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Introdução

O presente tema da cadeira Melhoramento Genético irei abordar o tema em causa


melhoramento genética, segundo Mendel, chegou a seleccionar que, se pudesse chegar
aos seus resultados, ele utilizou muitos métodos estatísticos para sua interpretação,
calculando as probabilidades de ocorrer os eventos. A probabilidade serve para estimar
matematicamente a possibilidade de ocorrer eventos que acontecem ao acaso, ou seja,
por questão de sorte, Quando jogamos uma moeda para cima, temos duas possibilidades
de resultado: ela cair com a face “cara” voltada para cima, ou com a face “coroa”
voltada para cima. Portanto temos duas possibilidades.

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Objectivos

Objectivo geral

 Conceitualizar o calculo genético.

Objectivo específico

 Conhecer a genética quantitativa;


 Identificar as regras do cálculo
 Saber as probabilidade genética

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Calculo genético

Para que Mendel pudesse chegar aos seus resultados, ele utilizou muitos métodos
estatísticos para sua interpretação, calculando as probabilidades de ocorrer os eventos.
A probabilidade serve para estimar matematicamente a possibilidade de ocorrer eventos
que acontecem ao acaso, ou seja, por questão de sorte. Pode ser definida pela seguinte
fórmula:

P(A)=AS

Onde P é a probabilidade de um evento ocorrer, A é o número de eventos desejados


e S é o número total de eventos possíveis.

Exemplo: Quando jogamos uma moeda para cima, temos duas possibilidades de
resultado: ela cair com a face “cara” voltada para cima, ou com a face “coroa” voltada
para cima. Portanto temos duas possibilidades. A possibilidade de sair cara é de 1/2 ou
50%, pois temos uma chance (sair cara) em duas possibilidades (cara ou coroa).

Assim como

A probabilidade é um evento esperado, uma possibilidade, portanto, não é certeza que


vá ocorrer. Quanto mais repetições ocorrerem, mais chances a previsões terão de dar
certo.

Quando utilizamos cálculos de probabilidades em genética, não podemos dizer que os


indivíduos que irão nascer terão obrigatoriamente os genótipos calculados, pois é
questão de sorte. Quanto mais indivíduos nascerem, mais chances dos resultados
práticos se aproximarem dos cálculos.
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Regra do “e”

Quando a ocorrência de um evento não afecta a ocorrência do evento seguinte, dizemos


que eles são independentes. Quando queremos calcular a probabilidade da ocorrência de
eventos independentes de uma vez só, utilizamos a regra do “e”.

Exemplo: Se jogarmos duas moedas para cima, qual a probabilidade de sair “cara” nas
duas?

Resolução:
O fato de sair “cara” em uma moeda não afecta a chance de sair “cara” na outra.
Quando acontece esse tipo de evento, multiplicamos as probabilidades dos eventos
independentes:

R = 1/4 ou 25%

Em genética utilizamos a mesma linha de raciocínio. Por exemplo: Qual a probabilidade


de um casal ter dois filhos do sexo feminino?

Resolução: O nascimento da primeira filha não afeta a chance de o segundo filho ser do
sexo feminino, pois a segregação dos alelos de um gene é tão ao acaso quanto jogar uma
moeda para cima e obter “cara” ou “coroa”. Portanto:

R = 1/4 ou 25%

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Regra do “ou”

A regra do “ou” é utilizada quando queremos calcular a probabilidade de ocorrer um


evento ou outro numa mesma oportunidade.

Por exemplo: Qual a chance de sair “cara” ou “coroa” em uma jogada de moeda?

Resolução: Esses dois eventos não ocorrem juntos, pois é um ou o outro, logo são
mutuamente exclusivos. Quando temos esse tipo de situação, somamos as duas
probabilidades:

R=1

Exemplo 2:

Qual a probabilidade de um casal ter dois filhos, sendo um menino e uma menina?

