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Sujeito
Ativo
Passivo Dominus
Coisa Móvel
Bens: imóveis, móveis ou semoventes
* imóveis por ficção legal
Tipo Subjetivo
“Animus rem sibi habendi”
Dolo de senhorio
Furto de Uso
Atipicidade
Requisito
Intenção de uso “Ab ovo”
Coisa não consumível
Restituição imediata e integral a vítima
Furto Famélico
Estado de necessidade
Requisitos:
o Fato para mitigar a fome
o Ultima Ratio
o Subtração direta para emergência
o Insuficiência de recursos
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FURTO
É o crime que ocorre pela retirada do bem sem a autorização do dono, sem que este
perceba. De acordo com o código, é subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel.
Elementos:
Subtrair: pegar algo da outra pessoa
Assenhoramento definitivo: pegar pra “mim”
Coisa móvel
Sujeito
Ativo: qualquer pessoa (comum
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
Passivo: aquele que possui o “dominus”, o dono, aquele que tem a propriedade do
bem.
Coisa Móvel
Coisa Imóvel: não pode ser movimentado, sem alterar sua substancia. (não pode
ser furtado)
Coisa Móvel: pode ser movimentado, sem alterar sua substancia. (pode ser
furtado)
Semoventes: são aqueles que são transportados de um lugar para outro, pela
própria força. (depende)
Bens imóveis por ficção legal: são bens móveis que são tratados pela lei
brasileira civil como imóveis. Exemplos: navios, aeronaves e outros. (pode ser
furtado)
Obs.: O ser humano não pode ser objeto de furto, mas o seu cadáver pode ser.
“As responsabilidades civis e penais são paralelas, ou seja, não se encontram. Elas não se
encontram e ou se relacionam.”
Tipo Subjetivo
“Animus rem sibi habendi”: significa a intenção de ter a coisa para si, ou seja,
"intenção de exercer sobre a coisa um poder no interesse próprio" (Wikipedia).
É pegar a coisa com dolo “dolo de senhorio”: ter na mente a coisa como “minha”, e
não mais do dono. É a vontade de sentir dono do bem alheio.
Isso se comprova através do processo penal.
Furto de Uso
Não é crime... Conduta atípica sim! É o uso não autorizado de um bem de outrem,
para “impressionar” alguém, com posterior devolução. Desde que tenha os
seguintes requisitos:
o Intenção de uso “ab ovo”: desde o inicio tinha intenção de somente para
usar o bem, e devolver posteriormente. Se comprova no processo penal
o Coisa não consumível: se consumível, não se tem como devolver.
o Restituição imediata do bem: necessite devolver o bem logo após o uso.
Furto Famélico
Necessitas contra legem (contra a necessidade não há lei). É o caso do furto para
alimentar os filhos. Aceito como estado de necessidade, desde que haja os
seguintes requisitos (que é necessário ser comprovado para configurar o furto
famélico):
o Ato para mitigar a Fome
o Ultima ratio (ultima alternativa que a pessoa tem)
o Subtrair para atender emergência
o Pessoa muito pobre, sem recursos.
Requisito
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
Consumação
Tentativa
Apropriação indébita própria
Apropriação indébita imprópria
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Ocorre uma entrega voluntaria de um bem. É valida somente a partir dos 18 anos, para
o sujeito passivo.
Para configurar a tipicidade, é necessária a ocorrência de 4 requisitos cumulativos:
1. Entrega voluntaria do bem
2. Posse ou detenção desvigiada (de acordo com Pierangel e Luis Flavio
Gomes), existe um período de atenção desvigiada (tempo que a pessoa perde o
objeto de vista, sendo um período juridicamente relevante, que é definido pelo
principio da razoabilidade, no caso concreto, definido pelo Juiz).
3. Boa fé do agente, dolo inicial??? Quando emprestou, tinha a intenção de
devolver, mas ocorreu uma inversão do dolo, pois mudou de ideia, e decidiu
ficar com o objeto.
A presunção de boa fé pode ser presumida, já a má fé deve ser comprovada (Iuris
tantum)
4. Mudança de Animo: Animus = vontade. Pode se dividir em 2 formas:
Prática de atos exclusivos do proprietário: ocorre quando se pratica
tais atos. Na cabeça do criminoso, ele já é o dono do objeto.
Recusa em entregar: quando ocorre a recusa em devolver, mesmo com
a cobrança por parte do proprietário.
Não existe a apropriação indébita na modalidade culposa, sendo somente a conduta
dolo. O crime acontece quando o criminoso trata o objeto alheio como se fosse seu.
A Consumação ocorre de 2 formas:
1. Quando o sujeito ativo pratica os atos como se fosse dono.
2. Quando não devolve.
Se consuma no animus rem sibi habendi.
