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RESUMO
PÚBLICO
DO
PLANO
DE
MANEJO
SOBRE
O
RESUMO
O
Resumo
Público
do
Plano
de
Manejo
Florestal
Sustentado
em
escala
Empresarial
(PMFS)
tem
como
principal
objetivo
disponibilizar
uma
síntese
das
atividades
realizadas
pela
Agrocortex
Madeiras
do
Acre
Agroflorestal
Ltda
para
seus
colaboradores
e
partes
interessadas.
Por
meio
deste
documento,
a
Agrocortex
torna
disponível
suas
principais
diretrizes
e
estratégias,
além
de
manter
um
canal
de
comunicação
efetivo
com
as
comunidades
tradicionais,
sociedade
civil,
instituições
governamentais
e
não
governamentais
e
nossos
colaboradores.
A
versão
digital
deste
Resumo
Público
estará
disponível
no
site
http://ama.agrocortex.com.br,
sendo
enviadas
às
partes
interessadas
no
formato
digital
através
de
e-‐mail
ou
encaminhadas
na
versão
impressa.
NOSSA
MISSÃO
Explorar
madeira
nativa
de
alto
valor,
preservando
os
ativos
florestal
de
forma
sustentável.
Oferecer
produtos
de
base
florestal
renovável,
destacando-‐se
globalmente
pelo
desenvolvimento
de
soluções
inovadoras
e
contínua
busca
da
excelência
e
sustentabilidade
em
nossas
operações.
NOSSA
VISÃO
Ser
o
maior
produtor
de
madeira
nobre
do
Brasil,
explorada
de
forma
sustentável,
atingindo
elevados
patamares
de
sustentabilidade,
faturação
e
eficiência,
e
impactando
de
forma
positiva
as
zonas
de
implantação,
a
nível
ambiental,
social
e
econômico,
destacando-‐se
globalmente
pelo
desenvolvimento
de
soluções
inovadoras
e
contínua
busca
da
excelência
e
sustentabilidade
em
nossas
operações.
NOSSOS
VALORES
• Preservar
o
meio
ambiente
em
todas
as
fases
do
negócio
da
empresa;
• Atender
a
preceitos
de
sustentabilidade
de
forma
transversal,
quer
a
nível
operativo,
quer
a
nível
de
gestão;
• Operar
dentro
dos
mais
altos
preceitos
de
legalidade
e
compliance;
• Impactar
de
forma
positiva
as
comunidades
das
áreas
de
implantação,
promovendo
o
emprego,
a
saúde,
a
educação
e
o
desenvolvimento
econômico;
• Colaborar
a
todos
os
níveis
para
que
a
extração
de
madeira
ilegal
seja
erradicada
no
Brasil;
• Garantir
o
desenvolvimento
dos
nossos
recursos
humanos;
• Melhorar
continuamente
o
nosso
ciclo
de
gestão
e
operação;
• Procurar
a
superação
de
objetivos
traçados,
buscando
sempre
a
excelência
e
a
inovação
na
forma
de
os
atingir;
• Preservação
da
vida
como
valor
fundamental
da
empresa,
da
transparência
e
dos
princípios
éticos
como
norte
para
toda
e
qualquer
ação
ou
decisão.
APRESENTAÇÃO
A
Agrocortex
Madeiras
do
Acre
é
uma
empresa
do
setor
florestal
brasileiro
focada
sustentabilidade,
unindo
a
conservação
ambiental,
através
do
manejo
florestal
na
Floresta
Amazônica
e
a
responsabilidade
social,
melhorando
a
qualidade
de
vida
das
pessoas
da
região
em
que
o
projeto
está
inserido.
Criada
em
2014,
a
empresa
tem
atividades
que
vão
desde
a
colheita
de
madeira,
através
de
exploração
de
impacto
reduzido,
até
o
processamento
da
mesma,
em
pátio
industrial
próprio.
As
atividades
se
dividem
entre
a
fazenda
Seringal
Novo
Macapá,
situada
na
divisa
entre
os
estados
do
Acre
e
Amazonas,
e
sua
indústria
na
cidade
de
Manoel
Urbano,
a
cidade
mais
próxima
da
fazenda.
É
um
dos
maiores
projetos
de
exploração
sustentável
do
Brasil
voltado
para
a
produção
madeireira
a
longo
prazo,
baseado
em
práticas
que
respeitam
o
meio
ambiente
de
modo
a
nunca
exaurir
os
recursos
naturais
e
ainda
contribuir
para
que
a
floresta
se
regenere,
mantendo
sempre
sua
vitalidade.
Além
disso,
é
o
único
PMFS
na
atualidade
no
Brasil
cuja
espécie
mogno
(Swietenia
macrophylla,
King)
está
na
lista
das
autorizadas
a
manejar,
tendo
legislação
específica
e
o
acompanhamento
por
parte
do
Comitê
Técnico
Científico
da
CITES.
NOSSOS
COMPROMISSOS
O
projeto
é
baseado
no
Manejo
Florestal
Sustentável
com
ciclo
de
30
anos,
utilizando-‐se
de
práticas
silviculturais
para
garantir
a
continuidade
da
produção
e
minimizar
os
impactos
ambientais
ao
ecossistema
envolvido.
A
empresa
comercializa
madeira
serrada
para
o
mercado
interno
e
externo,
mantendo
as
preocupações
e
os
objetivos
sociais
e
ecológicos
de
acordo
com
as
regras
do
Plano
de
Manejo
Florestal
Sustentável,
aprovado
pelo
IBAMA
e
legislações
correlatadas.
