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CRIMINOLOGIA

GABRIELA G. NASCIMENTO - RA: 10723114981, GIULIA C. GONÇALVES - RA: 122117776,


GUSTAVO DO NASCIMENTO SILVA - RA: 122310024, LAYLA DIAS PONTES - RA:
32221001, MATEUS REZENDE C. SILVA - RA: 822229596 E POLIANNA GIOVANA M.
PASSOS - RA: 32112659

CRIMES CONTRA A VIDA


Artigos 122 a 128 do Código Penal

10 DE MAIO DE 2023
Alunas: Giulia Cristina Gonçalves - RA 122117776
Layla Dias Pontes - RA 32221001

Apresentam o artigo 122 do Código Penal

Anteriormente o artigo 122 do Código Penal tinha previsto o “Induzimento, instigação ou


auxílio a suicídio’’, tratava-se de uma hipótese de crime condicionado a resultado, somente se
punia o crime se houvesse lesão corporal grave ou morte, em 26 de dezembro de 2019 houve
modificações incriminando também as condutas de induzir ou instigar a automutilação,
passando a ser um crime formal, ou seja, independentemente do resultado, a mera instigação,
induzimento ou auxílio ao suicídio ou automutilação será considerada conduta típica.

Art. 122 LEI Nº 13.968, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2019


Art. 1º, esta Lei altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
para modificar o crime de incitação ao suicídio e incluir as condutas de induzir ou instigar a
automutilação, bem como a de prestar auxílio a quem a pratique.

Art. 2º O art. 122 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), passa
a vigorar com a seguinte redação: “Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a
automutilação’’

Condutas do art. 122 do Código Penal:


Induzir: Construir a ideia de suicídio em outrem.
Trata-se, em verdade, de criar a ideia que antes não existia.
Instigar: Estimular uma ideia de suicídio pré-existente.
Em outras palavras, o ofendido já estava pensando no suicídio e o ofensor estimula a prática
do suicídio.

Prestar auxílio material: Ajudar com a entrega, por exemplo, do meio (arma, veneno, corda
para se enforcar, etc.).

CLASSIFICAÇÃO DESTE CRIME

* Bem jurídico tutelado: vida humana ou a integridade corporal.


* Sujeito ativo: qualquer um, é crime comum - pode ser praticado por qualquer pessoa.

* Sujeito passivo: pessoa capaz. No caso de vítima menor de 14 anos ou incapaz por
enfermidade/deficiência induzida, instigada ou auxiliada ao suicídio - quando ocorre
efetivamente o resultado morte - o agente responde por homicídio.
* Condutas (objetividade): trata-se de crime comissivo, porque decorre de uma atividade
positiva do agente e de crime plurissubsistente, porque costuma se realizar por meio de vários
atos:

* Induzir: criar na mente da vítima o desejo do suicídio ou da automutilação, implantar a


ideia, pensamento até então inexistente;

* Instigar: estimular, reforçar ideia preexistente, alimentar o pensamento suicida ou de


automutilação da vítima;

* Prestar auxílio: participar materialmente, atuar no cometimento do ato, dar o meio para o
suicídio ou para a automutilação.

* Subjetividade: exige o dolo do agente, não possuindo forma culposa.


* Consumação: trata-se de crime formal: se consuma sem a produção do resultado
naturalístico previsto no tipo penal: morte ou lesão corporal de qualquer natureza, embora ele
possa ocorrer.

* Ação penal: pública e incondicionada.

Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe


auxílio material para que o faça:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.

§ 1º Se dá automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza


grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.

§ 2º Se o suicídio se consuma ou se dá automutilação resulta morte:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

→ Induzir, instigar ou auxiliar alguém a se auto lesionar, por exemplo, amputar ou mutilar
um dos dedos da mão ou do pé, a se cortar, a se queimar com cigarros, a ingerir substâncias
que possam causar mal-estar, doenças, distúrbios, ainda que resultante em morte ou não.

§ 3º A pena é duplicada:
I - Se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;

→ Motivo egoístico – entende-se o motivo que decorre do exclusivismo que faz o sujeito
referir tudo a si próprio, sem consideração aos interesses alheios.
Exemplo: o agente induz a vítima ao suicídio para ficar com a sua herança, com seu cargo,
com sua esposa, para receber o seguro de vida etc. Guilherme de Souza Nucci define o
motivo egoístico como sendo o de “excessivo apego a si mesmo, o que evidencia o desprezo
pela vida alheia, desde que algum benefício concreto advenha ao agente”.

