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Treinamento Intensivo

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1. Dentre as condutas abaixo, assinale a alternativa que corresponde a um crime previsto na Lei nº
13.869/2019:

a) submeter a vítima de infração penal ou a testemunha de crimes violentos a procedimentos desnecessários,


repetitivos ou invasivos, que a leve a reviver, sem estrita necessidade a situação de violência.

b) constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o
fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.

c) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro
meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda

d) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem
indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.

e) constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua
condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
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2. Quanto à Lei nº 13.869/2019, assinale a alternativa incorreta:

a) Constitui crime de abuso de autoridade sujeito à pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, impedir ou
retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente para a apreciação da
legalidade de sua prisão ou das circunstâncias de sua custódia.

b) Comete crime de abuso de autoridade o membro do Ministério Público que, com o intuito de prejudicar o
investigado, procede à persecução penal sem justa causa fundamentada.

c) será admitida ação privada subsidiária da pública se a ação penal pública não for intentada no prazo legal,
cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os
termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.

d) Constitui crime de abuso de autoridade a conduta consistente em inovar artificiosamente, no curso de diligência,
de investigação ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de responsabilidade
ou de responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade.

e) A Lei de Abuso de Autoridade promoveu alterações na Lei de Interceptações Telefônicas.


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3. Robervaldo, Diretor de Estabelecimento Penal, temendo responsabilização


administrativa de sua gestão, impediu, injustificadamente, o envio de pleito de
determinado preso à autoridade judiciária competente para a apreciação das
circunstâncias de sua custódia. O magistrado responsável pela vara de execuções
penais competente para apreciação do pleito foi cientificado dessa situação por
petição firmada por um dos agentes penitenciários do referido estabelecimento
penal. Ciente desse impedimento, o referido Magistrado se manteve inerte, não
tomando as providências para saná-lo, pois era amigo de Robervaldo. No que se
refere a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem:

I - Robervaldo praticou crime de abuso de autoridade, previsto na Lei nº 13.869/2019.

II - O magistrado não praticou qualquer crime, pois não agiu com dolo, apenas atuando
no exercício legítimo de suas competências jurisdicionais.

III - Não é possível a responsabilização penal de Robervaldo, pois agiu em estado de


necessidade.
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a) os itens I e II estão corretos.

b) os itens II e III estão corretos.

c) apenas o item I está correto.

d) nenhum item está correto.

e) os itens I e III estão corretos.


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4. Quanto à Lei nº 13.869/2019, assinale a alternativa correta:

a) De acordo com a Lei, quando o preso manifestar o desejo de permanecer em silêncio, não pode a Autoridade
Policial dar prosseguimento à lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, sob pena do cometimento de crime de
abuso de autoridade.

b) Nos termos da Lei nº 13.869/2019, as responsabilidades civil e administrativa são dependentes da criminal, não se
podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no
juízo criminal.

c) comete crime de abuso de autoridade o agente público que prestar informação falsa sobre procedimento judicial,
policial, fiscal ou administrativo, por haver feito uma errônea apreciação da realidade, interpretando um sentido da
informação que não corresponde à verdade.

d) cometerá crime de abuso de autoridade o magistrado que decretar condução coercitiva de testemunha, mesmo
que com prévia intimação de comparecimento ao juízo não acatada.

e) A Lei nº 14.321/2022 acresceu à Lei de Abuso de Autoridade o crime de “violência institucional”.


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5. A Lei nº 14.321/2022 acrescentou o Art. 15-A na Lei de Abuso de Autoridade,


prevendo o crime de violência institucional. Acerca do referido crime, julgue os
itens a seguir:

I – O referido crime possui como sujeito passivo apenas a vítima de infração penal
submetida a procedimentos desnecessários, repetitivos ou invasivos, que a leve a
reviver, sem estrita necessidade a situação de violência.

II – O crime de violência institucional possui pena de detenção, de 3 (três) meses a 1


(um) ano, e multa.

III – Se o agente público permitir que terceiro intimide a vítima de crimes violentos,
gerando indevida revitimização, aplica-se a pena aumentada de um sexto até a metade.

