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Agronegócio
Material Teórico
Segmento do Agronegócio no Brasil
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Segmento do Agronegócio no Brasil
• Introdução;
• Cadeia Produtiva no Agronegócio;
• Elos da Cadeia Produtiva no Agronegócio;
• Elementos da Cadeia Produtiva no Agronegócio;
• Processo de Autogestão;
• Cooperativismo no Agronegócio Brasileiro;
• Considerações Finais.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Abordar o Segmento do Agronegócio no Brasil, são apresentadas as Cadeias Pro-
dutivas do Agronegócio brasileiro como formas de organização que articulam ativi-
dades de produção, comércio e consumo, visando aos aspectos do desenvolvimento
local, regional e nacional;
• Proporcionar uma reflexão sobre os pressupostos para o dimensionamento de opor-
tunidades de negócios como forma de desenvolvimento econômico e incremento
da inclusão social de trabalhadores do campo no âmbito do Agronegócio no Brasil;
• A importância econômica do Agronegócio não se resume à produção primária de
alimentos nem à criação de animais. Há um complexo conjunto de atividades indus-
triais e de serviços que se desenvolvem a partir da produção do campo – O Agro-
negócio, também conhecido como Agroindústria ou Agribusiness, em inglês.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Segmento do Agronegócio no Brasil
Introdução
As Cadeias Produtivas são formas de organização que articulam atividades de
produção, comércio e consumo à preocupação do desenvolvimento local.
Produção Vegetal
Nesse caso, as atividades agrícolas são subdivididas em:
• Cultura hortícola e forrageira, cereais, hortaliças, tubérculos (batatas, cenoura
etc.), plantas oleaginosas (mamona, menta, amendoim) e especiarias (cravo,
canela etc.);
• Arboricultura, pomares, vinhedos, florestamentos etc.
Produção Animal
Atividades zootécnicas resumidas na criação e no manejo de animais, como a
Avicultura, a Piscicultura, a Pecuária etc.
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Cada uma dessas divisões tem seus processos e suas peculiaridades. Por exem-
plo, incidirá em uma Empresa rural de produção vegetal, que cultiva a cana-de-
-açúcar, uma exaustão que deve ser calculada anualmente, até que se esgote o vigor
da lavoura ou que sua produtividade não seja interessante para o empresário rural,
sendo necessária uma nova plantação do canavial.
Como a Legislação não fixa, as taxas utilizadas para o cálculo de exaustão po-
dem se basear em laudos ou quotas estipulados por órgãos de pesquisa na área.
Outro exemplo, seria uma Empresa rural de produção animal. Ela deve ter seus lan-
çamentos contábeis divididos de acordo com as crias, recrias ou animais reprodutores.
Todos os fatos devem ser devidamente lançados, bem como os cálculos de de-
preciação de animais de trabalho ou reprodutores, que só começarão a sofrer de-
preciação quando iniciarem seu período de reprodução.
É bom enfatizar que o Agronegócio não é somente o elo do insumo, e sim toda
a cadeia produtiva de determinado Setor.
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UNIDADE Segmento do Agronegócio no Brasil
Enfim, são vários os tipos de decisões que precisam ser tomadas para nortear
uma Empresa de Agronegócio; portanto, o processo de tomada de decisões é cru-
cial para o bom resultado do Empreendimento.
Nesse sentido, o ideal é o profissional que trabalha nessa área estar bem infor-
mado sobre o Mercado e também sobre como está funcionando o próprio negócio.
Isso posto, cabe agora apresentar algumas particularidades, como é o caso, por
exemplo, do Ano Agrícola versus Ano Fiscal.
O Ano Agrícola é diferente do Ano Fiscal, pois não contempla o mesmo perío-
do, mas consideram-se os 12 meses que compreendem o início do cultivo, passan-
do pela colheita e se estendendo até a comercialização da safra junto aos Mercados
nacional e internacional.
