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• Povo
• Território
• Soberania/ Poder Político
Desenvolvimento externo
Estado Oriental
Estado Grego
➢ Império Roamno
➢ Senado
➢ Território Expansão
Estado Medieval
➢ Invasão Bárbara
➢ Povo tende a isolar-se (Feudalismo)
➢ Poder privatizou-se
➢ Autoridade Universal (Igreja)
➢ Reconhecido por todos
➢ Autoridade local – Monarca
➢ Autoridade parcelado com os senhores Feudais e ordens religiosas
➢ Em Portugal foi um período de instabilidade e insegurança geral
➢ Nuno Alvares Pereira fundamental na resolução da crise de 1383 e 1385 onde a independência
de Portugal estava em jogo
Noção de Estado
➢ institucionalização dos objetivos e das atividades: separação dos interesses pessoais e particulares dos
interesses do Estado, criando-se a ideia de personalidade coletiva; dissociação entre a autoridade
política e a pessoa que no momento a exerce, permanência do poder além da mudança de titular. A sua
subordinação ao bem comum. Criação de instrumentos jurídicos de mediação de formação da vontade
coletiva
➢ autonomia dos fins: O Estado dissocia os seus fins daqueles pretendidos pelos seus membros
individualmente considerados, realçando a ideia de bem comum; o Estado é detentor do poder político
e expressa-se em função deste.
• Autonomização do Poder Político : O poder político é constitutivo dele mesmo, de tal forma que é o
Estado que se autodetermina e auto-organiza; O Estado tem como fim a sua sobrevivência/
Preservação, ficando assim as suas ações justificadas em nome dos seus objetivos
• sedentariedade do exercício de poder: Não havendo Estados virtuais ou Estados nómadas, para o
ser, o Estado carece de uma localização espacial. O Estado requer continuidade, quer no tempo, quer
no Espaço, exigindo assim uma fixação num determinado território e uma estabilidade política
constante
• coercibilidade dos meios: o Estado é o depositário supremo das estruturas de coerção, que permitem
a aplicação do Direito. Poder político: capacidade de criar normas que regulam comportamentos e
de as impor, através de um aparelho coativo, se necessário. Possibilidade de uso da força, cabendo
ao Estado a Administração da Justiça entre as pessoas e grupos.
A forma do Estado é o modo como o poder soberano se relaciona com poderes de natureza idêntica
A forma de Governo em Portugal é unitário (não existe uma divisão de poder soberano dentro da
unidade estadual, embora possa existir diferentes “arranjos” quanto á distribuição de poderes Artº 6º
“unitário e respeita na sua organização e funcionamento o regime autonómico insular e os princípios da
subsidiariedade ,da autonomia das autarquias locais e da descentralização democrática da
administração pública” diferente da forma Federal que corresponde a uma associação de estados
soberanos que dá origem a um novo Estado, O Estado soberano Federal, forma de união de Estados
Assenta na qualidade dos sujeitos das relações jurídicas disciplinadas pelas normas a qualificar de Direito
Público e Direito privado.
Assim, o Direito Privado regula as relações jurídicas estabelecidas entre particulares ou entre
particulares e o Estado ou outras Entes Públicas, mas intervindo o Estado despidos de Poder Soberano.
Estamos diante de Direito Público quando tratamos de normas que estruturam o Estado e outras
pessoas coletivas dotadas de personalidade jurídica ou que disciplinam as relações destes com os
privados
Do interesse
Do Poder de Autoridade
Tipos de Constituição
Rígida: Ex Norte Americana (vão se fazendo emendas – “emendments”) - é aquela que possui um
procedimento de alteração mais rigoroso (é a constituição difícil de ser alterada).
Semi-rigidas é rígida e flexível ao mesmo tempo, em que determinados assuntos exigem maior
formalidade para serem alterados e outros que tem pouca dificuldade para serem alterados, como por
exemplo a Constituição Imperial.
Flexíveis: possui o mesmo procedimento de alteração das demais leis (é a constituição fácil de ser
alterada).
