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LEIS ESPECIAIS

ABUSO DE AUTORIDADE - LEI Nº 13.869/2019


1. (PC-RR)
Nos termos da Lei nº 13.869/2019, configura crime de abuso de autoridade
a) deixar de entregar ao preso, imediatamente, a nota de culpa, assinada pela autoridade,
com o motivo da prisão e os nomes do condutor e das testemunhas.
b) prosseguir com o interrogatório de pessoa que tenha optado por ser assistida por
advogado, sem a presença de seu patrono.
c) submeter a pessoa, presa em flagrante, a interrogatório policial, durante o período de
repouso noturno.
d) impedir a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado, ainda que de modo
justificado.
e) adentrar, mediante consentimento do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou
nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial.
2. (PC-ES)
Configura crime de abuso de autoridade
a) submeter o preso a interrogatório durante o repouso noturno, mesmo que ele tenha sido
capturado em flagrante delito.
b) invadir clandestinamente imóvel alheio, sem determinação judicial, ainda que fundados
indícios indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito.
c) submeter a vítima de infração penal a procedimento desnecessário que a leve a reviver
situação estigmatizante.
d) obrigar o preso a passar pelo procedimento de reconhecimento pessoal.
e) requisitar instauração de investigação preliminar sumária, ainda que justificada, de
infração penal em desfavor de alguém, quando não houver indício da prática de crime,
de ilícito funcional ou de infração administrativa.
3. (POLITEC-RO)
Constitui crime de abuso de autoridade cometido por agente público
a) decretar, de forma descabida, a condução coercitiva de testemunha.
b) constranger a prestar depoimento pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou
profissão, deva guardar segredo.
c) retardar o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente.
d) deixar de comunicar ao juiz, sem justificativa, prisão em flagrante.
e) impedir a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado.
4. (PC-MT)
Em consonância com a legislação penal vigente, a autoridade responsável pela custódia,
que prolongar a execução de prisão temporária, deixando, sem motivo justo e
excepcionalíssimo, de promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou
legal, incorre em crime
a) contra a incolumidade pública.
b) contra a administração pública.

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c) contra a fé pública.
d) contra a honra.
e) de abuso de autoridade.
5. (PM-MT)
De acordo com a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade,
haverá crime quando o agente policial
a) cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois das 5 h (cinco horas) e antes
das 21 h (vinte e uma horas).
b) ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências.
c) permanecer em imóvel alheio ou suas dependências, sem determinação judicial, para
prestar socorro.
d) ingressar em imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios de
situação de flagrante delito.
e) adentrar imóvel alheio ou suas dependências, quando houver fundados indícios da
necessidade do ingresso em razão de desastre.
6. (PM-MT)
Segundo os dispositivos da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de abuso de
autoridade, acerca dos efeitos da condenação e das penas restritivas de direitos, assinale
a afirmativa correta.
a) As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.
b) Deve o Juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor máximo para
reparação dos danos causados pelo crime, considerando o caráter punitivo da obrigação
de indenizar.
c) A perda do cargo, do mandato ou da função pública decorre automaticamente da
condenação por crime de abuso de autoridade.
d) Em caso de reincidência em crime de abuso de autoridade, é prevista pena de
inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 2
(dois) a 8 (oito) anos.
e) O sujeito ativo do crime de abuso de autoridade poderá ser condenado à pena restritiva
de direitos cumulada com a privativa de liberdade.
7. (PM-MT)
Tendo em vista as disposições gerais da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de
abuso de autoridade, é INCORRETO afirmar:
a) Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a
finalidade específica de beneficiar a si mesmo ou a terceiro.
b) O agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de
exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído, comete crime de abuso de
autoridade.
c) Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público com a
finalidade específica de prejudicar outrem.
d) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas pode configurar
abuso de autoridade.
e) Constitui crime de abuso de autoridade a conduta praticada pelo agente público por
mero capricho ou satisfação pessoal.

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8. (POLICIAL PENAL – AC)
Conforme a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade,
assinale a alternativa CORRETA
É considerado crime de abuso de autoridade:

a) submeter o preso a interrogatório policial durante o período de repouso diurno. (Art.


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b) deixar justificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no
prazo legal. (Art. 12)
c) constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua
capacidade de resistência, a submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não
autorizado em lei. (Art. 13)
d) decretar medida de privação da liberdade em conformidade com as hipóteses legais.
(Art. 9º)
e) manter presos do mesmo sexo na mesma cela ou espaço de confinamento. (Art. 21)

9. (PC-PA)
Referente à Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019), assinale a alternativa
INCORRETA.
a) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura
abuso de autoridade.
b) Os crimes previstos nessa Lei são de ação penal pública incondicionada.
c) São possíveis efeitos da condenação, dentre outros, a inabilitação para o exercício de
cargo, mandato ou função pública, pelo período de um a oito anos.
d) A perda do cargo, do mandato ou da função pública, como efeito da condenação, está
condicionada à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não é
automática, devendo ser declarada motivadamente na sentença.
e) Entre as possíveis penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade,
está a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de um a
seis meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens.