Além
da
produção
madeireira
sustentável,
o
PMFS
também
visa:
i. Propor
métodos
de
tratamentos
silviculturais
a
fim
de
aumentar
o
crescimento
das
árvores
remanescentes;
ii. Apresentar
o
sistema
silvicultural
a
ser
adotado
para
o
manejo
do
mogno
e
demais
espécies;
iii. Apresentar
as
estimativas
obtidas
no
inventário
florestal
amostral
das
espécies
florestais
ocorrentes
na
área,
especialmente
do
mogno;
iv. Adotar
técnicas
de
exploração
de
impacto
reduzido,
preconizadas
pelas
instituições
de
pesquisa
(Instituto
Florestal
Tropical
-‐
IFT
e
Instituto
do
Homem
e
Meio
Ambiente
da
Amazônia
-‐
IMAZON);
v. Apresentar
medidas
mitigadoras
a
fim
de
atenuar
os
impactos
ambientais
causados
nas
diferentes
fases
que
compõe
o
manejo
florestal;
vi. Implementar
programas
de
treinamento
e
capacitação
das
equipes
de
campo;
vii. Implantar
as
normas
de
saúde
e
segurança
do
trabalho;
viii. Implementar
programa
de
monitoramento
e
controle
das
atividades
de
manejo
florestal,
visando
otimizar
a
produtividade,
reduzir
os
impactos
e
os
custos
das
operações,
de
modo
a
nortear
as
possíveis
mudanças
que
se
façam
necessárias
ao
PMFS
original;
ix. Preservar
as
árvores
das
espécies
ainda
não
comercializáveis,
e
aquelas
de
valor
significativo,
bem
como
matrizes,
raras
e
árvores
ninhos;
x. Listar
os
possíveis
impactos
ambientais,
com
suas
respectivas
medidas
minimizadoras
ou
potencializadoras;
xi. Buscar
parcerias
com
as
instituições
de
pesquisa
nacionais
e
internacionais
para
desenvolvimento
de
pesquisas
ligadas
aos
diferentes
temas
sobre
biodiversidade;
xii. Promover
a
certificação
florestal
da
área
do
manejo
e
cadeia
de
custódia,
através
dos
princípios
e
critérios
do
manejo
florestal
de
terra
firme
estabelecido
pelo
Conselho
de
Manejo
Florestal
–
FSC®
(Forest
Stewardship
Council®);
xiii. Apresentar
metodologia
para
aproveitamento
dos
resíduos
oriundos
da
exploração.
INFORMAÇÕES
SOBRE
A
PROPRIEDADE
A
Fazenda
Seringal
Novo
Macapá
está
localizada
em
três
municípios:
Manoel
Urbano,
no
estado
do
Acre,
Boca
do
Acre
e
Pauini,
no
estado
do
Amazonas.
A
divisão
municipal
da
área
é
assim
representada:
A
propriedade
possui
190.210
hectares,
sendo
que
186.000
ha
são
destinados
à
Área
de
Manejo
Florestal
(AMF),
correspondendo
a
97,79%
da
área
total
da
propriedade.
O
clima
predominante
da
região
é
úmido
quente,
com
temperatura
média
anual
em
torno
de
24,5oC.
Os
meses
quentes
ocorrem
de
agosto
a
outubro,
e
a
temperatura
tende
a
cair
nos
meses
de
abril
a
julho.
O
período
chuvoso
ocorre
de
outubro
a
abril
e
a
precipitação
média
anual
da
região
é
de
aproximadamente
é
de
2.152
milímetros.
Fauna
A
região
do
rio
Purus
é
reconhecidamente
uma
das
regiões
que
apresenta
a
mais
alta
diversidade
quanto
a
espécies
de
vertebrados
aquáticos
na
Amazônia
e
na
região
foram
encontradas
34
espécies
de
peixes.
Além
disso,
também
foram
encontradas
56
espécies
de
aves,
19
de
répteis
e
40
espécies
de
mamíferos,
e
constam
na
Lista
de
Espécies
Ameaçadas
de
Extinção
13
destas
espécies:
Tatu-‐
canastra,
Macaco-‐barrigudo,
Cachorro-‐vinagre,
Cachorro-‐do-‐mato-‐de-‐orelhas
curtas,
Onça-‐pintada,
Ariranha,
Boto-‐cor-‐de-‐rosa,
Anta,
Queixada,
Jandaia-‐
amarela,
Azulona,
Matrinchã
e
Aracu.
Flora
A
região
está
situada
sob
três
tipos
de
vegetação,
a
Floresta
Ombrófila
Aberta
Submontana
com
Bambu
Dominante
–
Tabocal;
a
Floresta
Ombrófila
Aberta
Submontana
com
Bambu
Dominado
-‐
Restinga
e
a
Florestal
Ombrófila
Densa
Aluvial
com
Dossel
Emergente.
Devido
a
presença
marcante
de
bambus
da
espécie
Guadua
werberbaueri,
a
maior
parte
da
vegetação
é
classificada
como
Floresta
Aberta
de
Bambu,
a
qual
é
chamada
regionalmente
como
Tabocal.
Já
a
Restinga
apresenta
uma
cobertura
de
copas
densas
e
o
bambu
se
dispersa
e
se
integra
no
sub-‐bosque,
presente
apenas
como
um
elemento
dominado.
Conforme
dados
obtidos
do
inventário
amostral,
foram
identificadas
157
morfoespécies
arbóreas.
Destas,
13
ocorrem
exclusivamente
na
Restinga
e
11
no
Tabocal.
MANEJO
FLORESTAL
SUSTENTÁVEL
O
manejo
florestal
sustentável
visa
a
exploração
da
floresta
para
produção
madeireira,
levando
em
conta
a
conservação
do
ecossistema
através
de
técnicas
de
exploração
específicas
que
minimizam
os
impactos
ambientais,
garantindo
que
a
floresta
se
regenere
e
mantenha-‐se
para
as
gerações
futuras.
O
sistema
Celos,
empregado
pela
Agrocortex,
baseia-‐se
na
minimização
de
impactos
e
na
regeneração
natural
da
floresta
para
garantir
a
perpetuidade
de
seus
projetos.
Este
sistema
foi
desenvolvido
no
Suriname
pela
Universidade
de
Wageningen
e,
posteriormente,
foi
adaptado
à
realidade
brasileira
por
diversas
instituições
de
pesquisa,
como
INPA
e
EMBRAPA.
