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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO

ESPECIAL FEDERAL DA 01ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO/SP

ENZO PIETRO ALVES ALFARO CUTIPA, brasileiro,


solteiro, inscrito no CPF sob o nº 498.674.378-37 e RG nº 59.907.064-x –
SSP/SP, sem endereço eletrônico, residente e domiciliado na Av. Ibiúna, nº 801,
Bairro Vila Aricanduva, CEP 03507-010, São Paulo/SP, menor, representado
por sua mãe, NUBIA ALVES ALFARO CUTIPA, brasileira, casada, profissão
operadora de vendas, filha de Marli Alves de Almeida, nascida em 24/02/1989,
portadora da Cédula de Identidade RG nº 45872129, CPF nº 384.387.088-89,
CTPS digital, PIS 207.77500.44-7 domiciliada e residente no endereço supra.

Com base no Art. 203 da Constituição Federal e no


Art. 20, da Lei nº 8.742/1993, vem, por meio de seu advogado Dr.
Tarcisio Maciel Lopes, brasileiro, solteiro, regularmente inscrito na Ordem
dos Advogados da UF sob o número 329.120, com endereço profissional na Rua
Jose Lopes de Morais, nº 109, Bairro Centro, CEP 12980-000, Joanópolis/SP.
Endereço Eletrônico tarcisiolopesadv@outlook.com, com procuração anexa,
vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor à presente:

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO


ASSISTENCIAL AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA –
BPC/LOAS
Em desfavor do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS),

Autarquia Federal, Pessoa Jurídica de Direito Público, inscrita no CNPJ

16.727.230/0001-97, na pessoa do seu representante legal, com sede na Rua ST

de Autarquias Sul, S/N, Quadra 02, Bloco O, Andar 06, Bairro Asa Sul, CEP

70.070-946, Brasília/DF. Pelos fatos e fundamentos que a seguir aduz.

I - FATOS

O Autor requereu junto à Autarquia Previdenciária, a concessão de

Benefício Assistencial ao Menor com Deficiência, que foi indeferido em

04/04/2022, por entender o INSS que o Requerente não se enquadra no Art.

20, § 2º da Lei 8.742/93.

Entretanto, os documentos carreados nos autos demonstram que o

Autor apresenta Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade


(TDAH), e que em decorrência desta enfermidade ele possui limitação do

desempenho das atividades compatíveis com a sua idade, restringindo a

participação social e prejudicando sua inserção no mercado de trabalho,

futuramente.

Ainda, analisando os documentos acostados nos autos, observa-se que

o Autor vive em situação de risco e vulnerabilidade social, eis que a renda

total é insuficiente para promover a subsistência da família com dignidade,

demonstrando, assim, o estado de miséria em que se encontra.

Por esses motivos, a concessão do benefício pretendido se faz

imperativa.

Síntese sobre as condições pessoais da parte Autora:

1. Doença/enfermidade Transtorno do Déficit de Atenção com

Hiperatividade (TDAH)

2. Limitações decorrentes da Apresenta desenvolvimento mental

moléstia. incompatível com a idade

Dados sobre o requerimento administrativo:

1. Número do benefício 710.244.461-4 - 702.102.435-6

2. Data do requerimento 18/04/2021

3. Razão do indeferimento Não há enquadramento no Art. 20, §


2º da Lei 8.742/93.

II - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Ante a ausência de condições financeiras do requerente, requer


este que lhe sejam deferidos os benefícios da justiça gratuita, com fulcro no
disposto ao inciso LXXIV, do art. 5º da Constituição Federal e nos
artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil, em virtude de ser
pessoa hipossuficiente na acepção jurídica da palavra e sem possibilidades de
arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio
sustento e de sua família, conforme declaração em anexo.

III. DA TUTELA DE URGÊNCIA:

Desde logo, registre-se cuidar-se a pretensão autoral de


requerimento com natureza alimentar, a qual, com base na comprovação dos
pressupostos dos arts. 294 e 300 do CPC, pretende obter provimento favorável
já em primeira instância, por meio de pedido de tutela de urgência.

O Código de Processo Civil de 2015 mantém a possibilidade do


pedido de tutela de urgência como espécie de “antecipação dos efeitos da tutela”
ligada a pedido que envolve a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo, sendo aqui requerida aquela de natureza
satisfativa.

