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Sistemas de

Certificação Florestal
Objetivos, requisitos, entidades
envolvidas e programas aplicáveis
Precedentes Políticos
 Base e compromissos para elaboração de relatórios e monitoramento:

 1990 – Publicação pelo ITTO (International Tropical Timber Organization) de


normas para o manejo florestal sustentável (plantios e bosques nativos)

 1992 – Publicação pelo ITTO de critérios e indicadores para a aferição do


manejo de florestas tropicais no nível nacional e de unidade de manejo (última
versão publicada em Julho 1998:
 http://www.itto.or.jp/live/Live_Server/151/ps07s.doc)
 Treinamento de auditores

 1992 – UNCED (Rio) – Produz um documento intitulado Forest Principles, e


induz três principais processos regionais:
 Helsinki -> C&I (nível nacional) para as florestas Europeias;
 Montreal -> Declaração de Santiago -> C&I (nível nacional) para florestas temperadas e boreais não
européias;
 Tarapoto -> C&I (global, nacional e unidade de manejo) para os países do Tratado de Cooperação
Amazônica
Precedentes Operacionais

 Base para programas de certificação em nível de unidade de manejo

 PEFC (Pan European Forest Certification) – Conselho criado em junho de 1999,


baseado em critérios inspirados pelas resoluções das Conferências de Helsinki e de
Lisboa, de 1993 e 1998, sobre Proteção Florestal na Europa. Procura garantir o
reconhecimentos dos diferentes sistemas dos países da comunidade européia.

 FSC (Forest Stewardship Council) – ONG internacional que avalia, credencia e


monitora certificadores. Fundada por um grupo diverso de instituições ambientalistas,
intermediários, profissionais florestais, povos indígenas, comunitários florestais e
organizações certificadoras de 25 países.

 ISO (International Organization for Standardization) – Federação mundial das


organizações nacionais de padronização. A série ISO 9000 de padrões cria um sistema de
auditagem para a qualidade da gestão. Depois da UNCED (92 – Rio), a ISO deu início ao
desenvolvimento de padrões ambientais e gerou o primeiro padrão 14001 para sistemas
de gestão ambiental.
Objetivo

 Promover o manejo florestal e o monitoramento de


uma atividade florestal coerente e equilibrada com as
necessidades e valores econômicos, sociais e
ambientais do espaço florestal
Tipos

 Certificação Individual:
 ocorre quando um proprietário florestal ou organização
procura obter a certificação individual da área florestal que
possui ou gere. Esta opção está disponível para qualquer tipo
ou dimensão de floresta. No entanto, é mais adequada para
unidades de gestão de grandes dimensões, devido à possível
rentabilidade dos custos associados;
Tipos

 Certificação de Grupo:
 é nomeado um gestor de grupo pelos elementos aderentes,
sendo responsável, por delegação de competências, pela
implementação do SGF do grupo. Os membros ou aderentes
do grupo são entidades florestais ou proprietários privados,
que possuem ou gerem áreas florestais de qualquer dimensão
ou tipo de posse (terreno do estado, privado, comunitário,
concessão, etc.). Este tipo de certificação é delineada para a
redução de custos do processo em si, os custos para cada
membro do grupo são mais baixos do que os custos de uma
certificação
Modalidades

 Da Unidade de Manejo Florestal - FM


 Da Cadeia de Custódia - COC
 FM/COC
 Madeira Controlada
Entidades Envolvidas/Tipos de
Sistemas de Certificação Florestal

 Programa para o Reconhecimento de Sistemas de


Certificação Florestal ou Programme for the
Endorsement of Forest Certification Schemes
(PEFC) e

 Conselho de Manejo Florestal ou Forest Stewardship


Council (FSC)
PEFC

 Uma organização internacional não-governamental,


sem fins lucrativos dedicada a promover a gestão
sustentável das florestas

 300 milhões de hectares de Florestas Certificadas


 18.600 indústria com certificação de Cadeia de
Custódia
Governança

Membro
Nacional

Representante
Membros
Internacional

Membro
Extraordinário
PEFC tem três órgãos de decisão

Assembléia
Geral

Conselho de
Governança
Diretores

Secretaria
Geral
PEFC

 Surge na Europa em 1998, como uma iniciativa voluntária


do setor privado florestal,com base nos Critérios Pan-
Europeus para a gestão florestal sustentável.
 Promove e reconhece os esquemas de certificação
nacionais, de acordo com os indicadores pan-europeus, de
modo a promover uma gestão florestal sustentável com
benefícios ambientais, sociais, e economicamente viável, no
presente e para as gerações futuras.
 Este sistema de certificação florestal encontra-se
amplamente difundido a nível mundial, dando cobertura a
sistemas nacionais de certificação de todo o mundo,
chegando aos 300milhões de hectares certificados em
florestas de vários países.
Programa Brasileiro de
Certificação Florestal -
CERFLOR

