças no ano A e da
faixa etária B foram vacinadas. Se uma criança, da faixa etária e do ano citados contrair
coqueluche, a probabilidade de ela ter sido vacinada é igual a
a) 9/14
b) 11/8
c) 9/28
d) 5/14
e) 10/28
Uma montadora fabrica veículos 1.0 nas cores prata, preta, vermelha e branca. Suponha que dos
veículos 1.0 produzidos, 40%, 30%, 20% e 10%, respectivamente, sejam nas cores prata, preta,
vermelha e branca. Seleciona-se, ao acaso e com reposição, 6 compradores de tais veículos. A
probabilidade de, nessa amostra, respectivamente, 2, 2, 1 e 1, compradores terem escolhido as
cores prata, preta, vermelha e branca, é, em %, dada por
(A) 2,534.
(B) 5,184.
(C) 3,258.
(D) 8,450.
(E) 6,820.
Em um jogo de azar disputado por dois indivíduos, através de uma sequência de rodadas, vencerá
aquele que ganhar, antes do que o outro, uma das rodadas. A chance de que cada um vença
qualquer rodada é de 2/9 e 1/3. Assim a probabilidade de que cada jogador vença o jogo, são
respectivamente:
a) 2/9 e 1/3
b) 4/9 e 5/9
c) 2/5 e 3/5
d) 5/9 e 4/9
e) 3/5 e 2/5
Em um jogo de azar, dois jogadores lançam uma moeda honesta, alternadamente, até que um
deles obtenha o resultado cara. O jogador que detiver esse resultado será o vencedor. A
probabilidade de o primeiro jogador vencer o jogo em algum de seus arremessos é
a) igual a 50%.
b) superior a 50% e inferior a 55%.
c) superior a 55% e inferior a 60%.
d) superior a 60% e inferior a 65%.
e) superior a 65%.
Em um dado com seis faces numeradas de 1 a 6, a probabilidade de que cada um dos resultados
ocorra é a mesma. Esse dado será lançado até que se obtenha o resultado 6. A probabilidade de
que isso aconteça em, no máximo, 2 lançamentos é
a) 1/36
b) 5/36
c) 6/36
d) 7/36
e) 11/36
Se P(A) e P(B) são as probabilidades dos eventos A e B, respectivamente, pode-se dizer que P(A ou
B) = P(A) + P(B)
(A) sempre.
(B) quando A e B forem eventos independentes.
(C) quando A e B forem eventos mutuamente exclusivos.
(D) quando A e B forem eventos exaustivos.
(E) nunca.
Dois eventos, A e B, cujas probabilidades são P(A) = a e P(B) = b, são exaustivos. Então a
probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento B é dada por:
a) zero
b) um
c) 1 – a – b
d) a + b – ab
e) ab
9. GABARITOS
01. C
02. E
03. B
04. C
05. A
06. E
07. E
08. C
09. B
10. E
11. A
12. A
13. E
14. B
15. B
16. ERRADO
17. C
18. ERRADO
19. ERRADO
20. CERTO
21. ERRADO
22. CERTO
23. ERRADO
24. ERRADO
25. CERTO
26. ERRADO
27. ERRADO
28. CERTO
29. ERRADO
30. CERTO
31. CERTO
32. ERRADO
33. ERRADO
34. ERRADO
35. CERTO
36. ERRADO
37. CERTO
38. CERTO
39. CERTO
40. CERTO
41. D
42. E
43. A
44. C
45. D
46. D
47. C
48. C
49. E
50. E
51. E
52. A
53. E
54. A
55. B
56. C
57. B
58. C
59. D
60. D
61. D
62. E
63. D
64. B
65. E
66. C
67. B
68. B
69. B
70. D
71. D
72. B
73. C
74. A
75. E
76. C
77. E
78. D
79. C
80. E
81. A
82. C
83. D
84. C
85. D
86. E
87. A
88. D
89. E
90. C
91. B
92. E
93. D
94. A
95. E
96. A
97. B
98. D
99. A
100. C
101. C
102. E
103. E
104. B
105. D
106. A
107. D
108. D
109. D
110. E
111. A
112. C
113. B
114. E
115. D
116. C
117. B
118. B
119. E
120. D
121. A
122. C
123. D
124. C
125. C
126. D
127. C
128. E
129. A
130. E
131. C
132. E
133. A
134. B
135. C
136. E
137. E
138. C
139. B
1. (FGV 2018/ALE-RO)
Várias pessoas, entre as quais Artur e Mário, estão sentadas em volta de uma mesa redonda. Entre
Artur e Mário há 3 pessoas por um lado e 5 pessoas pelo outro.
Uma das pessoas da mesa é sorteada ao acaso. A probabilidade de que essa pessoa sorteada não
seja nem Artur, nem Mário, nem nenhum dos seus vizinhos, é de
a) 20%.
b) 30%.
c) 40%.
d) 50%.
e) 60%.
Resolução
Há um total de 10 pessoas na mesa, a saber: Artur, Mário, 3 pessoas entre eles de um lado e 5
pessoas entre eles do outro lado.
Mário
H A
G B
F C
E Artur
D
Artur tem dois vizinhos (C e D) e Mário tem dois vizinhos (A e H). Excluindo Artur, Mário e os 4
vizinhos a eles, sobram 4 pessoas.
Gabarito: C
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6 7
2 3 4 5 6 7 8
3 4 5 6 7 8 9
4 5 6 7 8 9 10
5 6 7 8 9 10 11
6 7 8 9 10 11 12
Com a prática, você percebe que as possíveis somas se repetem nas diagonais. Estamos
interessados apenas nas somas 8, 10 e 12. Assim, você não precisaria preencher toda a tabela.
Observe:
1 2 3 4 5 6
1
2 8
3 8
4 8 10
5 8 10
6 8 10 12
Portanto, 𝑃(𝑆𝑜𝑚𝑎 = 8) > 𝑃 (𝑆𝑜𝑚𝑎 = 10) > 𝑃(𝑆𝑜𝑚𝑎 = 12). Como o problema pede as
probabilidades em ordem CRESCENTE, temos:
𝑃(𝐶 ) < 𝑃(𝐵 ) < 𝑃 (𝐴)
Gabarito: E
3. (FGV 2017/SEPOG-RO)
Para uma premiação, dois funcionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente entre
quatro candidatos: dois do departamento A e dois do departamento B. A probabilidade de os dois
funcionários sorteados pertencerem ao mesmo departamento é
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
e) 3/4
Resolução
=1+1=2
Assim, a probabilidade pedida é
2 1
=
6 3
Gabarito: B
4. (FGV 2015/TJ-SC)
Cada uma das 13 letras do nome “SANTA CATARINA” é escrita em um cartão e todos os cartões são
colocados em uma urna. Aleatoriamente, são então retirados, sucessivamente e sem reposição,
dois cartões.
A probabilidade de um dos cartões retirados conter a letra S e o outro cartão retirado conter a
letra C é de:
a) 2/13
b) 3/39
c) 1/78
d) 1/156
e) 25/156
Resolução
A probabilidade de o primeiro cartão conter a letra S é 1/13 e a probabilidade de o segundo cartão
conter a letra C é 1/12.
Assim, a probabilidade de a primeira letra ser S e a segunda letra ser C é
1 1
×
13 12
A probabilidade acima corresponde à ordem SC. Entretanto, estamos igualmente interessados no
caso CS. Portanto, a probabilidade pedida é
1 1 1 1 1
2× × = × =
13 12 13 6 78
Gabarito: C
1 2 3 4 5 6
1
2 12
3 12 15 18
4 12 16 20 24
5 10 15 20 25 30
6 12 18 24 30 36
6. (FGV 2015/TJ-RO)
Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e 32 quadradinhos brancos.
14 7
=
64 32
Acredito que a intenção da questão seria confundir o candidato apressado que teve o seguinte
raciocínio: em cada borda há 4 quadrados pretos. Assim, o total de quadrados pretos nas bordas é
4 x 4 = 16. Esse raciocínio está errado, pois há dois quadradinhos pretos que pertencem a dois
lados do tabuleiro.
Gabarito: E
e) 2/3.
Resolução
O ciclo é de 30 + 10 + 20 = 60 segundos. Assim, a probabilidade de o semáforo estar vermelho é
20 1
=
60 3
Gabarito: C
9. (FGV 2018/ALE-RO)
Em uma caixa há 4 cartões amarelos e 6 cartões vermelhos. Foram retirados, aleatoriamente, 2
cartões da caixa.
A probabilidade de os dois cartões retirados serem vermelhos é de
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/5
e) 1/6
Resolução
A probabilidade de o primeiro cartão ser vermelho é 6/10 (há 6 cartões vermelhos em um total de
10 cartões).
A probabilidade de o segundo cartão ser vermelho é 5/9 (agora há 5 cartões vermelhos em um
total de 9 cartões).
Assim, a probabilidade de os dois cartões serem vermelhos é
6 5 30 1
× = =
10 9 90 3
Também poderíamos utilizar Análise Combinatória para resolver o problema.
Há 10 cartões e vamos selecionar 2. Assim, o total de possibilidades é
10 ∙ 9
-
𝐶"… == 45
2∙1
Queremos calcular a probabilidade de os dois cartões serem vermelhos. Há 6 cartões vermelhos e
vamos escolher 2. O total de possibilidades de selecionarmos 2 cartões vermelhos é:
6∙5
= 15 𝐶M- =
2∙1
A probabilidade pedida é o número de casos favoráveis (15) dividido pelo número total de
possibilidades (45).
15 1
=
45 3
Gabarito: B
2 1
= ×
5 3
2
=
15
Poderíamos ter resolvido a questão utilizando Análise Combinatória.
Há 10 deputados e vamos escolher 2. O total de possibilidades de selecionarmos os 2 deputados é
10 ∙ 9-
𝐶"… =
= 45
2∙1
Queremos selecionar dois deputados do partido B. Há 4 deputados do partido B. Logo, o total de
maneiras de selecionarmos 2 deputados do partido B é
4∙3
=6 𝐶•- =
2∙1
A probabilidade pedida é o número de casos favoráveis (6) dividido pelo número total de
possibilidades (45).
6 2
=
45 15
Gabarito: E
A probabilidade pedida é o número de casos favoráveis (10) dividido pelo número total de
possibilidades (120).
10 1
=
120 12
Gabarito: A
= 30% × 30%
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/8
e) 1/18
Resolução
Abel tem uma moeda que dá “cara” com probabilidade 1/2. Logo, a probabilidade de Abel obter
coroa é igual a 1/2.
Breno tem uma moeda que dá “cara” com probabilidade 1/3. Logo, a probabilidade de Breno obter
coroa é igual a 2/3.
Abel é o primeiro a lançar. Para que Abel ganhe no seu terceiro lançamento, devemos ter a
seguinte sequência:
(Abel-Coroa), (Breno-Coroa), (Abel-Coroa), (Breno-Coroa), (Abel-Cara)
Como os eventos são independentes, a probabilidade de obtermos a sequência acima é o produto
das probabilidades.
1 2 1 2 1
× × × ×
2 3 2 3 2
Podemos cancelar cada 2 do numerador com cada 2 do denominador.
1 1
=
3 × 3 × 2 18
Gabarito: E
Em um jogo de azar, dois jogadores lançam uma moeda honesta, alternadamente, até que um
deles obtenha o resultado cara. O jogador que detiver esse resultado será o vencedor. a
probabilidade de o segundo jogador vencer o jogo logo em seu primeiro arremesso é igual a
a) 2/3
b) 1/2
c) 1/4
d) 1/8
e) 3/4
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de o primeiro jogador obter coroa e o segundo jogador obter
cara. Isto porque queremos que o primeiro jogador perca e o segundo jogador ganhe na primeira
rodada.
A probabilidade pedida é:
1 1 1
× =
⏟
2 ⏟
2 4
˜™yšvy™t ›tœ{~t™ žvœw|~t ›tœ{~t™
{™™všv••{ zt™t{ {™™všv••{ z{™{
Gabarito: C
Cinco mulheres e quatro homens trabalham em um escritório. De forma aleatória, uma dessas
pessoas será escolhida para trabalhar no plantão de atendimento ao público no sábado. Em
seguida, outra pessoa será escolhida, também aleatoriamente, para o plantão no domingo.
Considerando que as duas pessoas para os plantões serão selecionadas sucessivamente, de forma
aleatória e sem reposição, julgue o próximo item.
Se uma mulher tiver sido escolhida para ser a plantonista de sábado, então a probabilidade de se
escolher um homem para o plantão de domingo é igual a 0,5.
Resolução
Após a escolha da plantonista do sábado, sobram 8 pessoas. Devemos escolher uma dessas 8
pessoas para o domingo.
Das 8 pessoas, 4 são homens. Assim, a probabilidade de o homem ser escolhido é 4/8 = 0,5.
Gabarito: certo.
4 5 5 4 20 20 40 5
∙ + ∙ = + = =
9 8 9 8 72 72 72 9
Gabarito: certo.
Gabarito: certo.
Isto quer dizer os eventos “Marcos não resolve o problema” e “Pedro não resolve o problema” são
independentes. Assim, o fato de Pedro não ter resolvido o problema não influencia a tentativa de
Marcos. Como Marcos resolve 3 a cada 4 problemas, a probabilidade de ele não resolver o
problema repassado a ele é de ¼ = 25%.
Gabarito: errado.
Isto quer dizer os eventos “Marcos resolve o problema” e “Pedro resolve o problema” são
independentes. A probabilidade de ambos resolverem o problema é igual ao produto das
probabilidades. Assim, a probabilidade pedida é igual a
2 3 1
∙ = = 50%
3 4 2
Gabarito: errado.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando que os funcionários sejam
suficientemente experientes para que a tentativa de resolução do problema de qualquer chamada
não esteja subordinada a tentativas anteriores.
3 2 1 9 + 8 − 6 11
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = + − = = = 91,67%
4 3 2 12 12
Gabarito: certo.
==16cfe0==
A probabilidade de pelo menos um detento na amostra contrair tuberculose será superior a 0,01 e
inferior a 0,03.
Resolução
A probabilidade de contrair a doença é 0,01. Assim, a probabilidade de não contrair a doença é
0,99.
Queremos calcular a probabilidade de que pelo menos um deles contraia a doença. O que não
queremos? Não queremos a probabilidade de que os dois não contraiam a doença.
A probabilidade de os dois não contraírem a doença é 0,99 x 0,99 = 0,9801.
(CESPE 2015/TCE-RN)
31. A probabilidade de um servidor que não for sorteado para integrar a equipe A ser
sorteado para integrar a equipe B é igual a 0,5.
32. A probabilidade de a equipe A ser composta por quatro servidores da secretaria de
controle interno é inferior a 0,01.
33. A chance de a equipe A ser composta por um servidor de cada unidade é superior a
10%.
Resolução
Item I.
Gabarito: Certo
Item II.
Há 12 servidores disponíveis, dos quais escolheremos 4 para compor a equipe A. Podemos fazer
essa composição de
•
12 ∙ 11 ∙ 10 ∙ 9
𝐶"- = = 495 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎𝑠
4∙3∙2∙1
Vamos agora calcular o número de casos desejados, ou seja, o número de casos favoráveis.
Queremos que a equipe A seja formada apenas por servidores da secretaria de controle interno.
Há 5 servidores disponíveis nessa secretaria e queremos escolher 4 deles. Isso pode ser feito de
5∙4∙3∙2
𝐶‡• = = 5 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎𝑠
4∙3∙2∙1
Gabarito: Errado
Item III.
Há 12 servidores disponíveis, dos quais escolheremos 4 para compor a equipe A. Podemos fazer
essa composição de
•
12 ∙ 11 ∙ 10 ∙ 9
𝐶"- = = 495 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎𝑠
4∙3∙2∙1
Gabarito: Errado
Resolução
-
20 ∙ 19
𝐶-… = = 190 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠
2∙1
Vamos aos casos desejados (casos favoráveis). Queremos que as duas pessoas selecionadas sejam
do mesmo sexo. Assim, podemos escolher 2 homens (dentre 12 disponíveis) ou 2 mulheres (dentre
8 disponíveis).
-
12 ∙ 11 8 ∙ 7
𝐶"- + 𝐶Ÿ- = + = 94 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑖𝑠
2∙1 2∙1
Assim a probabilidade pedida é 94/190. Como 95 é a metade de 190, então 94/190 < 50%.
Gabarito: Errado
• 50 dessas empresas não atuam com transporte fluvial, nem de cargas, nem de passageiros;
Com base nessa situação hipotética e sabendo-se que as 600 empresas pesquisadas se enquadram
em, pelo menos, uma das 3 opções acima, julgue o item a seguir.
Selecionada, ao acaso, uma dessas empresas, a probabilidade de que ela não atue com transporte
fluvial de cargas nem de passageiros é inferior a 10%.
Resolução
Há 50 empresas que não atuam nesses 2 setores. Assim, há 50 casos favoráveis em um total de
600 empresas. A probabilidade pedida é 50/600. Como 60 é 10% de 600, então 50/600 < 10%.
