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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE

DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL CIVIL DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DE MONTEIRO/PB

SEVERINO JOSÉ GINUINO, brasileira, desempregado, portadora da cédula


de identidade nº 3.755-395 SSP/PE e CPF 145.049.758-66, inscrito sob o residente
e domiciliada na Rua Augusto Correia, sn, Centro, Barra de São Miguel/PB,
representado por seu advogado supra assinado, conforme procuração anexa, vem,
com fulcro na Lei n.º 10.259/2001 e, subsidiariamente, na Lei n.º
9.099/95respeitosamente, propor a presente:

AÇÃO ESPECIAL PREVIDENCIÁRIA PARA CONCESSÃO DE


BENEFÍCIO ASSISTENCIAL DE PRESTAÇÃO CONTINUADA AO
DEFICIENTE – LOAS
Em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pessoa
jurídica de direito público, na pessoa do seu representante legal, com sede na
Avenida Mário Melo, n.º 343, 8º andar, Santo Amaro, Recife - PE, pelos fatos e
fundamentos que a seguir aduz.

1. PRELIMINARMENTE
1.1. DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

Nos termos do art. 14, § 1º da Lei n. 5.584/1970, bem como nas Leis
1.060/1950 e 7.115/1983, o REQUERENTE declara para os devidos fins e sob as
penas da Lei, ser pobre, não possuindo condições financeiras de arcar com as
custas e despesas processuais, sem que haja prejuízo de seu sustento e de sua
família, pelo que requer o benefício da JUSTIÇA GRATUITA.

"A simples declaração de miserabilidade jurídica por


parte do interessado é suficiente para a comprovação
desse estado, nos termos do artigo 4º, § 1º da Lei
1060/50"(STF-RE 205.029-RS-DJU de 07.03.97).”

1.2 DA RENÚNCIA AO CRÉDITO EXCEDENTE

Desde já o autor renuncia ao crédito excedente a 60 (sessenta)


salários mínimos vigentes a época da elaboração dos cálculos, conforme
prevê a legislação aplicada à matéria e rito processual.
1.3 DO PERITO ESPECIALIZADO

Sendo a doença predominante do autor OFTALMOLÓGICA, requer que seja


designado perito habilitado e especializado em OFTALMOLOGIA, para que possa
dar um parecer médico acerca das condições de saúde da demandante.

1.4 MAPA DE RESIDENCIA

Partindo da prefeitura municipal da cidade, pegar a primeira


esquerda até a esquina da PROACEL, entrar a direita e estará na rua do
autor.

Sem Apelido

Fone: (81)9.9522-5264 (WhatsAPP) /(83) 9.8866-7573.

1.5 DO CADASTRO ÚNICO E RENDA DO AUTOR

Cabe destacar que o autor e sua companheira são desempregados, e não


possuem renda de maneira formal e informal, o que foi alegado pelo instituto réu
como motivo do indeferimento não condiz com a verdade. Conforme o próprio
Comprovante de Inscrição do Cadastro Único, o autor em sua última atualização
cadastral em 20/02/2020 declarou em seu grupo familiar renda per capita familiar
abaixo de R$ 89,00 (oitenta e nove reais).
Ora Vossa Excelência, o instituto réu de forma arbitrária negou o benefício
pleiteado com base em uma possível renda informal que o mesmo possui. O autor
é paupérrimo e com uma patologia muito grave, fazendo jus ao benefício ora
pleiteado.
2. DOS FATOS

O demandante formulou requerimento ao INSS postulando o BENEFÍCIO


DE AMPARO SOCIAL À PESSOA COM DEFICIÊNCIA, de nº 707.654.105-0,
com DER em 29/08/2020, o qual foi INDEFERIDO, conforme indeferimento em
anexo.
No tocante à sua incapacidade, o autor é portador do CID 10: C02.8
NEOPLASIA MALIGNA DA LINGUA COM LESÃO INVASIVA, conforme laudos
médicos em anexo.
Tal doença retira do autor a sua capacidade para as atividades laborativas
habituais indefinidamente, conforme atesta laudo médico em anexo.
A doença do autor é grave, tendo o autor que fazer acompanhamento
médico também na Capital, onde existem hospitais especializados na sua doença.
O estágio da doença do autor é bastante preocupante, com o quadro de saúde
evoluindo dia após dia.
Dessa forma, não possui meios para prover a sua subsistência, nem de tê-la
provida por sua família, cumprindo assim todos os requisitos disposto na Lei
Orgânica da Assistência Social – LOAS.