CREDENCIADO AO PEFC
Garlip, 2003
Marcos Históricos
Histórico
Requisitos
Normas CERFLOR

 NBR 14789:2012 - Manejo Florestal - Princípios, Critérios e Indicadores para Plantações


Florestais
 NBR 14790:2014 - Manejo Florestal - Cadeia de Custódia (baseada na PEFC ST
2002:2013)
 NBR 14791 - Diretrizes para Auditoria Florestal - Princípios Gerais – CANCELADA e
substituída pela NBR ISO 19011
 NBR 14792 - Diretrizes para Auditoria Florestal - Procedimentos de Auditoria - Auditoria
de Manejo Florestal - CANCELADA e substituída pela NBR ISO 19011
 NBR 14793:2008 - Diretrizes para Auditoria Florestal - Procedimentos de Auditoria -
Critérios de Qualificação para Auditores Florestais (em revisão)
 NBR 15789:2013 - Manejo Florestal - Princípios, Critérios e Indicadores para Florestas
Nativas
 NBR 16789:2014 - Manejo Florestal – Diretrizes para a implementação da ABNT NBR
14789
 NBR 15753:2009 - Manejo Florestal - Diretrizes para a implementação da ABNT NBR
15789 (em revisão)
 NBR 17790:2014 - Manejo Florestal Sustentável - Cadeia de Custódia – Requisitos para
organismos de certificação que realizam certificação em conformidade com a ABNT NBR
14790 (baseada na PEFC ST 2003:2012)
Certificadoras em atuação em Manejo
Florestal no Brasil - CERFLOR
Certificadoras em atuação em Cadeia de
Custódia no Brasil - CERFLOR
Certificação Florestal
Conselho de Manejo Florestal

AMBIENTALMENTE
ADEQUADO

ECONOMICAMENTE SOCIALMENTE
VIÁVEL JUSTO

Forest Stewardship Council - FSC, 1993


FSC
 Surgiu no início dos anos 90 com o objetivo de promover
uma gestão florestal ambientalmente responsável,
socialmente benéfica e economicamente viável das florestas
de todo o mundo, sendo apoiada por várias organizações
não governamentais tais como a Greenpeace ou o Fundo
Mundial para a Natureza (WWF).
 Para além de ter em conta a gestão da madeira, este sistema
de certificação cobre ainda a utilização social e econômica
das florestas, certificando mais de 179 milhões de hectares
florestais até o momento.
 Trata-se de uma organização não governamental,
internacional e independente, constituída por três câmaras
(econômica, ambiental e social) que define os Princípios e
Critérios FSC para uma gestão florestal responsável
Aliança dos
Trabalhadores da Madeira pela Proteção da Floresta
Tropical (WARP)

 Iniciativa de uma pequena fábrica inglesa de


instrumentos musicais começou a atrair a atenção de
organizações ambientalistas.
 Preocupado com a imagem negativa associada a seus
instrumentos feitos com madeira tropical, o dono
dessa fábrica decidiu estabelecer um grupo de
trabalho de certificação florestal, com o objetivo de
criar um mecanismo pelo qual poderia comprar
madeira de áreas que haviam sido vistoriadas por
organizações ambientalistas e que pudessem atestar
que a produção estava respeitando critérios técnicos
de exploração sustentável
Wood Workers Alliance for the Rainforest Protection
História

 Influenciado pelo sucesso desta iniciativa, e neste


ambiente político de discussão internacional
marcado por fortes contestações sobre os impactos
causados pelo mercado de madeira, é que foi criado,
em 1993, o sistema de certificação florestal FSC.
História da Certificação Florestal
No final dos anos 80, em alguns países
surgiram iniciativas de boicotar o consumo
de produtos tropicais como forma de
desestimular a depredação das florestas.

