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Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em
legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima
mantida refém durante a prática de crimes.
• Redação dada pela LEI Nº 13.964, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2019
• Autoriza o disparo letal dos “Snipers”
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
CRIMES CONSUMADOS (Art 14 I CP)
REQUISITOS DA TENTATIVA
- Início da Execução
- Falta da consumação por circunstâncias alheias a vontade do agente
- Dolo do crime consumado
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
PENA DA TENTATIVA
Art. 14 - Diz-se o crime: Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a
pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços
CLASSIFICAÇÕES DE TENTATIVAS
• TENTATIVA PERFEITA OU CRIME FALHO – São finalizados todos os atos de execução
• TENTATIVA IMPERFEITA – O agente é impedido de concluir todos os atos da execução
• TENTATIVA BRANCA OU INCRUENTA – quando o bem jurídico atacado não sofre nenhum
dano
• TENTATIVA VERMELHA OU CRUENTA - quando o bem jurídico atacado sofre danos, mas o
crime não se consuma
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA
Art. 15 CP - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede
que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o
dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato
voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços
- Arrependimento do agente após a consumação do delito
- É causa de diminuição de pena
A) REQUISITOS DO ARREPENDIMENTO POSTERIOR
- Reparação integral do dano voluntariamente
- Ato pessoal do agente (em caso de co-autoria basta que um repare)
- Reparação deve ocorrer até o recebimento da denúncia
- Somente para crimes sem violência ou grave ameaça
B) OBSERVAÇÕES
- O preenchimento dos requisitos gera direito subjetivo para o réu.
- A quantidade da redução depende da presteza da reparação
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
CRIME IMPOSSÍVEL
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta
impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime
Art. 75. O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 40
(quarenta) anos.
§ 1º Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 40
(quarenta) anos, devem elas ser unificadas para atender ao limite máximo deste artigo.
AULA
CRIMES CONTRA A PESSOA
Art. 147-B. Causar dano emocional à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno
desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e
decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem,
ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua
saúde psicológica e autodeterminação:
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui crime mais
grave.
AULA
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
• PORTANTO, QUEM COMETEU O CRIME COM ARMAS QUE NÃO SEJAM ARMAS DE FOGO
DEIXA DE TER O AUMENTO DE PENA.
2. ROUBO
2.4. CAUSA DE AUMENTO DE PENA
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente,
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;
• INCISO V – passou a ser CRIME HEDIONDO
• INCISO VI – ROUBO DE EXPLOSIVOS (Redação dada pela LEI 13654/18)
• INCISO VII – ROUBO COM ARMA BRANCA – facas; punhais; etc. (Redação dada pela LEI Nº
13.964, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2019)
• INCISO VII – Corrige o problema criado pela LEI 13654/18 (REFORMATIO LEGIS IN MELLIUS)
2. ROUBO
2.4. CAUSA DE AUMENTO DE PENA
§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou
proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.
§ 3º Se da violência resulta:
I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;
• Independe da efetiva subtração da coisa, havendo a lesão grave será sempre roubo qualificado
consumado.
• A lesão grave é produzida como meio para o roubo (dolo) ou por culpa decorrente da violência
exagerada.
§ 3º Se da violência resulta:
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.”
• Dolo do Agente principal é roubar causando a morte durante a pratica do roubo, seja como
meio para roubar (DOLO) ou por culpa.
• Configura-se o latrocínio sempre que a violência provoque a morte de qualquer pessoa. (Ex:
Morte de um comparsa configura o latrocínio para todos os co-autores)
2. ROUBO
2.7. LATROCÍNIO
• Se a morte não decorrer da violência não haverá latrocínio e sim Roubo + Homicídio
Culposo. (Ex: Vítima assustada com a ameaça tem ataque cardíaco e morre)
• TENTATIVA DE LATROCÍNIO - quando o agente deseja matar para roubar, mas a morte não
ocorre, subtraindo ou não ao bens.