Gabarito: Certo
Uma pesquisa na qual os 40 alunos de uma disciplina deveriam responder SIM ou NÃO às
perguntas P1 e P2 apresentadas a eles, mostrou o seguinte resultado:
Selecionando-se ao acaso um desses alunos, a probabilidade de ele ter respondido SIM a pelo
menos uma das perguntas será superior a 0,9.
Resolução
São 40 alunos e sabemos que 5 responderam NÃO às 2 perguntas. Assim, 40 – 5 = 35 alunos
responderam SIM a pelo menos uma das perguntas.
A probabilidade pedida é 35/40 = 0,875 < 0,9.
Gabarito: Errado
Se cada professor escolher o dia em que aplicará a avaliação final de sua disciplina de modo
independente dos demais, a probabilidade de que todos escolham aplicar as avaliações em um
mesmo dia será inferior a 1%.
Resolução
Item I. Vamos calcular o total de casos possíveis. Há 5 possibilidades de escolha para o primeiro
professor, 5 possibilidades para o segundo professor, 5 possibilidades para o terceiro professor e 5
possibilidades de escolha para o quarto professor.
Desses 625 casos possíveis, há 5 casos em que todos os professores escolhem o mesmo dia na
semana: 1 caso em que todos escolhem a segunda-feira, 1 caso em que todos escolhem a terça-
feira, 1 caso em que todos escolhem a quarta-feira, 1 caso em que todos escolhem a quinta-feira e
1 caso em que todos escolhem a sexta-feira.
A probabilidade pedida é 5/625 = 1/125 = 0,008 = 0,8%. Esta probabilidade é inferior a 1%.
Gabarito: Certo
alguns casos deveriam estar presentes em toda a população, são comuns. É comum, ainda, o uso
de argumentos inválidos como justificativa para certas conclusões. Acerca de possíveis erros em
trabalhos investigativos, julgue o item a seguir.
Se determinado evento for impossível, então a probabilidade de ocorrência desse evento será
nula.
Resolução
Este teorema foi provado a partir dos axiomas de Kolmogorov (releia a parte sobre definição
axiomática de probabilidade).
Gabarito: Certo
Considere o conjunto das notas numeradas da forma #A12345678&, em que # representa uma
letra do alfabeto e &, um algarismo. Nessa situação, retirando-se, aleatoriamente, uma nota desse
conjunto, a probabilidade de # ser uma vogal e de & ser um algarismo menor que 4 é inferior a
1/10.
Resolução
5 4 20 2 1
∙ = = =
26 10 260 26 13
Gabarito: Certo
Considere que uma pilha com os 20 processos seja formada de maneira aleatória. Nesse caso, a
probabilidade de o processo que está na parte superior tratar de assunto relativo a FGTS será
superior a 0,3.
Resolução
Há 20 processos. Estes são os casos possíveis. Há 7 casos favoráveis (são os 7 processos a respeito
de FGTS). Assim, a probabilidade pedida é 7/20 = 0,35.
Gabarito: Certo
A alternativa B é falsa, pois fornece a definição de eventos exaustivos. Dois eventos são exaustivos
se 𝐴 ∪ 𝐵 = 𝑈, ou seja, 𝑃 (𝐴 ∪ 𝐵) = 1. Neste caso, como a união dos dois eventos exaustivos é o
espaço amostral (universo), nenhum outro resultado é possível para o experimento em questão.
A alternativa C é falsa, pois espaço amostral é o conjunto que abriga todos os casos possíveis de
um determinado experimento.
A alternativa D foi o gabarito oficial da banca. Sabemos que a probabilidade de qualquer evento é
um número que pertence ao intervalo [0,1]. Lembre-se que a probabilidade pode ser igual a 0 (no
caso de o evento ser impossível) e a probabilidade também pode ser igual a 1 (no caso de o evento
ser certo).
A alternativa D afirma que a probabilidade é um número entre 0 e 1. Estar entre 0 e 1 não inclui os
números 0 e 1. Haveria possibilidade de recurso para esta questão.
Gabarito oficial: D
Adversário
Probabilidade Probabilidade Probabilidade
Equipe na última
de vitória de empate de derrota
rodada
Admitindo que os resultados dos jogos das equipes X e Y na última rodada sejam independentes, a
probabilidade de que a equipe X seja campeã, de acordo com a estimativa dos analistas é igual a:
a) 60%
b) 63%
c) 50%
d) 55%
e) 58%
Resolução
i) Se X perder a rodada contra P, Y deverá perder também para que X seja campeã.
A probabilidade de X perder e Y perder é igual a 0,20 x 0,10 = 0,02.
iii) Se X vencer, Y pode vencer, empatar ou perder para que X seja campeã.
A probabilidade de X vencer é 50% = 0,50.
A probabilidade total de X ser campeã é igual a 0,02 + 0,06 + 0,50 = 0,58 = 58%.
Gabarito: E
O vírus X aparece nas formas X1 e X2. Se um indivíduo tem esse vírus, a probabilidade de ser na
forma X1 é 3/5. Se o indivíduo tem o vírus na forma X1, a probabilidade desse indivíduo sobreviver
é 2/3; mas, se o indivíduo tem o vírus na forma X2, a probabilidade dele sobreviver é 5/6. Nessas
condições, a probabilidade do indivíduo portador do vírus X sobreviver é
a) 11/15
b) 2/3
c) 3/5
d) 7/15
e) 1/3
Resolução
Se o indivíduo tem o vírus X, a probabilidade de ser na forma X1 é 3/5.
3
𝑃(𝑋" ) =
5
Como o vírus só aparece nas formas X1 e X2, então a probabilidade de aparecer na forma X2 é:
2
𝑃(𝑋- ) =
5
Isto porque a soma das probabilidades deve ser igual a 1.
Se o indivíduo tem o vírus na forma X1, a probabilidade de esse indivíduo sobreviver é 2/3; mas, se
o indivíduo tem o vírus na forma X2, a probabilidade de ele sobreviver é 5/6.
Vamos montar uma diagrama de árvore.
Sobreviver
X1
Não sobreviver
Sobreviver
X2
Não sobreviver
Gabarito: A
Suponha que A e B são dois eventos quaisquer, tais que P(A) = 0,7 e 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 0,9. Então, se eles
são independentes, pode-se afirmar que P(B) é igual a:
a) 0,6
b) 3/4
c) 2/3
d) 0,2
e) 1/2
Resolução
Quando dois eventos são independentes, 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ) = 𝑃 (𝐴) ∙ 𝑃 (𝐵).
Vamos aplicar a fórmula da probabilidade da união de dois eventos.
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵)
0,9 = 0,7 + 𝑃(𝐵 ) − 0,7 ∙ 𝑃(𝐵 )
0,9 − 0,7 = 1 ∙ 𝑃 (𝐵) − 0,7 ∙ 𝑃 (𝐵)
0,2 = 0,3 ∙ 𝑃(𝐵 )
0,2 2
𝑃(𝐵) = =
0,3 3
Gabarito: C
Carlos diariamente almoça um prato de sopa no mesmo restaurante. A sopa é feita de forma
aleatória por um dos três cozinheiros que lá trabalham: 40% das vezes a sopa é feita por João; 40%
das vezes por José, e 20% das vezes por Maria. João salga demais a sopa 10% das vezes, José o faz
em 5% das vezes e Maria 20% das vezes. Como de costume, um dia qualquer Carlos pede a sopa e,
ao experimentá-la, verifica que está salgada demais. A probabilidade de que essa sopa tenha sido
feita por José é igual a
a) 0,15.
b) 0,25.
c) 0,30.
d) 0,20.
e) 0,40.
Resolução
Esta questão é um exemplo clássico de aplicação do Teorema de Bayes.
Queremos calcular a probabilidade de José ter feito a sopa sabendo que a sopa está salgada.
𝑃(𝐽𝑜𝑠é|𝑆𝑎𝑙𝑔𝑎𝑑𝑎 ) = ?
Queremos calcular:
𝑃(𝐽𝑜𝑠é ∩ 𝑆𝑎𝑙𝑔𝑎𝑑𝑎)
𝑃(𝐽𝑜𝑠é|𝑆𝑎𝑙𝑔𝑎𝑑𝑎 ) =
𝑃(𝑆𝑎𝑙𝑔𝑎𝑑𝑎)
Gabarito: D
Se o menino M for o primeiro a falar, o segundo menino pode ser V ou VM. Cada menino tem
probabilidade 1/2 de ser escolhido. Lembre-se ainda que VM pode falar verdade ou mentira com
probabilidade 1/2 em cada caso.
Se VM foi o primeiro a falar, há duas possibilidades: ele falou a verdade ou mentiu. Em cada caso,
há duas possibilidades para o próximo menino a ser escolhido para falar: V ou M. A probabilidade
de cada menino ser escolhido é 1/2.
Estamos interessados nos casos em que os dois falam a verdade ou os dois mentem.
A probabilidade total é:
1 1 1 1 4 1
𝑃= + + + = =
12 12 12 12 12 3
Gabarito: D
Carlos sabe que Ana e Beatriz estão viajando pela Europa. Com as informações que dispõe, ele
estima corretamente que a probabilidade de Ana estar hoje em Paris é 3/7, que a probabilidade de
Beatriz estar hoje em Paris é 2/7, e que a probabilidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem hoje em
Paris é 1/7. Carlos, então, recebe um telefonema de Ana informando que ela está hoje em Paris.
Com a informação recebida pelo telefonema de Ana, Carlos agora estima corretamente que a
probabilidade de Beatriz também estar hoje em Paris é igual a
a) 2/3
b) 1/7
c) 1/3
d) 5/7
e) 4/7
Resolução
Seja “A” o evento que ocorre quando Ana está em Paris.
Seja “B” o evento que ocorre quando Beatriz está em Paris.
Sabemos que P(A) = 3/7, P(B) = 2/7 e P(A e B) = 1/7.
Queremos calcular a probabilidade de Beatriz estar em Paris, sabendo que Ana está em Paris, ou
seja, queremos calcular P(B|A).
Colocamos no numerador a probabilidade da interseção. Colocamos no denominador a
probabilidade do evento ocorrido (probabilidade de Ana estar em Paris).
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 1/7 1 7 1
𝑃(𝐵|𝐴) = = = ∙ =
𝑃(𝐴) 3/7 7 3 3
Gabarito: C
A probabilidade total é:
𝑃 = 0,01 ∙ 0,99 ∙ 0,99 + 0,99 ∙ 0,01 ∙ 0,99 + 0,99 ∙ 0,99 ∙ 0,01
Observe que as três parcelas são iguais.
𝑃 = 3 ∙ 0,01 ∙ 0,99 ∙ 0,99
𝑃 = 0,029403 = 2,9403%
Gabarito: C
Uma urna possui 5 bolas azuis, 4 vermelhas, 4 amarelas e 2 verdes. Tirando-se simultaneamente 3
bolas, qual o valor mais próximo da probabilidade de que as 3 bolas sejam da mesma cor?
a) 11,53%
b) 4,24%
c) 4,50%
d) 5,15%
e) 3,96%
Resolução
É importante notar que tanto faz retirar 3 bolas simultaneamente ou retirar as 3 bolas
sucessivamente e sem reposição; estes dois processos sempre dão no mesmo resultado.
i) Vamos retirar 3 bolas simultaneamente.
Há um total de 5 + 4 + 4 + 2 = 15 bolas. Vamos retirar 3 bolas. Isto pode ser feito de:
”
15 ∙ 14 ∙ 13
𝐶"‡ = = 455 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
3∙2∙1
Queremos retirar 3 azuis (dentre 5) ou 3 vermelhas (dentre 4) ou 3 amarelas (dentre 4). Isto por
ser feito de:
𝐶‡” + 𝐶•” + 𝐶•” = 10 + 4 + 4 = 18 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
Assim, a probabilidade pedida é 18/455 ≅ 3,956%.
ii) Vamos retirar 3 bolas sucessivamente e sem reposição.
A probabilidade de as 3 bolas retiradas serem azuis é:
5 4 3 60
∙ ∙ =
15 14 13 2.730
A probabilidade de as 3 bolas retiradas serem vermelhas é:
4 3 2 24
∙ ∙ =
15 14 13 2.730
A probabilidade de as 3 bolas retiradas serem amarelas é:
4 3 2 24
∙ ∙ =
15 14 13 2.730
Assim, a probabilidade total de as 3 bolas serem da mesma cor é:
60 24 24 108
+ + =
2.730 2.730 2.730 2.730
Simplificando a fração por 6, temos:
108 18
= ≅ 3,956%
2.730 455
Gabarito: E
Para acessar a sua conta nos caixas eletrônicos de determinado banco, um correntista deve utilizar
sua senha constituída por três letras, não necessariamente distintas, em determinada sequência,
sendo que as letras usadas são as letras do alfabeto, com exceção do W, totalizando 25 letras.
Essas 25 letras são então distribuídas aleatoriamente, três vezes, na tela do terminal, por cinco
teclas, em grupos de cinco letras por tecla, e, assim, para digitar sua senha, o correntista deve
acionar, a cada vez, a tecla que contém a respectiva letra de sua senha. Deseja-se saber qual o
valor mais próximo da probabilidade de ele apertar aleatoriamente em sequência três das cinco
teclas à disposição e acertar ao acaso as teclas da senha?
a) 0,001.
b) 0,0001.
c) 0,000125.
d) 0,005.
e) 0,008.
Resolução
Seja “A” o evento que ocorre quando, pressionando aleatoriamente três teclas em sequência, o
cliente acerta a senha.
Seja “A1” o evento que ocorre quando, pressionando aleatoriamente uma tecla, o cliente acerta a
primeira letra da senha.
Seja “A2” o evento que ocorre quando, pressionando aleatoriamente uma tecla, o cliente acerta a
segunda letra da senha.
Seja “A3” o evento que ocorre quando, pressionando aleatoriamente uma tecla, o cliente acerta a
terceira letra da senha.
Para que “A” ocorra, “A1”, “A2” e “A3” devem ocorrer simultaneamente. Assim,
𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴" ∩ 𝐴- ∩ 𝐴” )
Os três eventos são independentes. Portanto, A probabilidade da interseção é o produto das
probabilidades.
𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴" ) ∙ 𝑃 (𝐴- ) ∙ 𝑃(𝐴” )
Quando as teclas são mostradas na tela, são cinco teclas possíveis e apenas uma é correta. Assim,
1
𝑃(𝐴") = 𝑃(𝐴- ) = 𝑃(𝐴” ) = = 0,2
5
Portanto,
𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴" ) ∙ 𝑃 (𝐴- ) ∙ 𝑃(𝐴” ) = 0,2 × 0,2 × 0,2 = 0,008
Gabarito: E
Dois dados de seis faces são lançados simultaneamente, e os números das faces voltadas para cima
são somados. A probabilidade da soma obtida ser menor do que cinco ou igual a dez é igual a:
a) 35%
b) 20%
c) 30%
d) 15%
e) 25%
Resolução
Para questões envolvendo dois dados, é bem comum a construção de uma tabela. Vamos marcar
as possibilidades em que a soma das pontuações é menor do que 5 ou igual a 10.
1 2 3 4 5 6
1 X X X
2 X X
3 X
4 X
5 X
6 X
São 9 casos desejados em um total de 36. A probabilidade pedida é 9/36 = 1/4 = 25%.
Gabarito: E
Uma bicicleta será sorteada entre os funcionários dessa empresa; a probabilidade de que uma
mulher que desempenha a função de serviços gerais ganhe a bicicleta é igual a:
a) 22%
b) 23%
c) 20%
d) 24%
e) 21%
Resolução
São 150 pessoas. Do total, 33 são mulheres que desempenham a função de serviços gerais.
Assim, a probabilidade pedida é 33/150 = 11/50 = 0,22 = 22%.
Gabarito: A
Quando Beatriz se desloca de ônibus, chega atrasada em 30% das vezes e, quando se desloca de
carro próprio, chega atrasada em 10% das vezes.
Assim,
10 30
𝑃(ô𝑛𝑖𝑏𝑢𝑠 𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) = × = 0,03
100 100
90 10 10 30
𝑃(𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) = ∙ + ∙ = 0,09 + 0,03 = 0,12
100 100 100 100
A probabilidade pedida é:
𝑃(ô𝑛𝑖𝑏𝑢𝑠 𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) 0,03 3 1
𝑃(ô𝑛𝑖𝑏𝑢𝑠|𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎 ) = = = = = 0,25 = 25%
𝑃(𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) 0,12 12 4
Gabarito: E
Não-
Obesos Total
obesos
Homens
Mulheres
Não-
Obesos Total
obesos
Homens 220
Mulheres 180
Sabemos ainda que 50% dos adultos não obesos são mulheres.
São 600 não obesos. Assim, 300 são mulheres e 300 são homens.
Não-
Obesos Total
obesos
Não-
Obesos Total
obesos
São 480 mulheres em um total de 1.000 adultos. Assim, a probabilidade pedida é 480/1.000 = 0,48.