partiam do princípio de que a exploração florestal era a


principal ameaça às florestas tropicais, portanto o boicote ao
consumo de madeira e outros produtos de origem destas
florestas serviria de desestímulo a sua produção e consequente
destruição da floresta
História da Certificação Florestal
Porém a realidade no campo era outra. O exploração florestal
não era a principal ameaça as florestas. A conversão de áreas
para cultivo de pastagens e agricultura tinha um impacto
muito maior. A falta de valorização ao produto floresta só
aumentava o desinteresse em se manejar a floresta e
estimulava os donos das áreas florestais a transformá-la em
outro uso da terra mais rentável.
História da Certificação Florestal
Por outro lado, o maior consumo de produtos tropicais se dá
dentro dos próprios países produtores - em muitos casos mais
de 90% - assim o impacto do boicote era pequeno pois se
limitava a algumas regiões da Europa e América do Norte.
História da Certificação Florestal

Em 1989 a Rainforest Alliance,


uma ONG americana iniciou
um programa que propunha
uma lógica diferente. Em vez de
boicotar os produtos tropicais,
incentivar o consumo dos
produtos que viessem de um
bom manejo florestal. E para
identificar estes produtos
desenvolveu um sistema de
Certificação Florestal
História da Certificação Florestal

O FSC - Conselho de Manejo Florestal é o


organismo que controla a certificação
florestal e tem por missão:
promover um manejo florestal das
florestas do mundo de forma
ambientalmente adequada, socialmente
benéfica e economicamente viável. Isto é
feito através do estabelecimento de um
padrão mundial de Princípios de Manejo
Florestal amplamente reconhecido e
respeitado.
 Como uma iniciativa da sociedade civil, consegue
conferir a um selo de credibilidade suficiente para
influenciar a forma de produção de mais de mil
empresas florestais, em 81 países, representando
cerca de 20% da área total de florestas produtivas no
mundo?
 Como um mecanismo que gera ganhos econômicos
para empresas privadas, consegue manter em sua
base de apoio as principais organizações
ambientalistas e sociais do mundo, conhecidas
fundamentalmente por suas campanhas de
exposição e ataque a empresas causadoras de
impactos sociais e ambientais?
O FSC

Atividades
• promover os Princípios e Critérios do Manejo Florestal.

• avaliar e credenciar certificadores.

• Administrar e zelar pelo bom uso do selo do FSC e


checar e averiguar queixas/denúncias contra a
certificação.

• conduzir atividades educacionais e conscientizar


quanto à importância de se melhorar o manejo
florestal, e as vantagens da certificação.

• orientar e assistir, nas questões de manejo florestal,


aos tomadores de decisões, aos responsáveis pelas
operações de manejo florestal e aos legisladores.
ESTRUTURA DO FSC

FSC - AC

Diretoria
Executiva
FSC - IC ASI

• Desenvolvimento e revisão de padrões • Zelar pela boa aplicação da ferramenta;


• Políticas, estatuto e procedimentos; •Acreditação de certificadoras;
• Promoção do selo e divulgação • Monitoramento de certificadoras;
• Estratégias de longo prazo • Recebimento e checagem de denúncias;

Accreditation Services International (ASI)


Governança

 Para possibilitar esta participação igualitária, os


membros são divididos em três câmaras (social,
ambiental e econômica) e cada câmara é subdivida
entre representantes de países em desenvolvimento e
países desenvolvidos. As câmaras são compostas da
seguinte forma:
Sistema de Governança do FSC
Membros do FSC: empresas, ONGs, movimentos indígenas, associações de
classe e indivíduos de vários países.
Participação: Os membros são divididos em 6 câmaras. Cada câmara tem
representates no Conselho de Diretores do FSC que possui 9 membros.
Instância máxima de decisão: assembléia geral realizada a cada 3 anos.

