Você está na página 1de 5

Márcio Paulo da Silva – TC BM Jusciery Rodrigues Marques Costa – Maj BM

Vicente Manoel de Deus Neto – TC BM Marlon Pirozzi – 3° Sgt BM


Jefferson da Silva Amarante – TC BM
Fabrício Gomes Costa – Maj BM
Adailton Luz de Souza – Cap BM
ESTADO DE MATO GROSSO Seção: INCÊNDIO FLORESTAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 1ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 1/4
Assunto:
Combate a Incêndios Florestais
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 3.1
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS

1. RECEBIMENTO DA OCORRÊNCIA
1.1. Ao receber a solicitação a unidade operacional bombeiro militar deverá preencher
o Formulário de Aviso de Ocorrência de Incêndio Florestal - ROIF conforme vide o Anexo A do
Caderno de Treinamento.

2. DO APRESSAMENTO DE MATERIAL, EQUIPAMENTOS E INSUMOS


2.1. O comandante ou chefe de guarnição de combate a incêndio florestal deverá
relacionar e solicitar os equipamentos, materiais e insumos, a serem empregados na operação
de combate:
a) Equipamentos de combate direto;
b) Equipamentos de combate indireto;
c) Equipamentos de proteção individual;
d) Equipamento de proteção coletiva;
e) Viaturas de transporte de carga;
f) Equipamento e materiais de apoio logístico;
g) Equipamento e material pesado de apoio.

2.2. O comandante ou chefe de guarnição de combate a incêndio florestal deverá


relacionar e solicitar a disponibilidade de viaturas:
a) Viaturas de transporte de tropa.
b) Viaturas de transporte de carga.
c) Viaturas de apoio e reforço.

3. ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL


3.1. O comandante da GCIF deverá verificar o contingente de bombeiros militares
disponíveis para organizar os grupos, ou equipe de intervenção de acordo com a situação
operacional e de pronto emprego da tropa:
a) Prontidão
b) Sobreaviso
c) Ordem de Marcha

4. CHEGADA NO LOCAL
4.1. O comandante da GCIF ao chegar no local da ocorrência deverá:

Combate a Incêndios Florestais


ESTADO DE MATO GROSSO Seção: INCÊNDIO FLORESTAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 1ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 2/4
Assunto:
Combate a Incêndios Florestais
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 3.1
a) Fornecer dados a unidade operacional da respectiva área de abrangência;
b) Posicionar as viaturas em local de seguro;
c) Definir Área de Alojamento;
d) Estabelecer o Posto de Comando;
e) Estabelecer Zona de Espera.

5. PLANEJAMENTO PARA O COMBATE


5.1. O comandante da guarnição deverá, após estabelecer a base de operações,
planejar e definir as técnicas que serão empregadas para efetuar o controle e extinção do
incêndio, para isso deverá adotar as seguintes atividades:
a) Avaliar o comportamento do fogo;
b) Reconhecimento;
c) Ações;
d) Fatores que interferem no comportamento do fogo;
e) Estratégia de Combate aos Incêndios Florestais;
f) Estabelecimento das guarnições de combate a incêndio.

6. AÇÕES DE COMBATE
6.1. O Comandante da GCIF deverá proceder ao reconhecimento prévio e a avaliação
do incêndio, através da:
a) Observação do terreno e da topografia;
b) Estudo de mapas;
c) Coletas dados e informantes locais;
d) Comportamento do incêndio;
e) Condições e fatores que influencia na propagação do incêndio;
f) Identificar e informando as zonas de segurança e rotas de fuga, áreas de perigo e
condições de risco.

6.2. O Comandante da GCIF deverá estabelecer a técnica e tática de combate e as


missões das frações envolvidas no combate:
a) Definir o tipo de ataque;
b) Definir no perímetro do incêndio, onde realizar o primeiro ataque – onde atacar;
c) Definir quando realizar o primeiro ataque – quando atacar;
d) Definir como realizar o primeiro ataque – como atacar;
e) Definir quem realiza o primeiro ataque - quem realiza o ataque.