MONARQUIA
1826 – 2ª Constituição Portuguesa. (excecional) Não teve origem numa revolução (carta constitucional)
1838 – 3ª Constituição Portuguesa. Teve origem na Revolução anti-cartista de 1836. Liberais radicais
contra partidos da carta (Monarquia)
1ª REPÚBLICA
1911 – 4ª Constituição Portuguesa (1ª Constituição Republicana) Teve origem na Revolução Republicana
de 1910
ESTADO NOVO
1933 – 5ª Constituição Portuguesa (Estado Corporativo/ Ditatorial) Provém da Revolução militar que
institui a ditadura militar pelas mãos de Gomes da Costa. Salazar é chamado ao Governo e
assume Ministério das Finanças e Presidência do Conselho de Ministros
1976 – Provém da Revolução de 25 de Abril liderado por Salgueiro Maia – Governo Provisório – Pinheiro
de Azevedo (Oficial da Marinha e Político)
A constituição Portuguesa é uma constituição escrita, caracterizada a partir dos modelos Francês e
influência do modelo Alemão.
Modelo Inglês - 1215 Magna Carta – Rei cede poder a favor dos Nobres: Lógica do Equilíbrio de poderes
(Rainha >reina mas não Governa)
Não têm constituição Escrita. Assente em documentos históricos (Bill of Rights) Monarquia representada
pela Camara dos Lordes e o Povo representado pela Camara dos Comuns. Existe a Lei do Costume
(Consuetudinário) chamado Common Law. Dão mais importância á jurisprudência. Rule of Law.
Parlamento e Gabinete. Leis passam da Camara dos Comuns á Camara dos Lordes até à ratificação pelo
Parlamento
• É um ramo especial do direito público interno (Estatuto normativo do Estado) Serve para
disciplinar o próprio modo de exercício do poder pelos orgãos do Estado. Assegura a validade
dos atos praticados por estes nas suas relações entre si, com os cidadãos nacionais e
estrangeiros e mesmo no âmbito da aplicação do direito de fontes externas no plano do direito
interno, como o direito internacional e o direito Europeu.
No plano subjetivo é um direito que regula as relações de direito público entre orgãos de soberania
No sentido Objetivo estabelece os quadros normativos essenciais de todas as áreas do direito positivo
Princípio da Constituição
I Os princípios que configuram o quadro dos valores jurídico-normativos do Estado português — artigos
1.º a 11.º da C.R.P
II Direitos fundamentais
as normas sobre a organização do poder político, incluindo as regras sobre o funcionamento das
instituições políticas e sobre as fontes jurídico-normativas nacionais, sendo esta a parte mais extensa da
Constituição e aquela que constitui uma parte significativa do seu núcleo central de regulação — artigos
108.º a 278.º da C.R.P
interpretação da constituição
Normas = Enunciado
Hipótese Estatuição
Disjunção de normas – O mesmo enunciado pode ter várias interpretações / respostas diferentes
Conjunção de normas – No mesmo texto encontram.se normas diferentes que se adicionam uma á
outra
1ª Classificação:
Derivado: Poder de Revisão – Poder de incluir alterações na constituição de acordo com regras que ele
próprio determina
2ª Classificação:
Procedimentos constituintes
A constituição de hoje é baseada nos direitos dos Cidadãos e Separação de Poderes no sentido de
limitação e interdependência – Regras de funcionamento e organização do Poder Político Artº 110 CRP
Princípios Fundamentais (arts. 1º a 11º): caracterizam as grandes variáveis constitucionais, tais como a
forma institucional de governo, o tipo histórico de estado, a forma política de governo, as formas do
estado, os fins do estado e ainda a identificação dos elementos do estado (povo, soberania e território);
Tipologia de Princípios
Tipologia de Regras
• Juricidade
• Constitucionalidade
• Sistema de Direitos Fundamentais
• Separação de Poderes
• Garantia da Administração Autónoma local
Juricidade
A opção por um Estado de Direito visa conformar as estruturas do poder e a organização da sociedade
segundo a medida do Direito. As regras de Direito estabelecem padrões de conduta ou comportamentos
e uma distanciação e diferenciação do individuo através do direito perante poderes políticos,
assegurando-lhes um Estado subjetivo, essencialmente caracterizado por Direitos, Liberdades e
Garantias.
Constitucionalidade
Os direitos fundamentais são, portanto, aquelas garantias positivadas e previstas na constituição, com
força normativa-constitucional.
