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QUESTÕES
02. Carlos, com 18 anos, e Tadeu, com 17 anos, abordaram uma pessoa na via
pública e, mediante ameaça verbal, subtraíram, para proveito comum, o apa-
relho de telefone celular e a carteira da vítima. É correto afirmar que:
A) Carlos e Tadeu serão processados pelo crime de roubo” com a causa de au-
mento de pena de concurso de agentes.
B) Carlos será processado pelo crime de roubo com a causa de aumento de pena
de concurso de agentes e Tadeu será processado pelo ato infracional análogo ao
roubo.
C) Carlos será processado pelo crime de roubo sem a causa de aumento de pena
de concurso de agentes e Tadeu não será processado.
D) Carlos será processado pelo crime de roubo sem a causa de aumento de pena
de concurso de agentes e Tadeu será processado pelo ato infracional análogo ao
roubo.
03. Mévio, após hipnotizar Alberto, anulando sua resistência, realizou a sub-
tração de seus bens. Considerando a situação hipotética, o agente respon-
derá por:
A) estelionato consumado.
B) furto consumado.
C) roubo consumado.
D) roubo tentado.
E) furto tentado.
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04. O roubo simples, a extorsão simples e a omissão de socorro são classifica-
dos, respectivamente, como crime:
A) espada
B) soco-inglês
C) tesoura
D) punhal
07. A conduta consistente em subtrair coisa móvel alheia, para si ou para ou-
trem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, da qual resulte morte
corresponde ao fato típico do crime de:
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A) furto qualificado.
B) roubo qualificado.
C) homicídio simples.
D) extorsão qualificada.
E) homicídio qualificado.
09. Adalberto e Paulo abordaram a vítima Francisca, que dirigia seu veículo,
e anunciaram o assalto. Após renderem a vítima, utilizando arma de fogo,
subtraíram-lhe 500 reais, bem como a obrigaram a entregar o cartão bancá-
rio, além da senha para que pudessem realizar saque. Após liberarem a ví-
tima, Adalberto e Paulo foram presos, sem, contudo, terem conseguido efe-
tuar o saque pretendido. Nessa situação hipotética, ambos praticaram:
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B) O crime de extorsão tem sua pena dobrada se a violência ou grave ameaça é
exercida com o emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.
C) O Superior Tribunal de Justiça consolidou a adoção da teoria da amotio, se-
gundo a qual se considera consumado o delito de furto quando, cessada a clan-
destinidade, o agente detenha a posse de fato sobre o bem, ainda que seja pos-
sível à vítima retomá-lo, por ato seu ou de terceiros, em virtude de perseguição
imediata.
D) A difamação de funcionário público com ofensas relacionadas a sua vida fami-
liar não admite a exceção da verdade.
E) Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize
o agente a subtração de bens da vítima.
11. Jamil telefonou para Lurdes simulando o sequestro da neta dela. Ambos
localizavam-se em Brasília – DF. Ludibriada, Lurdes enviou dinheiro à conta
de Jorge, nascido e residente no Paraguai e comparsa de Jamil. Jorge foi con-
denado e cumpriu pena no estrangeiro pelos fatos narrados. No que se refere
a essa situação hipotética, julgue o item que se segue. Jamil praticou o crime
de estelionato.
( )CERTO ( )ERRADO
12. No que se refere aos crimes contra o patrimônio, julgue o item que se se-
gue. Em se tratando do crime de roubo impróprio, embora seja ele material e
plurissubsistente, não se admite a tentativa, pois a consumação ocorre antes
do emprego de grave ameaça ou violência.
( )CERTO ( )ERRADO
13. Com relação ao direito penal, julgue o item a seguir. O crime de roubo pró-
prio se consuma com a inversão da posse, desde que o objeto subtraído saia
da esfera de vigilância da vítima.
( )CERTO ( )ERRADO
14. Acerca dos crimes patrimoniais, julgue o item seguinte. Não há crime de
latrocínio quando a vítima reage ao roubo e mata um dos comparsas do
crime.
( )CERTO ( )ERRADO
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15. Agenor conduzia sua motocicleta em via pública sem usar capacete
quando foi parado e abordado, em blitz, pelo agente de trânsito Roberto, fun-
cionário público do Departamento de Trânsito (DETRAN). Para que não fosse
multado pelo agente, Agenor prometeu a Roberto vantagem indevida, com-
prometendo-se a entregar 400 reais ao agente na semana seguinte ao ocor-
rido.
( )CERTO ( )ERRADO
16. Com relação aos crimes previstos na Parte Especial do Código Penal, jul-
gue o próximo item. É atípica a conduta de subtração de objeto ilícito medi-
ante grave ameaça.
( )CERTO ( )ERRADO
Suponha que uma pessoa tenha subtraído para si, mediante grave ameaça, o
celular de outra pessoa. Nessa situação, para que o crime de roubo seja con-
figurado, é necessária a posse mansa e pacífica ou desvigiada do celular, não
bastando a posse de fato, ainda que por breve espaço de tempo e seguida de
perseguição.
