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Curso Online:

Atendimento a
Emergências Químicas
Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ)

Se o trabalho envolve algum desses produtos, para evitar


problemas, as empresas devem ter a Ficha de Informações de
Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Trata-se de um
instrumento que informa os perigos e riscos daqueles a quem os
manuseia, no que se refere à proteção, à saúde, à segurança e
ao meio ambiente.
A FISPQ é regulamentada, quanto à sua apresentação e ao seu
conteúdo, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), por meio da Norma Técnica NBR-14725 – Parte 4.
Emergência

Um desastre químico é a liberação não intencional de uma ou mais


substâncias perigosas que podem prejudicar a saúde humana e o meio
ambiente. Riscos químicos são sistemas em que acidentes químicos podem
ocorrer em determinadas circunstâncias.

Tais eventos incluem incêndios, explosões , vazamentos ou liberação


de materiais tóxicos ou perigosos que podem causar doenças, lesões ou
invalidez às pessoas.
Segurança na Utilização de Produtos Químicos no Trabalho

Nela, deve conter, dentre outras informações:

 Identificação do produto e da empresa;


 Composição e dados sobre os ingredientes;
 Identificação de perigos;
 Medidas de primeiros-socorros;
 Medidas de combate a incêndio;
 Medidas para o controle em caso de derramamento ou vazamento;
 Como manusear e armazenar o produto;
 Controle de exposição e proteção individual do trabalhador;
 Propriedades físico-químicas;
 Estabilidade e reatvidade;
 Informações sobre toxicologia;
 Informações ecológicas;
 Como tratar e dispor o produto, e
 Como transportá-lo.
Conceitos

Uma substância química é um tipo de matéria com composição e conjunto


de propriedades definidos.

Esse plano abrange a formação de uma equipe de planejamento, a


conferência da legislação vigente e de PEI’s já existentes, o reconhecimento
de perigos e análise de riscos, bem como a verificação da capacidade de
resposta em emergências.
Os treinamentos ocorrem a partir da união de recursos e pessoas
periodicamente e tem como objetivo de ensinar trabalhadores a prevenir e a
lidar com situações de risco em caso de acidentes com produtos perigosos.

Analisam-se, então, a funcionalidade e as falhas nos mecanismos e


instrumentos de segurança que possam causar acidentes, bem como as
consequências que pode ser geradas para o ambiente de trabalho e para
os trabalhadores.
A partir disso, são traçados os objetivos que se desejam alcançar com a
simulação. Ainda nessa fase, são definidas as datas, o horário, o tempo de
duração, os locais onde ela vai ocorrer, como será feito o simulado etc.
Legislação Federal 96.044/88

Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos


e dá outras providências.

Portaria 204/97

lnicialmente, apresentam-se as definições e outras informações para as


diversas classes e subclasses de produtos, recomendações gerais para o
seu transporte por rodovia e por ferrovia e recomendações particulares para
cada classe, bem como os cuidados a observar e as isenções admitidas
para determinados produtos, além de disposições relativas aos métodos de
embalagem. Fornecem, ainda, orientação quanto à correta denominação do
produto a ser transportado, no sentido de permitir uma uniformidade no
cumprimento das exigências regulamentares referentes à documentação e
incluem critérios de classificação para produtos que não constem da
Relação de Produtos Perigosos.
NBR 7500 da ABNT

A NBR 7500 normatiza a forma como os materiais devem ser identificados e


acondicionados para seu manuseio e transporte, o que é fundamental para
que os itens sejam transportados com segurança, minimizando os riscos
operacionais.

A NBR 7500 é a publicação da ABNT que normatiza o manuseio e


transporte de materiais no Brasil, o nome completo da norma é Identificação
para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos.

A sinalização dos equipamentos de transporte é realizada através dos


rótulos de risco. Há dois tipos de rótulos, o principal e o subsidiário (exigido
apenas para materiais especiais destacados pela norma).
Ligações Químicas

São conjunções estabelecidas entre átomos para formarem moléculas


ou, no caso de ligações iônicas ou metálicas, agregados atômicos
(superátomos) organizados de forma a constituírem a estrutura básica
de uma substância ou composto. Na natureza existem por volta de uma
centena de elementos químicos. Os átomos destes elementos, ao se
unirem, formam a grande diversidade de substâncias.

A ligação metálica ocorre entre metais, isto é, átomos de alta


eletropositividade (tendência a doar elétrons).
NR 26

Esta Norma Regulamentadora – NR 26 tem por objetivo fixar as cores que devem
ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo
contra riscos.