Realmente, Exa., o autor é muito carente, encontra-se desempregado e


mora com sua esposa, que cuida dele, lhe dando os remédios, banhos, alimentos e
de todas as suas necessidades básicas, com muita dificuldade, sendo comprovada a
sua situação paupérrima. De toda sorte, se mantém com ajuda de terceiros, não
tendo condições de arcar com a sua subsistência, bem como com os custos do
tratamento médico, fisioterápico e com os medicamentos que não são fornecidos
pelo SUS.

Outrossim, o seu estado de miserabilidade resta demonstrado. Neste


sentido, deve ser estabelecido igual tratamento jurídico no que concerne à
verificação da miserabilidade, a fim de se evitar distorções que conduzam a
situações desprovidas de razoabilidade. Assim, deve ser considerado incapaz de
prover a manutenção de pessoa com deficiência ou idosa à família cuja renda
mensal per capita seja inferior a ¼ do salário mínimo, sendo este último critério
atualmente relativizado, devendo ser analisadas as condições
socioeconômicas de cada indivíduo.

De modo que, o Col. STF, ao apreciar a Ação Direta de Inconstitucionalidade


n. 1.232-1/DF, declarou que a regra constante do art. 20, § 3º, da LOAS não
contempla a única hipótese de concessão do benefício, e sim presunção objetiva de
miserabilidade, de forma a admitir a análise da necessidade assistencial em cada
caso concreto, mesmo que o "quantum" da renda "per capita" ultrapasse o valor de
¼ do salário mínimo, cabendo ao julgador avaliar a vulnerabilidade social de acordo
com o caso concreto.
Tratando-se a questão de verba alimentar, o perigo de dano é eminente,
assim, considerando o conflito entre os bens da vida em questão, a parte mais
vulnerável deve ser assistida.

Desta forma, a Requerente não teve outro meio para ter seus direitos
satisfeitos, a não ser através da presente demanda. O autor está desempregado
devido à gravidade do estágio da doença, não conseguindo atualmente exercer
atividade laboral habitual que garanta sua subsistência por ser pessoa doente e
precisar realizar os tratamentos adequados, bem como de prover a sua
subsistência.

No tocante à composição do grupo familiar e à sua respectiva renda, eis o


quadro abaixo, demonstrado que é pelo relatório de renda familiar em anexo:

NOME RELAÇÃO DE DATA DE REMUNERAÇÃO CPF


COMPLETO PARENTESCO NASCIMENT MENSAL (EM
O R$)

EDSON AUTOR 13/04/1973 R$ 0,00 883.476.644-


MANOEL 04
PEREIRA

JULIANA COMPANHEIRA 07/10/1988 R$ 00,00 RG:8.046.479


MONIZE
DOS
SANTOS
LIMA

Merece ser destacado ainda que o autor possui um baixíssimo nível


sociocultural, o que lhe impede de realizar atividades intelectuais.

3. DOS DIREITOS

A Constituição Federal instituiu o benefício assistencial a pessoa portadora


de deficiência nos seguintes termos:

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela


necessitar, independentemente da contribuição à seguridade
social, e tem por objetivos:

(...)

V - a garantia de um salário mínimo de benefício


mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que
comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
dispuser a lei.

(Grifou-se)

A redação do art. 20 da Lei n.º 8.742, de 7 de dezembro de 1993, acima


mencionado, foi alterada pela Lei n.º 12.435, de 06-07-2011, passando a
apresentar, a partir de então, o seguinte teor:

Art. 20. O benefício de prestação continuada é a garantia de


um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao
idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que
comprovem não possuir meios de prover a própria
manutenção nem de tê-la provida por sua família.

§ 1o Para os efeitos do disposto no caput, a família é


composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais
e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os
irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores
tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.

§ 2o Para efeito de concessão deste benefício, considera-se:

I - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de


longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial, os
quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir
sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais
pessoas;

II - impedimentos de longo prazo: aqueles que incapacitam a


pessoa com deficiência para a vida independente e para o
trabalho pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos.

§ 3o Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa


com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per
capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo.
Portanto, o direito ao benefício assistencial ao deficiente pressupõe o
preenchimento dos seguintes requisitos: a) condição de deficiente (incapacidade
para o trabalho e para a vida independente, consoante a redação original do art. 20
da LOAS, ou aquela pessoa que tem impedimentos de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas, consoante a redação atual do
referido dispositivo); e b) situação de risco social (estado de miserabilidade,
hipossuficiência econômica ou situação de desamparo).