→ Motivo torpe – é aquele baixo, ignóbil (que inspira horror do ponto de vista moral) e
repugnante que deixa perplexa a coletividade.

→ Motivo fútil – é aquele insignificante, banal, sem importância, totalmente desproporcional


em relação ao crime praticado.

II - Se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

→ Vítima menor – quando a lei fala de vítima menor, está se referindo àquela maior de 14
anos e menor de 18 anos, que ainda não atingiram a maioridade penal (CP, art. 27). Se a
vítima for menor de 14 anos, haverá presunção da sua incapacidade de discernimento.
→ Vítima com diminuída capacidade de resistência – em razão de enfermidade física ou
mental (vítima embriagada, sob o efeito de tóxicos, angustiada, deprimida, com idade
avançada, com algum tipo de enfermidade grave etc.)

É necessário que a capacidade de resistência da vítima esteja diminuída. Exemplo: o agente


induz ao suicídio alguém embriagado. Entretanto, se a vítima tiver totalmente sem capacidade
de discernimento e resistência, estará configurado o crime de homicídio e não de participação
em suicídio ou a automutilação qualificada.

§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de


computadores, de rede social ou transmitida em tempo real.
→ Estabelece que a pena será duplicada se o comportamento for realizado através de um
computador ou rede social ou for transmitido em tempo real. Para se qualificar para este
crime, a conduta exemplar deve ser contra uma pessoa ou pessoas específicas. Um exemplo é
usar chamadas de vídeo ou mensagens do Facebook.

§ 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede


virtual.

→ Este parágrafo traz o aumento da pena na hipótese de o agente ser líder ou coordenador de
grupo ou rede virtual. Nesse caso, a pena é aumentada pela metade. O ponto importante sobre
esse comportamento é que o agente ocupa uma posição de liderança ou coordenação em um
grupo ou rede virtual, então seu comportamento tem mais chances de ser eficaz porque influi
o comportamento dos outros.
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza
gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por
enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato,
ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime
descrito no § 2º do art. 129 deste Código.

→ Se o delito de automutilação ou tentativa de suicídio resultar em lesão corporal


gravíssima e for dirigido contra menor de 14 anos ou pessoa por doença ou deficiência
mental, a conduta prática sem o discernimento necessário, ou não resistir por qualquer outro
motivo, o advogado não responde por este tipo de crime qualificado de suicídio ou
autoagressão (com pena prevista de prisão, de 1 a 3 anos), sim, por muito grave O crime de
ofensa à integridade física (disposto no artigo 129, parágrafo 2º, do Código de Processo
Penal) tem pena maior: reclusão, de 2 a 8 anos.

§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou
contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra
causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art.
121 deste Código.” (NR)

→ O 7° parágrafo sétimo propõe que se evite o homicídio, ou seja, o suicídio ou a autolesão até a
morte, sendo o objeto do crime menor de quatorze anos ou pessoa que não possua o necessário
discernimento. Cometendo o ato, ou não podendo resistir por qualquer outro motivo, o agente não
responde pela participação neste crime qualificador de suicídio ou autolesão (pena prevista de 2 a 6
anos de prisão), e, sim, por homicídio (Código de Processo Penal § 121), com penas maiores: 6 a 20
anos de prisão.
Aluno: Mateus Rezende C. Silva - RA: 822229596

Apresenta o artigo 123 do Código Penal

INFANTICIDIO
Art. 123 – Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou
logo após:
PENA – Detenção, de dois a seis anos.

1. Conceito: É o homicídio praticado pela parturiente contra o próprio filho, influenciada pelo
estado puerperal, durante ou logo após o parto.
1.1 – Conceito do Estado Puerperal: Segundo Guilherme de Souza Nucci é “É o estado que
envolve a parturiente durante a expulsão da criança do ventre materno. Há profunda alteração
psíquica e físicas, que chegam a transtornar a mãe, deixando-a sem plenas condições de
entender o que está fazendo. O estado puerperal é o período que se entende do início do parto
até a volta da mulher às condições pré gravidez.”
- Não cabe medidas despenalizadoras.
- Bem jurídico tutelado é a vida humana
- Sujeito ativo: Crime próprio, só pode ser praticado pela parturiente em estado puerperal.
- Sujeito passivo: É o ser humano, durante ou logo após o parto.
- Elemento subjetivo: Dolo direto ou eventual
Tipo de ação – Publica incondicionada (MP que oferece a denúncia)
Nome: Polianna Giovana Martins Passos - RA: 32112659

Apresenta o artigo 124 do Código Penal


Em síntese, a lei penal Brasileira provê 03 (três) espécies de crime de aborto, sendo uma
delas o: art. 124 do CP: “Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem o provoque:
“Pena – detenção, de um a três anos.”