26.1.5.1 A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em


área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos
sinais convencionais ou da identificação por palavras. (126.002-2/I2)

26.6.5 Do rótulo deverão constar os seguintes tópicos: (126.029-4 / I3)


- nome técnico do produto;
- palavra de advertência, designando o grau de risco;
- indicações de risco;
- medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
- primeiros socorros;
- informações para médicos, em casos de acidentes;
- e instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o
caso.
As partículas coloidais são muito menores do que as que podem ser vistas
a olho nu, porém são maiores que as moléculas grupais. Um coloide
micelar é um sistema coloidal formado por partículas denominadas micela,
que são aglomerados de átomos, moléculas ou íons.

Classificação dos Coloides

Aerossol: consiste em um sólido ou um líquido dissolvido em um gás.


Espuma: consiste em um gás disperso em sólido ou líquido.
Emulsão: são coloides formados por líquido disperso em outro líquido.
Exemplo: maionese, e manteiga.
Sol: são coloides formados pela dispersão de um sólido em um líquido ou
sólido.
Gel: sólido aparentemente, de material gelatinoso formado de uma
dispersão coloidal, em que o disperso apresenta-se no estado líquido e o
dispersante no estado sólido.
Soluções Químicas

Em química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das


moléculas dispersas é menor que 1 nanômetro (10 ångströns ou 10-7
centímetros).

A solução ainda pode ser caracterizada por formar um sistema


homogêneo (a olho nu e ao microscópio), por ser impossível separar o
disperso do dispersante por processos físicos. As soluções são
compostas por moléculas ou íons comuns. Podem ser sólidas, líquidas
ou gasosas.

Quanto ao estado físico: sólidas, líquidas ou gasosas.

Quanto à condutividade elétrica: eletrolíticas ou não eletrolíticas.

Quanto à proporção soluto/solvente: diluída (não-saturada),


concentrada, saturada e supersaturada.
Descontaminação: Consiste em eliminar as substâncias perigosas
entre as vítimas, as equipes de proteção e qualquer outro elemento
envolvido no local do incidente químico, com o objetivo de evitar o
movimento das substâncias contaminantes até áreas limpas. A
descontaminação é mais eficaz na medida em que se conhece a
substância química que produz a contaminação, o que facilita, por sua
vez, a assistência à saúde adequada.
Zonas de controle de incidente. A organização mais comum para responder
a um incidente é a seguinte:

Zona de exclusão (quente): Estende-se até bem longe do local do incidente


para prevenir a contaminação primária de pessoas e materiais. Nessa zona
não se realiza nenhuma tarefa de descontaminação ou atenção de pacientes,
exceto a evacuação.

Zona de redução de contaminação (tíbia): É a área ao redor da zona


quente e contém corredores onde as vítimas e as equipes de resposta são
descontaminadas; nessa zona existe risco de contaminação secundária por
objetos e indivíduos trazidos da zona quente.

Zona de apoio (fria): Deve estar livre de toda contaminação. As vítimas


contaminadas e o pessoal de resposta devem ser descontaminados antes da
entrada nessa zona. Nessa zona se localiza também o posto de comando e
as áreas de coordenação.
Proteção das pessoas: O equipamento de proteção pessoal é um modo
eficaz de reduzir a exposição, mas, de modo geral, somente as equipes de
resposta têm acesso a esses materiais.
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Referências Bibliográficas

Wikipédia, a enciclopédia livre.Química.


Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADmica

Wikipédia, a enciclopédia livre.Solução.


Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Solu%C3%A7%C3%A3o

Previnsa. Emergência química: saiba por que é importante treinar sua equipe!
Disponível em:
https://blog.previnsa.com.br/emergencia-quimica-saiba-por-que-e-importante-treinar-sua-equipe/

Wikipédia, a enciclopédia livre. Acidente químico.


Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Chemical_accident

Câmara dos Deputados. DECRETO Nº 96.044, DE 18 DE MAIO DE 1988.


Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1988/decreto-96044-18-maio-1988-446825-publicacaooriginal-1-
pe.html

Ministro de Estado dos Transportes.PORTARIA Nº 204 , DE 20 DE MAIO DE 1997.


Disponível em: http://www.prevenirseg.com.br/

VG Resíduos. A norma NBR 7500 também é aplicável ao transporte de resíduos?


Disponível em:
https://www.vgresiduos.com.br/blog/a-norma-nbr-7500-tambem-e-aplicavel-ao-transporte-de-residuos/

Saúde Pública e Desastres. Atenção a emergências químicas e radiológicas.


Disponível em:
http://andromeda.ensp.fiocruz.br/desastres/content/atencao-emergencias-quimicas-e-radiologicas-0

Design Instrucional iEstudar


Pesquisa equipe IEstudar em: 28/05/2020

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