Assembléia
Geral

Conselho Diretor

Países do Norte
Desenvolvidos como Câmara Câmara
Câmara Social
Europa e EUA Ambiental Econômica

Países do Sul Câmara Câmara


Em desenvolvimento Câmara Social
Ambiental Econômica
como o Brasil
Desenho institucional de funcionamento
do FSC

 Criado com a intenção de se estabelecer


procedimentos para que os interesses de diferentes
grupos da sociedade envolvidos com a questão
florestal:
 empresas,
 organizações ambientalistas,
 trabalhadores e sindicatos,
 consumidores,
 grupos indígenas,
 entre outros – fossem
 Sejam considerados de forma igualitária nos
processos de tomada de decisão.
Composição do FSC

 Representantes dos movimentos ambientais,


 Pesquisadores,
 Produtores de madeira,
 Comerciantes de produtos florestais e
 Populações tradicionais
Além da Governança

 Percebeu-se que os stakeholders não são apenas


agentes na governança, mas são forças propulsoras
que impulsionam uma maior cooperação
internacional por meio da mobilização ativa do
apoio público para acordos internacionais
 A instância máxima do processo de tomada de
decisão dentro do FSC é a Assembleia Geral de
membros:
 Realizada a cada três anos,
 momento em que os membros do FSC se reúnem para discutir
temas relacionados ao manejo florestal e ao FSC.
 É o momento em que, por meio da apresentação de moções
(propostas de mudança), é possível alterar as regras de
funcionamento do FSC
 estatuto,
 políticas ou as normas de certificação.


Decisões na Assembléia Geral

 Através de consenso - definido pelo FSC como a ausência de


oposição substancial, mas sem a necessidade da
unanimidade.
 Para que uma moção seja aprovada em uma Assembleia
Geral, é necessário que fique demonstrado que os votos
favoráveis a ela representam maioria simples em cada uma
das câmaras, e 66,6% de todos os votos dos membros
presentes registrados na Assembleia.
 Buscou-se estabelecer um mecanismo formal de tomada de
decisão a partir do consenso entre representantes de
diferentes partes do mundo com interesses variados
distribuídos entre setores ambientais, econômicos e sociais.
Assembléia Geral
 3 em 3 anos;  Assembléias Recentes:
 São apresentadas e votadas  2005 = Brasil (Manaus)
moções de mudanças  2008 = África do Sul
estatutárias ou de políticas  2011 = Malásia
e padrões;
 2014 = Espanha
 Votação balanceada entre
 2017 = Canadá
as 6 câmaras;
 Busca por uma democracia
do consenso;
 Mas, infelizmente, pouca
participação de membros
do sul.
Governança

Escritórios
Regionais

FSC Agentes
Internacional Nominais

Iniciativas
Nacionais
FSC CREDENCIADOR - ASI
INTERNACIONAL
Credencia
ELABORA APROVA Monitora
Avalia

PRINCÍPIO E CERTIFICADORA
CRITÉRIOS
INTERNACIONAIS

ADAPTA ADAPTA

FSC NACIONAL

AVALIA
PADRÃO PADRÃO
NACIONAL INTERINO
(COM OS (COM OS
INDICADORES) INDICADORES)
PRODUTOR
P&C E GUIA DE CAMPO

INTERNACIONAL NACIONAL E LOCAL


R
E
G
U
L
A
PRINCÍPIOS & M
PADRÕES
RECONHECE
E
CRITÉRIOS N
NACIONAIS T
FSC A
C GT-FSC Ç
Ã
FSC INT. R O
E A
D D
E P
N T
C A
I
A O
P
E
PADRÕES GUIAS DE CAMPO R
INTERNACIONAIS ADAPTA CERTIFICADORES A
Ç
Ã
AUDITOR O
CERTIFICADOR
Conselho Brasileiro de Manejo
Florestal - FSC Brasil

Assembléia Geral dos Sócios FSC Brasil


Tomada de Decisão

Camara Ambiental Camara Social Camara Econômica

Conselho Diretor
Conselho Fiscal
Comitê de Resolução de Conflitos
Comitê de Desenvolvimento de padrões
Operação

Secretaria Executiva
Secretária Coordenador Coordenador de Analista
Executiva Técnico Comunicação Financeiro
CONSELHO

