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LEGÍTIMA DEFESA CP, art. 25.

Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele
injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem

Imputabilidade

Doença mental ou desenvolvimento mental retardado ou incompleto; • Embriaguez acidental


completa; • Menoridade penal.

Potencial consciência da ilicitude

• Erro de proibição inevitável.

Exigibilidade de conduta diversa

• Coação moral irresistível; • Obediência hierárquica a ordem não manifestamente ilegal -


hipóteses de inexibilidade de conduta diversa.

IMPUTABILIDADE

O primeiro elemento da culpabilidade é a imputabilidade, que trata da capacidade psíquica


que o agente deve ter ao tempo da conduta de entender o caráter ilícito do fato e de
determinar-se de acordo com esse entendimento.

Bizu

Art. 27, CP Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às
normas estabelecidas na legislação especial. Art. 228, Constituição Federal São penalmente
inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial

Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento
hábil

Bizu

Art. 28, Código Penal Não excluem a imputabilidade penal: I. a emoção ou a paixão

Bizu

Art. 26, CP É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

Art. 26, CP É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental
incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de
entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de
perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não
era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo
com esse entendimento
Bizu

CP, Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II – a embriaguez, voluntária ou culposa,


pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito
ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente
de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena
capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento

Bizu

Art. 22, CP Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

Bizu

Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável,
isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único.
Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do
fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência

Bizu

O concurso de pessoas é a união de duas ou mais pessoas com a finalidade de praticar


determinado crime ou delito.

Bizu

Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas,
na medida de sua culpabilidade. § 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode
ser diminuída de um sexto a um terço.

Peculato

Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviálo, em proveito próprio
ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa. Obs.: trata-se de um crime próprio,
pois só pode ser praticado por funcionários públicos, ou seja, sujeitos que detenham uma
qualidade específica.

Bizu

A coautoria em crimes culposos é totalmente possível


DOS CRIMES CONTRA A PESSOA

Homicídio simples O preceito primário é a conduta de algo. O preceito secundário é a sanção


penal prevista. Tipo penal é toda a infração penal prevista em lei. Art. 121. Matar alguém:
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.

Bizu

Objeto jurídico (bem jurídico que o tipo penal visa proteger): vida humana extrauterina

• Objeto material: a pessoa contra a qual recai a conduta criminosa

• Sujeito ativo (autor do delito, aquele que pratica a conduta criminosa): qualquer pessoa
pode vir praticar esse delito (crime comum)

• Sujeito passivo: qualquer pessoa (crime comum)

• Elemento subjetivo: dolo ou culpa (art. 121, § 3º

Homicídio Privilegiado

O privilégio será um novo e menor patamar de pena ou a diminuição da pena em si. • Caso de
diminuição de pena § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor
social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação
da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

Homicídio Qualificado

I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

II – por motivo fútil;

III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou
cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou


torne impossível a defesa do ofendido;

V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime. Pena –


reclusão, de doze a trinta anos.

VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino;

VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da
função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo
até terceiro grau, em razão dessa condição;

VIII – com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido; IX – contra menor de 14
(quatorze) anos. Pena – reclusão, de doze a trinta anos
Quais crimes de homicídio são considerados hediondos?

Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes (...) consumados ou tentados: I –


homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que
cometido por um só agente, e homicídio qualificado

Quais são as qualificadoras de natureza objetiva

? § 2º Se o homicídio é cometido:

III – QUALIFICADORA DE MEIO –com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou
outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

IV – QUALIFICADORA DE MODO –à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro


recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;

VI – contra a mulher por razões da condição de sexo feminino; VIII – com emprego de arma de
fogo de uso restrito ou proibido; IX – contra menor de 14 (quatorze) anos.

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