10. (PC-SP)
Hércules, delegado de polícia, efetuou uma prisão em flagrante delito, mas deixou de
comunicar ao juiz competente, de imediato, a prisão da pessoa, mesmo estando obrigado
a fazê-lo. Segundo as leis brasileiras, essa omissão de Hércules constitui crime de
a) omissão delituosa.
b) tortura
c) omissão de socorro.
d) abuso de autoridade.
e) usurpação de poder

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11. (PC-PB)
Considerando que um cidadão, vítima de prisão abusiva, tenha apresentado sua
representação, na Corregedoria da Polícia Civil, contra o delegado que a realizou,
assinale a opção correta quanto ao direito de representação e ao processo de
responsabilidade administrativa, civil e penal no caso de crime de abuso de autoridade.
a) Eventual falha na representação obsta a instauração da ação penal.
b) A ação penal é pública incondicionada.
c) A representação é condição de procedibilidade para a ação penal.
d) A referida representação deveria ter sido necessariamente dirigida ao Ministério
Público (MP).
e) Se a representação apresentar qualquer falha, a autoridade que a recebeu não poderá
providenciar, por outros meios, a apuração do fato.
12. (PC-MS)
Diante do que dispõe a Lei nº 13.869/2019, julgue as afirmações abaixo, indicando F,
para a que for falsa, e V, para a verdadeira.

( ) As condutas descritas na Lei nº 13.869/2019 constituem crime de abuso de autoridade


apenas nas hipóteses em que o agente as pratica por mero capricho ou satisfação pessoal.

( ) Configura crime a conduta do agente público que, por mero capricho ou satisfação
pessoal, inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de processo,
o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade ou
de responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade.

( ) Comete crime o agente público que, por satisfação pessoal, mantém presos de ambos
os sexos na mesma cela ou espaço de confinamento.

( ) Incorre na prática de crime o agente público que, com a finalidade específica de


beneficiar a terceiro, constrange, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou
empregado de instituição hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa
cujo óbito já tenha ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime,
prejudicando sua apuração.

( ) É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, mas desde
que seja servidor.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) F, V, F, V e F.
b) F, V, V, V e F.
c) V, F, V, V e F.
d) V, F, F, F e V.
e) F, F, V, V e V.
13. (PC-MS)
Sobre a Lei n o 13.869/19 (Abuso de autoridade), analise as proposições a seguir.

I - Reputa-se agente público somente aquele que exerce de forma permanente, ainda que
por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura

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ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pela lei
13.869/19.
II - As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se
podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões
tenham sido decididas no juízo criminal.
III - Segundo a Lei 13.869/19, é considerada crime a conduta de prestar informação falsa
sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo, com o fim de prejudicar
interesse de investigado.
IV - Nos termos do art. 8º da Lei 13.869/19, as penas restritivas de direitos substitutivas
das privativas de liberdade podem ser aplicadas apenas de forma autônoma a outras
penas previstas no mesmo diploma legal.

Assinale a alternativa correta.


a) Apenas II e IV, estão corretas
b) Apenas I e II, estão corretas.
c) Apenas II e III, estão corretas.
d) Apenas III e IV, estão corretas.
e) Apenas IV e I, estão corretas.

14. De acordo com a Lei n° 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de
autoridade,
a) admite-se a modalidade culposa do delito, no caso de demora demasiada no exame de
processo, em prejuízo de réu preso.
b) agentes honoríficos não podem ser sujeitos ativos dos crimes previstos na lei.
c) a pena de perda do cargo, do mandato ou da função pública somente é aplicável em caso
de reincidência em crime de abuso de autoridade.
d) caso haja aplicação concomitante de pena de suspensão do exercício do cargo público na
esfera penal e na esfera administrativa, prevalecerá a pena de maior extensão.
e) as únicas situações de influência da decisão criminal na esfera civil e administrativa
dizem respeito às questões relativas à existência ou à autoria do fato delituoso, quando
decididas no juízo criminal.

15. Tibério, servidor público, sofreu condenação por reincidência no crime de abuso
de autoridade em maio de 2022, ficando inabilitado para o exercício de cargo
público pelo tempo máximo previsto em lei, conforme declarado em sentença. De
acordo com a legislação aplicável, Tibério sofrerá o impedimento até o ano de:
a) 2024.
b) 2026.
c) 2027.
d) 2030.
e) 2032.

