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• Nexo causal O nexo causal é o estudo da relação entre a Conduta e o Resultado: se uma
determinada conduta gera um determinado resultado

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• Tipicidade Nexo Causal (Relação de Causalidade)

• Conceito: vínculo (ligação) entre a conduta e o resultado. Relação de causa e efeito entre a
conduta do agente e o resultado naturalístico produzido.

• Pertinência: o estudo do nexo causal somente tem aplicação nos crimes materiais

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Art. 13 – O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe
deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido

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Art. 13 § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação


quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os
praticou.

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Legítima defesa Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos
meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

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Homicídio simples Art. 121. Matar alguém: Pena – reclusão, de seis a vinte anos. Obs.: todo
preceito primário terá um ou mais verbos e elementares, que são as circunstâncias que vão
demonstrar que se trata daquele delito. O crime de homicídio é muito simples, porque só tem
um verbo (matar) e um elementar (alguém).

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§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou
sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode
reduzir a pena de um sexto a um terço

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Homicídio Privilegiado O privilégio é um novo patamar de pena, só que menor do que o crime
normal, ou então será uma simples diminuição da pena. Logo, quando se fala de privilégio,
sabe-se que se trata de um benefício para o réu.
Caso de diminuição de pena § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de
relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a
injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

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Caráter subjetivo – Incomunicabilidade no concurso de pessoas. Quando se fala de caráter


subjetivo, ou de circunstância subjetiva, trata-se de algo relacionado à motivação.

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A premeditação do homicídio não aumenta a pena nem qualifica o crime. Inclusive, a maioria
dos crimes de homicídio são premeditados.

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Eutanásia configura crime de homicídio privilegiado? A doutrina entende que sim. O Brasil não
admite eutanásia ou ortotanásia, por isso são hipóteses de homicídio privilegiado.

o crime qualificado é o mais cobrado em provas.

§ 2º Se o homicídio é cometido: I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro


motivo torpe; II – por motivo fútil; III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia,
tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; IV – à
traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido; V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime: Pena – reclusão, de doze a trinta anos. VI – contra a mulher por
razões da condição de sexo feminino:

esse é o famoso feminicídio. VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança
Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro
ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: VIII – com emprego de
arma de fogo de uso restrito ou proibido: IX – contra menor de 14 (quatorze) anos: Pena –
reclusão, de doze a trinta anos.

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Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes (...) consumados ou tentados: I –


homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que
cometido por um só agente, e homicídio qualificado

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Quais são as qualificadoras de natureza objetiva? III – com emprego de veneno, fogo,
explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo
comum; IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que
dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; VI – contra a mulher por razões da
condição de sexo feminino: Obs.: alguns doutrinadores entendem que a qualificadora acima é
subjetiva, mas o STJ já pacificou o entendimento: é objetiva. VIII – com emprego de arma de
fogo de uso restrito ou proibido: IX – contra menor de 14 (quatorze) anos: Qualificadoras do
homicídio § 2º Se o homicídio é cometido: I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou
por outro motivo torpe

CRIMES CONTRA A PESSOA

tratar-se-á do homicídio funcional, isto é, aquele praticado contra agentes ou autoridades de


segurança pública ou das Forças Armadas no exercício da função ou em decorrência dela ou
contra os seus familiares

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Homicídio contra Menor de 14 (Quatorze) Anos § 2º-B. A pena do homicídio contra menor de
14 (quatorze) anos é aumentada de: I – 1/3 (um terço) até a metade se a vítima é pessoa com
deficiência ou com doença que implique o aumento de sua vulnerabilidade; II – 2/3 (dois
terços) se o autor é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro,
tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver
autoridade sobre ela.

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Homicídio de familiar (parricídio, matricídio, filicídio): • Não qualifica, por si só, o homicídio. •
É agravante genérica do art. 61, II, e, CP (contra descendente, ascendente, irmão ou cônjuge).
Homicídio premeditado: • Não qualifica, por si só, o homicídio. • Pode funcionar como
circunstância judicial para a dosimetria da pena (1ª fase). Pluralidade de qualificadoras: • Juiz
aplica uma qualificadora. As demais devem ser levadas em consideração como agravantes
genéricas ou como circunstâncias desfavoráveis na dosimetria da pena

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Aumento de pena § 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o


crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente
deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as consequências do seu ato,
ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3
(um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60
(sessenta) anos.

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§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia
privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio

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Se alguém efetua disparo contra outra pessoa com arma de fogo de uso restrito, é um
homicídio qualificado.
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As facadas foram desferidas pelas costas, mas não houve uma emboscada. Seria um homicídio
qualificado em virtude do emprego de um recurso que dificulta a defesa da vítima

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Art. 121. § 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime
for praticado: I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; II – contra
pessoa maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou com doenças degenerativas que
acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; III – na presença física ou
virtual de descendente ou de ascendente da vítima; IV – em descumprimento das medidas
protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei n. 11.340, de 7
de agosto de 2006.

PARTICIPAÇÃO EM SUICÍDIO OU AUTOMUTILAÇÃO

Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe


auxílio material para que o faça:

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§ 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave


ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: Pena – reclusão, de 1 (um)
a 3 (três) anos.

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§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte: Pena – reclusão, de 2


(dois) a 6 (seis) anos

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Aqui há um crime de alto ou elevado potencial ofensivo. § 3º A pena é duplicada: I – se o crime


é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil; II – se a vítima é menor ou tem diminuída, por
qualquer causa, a capacidade de resistência.

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§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de


computadores, de rede social ou transmitida em tempo real. § 5º Aumenta-se a pena em
metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual. § 6º Se o crime de que
trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra
menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não
tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não
pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste
Código. § 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14
(quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou
que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime
de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.
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INFANTICÍDIO Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o
parto ou logo após: Pena – detenção, de dois a seis anos

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Art. 20, § 3º, CP. O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena.
Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa
contra quem o agente queria praticar o crime. Infanticídio

Art. 123. Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo
após: Pena – detenção, de dois a seis anos

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Concurso de pessoas Art. 30, CP. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de


caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Infanticídio

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Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena –
detenção, de um a três anos

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Art. 125. Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena – reclusão, de três a dez
anos. Art. 126. Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena – reclusão, de um a
quatro anos. Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de
quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante
fraude, grave ameaça ou violência.

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