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# - há crime no caso do “batedor de carteira” que erra o bolso da vítima, escolhendo o bolso
vazio?
R: no caso de apenas errar o bolso, isto é, escolhendo um bolso sendo que a carteira
se encontra o outro, haverá tentativa de furto, já que o patrimônio da vítima foi colocado em
risco. Entretanto, no caso da vítima não estar portando a carteira, será hipótese de crime
impossível.
Ação Penal: ação penal pública incondicionada, observada as exceções do art. 182 do
CP.
O critério para definir repouso noturno é variável, não se identificando com a noite,
mas sim com o tempo em que a cidade ou local costumeiramente recolhe-se para o repouso
diário. Assim, repouso noturno pode ser todo o período em que, à noite, pessoas se recolhem
para descansar.
Questão:
(PC/SP – PERITO CRIMINAL – VUNESP – 2013) O autor do crime de Furto terá sua pena
aumentada de um terço se o delito for praticado
Questão:
(PC/SP – PAPILOSCOPISTA – VUNESP – 2013) Estabelece o art. 155, § 2.º do CP como requisitos
necessários para que, no crime de furto, o juiz aplique somente a pena de multa, ser o criminoso
C) não reincidente e portador de condições pessoas favoráveis, como domicílio fixo e ocupação
lícita.
D) menor de 21 (vinte e um) anos ou maior de 70 (setenta) anos e que proceda à restituição
voluntária da coisa subtraída.
Conforme acima, além de se tratar de energia elétrica, deve possuir valor econômico.
Não obstante, a finalidade do agente deve ser a subtração de energia. Nesse sentido, após muita
discussão, o STF entendeu ser atípico (não é crime) a ligação clandestina de sinal de TV a cabo,
vez que o objeto pretendido não seria a energia, tampouco seria esta a finalidade do agente,
mas sim o mero desfrute de canais (vedação de analogia in malam partem).
Chave falsa é todo o instrumento, com ou sem forma de chave, destinado a abrir
fechaduras (ex: michas, grampos, pregos, arame, etc.).
Questão:
(PC/SP – ESCRIVÃO – VUNESP – 2014) Qualifica o crime de furto, nos termos do art. 155, § 4.º
do CP, ser o fato praticado.
Trata-se do crime de furto capaz de gerar perigo comum à qualquer pessoa que esteja
nas proximidades, diante do emprego de explosivo.
Aqui, o agente deve conseguir transportar o veículo automotor para outro Estado ou
para o exterior, pois, do contrário, na hipótese de ser interceptado pela polícia antes de
ultrapassar as fronteiras do respectivo Estado, responderá por furto simples (ou qualificado,
dependendo do caso), não sendo hipótese de tentativa da presente qualificadora.
Diversamente do que ocorre com a qualificadora do §4-A, aqui a finalidade foi punir o
criminoso antes mesmo de utilizar o explosivo para furtar, pois pune-se o próprio furto do
artefato explosivo, objetivando prevenir futura utilização da explosão para a subtração
patrimonial alheia.
Nova qualificadora e majorantes introduzidas pela Lei nº 14.155/2021 (§§ 4º-B e 4º-
C):
§ 4º-B. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o furto
mediante fraude é cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático,
conectado ou não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo
de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio
fraudulento análogo.
Trata-se do crime de furto que ocorre de forma eletrônica por meio de invasões (vírus,
acessos não autorizados, programas maliciosos, etc.
Questão:
(PC/SP – INVESTIGADOR – VUNESP – 2022) A respeito dos crimes contra o patrimônio, previstos
no Código Penal, assinale a alternativa correta.
B) O emprego de arma branca ou de fogo é causa de aumento do crime de roubo, que pode
dobrar a pena, a depender do tipo de arma.
C) São crimes de ação penal pública condicionada à representação o furto de coisa comum, o
esbulho possessório, o de dano e o de estelionato.
E) No crime de estelionato, ainda que primário o agente e de pequeno valor o prejuízo, por
expressa vedação legal, não se aplica a redução da pena prevista para o crime de furto.