( )CERTO ( )ERRADO
18. Em relação às alterações promovidas pela Lei n.º 13.964/2019, que modifi-
cou, entre outros normativos, o Código Penal e o Código de Processo Penal,
julgue o item subsequente. Cidadão que, mediante o uso de uma faca de co-
zinha, ameaçar uma vítima, subtraindo-lhe um aparelho celular, sem, no en-
tanto, provocar qualquer dano corporal na vítima, responderá pelo crime de
roubo simples, em razão da ausência de lesão à integridade corporal da ví-
tima.
( )CERTO ( )ERRADO
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19. Com fulcro no Código Penal Brasileiro, observadas as alterações promovi-
das pela Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime), julgue o item a seguir:
( )CERTO ( )ERRADO
20. Pedro pegou um táxi e não quis pagar a corrida, puxou uma faca e desferiu
um golpe no taxista, que morreu no local. Segundo o STJ Pedro incorreu no
crime de roubo com resultado morte.
( )CERTO ( )ERRADO
COMENTÁRIOS + GABARITOS
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
[...]
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
GABARITO: LETRA C.
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A causa de aumento de pena do inciso II do § 2º do art. 157 do CP é aplicável ainda
que um dos envolvidos seja inimputável (pela menoridade ou qualquer outra
causa) ou desconhecido. Além disso, quando uma pessoa, maior e capaz, comete
o roubo em concurso com um menor de 18 anos de idade, a ela devem ser impu-
tados dois crimes: roubo circunstanciado (CP, art. 157, § 2º, inciso II) e corrupção
de menores, definido pelo art. 244-B da Lei 8.069/1990 (ECA).
De acordo com o art. 103 do ECA, ato infracional é a conduta prevista na lei penal
como crime ou contravenção penal, que respeita ao princípio da reserva legal, e
representa pressuposto do acionamento do Sistema de Justiça da Infância e da
Juventude.
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ame-
aça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
[...]
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
GABARITO: LETRA B.
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ame-
aça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
Com efeito, a utilização da hipnose reduz a possibilidade de resistência da vítima,
caracterizando, assim, espécie de violência imprópria.
Além disso, o delito restou consumado na medida em que houve a subtração dos
bens, em consonância com a teoria da amotio, isto é, ocorrendo a inversão da
posse do bem, ainda que momentaneamente ou vigiada.
GABARITO: LETRA C.
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O roubo é crime material (exige resultado naturalístico para se consumar) e de
lesão (exige lesão efetiva ao bem jurídico patrimônio). A extorsão é crime formal,
pois consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida.
Por fim, crimes de mera conduta são aqueles em que o tipo penal se limita a des-
crever uma conduta, ou seja, não contém resultado naturalístico, razão pela qual
ele jamais poderá ser verificado. Como acontece no crime de omissão de socorro,
previsto no artigo 135 do CP, que resta consumado pela simples ausência de so-
corro. O agente se omite quando deve e pode agir.
GABARITO: LETRA C.
- Arma branca própria: é aquela criada para a lesão, de modo que o potencial
ofensivo é de sua própria natureza, como a espada, punhal e o soco-inglês.
- Arma branca imprópria: é qualquer instrumento que embora tenha sido criado
com finalidade diversa, acaba sendo eficaz à prática delitiva, como a tesoura.
Nesse sentido, observa-se que o único instrumento que constitui arma branca
imprópria é a tesoura, eis que possui finalidade diversa, mas pode ser eficaz na
empreitada delitiva.
GABARITO: LETRA C.
GABARITO: LETRA A.
Roubo
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Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ame-
aça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
(...)
§ 3º Se da violência resulta:
(...)
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.
Dessa forma, a conduta consistente em subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, da qual resulte
morte corresponde ao fato típico do crime de roubo qualificado (latrocínio), nos
termos do artigo 157, § 3º, inciso II, do Código Penal.
GABARITO: LETRA B.
GABARITO: LETRA D.
Adalberto e Paulo abordaram a vítima Francisca, que dirigia seu veículo, e anun-
ciaram o assalto. Após renderem a vítima, utilizando arma de fogo, subtraíram-
lhe 500 reais.
Roubo
CP, Art. 157, § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
§ 2º- A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;
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Eis o momento consumativo do crime de extorsão qualificada.
Extorsão
CP, Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o
intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer,
tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma,
aumenta-se a pena de um terço até metade.
Eis o que se denomina de concurso material de crimes, nos moldes do art. 69,
caput, do Código Penal, senão vejamos:
Concurso material
CP, Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica
dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas pri-
vativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de
penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.
Não há continuidade delitiva entre os crimes de roubo e extorsão, ainda que pra-
ticados em conjunto. Isso porque, nos termos da pacífica jurisprudência do STJ,
os referidos crimes, conquanto de mesma natureza, são de espécies diversas, o
que impossibilita a aplicação da regra do crime continuado, ainda quando prati-
cados em conjunto. STJ. 6ª Turma. HC 77467-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado
em 2/10/2014 (Info 549).
Dando sequência, após liberarem a vítima, Adalberto e Paulo foram presos, sem,
contudo, terem conseguido efetuar o saque pretendido.
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ção o emprego de artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. Essa obten-
ção da vantagem constitui mero exaurimento, que só interessa para a fixação da
pena.
