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A) A divergência na interpretação de lei ou na
avaliação de fatos e provas também configura
abuso de autoridade.
B) Os crimes previstos na Lei nº. 13.869/2019 são,
em regra, de ação penal pública incondicionada,
1. Afrodite é funcionária pública, mas, atualmente mas nas hipóteses em que o tipo exigir,
ocupa um cargo em comissão. No exercício desse expressamente, a representação da vítima, a ação
cargo, Afrodite comete um crime contra a penal será pública condicionada.
Administração Pública. Nessa hipótese, portanto, C) Nas hipóteses em que a ação penal pública
o Código Penal dispõe que Afrodite: estiver condicionada à representação da vítima,
essa deverá ser oferecida no prazo de 6 (seis)
A) ficará isenta de pena por estar afastada do seu meses, contados do dia em que o ofendido ou seu
cargo público de origem. representante legal soube quem é o autor do
B) será punida com a mesma pena aplicada ao crime.
seu superior que a nomeou para o cargo. D) Nos crimes de abuso de autoridade, um dos
C) terá reduzida a sua pena por ocupar cargo efeitos da condenação é a perda do cargo, do
provisório e de confiança. mandato ou da função pública, que será aplicado
D) ficará sujeita a ter sua pena aumentada da automaticamente, independente de declaração
terça parte. motivada na sentença, ao agente público
E) não poderá ter a sua pena alterada pelo reincidente em crime de abuso de autoridade.
simples fato de ocupar cargo em comissão. E) Configura-se crime a conduta do agente público
que, com a finalidade específica de prejudicar
2. Prescreve o art. 327 do CP: “considera-se outrem ou de beneficiar a si mesmo ou a terceiro,
ou, ainda, por mero capricho ou satisfação
funcionário público, para os efeitos amandalimha100@gmail.com
penais, quem,
pessoal, deixar de identificar-se ou identificar-se
embora transitoriamente ou sem amandalimha100@gmail.com
remuneração,
exerce cargo, emprego ou função pública”. falsamente ao preso por ocasião de sua captura
ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou
Tal norma traduz exemplo de interpretação: prisão.

A) doutrinária. 5. O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03)


B) científica. estabelece várias medidas assecuratórias, bem
C) autêntica. como veda condutas discriminatórias em razão da
D) analógica. idade. Nos termos do referido estatuto, constituem
E) extensiva. crimes as seguintes práticas, EXCETO:

3. Assinale a alternativa que contempla apenas A) Exibir ou veicular, por qualquer meio de
crimes hediondos. comunicação, informações ou imagens
depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso.
A) Tortura e homicídio qualificado. B) Apropriar-se de ou desviar bens, proventos,
B) Tráfico ilícito de entorpecente e terrorismo. pensão ou qualquer outro rendimento do idoso,
C) Terrorismo e tortura. dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade.
D) Roubo circunstanciado pelo emprego de arma C) Fixar limite máximo de idade para admissão em
de fogo e tortura. qualquer trabalho ou emprego, inclusive para
E) Homicídio qualificado e roubo qualificado pelo concursos, mesmo nos casos em que a natureza
resultado morte. do cargo o exigir.
D) Abandonar o idoso em hospitais, casas de
4. Com base nas disposições da Lei nº. saúde, entidades de longa permanência ou
13.869/2019, assinale a alternativa correta. congêneres, ou não prover suas necessidades
básicas, quando obrigado por lei ou mandado.