Vice-Presidentes
Presidente - IDESAM – CARLOS KOURI
- LUCIANA PAPP
CMPCRS

IDESAM CMPCRS SINTCOMP


IFT TORA BRASIL IIEB
LUCIANA Papp VERACEL COOMFLONA
CONSELHO
FISCAL

CENIBRA JORGE RIBEIRO STICMGV


COMITÊ DE
RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS

WWF LUCIANA ANTUNES SITIEML


IBIO 2 TREE IEB
COMITÊ DE
DESENVOLVIMENTO DE
PADRÕES - NATIVAS

Marina Gurgel
Prof. Edson Vidal
Marco (Mil Madeiras) (membro individual)
(membro individual)
Isabel Drigo (membro Edson Santos (membro
WWF Brasil - Marco
individual) individual)
Lentini
COMITÊ DE
DESENVOLVIMENTO DE
PADRÕES - PLANTAÇÕES

Instituto Itapoty -
Fibria - João Augusti Ilaine Zimmermann
Desenvolvimento Humano e
• (membro individual
Conservação Ambiental -
Oscar Artaza (membro
Juliana Griese 2Tree Consultoria - Victoria individual)
Instituto Muriqui - Maurício Rizo
Talebi
PADRÕES FSC APLICÁVEIS NO
BRASIL

Padrão FSC Terra Firme. Versão Mar 2002

Padrão RA Interino Plantações. Versão Mai


2012

Padrão para Avaliação de Manejo Florestal


Comunitário e de Pequenos Produtores no
Brasil (produtos florestais madeireiros e
não-madeireiros) Dez 2010
Como Funciona
A certificação funciona a partir de uma
avaliação dos aspectos sociais, ambientais
e econômicos do manejo florestal, descritos
nos princípios e
critérios do FSC

Se a operação florestal atende a estes


princípios e critérios, então pode receber
um certificado e tem o direito de usar o
selo do FSC
Como Funciona
A Avaliação
A avaliação é realizada por uma equipe
multidisciplinar com especialistas de várias
áreas (eng. Florestal, ecólogo, sociólogo...)

Estes especialistas
avaliam cada aspecto do manejo florestal e
apontam os problemas e os pontos que
precisam ser melhorados para atingir o bom
manejo e a certificação
Como Funciona
A Avaliação
A avaliação é coordenada por uma instituição certificadora
que, além do parecer dos especialistas, leva em consideração
para a decisão de certificação, uma consulta com os grupos
de interesse e a opinião de outros especialistas
Os Componentes
A certificação é formada por 5 grandes
componentes:

 Consumidor

 Produtor

 Certificador

 Credenciador

 Padrões / Critérios
Os componentes

A produtor quer enviar uma mensagem para o seu


consumidor, ou seu cliente

A madeira
que estou lhe vendendo
vem de manejo florestal
sustentável

Consumidor Produtor
Mensagem
Os componentes

Mas o consumidor quer que esta


mensagem seja atestada,
Como você
comprovada
demonstra que a
madeira tem origem
sustentável?

Consumidor Produtor
Mensagem
Os componentes

Então o produtor contrata um


avaliador independente para
Vamos checar
checar as operações do
se a sua declaração
produtor
condiz com suas
práticas

Certificador

Consumidor Produtor
Mensagem
Os componentes

Para garantir que o


certificador mantém sua
independência e faz uma
avaliação correta e baseada
Credenciador em critérios reconhecidos,
existe o credenciador

Certificador

Consumidor Produtor
Mensagem
Os componentes

O certificador avalia a operação frente aos


padrões reconhecidos mundialmente
Estes padrões
definem a mensagem
ou o significado do Padrões
certificado/selo para o
consumidor
Certificador

Consumidor Produtor
Mensagem
Os componentes

Para monitorar e avaliar como trabalha o


certificador e garantir sua capacidade de
fazer uma avaliação independente,
tecnicamente consistente e
transparente existe o
credenciador
Credenciador
Certificador

Consumidor Produtor
Mensagem
Os componentes

Credenciador Padrões
Certificador
Ex: FSC P&C
Ex: Imaflora

Consumidor Produtor
Mensagem
Riscos e Benefícios da Certificação
para o Empreendedor
Oportunidades da Certificação
Benefícios diretos

Mercado
•diferenciar o produto
•acesso a novos mercados e manutenção dos atuais
•Melhor preço
•Marca Comum

Políticas Públicas
•investimentos
•subsídios

Facilidade de financiamento
•Bancos privados
Riscos e Benefícios

Oportunidades da Certificação
Benefícios Indiretos

Imagem Institucional
•Diferenciar a empresa
•Credibilidade junto aos setores social e ambiental

Monitoramento Interno
•auditorias internas
•condições e recomendações da auditoria externa
Riscos e Benefícios

Riscos da Certificação

•Custos de adaptação ao bom manejo


podem não ser absorvidos.

