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Furto - Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena -
reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Subtrair = retirar.
Coisa alheia móvel= coisa de outra pessoa que é possível transitar (celular,
joias, carro...).
Animus Definitivo= é animus de pertencimento, posse permanente, se a
pessoa não tem o animus definitivo de furtar a pessoa não pratica furto.
Sujeito ativo subtrai coisa alheia móvel, ele não pode ser proprietário. Ladrão
NÃO, pois precisa ter o animus definitivo. EX: peguei o celular da Roberta
para fazer uma ligação e devolvi intacto.
§3º Energia elétrica é coisa móvel, formalmente não é algo que se pega e
leva pra outro lugar, energia é equiparado a coisa móvel para efeitos do
furto, não pode fazer gato é furto. Sinal de tv paga também se equipara,
segundo o STJ.
Se a subtração for de uma pessoa não é furto, furto é só para a coisa.
recordações de família, objetos que são caros por motivos especiais, assim,
Não pode ser objeto de furto coisa de uso comum e coisa que já pertenceu a
alguém, mas foi abandonada.
Consumação tem 3 teorias:
1- É suficiente o deslocamento da coisa, é a menos aceita
2- É necessário afastar-se da vigilância do sujeito passivo.
3- Tem que ter um estado de posse tranquilo, ainda que momentâneo. Ex:
pegar o not e levar para casa, em casa é estado tranquilo
Art – 155
Valores: Então, digamos que, por exemplo, você furtou uma bicicleta no
valor de R$ 100,00 de uma pessoa que não tem condições financeiras
muito boas. Por isso, este objeto tem valor relevante no patrimônio da
vítima e o furto poderá ser enquadrado como furto privilegiado. No
entanto, se você roubar uma caneta no valor de R$ 1,00, o furto poderá
ser compreendido pelo juiz como insignificante, porque este valor não
Quando tem furto + danos, os crimes de danos são excluídos pois o delito já
está qualificado.
Distinção de furto mediante fraude e estelionato, nos dois tem fraude, no
estelionato é para a prática do crime em si, no furto é para diminuir a
vigilância da vítima. Quando há fraude no furto o próprio sujeito ativo quem
vence a vigilância.
Fraude X destreza
Na fraude o próprio sujeito ativo é quem coloca a vítima em distração.
Destreza a vítima sozinha se coloca na situação de distração, o sujeito ativo
vai se aproveitar da distração.
§ 6º A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de
semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em
partes no local da subtração. Semovente, é um ser que se move, é um bicho,
semovente domesticado de produção, gado, entra em uma relação
patrimonial forte, ainda que abatido e divido em partes, mas ele perde o valor
que tem.
Furto de coisa comum art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para
si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum: (NÃO ENTRA
NO 155, POIS NÃO É COISA ALHEIA E SIM MINHA)
§2 se estiver dentro da cota parte não é punido. Ex: sou socio e tem 100 em
dinheiro no caixa pego 10, não pratico crime, está dentro da minha cota parte.
Eu sou coerdeira junto com a minha irmã, eu subtraio o piano da família, não
entra no exemplo de coisa comum fungível, que é possível substituir, o piano
está na família a séculos, tem valor sentimental, então não entra na
possibilidade do §2, não tem dois pianos e nem é possível substituir o apego
da família com o piano.
Roubo art.157- Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§3 qualificadoras
Roubo qualificado pelo resultado morte, maior pena do ordenamento jurídico,
o homicídio não configura, é uma exceção ao preterdoloso.
Crime preterdoloso, roubo qualificado pelo resultado morte, é uma exceção,
pois pode ter o dolo no antecedente e no consequente, a justificativa é por ser
a pena mais alta, é irrelevante ter dolo ou culpa na morte, o sujeito responde
pelo mesmo crime.
É crime patrimonial, não contra avida, será julgado pelo procedimento
Arma de brinquedo, é fato que vai conseguir efetuar o roubo, basta a grave
Extorsão Mediante Sequestro - Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter,
para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:
Pena - reclusão, de oito a quinze anos.
Extorsão indireta- Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da
situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra
a vítima ou contra terceiro: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
O sujeito ativo exige o documento que pode ser usado contra ela em
procedimento criminal futuro.
Dano - Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena - detenção, de
um a seis meses, ou multa.
Dano qualificado
Apropriação indébita- Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a
posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
O sujeito ativo teve a posse LÍCITA da coisa, ou seja, o sujeito passivo
entregou por vontade o bem, mas a posse é precária, pois deveria restituir o
bem.
Aumento de Pena:
Estelionato- Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo
alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer
outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos
mil réis a dez contos de réis.
objeto de furto, transportei ele para minha casa e lá ocultei por 3 meses.
demência.
Art. 181-É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste
título em prejuízo;
I- do cônjuge, na constância da sociedade conjugal
II- de ascendente ou descendente, seja o parentesco legitimo ou legitimo,
seja civil ou natural.
Art. 182 Somente se procede mediante representação, se o crime previsto
título é cometido em prejuízo
I- do cônjuge desquitado ou judicialmente separado
II- de irmão, legitimo ou legitimo
Ill- de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
Art. 183-Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
I -se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego
de grave ameaça ou violência à pessoa
Il- ao estranho que participa do crime.
III- se o crime e praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60
(sessenta).