Neste
sistema,
a
floresta
é
dividida
em
Unidades
de
Produção
Anual
(UPA’s)
que,
após
exploradas,
só
voltam
a
sofrer
intervenção
em
30
anos.
Na
Agrocortex,
cada
UPA
corresponde
a
pouco
menos
de
6000
hectares,
ou
3%
da
área
da
fazenda,
o
que
significa
que,
a
cada
ano,
97%
da
floresta
não
sofre
nenhuma
intervenção
exploratória.
O
ciclo
de
corte
projetado
para
PMFS
na
região
Amazônica
é
25-‐35
anos
considerando
uma
produtividade
média
de
0,86
m³/ha-‐1/ano-‐1
(Instrução
Normativa
05
de
11/12/2006
e
Resolução
406
do
CONAMA
de
2/2/2009).
A
Empresa
adota
o
ciclo
de
corte
de
30
anos,
portanto
a
intensidade
de
corte
máxima
permitida
pela
legislação
de
25,8
m³/ha.
Dessa
forma,
em
30
anos
a
área
de
floresta
que
foi
manejada
terá
crescido,
em
volume,
pelo
menos
a
mesma
quantidade
que
foi
retirada
dela,
mantendo-‐se
a
sustentabilidade
ambiental
do
projeto.
As
UPA’s
são
subdivididas
em
Unidades
de
Trabalho
(UT’s)
de
100
hectares,
que
por
sua
vez
são
subdivididas
em
Unidades
de
Corte
e
Arraste
(UCA’s)
definidas
a
partir
dos
pátios
de
estocagem,
para
onde
a
madeira
cortada
é
arrastada
e,
posteriormente,
empilhada,
mensurada
e
preparada
para
o
transporte.
Estes
pátios
são
planejados
levando-‐se
em
consideração
os
seguintes
aspectos:
a
abrangência
num
raio
médio
de
arraste
de
200
metros;
o
microzoneamento
hidrográfico;
o
relevo
e
a
localização
em
áreas
com
concentração
de
árvores
com
grandes
volumes.
Inventário
Florestal
Em
cada
UPA,
é
realizado
um
inventário
florestal
a
100%
das
espécies
de
interesse
comercial
no
ano
anterior
à
sua
exploração.
O
objetivo
deste
inventário
consiste
na
determinação
das
características
qualitativas
(forma,
qualidade
e
sanidade
do
fuste)
e
quantitativas
(circunferência
à
altura
do
peito
-‐
CAP
e
altura)
das
espécies.
São
inventariados
todos
os
indivíduos
com
CAP
a
partir
de
100
centímetros,
exceto
para
o
mogno,
cujos
indivíduos
são
medidos
a
partir
de
60
centímetros.
As
coordenadas
de
todas
as
árvores
são
coletadas
com
receptores
GNSS,
que
permitem
uma
precisão
de
cerca
de
1,5
metro
mesmo
sob
a
copa
das
árvores.
Essas
coordenadas
e
os
demais
dados
são
digitalizados
e
organizados
em
um
banco
de
dados
para
que
a
empresa
tenha
total
controle
e
segurança
de
informações
para
planejamento
de
operações
posteriores.
PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
A
partir
dos
dados
de
inventário,
são
aplicados
os
critérios
de
seleção
e
retenção
das
árvores,
baseados
no
que
determina,
concomitantemente,
as
Instruções
Normativas/MMA
n°
07/2003
(Mogno),
05/2006
e
01/2015
(Lista
Nacional
Oficial
das
Espécies
da
Flora
Ameaçadas
de
Extinção),
além
da
Resolução
CONAMA
406/2009.
O
planejamento
é
feito
para
cada
uma
das
UT’s,
sendo
consideradas
árvores
remanescentes:
1. Árvores
que
não
apresentam
DMC.
Para
o
mogno,
árvores
com
DAP
<
60cm
e
para
as
demais
espécies
árvores
com
DAP
<
50
cm.
Todas
as
árvores
com
esta
característica
são
consideradas
jovens
e
deixadas
para
Futura
Colheita.
2. Espécies
raras.
Considera-‐se
rara
a
espécie
que
apresenta
densidade
menor
que
4
árvores
comerciais
a
cada
UT,
para
todas
as
espécies
contidas
na
lista
da
IN
01/2015
e
3
árvores
para
as
demais
espécies
fora
da
lista.
Para
o
mogno,
em
específico,
é
respeitado
o
limite
de
5
árvores
comerciais,
em
cada
UT.
3. Árvores
matrizes:
Para
o
mogno
destinou-‐se
20%
do
número
de
árvores
comerciais.
As
espécies
listadas
na
IN/MMA
01/2015
retenção
de
no
mínimo
15%
e
10%
para
as
demais
espécies.
4. Árvores
porta
sementes.
Para
cada
UT,
é
respeitada
a
proporção
de
4
árvores
acima
do
DMC
≥
50cm
para
todas
as
espécies
contidas
na
lista
da
IN
01/2015
e
3
árvores
para
as
demais
espécies
fora
da
lista.
Para
o
mogno,
em
específico,
é
respeitado
o
limite
de
5
árvores
com
DAP
≥
60cm.
5. Espécies
de
exploração
proibida
por
lei.
A
Castanheira
do
Brasil
(Bertholethia
excelsa),
Seringueira
(Hevea
brasiliensis)
não
podem
ser
exploradas
em
todo
o
território
nacional.
A
Copaíba
(Copaifera
sp.)
tem
seu
corte
proibido
no
estado
do
Amazonas.
6. Árvores
com
fuste
tortuoso.
Árvores
que
possuam
esta
característica
são
consideradas
não-‐comerciais
e
são
deixadas
em
pé.
7. Árvores
localizadas
na
Área
de
Preservação
Permanente
(APPs).
Áreas
localizadas
em
Áreas
de
Preservação
Permanente
normalmente
não
são
inventariadas.
Caso
alguma
árvore
inventariada
se
localize
em
uma
APP,
ela
é
deixada
em
pé.