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E) Discriminar pessoa idosa, impedindo ou
dificultando seu acesso às operações bancárias, 9. Acerca do crime de tortura, é correto afirmar
aos meios de transporte, ao direito de contratar ou que:
por qualquer outro meio ou instrumento necessário
ao exercício da cidadania, por motivo de idade. A) a prática do crime de tortura não acarretará a
perda do cargo público, mas tão somente a
6. Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para suspensão de seu exercício, pelo período
outrem, mediante grave ameaça ou violência a equivalente ao dobro da pena privativa de
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, liberdade aplicada.
reduzido à impossibilidade de resistência B) o condenado por crime de tortura iniciará o
caracteriza o crime de: cumprimento da pena privativa de liberdade em
regime semiaberto.
A) Furto. C) não constitui crime de tortura o emprego de
B) Receptação. violência, ainda que com intenso sofrimento físico,
C) Roubo. como medida de caráter preventivo, por parte de
D) Extorsão. quem detenha a guarda legal de alguém.
E) Furto qualificado. D) a condenação por crime de tortura acarreta a
perda do emprego público.
7. Assinale a opção correta acerca do E) a condenação por crime de tortura acarreta a
entendimento dos tribunais superiores em relação suspensão do exercício do emprego público.
ao crime de tráfico ilícito de substâncias
entorpecentes. 10. Uma investigadora de polícia exigiu de um
traficante de drogas o pagamento de determinada
A) A incidência da atenuante amandalimha100@gmail.com
da confissão importância em dinheiro a fim de que evitasse o
espontânea no crime de tráfico ilícito de indiciamento dele em inquérito policial. O traficante
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entorpecentes não exige o reconhecimento da pediu um prazo para o pagamento do valor
traficância pelo acusado, bastando a mera acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro
admissão da posse ou propriedade para uso à investigadora, a qual, então, ocultou as provas
próprio. contra o traficante.
B) A importação de pequena quantidade de
sementes da planta conhecida como maconha é Com relação a essa situação hipotética, assinale a
atípica. opção correta.
C) Não se admite a substituição das penas
privativas de liberdade por restritivas de direitos A) A conduta da investigadora configura crime de
nas condenações por tráfico de drogas. concussão, consumado quando ela exigiu do
D) A existência de ações penais em curso e traficante o pagamento do valor pecuniário.
registros de atos infracionais serve para impedir o B) A investigadora e o traficante, pela aplicação da
reconhecimento do tráfico privilegiado. teoria monista, deverão responder pelo mesmo
E) O crime de tráfico de drogas é equiparado a tipo penal.
hediondo, ainda que em sua forma privilegiada. C) A investigadora cometeu crime de corrupção
passiva, consumado a partir do momento em que
8. O indivíduo que solicita vantagem para si, a o traficante efetuou o pagamento.
pretexto de influir em ato praticado por funcionário D) O cumprimento, pela investigadora, do
público no exercício da função, pratica: acordado com o traficante configura circunstância
qualificadora do crime.
A) concussão. E) O traficante deverá responder pelo crime de
B) peculato. corrupção ativa, consumado a partir do momento
C) corrupção ativa. em que as provas contra ele foram ocultadas.
D) corrupção passiva.
E) tráfico de influência.

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QUESTÕES GABARITOS COMENTÁRIOS
1. D A referida causa de aumento de pena, encontra-se estampada
no art. 327, §2º do Código Penal, e diz o seguinte:

Art. 327, § 2º, do CP: A pena será aumentada da terça


parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo (leia-
se: capítulo I) forem ocupantes de cargos em comissão ou de
função de direção ou assessoramento de órgão da administração
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação
instituída pelo poder público.
2. C Da leitura do art. 327 do CP, em que o legislador trouxe
o conceito de funcionário público para o Direito Penal, depreende-
se que a norma constante é exemplo de interpretação autêntica. A
interpretação autêntica é aquela realizada pelo próprio
legislador.

O objetivo da norma foi apenas conceituar um vocábulo já trazido


nos tipos penais que envolvem o funcionário público. Desta forma,
a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.
3. E De acordo com o art. 1º, incisos I e II, alínea c, da Lei
8.072/1990.
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos
tipificados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -
Código Penal, consumados ou tentados:

I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de


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grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente,
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homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI,
VII e VIII);
[...]
II - roubo:
[...]
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte
(art. 157, § 3º);
E, por fim, a tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins e o terrorismo não são rotulados como hediondos, pois,
na verdade, são tidos como crimes equiparados a hediondos.
4. E a) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e
provas também configura abuso de autoridade. INCORRETA.
Distintamente do afirmado, a Lei 13.869/19, dispõe,
expressamente, que a divergência na interpretação de lei ou na
avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade,
observe:
Art. 1º § 2º A divergência na interpretação de lei ou na
avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
Dessa forma, INCORRETA a afirmativa.

b) Os crimes previstos na Lei nº. 13.869/2019 são, em regra, de


ação penal pública incondicionada, mas nas hipóteses em que o
tipo exigir, expressamente, a representação da vítima, a ação penal
será pública condicionada. INCORRETA.
Na verdade, o artigo 3º da Lei de Abuso de Autoridade dispõe que
os crimes serão de ação penal pública incondicionada, a saber:
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública

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incondicionada.
Com efeito, não há hipótese de ação penal pública condicionada
à representação, mas apenas de ação penal privada subsidiária
da pública, nos termos do artigo 3, §§ 1º e 2º, vejamos:
Art. 3º § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública
não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público
aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir
em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6
(seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para
oferecimento da denúncia.
Assim, INCORRETA a afirmativa.

c) Nas hipóteses em que a ação penal pública estiver condicionada


à representação da vítima, essa deverá ser oferecida no prazo de 6
(seis) meses, contados do dia em que o ofendido ou seu
representante legal soube quem é o autor do crime. INCORRETA.
Na realidade,
Com efeito, não há hipótese de ação penal pública condicionada
à representação, mas apenas de ação penal privada subsidiária
da pública, que deverá ser oferecida no prazo máximo de 6 (seis)
meses, nos termos do artigo 3, §§ 1º e 2º, vejamos:
Art. 3º § 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública
não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público
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aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir
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em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6
(seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para
oferecimento da denúncia.
Portanto, INCORRETA a afirmativa.

d) Nos crimes de abuso de autoridade, um dos efeitos da


condenação é a perda do cargo, do mandato ou da função pública,
que será aplicado automaticamente, independente de declaração
motivada na sentença, ao agente público reincidente em crime de
abuso de autoridade. INCORRETA.
Ao contrário do afirmado, o efeito da condenação referente à perda
do cargo, do mandato ou da função pública não será aplicado
automaticamente, de modo que é condicionado à reincidência em
crime de abuso de autoridade e deve ser
declarado motivadamente na sentença, nos termos do artigo 4º,
parágrafo único, vejamos:
Art. 4º São efeitos da condenação:
(...)
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III
do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de
reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na
sentença.
Dessa maneira, a afirmativa também está INCORRETA.