Gabarito: A
Há três moedas em um saco. Apenas uma delas é uma moeda normal, com “cara” em uma face e
“coroa” na outra. As demais são moedas defeituosas. Uma delas tem “cara” em ambas as faces. A
outra tem “coroa” em ambas as faces. Uma moeda é retirada do saco, ao acaso, e é colocada sobre
a mesa sem que se veja qual a face que ficou voltada para baixo. Vê-se que a face voltada para
cima é “cara”. Considerando todas estas informações, a probabilidade de que a face voltada para
baixo seja “coroa” é igual a:
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 2/3
e) 3/4
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de que a face voltada para baixo seja “coroa” sabendo que a
face voltada para cima é “cara”.
𝑃(𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 é 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎|𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 é 𝑐𝑎𝑟𝑎 ) = ?
No numerador, devemos colocar a interseção dos eventos. No denominador, devemos colocar o
evento que ocorreu.
𝑃(𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 é 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎 𝑒 𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 é 𝑐𝑎𝑟𝑎)
𝑃(𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 é 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎|𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 é 𝑐𝑎𝑟𝑎) =
𝑃(𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 é 𝑐𝑎𝑟𝑎)
1/6 1 6 1
𝑃(𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 é 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎|𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑖𝑚𝑎 é 𝑐𝑎𝑟𝑎 ) = = ∙ =
3/6 6 3 3
Gabarito: B
a) 80%
b) 75%
c) 90%
d) 70%
e) 85%
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de pelo menos uma moeda ser de um real. Assim, NÃO
queremos que as duas moedas sejam de cinquenta centavos.
Lembre-se que 𝑃(𝐴) + 𝑃 (YYY 𝐴 ) = 1. Assim, vamos calcular a probabilidade do evento
complementar, ou seja, a probabilidade do evento que não estamos interessados.
Se a moeda retirada for a moeda de cinquenta centavos, ela não é devolvida à caixa. A
probabilidade de a primeira moeda retirada ser de cinquenta centavos é 2/5, pois há 2 moedas de
cinquenta centavos em um total de 5 moedas. Esta moeda não será devolvida à caixa.
Assim, sobra 1 moeda de cinquenta centavos em um total de 4 moedas. A probabilidade de a
segunda moeda retirada ser de cinquenta centavos é 1/4.
Desta forma, a probabilidade de as duas moedas retiradas serem de cinquenta centavos é
2 1 2 1
𝑃(YYY
𝐴)= ∙ = = = 10%
5 4 20 10
Desta forma, a probabilidade de pelo menos uma moeda ser de um real é 100% - 10% = 90%.
Gabarito: C
Vamos agora resolver descrevendo todas as possibilidades.
Estamos interessados nos seguintes casos:
- as duas moedas retiradas são de 1 real.
- a primeira moeda retirada é de 1 real e a segunda moeda retirada é de 50 centavos.
- a primeira moeda retirada é de 50 centavos e a segunda moeda retirada é de 1 real.
Com os dígitos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 serão formadas centenas com dígitos distintos. Se uma centena for
selecionada ao acaso, a probabilidade de ser menor do que 500 e par é
a) 15%
b) 10%
c) 25%
d) 30%
e) 20%
Resolução
Vamos calcular os casos possíveis. Formaremos números de 3 dígitos distintos. Há 6 possibilidades
para o primeiro dígito, 5 possibilidades para o segundo e 4 possibilidades para o terceiro. Pelo
princípio fundamental da contagem, o total de números que podem ser formados é
6 × 5 × 4 = 120
Vamos agora calcular os casos desejados. Estamos interessados em números pares menores que
500.
Para que o número seja menor que 500, o algarismo das centenas só pode ser 3 ou 4.
Para que o número seja par, o algarismo das unidades tem que ser par.
Se o algarismo das centenas for o número 3, então há 2 possibilidades para o algarismo das
unidades: 4 ou 8.
São 6 algarismos disponíveis. Já utilizamos um algarismo nas centenas e um algarismo nas
unidades. Sobram 4 possibilidades para o algarismo das dezenas.
Assim, o total de números pares menores que 500 e começando com 3 é igual a 2 × 4 = 8.
Se o algarismo das centenas for 4, o algarismo das unidades obrigatoriamente será 8.
São 6 algarismos disponíveis. Já utilizamos um algarismo nas centenas e um algarismo nas
unidades. Sobram 4 possibilidades para o algarismo das dezenas.
Assim, o total de números pares menores que 500 e começando com 4 é igual a 8.
Estamos interessados em 8 + 4 = 12 possibilidades.
A probabilidade pedida é 12/120 = 0,10 = 10%.
Gabarito: B
Dois eventos A e B são tais que: P(A) = 0,25; P(B/A) = 0,5; P(A | B) = 0,25. Assim, pode-se afirmar
que:
a) A e B são eventos dependentes.
b) P(B) = 0,5 e os eventos são mutuamente exclusivos.
c) P(B) = 0,25 e os eventos são independentes.
d) P(B) = 0,5 e os eventos são independentes.
e) P(A ∩ B) = 0 e os eventos são independentes.
Resolução
Observe que 𝑃 (𝐴|𝐵) = 𝑃(𝐴) = 0,25. Assim, podemos concluir que os eventos A e B são
independentes.
Como os eventos são independentes, então 𝑃 (𝐵) = 𝑃(𝐵|𝐴) = 0,5.
Vamos calcular a probabilidade da interseção. Como os eventos são independentes, a
probabilidade da interseção é o produto das probabilidades.
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴)𝑃(𝐵) = 0,25 ∙ 0,5 = 0,125
Gabarito: D
Uma moeda não viciada é lançada 4 vezes. Assim, a probabilidade de se obter 2 caras é igual a:
a) 1/16
b) 1/4
c) 3/16
d) 3/8
e) 1/2
Resolução
1 1 1 1 1
∙ ∙ ∙ =
2 2 2 2 16
Neste caso, a probabilidade de obtermos cara-cara-coroa-coroa NESTA ORDEM é igual a 1/16.
Entretanto, o enunciado não pediu que a ordem fosse exatamente esta. Queremos 2 caras sem
importar a sua posição.
Ora, podemos permutar as letras CCKK de
4! 4∙3∙2∙1
𝑃•-,- = = =6
2! 2! 2 ∙ 1 ∙ 2 ∙ 1
Não precisamos escrever, mas eis as 6 possibilidades que nos interessam: CCKK, CKCK, CKKC, KKCC,
KCKC, KCCK.
Assim, para calcular a probabilidade pedida, devemos multiplicar 1/16 por 6.
1 3
6∙ =
16 8
Gabarito: D
Gabarito: D
Considere que, num determinado setor da ANAC, três pessoas, A, B e C, são responsáveis
diariamente pelos relatórios das atividades desenvolvidas. Dos últimos 200 relatórios, A foi o
responsável por 50, B foi responsável por 70 e C foi responsável por 80. Em 6% das vezes, o
relatório de A apresenta algum tipo de erro, de B em 10% das vezes e de C em 5% das vezes.
Seleciona-se ao acaso um relatório desses 200 e verifica-se que apresenta algum tipo de erro,
então a probabilidade de ter sido elaborado por B é igual a
a) 0,35.
b) 0,30.
c) 0,45.
d) 0,40.
e) 0,50.
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de o relatório ter sido elaborado por B sabendo que o relatório
apresenta algum tipo de erro.
𝑃(𝐵|𝑒𝑟𝑟𝑜) = ?
No numerador, devemos colocar a interseção dos eventos. No denominador, devemos colocar o
evento que ocorreu.
𝑃(𝐵 𝑒 𝑒𝑟𝑟𝑜)
𝑃(𝐵|𝑒𝑟𝑟𝑜) =
𝑃(𝑒𝑟𝑟𝑜)
B foi responsável por 70 dos 200 relatórios. Assim, a probabilidade de o relatório selecionado ter
sido feito por B é igual a 70/200 = 0,35.
Os relatórios de B apresentam erro em 10% das vezes. Assim, a probabilidade de o relatório ter
sido feito por B e apresentar um erro é igual a
𝑃(𝐵 𝑒 𝑒𝑟𝑟𝑜) = 0,35 ∙ 0,10 = 0,035
Este é o numerador da nossa fração.
Vamos agora calcular a probabilidade de um relatório qualquer apresentar erro,
independentemente de quem o tenha feito.
Gabarito: E
Uma caixa contém seis bolas brancas e quatro pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma
a uma e sem reposição, então a probabilidade de uma ser branca e a outra ser preta é igual a
a) 4/15.
b) 7/15.
c) 2/15.
d) 8/15.
e) 11/15.
Resolução
Há duas possibilidades: BP ou PB.
Vejamos BP. A probabilidade de a primeira bola retirada ser branca é 6/10. A probabilidade de a
segunda bola retirada ser preta é 4/9, pois já tiramos uma bola da caixa e o total passa de 10 para
9.
Vejamos PB. A probabilidade de a primeira bola retirada ser preta é 4/10. A probabilidade de a
segunda bola retirada ser branca é 6/9, pois já tiramos uma bola da caixa e o total passa de 10 para
9.
6 4 4 6 24 24 48 8
𝑃(𝐵𝑃 𝑜𝑢 𝑃𝐵 ) = ⋅ + ⋅ = + = =
10 9 10 9 90 90 90 15
Gabarito: D
Quando Maria vai visitar sua família, a probabilidade de Maria encontrar sua filha Kátia é 0,25; a
probabilidade de Maria encontrar seu primo Josino é igual a 0,30; a probabilidade de Maria
encontrar ambos ─ Kátia e Josino ─ é igual a 0,05. Sabendo-se que, ao visitar sua família, Maria
encontrou Kátia, então a probabilidade de ela ter encontrado Josino é igual a:
a) 0,30
b) 0,20
c) 0,075
d) 0,1667
e) 0,05
Resolução
O enunciado afirma que:
𝑃(𝐾á𝑡𝑖𝑎 ) = 0,25
𝑃(𝐽𝑜𝑠𝑖𝑛𝑜) = 0,30
𝑃(𝐾á𝑡𝑖𝑎 𝑒 𝐽𝑜𝑠𝑖𝑛𝑜) = 0,05
Queremos calcular a probabilidade de Maria ter encontrado Josino, sabendo que Maria encontrou
Kátia.
𝑃(𝐽𝑜𝑠𝑖𝑛𝑜|𝐾á𝑡𝑖𝑎 ) = ?
No numerador, devemos colocar a interseção dos eventos. No denominador, devemos colocar o
evento que ocorreu.
Beto e Bóris são grandes amigos e moram em cidades diferentes. Durante uma viagem que
realizaram ao Rio de Janeiro para participar de um congresso, Beto ficou devendo a Bóris 500
dólares. Bóris, um rico empresário, disse a Beto que não se preocupasse com a dívida, pois assim
teria um motivo para viajar até a cidade de Beto, tantas vezes quantas forem necessárias, para
cobrar a dívida. Como Beto reside sozinho e costuma sair muito, Bóris só poderá cobrar a dívida se
encontrar Beto em sua casa. Sabe-se que a probabilidade de Beto ser encontrado em casa é 1/5.
Então, a probabilidade de Bóris ter de ir mais de 2 vezes à casa de Beto para cobrar a dívida é dada
por:
a) 1/8
b) 4/25
c) 9/25
d) 3/16
e) 16/25
Resolução
Para que Bóris vá mais de 2 vezes, basta que ele não encontre Beto na primeira viagem e não
encontre Beto na segunda viagem. A probabilidade de ele não encontrar Beto na primeira viagem
é 4/5 e a probabilidade de ele não encontrar Beto na segunda viagem também é 4/5.
Assim, a probabilidade pedida é
4 4 16
∙ =
5 5 25
Gabarito: E
O processo de produção de uma fábrica de copos está apresentando um grande número de copos
defeituosos, ou seja: copos trincados. Antônio e Ricardo estão realizando um estudo para analisar
a quantidade de copos trincados. Antônio embala em uma caixa 8 copos, dos quais 3 estão
Gabarito: C
Coruja e Pardal são dois jogadores do Futebol Clube Natureza, FCN. Talvez Coruja e Pardal não
possam defender o FCN em sua próxima partida, contra seu temido adversário, o Futebol Clube
Verde, FCV. A probabilidade de Coruja jogar é 40% e a de Pardal jogar é 70%. Com ambos os
jogadores em campo, o FCN terá 60% de probabilidade de vencer o FCV. Mas se nem Coruja e nem
Pardal jogarem, a probabilidade de vitória do FCN passa para 30%. No entanto, se Coruja jogar e
Pardal não jogar, a probabilidade de o FCN vencer o FCV é de 50%. Se Pardal jogar e Coruja não
jogar, essa probabilidade passa para 40%. Sabendo-se que o fato de Coruja jogar ou não é
independente de Pardal jogar ou não, então a probabilidade de o FCN vencer seu temido
adversário é igual a:
a) 90%
b) 45%
c) 60%
d) 30%
e) 75%
Resolução
Sejam:
- P(C) a probabilidade de Coruja jogar.
- P(P) a probabilidade de Pardal jogar.
O enunciado nos informou que 𝑃(𝐶 ) = 0,4 e 𝑃 (𝑃) = 0,7.
Desta forma, a probabilidade de Coruja não jogar é 𝑃(YYY
𝐶 ) = 1 − 0,4 = 0,6 e a probabilidade de
Pardal não jogar é 𝑃(YYY
𝑃 ) = 1 − 0,7 = 0,3.
- Com ambos os jogadores em campo, o FCN terá 60% de probabilidade de vencer o FCV.
- Se nem Coruja e nem Pardal jogarem, a probabilidade de vitória do FCN passa para 30%.
A probabilidade de o FCN vencer neste caso é:
0,6
§ ∙ 0,3
§ ∙ 0,3
§ = 0,054
rt™w›{ |ãt ›tœ{ ˜{™~{} |ãt ›tœ{ uv|zv
- Se Coruja jogar e Pardal não jogar, a probabilidade de o FCN vencer o FCV é de 50%.
A probabilidade de o FCN vencer neste caso é:
0,4
§ ∙ 0,3
§ ∙ 0,5
§ = 0,06
rt™w›{ ›tœ{ ˜{™~{} |ãt ›tœ{ uv|zv
- Se Pardal jogar e Coruja não jogar, essa probabilidade passa para 40%.
A probabilidade de o FCN vencer neste caso é:
0,6
§ ∙ 0,7
§ ∙ 0,4
§ = 0,168
rt™w›{ |ãt ›tœ{ ˜{™~{} ›tœ{ uv|zv
Gabarito: B
Em um clube, 5% dos homens e 2% das mulheres praticam basquete. Sabe-se que 40% dos
frequentadores são mulheres. Selecionando-se, ao acaso, um frequentador desse clube, verificou-
se que ele pratica basquete. Assim, a probabilidade desse frequentador ser mulher é igual a:
a) 4/15
b) 4/19
c) 23/45
d) 6/19
e) 4/21
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de a pessoa selecionada ser mulher, sabendo que esta pessoa
pratica basquete.
𝑃(𝑀𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟|𝐵𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑡𝑒) = ?
Gabarito: B
Um dado é lançado 12 vezes. Desse modo, a probabilidade de a face 6 aparecer 3 vezes, a face 5
aparecer 2 vezes e a face 1 aparecer 4 vezes e as demais aparecerem uma vez é igual a:
12! 1 -…
𝑎) ƒ „
5! 4! 3! 6
12! 1 "-
𝑏) ƒ „
4! 3! 2! 6
12! 1 †"-
𝑐) ƒ „
4! 3! 2! 6
−12! 1 "‡
𝑑) ƒ „
5! 4! 3! 6
12! 1 "-
𝑎) ƒ „
5! 4! 3! 6
Resolução
Havia uma falha no enunciado original dizendo que o dado foi lançado 20 vezes. Por isso precisei
fazer uma adaptação no enunciado e nas alternativas.
Queremos, por exemplo, a ocorrência da seguinte sequência:
6, 6, 6, 5, 5, 1, 1, 1, 1, 2, 3, 4
Como cada face tem probabilidade 1/6 de ocorrer, a probabilidade de ocorrer a sequência acima é:
1 1 1 1 1 "-
∙ ∙ ∙ …∙ = ƒ „
o••
6 6•p•
6 ••q6 6
"- x{ªt™v•
Gabarito: B
Em cada um de um certo número par de cofres são colocadas uma moeda de ouro, uma de prata e
uma de bronze. Em uma segunda etapa, em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, é
colocada uma moeda de ouro, e em cada um dos cofres restantes, uma moeda de prata. Por fim,
em cada um de metade dos cofres, escolhidos ao acaso, coloca-se uma moeda de ouro, e em cada
um dos cofres restantes, uma moeda de bronze. Desse modo, cada cofre ficou com cinco moedas.