Resolução: Para responder esta questão, utilizaremos as duas regras:

OU

R = 1/2

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Probabilidade e Genética

A probabilidade está presente em diversas situações que envolvem resultados possíveis


e resultados favoráveis. Os jogos de azar, como o dado, as cartas e as loterias,
necessitam dos cálculos probabilísticos na determinação das chances de um jogador
ganhar ou perder. A Genética é outra área que utiliza as teorias da probabilidade, pois os
acontecimentos nesse ramo da Biologia envolvem eventos aleatórios, como o encontro
dos gametas masculinos e femininos com determinados genes na fecundação. Vamos
supor que um indivíduo heterozigoto para determinada característica (Aa) forma dois
tipos de espermatozoides, A e a. Caso uma mulher também seja heterozigota, formará
óvulos A e a.

A fecundação ocorrerá ao acaso, pois não sabemos qual espermatozoide, A ou a será


responsável pela concepção ou qual célula feminina será fecundada A ou a.
Exemplo:
Um homem e uma mulher possuem pigmentação normal. O homem é filho de um pai
normal e uma mãe albina. A mulher é filha de uma mãe normal e um pai albino.
Determine a probabilidade deles terem um filho albino do sexo masculino.
Homem = Aa

Mulher = Aa

Probabilidade de criança albina = 1/4

Probabilidade de criança sexo masculino = 1/4 + 1/4 = 2/4 = 1/2

Os eventos criança albina e criança sexo masculino são independentes, dessa forma
temos que para a criança ser albina e possuir o sexo masculino a probabilidade é a
seguinte: 1/2 * 1/4 = 1/8 ou 12,5%.

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Noções de probabilidade aplicadas à genética

Acredita-se que um dos motivos para as ideias de Mendel permanecerem


incompreendidas durante mais de 3 décadas foram o raciocínio matemático que
continham. Mendel partiu do princípio que a formação dos gametas seguia as leis da
probabilidade, no tocante a distribuição dos factores.

Princípios básicos de probabilidade

Probabilidade é a chance que um evento tem de ocorrer, entre dois ou mais eventos
possíveis. Por exemplo, ao lançarmos uma moeda, qual a chance dela cair com a face
“cara” voltada para cima? E em um baralho de 52 cartas, qual a chance de ser sorteada
uma carta do naipe ouros?

 Eventos aleatórios

Eventos como obter “cara” ao lançar uma moeda, sortear um “ás” de ouros do baralho,
ou obter “face 6” ao jogar um dado são denominados eventos aleatórios (do latim alea,
sorte) porque cada um deles tem a mesma chance de ocorrer em relação a seus
respectivos eventos alternativos.

 A probabilidade de sortear uma carta de espadas de um baralho de 52 cartas é de


¼
 A probabilidade de sortear um rei qualquer de um baralho de 52 cartas é de 1/13.
 A probabilidade de sortear o rei de espadas de um baralho de 52 cartas é de 1/52.

A formação de um determinado tipo de gameta, com um outro alelo de um par de genes,


também é um evento aleatório. Um indivíduo heterozigoto Aa tem a mesma
probabilidade de formar gametas portadores do alelo A do que de formar gametas com o
alelo a (1/2 A: 1/2 a).

Eventos independentes

Quando a ocorrência de um evento não afecta a probabilidade de ocorrência de um


outro, fala-se em eventos independentes. Por exemplo, ao lançar várias moedas ao
mesmo tempo, ou uma mesma moeda várias vezes consecutivas, um resultado não
interfere nos outros. Por isso, cada resultado é um evento independente do outro.

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Da mesma maneira, o nascimento de uma criança com um determinado fenótipo é um
evento independente em relação ao nascimento de outros filhos do mesmo casal. Por
exemplo, imagine uma casal que já teve dois filhos homens; qual a probabilidade que
uma terceira criança seja do sexo feminino? Uma vez que a formação de cada filho é um
evento independente, a chance de nascer uma menina, supondo que homens e mulheres
nasçam com a mesma frequência, é 1/2 ou 50%, como em qualquer nascimento.

A regra do “e”

A teoria das probabilidades diz que a probabilidade de dois ou mais eventos


independentes ocorrerem conjuntamente é igual ao produto das probabilidades de
ocorrerem separadamente. Esse princípio é conhecido popularmente como regra do “e”,
pois corresponde a pergunta: qual a probabilidade de ocorrer um evento E outro,
simultaneamente?

