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FURTO Art.155
Codigo Penal
§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que
tem direito o agente.
-Subtração é o ato de tomar para si algo que não está em sua legítima posse ou que não seja de
sua propriedade.
-O princípio da insignificância deve ser avaliado caso a caso, com base nos seguintes critérios:
Critérios subjetivos:
a) importância do objeto material para a vítima (situação econômica e valor sentimental do bem);
-Há furto qualificado, por exemplo, na hipótese do agente quebrar os vidros do carro para
subtrair bolsa no interior do veículo .
Segundo jurisprudência majoritária a comprovação desta qualificadora (destruição ou
rompimento de obstáculo) exige exame pericial.
-O abuso de confiança ocorre quando o bem é acessível ao agente por força da confiança
depositada pela vítima no agente.
A relação de confiança não pode ser presumida, ou seja, deve ser comprovada no processo.
Para o STJ, a única qualificadora subjetiva do furto é, justamente, o furto cometido com abuso
de confiança.
-A chave falsa pode ser compreendida como todo instrumento, com ou sem forma de chave,
que tenha aptidão para abrir fechaduras.
É o que ocorre, por exemplo, com a micha ou a chave copiada.
-O Furto Qualificado pelo Emprego de Fraude Cometido por Meio de Dispositivo Eletrônico ou
Informático foi introduzido em 2021
CASO
O FURTO AO BANCO CENTRAL
DE FORTALEZA
FORTALEZA - CE
O FURTO AO BANCO CENTRAL DE
FORTALEZA
O furto foi feito num fim de semana, enquanto o banco estava fechado. A quadrilha
alugou uma casa para abrir uma empresa de fachada, que comercializaria grama
sintética.
O túnel foi revestido com lona e inteiramente escorado com vigas de madeira para
evitar desabamentos; contava com sistema de ar-condicionado e iluminação elétrica,
aparentemente tiveram auxílio de alguém que trabalhava no banco. Além disso,
tinham também uma rota de fuga flexível para atrapalhar as investigações.
Até hoje, sabe-se que o dinheiro recuperado (apenas R$ 20 milhões) foi deixado,
de propósito pelo assaltante conhecido apenas por Roque, no intuito de ganhar mais
tempo para administrar o restante. Segundo a Polícia, o mesmo morava na região
próximo onde o dinheiro foi encontrado, mas até hoje não se sabe o paradeiro e nem
a identidade do acusado.
O piso de 1,10 metro era feito de concreto reforçado com aço. Para isso, os
criminosos usaram maquita com discos de diamante,revestidas e adaptadas para
diminuir o barulho e britadeira.
Nenhum alarme foi disparado, não houve registro nas câmeras de segurança,
pois não gravavam, apenas filmavam. Uma das câmeras principais já estava
bloqueada por uma empilhadeira.
O peso aproximado das notas (todas de 50 Reais) era de três toneladas e meia,
um volume suficiente para encher 6 caixas e meia de água, de 1m³ cada.
Somente as cédulas com danos, destinadas para incineração, foram levadas.
De acordo com o BC, as notas não numeradas haviam sido recolhidas da rede
bancária para análise de seu estado de conservação e, após a análise, parte do
dinheiro retornaria ao sistema financeiro, e parte seria incinerada.
Na saída da casa, foi espalhado uma enorme quantidade de pó branco (cal), na intenção de apagar
impressões digitais. O dinheiro foi transportado inicialmente por vans que logo foram abandonadas.
O comprador era José Charles Morais, dono de uma transportadora. Ele foi
preso em Minas Gerais levando 11 carros em um Caminhão-cegonha. Em 3
deles, os Policiais encontram a prova do crime: R$ 6.000.000,00, roubados
do BC.
Ele forneceu pistas dos demais ladrões que participaram do furto, incluindo
o n° de um celular que batia com o do cartão deixado no túnel.
OS PRINCIPAIS ENVOLVIDOS
SÃO:
ADAPTAÇÃO
CINEMATOGRÁFICA
3 Episódios
REFERÊNCIAS:
CASTRO, /Leonardo. Legislação Comentada - Furto - Art.155 do CP. Jus Brasil, 2014, Disponível em :
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/legislacao-comentada-furto-art-155-do-cp/136366573 . Acesso em 15
de nov. 2023.
2023
OBRIGADO