8. Árvore
localizada
próxima
a
APP:
Durante
o
planejamento
da
exploração
florestal
(escritório)
foi
criado
um
“buffer”
de
20
metros
a
partir
dos
limites
das
APPs,
que
serão
denominadas
de
Zonas
de
Amortecimento.
Nesse
local
foi
priorizada
a
destinação/alocação
das
árvores
matrizes,
visando
diminuir
possíveis
impactos
nas
APPs
pela
queda
das
árvores.
As
árvores
que
estiverem
próximas
as
APPs
serão
cortadas
utilizando
técnicas
especiais
de
corte
visando
seu
direcionamento
da
queda
(através
de
cunhas),
evitando
que
danifique
tais
locais;
entretanto,
caso
o
operador
de
motosserra
detecte
que
tal
operação
danificará
demasiadamente
esse
local,
o
mesmo
deverá
descartar
sua
derruba;
9. Árvores
com
ninhos.
São
preservadas
as
árvores
com
presença
de
ninhos.
As
árvores
restantes,
que
não
se
enquadram
nos
critérios
anteriores,
são
passíveis
de
serem
exploradas,
até
um
limite
legal
de
25,8
m3/ha.
Isso
normalmente
resulta
em
menos
de
4
árvores
cortadas
em
um
hectare
(o
que
equivale
a
cerca
de
dois
campos
de
futebol).
Colheita
Florestal
A
operação
de
colheita
é
a
fase
onde
são
necessárias
intervenções
na
floresta.
Para
que
as
modificações
em
relação
ao
estado
natural
do
meio
ambiente
sejam
mínimas,
a
empresa
adota
um
sistema
diferenciado
de
manejo,
conhecido
como
Exploração
de
Impacto
Reduzido.
Nesta
fase,
apenas
as
árvores
selecionadas
para
corte
são
exploradas.
Umas
das
técnicas
adotadas
é
o
corte
direcional,
onde
o
cortador
direciona
a
queda
da
árvore
para
o
local
mais
apropriado,
evitando
danificar
as
outras
árvores
na
região,
assim
como
evitando
que
a
árvore
caia
sobre
alguma
área
preservada
ou
sensível.
Arraste
de
toras
Após
o
corte,
as
toras
são
arrastadas
por
máquinas
florestais
especializadas
chamadas
skidders
até
os
pátios
de
arraste,
distribuídos
pela
floresta
com
o
objetivo
de
maximizar
a
eficiência
.
Este
arraste
é
feito
de
forma
planejada,
de
forma
a
minimizar
o
dano
causado
pelas
máquinas
à
vegetação
da
floresta.
Para
tentar
diminuir
ainda
mais
o
dano
causado
por
esta
operação,
a
Agrocortex
investiu
em
máquinas
mais
robustas,
que
consigam
arrastar
a
árvore
inteira,
e
não
seccionada,
desta
forma
diminuindo
o
impacto
sobre
a
floresta
e
a
compactação
do
solo.
Romaneio
e
transporte
de
toras
Quando
as
árvores
já
se
encontram
nos
pátios,
são
seccionadas
em
comprimentos
que
facilitem
seu
transporte
e
posterior
processamento
na
serraria.
Ainda
no
pátio
todas
as
toras
tem
seu
diâmetro
e
comprimento
medidos,
de
forma
a
comparar
seu
volume
real
com
aquele
estimado
durante
o
inventário,
além
de
melhorar
as
equações
que
permitem
essa
estimativa.
O
controle
das
toras
é
feito
através
de
planilhas
do
romaneio,
garantindo
que
todas
as
toras
arrastadas
aos
pátios
de
estocagem
sejam
controladas
e
romaneadas.
O
transporte
de
toras
da
área
de
manejo
florestal
para
o
pátio
da
indústria
é
efetuado
por
caminhões
trucados
equipados
com
carretas
tipo
Romeu
e
Julieta,
que
tem
capacidade
de
transportar
até
80
toneladas.
PRODUÇÃO
MADEIREIRA
A
produção
anual
está
estimada
em
cerca
de
150.000
m3
de
toras
de
diversas
espécies
florestais,
entre
elas
o
mogno.
A
Agrocortex
verticaliza
o
empreendimento
e
trabalhará
com
madeira
serrada,
agregando
valor
aos
produtos
florestais
e,
como
consequência,
a
gerando
mais
emprego
e
renda
à
comunidade
local.
Hoje,
as
principais
essências
florestais
comercializadas
pela
empresa,
consideradas
madeiras
com
boa
aceitação
no
mercado
são:
Mogno
(Swietenia
macrophylla
King.),
Cedro
rosa
(Cedrela
odorata
L.),
Cerejeira
(Amburana
acreana
Ducke
A.C.
Sm),
Ipê
(Tabebuia
serratifolia
(Vahl)
Nichols),
Angelim
(Vaitairea
sp),
Tauari
(Couratari
tenuicarpa
A.C.
Sm),
Jatobá
(Hymeneae
courbaril
L),
Caixeta
(Simarouba
amara
Aubl),
Freijó
(Cordia
goeldiana
Huber)
e
Cumaru-‐
ferro
(Dipteryx
odorata
(Aubl)
Wil
ld),
entre
diversas
outras.
O
manejo
é
fundamentado
na
legislação
e
em
práticas
sustentáveis,
portanto
a
intensidade
de
corte
permitida
é
de
25,8
m³/ha
(volume
em
pé)
das
espécies
de
interesse
comercial.
Considera-‐se,
pela
teoria
atualmente
aceita,
que
as
florestas
tropicais
crescem
cerca
de
0,86
m³/ha/ano
das
espécies
comerciais
e
em
30
anos,
quando
o
ciclo
finalizar,
a
floresta
terá
regenerado
uma
quantidade,
em
volume,
similar
ao
que
foi
retirado
a
30
anos
atrás,
tornando
esse
manejo
sustentável.