A condição de deficiente da Parte Autora se encontra demonstrada pelos


documentos médicos anexos que constatam que ele é portador das seguintes
doenças:

CID 10: C02.8 NEOPLASIA MALIGNA DA LINGUA COM LESÃO INVASIVA.

Em relação ao critério para aferição da miserabilidade, este resta


configurado conforme as informações econômicas de seu grupo familiar, bem como
em consonância com a situação social na qual se encontra inserida.

Deve-se levar em conta na fixação da miserabilidade à diversidade de meios


de sua comprovação e a possibilidade de se fixar a renda mensal per capta em
valor superior ao limite de 1/4 de salário mínimo estabelecido no § 3º, do artigo 20,
da Lei 8.742/93, conforme se extrai do julgamento pelo STJ da Rcl 4374 MC / PE.

Da análise das informações socioeconômicas nota-se que a Parte Autora


vive em situação de risco social e não possui renda suficiente para atender suas
necessidades básicas e necessidades médicas.

Caracterizado o estado de miserabilidade da Parte Autora e a incapacidade,


deve ser deferido o beneficio de amparo social a pessoa com deficiência.

Neste sentido:

PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE


INSTRUMENTO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL.
REQUISITOS DO ART. 273 DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. PREENCHIMENTO. DEFICIÊNCIA. PROVA
INEQUÍVOCA DA INCAPACIDADE. EXISTÊNCIA.

1. O benefício de Amparo Social é devido a portador de


deficiência incapacitado para a vida independente e
para o trabalho e não possua meios para prover a
subsistência própria e nem tê-la provida por
familiares, além de possuir renda familiar per capta
inferior a ¼ do salário mínimo (Lei nº 8.742/93, art. 20).

2. Embora gere presunção absoluta de miserabilidade,


a renda familiar per capita de até ¼ (um quarto) do
salário mínimo não é critério absoluto. A renda
superior a esse patamar não afasta o direito ao
benefício se a hipossuficiência econômica restar
comprovada por outros meios de prova.

3. A pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos


de longo prazo de natureza física, intelectual ou sensorial,
não configurando a incapacidade momentânea para a vida
independente e para o trabalho no conceito previsto no
art. 20, §2º, da Lei nº 8.742/93.

4. Presentes os requisitos cumulativos de existência de


prova inequívoca e de receio de dano irreparável ou de
difícil reparação (CPC, art. 273), cabe o deferimento
antecipado de benefício assistencial de prestação
continuada.

5. Agravo de instrument provido.

(TRF2, AI n. 203367 Processo n. 201102010113702, Rel.


Des. Federal Marcello Ferreira de Souza Granado, 2ª Turma
Especializada, julgado em 06/08/2012, sem grifo no original).

Destarte, o indeferimento do beneficio pelo INSS não encontra suporte na


legislação pátria, fazendo a Parte Autora jus à concessão do benefício assistencial
de prestação continuada (art. 20 da Lei 8.742/93) desde a data do requerimento
administrativo.

Declara o demandante que renuncia aos valores atrasados que


excedam o teto de 60 salários mínimos no momento da propositura da
ação.
4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1) A concessão do benefício da GRATUIDADE JUDICIÁRIA para o


autor, uma vez que ele não possui condições de suportar as
eventuais custas e despesas processuais sem prejuízo próprio e de
seus familiares, fazendo jus, pois, ao teor do disposto no inciso
LXXIV do art. 5o da Carta Magna e do art. 4º da Lei nº 1.060/50;

2) A nomeação de pessoa habilitada e especializada em


ONCOLOGICA, nos termos do artigo 12, §2º, da Lei n.º
10.259/2001, para a elaboração de exame médico, a fim de
atestar a existência da incapacidade laborativa ora ventilada;

3) A citação do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, na


pessoa do seu representante legal, para comparecer à audiência
de conciliação a ser designada e, querendo, oferecer sua
contestação oportunamente, sob pena de serem considerados
verdadeiros os fatos alegados (artigo 20 da Lei nº 9.099/95 c/c o
artigo da Lei nº 10.259/2001);

4) A intimação do ilustre representante do Ministério Público para,


caso entenda necessário, atuar como fiscal da lei na presente
demanda;

5) O JULGAMENTO PROCEDENTE DA AÇÃO, condenando Instituto


Nacional do Seguro Social – INSS para conceder o BENEFÍCIO
ASSISTENCIAL A PESSOA COM DEFICIÊNCIA, com efeitos
retroativos a contar da DER 29/08/2020, condenando-o,
outrossim, no pagamento das parcelas atrasadas, as quais devem
ser corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de mora
legais.