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e) Configura-se crime a conduta do agente público que, com a
finalidade específica de prejudicar outrem ou de beneficiar a si
mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação
pessoal, deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao
preso por ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante
sua detenção ou prisão. CORRETA.
De fato, deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao
preso por ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante
sua detenção ou prisão é crime previsto no artigo 16 da Lei de
Abuso de Autoridade, vejamos:
Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao
preso por ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante
sua detenção ou prisão:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Com efeito, a supracitada lei também dispõe que as condutas lá
previstas constituem crime de abuso de autoridade quando
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar
outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero
capricho ou satisfação pessoal, in verbis:
Art. 1º § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de
abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a
finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo
ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
5. C O Estatuto veda a possibilidade de fixar limite máximo para
admissão em trabalho ou emprego (ressalvados os casos em que a
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natureza do cargo o exigir), mas não qualifica a prática como crime.
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Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é
vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade,
inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza
do cargo o exigir.
6. C Roubo

Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,


mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-
la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
7. B De fato, trata-se de entendimento recente firmado no âmbito dos
Tribunais Superiores, in verbis:
É atípica a conduta de importar pequena quantidade de
sementes de maconha.
STJ. 3ª Seção. EREsp 1624564-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado
em 14/10/2020 (Info 683).
STF. 2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado
em 11/9/2018 (Info 915).
8. E Segundo o Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848/1940):

Tráfico de Influência
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem,
vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato
praticado por funcionário público no exercício da função:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
9. D d) a condenação por crime de tortura acarreta a perda do emprego

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público.
(CORRETA). Conforme se depreende da leitura do art. 1º, § 5º,
da Lei 9.455/1997.
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou
emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro
do prazo da pena aplicada.

a) a prática do crime de tortura não acarretará a perda do cargo


público, mas tão somente a suspensão de seu exercício, pelo
período equivalente ao dobro da pena privativa de liberdade
aplicada.
(ERRADA). Em decorrência da condenação pelo crime de
tortura, o agente terá a perda de seu cargo público, como define
o art. 1º, § 5º, da Lei 9.455/1997.
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou
emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro
do prazo da pena aplicada.

b) o condenado por crime de tortura iniciará o cumprimento da pena


privativa de liberdade em regime semiaberto.
(ERRADA). A lei aduz que o cumprimento da pena
se iniciará em regime fechado. Contudo, o Supremo Tribunal
Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) possuem
entendimento pacífico diverso de que não há obrigatoriedade
de o condenado pelo delito de tortura iniciar a pena privativa
de liberdade em regime fechado.
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Art. 1º, § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a
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hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em
regime fechado.
"Não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie
o cumprimento da pena no regime prisional fechado [...]." (STJ,
HC 286.925-RR, Rel. Min. Laurita Vaz, j. 13/05/2014).

c) não constitui crime de tortura o emprego de violência, ainda que


com intenso sofrimento físico, como medida de caráter preventivo,
por parte de quem detenha a guarda legal de alguém.
(ERRADA). Segundo dispõe o art. 1º, inciso II, da Lei
9.455/1997.
Art. 1º Constitui crime de tortura:
[...]
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a
intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
Pena - reclusão, de dois a oito anos.

e) a condenação por crime de tortura acarreta a suspensão do


exercício do emprego público.
(ERRADA). Acarretará a perda do execício do emprego público,
em compasso com o art. 1º, § 5º, da Lei 9.455/1997.
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou
emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro
do prazo da pena aplicada.
10. A Veja o que diz o Código Penal:

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CONCUSSÃO
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

Alguns pontos devem ser destacados na CONCUSSÃO.

O primeiro é a conduta do agente, ou seja, o verbo EXIGIR. Veja


bem, o funcionário não solicita, não pede, ele EXIGE.

O segundo ponto é essa EXIGÊNCIA deve ocorrer em RAZÃO DA


FUNÇÃO PÚBLICA

Também deve ser destacado que a VANTAGEM DEVE SER


INDEVIDA.

Ressalta-se que o crime de concussão consiste em crime


FORMAL, na medida em que sua consumação NÃO depende da
obtenção da vantagem indevida exigida pelo funcionário público.

Basta exigir para se consumar.

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