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• Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA): Órgão federal
de pesquisa agropecuária, que busca desenvolver Tecnologias para a produção
em nível de campo;
• Universidades: Unidades de Ensino Superior que preparam profissionais para
operar no Agronegócio;
• Indústria de processamento: Indústria intermediária que atua processando
os produtos in natura produzidos pelo produtor rural e os transformando em
produtos acabados para o consumo nos grandes centros;
• Agentes intermediários que operam distribuindo os insumos agropecuários
(diretamente aos produtores) ou produtos finais (diretamente ao consumidor)
e facilitando o fluxo dos produtos na cadeia e o acesso aos usuários;
• Consumidor final: Usuário final dos produtos produzidos e processados pela
Cadeia do Agronegócio;
• Bancos comerciais: Agentes financeiros privados ou públicos que atuam na
Cadeia fornecendo crédito a seus vários elos;
• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): Órgão go-
vernamental Federal atuante na normatização e na fiscalização das operações
da cadeia do Agronegócio;
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): Agência reguladora e
fiscalizadora das operações, envolvendo uso de produtos químicos, processa-
mento e armazenamento dos produtos agrícolas e pecuários;
• Transportadoras: Agentes econômicos responsáveis pelo transporte dos in-
sumos e produtos entre os elos produtivos ao longo da Cadeia;
• Seguradoras: Agentes responsáveis por fazer a proteção de riscos dentro
da Cadeia.
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Agronegócio
A importância econômica do Agronegócio não se resume à produção primária
de alimentos nem à criação de animais. Há um complexo conjunto de atividades
industriais e de serviços que se desenvolvem a partir da produção do campo – o
Agronegócio, também conhecido como Agroindústria ou Agribusiness, em inglês.
Suco de laranja, óleo de soja, açúcar, álcool, café beneficiado, carnes congeladas
ou em conserva, derivados do leite e da indústria vinícola são exemplos de produtos
da matriz agroindustrial.
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Informações da Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG) apontam o
Agronegócio como o segmento econômico mais importante do país, com 25% da
produção e 40% das exportações. Graças à elevada competitividade internacio-
nal, o Setor registra um superávit comercial de 19 bilhões de dólares na década
de 2010, o que representa enorme ajuda nas contas externas. O Agronegócio é
também grande gerador de empregos.
Balança Comercial
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na década
de 2000, a Balança Comercial do Setor (diferença entre exportações e impor-
tações) tem saldo favorável de 14,74 bilhões de dólares, 29% mais que no ano
anterior (11,43 bilhões).
Nos oito anos da década de 2010, a balança agropecuária tem saldo positivo
de 9,27 bilhões de dólares, com exportações de 11,9 bilhões e importações de
2,63 bilhões de dólares.
Processo de Autogestão
A autogestão é uma forma de organização coletiva, cujo elemento essencial é a
democracia e, consequentemente, o respeito individual. Ela se realiza na comuni-
dade, no empreendimento coletivo, na associação etc.
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No Brasil, há Cooperativas que são verdadeiros conglomerados de produtores
rurais que buscam, na cooperação, as vantagens e os benefícios necessários para que
se mantenham fortes e ativos num Mercado altamente competitivo (MUNDOCOOP,
2015); portanto, cooperativas fortes e bem estruturadas constituem grandes alia-
das dos produtores rurais e estes, agindo de forma coesa e unida, fazem com que
a Cooperativa se torne ainda mais forte e operacional.
Considerações Finais
A importância econômica do Agronegócio não se resume à produção primária de
alimentos nem à criação de animais. Há um complexo conjunto de atividades indus-
triais e de serviços que se desenvolvem a partir da produção do campo – o Agronegó-
cio, também conhecido como Agroindústria ou Agribusiness, em inglês.
O conceito de Cadeia Produtiva no Agronegócio tem assumido duas variantes
distintas: (1) a de redes como relação e (2) a de redes como organização.
A autogestão no Agronegócio constitui grupos de organizações coesas e ampla-
mente inter-relacionadas, orientadas a gerar e oferecer soluções competitivas de
maneira coletiva e coordenada.
As Cadeias Produtivas são formas de organização que articulam atividades de
produção, comércio e consumo, com a preocupação do desenvolvimento local.
Um dos principais responsáveis pelo sucesso do Agronegócio brasileiro são as
cooperativas.
A ação coletiva gerada pelas Cooperativas consiste num dos principais alicerces
para que o Agronegócio brasileiro enfrente as crises econômicas e cresça de forma
linear e substancial.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
SEBRAE
https://goo.gl/TWjhgT
Fórum Brasileiro de Economia Solidária
http://fbes.org.br/
MUNDOCOOP
https://goo.gl/V7ys84
ANTEAG
Site Institucional da Associação dos Trabalhadores em Autogestão e Participação Acio-
nária (ANTEAG).
http://cirandas.net/anteag
DIEESE
Institucional do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos.
https://www.dieese.org.br/
Leitura
Lei do Cooperativismo
https://goo.gl/QqOadQ
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Referências
ANTEAG - A Rede Social e Econômica da e para a Economia Solidária. Dis-
ponível em: <http://cirandas.net/anteag>.
Sites visitados
<www.mundocoop.com.br>. Acesso em 17 nov. 2018
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