Ao se escolher um cofre ao acaso, qual é a probabilidade de ele conter três moedas de ouro?
a) 0,15
b) 0,20
c) 0,5
d) 0,25
e) 0,7
Resolução
Todos os cofres recebem no início uma moeda de ouro, uma de prata e uma de bronze.
Assim, a probabilidade de um cofre receber moeda de ouro na primeira etapa é igual a 100% = 1.
Na segunda etapa, metade dos cofres recebem uma moeda de ouro. Assim, a probabilidade de um
cofre receber moeda de ouro na segunda etapa é igual a 50%.
Na terceira etapa, metade dos cofres recebem uma moeda de ouro. Assim, a probabilidade de um
cofre receber moeda de ouro na terceira etapa é igual a 50%.
Para que um cofre tenha 3 moedas de ouro, ele precisa ter recebido moeda de ouro nas três
etapas. Assim, a probabilidade de o cofre possuir 3 moedas de ouro é igual a
1 × 0,50 × 0,50 = 0,25
Gabarito: D
Observe que P(A) = 4/5 e P(B) = 1/3. Assim, P(A) > P(B). O menor valor que a probabilidade da
união pode assumir é 4/5, que é o caso em que B é um subconjunto de A. Lembre-se que se B é
subconjunto de A, então 𝐴 ∪ 𝐵 = 𝐴.
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)šá« = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃 (𝐴 ∪ 𝐵 )ší|
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)šá« = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃(𝐴)
1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)šá« = 𝑃(𝐵) =
3
Gabarito: D
Há duas rotas para ir da cidade A para a cidade B, e duas outras rotas para ir da cidade B para a
cidade C. Cada uma dessas quatro rotas pode estar bloqueada com probabilidade q,
independentemente uma das outras. Determine a probabilidade de haver uma rota aberta da
cidade A à cidade B dado que não há nenhuma rota aberta da cidade A para a cidade C. Essa
probabilidade condicional pedida é representada por:
P(A tem rota aberta até B | A não tem rota aberta até C)
("†‰)Š ‰Š
a) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)Š ‰Š
‹"†‰Š Œ‰Š
b) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰Š )Š
("†‰)‰
c) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)‰
("†‰)‰Š
d) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)‰Š
("†‰)Š ‰
e) 𝑃(𝐴 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐵 | 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝐶) = "†("†‰)Š
Resolução
Observe o seguinte diagrama.
Cada uma dessas quatro rotas pode estar bloqueada com probabilidade q, independentemente
uma das outras.
Para que não haja rota de A para B, é necessário que as duas rotas estejam bloqueadas. A
probabilidade de isso ocorrer é 𝑞 ∙ 𝑞 = 𝑞 - .
Haver rota de A para B é o evento complementar. Assim, a probabilidade de haver rota de A para B
é 1 − 𝑞-.
Para que não haja rota de B para C, é necessário que as duas rotas estejam bloqueadas. A
probabilidade de isso ocorrer é 𝑞 ∙ 𝑞 = 𝑞 - .
Haver rota de B para C é o evento complementar. Assim, a probabilidade de haver rota de B para C
é 1 − 𝑞-.
Para que haja rota de A para C, tem que haver rota de A para B e tem que haver rota de B para C.
Assim, a probabilidade de haver rota de A para C é (1 − 𝑞 - )- .
Não haver rota de A para C é o evento complementar. Assim, a probabilidade de não haver rota de
A para C é 1 − (1 − 𝑞 - )- .
O problema pede P(A tem rota aberta até B | A não tem rota aberta até C).
Para facilitar a linguagem, vamos escrever assim:
𝑃(𝐴 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐵|𝐴 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶 ) = ?
Devemos colocar a interseção dos eventos no numerador. No denominador, devemos colocar o
evento que ocorreu.
𝑃(𝐴 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐵 𝑒 𝐴 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶)
𝑃(𝐴 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐵|𝐴 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶 ) =
𝑃(𝐴 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶)
Ora, se há rota de A para B, mas não há rota de A para C, então o bloqueio ocorre de B para C.
𝑃(𝐴 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐵 𝑒 𝐵 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶)
𝑃(𝐴 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐵|𝐴 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶 ) =
𝑃(𝐴 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶)
Vamos agora substituir as probabilidades que encontramos.
Vimos que:
- A probabilidade de haver rota de A para B é 1 − 𝑞 - .
- A probabilidade de não haver rota de B para C é 𝑞 - .
- A probabilidade de não haver rota de A para C é 1 − (1 − 𝑞 - )- .
(1 − 𝑞 - )𝑞 -
𝑃(𝐴 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐵|𝐴 𝑛ã𝑜 𝑟𝑜𝑡𝑎 𝐶 ) =
1 − (1 − 𝑞 -)-
Gabarito: B
Gabarito: C
Queremos calcular a probabilidade de a pessoa gostar de carne de javali sabendo que a pessoa não
bebeu cerveja.
𝑃(𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎)
𝑃(𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖|𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎) =
𝑃(𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎)
Sabemos que 40% gostam de carne de javali. Destes, 90% tomam cerveja. Portanto, 10% deles não
tomam cerveja. Assim,
𝑃(𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎 ) = 0,4 ∙ 0,1 = 0,04
Vamos agora calcular a probabilidade de a pessoa não tomar cerveja, independentemente de qual
carne ela goste. Observe o texto:
Desses clientes que frequentam o restaurante, 50% deles gostam de carne de gado, 40% gostam de
carne de javali e 10% gostam de carne de jacaré. Por outro lado, dos clientes que gostam de carne
de gado, 80% das vezes que vão ao restaurante eles bebem cerveja; dos clientes que gostam de
carne de javali, 90% das vezes que vão ao restaurante, eles bebem cerveja; dos clientes que gostam
de carne de jacaré, 95% das vezes que vão ao restaurante, eles bebem cerveja.
Assim, 50% gostam de carne de gado e, destes, 20% não bebem cerveja. Sabemos ainda que 40%
gostam de carne de javali dos quais 10% não tomam cerveja. Ademais, 10% gostam de carne de
jacaré dos quais 5% não tomam cerveja. Assim, a probabilidade de uma pessoa não tomar cerveja
é:
𝑃(𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎) = 0,5 ∙ 0,2 + 0,4 ∙ 0,1 + 0,1 ∙ 0,05 = 0,145
A probabilidade pedida é:
𝑃(𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎)
𝑃(𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖|𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎) =
𝑃(𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎)
0,04 40 8
𝑃(𝑔𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑗𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖|𝑛ã𝑜 𝑏𝑒𝑏𝑒𝑢 𝑐𝑒𝑟𝑣𝑒𝑗𝑎) = = =
0,145 145 29
Poderíamos resolver também usando uma tabela. Vamos supor, sem perda de generalidade, que
nosso universo é composto por 1.000 clientes.
Carne de Gado
Carne de Javali
Carne de Jacaré
Total 1.000
Total 1.000
Dos clientes que gostam de carne de gado, 80% das vezes que vão ao restaurante eles bebem
cerveja: 80% de 500 = 400 bebem cerveja; 100 não bebem cerveja.
Dos clientes que gostam de carne de javali, 90% das vezes que vão ao restaurante, eles bebem
cerveja: 90% de 400 = 360 bebem cerveja; 40 não bebem cerveja.
Dos clientes que gostam de carne de jacaré, 95% das vezes que vão ao restaurante, eles bebem
cerveja: 95% de 100 = 95 bebem cerveja; 5 não bebem cerveja.
Nossa tabela fica assim:
Total 1.000
Gabarito: A
Considere que há três formas de Ana ir para o trabalho: de carro, de ônibus e de bicicleta. Em 20%
das vezes ela vai de carro, em 30% das vezes de ônibus e em 50% das vezes de bicicleta. Do total
das idas de carro, Ana chega atrasada em 15% delas, das idas de ônibus, chega atrasada em 10%
delas e, quando vai de bicicleta, chega atrasada em 8% delas. Sabendo-se que um determinado dia
Ana chegou atrasada ao trabalho, a probabilidade de ter ido de carro é igual a:
a) 20%
b) 40%
c) 60%
d) 50%
e) 30%
Resolução
Para facilitar o raciocínio, vamos imaginar que Ana foi durante 100 dias consecutivos para o seu
trabalho. Ela foi:
- 20 vezes de carro
- 30 vezes de ônibus
- 50 vezes de bicicleta
Do total das idas de carro, Ana chega atrasada em 15%. Como 15% de 20 é 3, então ela chegou
atrasada 3 vezes indo de carro.
Do total das idas de ônibus, Ana chega atrasada em 10%. Como 10% de 30 é igual a 3, então ela
chegou atrasada 3 vezes indo de ônibus.
Do total das idas de bicicleta, Ana chega atrasada em 8%. Como 8% de 50 é igual a 4, então ela
chegou atrasada 4 vezes indo de bicicleta.
Resumindo, ela chegou atrasada 10 vezes: 3 de carro, 3 de ônibus e 4 de bicicleta.
Observe agora a pergunta do enunciado: Sabendo-se que um determinado dia Ana chegou
atrasada ao trabalho, qual a probabilidade de ter ido de carro?
Ora, eu sei que Ana chegou atrasada. Portanto, vamos descartar todos os 90 dias que ela chegou
dentro do horário. O nosso espaço amostral (casos possíveis) agora está restrito apenas aos 10 dias
que Ana chegou atrasada.
Dos 10 dias que ela chegou atrasada, 3 foram de carro.
Assim, a probabilidade pedida é 3/10.
Poderíamos também ter utilizado o teorema de Bayes.
Queremos calcular a probabilidade de Ana ter ido de carro sabendo que ela chegou atrasada.
𝑃(𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎)
𝑃(𝐶𝑎𝑟𝑟𝑜|𝐴𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) =
𝑃(𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎)
A probabilidade de ela ir de carro é 20%. Das vezes que vai de carro, ela chega atrasada em 15%.
Assim, a probabilidade de ela ir de carro e chegar atrasada é:
𝑃(𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎 ) = 0,20 × 0,15 = 0,03
Para calcular a probabilidade de ela chegar atrasada, devemos somar todos os casos (indo de
carro, ônibus ou bicicleta).
𝑃(𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) = 0,20
¬ ∙ 0,15 + 0,30
¬ ∙ 0,10 + 0,50
¬ ∙ 0,08
r{™™t Ô|y®w• ¯yzyz}vª{
𝑃(𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) = 0,10
Assim, a probabilidade pedida é
𝑃(𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) 0,03 3
𝑃(𝐶𝑎𝑟𝑟𝑜|𝐴𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) = = =
𝑃(𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑎) 0,10 10
Gabarito: E
O diagnóstico para uma grave doença que atinge 20% da população adulta em determinada região
é feito por um invasivo exame que produz resultado positivo ou negativo. Pesquisas mostraram
que esse exame produz um resultado falso positivo em 10% dos casos e produz um resultado falso
negativo em 40% dos casos. Se uma pessoa adulta desta região fizer o exame e o resultado for
negativo, indique qual a probabilidade de essa pessoa ter a doença.
a) 20%
b) 15%
c) 10%
d) 5%
e) 0%
Resolução
Vamos supor que a nossa população adulta é formada por 100 pessoas. Como a doença atinge 20%
da população adulta, então há 20 doentes e 80 sadios.
As pesquisas mostram que o exame produz um falso positivo em 10% dos casos. E o que significa
um falso positivo?
Ora, quer dizer que a pessoa é sadia, ou seja, não tem a doença, mas o exame dá positivo. Como
temos 80 pessoas sadias, então o exame dá falso positivo para 8 pessoas.
São 80 pessoas sadias que fazem o exame. O resultado dá positivo para 8 delas e dá falso para as
outras 72 pessoas.
De acordo com as pesquisas, o exame dá falso negativo em 40% dos casos. O que significa um falso
negativo? Significa que a pessoa tem a doença (20 casos) e o exame dá negativo. Ou seja, dos 20
doentes que fizeram o exame, temos que 40% x 20 = 8 pessoas têm o resultado negativo.
Obviamente, os resultados dos outros 12 doentes são positivos.
Resumindo o enunciado:
- 100 pessoas das quais 20 são doentes e 80 são sadios.
- Dos 20 doentes, temos 8 com resultado negativo e 12 com resultado positivo.
- Dos 80 sadios, temos 72 com resultado negativo e 8 com resultado positivo.
Agora a pergunta da questão: Se uma pessoa adulta desta região fizer o exame e o resultado for
negativo, indique qual a probabilidade de essa pessoa ter a doença.
Se o resultado do exame é negativo, então o nosso espaço amostral é reduzido.
O total de casos possíveis é igual a 8 + 72 = 80. Dessas 80 pessoas, 8 são doentes. Portanto, a
probabilidade pedida é igual a 8/80 = 10%.
Poderíamos também ter utilizado o teorema de Bayes.
Queremos calcular a probabilidade de a pessoa ter a doença sabendo que o exame deu negativo.
𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎|𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 ) =
𝑃(𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
A probabilidade de uma pessoa ter a doença é 20%. Para que uma pessoa tenha a doença e seu
exame seja negativo, é necessário que o resultado seja falso negativo (porque a pessoa tem a
doença). A probabilidade de a pessoa receber um exame falso negativo é 40%.
Assim, a probabilidade de a pessoa ter a doença e receber um exame negativo é:
Gabarito: C
Admita que a probabilidade de uma pessoa de um particular grupo genético ter uma determinada
doença é de 30%. Um custoso e invasivo exame para diagnóstico específico dessa doença tem uma
probabilidade de um resultado falso positivo de 10% e de um resultado falso negativo de 30%.
Considerando que uma pessoa desse grupo genético com suspeita da doença fez o referido exame,
qual a probabilidade dela ter a doença dado que o resultado do exame foi negativo?
a) 30%.
b) 7,5%.
c) 25%.
d) 15%.
e) 12,5%.
Resolução
Vamos supor que a nossa população adulta é formada por 100 pessoas. Como a doença atinge 30%
da população adulta, então há 30 doentes e 70 sadios.
As pesquisas mostram que o exame produz um falso positivo em 10% dos casos. E o que significa
um falso positivo?
Ora, quer dizer que a pessoa é sadia, ou seja, não tem a doença, mas o exame dá positivo. Como
temos 70 pessoas sadias, então o exame dá falso positivo para 7 pessoas.
São 70 pessoas sadias que fazem o exame. O resultado dá positivo para 7 delas e dá falso para as
outras 63 pessoas.
De acordo com as pesquisas, o exame dá falso negativo em 30% dos casos. O que significa um falso
negativo?
Significa que a pessoa tem a doença (30 casos) e o exame dá negativo. Ou seja, dos 30 doentes que
fizeram o exame, temos que 30% x 30 = 9 pessoas têm o resultado negativo. Obviamente, os
resultados dos outros 21 doentes são positivos.
Resumindo o enunciado:
- 100 pessoas das quais 30 são doentes e 70 são sadios.
- Dos 30 doentes, temos 9 com resultado negativo e 21 com resultado positivo.
- Dos 70 sadios, temos 63 com resultado negativo e 7 com resultado positivo.
Agora a pergunta da questão: Se uma pessoa adulta desta região fizer o exame e o resultado for
negativo, indique qual a probabilidade de essa pessoa ter a doença.
Se o resultado do exame é negativo, então o nosso espaço amostral é reduzido.
O total de casos possíveis é igual a 9 + 63 = 72. Dessas 72 pessoas, 9 são doentes. Portanto, a
probabilidade pedida é igual a 9/72 = 1/8 = 0,125 = 12,5%.
Poderíamos também ter utilizado o teorema de Bayes.
Queremos calcular a probabilidade de a pessoa ter a doença sabendo que o exame deu negativo.
𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎|𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 ) =
𝑃(𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
A probabilidade de uma pessoa ter a doença é 30%. Para que uma pessoa tenha a doença e seu
exame seja negativo, é necessário que o resultado seja falso negativo (porque a pessoa tem a
doença). A probabilidade de a pessoa receber um exame falso negativo é 30%.
Assim, a probabilidade de a pessoa ter a doença e receber um exame negativo é:
𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜) = 0,30 × 0,30 = 0,09
A outra possibilidade de a pessoa receber exame negativo é quando ela não tem a doença
(probabilidade de 70%) e recebe o resultado correto. Ora, o exame dá resultado falso positivo (a
pessoa não tem a doença e ocorre erro no exame) para 10% dos casos. Assim, a probabilidade de a
pessoa que não tem a doença receber seu exame correto (exame negativo) é de 90%.
Desta forma, a probabilidade de a pessoa que não tem a doença receber exame negativo é:
𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜) = 0,70 × 0,90 = 0,63
Desta forma, a probabilidade total de uma pessoa receber exame negativo é:
𝑃(𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜) = 𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜) + 𝑃(𝑡𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑒𝑥𝑎𝑚𝑒 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
Gabarito: E
Uma turma de uma escola de primeiro grau tem 30 alunos, dos quais 20 são meninas e 10 são
meninos. Ao se escolher ao acaso três alunos da turma, sem reposição, qual a probabilidade de
exatamente 2 dos 3 alunos escolhidos serem meninas?
a) 1/2
b) 12/27
c) 45/91
d) 95/203
e) 2/3
Resolução
Seja M uma mulher e H um homem. Vamos calcular a probabilidade de obtermos a sequência
MMH.