GABARITO: LETRA D.
Extorsão
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o in-
tuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, to-
lerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de
arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
GABARITO: LETRA B.
No estelionato (CP, art. 171), a vítima efetivamente deseja entregar a coisa, pois ela
foi, mediante artifício, ardil ou outro meio fraudulento, induzida ou mantida em
erro pelo golpista. Por outro lado, na extorsão (CP, art. 158), a vítima se livra de
parcela do seu patrimônio contra sua vontade, pois o faz em decorrência da vio-
lência ou grave ameaça contra ela dirigida.
Extorsão
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o in-
tuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, to-
lerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:
[...]
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma,
aumenta-se a pena de um terço até metade.
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GABARITO: ERRADO.
No que se refere aos crimes contra o patrimônio, julgue o item que se segue.
Desse modo, temos duas hipóteses, nos dizeres de Fernando Capez: (a) o sujeito,
após a retirada do bem, emprega violência ou grave ameaça contra a pessoa, e
há a consumação do crime de roubo impróprio; (b) o sujeito, após a retirada do
bem, não emprega violência ou grave ameaça contra a pessoa, e há somente a
consumação do crime tentado ou consumado de furto. Por essa razão, não há
como, no caso, falar em tentativa de roubo impróprio.
Veja-se a seguir.
"O roubo impróprio não admite a figura da tentativa. Ou o sujeito emprega vio-
lência contra a pessoa ou grave ameaça, e o delito está consumado, ou não em-
prega esses meios de execução, permanecendo o fato como furto tentado ou
consumado.
[...]
De acordo com os tribunais superiores, não cabe tentativa de roubo impróprio,
pois o delito se consuma no momento em que a violência ou grave ameaça são
empregadas, logo após a subtração da coisa." (Parte especial: crimes contra a
pessoa a crimes contra o patrimônio – arts. 121 a 183 do CP / Damásio de Jesus;
atualização André Estefam. – Direito penal vol. 2 – 36. ed. – São Paulo: Saraiva Edu-
cação, 2020).
GABARITO: ERRADO.
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Na roubo próprio, a posição dos Tribunais Superiores é a de que o crime se con-
suma com a subtração (o apoderamento) do bem mediante violência ou grave
ameaça, dispensando o locupletamento do agente (se, após o emprego da vio-
lência pessoal, não puder o agente, por circunstâncias alheias à sua vontade, exe-
cutar a subtração, reconhece-se a tentativa).
GABARITO: ERRADO.
Não haverá latrocínio (CP, art. 157, § 3º, inciso II) quando a própria vítima reage e
mata um dos assaltantes. A eventual morte de comparsa em virtude de reação
da vítima, que age em legítima defesa, não constitui ilícito penal algum, sendo
paradoxal pretender, a partir de uma conduta lícita da vítima, agravar a pena dos
autores.
Veja-se a seguir.
GABARITO: CERTO.
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"[...] Resumidamente, duas situações podem ocorrer:
(1) Concussão: o agente é funcionário público e, sem utilizar violência à pessoa ou
grave ameaça, exige vantagem indevida em razão da sua função; e
(2) Extorsão: o funcionário público, para obter uma indevida vantagem econô-
mica, emprega violência à pessoa ou grave ameaça contra a vítima.
GABARITO: CERTO.
"[...] 4. Inexistindo no tipo penal dos crimes contra o patrimônio qualquer análise
concernente à ilicitude da coisa alheia, não há como se dispensar tratamento res-
tritivo na aplicação da norma, já que não há na lei essa limitação concernente ao
objeto material." (STJ, REsp 1.645.969/MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª
Turma, j. 06-12-2018, DJe 01-02-2019).
GABARITO: ERRADO.
O crime de roubo (CP, art. 157) consuma-se quando o agente, após subtrair coisa
alheia móvel, mediante o emprego de violência, passa a ter a posse da res fur-
tiva fora da esfera de vigilância da vítima, não se exigindo, todavia, a posse tran-
quila do bem.
Súmula 582, STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem
mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e
em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa rou-
bada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
GABARITO: ERRADO.
No roubo praticado com arma branca (por exemplo, faca ou punhal), a pena é
elevada de um terço à metade (majorante), com base no art. 157, § 2º, inciso VII,
do CP.
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Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ame-
aça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
[...]
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:
[...]
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;
GABARITO: ERRADO.
Neste caso, a pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade. De acordo com o
Código Penal:
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ame-
aça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
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§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo
de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 3º Se da violência resulta:
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e
multa;
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.
GABARITO: ERRADO.
A doutrina conceitua coisa como "tudo aquilo que existe, podendo tratar-se de
objetos inanimados ou de semoventes". Ademais, embora a dívida do agente
para com o motorista tenha valor econômico, de coisa não se trata, ao menos
para fins de definição jurídica exigida para a correta tipificação da conduta. Aliás,
de acordo com a doutrina, "os direitos reais ou pessoais não podem ser objeto de
furto”.
(STJ. 6ª Turma. REsp 1.757.543-RS, Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, julgado em
24/09/2019)
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GABARITO: ERRADO.
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