É
importante
salientar
que
a
Agrocortex
respeita
e
segue
importantes
acordos
internacionais
como
a
Convenção
Internacional
sobre
o
Comércio
de
espécies
da
Flora
e
Fauna
Selvagens
em
Período
de
Extinção
(CITES),
o
Acordo
Internacional
Sobre
Madeiras
Tropicais
(ITTA)
e
a
Convenção
sobre
Diversidade
Biológica,
visando
sempre
as
boas
práticas
socioambientais.
Aproveitamento
de
resíduos
A
exploração
para
a
indústria
madeireira
gera
um
considerável
volume
de
resíduos
na
forma
de
galhos,
sapopemas,
restos
de
troncos,
arvoretas
derrubadas
na
construção
de
estradas
e
pátios,
ramais
de
arraste,
resíduos
da
serraria,
parte
de
troncos
não
aproveitáveis
durante
o
traçamento
devido
a
bitola
ou
por
estarem
ocos
ou
defeituosos
e
inadequados
para
industrialização.
A
Empresa
pretende
utilizar
os
resíduos
para
produção
de
energia
através
de
uma
usina
termoelétrica
para
abastecer
o
parque
industrial
e
o
excedente
fornecer
para
a
empresa
concessionária
de
energia
elétrica
da
região.
ATIVIDADES
PÓS
EXPLORATÓRIAS
E
MONITORAMENTO
Parcelas
Permanentes
–
Estão
em
processo
contínuo
de
instalação
e
medição
parcelas
permanentes
para
o
monitoramento
do
crescimento
e
também
parcelas
para
medição
da
regeneração
do
mogno
e
estas
serão
incluídas
na
Rede
de
Monitoramento
da
Dinâmica
de
Florestas
na
Amazônia
–
REDEFLOR.
Proteção
contra
fogo
–
A
Empresa
busca
parceria
com
o
IBAMA/AC/PREVFOGO
para
formação
e
treinamento
de
Brigada
de
Incêndio
Florestal,
além
de
promover
palestras
para
prevenção
e
combate
de
incêndios
para
as
comunidades
locais,
e
distribuir
placas
educativas
nos
locais
de
acesso
à
propriedade.
Condução
da
regeneração
natural
–
A
condução
da
regeneração
natural
irá
favorecer
todos
os
indivíduos
das
espécies
de
interesse
comercial,
de
modo
a
aumentar
a
produtividade
desses
indivíduos
na
AMF.
Plantios
de
enriquecimento
em
clareiras
–
Está
em
construção
na
sede
da
fazenda
Novo
Macapá
um
viveiro
de
mudas
florestais,
para
que
possa
ser
realizado
plantio
de
enriquecimento
nas
clareiras
de
pátios
e
estradas
secundárias
abertas
pela
exploração.
Monitoramentos
–
a
empresa
monitora
constantemente
suas
atividades
de
manejo,
de
modo
a
prevenir
e
mitigar
impactos,
e
agir
em
tempo
hábil
sobre
problemas
encontrados
promovendo
ações
corretivas.
Os
resultados
desses
monitoramentos
servem
como
base
para
melhorias
contínuas
no
manejo
florestal.
CADEIA
DE
CUSTÓDIA
A
Cadeia
de
Custódia
tem
por
objetivo
principal
garantir
a
origem
de
cada
árvore
e
suas
respectivas
toras,
ou
seja,
atesta
que
uma
determinada
árvore
foi
explorada
exatamente
de
uma
área
conhecida,
facilitando
também
o
retorno
ao
toco
se
for
o
caso.
O
controle
começa
no
inventário
florestal,
onde
uma
plaqueta
é
pregada
à
todas
as
árvores
inventariadas,
contendo
dados
que
permitam
seu
rastreamento.
Após
corte
das
árvores,
a
plaqueta
do
inventário
é
fixada
no
toco
da
árvore.
As
toras
são
marcadas
após
o
corte
com
giz
e,
assim,
são
identificadas
durante
o
arraste.
Antes
do
romaneio,
as
árvores
são
seccionadas
em
toras,
cada
uma
das
quais
recebe
uma
identificação
similar
a
original.
As
toras
são
medidas
em
seu
comprimento
e
diâmetro,
informações
adicionadas
a
uma
planilha
diária
de
romaneio,
que
conterá
o
controle
dessa
etapa.
A
todas
estas
operações
soma-‐se
o
controle
ponto
a
ponto
feito
em
sistema
de
gestão
florestal
eletrônico
da
empresa.
E,
após
a
saída
da
propriedade,
todas
as
movimentações
também
são
controladas
através
de
notas
fiscais
e
Documentos
de
Origem
Florestal
(DOF),
através
de
sistema
online
do
IBAMA.
IDENTIFICAÇÃO
E
AVALIAÇÃO
DOS
IMPACTOS
SOCIOAMBIENTAIS
Não
há
dúvidas
de
que
o
manejo
apresenta
um
conjunto
de
impactos
ambientais
e
sociais
que
influenciam
no
local
e
na
área
do
entorno
onde
as
atividades
são
realizadas.
A
proposição
de
medidas
mitigadoras
e/ou
compensatórias
a
estes
impactos
visam
a
minimização
dos
efeitos
negativos
e
potencialização
dos
positivos,
decorrentes
dos
impactos
causados
ao
meio
ambiente.
Tendo
em
vista
a
complexidade,
o
meio
ambiente
é
didaticamente
dividido
em
três
meios:
físico
(solo,
recursos
hídricos,
ar),
biológico
(fauna
e
flora)
e
socioeconômico
(pessoas
e
comunidades).
Meio
Físico
Para
a
proteção
dos
solos,
um
planejamento
criterioso
da
exploração
é
realizado;
faz-‐se
o
uso
de
maquinário
adequado
para
diminuir
a
compactação
do
solo
e
da
vegetação
remanescente;
elimina-‐se
os
cipós
das
árvores
potenciais
destinadas
à
extração,
pelo
menos
um
ano
antes,
evitando
abertura
de
grandes
clareiras;
não
são
realizadas
as
operações
de
corte,
arraste
e
transporte
de
toras
nas
épocas
chuvosas
para
evitar
a
erosão
e
compactação;
não
são
exploradas
árvores
em
locais
com
acentuado
declive
e
em
locais
de
APP;
o
planejamento
de
estradas
leva
em
conta
técnicas
de
geoprocessamento,
as
quais
consideram
a
rede
de
drenagem
e
topografia
do
terreno
e,
além
disso,
são
feitas
manutenções
permanentes
da
rede
viária.