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16. Consoante dispõe a Lei nº 13.869/2019, que trata dos crimes de abuso de
autoridade, é efeito não automático da condenação em relação aos crimes
previstos na citada lei, condicionado à ocorrência de reincidência em crime de
abuso de autoridade, devendo ser declarada, motivadamente na sentença,
a) a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1
(um) a 5 (cinco) anos.
b) a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, pelo período de 12 (doze)
a 36 (trinta e seis) meses.
c) a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 4
(quatro) anos, com a perda dos vencimentos e das vantagens.
d) a perda do cargo, do mandato ou da função pública, desde que precedido de processo
administrativo disciplinar conduzido pela controladoria-geral do ente público a que
pertencer o agente público.
e) a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz fixar na sentença o
valor mínimo de vinte salários mínimos para reparação dos danos causados pela
infração, independentemente dos prejuízos sofridos pelo ofendido.

17. Em relação à Lei de Abuso de Autoridade (Lei no 13.869/2019), considere o tipo


penal de seu art. 28 – “Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a
prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou
ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado” –, e assinale a alternativa
correta.
a) Quando a divulgação da gravação ocorre por imprudência ou negligência do agente em
sua atuação funcional, a infração penal pode ser punida a título de culpa.
b) Em razão do bem jurídico protegido (intimidade e honra da pessoa), a ação penal para
esse delito é pública condicionada à representação do ofendido.
c) Somente membros do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia podem ser
sujeitos ativos desse crime.
d) A reincidência em crime de abuso de autoridade é condição para a perda do cargo ao réu
condenado por essa infração penal.
e) Para a configuração dolosa desse tipo penal, não se exige especial finalidade de agir.

18. Antônio, servidor público federal, no exercício da função e de forma livre e


consciente, constrangeu a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de
profissão, devia guardar segredo e resguardar sigilo. Com base na Lei de Abuso de
Autoridade, Antônio respondeu à ação penal na qualidade de réu primário e foi
condenado à pena privativa de liberdade e multa.

No caso em tela, de acordo com a Lei nº 13.869/2019, é efeito da condenação:


a) a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de oito
anos;
b) a suspensão dos direitos políticos, pelo período de oito anos;
c) a perda do cargo público e a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função
pública, de forma perpétua;

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d) tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
e) reparar os danos materiais e morais eventualmente sofridos pela vítima, que terá
legitimidade concorrente com o Ministério Público para promover a ação penal e a
correlata ação civil indenizatória.
19. (POLÍCIA PENAL – PA)
Determinado agente público deixou, injustificadamente e por mero capricho, de
comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal. Neste caso, é
correto afirmar, à luz da Lei n.º 13.869, de 5 de setembro de 2019, e suas alterações:
a) O fato é atípico.
b) Há na lei previsão expressa de redução da pena pela metade caso o crime tenha sido
praticado na modalidade culposa.
c) A pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
d) Embora o fato seja típico, não pode ser considerado crime de abuso de autoridade.
20. (POLÍCIA PENAL – PA)
Elano, servidor público, praticou, no exercício de suas funções, conduta que se enquadra
em um dos crimes tipificados na Lei n.º 13.869, de 5 de setembro de 2019, e suas
alterações. Essa mesma conduta também é considerada violação a dever funcional,
passível de sanção na esfera administrativa, além de ter causado danos indenizáveis a
terceiro. Nesse caso, é correto “afirmar, conforme a Lei n.º 13.869, de 5 de setembro de
2019:
a) A ação penal somente pode ser intentada se forem também adotadas as medidas
judiciais para apuração da responsabilidade administrativa e da responsabilidade civil.
b) Em razão da independência entre as esferas criminal, administrativa e civil, a notícia do
crime que também descreve falta funcional não poderá ser informada à autoridade
competente com vistas à apuração.
c) Se ficar decidido no juízo criminal que Elano não praticou o ato, isso não poderá ser mais
questionado no âmbito civil.
d) Além de independentes, as esferas criminal, administrativa e civil são incomunicáveis,
pelo que caso fique constatado que Elano praticou o ato em legítima defesa, a sentença
penal não fará coisa julgada em âmbito cível e no administrativo-disciplinar.
21. (GUARDA MUNICIPAL -PR)
Considerando-se a Lei nº 13.869/2019, sobre os crimes e as penas de abuso de
autoridade, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado, manifestamente descabida
ou sem prévia intimação de comparecimento ao juízo, terá pena de _________________.
a) detenção, de um a quatro anos, e multa
b) multa, apenas
c) detenção, de quatro a oito anos, apenas
d) detenção, de um a quatro anos, apenas
e) detenção, de quatro a sete anos, e multa