Combate a Incêndios Florestais


ESTADO DE MATO GROSSO Seção: INCÊNDIO FLORESTAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 1ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 3/4
Assunto:
Combate a Incêndios Florestais
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 3.1
7. RESCALDO
7.1. O Comandante da GCIF deverá proceder uma averiguação detalhada na área
queimada a fim de eliminar focos ardentes que permanecem dentro do setor afetado pelo
incêndio, de maneira que se possa apagar completamente as chamas ou as brasas ainda
existentes e evitar que o fogo reacenda e se propague para a vegetação não queimada.

8. DESMOBILIZAÇÃO
8.1. O Comandante da GCIF depois de extinto o incêndio florestal deverá realizar
medidas preventivas tais como: a contagem final dos homens, contagem e separação das
ferramentas danificadas e armazenamento, no almoxarifado, das ferramentas em bom estado
de conservação. Mais detalhes dos procedimentos a cerca da desmobilização consultar o
Caderno de Treinamento.

ADVERTÊNCIAS

1. Procure estar atento as situações em que o perigo aumenta, são algumas dessas
condições (Vide caderno de treinamento):
a) Quando está sendo construído um aceiro em aclive com o fogo subindo;
b) Quando o fogo desce por um declive e rolam materiais em ignição, esses
materiais podem ocasionar focos de incêndio abaixo ou atrás dos combatentes;
c) Quando começar a ventar ou o vento ficar mais forte, ou ainda mudar sua direção;
d) Quando o tempo fica mais quente e seco;
e) Quando se trabalha em terreno com vegetação muito densa e há grande
quantidade de combustíveis entre a linha do aceiro e a frente do fogo;
f) Quando se está distante da área queimada e o terreno e a densidade da
vegetação dificultam o deslocamento e movimento dos combatentes;
g) Quando se está em local desconhecido para os combatentes, ou não observado e
reconhecido durante o dia;
h) Quando o incêndio produz freqüentes focos secundários;
i) Quando não se sabe o local da cabeça do fogo e não há comunicação com os
observadores;
j) Quando se está isolado e sem contato com os demais;
k) Quando se está esgotado, cansado, sonolento e próximo a linha do fogo.

Combate a Incêndios Florestais


ESTADO DE MATO GROSSO Seção: INCÊNDIO FLORESTAL
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 1ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 4/4
Assunto:
Combate a Incêndios Florestais
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 3.1
2. Operações Noturnas (Vide caderno de treinamento): Os trabalhos noturnos somente
devem ser realizados se houver:
a) Reconhecimento durante o dia;
b) Equipamentos de orientação;
c) Mapas e ou croqui;
d) Lanternas e ou luzes adequadas;
e) Comunicação com o posto de comando e/ou entre os membros da equipe;
f) Materiais de sobrevivência individual para cada elemento da equipe.

3. Vide AINDA NO caderno de treinamento:


a) Previsão do Tempo;
b) Construção de aceiros;
c) Manuseio com materiais e Equipamentos;
d) Equipamento Moto- mecanizados;
e) Árvores e Galhos;
f) Operações com ABT;
g) Operações com Tratores;
h) Transporte de Pessoal;
i) Transporte de Helicóptero;
j) Situações Estruturais;
k) Materiais Suspeitos;
l) Generalidades com Acidentes com Materiais;
m) Administrar Tráfego de Veículos com Fumaça;
n) Construção de Refúgios;
o) Veículos de Refúgios;
p) Primeiros Socorros.

Comissão de Elaboradores: Comissão de Colaboradores:

Márcio Paulo da Silva – TC BM Jusciery Rodrigues Marques Costa – Maj BM


Vicente Manoel de Deus Neto – TC BM Marlon Pirozzi – 3° Sgt BM
Jefferson da Silva Amarante – TC BM
Fabrício Gomes Costa – Maj BM
Adailton Luz de Souza – Cap BM Portaria n° 006/SADM/CMTEGERAL/2019
Publicado no BGE nº 2027 de 28 de fevereiro de 2019

Combate a Incêndios Florestais

Você também pode gostar