Para
a
proteção
dos
recursos
hídricos,
é
realizada
a
implantação
da
infraestrutura
de
acordo
com
o
microzoneamento
feito
no
inventário
100%;
os
cursos
d’água,
rios
e
declives
são
preservados
permanentemente;
o
despejo
de
material
tóxico
nos
cursos
d’água
é
proibido
e
nas
estradas
principais
e
de
acesso
são
construídos
dispositivos
de
drenagem,
bueiros
e
pontes,
facilitando
o
escoamento
e
evitando
a
erosão.
Para
a
proteção
do
ar
são
realizadas
vistorias
periódicas
nos
equipamentos
e
veículos,
com
intuito
de
evitar
a
poluição
atmosférica;
não
é
permitida
a
prática
de
queimadas
da
Área
de
Manejo
Florestal
e
são
realizados
plantios
de
enriquecimento
nas
clareiras,
contribuindo
para
a
fixação
de
carbono.
Meio
Biológico
Em
relação
a
flora,
são
adotadas
técnicas
de
Exploração
de
Impacto
Reduzido,
diminuindo
os
danos
à
floresta
residual
quando
comparados
a
exploração
convencional;
o
planejamento
criterioso
da
infraestrutura
evita
a
abertura
desnecessária
de
florestas;
será
feito
o
plantio
de
enriquecimento
em
clareiras,
ao
longo
de
estradas
e
nas
bordaduras
dos
pátios
de
estocagem;
haverá
o
beneficiamento
de
mudas
e
árvores
remanescentes
para
melhor
desenvolvimento
das
mesmas;
serão
mantidas
áreas
sem
exploração
para
preservação
da
biodiversidade
e
manutenção
dos
processos
ambientais;
não
são
exploradas
espécies
raras,
endêmicas,
ameaçadas
ou
em
perigo
de
extinção;
árvores
ocas
são
mantidas
para
produção
de
sementes
e
abrigo
para
animais;
o
rigoroso
controle
da
cadeia
de
custódia
garantirá
a
origem
da
produção
florestal
e
o
aproveitamento
de
resíduos
otimizará
o
uso
da
floresta.
A
fauna
será
tratada
com
critérios
de
planejamento
semelhantes
aos
utilizados
para
a
flora,
principalmente
pela
inter-‐relação
existente
dentro
dos
processos
ecológicos.
Serão
buscadas
parcerias
com
instituições
de
pesquisas
e
ensino
para
aprofundar
o
estudos
da
fauna
e
flora;
a
exploração
é
realizada
em
compartimentos
anuais
visando
diminuir
o
impacto
de
paisagem;
são
proibidas
práticas
predatórias;
são
mantidos
corredores
de
fauna,
conectando
APPs
e
áreas
intactas;
serão
colocadas
placas
educativas
de
cunho
ambiental
ao
longo
das
áreas
da
fazenda
e
através
do
programa
de
educação
ambiental
a
ser
implantado,
será
possível
esclarecer
a
população
questões
importantes
quando
ao
manejo
de
fauna.
Meio
Socioeconômico
A
Empresa
busca
manter
as
tradições
culturais
locais
e
inserir
as
comunidades
na
sua
cadeia
de
produção,
gerando
empregos
e
desenvolvimento;
promove
treinamentos
e
capacitação
dos
trabalhadores
em
exploração
de
impacto
reduzido,
segurança
no
trabalho,
primeiros
socorros
e
combate
de
incêndios;
está
de
acordo
com
as
normas
e
legislações
vigentes
de
segurança
e
saúde
no
trabalho;
a
exploração
de
impacto
reduzido
conserva
a
estrutura
floresta,
não
interferindo
na
caça
e
pesca
de
subsistência.
RELACIONAMENTO
SOCIAL
A
Agrocortex
assume
um
compromisso
com
a
sociedade
em
geral,
participando
no
desenvolvimento
local
através
de
apoio
a
projetos
científicos,
culturais
e
socioambientais,
sendo
esta
com
foco
na
sociedade
civil,
colaboradores
internos
e
externos,
instituições
cientificas,
instituições
governamentais
e
não-‐governamentais
e
comunidades
de
moradores
tradicionais.
Comunidades
Tradicionais
A
área
de
influência
do
PMFS
abrange
os
moradores
de
nove
localidades
situadas
às
margens
do
Rio
Purus
e
seus
afluentes:
Itaúba,
Extrema,
Boca
do
Macapá,
Macapá,
Oriental,
São
Salvador,
Santa
Penha,
Bragança,
São
Paulo,
dentre
os
quais
foi
constatada
a
presença
95
famílias.
As
comunidades
se
ocupam
de
atividades
como
caça,
pesca
e
agricultura
de
subsistência.
A
atividade
agrícola
é
muitas
vezes
a
única
fonte
de
renda
da
família
e
é
baseada
no
cultivo
de
feijão,
arroz,
milho,
banana
e
mandioca
para
a
produção
de
farinha,
que
é
vendida
em
pequena
escala
na
sede
dos
municípios
de
Manuel
Urbano
e
Sena
Madureira.
A
criação
de
gado
e
outros
animais
fazem
parte
da
subsistência
familiar,
servindo
como
fonte
de
alimento
e
complementando
a
renda
de
famílias
locais.
A
coleta
de
castanha
também
é
uma
atividade
de
importância
cultural
e
econômica
para
essas
comunidades,
incorporando
uma
renda
extra
para
algumas
famílias.
Diante
do
observado
durante
o
levantamento
de
campo,
contatou-‐se
que
existe
um
contingenciamento
significativo
de
jovens
e
adultos
que
anseiam
por
uma
oportunidade
de
ter
renda
para
seu
sustento,
vendo
na
Empresa
uma
ótima
oportunidade
para
prosperar.