A probabilidade de a primeira pessoa ser mulher é 20/30.
Como o processo é realizado sem reposição, a probabilidade de a segunda pessoa ser mulher é
19/29.
A probabilidade de a terceira pessoa ser homem é 10/28.
A probabilidade, portanto, de obtermos MMH é:
20 19 10
∙ ∙
30 29 28
Entretanto, não obrigatoriamente as duas meninas e o menino ficarão na ordem MMH. Devemos
multiplicar a probabilidade obtida pelo total de maneiras que podemos permutar as letras MMH. O
total de permutações é:
3! 3 ∙ 2 ∙ 1
𝑃”- = = =3
2! 2∙1
Assim, a probabilidade pedida é:
20 19 10
3∙ ∙ ∙
30 29 28
Observe que 3 vezes 10 é 30.
20 ∙ 19 5 ∙ 19 95
= =
29 ∙ 28 29 ∙ 7 203
Gabarito: D
O porta-joias de Ana é formado por duas gavetas: a gaveta A e a gaveta B. Na gaveta A, Ana guarda
1 colar de pérolas e 2 pulseiras de ouro. Na gaveta B, Ana guarda 2 colares de pérolas e 1 pulseira
de ouro. Ana, ao arrumar as gavetas, retira aleatoriamente uma joia da gaveta A e a coloca na
gaveta B, misturando-a com as joias que já estavam na gaveta B. Beatriz, amiga íntima de Ana,
pede uma joia emprestada para ir a uma festa. Ana, com satisfação, diz para Beatriz retirar,
aleatoriamente, uma joia da gaveta B. Desse modo, a probabilidade de Beatriz retirar uma pulseira
de ouro da gaveta B é igual a:
a) 2/3
b) 7/12
c) 5/12
d) 3/5
e) 1/4
Resolução
Na gaveta A, temos: Pérola, Ouro, Ouro.
Na gaveta B, temos: Pérola, Pérola, Ouro.
Ana vai retirar uma joia da gaveta A e colocar na gaveta B. Em seguida, retirará uma joia da gaveta
B.
A probabilidade de Ana retirar Pérola da gaveta A é 1/3. Se isso for feito, a gaveta B terá 3 Pérolas
e 1 Ouro. Assim, a probabilidade de retirar a joia de ouro da gaveta B será 1/4.
Desta maneira, a probabilidade de Ana retirar a joia de pérola da gaveta A e, em seguida, retirar
uma joia de ouro da gaveta B é igual a
1 1 1
∙ =
3 4 12
A probabilidade de Ana retirar Ouro da gaveta A é 2/3. Se isso for feito, a gaveta B terá 2 Pérolas e
2 Ouros. Assim, a probabilidade de retirar a joia de ouro da gaveta B será 2/4.
Desta maneira, a probabilidade de Ana retirar a joia de ouro da gaveta A e, em seguida, retirar uma
joia de ouro da gaveta B é igual a
2 2 1
∙ =
3 4 3
A probabilidade total de retirar uma joia de ouro da gaveta B é
1 1 1+4 5
+ = =
12 3 12 12
Gabarito: C
Gabarito: E
Uma moeda é dita não viciada quando a probabilidade de ocorrer cara for igual à probabilidade de
ocorrer coroa. Assim, lançando-se 6 vezes uma moeda não viciada, a probabilidade de se obter
exatamente 5 caras é igual a:
a) 3/32
b) 1/64
c) 3/64
d) 1/32
e) 5/32
Resolução
Vamos chamar “cara” de C e “coroa” de K. Vamos calcular a probabilidade de ocorrer CCCCCK
nesta ordem:
1 1 1 1 1 1 1
∙ ∙ ∙ ∙ ∙ =
2 2 2 2 2 2 64
Entretanto, não necessariamente a coroa será a última. Devemos levar em consideração todas as
ordens possíveis. Assim, vamos calcular o total de permutações das letras CCCCCK.
6! 6 ∙ 5!
𝑃M‡ = = =6
5! 5!
Assim, devemos multiplicar a probabilidade calculada por 6.
1 3
6∙ =
64 32
Gabarito: A
Gabarito: C
Três amigas participam de um campeonato de arco e flecha. Em cada tiro, a primeira das amigas
tem uma probabilidade de acertar o alvo de 3/5, a segunda tem uma probabilidade de acertar o
alvo de 5/6, e a terceira tem uma probabilidade de acertar o alvo de 2/3. Se cada uma das amigas
der um tiro de maneira independente dos tiros das outras duas, qual a probabilidade de pelo
menos dois dos três tiros acertarem o alvo?
a) 90/100
b) 50/100
c) 71/100
d) 71/90
e) 60/90
Resolução
Há 4 casos a considerar:
i) A primeira erra e as outras duas acertam.
A probabilidade de isto ocorrer é:
2 5 2 2
∙ ∙ =
5 6 3 9
ii) A segunda erra e as outras duas acertam.
A probabilidade de isto ocorrer é:
3 1 2 1
∙ ∙ =
5 6 3 15
iii) A terceira erra e as outras duas acertam.
A probabilidade neste caso é:
3 5 1 1
∙ ∙ =
5 6 3 6
iv) As três acertam.
A probabilidade é:
3 5 2 1
∙ ∙ =
5 6 3 3
A probabilidade total é:
2 1 1 1 20 + 6 + 15 + 30 71
+ + + = =
9 15 6 3 90 90
Gabarito: D
Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas e 2 vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três
bolas sem reposição, a probabilidade de se obter todas da mesma cor é igual a:
a) 1/10
b) 8/5
c) 11/120
d) 11/720
e) 41/360
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de serem sorteadas 3 bolas pretas ou 3 bolas brancas. É
impossível retirar 3 bolas vermelhas sem reposição.
A probabilidade de a primeira bola retiradas ser preta é 5/10. A probabilidade de a segunda ser
preta é 4/9, pois o processo é feito sem reposição. A probabilidade de a terceira ser preta é 3/8.
Assim, a probabilidade de serem 3 pretas é:
5 4 3 60
∙ ∙ =
10 9 8 720
A probabilidade de a primeira bola retiradas ser branca é 3/10. A probabilidade de a segunda ser
branca é 2/9, pois o processo é feito sem reposição. A probabilidade de a terceira ser branca é 1/8.
Assim, a probabilidade de serem 3 brancas é:
3 2 1 6
∙ ∙ =
10 9 8 720
Assim, a probabilidade total de as três bolas serem da mesma cor é:
60 6 66 11
+ = =
720 720 720 120
Gabarito: C
A probabilidade é
24 1
= = 0,20
120 5
Gabarito: D
Uma população de indivíduos é constituída 80% por um tipo genético A e 20% por uma variação
genética B. A probabilidade de um indivíduo do tipo A ter determinada doença é de 5%, enquanto
a probabilidade de um indivíduo com a variação B ter a doença é de 40%. Dado que um indivíduo
tem a doença, qual a probabilidade de ele ser da variação genética B?
a) 1/3.
b) 0,4.
c) 0,5.
d) 0,6.
e) 2/3.
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de um indivíduo ser da variação genética B sabendo que ele
tem a doença.
𝑃(𝐵 𝑒 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎)
𝑃(𝐵|𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎) =
𝑃(𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎)
Vamos calcular a probabilidade de o indivíduo ser da variação genética B e ter a doença.
𝑃(𝐵 𝑒 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎) = 0,20 × 0,40 = 0,08
Vamos agora calcular a probabilidade de ele ter a doença independentemente de qual variação
genética ele seja.
𝑃(𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎) = 𝑃(𝐴 𝑒 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 ) + 𝑃 (𝐵 𝑒 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 ) = 0,80 × 0,05 + 0,20 × 0,40
𝑃(𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎) = 0,12
Assim, a probabilidade pedida é:
𝑃(𝐵 𝑒 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎) 0,08 8 2
𝑃(𝐵|𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎) = = = =
𝑃(𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎) 0,12 12 3
Poderíamos ter feito uma tabela para resolver esta questão. Suponha que são 100 pessoas.
Assim, 80 são da variação genética A e 20 são da variação genética B.
Sabemos que 5% das pessoas A têm a doença.
5
× 80 = 4 𝑠ã𝑜 𝐴 𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎
100
Assim, 76 são da variação genética A e não possuem a doença.
Sabemos que 40% das pessoas B têm a doença.
40
× 20 = 8 𝑠ã𝑜 𝐵 𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑢𝑒𝑚 𝑎 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎
100
Assim, 12 pessoas são da variação genética B e não possuem a doença.
Não-
Doença Total
doença
A 4 76 80
B 8 12 20
Total 12 88 100
Sabemos que a pessoa selecionada tem a doença. Assim, o nosso espaço amostral é composto por
12 pessoas.
Das 12 pessoas que têm a doença, 8 são do grupo genético B.
Assim, a probabilidade pedida é igual a 8/12 = 2/3.
Gabarito: E
Considere um grupo de 15 pessoas dos quais 5 são estrangeiros. Ao se escolher ao acaso 3 pessoas
do grupo, sem reposição, qual a probabilidade de exatamente uma das três pessoas escolhidas ser
um estrangeiro?
a) 45/91.
b) 1/3.
c) 4/9.
d) 2/9.
e) 42/81.
Resolução
Sabemos que 5 são estrangeiros (E) e 10 são não-estrangeiros (N). Queremos escolher 3 pessoas,
sem reposição, de tal forma que exatamente uma seja estrangeira.
Vamos calcular a probabilidade de ocorrer a sequência ENN.
A probabilidade de a primeira pessoa ser estrangeira é 5/15. Como o processo é sem reposição, a
probabilidade de a segunda ser não-estrangeira é 10/14. A probabilidade de a terceira ser não-
estrangeira é 9/13. Assim, a probabilidade de ocorrer a sequência ENN é
5 10 9
∙ ∙
15 14 13
Entretanto, não obrigatoriamente o estrangeiro será o primeiro. Vamos multiplicar a probabilidade
acima pelo total de permutações da sequência ENN.
3!
𝑃”- = =3
2!
Assim, a probabilidade pedida é:
5 10 9 10 9 5 9 45
3∙ ∙ ∙ = ∙ = ∙ =
15 14 13 14 13 7 13 91
Poderíamos ter utilizado análise combinatória.
Há 15 pessoas e vamos escolher 3. Assim, o número de casos possíveis é:
”
15 ∙ 14 ∙ 13
𝐶"‡ = = 455
3∙2∙1
Vamos escolher 1 estrangeiro (dentre 5 disponíveis) e 2 não estrangeiros (dentre 10 disponíveis).
Isto pode ser feito de:
10 ∙ 9
𝐶‡" ∙ 𝐶"…
-
=5∙ = 225
2∙1
A probabilidade pedida é
225 45
=
455 91
Gabarito: A
Uma em cada 10 pessoas de uma população tem uma determinada doença. Das pessoas que têm
a doença, 80% reagem positivamente ao teste Y, enquanto 20% dos que não têm a doença
também reagem positivamente. Uma pessoa é selecionada ao acaso na população e o teste Y é
aplicado. Assinale a opção que corresponde à probabilidade de que a pessoa selecionada não
esteja realmente doente, sabendo-se que reagiu positivamente ao teste Y.
a) 16,0%
b) 28,0%
c) 95,0%
d) 69,2%
e) 40,0%
Resolução
Uma em cada 10 pessoas de uma população tem uma determinada doença. Assim, 10% das
pessoas possuem a doença e 90% não possuem a doença.
Queremos calcular a probabilidade de que a pessoa selecionada não esteja realmente doente,
sabendo-se que reagiu positivamente ao teste Y.
𝑃(𝑁ã𝑜 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒)
𝑃(𝑁ã𝑜 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒|𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒) =
𝑃(𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒)
Sabemos que 90% não são doentes. Destes, 20% reagem positivamente. Assim, a probabilidade de
uma pessoa não ser doente e reagir positivamente é:
𝑃(𝑁ã𝑜 𝑑𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒) = 0,90 × 0,20 = 0,18
Vamos agora calcular a probabilidade de uma pessoa reagir positivamente, independentemente se
ela tem ou não a doença.
𝑃(𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒) = 𝑃(𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒) + 𝑃(𝑁ã𝑜 𝑑𝑜𝑒𝑛ç𝑎 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑖𝑢 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒)
Gabarito: D
Ana precisa chegar ao aeroporto para buscar uma amiga. Ela pode escolher dois trajetos, A ou B.
Devido ao intenso tráfego, se Ana escolher o trajeto A, existe uma probabilidade de 0,4 de ela se
atrasar. Se Ana escolher o trajeto B, essa probabilidade passa para 0,30. As probabilidades de Ana
escolher os trajetos A ou B são, respectivamente, 0,6 e 0,4. Sabendo-se que Ana não se atrasou,
então a probabilidade de ela ter escolhido o trajeto B é igual a:
a) 6/25
b) 6/13
c) 7/13
d) 7/25
e) 7/16
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de Ana ter escolhido o trajeto B sabendo que ela não se
atrasou.
𝑃(𝐵 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢)
𝑃(𝐵|𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢 ) =
𝑃(𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢)
A probabilidade de Ana escolher o trajeto B é 0,4. Escolhido o trajeto B, a probabilidade de ela não
se atrasar é 1 – 0,30 = 0,70. Assim, a probabilidade de ela escolher B e não se atrasar é:
𝑃(𝐵 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢 ) = 0,4 × 0,70 = 0,28
Vamos agora calcular a probabilidade de ela não se atrasar independentemente de qual trajeto
tenha escolhido. Observe que a probabilidade de ela não se atrasar pelo trajeto A é 1 – 0,4 = 0,6.
𝑃(𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢 ) = 𝑃 (𝐴 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢) + 𝑃(𝐵 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢)
𝑃(𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢 ) = 0,6 × 0,6 + 0,4 × 0,70 = 0,36 + 0,28 = 0,64
A probabilidade pedida é
𝑃(𝐵 𝑒 𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢) 0,28 28 7
𝑃(𝐵|𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢 ) = = = =
𝑃(𝑛ã𝑜 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜𝑢) 0,64 64 16
Poderíamos ter usado a probabilidade como o limite de uma frequência relativa.
Imagine que este experimento foi realizado 100 vezes. Das 100 vezes, Ana escolheu o trajeto A em
60 dias e escolheu o trajeto B em 40 dias.
Dos 60 dias em que Ana escolheu o trajeto A, ela se atrasou em 0,4 x 60 = 24 dias. Assim, ela não
se atrasou em 60 – 24 = 36 dias.
Dos 40 dias em que Ana escolheu o trajeto B, ela se atrasou em 0,30 x 40 = 12 dias. Assim, ela não
se atrasou em 40 – 12 = 28 dias.
O total de dias em que Ana não se atrasou foi 28 + 36 = 64. Dos 64 dias em que ela não se atrasou,
ela escolheu o trajeto B 28 vezes. Assim, a probabilidade pedida é 28/64 = 7/16.
Gabarito: E
Em uma caixa há oito bolas brancas e duas azuis. Retira-se, ao acaso, uma bola da caixa. Após, sem
haver recolocado a primeira bola na caixa, retira-se, também ao acaso, uma segunda bola. Verifica-
se que essa segunda bola é azul. Dado que essa segunda bola é azul, a probabilidade de que a
primeira bola extraída seja também azul é:
a) 1/3
b) 2/9
c) 1/9
d) 2/10
e) 3/10
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de a primeira bola ser azul, sabendo que a segunda bola é azul.
𝑃(1ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 𝑒 2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙)
𝑃(1ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙|2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 ) =
𝑃(2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙)
A probabilidade de a primeira bola ser azul é 2/10. A probabilidade de a segunda ser azul é 1/9.
Assim,
2 1 2
𝑃(1ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 𝑒 2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 ) = ∙ =
10 9 90
Vamos agora calcular a probabilidade de a segunda bola ser azul, independentemente da cor da
primeira bola.
𝑃(2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 ) = 𝑃(1ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 𝑒 2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 ) + 𝑃(1ª 𝑛ã𝑜 é 𝑎𝑧𝑢𝑙 𝑒 2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙)
2 1 8 2 2 16 18
𝑃(2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 ) = ∙ + ∙ = + =
10 9 10 9 90 90 90
Assim, a probabilidade pedida é:
𝑃(1ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 𝑒 2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙) 2/90
𝑃(1ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙|2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 ) = =
𝑃(2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙) 18/90
2 90 2 1
𝑃(1ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙|2ª é 𝑎𝑧𝑢𝑙 ) = × = =
90 18 18 9
Gabarito: C
Marco estuda em uma universidade na qual, entre as moças de cabelos loiros, 18 possuem olhos
azuis e 8 possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos pretos, 9 possuem olhos azuis e 9
possuem olhos castanhos; entre as moças de cabelos ruivos, 4 possuem olhos azuis e 2 possuem
olhos castanhos. Marisa seleciona aleatoriamente uma dessas moças para apresentar para seu
amigo Marco. Ao encontrar com Marco, Marisa informa que a moça selecionada possui olhos
castanhos. Com essa informação, Marco conclui que a probabilidade de a moça possuir cabelos
loiros ou ruivos é igual a:
a) 0
b) 10/19
c) 19/50
d) 10/50
e) 19/31
Resolução
Marisa informa que a moça selecionada possui olhos castanhos.