Tentativa: Ocorre na Apropriação Indébita própria cabe tentativa. Não existe
tentativa na Apropriação Indébita imprópria. Assim, só ocorre tentativa quando ocorre
a recusa da devolução.
o Apropriação indébita própria – quando o sujeito pratica atos de disposição,
vendendo, desviando, doando, consumindo, ocultando ou alugando o bem;
o Apropriação indébita imprópria – com a negativa de entrega do bem, por
exemplo, quando a vítima requer a devolução do bem e o agente recusa em
devolver. Neste caso não se admite tentativa.
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
Neste caso, ocorre uma pena menor para o réu. Necessite 2 requisitos, previstos no art.
155 §2º.
Sujeito Ativo ser primário (não reincidente).
Pequeno valor da coisa subtraída (valores relativos, de acordo com o caso
concreto).
o O Juiz verifica no caso concreto, a condição patrimonial das partes.
o Um salário mínimo (entendimento majoritário).
ELEMENTOS:
1. Conduta dirigida a obtenção de vantagem ilícita.
2. Vantagem ilícita para o agente ou terceiro.
3. Vitima induzida ou mantida em erro.
4. Execução por artificio, ardil ou outro meio.
Sujeito
Ativo: determinado
Passivo: se indeterminado
Conduta Típica: Obter para si ou para outrem + Vantagem Ilícita + Por Artificio
(documento) ou por Ardil (verbalização).
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
Sujeito
Ativo: Qualquer pessoa maior de 18 anos
Passivo: Qualquer pessoa determinada, maior de 18 anos.
Se a vitima for indeterminada, torna-se crime contra a economia popular (ex.: gasolina
batizada em posto, balança adulterada em açougue).
Determinado pode ser definido.
Conduta Típica
Vantagem ilicita é diferente do exercício arbitrário das próprias razões (licita, art
345).
Execução – Consumação
Normalmente ocorrem nas duas formas, na mesma vez:
Por artifício: meio fraudulento (estelionato documental)
Por ardil: por meio de conversa, oratória (verbalizar) contando um história triste,
ou uma história de prêmios, para convencer a pessoa a dar sua contribuição.
Elemento Subjetivo
Crime doloso, porque é planejado, montado.
Sujeito
Ativo
Passivo: Animal racional
Tipo Objetivo
Impedir “ir e vir” (Ius Eundi) de terceiros + mediante qualquer meio (vis absoluta
ou vis relativa) + com finalidade de obtenção de vantagem
Tipo Objetivo
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
Conatus
Qualificadora
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IUS EUNDI – Direito de ir e vir. Pierangeli fala no deslocamento pessoal, que é o segundo
maior direito da pessoa (pois o 1º é a liberdade).
Sujeito
Ativo: qualquer pessoa
Passivo: qualquer pessoa
Animal não pode ser sequestrado. Nesse caso, sofre-se extorsão.
Tipo Objetivo
Impedir o IUS EUNDI (direito de ir e vir) de terceiro
+
Mediante VIS ABSOLUTA (mediante violência) ou VIS RELATIVA (mediante grave
ameaça, chantagem
+
Com finalidade obtenção de vantagem (pela doutrina, a vantagem tem que ser
econômica).
Consumação
Ocorre a consumação quando se priva o IUS EUNDI. Mas por quanto tempo? Existem 2
correntes:
1. A partir do momento em que pessoa quer sair, ou seja, a qualquer tempo.
2. Por tempo juridicamente relevante, que depende de:
a. Das circunstâncias, no caso concreto.
b. Do Animus da vitima
c. Do próprio comportamento do sequestrado (agente).
A maioria da doutrina segue a 1ª corrente doutrinaria, porque “tempo juridicamente
irrelevante” é indefinido, gerando subjetividade do julgador.
Flagrante por extrapolar 24 horas. Tem casos em que dura dias.
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
Conatus
Tentativa é possível, pois pode que o agente não consiga seu intento, por condições alheias
a sua vontade. A desistência voluntaria depende do auto, mas a tentativa não depende.
Qualificadoras
1. Mais de 24 horas de privação de liberdade
2. Vítima ser menor de 18 anos, pois o mentos não tem desenvolvimento completo e
tem menor capacidade de resistência.
3. Vitima com mais de 60 anos, pois são mais frágeis (segue a teoria da justiça
distributiva de São Tomas de Aquino).
4. Quadrilha ou bando. Hoje é chamada de associação criminosa. Necessita um
mínimo de 3 pessoas.
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
Sujeito
o Ativo: crime próprio “mantenedor” (marido x esposa / esposa x marido)
o Passivo: crime próprio “mantido” (marido x esposa / esposa x marido)
Necessidade de vinculo (forma de custódia)?
Objeto Jurídico: saúde e vida das pessoas
Tipo Objetivo:
o Expor
o Colocar alguém em perigo
Meio de Execução:
o Privação de alimentos absoluta (animus necandi)
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DIREITO PENAL III – M3
Galera do Fundão – 4ª Fase
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