Neste
sentido,
o
PMFS
surge
como
alternativa
que
surtirá
efeitos
positivos
de
ordem
social
e
econômica,
além
de
outros,
pelo
surgimento
de
oferta
de
emprego
direto
nas
diversas
fases
que
compõe
o
manejo
florestal.
A
contrapartida
salarial
da
mão-‐de-‐obra
ocupada
oferecerá
melhorias
ao
meio
familiar
e
contribuirá
para
a
geração
de
emprego
na
região.
Além
da
geração
de
postos
de
emprego,
a
Agrocortex
estimula
o
comércio
local
através
da
compra
de
produtos,
sempre
que
possível
e
disponível,
das
fontes
locais,
gerando
renda
e
desenvolvimento
para
os
moradores.
O
canal
de
comunicação
entre
a
empresa
e
as
populações
tradicionais
auxilia
na
análise
dos
impactos
causados
pelas
atividades
florestais.
O
programa
de
ouvidoria
leva
em
conta
as
pautas
discutidas
em
reuniões
com
os
moradores
e
os
pontos
levantados
separadamente,
repasse
para
os
responsáveis,
resposta
aos
questionamentos
e
execução
do
que
for
possível
e
pertinente.
Compromisso
com
os
colaboradores
A
Agrocortex
busca
as
melhores
práticas
para
a
gestão
eficiente
da
segurança
e
da
saúde
de
seus
colaboradores,
investindo
em
treinamentos
específicos
para
determinadas
funções
como
técnicas
de
corte,
arraste
e
máquinas
florestais,
combate
e
prevenção
de
incêndios,
primeiros
socorros,
palestras
com
temas
específicos,
entre
outros.
Os
treinamentos
são
realizados
em
parceria
com
o
Instituto
Floresta
Tropical
(IFT)
e
com
o
PrevFogo
do
IBAMA.
A
Empresa
dispõe
de
canais
de
comunicação
para
facilitar
o
acesso
dos
funcionários
com
a
diretoria
da
empresa,
sendo
esta
uma
ferramenta
que
complementa
o
planejamento
estratégico
para
melhorias
contínuas
dos
procedimentos
trabalhistas.
Convênios
e
Parcerias
A
Empresa
firmou
parceria
com
a
Fundação
de
Apoio
à
Pesquisa
Extensão
e
Ensino
em
Ciências
Agrárias
–
FUNPEA
da
Universidade
Federal
Rural
da
Amazônia
–
UFRA
de
Belém/PA,
com
suporte
financeiro
do
ITTO
para
implementação
de
um
projeto
de
pesquisa
intitulado
como:
“Ecologia
e
silvicultura
do
mogno
(Swietenia
macrophylla
King)
na
Amazônia
Ocidental
Brasileira.
O
grande
ganho
é
a
troca
de
experiências,
assistência
recíproca
e
intercambio
entre
as
empresas
e
instituições,
onde
o
maior
prêmio
é
a
promoção
do
conhecimento
e
da
educação
para
a
sociedade.
CONSERVAÇÃO
AMBIENTAL
A
Fazenda
Seringal
Novo
Macapá
localiza-‐se
no
bioma
de
Floresta
Amazônica,
uma
das
áreas
mais
importantes
para
a
conservação
da
biodiversidade
do
planeta.
As
Áreas
de
Preservação
Permanente
garantem
que
a
vegetação
lá
presente
se
manterá
intacta,
além
de
trazer
muitos
outros
benefícios
para
a
fauna
e
para
os
recursos
hídricos.
Além
das
APPs,
a
Agrocortex
também
mantém
conservada
a
Área
de
Preservação
Absoluta,
onde
não
há
exploração
e
corresponde
a
10.292
hectares
de
sua
floresta.
Altos
Valores
de
Conservação
Os
Altos
Valores
de
Conservação
(AVC)
são
valores
considerados
de
grande
significado
cultural,
ecológico,
paisagístico,
para
ecossistemas
ameaçados,
para
áreas
de
produção,
de
serviços
básicos
e
de
subsistência
para
populações
locais.
A
Agrocortex
possui
critérios
para
eleger
os
Altos
Valores
de
Conservação,
e
através
deles,
as
Áreas
correspondentes
de
valor
significativo
ou
de
extrema
importância
em
nível
regional
ou
global.
São
esses
valores
que
devem
ser
protegidos
e
mantidos.
Recentemente,
a
atualização
das
Normas
do
FSC
em
2012
e
a
HCV
Resource
Network,
mudaram
o
foco
de
áreas
para
valores
sendo
assim
classificados
como:
AVC
1.
Concentrações
de
diversidade
biológica
incluindo
espécies
endêmicas,
raras,
ameaçadas
ou
em
perigo,
que
são
significativas
em
nível
global,
regional
e
nacional.
AVC
2.
Grandes
ecossistemas
e
mosaicos
de
ecossistemas
em
nível
da
paisagem
que
são
significativos
em
nível
global,
regional
ou
nacional,
e
que
contém
populações
viáveis
da
grande
maioria
das
espécies
que
ocorrem
naturalmente
em
padrões
naturais
de
distribuição
e
abundância.
AVC
3.
Ecossistemas,
habitats
ou
refúgios
raros,
ameaçados
ou
em
perigo.
AVC
4.
Serviços
ecossistêmicos
básicos
em
situações
críticas,
incluindo
a
proteção
de
mananciais
e
controle
de
erosão
de
solos
vulneráveis
e
encostas.
AVC
5.
Locais
e
recursos
fundamentais
para
satisfazer
as
necessidades
básicas
de
comunidades
locais
ou
povos
indígenas
(para
os
meios
de
vida,
saúde,
nutrição,
água,
etc),
identificadas
através
do
diálogo
com
estas
comunidades
ou
povos
indígenas.
AVC
6.