Na perspetiva Horizontal:
três poderes: poder legislativo – parlamento; poder executivo – rei e governo; poder judicial – tribunais
PALAVRAS-CHAVE:
certeza ; Estado de Direito ; previsibilidade ; proibição de retroatividade ; proteção da confiança ;
TEXTO:
A segurança jurídica consiste num princípio inerente ao Direito e que supõe um mínimo de certeza,
previsibilidade e estabilidade das normas jurídicas de forma a que as pessoas possam ver garantida
a continuidade das relações jurídicas onde intervêm e calcular as consequências dos atos por elas
praticados, confiando que as decisões que incidem sobre esses atos e relações tenham os efeitos
estipulados nas normas que os regem. 1. O princípio da segurança jurídica é deduzido pelo Tribunal
Constitucional (TC) a partir do princípio do Estado de direito democrático, constante do artigo 2.º
da Constituição da República Portuguesa (CRP) no contexto de uma definição próxima à que foi
dada supra (Acórdão n.º 294/2003 do TC). 2. A par do próprio artigo 2.º da CRP existe uma
dimensão objetiva da segurança jurídica no n.º 4 do artigo 282.º da CRP que alude expressamente
ao princípio: os efeitos passados de uma norma declarada inconstitucional com força obrigatória
geral podem ser preservados por decisão do Tribunal Constitucional, nomeadamente por razões de
segurança jurídica, na medida que pessoas jurídicas públicas ou privadas tenham, de boa-fé,
presumido a validade da norma, construído relações jurídicas e praticado atos à sua sombra. 3.
Existem dimensões subjetivas da segurança jurídica na Constituição, conexas com a esfera da
proteção de direitos fundamentais: é o caso do n.º 1 do artigo 29.º da CRP (princípio da legalidade
penal, envolvendo a proibição de retroatividade da lei penal incriminadora); n.º 3 do artigo 103.º
(proibição de criação de impostos retroativos); e n.º 3 do artigo 18.º (interdição de lei restritivas de
direitos, liberdades e garantias com efeito retroativo). 4. Outra dimensão subjetiva da segurança
jurídica que o Tribunal Constitucional retira do princípio do Estado de direito democrático é a do
princípio da proteção da confiança (Acórdãos n.ºs 287/90 e 188/2009 do TC), que censura
alterações súbitas, arbitrárias e altamente gravosas de normas em cuja continuidade os cidadãos
tenham depositado expectativas legítimas que tenham sido alimentadas pelos poderes públicos.
Princípio da proteção da confiança: requerendo que o quadro normativo vigente não mude de modo a
frustrar as expectativas geradas nos cidadãos acerca da sua continuidade, com a proibição de uma
intolerável retroatividade das leis, assim como a necessidade da sua alteração em conformidade com as
expectativas que sejam constitucionalmente tuteladas; Toda a lei, para vigorar como tal, tem que ser
publicada no jornal oficial do estado para se considerar estar em vigência, já depois de decorrido o
tempo de vacatio legis, a fim de permitir tomar um conhecimento prévio da normação produzida antes
de esta ser eficaz. Em contraponto, ninguém pode alegar, no Ordenamento Jurídico Português, a
ignorância da lei para não a cumprir, embora com algumas exceções.
• No Presidente da República ser eleito democraticamente para um cargo de 5 anos por sistema
maioritário de duas voltas;
• Nos princípios fundamentais, nos quais Portugal é definido como uma República inúmeras vezes;
• Na garantia da Constituição em que as leis têm de respeitar a forma Republicana de governo; Quanto
à temporalidade dos cargos é importante referir que o PR não pode efetuar um terceiro mandato
consecutivo. Para isso, terá que esperar cinco anos após o término do segundo mandato. Também os
juízes do Tribunal Constitucional não podem renovar o seu mandato, que é exclusivamente de nove
anos
Portugal, para além de ser uma república Artº 1º, é também um Estado democrático Artº 2º . Este
princípio assume-se como princípio geral do Direito Constitucional Português sendo mencionado, em
inúmeras ocasiões, ao longo da CRP. Estas indicações começam no preâmbulo e estendem-se ao
articulado do texto constitucional. A soberania é indivisível e reside no povo Artº 2º
O Princípio Democrático é a espinha dorsal de toda a organização política constitucional do qual deriva
toda a legalidade do Poder Político. É o exercício do Poder estruturado na participação popular.
