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Teoria Unitária: pressupõe que todos aqueles que concorrem para o crime,
cometem o mesmo delito, não havendo distinção entre autor e partícipe. Para
essa teoria existe um crime único para todos os agentes. Adotada pelo Código
Penal brasileiro, art. 29.
• Autoria
Teorias para conceituação de quem é o autor do crime:
Teoria unitária: adotada pelo Código Penal anterior, pressupõe que todos que
praticam o crime são considerados autores. Ou seja, não há a figura do partícipe.
Teoria extensiva: para esta teoria, não há qualquer distinção objetiva entre
autoria e participação. A diferença reside em um critério subjetivo: é autor aquele
que age com “vontade de autor”, pretendendo o resultado como próprio; e é
partícipe aquele que atua com “vontade de partícipe”, pretendendo o resultado
de outro. Contudo, permite a previsão de causas de diminuição conforme a
relevância da sua contribuição.
Teoria restritiva: é a teoria adotada pelo Brasil, e por ela entende-se como autor
aquele que realiza conduta típica descrita na lei, ou seja, é quem pratica o verbo
previsto no tipo penal. Todos os demais que auxiliam na prática da conduta
narrada pela lei, serão considerados partícipes.
Subdivide-se em:
Teoria do domínio do fato: segundo esta teoria, o autor é aquele que detém o
domínio total do fato até a sua consumação, ou seja, autor é quem tem o poder
de decisão sobre a realização do evento pretendido. É o mandante, aquele que
planeja a ação delituosa, que organiza e dirige a atuação dos demais mesmo
que não a realize o núcleo do tipo. O autor, portanto, possui o domínio finalista,
diferenciando-se do partícipe que é um simples colaborador no fato.
• Formas de autoria
Coautoria: ocorre quando houver a reunião de vários autores, cada qual com o
domínio de suas funções, visando a consumação final do fato.
Autoria mediata: autor mediato é aquele que realiza a ação típica através de
outra pessoa que atua sem culpabilidade, ou seja, utiliza-se de outra pessoa
como instrumento para a prática de um delito.
Autoria imediata: acontece quando o sujeito executa ele mesmo o delito, seja
de forma direta (contra si mesmo), seja de forma indireta (quando o agente se
vale de animais, por exemplo, para o cometimento do crime).
Autoria incerta: sabe-se quem realizou a conduta, mas não sabe quem foi o
causador do resultado. No caso de um homicídio, por exemplo, ambos
respondem por tentativa.
Autoria desconhecida: ocorre quando não se faz ideia de quem são os autores,
não podendo atribuir os fatos a qualquer pessoa.
• Participação
• Circunstâncias incomunicáveis