- De posse dessa informação temos três hipóteses:


Se uma gestante toma um comprimido ou uma solução, empregando atos abortivos, e o feto
morre dentro de seu ventre, haverá a consumação do crime de aborto previsto no artigo 124
do código penal.
Por outro lado, se a gestante emprega atos abortivos e o feto, em decorrência desses atos, é
expulso do corpo dela e morre fora do útero, também estará consumado o crime previsto no
artigo 124 do código penal.
Agora, se a gestante emprega atos abortivos e em decorrência desses atos o feto é expulso do
seu corpo e não morre, mas vem a óbito em seguida por motivo diverso daquele que o
expulsou do útero, então tal crime não poderá ser tipificado no artigo 124.
Para entender o crime de aborto é preciso identificar o momento certo em que o crime se
consumará, que neste caso, por ser um crime material, se consuma com a morte do feto.
Logo, é preciso que o feto perca a vida em decorrência dos atos abortivos praticados pela
mãe, caso contrário, como vimos na terceira hipótese, o crime não poderá ser assim
tipificado.
Aluno: Gustavo do Nascimento Silva - RA: 122310024

Apresenta artigo 125 do Código Penal


Art. 125, provocar o aborto sem o consentimento da gestante.

Exemplo: Quando o marido chuta a barriga de sua mulher provocando o aborto do feto, ou o
namorado acaba tendo uma discussão e acaba empurrando a mulher da escada fazendo ela
perder o filho, esses são alguns exemplos de aborto sem consentimento da gestante. A pena é
de reclusão de três a dez anos.
Existe também o consentimento abstido mediante fraude. Exemplo: O namorado coloca
medicações abortivas na bebida de sua mulher sem ela saber, e por isso acaba abortando o
feto sem o consentimento da própria pessoa.
É um crime de prova livre, considerado comum, de sujeito ativo (qualquer pessoa pode
praticar). Também sendo um crime de dupla subjetividade passiva (neste crime a vítima é a
mãe e o feto). O crime só existe se for praticado dolosamente.
- Obs.: Caso o sujeito por imprudência de causa ao abortamento (abre a porta do carro e
atinge acidentalmente a barriga da gestante causando o aborto). Nesse caso se chama Lesão
corporal culposa.
Se a gestante estiver de gêmeos ou trigêmeos, e o namorado estiver ciente e mesmo assim
praticar o aborto sem o consentimento da gestante, ele irá responder duas (se for gêmeos) ou
três (se for trigêmeos) vezes pelo art. 125 do Código Penal.
Referências bibliográficas: https://youtu.be/Jn0no_P-emc
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10624971/artigo-125-do-decreto-lei-n-2848-de-07- de-
dezembro-de-1940

Nome: Mateus Rezende C. Silva - RA: 822229596

Apresenta o artigo 126 do Código Penal


Aborto Provocado por terceiro

Art. 126 – Provocar aborto com o consentimento da gestante:


Pena – Reclusão, de um a quatro anos.

Parágrafo único: Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze
anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave
ameaça ou violência.
- Cabe medida despenalizadora: Suspenção condicional do processo, pois a pena mínima é de
1 ano.
- Bem jurídico Tutelado: Vida intrauterina
- Sujeito Ativo: Crime comum (Qualquer pessoa pode cometer)
- Sujeito Passivo: Feto
- Elemento Subjetivo: Dolo, vontade consciente de provocar o aborto consentido

Exemplo de um aborto consentido pela fraude (Parágrafo único deste artigo): Pai e médico
concordaram em falsificar exame médico para a gestante acreditar que está correndo risco de
vida, com isso obtém a assinatura dela para realizar o aborto.
Aluna: Gabriela Guedes Nascimento - RA: 10723114981

Apresenta art. 127 e 128, dos crimes contra a vida.

Os dois últimos dispositivos que tratam do crime de aborto, que são os artigos 127 e 128, sendo
no primeiro, os crimes previstos nos artigos 125 e 126 constituindo causas especiais de aumento
de pena, quando provoca lesão corporal de natureza grave, quando a pena é acrescida de um
terço, ou morte, quando é ela duplicada. No segundo dispositivo no inciso I, dispõe do aborto
necessário, que é aquele em que não há outro meio de salvar a vida da gestante, senão a morte
do feto. Dessa forma, havendo perigo para a vida da gestante, o crime está excluído pela
excludente de ilicitude (estado de necessidade), tornando-se legal. Já no inciso II, dispõe sobre
o aborto sentimental, que é autorizado quando a gravidez resulta de estupro e há o
consentimento da gestante ou de seu representante legal.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF 54)
Pena - reclusão, de um a quatro anos.

Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em
consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão
corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a
morte.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
- Não se pune o aborto feito por médico em 2 situações:
Aborto necessário: I - Se não há outro meio de salvar a vida da gestante (não incluindo a
saúde, somente a vida!)
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro: II - Se a gravidez resulta de estupro e o
aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante
legal.
Tanto a lesão corporal como a morte da gestante devem ser consideradas para o aumento da
pena, na forma desse artigo, apenas ao terceiro que pratica as condutas do artigo 125 e 126 do
Código Penal. Configura-se aqui uma hipótese de crime preterdoloso, em que a lesão corporal
de natureza grave ou a morte sobrevêm a título de culpa. Entretanto, se a lesão corporal ou a
morte eram pretendidas pelo autor, a situação configura concurso de crimes (aborto e
homicídio).

Caso concreto do artigo 127 do Código Penal


Um homem foi preso em flagrante pela Polícia Civil, suspeito de provocar aborto qualificado
em sua esposa. Os agentes foram acionados pela direção do hospital após a mulher dar entrada
na emergência da unidade em estado grave, acompanhada do marido. Depois de passar por
exames no local, foi confirmado que o caso se tratava de aborto de uma gestação de 26 semanas
em que o cordão umbilical do bebê havia sido cortado. Diante da constatação, uma médica
perguntou ao esposo da paciente sobre o bebê e ele lhe disse que havia o jogado no lixo, a
profissional mandou que ele buscasse o corpo, que posteriormente foi entregue ao hospital para
fins de investigação.
Defronte os fatos expostos, a diretoria da unidade de saúde imediatamente acionou a equipe
do Núcleo de Atendimento à Criança, Adolescente, Idoso e à Mulher da cidade. O companheiro
da paciente foi entrevistado ainda no hospital e encaminhado à delegacia para prestar
esclarecimentos. Já a mulher não pôde ser ouvida diante de seu estado grave após passar por
cirurgia para conter a hemorragia decorrente do aborto. O delegado Eugenio Rudy Junior
reuniu informações e indícios de autoria e materialidade do crime e o suspeito será apresentado
em audiência de custódia da Justiça.
O caso aconteceu em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, no dia seis de julho do ano anterior.
Não foram encontradas mais notícias do caso em questão, ou seja, não é de conhecimento se
foi realmente constado crime e se o suspeito fora condenado, o caso citado serve de exemplo
onde supostamente, um homem provocou aborto em gestante sem o consentimento desta (não
há comprovação disto), e em decorrência do ocorrido, a mulher se encontra em estado de lesão
corporal grave, constituindo um aborto qualificado de acordo com o artigo 127 do Código
Penal, se tornando uma causa a partir do artigo 125 do Código Penal.
Na hipótese de o suspeito haver sido condenado, a pena irá iniciar em reclusão entre três e dez
anos e depois acrescida de um terço, isto a depender da decisão do juiz na fixação da pena base,
após a pena base o cálculo da pena se dará a depender das atenuantes e agravantes do caso a
ser analisado pelo magistrado e por fim suas causas de aumento e diminuição, tudo só poderá
ser fixado através da investigação concreta dos fatos inquiridos.
Referências Bibliográficas: https://vademecumbrasil.com.br/videsistematico.php?busca=decreto-lei-2-
848-de-7-de-dezembro-de-1940-capitulo-i-dos-crimes-contra-a-vida-arts-121-a-128
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/analise-dos-artigo-121-122-123-124-125-126-127-e-128-do-
codigo-penal/406736418
Código Penal - Decreto-lei 2848/40 | Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Presidência da
Republica (jusbrasil.com.br)
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/dados-oficiais-desmentem-narrativa-pro-aborto-
nao-ha-mulheres-presas-por-abortar-no-brasil/
https://g1.globo.com/mt/mato-grosso/noticia/2022/07/06/homem-e-preso-suspeito-de-provocar-
aborto-da-mulher-e-jogar-bebe-no-lixo-em-mt.ghtml
https://www.mpsc.mp.br/noticias/homem-e-condenado-a-quase-30-anos-de-reclusao-por-
matar-a-mulher-e-provocar-o-aborto-de-seu-proprio-filho-em-aurora---- (homem condenado
no Tribunal do Júri de Rio do Sul por homicídio qualificado com aborto sem consentimento da
vítima e porte ilegal de arma)

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