Assim, ficamos com as seguintes possibilidades.
- 8 loiras de olhos castanhos
- 9 moças com cabelos pretos e olhos castanhos.
- 2 ruivas de olhos castanhos.
Assim, são 8 + 9 + 2 = 19 moças de olhos castanhos.
Queremos calcular a probabilidade de a moça possuir cabelos loiros ou ruivos. Das 19 moças de
olhos castanhos, 8 + 2 = 10 são loiras ou ruivas. Assim, a probabilidade pedida é 10/19.
Gabarito: B
Do total de moradores de um condomínio, 5% dos homens e 2% das mulheres tem mais do que 40
anos. Por outro lado, 60% dos moradores são homens. Em uma festa de final de ano realizada
neste condomínio, um morador foi selecionado ao acaso e premiado com uma cesta de frutas.
Sabendo-se que o morador que ganhou a cesta de frutas tem mais do que 40 anos, então a
probabilidade de que este morador seja mulher é igual a:
a) 3/7
b) 8/15
c) 3/15
d) 1/30
e) 4/19
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de a pessoa selecionada ser mulher, sabendo que a pessoa tem
mais do que 40 anos.
𝑃(𝑥 é 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟 𝑒 𝑥 > 40)
𝑃(𝑥 é 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟|𝑥 > 40) =
𝑃(𝑥 > 40)
Sabemos que 40% das pessoas são mulheres e que 2% das mulheres tem mais do que 40 anos.
Assim,
𝑃(𝑥 é 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟 𝑒 𝑥 > 40) = 0,40 × 0,02 = 0,008
Vamos agora calcular a probabilidade de a pessoa ter mais de 40 anos.
𝑃(𝑥 > 40) = 𝑃(𝑥 é 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟 𝑒 𝑥 > 40) + 𝑃(𝑥 é ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑒 𝑥 > 40)
𝑃(𝑥 > 40) = 0,40 × 0,02 + 0,60 × 0,05 = 0,008 + 0,03 = 0,038
Assim, a probabilidade pedida é:
𝑃(𝑥 é 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟 𝑒 𝑥 > 40) 0,008 8 4
𝑃(𝑥 é 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟|𝑥 > 40) = = = =
𝑃(𝑥 > 40) 0,038 38 19
Gabarito: E
Um jogo consiste em jogar uma moeda viciada cuja probabilidade de ocorrer coroa é igual a 1/6.
Se ocorrer cara, seleciona-se, ao acaso, um número z do conjunto Z dado pelo intervalo {z ∈ N | 7 ≤
z ≤ 11}. Se ocorrer coroa, seleciona-se, ao acaso, um número p do intervalo P = {p ∈ N | 1 ≤ p < 5},
em que N representa o conjunto dos números naturais. Maria lança uma moeda e observa o
resultado. Após verificar o resultado, Maria retira, aleatoriamente, um número do conjunto que
atende ao resultado obtido com o lançamento da moeda, ou seja: do conjunto Z se ocorreu cara
ou do conjunto P se ocorreu coroa. Sabendo-se que o número selecionado por Maria é ímpar,
então a probabilidade de ter ocorrido coroa no lançamento da moeda é igual a:
a) 6/31
b) 1/2
c) 1/12
d) 1/7
e) 5/6
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de ter ocorrido coroa, sabendo que o número selecionado por
Maria é ímpar.
𝑃(𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎 𝑒 í𝑚𝑝𝑎𝑟)
𝑃(𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎|í𝑚𝑝𝑎𝑟 ) =
𝑃(í𝑚𝑝𝑎𝑟)
A probabilidade de sair coroa é 1/6 e a probabilidade de sair cara é 5/6.
Se sai coroa, vamos selecionar um número do conjunto P = {1,2,3,4}. Assim, se sai coroa, a
probabilidade de o número escolhido ser ímpar é 2/4 = 1/2.
Se sai cara, vamos selecionar um número do conjunto Z = {7, 8, 9, 10, 11}. Assim, se sai cara, a
probabilidade de o número escolhido ser ímpar é 3/5.
1 1 1
𝑃(𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎 𝑒 í𝑚𝑝𝑎𝑟) = × =
6 2 12
𝑃(í𝑚𝑝𝑎𝑟) = 𝑃(𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎 𝑒 í𝑚𝑝𝑎𝑟 ) + 𝑃 (𝐶𝑎𝑟𝑎 𝑒 í𝑚𝑝𝑎𝑟 )
1 1 5 3 1 3 1+6 7
𝑃(í𝑚𝑝𝑎𝑟) = × + × = + = =
6 2 6 5 12 6 12 12
Assim, a probabilidade pedida é:
𝑃(𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎 𝑒 í𝑚𝑝𝑎𝑟) 1/12
𝑃(𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎|í𝑚𝑝𝑎𝑟 ) = =
𝑃(í𝑚𝑝𝑎𝑟) 7/12
1 12 1
𝑃(𝐶𝑜𝑟𝑜𝑎|í𝑚𝑝𝑎𝑟 ) = × =
12 7 7
Gabarito: D
Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo apenas na cor e na numeração. As bolas
azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas amarelas estão numeradas de 51 a 150 e as bolas
vermelhas estão numeradas de 151 a 200. Ao se retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso,
com reposição, qual a probabilidade de as três bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares?
a) 10/512.
b) 3/512.
c) 4/128.
d) 3/64.
e) 1/64.
Resolução
São 50 bolas azuis, sendo 25 pares e 25 ímpares.
São 100 bolas amarelas, sendo 50 pares e 50 ímpares.
São 50 bolas vermelhas, sendo 25 pares e 25 ímpares.
A probabilidade de retirarmos 3 bolas pares azuis é (com reposição):
25 25 25 1 1 1 1
× × = × × =
200 200 200 8 8 8 512
A probabilidade de retirarmos 3 bolas pares amarelas é (com reposição):
50 50 50 1 1 1 1
× × = × × =
200 200 200 4 4 4 64
A probabilidade de retirarmos 3 bolas pares vermelhas é (com reposição):
25 25 25 1 1 1 1
× × = × × =
200 200 200 8 8 8 512
A probabilidade total de retirarmos 3 bolas pares da mesma cor é:
1 1 1 1+8+1 10
+ + = =
512 64 512 512 512
Gabarito: A
59 ∙ 58 ∙ 19 ∙ 2
= 10.002,769 …
13
Gabarito: E
Ao se jogar um dado honesto três vezes, qual o valor mais próximo da probabilidade de o número
1 sair exatamente uma vez?
a) 35%
b) 17%
c) 7%
d) 42%
e) 58%
Resolução
A probabilidade de sair o número 1 é 1/6 e a probabilidade de não sair o número 1 é 5/6.
Chamemos de S o evento “sair o número 1” e de N o evento “não sair o número 1”.
Vamos calcular a probabilidade de ocorrer a sequência SNN.
1 5 5 25
∙ ∙ =
6 6 6 216
Entretanto, não queremos que obrigatoriamente o número 1 seja o primeiro a sair. Devemos levar
em consideração todas as ordens possíveis. Assim, vamos multiplicar a probabilidade calculada
pelo número de permutações de SNN.
3!
𝑃”- = =3
2!
Assim, a probabilidade pedida é:
25 75
3× = ≅ 34,72%
216 216
Gabarito: A
(20 × 19 × 10 × 9)
𝐶•,- ∙
(30 × 29 × 28 × 27)
Gabarito: B
Gabarito: D
Sorteando-se um número de uma lista de 1 a 100, qual a probabilidade de o número ser divisível
por 3 ou por 8?
a) 41%
b) 44%
c) 42%
d) 45%
e) 43%
Resolução
Ao dividir 100 por 3, obtemos quociente 33. Isto quer dizer que são 33 múltiplos de 3 de 1 a 100.
Ao dividir 100 por 8, obtemos quociente 12. Isto quer dizer que são 12 múltiplos de 8 de 1 a 100.
É importante notar que há múltiplos comuns de 3 e 8. São eles: 24, 48, 72 e 96. São 4 múltiplos
comuns de 3 e 8.
Para calcular a probabilidade pedida, vamos utilizar a fórmula da probabilidade da união.
𝑃(𝑑𝑖𝑣 3 𝑜𝑢 𝑑𝑖𝑣 8) = 𝑃 (𝑑𝑖𝑣 3) + 𝑃 (𝑑𝑖𝑣 8) − 𝑃(𝑑𝑖𝑣 3 𝑒 𝑑𝑖𝑣 8)
33 12 4 41
𝑃(𝑑𝑖𝑣 3 𝑜𝑢 𝑑𝑖𝑣 8) = + − =
100 100 100 100
Gabarito: A
Uma caixa contém 3 bolas brancas e 2 pretas. Duas bolas serão retiradas dessa caixa, uma a uma e
sem reposição, qual a probabilidade de serem da mesma cor?
a) 55%
b) 50%
c) 40%
d) 45%
e) 35%
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de serem 2 brancas ou 2 pretas.
A probabilidade de serem 2 brancas é:
3 2 6
× =
5 4 20
A probabilidade de serem 2 pretas é:
2 1 2
× =
5 4 20
A probabilidade total de as duas bolas serem da mesma cor é:
6 2 8
+ = = 0,4 = 40%
20 20 20
Gabarito: C
Gabarito: C
Gabarito: E
Em um trecho de pedágio de uma rodovia no interior do Estado passam, pelas cabines, um total
de 2.300 carretas de dois e três eixos, onde 1.725 são carretas de dois eixos. A probabilidade de
passar uma carreta de três eixos pelas cabines é de
(A) 30%.
(B) 20%.
(C) 33%.
(D) 15%.
(E) 25%.
Resolução
Há um total de 2.300 carretas de dois e três eixos, onde 1.725 são carretas de dois eixos. Assim, o
total de carretas de três eixos é 2.300 – 1.725 = 575.
A probabilidade pedida é 575/2.300.
Vamos simplificar esta fração por 25.
575 25
= = 25%
2.300 100
Gabarito: E
A tabela a seguir apresenta a distribuição de frequências conjunta das variáveis salário e tempo de
serviço, relativas a um grupo de 200 funcionários de um órgão público. A variável salário está
representada por faixas de salário em número de salários mínimos (SM) e a variável tempo de
serviço foi classificada por faixas de tempo em anos.
Um funcionário desse grupo será selecionado ao acaso. A probabilidade dele ganhar, pelo menos,
11 salários mínimos, dado que ele trabalha há menos de 10 anos no órgão público, é igual a
(A) 1/8
(B) 5/24
(C) 5/12
(D) 3/5
(E) 7/12
Resolução
Sabemos que o funcionário trabalha há menos de 10 anos no órgão público. Assim, nosso espaço
amostral será reduzido. O total de pessoas que vamos considerar é 60 + 60 = 120.
Dessas 120 pessoas, estamos interessados naquelas que ganham pelo menos 11 salários mínimos.
Assim, o total de casos desejados é 10 + 15 = 25.
A probabilidade pedida é 25/120 = 5/24.
Gabarito: B
A tabela a seguir apresenta a distribuição de frequências conjunta das variáveis salário e tempo de
serviço, relativas a um grupo de 200 funcionários de um órgão público. A variável salário está
representada por faixas de salário em número de salários mínimos (SM) e a variável tempo de
serviço foi classificada por faixas de tempo em anos.
Cinco funcionários serão selecionados ao acaso e com reposição desse grupo. A probabilidade de
que, nesse grupo de cinco, três funcionários tenham menos do que 5 anos de serviço e que dois
funcionários tenham, pelo menos, 10 anos de serviço é igual a
(A) 0,1080
(B) 0,0864
(C) 0,0536
(D) 0,0432
(E) 0,1236
Resolução
Considere que A é o evento “menos de 5 anos de serviço” e B seja o evento “pelo menos 10 anos
de serviço”.
O conjunto A possui 60 elementos e o conjunto B possui 80 elementos. Assim,
60
𝑃(𝐴) = = 0,3
200
80
𝑃(𝐵) = = 0,4
200
Queremos calcular a probabilidade de que três funcionários tenham menos do que 5 anos de
serviço e que dois funcionários tenham, pelo menos, 10 anos de serviço. Vamos calcular a
probabilidade de ocorrer a sequência AAABB.
0,3 ∙ 0,3 ∙ 0,3 ∙ 0,4 ∙ 0,4 = 0,00432
Entretanto, devemos levar em consideração todas as outras ordens possíveis. Devemos multiplicar
a probabilidade calculada pelo total de permutações da sequência AAABB.
5! 5 ∙ 4 ∙ 3!
𝑃‡”,- = = = 10
3! 2! 3! ∙ 2 ∙ 1
Assim, a probabilidade pedida é:
10 ∙ 0,00432 = 0,0432
Gabarito: D
Gabarito: A
Ao alugar um apartamento de temporada, Alex recebeu um molho com 12 chaves. Todas as chaves
eram muito parecidas, mas apenas uma abria a porta de entrada do apartamento. Considere que
ao fazer uma tentativa frustrada de abrir a porta com uma chave, Alex retira essa chave do molho
para evitar tentar novamente com ela.
Gabarito: D
Raíza e Diego resolvem disputar um jogo em que cada um deles lança uma moeda honesta de
forma independente e simultânea. Ela será vencedora no caso de dois resultados iguais, e ele, de
dois diferentes. As probabilidades de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:
Resolução
- (Cara, Cara)
- (Coroa, Coroa)
- (Cara, Coroa)
- (Coroa, Cara).
Assim, a probabilidade de termos dois resultados iguais é 2/4 = 1/2 e a probabilidade de termos
dois resultados diferentes também é 2/4 = 1/2.
Gabarito: D
Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem
reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura
(ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que
todas sejam:
Resolução
A letra A está errada porque faltou multiplicar por 4. Lembre-se que são 4 naipes. Aquele produto
descrito na alternativa A é a probabilidade de todas as cartas serem de um mesmo naipe
específico.
Se são 4 figuras em cada naipe, então há um total de 16 figuras. A probabilidade de serem 4 figuras
é igual a (16/52).(15/51).(14/50).(13/49). A alternativa B está errada.
A alternativa C está errada por um motivo parecido com o da alternativa A. Como são 9 números,
deveríamos multiplicar por 9.
Gabarito: D
Entre os cinco números 2, 3, 4, 5 e 6, dois deles são escolhidos ao acaso e o produto deles dois é
calculado. A probabilidade desse produto ser um número par é:
a) 60%;
b) 75%;
c) 80%;
d) 85%;
e) 90%.
Resolução
O produto de dois números é ímpar quando os dois fatores são ímpares. Isto é o que não
queremos.
A probabilidade de os dois serem ímpares é:
2 1 1
∙ = = 10%
5 4 10
Assim, a probabilidade de o produto ser ímpar é 10%. Portanto, a probabilidade de o resultado ser
par é 100% - 10% = 90%.
Podemos resolver utilizando análise combinatória. Há 5 números disponíveis e vamos escolher 2.
Isto pode ser feito de:
5∙4
𝐶‡- = = 10 𝑚𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
2∙1
Das 10 maneiras de escolher 2 números dentre os 5 disponíveis, apenas uma resulta em um
produto ímpar: 3 x 5 = 15. Todas as outras 9 escolhas resultam em um produto par.
Assim, a probabilidade pedida é 9/10 = 90%.
Gabarito: E
A probabilidade de um determinado aluno acertar cada uma das duas últimas questões de uma
determinada prova é 70%. Acertar ou errar cada uma das questões são eventos independentes.
Gabarito: A
Dois eventos A e B têm probabilidades iguais a 70% e 80%. Os valores mínimo e máximo da
probabilidade da interseção de A e B são
a) 20% e 50%.
b) 20% e 70%.
c) 50% e 70%.
d) 0% e 70%.
e) 30% e 50%.
Resolução
Sabemos que:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
Portanto,
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵)
O valor máximo que a probabilidade da união pode assumir é 1. Neste caso, teremos o valor
mínimo da probabilidade da interseção, pois estamos subtraindo a reunião na fórmula acima.
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)ší| = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃 (𝐴 ∪ 𝐵 )šá«
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)ší| = 0,70 + 0,80 − 1
Gabarito: C
Um dado é lançado quatro vezes. A probabilidade de que o número ‘6’ seja obtido ao menos duas
vezes é, aproximadamente, igual a
a) 0,05
b) 0,13
c) 0,25
d) 0,40
e) 0,50
Resolução
Neste caso, é mais fácil calcular a probabilidade do evento complementar. Queremos que o
número 6 seja obtido ao menos duas vezes. Assim, não queremos que o número 6 seja obtido
nenhuma vez e também não queremos que o número 6 seja obtida apenas uma vez.
i) O número 6 não é obtido.
