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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
§ 2º Se o homicídio é cometido:
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2 o) e lesão corporal seguida de
morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no
exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição; (Incluído pela Lei nº
13.142, de 2015)
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b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo
emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); (Incluído pela Lei
nº 13.964, de 2019)
Obs. Havendo emprego de arma de fogo no crime de roubo, esse será hediondo.
c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019) “Latrocínio”
Obs. Nesse caso há uma condicionante, ou seja, só será crime hediondo se houver
a ocorrência da lesão corporal ou morte.
§ 1o
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de
2009)
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Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14
(catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 a 15 anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que,
por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da
Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22
de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
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§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime
fechado. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007) “STF- Declarou
inconstitucional”.
Art. 4º (Vetado).
LIVRAMENTO CONDICIONAL
"Art. 83. V - cumprido mais de2/3 (dois terços) da pena, nos casos de
condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em
crimes dessa natureza."
Art. 6º Os arts. 157, § 3º; 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º; 213; 214; 223, caput
e seu parágrafo único; 267, caput e 270; caput, todos do Código Penal, passam a
vigorar com a seguinte redação:
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COLABORAÇÃO PREMIADA
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do
Código Penal, (ASSOSSIAÇÃO CRIMINOSA) quando se tratar de crimes
hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins
ou terrorismo.
DA PROGRESSÃO DE REGIME
REQUISITOS:
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Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts. 157, §
3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput e sua combinação com
o art. 223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com o art. 223,
caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de metade,
respeitado o limite superior de trinta anos de reclusão, estando a vítima em
qualquer das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.
FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
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APROFUNDAMENTO
Na lei dos crimes Hediondos em seu art. 1° podemos afirmar que os crimes
elencados, são taxativos, uma vez que só serão considerados aquele que
estiverem previstos no texto legal, ou seja, adota-se o “SISTEMA LEGAL” cabendo
ao legislador enumerar as condutas como hediondas, assim, trata-se de um ROL
TAXATIVO, logo, não cabe ao juiz usar da discricionariedade para tipificar uma
conduta como hedionda, visto que ele está vinculado à execução da lei.
No entanto, é certo que diante do “SISTEMA JUDICIAL” confere-se ao
magistrado que levando em conta o caso concreto poderá usar de sua ampla
liberdade para identificar a conduta hedionda de determinada conduta delituosa,
avaliando a gravidade objetiva da conduta, o modo ou meio de execução, motivos
e consequências do crime. Assim, o magistrado não fica adstrito ao rol em
abstratos dos meios, modos e motivos elencados pelo legislador, o que finaliza por
permitir maior flexibilidade na classificação da hediondez de determinada conduta
delituosa prevista na lei mencionada, ressalto que não será possível que o
magistrado insira uma conduta criminosa não prevista na lei dos crimes
hediondos, complemento que não poderá ser usada a analogia nem por meio de
interpretação extensiva para adequar um crime não elencado ao rol taxativo.