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Teoria dualista
Os coautores respondem por um crime e os partícipes
por outro. Não foi adotada pelo sistema jurídico
brasileiro.
Teoria pluralista
a pluralidade de agentes corresponde a um real
concurso de ações distintas, tendo como consequência
uma multiplicidade de delitos, praticando cada agente
um crime próprio, autônomo, independente dos demais
AUTORIA E COAUTORIA
Teoria Restritiva: autor é aquele que realiza o núcleo da figura
típica, ou seja, é aquele que pratica o verbo do tipo. Quem não
pratica o verbo é partícipe do crime. Essa teoria é incapaz de
alcançar o autor mediato;
AUTORIA INCERTA
Ocorre quando, na autoria colateral, não se sabe
quem produziu o resultado. A consequência é a
responsabilização de todos os autores por tentativa,
visto que não se sabe qual deles provocou o
resultado (princípio in dubio pro reo).
Participação de menor importância.
Art. 29, § 1ºdo CP.
Atenção: não existe coautoria de menor importância
Participação Impunível
artigo 31 do Código Penal.
Comunicabilidade de Elementares e Circunstâncias
Material
Ocorre por meio de atos materiais. É o auxílio,
como por exemplo, emprestar a arma do crime.
Cúmplice é o partícipe que concorre para o
crime por meio de auxílio.
Delegado de polícia Sergipe 2018
João e Pedro, maiores e capazes, livres e
conscientemente, aceitaram convite de Ana,
também maior e capaz, para juntos assaltarem loja
do comércio local. Em data e hora combinadas, no
período noturno e após o fechamento, João e
Pedro arrombaram a porta dos fundos de uma loja
de decoração, na qual entraram e ficaram vigiando
enquanto Ana subtraía objetos valiosos, que
seriam divididos igualmente entre os três. Alertada
pela vizinhança, a polícia chegou ao local durante
o assalto, prendeu os três e os encaminhou para a
delegacia de polícia local.
Considerando essa situação hipotética, julgue os
itens subsequentes:
1. Para que fique caracterizado o concurso de
pessoas, é necessário que exista o prévio ajuste
entre os agentes delitivos para a prática do delito.