Um casal quer ter dois filhos e deseja saber a probabilidade de que ambos sejam do sexo
masculino. Admitindo que a probabilidade de ser homem ou mulher é igual a ½, a
probabilidade de o casal ter dois meninos é 1/2 X 1/2, ou seja, ¼.

A regra do “ou”

Outro princípio de probabilidade diz que a ocorrência de dois eventos que se excluem
mutuamente é igual à soma das probabilidades com que cada evento ocorre. Esse
princípio é conhecido popularmente como regra do “ou”, pois corresponde à
pergunta: qual é a probabilidade de ocorrer um evento OU outro?

O mesmo raciocínio se aplica aos problemas da genética. Por exemplo, qual a


probabilidade de uma casal ter dois filhos, um do sexo masculino e outro do sexo
feminino? Como já vimos, a probabilidade de uma criança ser do sexo masculino é ½ e
de ser do sexo feminino também é de ½. Há duas maneiras de uma casal ter um menino
e uma menina: o primeiro filho ser menino E o segundo filho ser menina (1/2 X 1/2 =
1/4) OU o primeiro ser menina e o segundo ser menino (1/2 X 1/2 = 1/4). A
probabilidade final é

Genética quantitativa

A Genética Quantitativa é a parte de genética que estuda o caráter quantitativo dos


seres, ou seja, estuda o papel das qualidades adquiridas pelos genes, estudando-as de

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forma estatística. Tais estudos se baseiam em características quantitativas, tais quais são
exibidas parcialmente não genéticas, também conhecidas como "efeito do meio".[1]

A mais básica e não menos fundamental equação da Genética Quantitativa é a que


exemplifica os efeitos que o meio onde vivem os seres influeciam seu fenótipo

Isto para o modelo básico, Mas se nos aprofundarmos, podemos dizer que a genética
ou genótipo pode ser composta por três factores:

 Efeitos genéticos aditivos

 Efeitos genéticos devido à dominância

 Efeitos genéticos devido à epistasia

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Conclusão

Chegando a conclusão, recapitulei que, A Genética Quantitativa é a parte


de genética que estuda o caráter quantitativo dos seres, ou seja, estuda o papel das
qualidades adquiridas pelos genes, estudando-as de forma estatística, um evento não
afecta a probabilidade de ocorrência de um outro, fala-se em eventos independentes. Por
exemplo, ao lançar várias moedas ao mesmo tempo, ou uma mesma moeda várias vezes
consecutivas, um resultado não interfere nos outros, A probabilidade está presente em
diversas situações que envolvem resultados possíveis e resultados favoráveis. Os jogos
de azar, como o dado, as cartas e as loterias, necessitam dos cálculos probabilísticos na
determinação das chances de um jogador ganhar ou perder.

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Bibliografia
AMABIS, José Mariano. Biologia. Volume 3. Editora Moderna, Lopes, Sônia. BIO.
Volume Único. Editora Saraiv.

SILVA, Marcos Noé Pedro da. Probabilidade e Genética ; Brasil 2017.

11
UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE
DELEGAÇÃO DA ZAMBÉZIA
Faculdade de Ciências Agrárias
4⁰ANO
CADEIRA: Melhoramento Genetico

TEMA: Cálculos Genéticos e Genética Quantitativa

Discente: Docente:
Ana Bela Henriques Engº. Massaza

Quelimane
2017

12
UNIVERSIDADE MUSSA BIN BIQUE
DELEGAÇÃO DA ZAMBÉZIA
Faculdade de Ciências Agrárias
4⁰ANO

Tema: Calculo Genetico e Genetica Quantitativa

Docente:
Engº.Massaza

Quelimane
2017

13
Índice
Introdução..........................................................................................................................1

Objectivos..........................................................................................................................2

Objectivo geral..................................................................................................................2

Objectivo específico..........................................................................................................2

Calculo genético................................................................................................................3

Probabilidade e Genética...................................................................................................6

Noções de probabilidade aplicadas à genética..................................................................7

Princípios básicos de probabilidade..................................................................................7

Eventos independentes......................................................................................................7

Genética quantitativa.........................................................................................................8

Conclusão........................................................................................................................10

Bibliografia ....................................................................................................................11

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