IV – Se o agente público intimidar a vítima de crimes violentos, gerando indevida


revitimização, aplica-se a pena em dobro.
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a) os itens I e IV estão corretos.

b) os itens II e III estão corretos.

c) apenas os itens II e IV estão corretos.

d) nenhum item está correto.

e) os itens I e III estão corretos.


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6. Dentre as condutas abaixo, assinale a alternativa que corresponde a um crime previsto na Lei nº
13.869/2019:

a) Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de instituição hospitalar


pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, por acreditar que a
referida pessoa ainda está viva e, desesperadamente, buscar tratamento médico.

b) Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo
a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado.

c) prestar informação verdadeira sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com o fim
de prejudicar interesse de investigado

d) Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa com justa causa fundamentada ou
contra quem sabe culpado.

e) Estender justificadamente a investigação, estendendo-a em prejuízo do investigado ou fiscalizado.


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Comentários: A - Não responde por crime de abuso de autoridade por ausência de dolo
específico, consistente
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7. No que se refere à Lei de Abuso de Autoridade, julgue os itens que se


seguem:
I – Constitui crime a conduta de decretar medida de privação da liberdade
em manifesta conformidade com as hipóteses legais.
II – Considera-se crime de abuso de autoridade a conduta de deixar
injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade
judiciária no prazo legal.
III – Constitui crime de abuso de autoridade submeter o preso, capturado
em flagrante delito, a interrogatório policial durante o período de repouso
noturno.
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a) os itens II e III estão corretos.

b) apenas o item III está correto.

c) apenas o item II está correto.

d) nenhum item está correto.

e) os itens I e III estão corretos.


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8. Devido à pandemia de COVID-19, foi aprovada Lei tornando obrigatório o uso de máscaras de
proteção individual para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias
públicas e em transportes públicos. Suponha que após a citada Lei entrar em vigor um Juiz de
Direito, em sua folga, circulando sem máscara de proteção individual por vias públicas da cidade,
seja interpelado por um guarda municipal a fazer o uso de sua máscara. Por ocasião da abordagem,
o magistrado invoca o cargo público por ele ocupado para não cumprir a obrigação de usar a
máscara. Com base nessa situação hipotética, considerando a Lei nº 13.869/2019 que estabelece os
crimes de abuso de autoridade, julgue os itens que se seguem:

I – A Lei de Abuso de Autoridade não se aplica a membros de poder, estando os magistrados, portanto,
fora de seu âmbito de aplicação.

II – O Magistrado responderá por crime previsto na Lei de Abuso de Autoridade.

III – A Lei de Abuso de Autoridade se aplica a membros do Poder Judiciário. Todavia, no caso acima o
magistrado não responderá por crime de abuso de autoridade pelo fato de estar de folga.
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a) os itens II e III estão corretos.

b) apenas o item III está correto.

c) apenas o item II está correto.

d) nenhum item está correto.

e) os itens I e III estão corretos.


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9. Quanto à Lei nº 13.869/2019, assinale a alternativa incorreta:

a) É efeito automático da condenação por crime de abuso de autoridade tornar certa a obrigação de indenizar o
dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para
reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos.

b) A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo
para oferecimento da denúncia.

c) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

d) Comete crime de abuso de autoridade a autoridade policial que, por negligência, deixar de comunicar a prisão em
flagrante à autoridade judiciária no prazo legal.

e) As penas previstas na Lei de Abuso de Autoridade serão aplicadas independentemente das sanções de natureza
civil ou administrativa cabíveis.
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10. No que se refere à Lei de Abuso de Autoridade, julgue os itens que se seguem:

I - Trata-se de crime de abuso de autoridade a conduta de divulgar gravação ou trecho


de gravação com relação com a prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade
ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado.

II - Em todos os casos, o agente público que demora demasiadamente no exame de


processo de que tenha requerido vista em órgão colegiado responde por crime de
abuso de autoridade previsto na Lei nº 13.869/2019.

III - O particular que atua em conjunto com agente público na prática de conduta
tipificada pela Lei nº 13.869/2019 pode responder por crime de abuso de autoridade,
mesmo que não tenha conhecimento da condição de agente público do aliado.
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a) os itens II e III estão corretos.

b) apenas o item III está correto.

c) apenas o item II está correto.

d) nenhum item está correto.

e) os itens I e III estão corretos.


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