6) Requer, ainda, provar o alegado por todos os meios de prova


admitidos em direito, especialmente documental anexa e mediante
a realização de perícia social, por assistente social, por ser este
tecnicamente competente, a ser designado por Vossa Excelência,
depoimento pessoal das partes, testemunhal, e juntada de novas
provas documentais posteriormente se necessário.

7) A condenação do INSS a arcar com o pagamento das despesas


processuais e dos honorários advocatícios, estes, na base de 20%;

8) Que seja retido em favor do patrono Bartolomeu Bezerra da


Silva, CPF 089.479.294-68, como consta na
procuração/contrato em anexo, 30% do valor da condenação por
meio de RPV;

9) Prosseguimento do feito perante este juízo, por declarar


renuncia do crédito que exceder o teto deste juízo.

REQUER QUE O AUTOR SEJA SUBMETIDO À PERÍCIA-


MÉDICA, para ratificação do explanado na exordial.

Dá-se à causa o valor de R$ 12.540,00 (doze mil quinhentos e


quarenta reais), conforme o art. 292 do NCPC.

Nestes Termos

Pede deferimento,

Santa Cruz do Capibaribe, 04 de Setembro de 2020

Bartolomeu Bezerra da Silva

OAB/PE 28.722 – D

Gabriel Dhelano Santos Silva

Estagiário de Direito
APRESENTAÇÃO DE QUESITOS À PERÍCIA MÉDICA

1 - Qual a função habitual do Periciando? Quais seriam as atividades


desenvolvidas na realização da função designada? Há necessidade de
proatividade, foco, disposição emocional e raciocínio? No desempenho desta
atividade a distração, a falta de condições emocionais, entre outros elementos
afins podem prejudicar ou impedir a realização da atividade?

2 – Faz uso de medicação controlada? Se afirmativa a resposta, qual e quais os


efeitos colaterais possíveis? Os efeitos colaterais influem no exercício da
atividade? De que forma?

3 - Essa moléstia é compatível com a função habitual dela? Baseado em que


elementos objetivos chegou a tal conclusão?

4 - A doença gera incapacidade para o exercício da atividade habitual? Existindo


incapacidade para atividade habitual, ela é permanente ou de difícil recuperação?
A incapacidade é para toda e qualquer atividade?

5 - Considerando o quadro patológico da parte autora, bem como suas condições


pessoais (idade, escolaridade, grau de instrução), o ilustre perito entende que o
periciando encontra-se apto ao exercício de outras atividades laborais? Em
caso de resposta afirmativa, quais seriam elas?

6 – O exercício de atividade laboral por parte do periciando pode ocasionar algum


agravamento, a curto, médio ou longo prazo, da patologia que possui? Em caso
positivo, qual? Em caso negativo, baseado em que dados científicos?

7 – O exercício de atividade laboral por parte do periciando será equivalente ao


de uma pessoa em perfeito estado de saúde?

8 - Atribua o senhor perito um percentual de 0 a 100% no que concerne a


capacidade que o periciando possui para o trabalho que habitualmente exercia.

09 - A doença vem se agravando? Em caso positivo, de que forma?

10 - Os atestados médicos levados pela periciando no dia da perícia, bem como


aqueles juntados ao processo judicial, foram considerados na conclusão do
ilustre médico e na resposta aos quesitos? Quais são esses documentos?
11 – Em caso de resposta negativa ao quesito anterior, explique o ilustre perito,
com a devida fundamentação, a razão pela qual os desconsiderou? (Responder
com base no parecer n. 10/2012 do CFM)

12 – Diga o Sr. Perito se é pertinente, no seu entender, a elaboração de perícia


com outro especialista para avaliação de alguma patologia não abordada
minuciosamente na presente perícia? Em caso negativo, por qual motivo?

Nestes Termos,

Pede deferimento.

Santa Cruz do Capibaribe, 04 de Setembro de 2020

Bartolomeu Bezerra da Silva

OAB/PE 28.722 – D

Gabriel Dhelano Santos Silva

Estagiário de Direito

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