Neste caso, os 4 resultados são números diferentes de 6. A probabilidade de um número diferente
de 6 ser obtido é 5/6. Portanto, a probabilidade de obtermos 4 números diferentes de ‘6’ é
5 5 5 5 625
∙ ∙ ∙ =
6 6 6 6 1.296
ii) O número 6 é obtido apenas uma vez
Digamos que obter o número ‘6’ seja o evento S. Não obter o número ‘6’ é o evento N. Vamos
calcular a probabilidade de obtermos a sequência SNNN.
1 5 5 5 125
∙ ∙ ∙ =
6 6 6 6 1.296
Devemos levar em consideração todas as permutações da sequência SNNN, que é:
4!
𝑃•” = =4
3!
Assim, a probabilidade de obtermos o número 6 apenas uma vez é:
125 500
4× =
1.296 1.296
Assim, a probabilidade total do evento complementar é:
625 500 1.125
𝑃(YYY
𝐴)= + =
1.296 1.296 1.296
A probabilidade pedida é:
1.125 171
𝑃(𝐴) = 1 − = ≅ 0,1319
1.296 1.296
Gabarito: B
Em muitos casos, utilizamos ferramentas de Análise Combinatória para contar os casos desejados e
os casos possíveis. Portanto, a alternativa correta é a letra E.
Vamos analisar as outras alternativas:
a) Falsa, porque o conceito clássico exige que o espaço amostral seja enumerável (contável).
b) Falsa, pois para utilizar o conceito frequencial, precisamos realizar o experimento muitas vezes.
c) Falsa, porque a probabilidade pela abordagem frequencial depende dos resultados observados.
Eu posso lançar uma moeda 100 vezes e obter 52 caras enquanto você pode lançar a mesma
moeda 100 vezes e obter 49 caras. A minha estimativa da probabilidade de obter cara seria 52% e
a sua seria 49%. Se o número de lançamentos tende a infinito, as nossas estimativas tendem a ser
iguais.
d) Falsa. Se o experimento não é aleatório, o resultado já é conhecido antes mesma da sua
realização.
Gabarito: E
i) 𝑃(𝐴) ≥ 0
ii) 𝑃(𝑈) = 1
iii) Se A e B são dois eventos mutuamente excludentes (𝐴 ∩ 𝐵 = 𝜙), então 𝑃 (𝐴 ∪ 𝐵) =
𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵).
As outras sentenças, como 𝑃(𝐴) = 1 − 𝑃 (𝐴r ), são teoremas e podem ser demonstradas a partir
dos axiomas.
Gabarito: D
e) 𝑃 (𝐵) = 0,7
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵)
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0,40 ∙ 0,7 = 0,28
A alternativa E é falsa.
As alternativas B e D supõem que os eventos são mutuamente exclusivos. Neste caso, vamos supor
que 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0 e, portanto, 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵).
b) 𝑃(𝐵 ) = 0,8
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵)
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 0,40 + 0,8 = 1,2
Isto é impossível, pois a probabilidade é sempre no máximo igual a 1.
d) 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 0,3
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵)
0,3 = 0,4 + 𝑃(𝐵)
𝑃(𝐵) = −0,1
Isto é impossível, pois a probabilidade é sempre um número não-negativo.
Gabarito: C
Para uma premiação, dois funcionários de uma empresa serão sorteados aleatoriamente entre
quatro candidatos: dois do departamento A e dois do departamento B. A probabilidade de os dois
funcionários sorteados pertencerem ao mesmo departamento é
a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
e) 3/4
Resolução
Vamos calcular a probabilidade de os dois sorteados serem do departamento A. A probabilidade
de o primeiro ser do departamento A é 2/4 e a probabilidade de o segundo ser do departamento A
é igual a 1/3. Assim, a probabilidade de os dois serem do departamento A é igual a
2 1 1
∙ =
4 3 6
Gabarito: B
A figura abaixo mostra uma mesa retangular com 5 cadeiras representadas pelos quadradinhos
pretos.
Um casal com seus três filhos ocuparão esses cinco lugares e o lugar de cada um será decidido por
sorteio. A probabilidade de que o casal fique junto, ou seja, um ao lado do outro em uma das
laterais da mesa é:
a) 10%;
b) 20%;
c) 30%;
d) 40%;
e) 50%.
Resolução
O experimento será realizado em duas etapas. Na primeira etapa, vamos escolher o lugar do
marido, por exemplo. Queremos que ele sente em uma das cadeiras das laterais. Como há 4
cadeiras nas laterais em um total de 5, então a probabilidade de o pai sentar em uma das cadeiras
das laterais é 4/5.
No momento que o pai senta, só há uma possibilidade para a mãe: sentar ao lado do pai. Assim, há
um caso desejado em um total de 4 casos possíveis. Assim, depois que o pai se senta, a
probabilidade de a mãe sentar ao seu lado é 1/4.
Assim, a probabilidade de eles sentarem juntos em uma das laterais é
4 1 1
∙ = = 0,2 = 20%
5 4 5
Gabarito: B
(B) se dois eventos são independentes, então também serão mutuamente exclusivos;
(C) um evento qualquer não pode ser independente de si mesmo;
(D) se dois eventos são mutuamente exclusivos, então certamente não poderão ser
independentes;
(E) se dois eventos são independentes, então é possível que sejam mutuamente exclusivos.
Resolução
Vamos analisar cada uma das alternativas.
a) A alternativa supõe que a interseção entre os conjuntos é o conjunto vazio. Assim, a
probabilidade da interseção é zero.
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0
Para que os eventos sejam independentes, é necessário e suficiente que
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵)
𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵 ) = 0
Para que isto seja verdade, pelo menos um dos conjuntos tem que ser o conjunto vazio, o que não
foi garantido pelo enunciado. Assim, a alternativa A é falsa.
b) A alternativa B supõe que os eventos são independentes. Assim, temos:
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵)
Para que os eventos sejam mutuamente exclusivos, a probabilidade da interseção tem que ser
zero.
𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵 ) = 0
Para que isto seja verdade, pelo menos um dos conjuntos tem que ser o conjunto vazio, o que não
foi garantido pelo enunciado. Assim, a alternativa B é falsa.
c) Será que algum evento pode ser independente de si mesmo?
Considere um evento qualquer A. Se A é independente de A, então:
𝑃(𝐴 ∩ 𝐴) = 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐴)
𝑃(𝐴) = [𝑃(𝐴)]-
Isto é verdade para 𝑃(𝐴) = 0 ou 𝑃(𝐴) = 1. Assim, o evento impossível (conjunto vazio) é
independente de si mesmo e o evento certo (conjunto universo) é independente de si mesmo.
A alternativa C é falsa.
d) A alternativa supõe que a interseção entre os conjuntos é o conjunto vazio. Assim, a
probabilidade da interseção é zero.
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 0
Para que os eventos sejam independentes, é necessário e suficiente que
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵)
𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵 ) = 0
Se algum dos conjuntos for o conjunto vazio, o produto será zero e os eventos serão
independentes.
A alternativa D é falsa.
e) A alternativa B supõe que os eventos são independentes. Assim, temos:
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵)
Para que os eventos sejam mutuamente exclusivos, a probabilidade da interseção tem que ser
zero.
𝑃(𝐴) ∙ 𝑃(𝐵 ) = 0
Para que isto seja verdade, pelo menos um dos conjuntos tem que ser o conjunto vazio. Assim, é
possível que os conjuntos sejam mutuamente exclusivos.
Gabarito: E
A presente prova de estatística está sendo aplicada a uma população de candidatos composta por
70% de indivíduos bem preparados, 20% de medianos e 10% de insuficientes. Os mais aptos têm
probabilidade de 80% de acertar qualquer questão, sendo essa probabilidade 25% menor no caso
dos medianos e outros 50% menor no caso dos insuficientes, com relação aos medianos. Um
candidato é escolhido ao acaso. A probabilidade de que ele acerte determinada questão é de:
a) 0,34
b) 0,54;
c) 0,66;
d) 0,71;
e) 0,83.
Resolução
Sabemos que 70% dos indivíduos são bem preparados; a probabilidade de um bem preparado
acertar uma questão é de 80%.
Sabemos ainda que 20% são indivíduos medianos e a probabilidade de acertar uma questão é 25%
menor do que a probabilidade de um bem preparado acertar uma questão. Assim, a probabilidade
de um mediano acertar uma questão é (1 – 0,25) x 80% = 60%.
Finalmente, Sabemos ainda que 10% são indivíduos insuficientes e a probabilidade de acertar uma
questão é 50% menor do que a probabilidade de um bem mediano acertar uma questão. Assim, a
probabilidade de um insuficiente acertar uma questão é (1 – 0,50) x 60% = 30%.
Assim,
𝑃(𝐵𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑒𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑜 𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎𝑟) = 0,70 × 0,80 = 0,56
𝑃(𝑀𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜 𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎𝑟) = 0,20 × 0,60 = 0,12
𝑃(𝐼𝑛𝑠𝑢𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑎𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎𝑟) = 0,10 × 0,30 = 0,03
A probabilidade total de acertar a questão é:
𝑃(𝐴𝑐𝑒𝑟𝑡𝑎𝑟) = 0,56 + 0,12 + 0,03 = 0,71
Gabarito: D
Suponha que, por coincidência, as 12 pessoas que estão numa sala de espera, aguardando por uma
chamada, nasceram todas no mês de agosto. Então a probabilidade de que não haja sequer uma
coincidência entre os dias do mês de nascimento é de:
31!
𝑎)
19! (31)"-
31!
𝑏)
(31)"-
31!
𝑐)
12! (31)"-
31!
𝑑)
19! 12!
30!
𝑒)
12! (30)"-
Resolução
Vamos calcular o número de casos possíveis. Há 31 possibilidades para o dia de aniversário da
primeira pessoa, 31 possibilidades para o aniversário da segunda, ..., 31 possibilidades para o
aniversário da décima segunda.
Pelo princípio fundamental da contagem, há:
31 ∙ 31 ∙ … ∙ 31 = 31"-
o•••p•••q
"- x{ªt™v•
Vamos agora calcular o número de casos desejados. Queremos que os 12 aniversários ocorram em
datas distintas. Isso pode ser feito de:
31
o••••••••p••••••••q
∙ 30 ∙ 29 ∙ 28 ∙ 27 ∙ … ∙ 20
"- x{ªt™v•
Gabarito: A
Um experimento é realizado a partir de três urnas, contendo bolas brancas e pretas com a seguinte
composição:
2 4 1
𝑃(1ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 𝑒 2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) = ∙ =
5 8 5
Assim, a probabilidade total de a segunda bola ser branca é:
𝑃(2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) = 𝑃(1ª é 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑒 2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) + 𝑃(1ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 𝑒 2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 )
1 1 5+3 8
𝑃(2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎) = + = =
3 5 15 15
A probabilidade pedida é:
𝑃(1ª é 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑎 𝑒 2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎)
𝑃(1ª é 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑎|2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 ) =
𝑃(2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎)
1/3 1 15 5
𝑃(1ª é 𝑝𝑟𝑒𝑡𝑎|2ª é 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎 ) = = ∙ =
8/15 3 8 8
Gabarito: C
A microcefalia tem, em síntese, duas causas, a contaminação pelo zika vírus, transmitido pelo
aedes aegypti, além de um conjunto de outras origens. Entre a população feminina de grávidas,
sabe-se que 5% foi picada pelo mosquito, enquanto 10% está sujeita as outras origens, não
havendo interseção entre esses dois grupos. O desenvolvimento da doença não é certo,
acontecendo em 80% das picadas do mosquito e em 30% na eventualidade das outras origens.
Se uma mulher, sorteada aleatoriamente entre as grávidas, carrega um feto que apresenta o
problema, a probabilidade de que ela NÃO tenha sido picada pelo mosquito é de:
a) 3%;
b) 7%;
c) 3/4;
d) 3/7;
e) 4/7.
Resolução
Aplicação do teorema de Bayes.
Queremos calcular a probabilidade de a grávida não ter sido picada pelo mosquito, ou seja, sujeita
a outras origens, sabendo que o feto apresenta o problema.
𝑃(𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑜𝑟𝑖𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎)
𝑃(𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑜𝑟𝑖𝑔𝑒𝑛𝑠|𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎) =
𝑃(𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎 )
Vamos calcular o numerador.
Sabemos que 10% das grávidas estão sujeitas a outras origens e que 30% destas acarretam no
desenvolvimento da doença. Assim,
𝑃(𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑜𝑟𝑖𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎) = 0,10 × 0,30 = 0,03
Vamos agora calcular a probabilidade total de o feto ter problema. Já calculamos o caso em que a
mãe está sujeita a outras origens. Vamos calcular o caso em que a mãe foi picada pelo mosquito.
Sabemos que 5% das grávidas foram picadas pelo mosquito e que 80% delas desenvolvem a
doença.
Assim,
𝑃(𝑚𝑜𝑠𝑞𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒 𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎) = 0,05 × 0,80 = 0,04
Assim, a probabilidade de o feto ter problema é:
𝑃(𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎) = 𝑃(𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑜𝑟𝑖𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑒 𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎) + 𝑃(𝑚𝑜𝑠𝑞𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒 𝑓𝑒𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎)
Gabarito: D
6∙5∙4
𝐶M” = = 20
3∙2∙1
Estamos interessados em calcular a probabilidade de serem selecionados um professor de cada
especialidade.
Assim, vamos calcular o total de possibilidades para selecionar 1 especialista em Álgebra (dentre 2
disponíveis), 1 especialista em Geometria (dentre 2 disponíveis) e 1 especialista em Trigonometria
(dentre 2 disponíveis).
O total de casos desejados é
𝐶-" ∙ 𝐶-" ∙ 𝐶-" = 2 ∙ 2 ∙ 2 = 8
Assim, a probabilidade pedida é 8/20 = 2/5.
Poderíamos também seguir o seguinte raciocínio. Escolhemos o primeiro professor
aleatoriamente. Não interessa qual a sua especialidade.
Sobram 5 professores dos quais 4 não são da sua mesma especialidade. Assim, a probabilidade de
o segundo professor não ser da mesma especialidade do primeiro é 4/5.
Sobram 4 professores dos quais 2 não são da mesma especialidade dos dois já selecionados. Assim,
a probabilidade de o terceiro ser de uma especialidade diferente dos dois primeiros é 2/4.
Portanto, a probabilidade de os três selecionados serem de especialidades diferentes é
4 2 2
× =
5 4 5
Gabarito: C
b) 2/3
c) 3/4
d) 3/5
e) 4/5
Resolução
O time A pode ser campeão em dois casos:
i) O time A vence o primeiro jogo
A probabilidade de A vencer o primeiro jogo é 1/2.
Gabarito: C
São 15 números dos quais 7 são pares. A probabilidade de o primeiro ser par é 7/15 e a
probabilidade de o segundo ser par é 6/14.
Ficamos com:
7 6 1
× =
15 14 5
ii) A primeira bola é ímpar e a segunda bola é par
São 15 números dos quais 8 são ímpares e 7 são pares. A probabilidade de o primeiro ser ímpar é
8/15 e a probabilidade de o segundo ser par é 7/14.
Ficamos com:
8 7 4
× =
15 14 15
A probabilidade total de o segundo número ser par é:
1 4 7
+ =
5 15 15
Gabarito: D
Cinco pessoas estão sentadas em cinco cadeiras em linha, cada uma com uma moeda na mão. As
moedas são todas bem equilibradas, de modo que a probabilidade de sair cara ou coroa em cada
uma delas é 1/2. Em um determinado momento, as cinco pessoas jogam suas respectivas moedas.
Aquelas que obtiverem cara continuam sentadas, e as que obtiverem coroa levantam-se. Após
esse procedimento, a probabilidade de que NÃO haja duas pessoas adjacentes, ambas sentadas ou
ambas de pé, é de:
a) 1/2
b) 1/8
c) 1/16
d) 3/32
e) 5/32
Resolução
Pessoas vizinhas devem possuir sempre resultados diferentes. Sendo C uma cara e K uma coroa,
estamos interessados em dois casos: CKCKC ou KCKCK.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1
𝑃(𝐶𝐾𝐶𝐾𝐶 𝑜𝑢 𝐾𝐶𝐾𝐶𝐾) = ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ +⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = + = =
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 32 32 32 16
Gabarito: C
Um determinado órgão público recebe mensalmente processos que devem ser analisados por 2
analistas: A e B. Sabe-se que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 10% são indeferidos. Sabe-se também que 40% dos processos encaminhados
para B são analisados no mês de recebimento e que 20% são indeferidos.
Um processo recebido em determinado mês é selecionado ao acaso. A probabilidade de ele ser
deferido naquele mesmo mês é igual a
(A) 0,245
(B) 0,350
(C) 0,500
(D) 0,420
(E) 0,250
Resolução
O enunciado afirma que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Assim, metade dos processos vão para A e metade dos processos vão para B.
