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RELEVANCIA DA PROBABILIDADE

Todos estão familiarizados com a importância dos experimentos na ciência e


na engenharia. A experimentação é útil porque podemos presumir que, se
executarmos certos experimentos sob condições quase idênticas, chegaremos a
resultados que são essencialmente os mesmos. Nestas circunstâncias, podemos
controlar o valor das variáveis que afetam o resultado do experimento. Entretanto,
em alguns experimentos, não somos capazes de assegurar ou controlar o valor de
certas variáveis assim os resultados irão variar em desempenho de um experimento
para o próximo, embora a maioria das condições sejam as mesmas. Esses
experimentos são descritos como aleatórios.
Em qualquer experimento aleatório existe sempre uma incerteza se um
evento em particular irá ou não ocorrer. Como uma medida da chance ou
probabilidade, com a qual podemos esperar que o evento ocorra, é conveniente
designar um número entre 0 e 1. Se estamos certos ou seguros de que o evento irá
ocorrer, dizemos que a sua probabilidade é de 100% ou 1, mas se estamos certos
de que o evento não irá ocorrer, dizemos que a sua probabilidade é zero. Se, por
exemplo, a probabilidade é de 1/4, diríamos que existem 25% de chance que ele irá
ocorrer e 75% de chance de que não ocorra. De forma equivalente, podemos dizer
que as chances contra a sua ocorrência são de 75% a 25% ou 3 para 1.
A noção de probabilidade tem sua origem mais remota referida não só a
prática de jogos “de azar”, antes disso, à instituição dos seguros que foram usados
já pelas civilizações mais antigas, designadamente pelos fenícios, a fim de
protegerem a sua atividade comercial marítima.
O cálculo das probabilidades parece ter nascido na Idade Média, com as
primeiras tentativas de matematização dos jogos de azar, muito difundidos na
época.
É sabido que desde sempre os jogos foram praticados como apostas, mas
também para prever o futuro, decidir conflitos, dividir heranças, etc.
O desenvolvimento do cálculo das probabilidades surgiu no século XVII. A
ligação das probabilidades com os conhecimentos estatísticos veio dar uma nova
dimensão à ciência Estatística. Os três nomes importantes ligados a esta fase são:
Fermat (1601-1665), Pascal (1623-1662) e Huygens (1629-1695).
No cotidiano usamos diariamnete o cálculo de probabilidades de uma forma
intuitiva, ao acordarmos olhamos o tempo, sentimos a temperatura, ouvimos e
consultamos a internet sobre a previsão do tempo em determinado dia a partir daí
escolheremos a roupa que vamos usar, se levaremos guarda-chuva ou não;
podemos também ter uma noção de que hora precisamos sair de casa para não
chegar atrasado a escola, no trabalho, a probabilidade do trânsito estar
congestionado, podemos também calcular a probabilidade do nosso time ganhar um
campeonato, um jogo; a probabilidade de passarmos em um concurso público ou
vestibular “chutando” todas as questões; diariamnete, muitas pessoas no Brasil e
em todas as partes do mundo _ em busca de diverção e, principalmente, dinheiro _
apostam em loterias, vão as casas de bingo, compram raspadinhas, gastam
moedinhas em caça - níqueis, viajam para lugares onde há cassinos.
É muito importante destacar, por fim, que, embora os jogos de azar tenham
historicamente impulsionado o desenvolvimento das teorias das probabilidades,
essa fascinante parte da matemática tem aplicações notáveis em outras ciências,
como biologia (principalmente em genética), finanças, marketing e econometria
(conjunto de técnicas matemáticas usadas para quantificar fenômenos econômicos).

REFERENCIA
Murray R. Spiegel; John J. Schiller; R. Alu Srinivasan. Probabilidade e Estatística.
Bookman; 2013. Págs. 3 e 5.
Portal Educação. Introdução e importância de probabilidades. Acesso em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/
introducao-e-importancia-de-probabilidades/30524 / Acessado em: 23/11/2020
as 12:00.

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