Áreas,
recursos,
habitats
e
paisagens
de
especial
significado
cultural,
arqueológico
ou
histórico
em
nível
global
ou
nacional,
e/ou
de
importância
cultural,
ecológica,
econômica
ou
religiosa/sagrada
crítica
para
a
cultura
tradicional
de
comunidades
locais,
populações
indígenas
ou
populações
tradicionais,
identificadas
em
cooperação
com
estas
comunidades
e
populações.
A
Agrocortex
utilizou
como
referência
os
documentos
do
Proforest
e
estudos
realizados
por
outras
instituições,
além
do
banco
de
dados
interno
da
Empresa.
As
etapas
do
trabalho
de
consolidação
das
Áreas
de
Alto
Valor
de
Conservação
(AAVC)
consistem
na
interpretação
dos
valores
para
identificação
das
áreas;
identificação
das
áreas
com
base
nos
atributos
e
parâmetros
estipulados;
estruturação
de
documentação
e
consulta
a
partes
interessadas;
revisão
dos
parâmetros
e
das
ações
com
base
nas
consultadas
realizadas;
elaboração
de
propostas
de
ações
para
garantir
a
proteção
destas
áreas;
implementação
do
monitoramento;
e
disponibilização
do
resumo
público
das
AAVC.
Assim,
a
Agrocortex
identificou
alguns
Atributos
e
Áreas
de
Alto
Valor
de
Conservação,
sendo
eles:
Pteronura
brasiliensis
(Ariranha):
considerada
uma
espécie
de
Alto
Valor
de
Conservação
pois
é
classificada
pela
Lista
Brasileira
de
Espécies
Ameaçadas
de
Extinção
(EN)
e
pela
Red
List
da
IUCN
como
Em
Perigo,
ou
seja,
se
não
forem
tomados
os
cuidados
necessários
para
conservação
desta
espécie,
ela
corre
o
risco
de
entrar
em
extinção.
Aratinga
solstitialis
(Jandaia
Amarela):
espécie
presente
na
lista
de
espécies
ameaçadas
do
Brasil
e
também
consta
como
EN
pela
Red
List
da
IUCN.
Por
ser
uma
espécie
de
avifauna,
costuma
habitar
as
áreas
de
floresta
onde
o
manejo
ocorre,
portanto,
pode
sofrer
impacto
direto
do
manejo.
Assim,
foi
considerada
como
um
AVC.
Berthollethia
excelsa
(Castanheira):
a
Castanheira
foi
classificada
como
um
AVC
porque,
além
de
servir
de
alimento
para
diversas
espécies
da
fauna,
a
coleta
e
a
venda
de
castanha,
que
acontece
na
época
de
chuvas
(normalmente
de
dezembro
a
abril),
faz
parte
da
renda
das
comunidades
tradicionais
presentes
em
torno
da
área
da
fazenda.
Castanheiras,
trilhas
de
castanha
e
áreas
de
castanhais:
após
levantamento
com
as
comunidades
ribeirinhas,
constatou-‐se
que
muitas
delas
utilizam
a
coleta
de
castanha
para
complementar
a
renda
familiar.
As
trilhas
de
castanha
e
áreas
de
castanhais
foram
mapeadas
juntamente
com
os
coletores
de
castanha.
As
trilhas
também
são
importantes
locais
para
caça
e
coleta
de
produtos
florestais.
Igarapés
Macapá,
Oriental,
São
Paulo
e
Bragança:
os
igarapés
são
importantes
fontes
de
alimentação
das
famílias,
pois
muitas
dependem
da
pesca
para
seu
sustento.
Assim,
estes
igarapés
foram
considerados
de
Alto
Valor
de
Conservação.
Cemitérios
e
Igrejas:
são
locais
considerados
sagrados
pelas
comunidades,
portanto,
um
AVC.
Através
do
monitoramento,
será
possível
medir
o
resultado
efetivo
das
ações
propostas
para
a
manutenção
ou
melhoria
dos
AVC,
cujo
objetivo
é
identificar
e
relatar
o
estado
de
conservação
dos
mesmos
em
relação
a
qualquer
atividade
impactante,
seja
da
Empresa
ou
de
terceiros.
Os
resultados
dos
monitoramentos
servirão
de
suporte
para
uma
revisão
e
atualização
periódica
das
AAVC.
CERTIFICAÇÃO
Em
2014
a
Agrocortex
deu
início
ao
processo
de
certificação
do
seu
Manejo
Florestal
e
da
Cadeia
de
Custódia
da
Unidade
de
Manejo
Florestal
da
Fazenda
Seringal
Novo
Macapá.
Seu
objetivo
é
o
de
trabalhar
certificada
pelo
Forest
Stewardship
Council®.
A
Empresa
sofreu
auditoria
da
certificadora
independente
Imaflora,
tomando
como
base
o
Padrão
de
Certificação
para
o
Manejo
Florestal
em
Terra
Firme
na
Amazônia
Brasileira.
A
certificação
garante
o
cumprimento
dos
10
Princípios
e
Critérios
do
FSC ,
promovendo
o
manejo
florestal
responsável
baseado
no
tripé
da
®
DIÁLOGO
ABERTO
A
Agrocortex
reconhece
a
importância
de
manter
o
diálogo
sempre
aberto
com
todas
as
partes
interessadas
e
afetadas
pelas
operações
na
Unidade
de
Manejo
Florestal.
Assim,
para
o
esclarecimento
de
dúvidas,
comentários
e
sugestões
a
Empresa
conta
com
alguns
canais
de
relacionamento:
Fazenda
Seringal
Novo
Macapá
Margem
esquerda
do
Rio
Purus,
Seringal
Macapá,
Comunidade
Oriental.
Responsável:
Otávio
Bressan
Escritório/AC
Rua
Laranja,
93
Bairro
do
Conjunto
Jardim
São
Francisco
CEP:
69901-‐024
Rio
Branco
–
AC
Responsável:
Nuno
Ribeiro
Escritório/SP
Rua
Doutor
Rafael
de
Barros,
210
Bairro
Paraíso
CEP:
04003-‐041
São
Paulo
–
SP
Telefone:
(11)
94366-‐6565
E-‐mail:
ana.beatriz@ama.agrocortex.com.br