•Não passar na avaliação e ficar


exposto a críticas.

•Não conseguir manter a certificação.

•Mercado de uma determinada região


não prioriza o produto certificado.
Riscos e Benefícios

O que a certificação NÃO garante

?
• Qualidade do Produto

• Qualidade do Serviço Oferecido

• Preço
Riscos e Benefícios

Os produtos precisam
ter bom preço e
qualidade de produto
A certificação é um item a
e de serviços (como
mais, e não qualifica um
prazos, garantia) para
produto a venda por si só
que seja bem aceito
pelo consumidor.
CUSTOS DA CERTIFICAÇÃO
Custos diretos

São decorrentes do processo de avaliação


e monitoramento da certificação em si.
Avaliações de pré-
qualificação

e completa;

Avaliações de
monitoramento;

Taxa anual de certificação;

Utilização do logotipo.
1.600.000
Hectares de florestas certificadas

Industrial
1.400.000
Comunidade
1.200.000
1.000.000
800.000

600.000
400.000
200.000

0
-200.000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
16
Industrial
14
Número de propriedades

Comunidade
12
10

8
6
4
2
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2005 2006
Números-Certificação Manejo
Florestal

 Números de certificação no mundo: 190


milhões de hectares
 Número de certificados: 1399
 81 países
 Brasil possui 7.7 milhões de hectares
certificados na modalidade de manejo
florestal e envolve 110 operações de manejo,
entre áreas de florestas nativas e plantadas.O
país ocupa o 5º lugar no ranking total do
sistema FSC.
Certificação Cadeia de Custódia

 Na modalidade de cadeia de custódia, o


Brasil conta com aproximadamente 1087
certificados, com uma taxa de crescimento de um
novo empreendimentos certificado a cada
dia.
Florestas
Certificadas
Certificadoras em Atuação no
Brasil - FSC
MANEJO FLORESTAL
Bureau Veritas Certification Holding SAS (BV)
Amauri Ávila
Tel. (51) 99301-4399
amauri.avila@br.bureauveritas.com
http://www.bureauveritas.com.br
Av. do Café, 277 - 5º andar – Torre B - CEP: 04311-000 - Vila Guarani
- São Paulo - SP
Control Union Certifications B. V. (CU)
Tel. 55 11 3035-1600
certifications@controlunion.com.br
https://certifications.controlunion.com
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1485 - Torre Norte - 7° andar - Jardim
Paulistano - CEP: 01452-002 - São Paulo - SP

GFA Certification GmbH (GFA)


Juan Luis Fallas Zúñiga
Coordenador Regional da América Latina
j.fallas@gfa-cert.com
http://www.gfa-certification.de/

Rainforest Alliance (RA & SW)


Representante no Brasil: IMAFLORA (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola)
Tel. 55 19 3429-0800
relacionamento@imaflora.org
www.imaflora.org
Estrada Chico Mendes, 185 - Piracicaba – SP - CEP 13426-420
SCS Global Service (SCS)
Representante no Brasil: Sysflor
Tel. 55 41 3344-5061
vanilda.souza@sysflor.com.br / sysflor@sysflor.com.br
http://www.scsglobalservices.com/
R. Senador Salgado Filho, 1385 – sala 114 – CEP: 81510-000 – Curitiba – PR
CADEIA DE CUSTÓDIA
Bureau Veritas Certification Holding SAS (BV)
Amauri Ávila
Tel. (51) 99301-4399
amauri.avila@br.bureauveritas.com
http://www.bureauveritas.com.br
Av. do Café, 277 - 5º andar – Torre B - CEP: 04311-000 - Vila Guarani
- São Paulo - SP
Control Union Certifications B. V. (CU)
Tel. 55 11 3035-1600
certifications@controlunion.com.br
https://certifications.controlunion.com
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1485 - Torre Norte - 7° andar - Jardim
Paulistano - CEP: 01452-002 - São Paulo - SP

GFA Certification GmbH (GFA)


Juan Luis Fallas Zúñiga
Coordenador Regional da América Latina
j.fallas@gfa-cert.com
http://www.gfa-certification.de/

Rainforest Alliance (RA & SW)