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22. (AGENTE DE TRÂNSITO - SP)
O sujeito ativo de uma infração penal é aquele que comete o crime, praticando a conduta
descrita na lei penal incriminadora. Pode ser sujeito ativo no crime de abuso de
autoridade:
a) Quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, apenas
permanentemente.
b) Quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que
transitoriamente e sem remuneração.
c) Quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que
transitoriamente, porém apenas se mediante remuneração.
d) Quem exerce cargo, emprego ou função pública, ou privada de natureza civil, ou militar,
ainda que transitoriamente, porém apenas se mediante remuneração.
23. (AGENTE DE TRÂNSITO – SP)
A Lei de Abuso de Autoridade diz que a conduta consistente em “submeter pessoa sob
sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei” é crime
de abuso de autoridade. Quanto ao crime de abuso de autoridade, assinale a alternativa
correta:
a) O funcionário público exonerado ou aposentado não pode cometer o crime de abuso de
autoridade.
b) O funcionário público exonerado ou aposentado pode cometer o crime de abuso de
autoridade em qualquer hipótese.
c) O funcionário público exonerado ou aposentado só pode cometer o crime de abuso de
autoridade se invocar seu antigo cargo praticá-lo.
d) O funcionário público exonerado ou aposentado não pode cometer o crime de abuso de
autoridade apenas se a vítima não souber da situação de aposentadoria.
24. (GUARDA MUNICIPAL – PB)
Está preconizado no art. 2º da Lei nº 13.869/19, “é sujeito ativo do crime de abuso de
autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta
ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a”:

I. Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas.


II. Membros do Poder Legislativo.
III. Membros do Poder Executivo.
IV. Membros do Poder Judiciário.
V. Membros do Ministério Público.
VI. Membros dos tribunais ou conselhos de contas.

Estão CORRETAS:
a) III, IV, V e VI.
b) I, II, V e VI.
c) I, II, III, IV e V.
d) I, II, III, IV, V e VI.
e) II, III, IV, V e VI.

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25. (GUARDA MUNICIPAL – CE)
Com base em lei de abuso de autoridade, é sujeito ativo do crime de abuso de autoridade
qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:
a) Servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas
b) Membros do Poder Legislativo
c) Membros do Poder Executivo
d) As alternativas "a", "b"e "c" estão erradas
e) As alternativas "a", "b"e "c" estão corretas

26. (PEFOCE)
Marcelo, indiciado em inquérito policial que apura prática de delito de extorsão, é
chamado a depor pela autoridade policial. Ao comparecer, opta por ser assistido por seu
advogado. Todavia, enquanto aguarda a chegada do patrono, é constrangido pela
autoridade policial, que passa a fazer insinuações no sentido de que, se Marcelo não
colaborasse, não desse seu depoimento logo, poderia sair dali preso. Nessa hipótese,
assinale a alternativa correta.
a) Embora não tenha agido corretamente, a autoridade policial não praticou crime algum,
pois, na fase pré-processual, é possível inquirir pessoas sem a presença de advogado.
b) Não houve prática de delito no caso em tela, pois, na fase pré-processual, não há previsão
de contraditório nem ampla defesa.
c) Agiu corretamente a autoridade policial, pois a falta de cooperação do indiciado traduz
comportamento que deve ser reprimido.
d) Na hipótese, somente ocorreria delito previsto na lei de abuso de autoridade se o
delegado realizasse o constrangimento mediante violência ou grave ameaça.
e) A autoridade policial praticou delito previsto na lei de abuso de autoridade. Embora seja
possível inquirir pessoas sem a presença de advogado na fase pré-processual, sua
presença se impõe quando investigado fizer essa opção.
27. (PEFOCE)
Ivo foi preso em flagrante pela prática de delito de roubo com emprego de arma de fogo.
Mesmo após 24 horas do flagrante, e sem qualquer justificativa, a autoridade policial
ainda não havia feito a necessária comunicação da prisão em flagrante à autoridade
judiciária. Nessa hipótese, é correto afirmar que
a) a atitude da autoridade policial configura crime previsto na lei de abuso de autoridade;
crime omissivo próprio que inadmite tentativa, consumando-se com a mera omissão.
b) a atitude da autoridade policial configura crime previsto na lei de abuso de autoridade,
mas na modalidade tentada, pois o prazo para a comunicação da prisão ainda não
expirou com as 24 horas.
c) a autoridade policial não praticou crime algum, mas a prisão em flagrante será
considerada ilegal e, portanto, deverá ser imediatamente relaxada.
d) a autoridade policial não praticou crime algum, mas será possível ao defensor de Ivo
entrar com pedido de habeas corpus em virtude da ilegalidade da prisão.
e) a autoridade policial praticou crime de constrangimento ilegal e cárcere privado; além
disso, a prisão será considerada ilegal e poderá anular todo o processo.

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GABARITO
1–B
2–C
3–D
4–E
5–B
6–A
7–D
8–C
9–C
10 – D
11 – B
12 – B
13 – C
14 – C
15 – C
16 – A
17 – D
18 – D
19 – C
20 – C
21 – A
22 – B
23 – A
24 – D
25 – E
26 – E
27 – A

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