Selecionando-se um processo ao acaso, a probabilidade de A receber é 1/2 e a probabilidade de B
receber é 1/2.
Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 40% dos processos encaminhados para B são analisados no mês de
recebimento.
Dos processos analisados por A, 10% são indeferidos. Dos processos analisados por B, 20% são
indeferidos.
Ficamos com o seguinte diagrama:
Queremos calcular a probabilidade de um processo ser deferido no mesmo mês. Vamos utilizar o
Teorema da Probabilidade Total. Há dois caminhos que chegam aos processos deferidos no mesmo
mês. Vamos multiplicar as probabilidades em cada um desses caminhos e somar os resultados.
1 1
𝑃(𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) = ∙ 0,2 ∙ 0,9 + ∙ 0,4 ∙ 0,8 = 0,25
2 2
Gabarito: E
Um determinado órgão público recebe mensalmente processos que devem ser analisados por 2
analistas: A e B. Sabe-se que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 10% são indeferidos. Sabe-se também que 40% dos processos encaminhados
para B são analisados no mês de recebimento e que 20% são indeferidos.
Cinco processos são selecionados ao acaso e com reposição em um determinado mês. A
probabilidade de exatamente 2 não serem analisados no mês de recebimento é igual a
(A) 0,1323
(B) 0,2312
(C) 0,3087
(D) 0,2554
(E) 0,1215
Resolução
O enunciado afirma que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Assim, metade dos processos vão para A e metade dos processos vão para B.
Selecionando-se um processo ao acaso, a probabilidade de A receber é 1/2 e a probabilidade de B
receber é 1/2.
Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 40% dos processos encaminhados para B são analisados no mês de
recebimento.
Portanto, 80% de todos os processos encaminhados para A não são analisados no mês de
recebimento e 60% dos processos encaminhados para B não são analisados no mês de
recebimento.
Seja S o evento não ser analisado no mês de recebimento e seja F o evento ser analisado no mês
de recebimento.
A probabilidade de um evento não ser analisado no mês de recebimento é:
1 1
𝑃(𝑆) = ∙ 80% + ∙ 60% = 70%
2 2
A probabilidade de um evento ser analisado no mês de recebimento é
1 1
𝑃(𝐹 ) = ∙ 20% + ∙ 40% = 30%
2 2
Cinco processos são selecionados ao acaso e com reposição em um determinado mês. Queremos
calcular a probabilidade de exatamente 2 não serem analisados no mês de recebimento.
Gabarito: A
Um determinado órgão público recebe mensalmente processos que devem ser analisados por 2
analistas: A e B. Sabe-se que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 10% são indeferidos. Sabe-se também que 40% dos processos encaminhados
para B são analisados no mês de recebimento e que 20% são indeferidos.
Sabe-se que um processo analisado no mês de recebimento foi indeferido. A probabilidade de ele
ter sido encaminhado para A é igual a
(A) 0,15
(B) 0,75
(C) 0,25
(D) 0,30
(E) 0,20
Resolução
O enunciado afirma que esses dois analistas recebem a mesma proporção de processos para a
análise. Assim, metade dos processos vão para A e metade dos processos vão para B.
Selecionando-se um processo ao acaso, a probabilidade de A receber é 1/2 e a probabilidade de B
receber é 1/2.
Sabe-se que 20% de todos os processos encaminhados para A são analisados no mês de
recebimento e que 40% dos processos encaminhados para B são analisados no mês de
recebimento.
Dos processos analisados por A, 10% são indeferidos. Dos processos analisados por B, 20% são
indeferidos.
Queremos calcular a probabilidade de o processo ter sido analisado por A no mês de recebimento,
sabendo que ele foi indeferido.
𝑃(𝐴 𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜)
𝑃(𝐴|𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) =
𝑃(𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜)
Vamos calcular a probabilidade
Vamos calcular a probabilidade de o processo ser indeferido por A no mês de recebimento.
1
𝑃(𝐴 𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) = × 0,20 × 0,10 = 0,01
2
Vamos agora calcular a probabilidade total de o processo ser indeferido no mês de recebimento.
𝑃(𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) = 𝑃(𝐴 𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) + 𝑃(𝐵 𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜)
1
𝑃(𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) = 0,01 + × 0,40 × 0,20 = 0,05
2
Assim, a probabilidade pedida é:
𝑃(𝐴 𝑒 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) 0,01 1
𝑃(𝐴|𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) = = = = 0,20
𝑃(𝑖𝑛𝑑𝑒𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜) 0,05 5
Gabarito: E
Gabarito: C
III. a probabilidade de que A não ocorra e de que B não ocorra é igual a 1/5.
Nessas condições, a probabilidade condicional de B dado A, denotada por P(B|A), é igual a (A) 2/5.
(B) 1/4.
(C) 1/6.
(D) 3/5.
(E) 1/5.
Resolução
A probabilidade de que A não ocorra e de que B não ocorra é igual a 1/5.
1
𝑃(YYY
𝐴 ∩ YY𝐵YY) =
5
Das operações com conjuntos, aprendemos que YYY
𝐴 ∩ YY𝐵YY = 𝐴 ∪ 𝐵. Portanto,
1
𝑃‹𝐴 ∪ 𝐵Œ =
5
Assim, temos:
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 1 − 𝑃‹𝐴 ∪ 𝐵Œ
1 4
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 1 − =
5 5
Vamos agora aplicar a fórmula da probabilidade da união.
𝑃(𝐴 ∪ 𝐵) = 𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
4 1 3
= + − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵)
5 4 5
1 3 4
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = + −
4 5 5
1 1 5−4 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = − = =
4 5 20 20
Vamos calcular a probabilidade condicional pedida:
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) 1/20
𝑃(𝐵|𝐴) = =
𝑃(𝐴) 1/4
1 4 1
𝑃(𝐵|𝐴) = × =
20 1 5
Gabarito: E
A probabilidade de uma criança no ano A e da faixa etária B, contrair coqueluche é 0,2% se ela for
vacinada e 1% se ela não for vacinada. Sabe-se que 90% da população de crianças no ano A e da
faixa etária B foram vacinadas. Se uma criança, da faixa etária e do ano citados contrair
coqueluche, a probabilidade de ela ter sido vacinada é igual a
a) 9/14
b) 11/8
c) 9/28
d) 5/14
e) 10/28
Resolução
Queremos calcular a probabilidade de a criança ter sido vacinada, sabendo que ela contraiu
coqueluche.
𝑃(𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒)
𝑃(𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎|𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒 ) =
𝑃(𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒)
A probabilidade de a criança ser vacinada e contrair coqueluche é:
𝑃(𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒) = 0,90 × 0,002 = 0,0018
Vamos agora calcular a probabilidade total de a criança contrair coqueluche. Devemos englobar os
casos das crianças vacinadas e não vacinadas.
𝑃(𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒) = 𝑃(𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒) + 𝑃(𝑛ã𝑜 𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒)
Como 90% das crianças são vacinadas, então 10% não são vacinadas.
𝑃(𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒) = 0,0018 + 0,10 × 0,01 = 0,0028
A probabilidade pedida é:
𝑃(𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒) 0,0018 18 9
𝑃(𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎|𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒 ) = = = =
𝑃(𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑙𝑢𝑐ℎ𝑒) 0,0028 28 14
Gabarito: A
Uma montadora fabrica veículos 1.0 nas cores prata, preta, vermelha e branca. Suponha que dos
veículos 1.0 produzidos, 40%, 30%, 20% e 10%, respectivamente, sejam nas cores prata, preta,
vermelha e branca. Seleciona-se, ao acaso e com reposição, 6 compradores de tais veículos. A
probabilidade de, nessa amostra, respectivamente, 2, 2, 1 e 1, compradores terem escolhido as
cores prata, preta, vermelha e branca, é, em %, dada por
(A) 2,534.
(B) 5,184.
(C) 3,258.
(D) 8,450.
(E) 6,820.
Resolução
Vamos calcular a probabilidade de ocorrer a seguinte sequência:
(Prata, Prata, Preta, Preta, Vermelha, Branca)
0,4 × 0,4 × 0,3 × 0,3 × 0,2 × 0,1 = 0,000288
Devemos, entretanto, levar em consideração todas as permutações dos elementos desta
sequência. Assim, vamos multiplicar a probabilidade calculada pela permutação de 6 elementos
com repetição de 2 (pratas) e 2 (pretas).
6!
𝑃M-,- = = 180
2! 2!
Assim, a probabilidade pedida é:
180 × 0,000288 = 5,184%
Gabarito: B
Em um jogo de azar disputado por dois indivíduos, através de uma sequência de rodadas, vencerá
aquele que ganhar, antes do que o outro, uma das rodadas. A chance de que cada um vença
qualquer rodada é de 2/9 e 1/3. Assim a probabilidade de que cada jogador vença o jogo, são
respectivamente:
a) 2/9 e 1/3
b) 4/9 e 5/9
c) 2/5 e 3/5
d) 5/9 e 4/9
e) 3/5 e 2/5
Resolução
Vamos dar nomes aos jogadores. Digamos que A seja o jogador que vence uma rodada com
probabilidade 2/9 e B seja o jogador que vence uma rodada com probabilidade 1/3.
Em cada rodada, há 3 possibilidades: A ganha, B ganha, ninguém ganha.
𝑃(𝐴) + 𝑃(𝐵 ) + 𝑃 (𝑛𝑖𝑛𝑔𝑢é𝑚) = 1
2 1
+ + 𝑃(𝑛𝑖𝑛𝑔𝑢é𝑚) = 1
9 3
2 1
𝑃(𝑛𝑖𝑛𝑔𝑢é𝑚) = 1 − −
9 3
4
𝑃(𝑛𝑖𝑛𝑔𝑢é𝑚) =
9
O jogo, teoricamente, pode ter infinitas rodadas. Não sabemos em qual rodada exatamente o jogo
será encerrado. O jogo será encerrado quando algum deles vencer alguma rodada.
Vamos calcular a probabilidade de A vencer o jogo.
A pessoa A pode vencer na primeira rodada, ou na segunda rodada, ou na terceira rodada e assim
ad infinitum.
A probabilidade de A vencer na primeira rodada é 2/9.
Para que A vença na segunda rodada, ninguém vence a primeira rodada e A vence a segunda
rodada. A probabilidade de isso ocorrer é
4 2 4 " 2
× =ƒ „ ∙ƒ „
9 9 9 9
Para que A vença na terceira rodada, ninguém vence as duas primeiras rodadas e A vence a
terceira rodada. A probabilidade de isso ocorrer é
4 4 2 4 - 2
× × =ƒ „ ∙ƒ „
9 9 9 9 9
Para que A vença na quarta rodada, ninguém vence as três primeiras rodadas e A vence a quarta
rodada. A probabilidade de isso ocorrer é
4 4 4 2 4 ” 2
× × × =ƒ „ ∙ƒ „
9 9 9 9 9 9
E assim sucessivamente. A probabilidade de A vencer na quinta rodada será
4 • 2
ƒ „ ∙ƒ „
9 9
A probabilidade de A vencer na n-ésima rodada será:
4 |†" 2
ƒ „ ∙ƒ „
9 9
A probabilidade de A vencer será o limite da soma de todas as parcelas calculadas quando n tende
a infinito.
2 4 " 2 4 - 2 4 ” 2
𝑃(𝐴 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) = + ƒ „ ∙ ƒ „ + ƒ „ ∙ ƒ „ + ƒ „ ∙ ƒ „ + ⋯
9 9 9 9 9 9 9
As parcelas da soma formam uma Progressão Geométrica em que o primeiro termo é 2/9 e a razão
é 4/9. Observe que cada termo é o anterior multiplicado por 4/9.
2
𝑎" =
9
4
𝑞=
9
O limite da soma dos infinitos termos de uma Progressão Geométrica em que a razão é tal que
−1 < 𝑞 < 1 é dada por:
𝑎" 2/9
𝑆= =
1 − 𝑞 1 − (4/9)
Assim,
2/9 2 9 2
𝑃(𝐴 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) = = × =
5/9 9 5 5
Como a probabilidade de A vencer o jogo é 2/5, então a probabilidade de B vencer o jogo será
2 3
𝑃(𝐵 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) = 1 − 𝑃(𝐴 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) = 1 − =
5 5
Outro raciocínio plausível seria o seguinte: a probabilidade de A vencer uma rodada é 2/9 e a
probabilidade de B vencer uma rodada é 1/3 = 3/9.
Assim, as probabilidades de A e B vencerem o jogo são, respectivamente, proporcionais a 2/9 e
3/9. Podemos simplificar e dizer que as probabilidades são proporcionais a 2 e 3, já que os
denominadores são iguais.
Sendo k a constante de proporcionalidade, a probabilidade de A vencer é 2k e a probabilidade de B
vencer é 3k.
Sabemos ainda que 𝑃(𝐴 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) + 𝑃(𝐵 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) = 1.
2𝑘 + 3𝑘 = 1
5𝑘 = 1
1
𝑘=
5
Assim, a probabilidade de A vencer é 2/5 e a probabilidade de B vencer é 3/5.
Gabarito: C
Em um jogo de azar, dois jogadores lançam uma moeda honesta, alternadamente, até que um
deles obtenha o resultado cara. O jogador que detiver esse resultado será o vencedor. A
probabilidade de o primeiro jogador vencer o jogo em algum de seus arremessos é
a) igual a 50%.
b) superior a 50% e inferior a 55%.
c) superior a 55% e inferior a 60%.
d) superior a 60% e inferior a 65%.
e) superior a 65%.
Resolução
Vamos chamar o primeiro jogador de A e o segundo jogador de B. Como o jogador A inicia, então é
plausível pensar que a sua probabilidade de ganhar será maior que a probabilidade de B ganhar.
Observe que A pode ganhar no primeiro arremesso, no terceiro arremesso, no quinto arremesso, e
assim ad infinitum.
A probabilidade de A ganhar no primeiro arremesso é 1/2, que é a probabilidade de ele obter Cara.
Para que A ganhe no terceiro lançamento, devemos ter a seguinte sequência:
𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑎𝑟𝑎
¬
¸ ¯ ¸
1 1 1 1 1 1 ‡ 1
× × × × =ƒ „ =
2 2 2 2 2 2 32
Para que A ganhe no sétimo lançamento, devemos ter a seguinte sequência:
𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑜𝑟𝑜𝑎
opq , 𝑐𝑎𝑟𝑎
¬
¸ ¯ ¸ ¯ ¸ ¯ ¸
Assim,
1/2 1 4 2
𝑃(𝐴 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) = = × =
3/4 2 3 3
𝑃(𝐴 𝑣𝑒𝑛𝑐𝑒𝑟) = 66,666 … %
Gabarito: E
Em um dado com seis faces numeradas de 1 a 6, a probabilidade de que cada um dos resultados
ocorra é a mesma. Esse dado será lançado até que se obtenha o resultado 6. A probabilidade de
que isso aconteça em, no máximo, 2 lançamentos é
a) 1/36
b) 5/36
c) 6/36
d) 7/36
e) 11/36
Resolução
Queremos que o número 6 saia no primeiro lançamento ou no segundo lançamento.
A probabilidade de o número sair no primeiro lançamento é 1/6.
Para que o número 6 saia no segundo lançamento, o primeiro lançamento precisa ser um número
diferente de 6. Assim, a probabilidade de sair o número 6 no segundo lançamento é igual a
1 5 5
× =
6 6 36
Assim, a probabilidade total de o número 6 sair no máximo até o segundo lançamento é igual a
1 5 11
+ =
6 36 36
Gabarito: E
Se P(A) e P(B) são as probabilidades dos eventos A e B, respectivamente, pode-se dizer que P(A ou
B) = P(A) + P(B)
(A) sempre.
(B) quando A e B forem eventos independentes.
(C) quando A e B forem eventos mutuamente exclusivos.
(D) quando A e B forem eventos exaustivos.
(E) nunca.
Resolução
Sabemos que 𝑃 (𝐴 ∪ 𝐵 ) = 𝑃 (𝐴) + 𝑃(𝐵 ) − 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵).
Para que 𝑃(𝐴 ∪ 𝐵 ) = 𝑃 (𝐴) + 𝑃(𝐵) ocorra, devemos ter 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵 ) = 0. Neste caso, dizemos que
os eventos são mutuamente exclusivos (ou mutuamente excludentes).
Lembre que A e B são eventos independentes se e somente se 𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = 𝑃(𝐴) × 𝑃(𝐵).
Podemos dizer também que A e B são independentes se e somente se 𝑃(𝐴|𝐵 ) = 𝐴 e 𝑃(𝐵|𝐴) =
𝑃(𝐵).
Gabarito: C
Dois eventos, A e B, cujas probabilidades são P(A) = a e P(B) = b, são exaustivos. Então a
probabilidade de ocorrer o evento A ou o evento B é dada por:
a) zero
b) um
c) 1 – a – b
d) a + b – ab
e) ab
Resolução
Gabarito: B