Representante no Brasil: IMAFLORA (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola)
Tel. 55 19 3429-0800
relacionamento@imaflora.org
www.imaflora.org
Estrada Chico Mendes, 185 - Piracicaba – SP - CEP 13426-420
SCS Global Service (SCS)
Representante no Brasil: Sysflor
Tel. 55 41 3344-5061
vanilda.souza@sysflor.com.br / sysflor@sysflor.com.br
http://www.scsglobalservices.com/
R. Senador Salgado Filho, 1385 – sala 114 – CEP: 81510-000 – Curitiba – PR
Associação Portuguesa de Certificação (APCER) e Swiss Association for Quality and
Management Systems (SQS)
Representante no Brasil: APCER Brasil
Tel. 55 11 3527-9490
Catia.guimaraes@apcer.com.br / thiago.casemiro@apcer.com.br
http://www.apcergroup.com/
Alameda Lorena, 800 - 10º andar - CEP: 01424-001 - Jardim Paulista

DNV GL BusinesAssurance Sweden AB (DNV)


Tel. 55 11 3305-3319
vanessa.goncalves@dnvgl.com
revtec@dnvgl.com
http://www.dnvba.com/br/
Av. Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 - Bloco D - 3º andar - Vila Cruzeiro - CEP 04726-170 -
São Paulo - SP

Swiss AG. (IMO)


Representante no Brasil: ECOCERT BRASIL CERTIFICADORA Ltda.
Tel: 55 (48) 3232-8033 / 3233-6126 / 3234-2258 / 3338-3060
priscila.hauffe@ecocert.com
www.brazil.ecocert.com
R. Osni Ortiga, 949 - Lagoa da Conceição - Florianópolis - SC - CEP 88062-450

DIN CERTCO Gesellschaft für Konformitätsbewertung GmbH (acreditação transferida da


LGA InterCert GmbH (IC)) (TUVDC) Representante no Brasil: TÜV Rheinland do Brasil Ltda.
Tel: 55 (11) 3514-5700
comercial@br.tuv.com
http://www.tuv.com.br/
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Rua Pascoal Vita, 535 – cj 109. Vila Madalena – SãoPaulo – SP
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Representante no Brasil: RINA Brasil Servicçs Técnicos Ltda
Geisa Principe
Tel: 55 11 5054 3332 / 55 11 98189-9904
geisa.principe@rina.org
www.rina.org
Av. Jandira, 257, 13º andar 04080-001 São Paulo - SP

SGS – South Africa (Pty) Ltd. (SGS)


Tel. 55 11 3883-8805
paula.azambuja@sgs.com
http://www.sgsgroup.com.br/
Av. Andrômeda, 832 - 5º andar – CEP: 06473-000 – Barueri – SP

Soil Association Certification Limited (SA)


Representante no Brasil: Daniel Trabbold - Assistente Regional Brasil
Tel.: +55 11 94456-5656
dtrabbold@soilassociation.org
www.soilassociation.org/forestry

TÜV Nord Cert GmbH (TUEV)


Representante no Brasil: BRTÜV Avaliações da Qualidade S.A.
Tel. 55 11 4689-9400
mkimura@tuv-nord.com
www.brtuv.com.br
Alameda Madeira, 222 - 3º andar - CEP: 06454-010 – Alphaville - Barueri – SP
 COMPROMISSOS VOLUNTÁRIOS;
 NATIVAS – 68%

 PLANTAÇÕES – 82%
ISEAL ALLIANCE – Associação global para
padrões de Sustentabilidade

 É uma organização não-governamental cuja missão é


fortalecer os sistemas de padrões de sustentabilidade em
benefício de pessoas e o meio ambiente.
 Sua participação é aberta a todos os padrões de
sustentabilidade de múltiplas partes interessadas e os
organismos de acreditação que demonstram sua capacidade
de atender aos códigos de boas práticas do ISEAL e
requisitos e comprometer-se a aprender e melhorar.
 Ao participar da ISEAL, normas e sistemas mostram um
compromisso de apoiar um movimento unificado de
padrões de sustentabilidade.
Objetivos da ISEAL

 Melhorar os impactos das normas

 Definir credibilidade para padrões de


sustentabilidade

 Aumentar a absorção de padrões de sustentabilidade


credível

 Melhorar a eficácia da norma

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