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1 – DOS FATOS.
O revisionando foi denunciado como incurso nos artigos
214, c.c. artigo 224, alínea a, ambos do Código Penal, com o artigo 9º, da Lei 8.072/90,
porque, supostamente, no dia 22 de abril de 2009, por volta das 12h40, num terreno
baldio existente na Rua Alexandre Chaia, nesta cidade, constrangeu a vítima João Vitor
de Abreu Gil, criança com apenas doze anos de idade, mediante violência real e ficta, a
permitir com ela praticasse ato libidinoso diverso da conjunção carnal.
A denúncia foi recebida em 28.04.2009 (fls. 85).
O acusado foi citado (fls. 144vº), sendo apresentada
resposta à acusação (fls. 146vº).
Durante a instrução foi ouvida a vítima (fls. 167/171), 03
(três) testemunhas comuns (fls. 172/183), duas testemunhas de defesa (fls. 184/187) e
interrogado o réu (fls. 188/191). O Ministério Público e a Defensoria Pública
promoveram os debates orais.
O MM. Juiz converteu o julgamento em diligência para o
fim de localizar e ouvir em juízo a pessoa que teve o primeiro contato com a vítima
após o fato (fls. 192). Foi ouvida uma testemunha do juízo (fls. 210/212).
Por r. sentença de fls. 214/220, o MM. Juiz de primeiro
grau absolveu o acusado com fundamento no artigo 386, inciso VII do Código de
Processo Penal.
Houve interposição de recurso de apelação por parte do
Ministério Público (fls. 230), devidamente arrazoado (fls. 232/236) e contra-arrazoado
(fls. 238/240).
O Ministério Público manifestou-se em grau recursal pelo
provimento do recurso (fls. 247/249).
Por votação unânime, o Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo deu provimento ao recurso para condenar o acusado como incurso
no art. 214, caput, c.c. artigo 224, a, ambos do Código Penal, à pena de 08 (oito) anos e
02 (dois) meses de reclusão, em regime inicial fechado (fls. 258/265).
Em 13.10.2010, o V. Acórdão de fls. 258/265 transitou
em julgado (fls. 279).
Entretanto, ainda assim não é possível conformar-se com
o V. Acórdão rescindendo, razão pela qual recorre-se a esta Augusta Corte objetivando
sua reforma, uma vez que, sem embargos das respeitáveis ponderações em contrário, a
prova produzida nos autos não foi capaz de demonstrar os fatos constantes da denúncia.
2 – DO JULGAMENTO CONTRÁRIO À
EVIDÊNCIA DOS AUTOS.
3 – DA LIMINAR
4 – DO PEDIDO