Na democracia representativa a soberania reside no povo que é exercido por meio do poder político
eleito para os representar
Estas alusões surgem no contexto dos direitos fundamentais, da soberania popular, do tipo de sufrágio
utilizado nas diferentes eleições, e no pluralismo político.
1 ) Como Princípio normativo – A Democracia como forma de exercício do Poder. É o que a constituição
pretende
3) Como princípio informador do Estado e da soceidade – A nossa constituição não quer que a
democracia pertença só á esfera do Estado Ex Artº 54 nº 1 …. Intervenção democrática na vida da
empresa. A constituição pede a nuance da democracia noutras coisas
4 ) Princípio e norma da organização – que as organizações sejam de forma democrática Artº 51, 1;
55nº 5, 57 nº 4
Exemplos de associações públicas: Ordens profissionais- Ordem dos médicos, advogados, solicitadores.
Os estatutos são aprovados por Decreto Lei. O Estado não deixa de querer ditar as regras.
Sub-Princípios concretizadores do Princípio Democrático
2º Reconhecimento de Direitos não políticos mas que são pressupostos de uma ordem livre e
democrática ex: Liberdade de Expressão Artº 37º CRP; Liberdade de Imprensa 38º Direito de
Manifestação
5. Princípio da Igualdade de Sufrágio – Voto igual para todos. O que se pretende é que todos os votos
valem por igual
Sistema Maioritário
Listas
C/ T C/ T C
T
C = 51 votos C = 40 votos C = 273 votos
T = 44 votos T = 60 votos T= 322 votos
1 3
C/ T C/T C/ T
C = 52 votos C = 30 votos
T = 48 votos T = 70 votos
4 5
C/T
1
C = 54 votos
2 T = 46 Votos 6
Circunscrições 1-6
Lista C Ganha em 3 circunscrições e Lista T apenas em 2 logo a Lista C ganha as eleições por maioria
de circunscrições apesar da lista T ter mais votos no total
Sistema Proporcional
São eleitos candidatos de várias listas em posição proporcional ao numero de votos obridos por cada
uma (pluripartidarismo) Representados exclusivamente por partidos políticos
Aplica-se dividindo o número de votos de cada lista por 1,2,3,4, 5 (numero de mandatos disponíveis)
PS – 43489 votos
BE – 2443 votos
PS PSD Chega BE
1 43489 1º 42135 2º 7573 2443
2 21744,5 3º 21067 4º
3 14496 5º 14045
4 10872,25 10533,75
5
Fundamentais
Tipologia
Surge quando o exercício de um direito fundamental por parte de um titular colide com o exercício de
um direito fundamental por parte de outro titular
Competência
O Poder de ação e de atuação atribuído aos vários orgãos e agentes constitucionais com o fim de
prosseguirem as tarefas de que são constitucional ou legalmente incumbidos
Repartição Vertical – Visa a delimitação das competências, hierarquia e as relações de controlo segundo
critérios fundamentalmente territoriais (Competências do Estado Central, competências Regionais e
Locais)
falta o Senado
Traços Estruturais
PR PM AR
Governo
Separação e Interdependência
➢ Existe um PR que pouco pode ser sem o Governo (Precisa da Referenda Ministerial)
➢ O Governo nada pode ser sema a confiança da AR (AR pode chumbar inic. Legislativa)
➢ A AR pode ser dissolvida pelo PR
A Constituição é a norma normarum, a norma das normas
Ou seja, a CRP como norma Primária sobre a produção jurídica. Neste âmbito a CRP cumpre as
seguintes funções
1) Identifica as fontes de Direito (na forma de lei escrita do Ordenamento Jurídico Português
Artº 8º Direito Internacional Comunitário (Nossa constituição reconhece mas não prevalece sobre a CRP)
2) Determina os critérios de Validade, eficácia e Hierarquia das normas produzidas pelas várias
fontes de Direito
Artº 112 nº 2 Lei = Decreto Lei (Tem igual valor. Podem revogar-se mutuamente exceto 165 menor valor
em relação a AR
Artº 112 nº 8 Revela a forma e o valor dos atos jurídicos da EU transpostos para a ordem jurídica interna