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PCMG
Érico Palazzo
1) (VUNESP - 2018 - PC-BA - Escrivão de Polícia) É requisito para a configuração do
concurso de pessoas
a) uma única conduta.
b) a irrelevância causal das condutas.
c) a identidade de crime para todos os envolvidos.
d) a autoria incerta.
e) o prévio ajuste entre os agentes.
2) (VUNESP - 2019 - TJ-AL - Notário e Registrador) No tocante ao concurso do
pessoas, é correto afirmar que
a) se entende por participe aquele que pratica a conduta descrita no verbo núcleo
do tipo penal.
b) a participação de menor importância conduz à exclusão da culpabilidade.
c) quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas para este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
d) se algum dos agentes quis participar de crime menos grave, responderá por
este ainda que fosse previsível o resultado mais grave.
Concurso de pessoas
Código Penal
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Código Penal
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega
violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime
ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
.
Roubo Circunstanciado
Art. 157, § 2º-B Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma
de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se em dobro a pena prevista
no caput deste artigo.
Atenção: essas duas hipóteses de roubo com emprego de arma de fogo são
definidas como hediondas
.
Roubo Qualificado
Art. 157 (...)
§ 3º Se da violência resulta:
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.
Lei 8.072/90
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I - anistia, graça e indulto;
II - fiança.
§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime
fechado.
Lei 8.072/90
Art. 1º, Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados:
I - o crime de genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de
1956;
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16
da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de
22 de dezembro de 2003;
IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto
no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
V - o crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou
equiparado.
5) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - PM-TO – Soldado) Em caso de membro do Poder
Legislativo eleito para mandato legislativo praticar conduta descrita em lei como
abuso de autoridade,
a) a conduta do sujeito não poderá ser enquadrada na Lei de Abuso de
Autoridade, porquanto esta alcança apenas o servidor público.
b) o sujeito poderá ser enquadrado na Lei de Abuso de Autoridade, mediante
requisição do ministro da Justiça.
c) o parlamentar estará sujeito aos ditames da Lei de Abuso de Autoridade, como
qualquer outro servidor público.
d) o sujeito não se submeterá à Lei de Abuso de Autoridade, em razão de
prerrogativa de função.
e) o parlamentar estará sujeito à Lei de Abuso de Autoridade, desde que haja
representação do ofendido.
Lei 13.869/19
Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não,
da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo;
III - membros do Poder Executivo;
IV - membros do Poder Judiciário;
V - membros do Ministério Público;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.
Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão
ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.
6) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - PRF - Policial Rodoviário Federal) A respeito da
identificação criminal, do crime de tortura, do abuso de direito, da prevenção do
uso indevido de drogas, da comercialização de armas de fogo e dos crimes
hediondos, julgue o item que se segue.
Qualquer agente público, ainda que não seja servidor e não perceba remuneração,
pode ser sujeito ativo do crime de abuso de autoridade.
7) (PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia Militar) Segundo os dispositivos da Lei nº
13.869/2019, que define os crimes de abuso de autoridade, acerca dos efeitos da
condenação e das penas restritivas de direitos, assinale a afirmativa correta.
a) Deve o Juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor máximo para
reparação dos danos causados pelo crime, considerando o caráter punitivo da obrigação
de indenizar.
b) A perda do cargo, do mandato ou da função pública decorre automaticamente da
condenação por crime de abuso de autoridade.
c) Em caso de reincidência em crime de abuso de autoridade, é prevista pena de
inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 2
(dois) a 8 (oito) anos.
d) As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.
e) O sujeito ativo do crime de abuso de autoridade poderá ser condenado à pena restritiva
de direitos cumulada com a privativa de liberdade.
Lei 13.869/19
Art. 4º São efeitos da condenação:
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz,
a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos
danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo
período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não
são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.
Lei 13.869/19
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade
previstas nesta Lei são:
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1
(um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
III - (VETADO).
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou
cumulativamente.
8) (VUNESP - 2021 - Prefeitura de Guarujá - SP - Procurador Jurídico) Os crimes da
Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal
a) privada.
b) pública condicionada à representação do ofendido.
c) pública, condicionada à conclusão do processo administrativo disciplinar.
d) pública incondicionada, não se admitindo ação privada subsidiária.
e) pública incondicionada, admitindo-se, contudo, ação privada subsidiária.
9) (CESPE / CEBRASPE - 2021 - PC-DF - Agente de Polícia da Carreira de Polícia Civil
do Distrito Federal)
§ 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
§ 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se da invasão resulta
prejuízo econômico. (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)
Código Penal
Invasão de dispositivo informático (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)
Art. 154-A. (...)
§ 3o Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas
privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em
lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
14.155, de 2021)
§ 4o Na hipótese do § 3o, aumenta-se a pena de um a dois terços se houver
divulgação, comercialização ou transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou
informações obtidos.
Código Penal
Invasão de dispositivo informático (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)
Art. 154-A. (...)
§ 5o Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime for praticado contra:
I - Presidente da República, governadores e prefeitos;
II - Presidente do Supremo Tribunal Federal;
III - Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Assembleia
Legislativa de Estado, da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara
Municipal; ou
IV - dirigente máximo da administração direta e indireta federal, estadual, municipal
ou do Distrito Federal.
Código Penal
Invasão de dispositivo informático (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012)
Ação penal
Art. 154-B. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se procede mediante
representação, salvo se o crime é cometido contra a administração pública direta ou
indireta de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios ou
contra empresas concessionárias de serviços públicos.
Código Penal
Fraude eletrônica (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é cometida com a utilização
de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos
telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.
§ 2º-B. A pena prevista no § 2º-A deste artigo, considerada a relevância do resultado gravoso, aumenta-se
de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido fora
do território nacional. (Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público
ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.
Estelionato contra idoso ou vulnerável (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)
§ 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra idoso ou vulnerável,
considerada a relevância do resultado gravoso.
§ 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:
I - a Administração Pública, direta ou indireta; II - criança ou adolescente; III - pessoa com deficiência
mental; ou IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.
Código Penal
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório
criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou
de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração
ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº
14.110, de 2020)
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de
nome suposto.
§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.
Código Penal
Registro não autorizado da intimidade sexual
Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com
cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização
dos participantes: (Incluído pela Lei nº 13.772, de 2018)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, vídeo,
áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato
sexual ou libidinoso de caráter íntimo.
Código Penal
Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de
pornografia (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018)
Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar,
por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -,
fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou
que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou
pornografia:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave.
Aumento de pena
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é praticado por agente que mantém
ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação.
Exclusão de ilicitude
§ 2º Não há crime quando o agente pratica as condutas descritas no caput deste artigo em publicação de
natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica com a adoção de recurso que impossibilite a
identificação da vítima, ressalvada sua prévia autorização, caso seja maior de 18 (dezoito) anos.