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo. [...] § 2o A tutela de urgência pode ser
concedida liminarmente ou após justificação prévia.
Na presente situação, além da evidente existência de teses
jurisprudenciais e inúmeros dispositivos legais que corroboram com o pleito
autoral, tudo o quanto relatado está devidamente comprovado por robusta
documentação, vez que fora acostado: 

a) Laudos e Exames médicos, atestando o quadro clínico grave e


incurável;
b) cópia do comunicado de decisão negativa do INSS; 
c) Declaração de Hipossuficiência constatando o seu estado de
miserabilidade.

O benefício previdenciário tem caráter alimentar e se presta a


viabilizar a subsistência do requerente e de seus dependentes, proporcionando
aquilo que lhe seja indispensável para que vivam com dignidade.

Ademais, a Parte Autora se trata de pessoa menor, com


deficiência, incapaz de cuidar de sua saúde ou até mesmo prover seu próprio
sustento sem o benefício.

Casos há – e são frequentes – em que o tardio reconhecimento do


direito do postulante torna-se totalmente inútil. Quantos são os que vêm a
falecer sem receber o benefício?

O estado de saúde da parte autora e a natureza alimentar do


benefício evidenciam o caráter de urgência. “Justiça tardia é uma justiça pela
metade” (Carnelutti). Por isso, é necessária a antecipação da tutela
liminarmente para que seja implantado o benefício requerido.

Isto posto pugna pela concessão da tutela de urgência em


caráter de medida liminar inaudita altera pars, pela condenação da
Ré a conceder-lhe o benefício previdenciário pretendido, no prazo máximo de
30 dias.
IV. DO DIREITO

A Assistência Social é um direito assegurado pela


Constituição Federal. Sua principal característica é a destinação ampla, de modo
que seus destinatários não precisam necessariamente ter contribuído com a
Seguridade Social para receber os benefícios. Assim, o Estado busca garantir
uma maior proteção justamente àqueles mais necessitados.

Dentre os objetivos da assistência social, está a garantia de


um salário-mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao
idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de
tê-la provida por sua família.

Vejamos o disposto no artigo 203, V, da Carta Magna:

Art. 203. A assistência social


será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade
social, e tem por objetivos: [...]

V - A garantia de um salário mínimo de benefício


mensal à pessoa portadora de deficiência e ao
idoso que comprovem não possuir meios de
prover à própria manutenção ou de tê-la provida
por sua família, conforme dispuser a lei.

Nesse contexto, a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), em


seu artigo 20, instituiu o Benefício Assistencial de Prestação Continuada (BPC),
in verbis:
Art. 20. O benefício de prestação continuada é a
garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa
com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e
cinco) anos ou mais que comprovem não possuir
meios de prover a própria manutenção nem de
tê-la provida por sua família

Dentre os requisitos para sua concessão, estão:

1. Requerente idoso ou deficiente: o benefício é


destinado a pessoa idosa (a partir de 65 anos) ou pessoa
com deficiência;

2. Miserabilidade do requerente: comprovação de que a


renda mensal per capita familiar (por pessoa de sua família)
é igual ou inferior a ¼ do salário-mínimo;

3. Impossibilidade da família prover o requerente:


mesmo comprovada a miserabilidade do requerente, é
necessário também comprovar que sua família não tem
condições financeiras de o sustentar.

Conforme anteriormente citado, a Parte Autora é


pessoa portadora de deficiência, cumprindo o primeiro requisito.

Isto porque, está acometido de TDAH, definido pelo CID F


90 (transtornos hipercinéticos), CID E738 conforme laudos médicos que
segue anexo, além de encontrar-se em situação de miserabilidade.
Igualmente, o segundo e terceiro requisitos também
restam configurados, visto que a Parte Autora vive em situação de miséria e
de risco social, com renda mensal per capita familiar inferior a ¼ do salário-
mínimo, inclusive, sem possibilidade de ser mantida pela sua família, conforme
se depreende pela leitura das seguintes informações socioeconômicas (retiradas
dos documentos comprobatórios anexos):

Dados sobre o grupo familiar:

A- Número de componentes do grupo familiar, com seus


respectivos nomes

1. ENZO PIETRO ALVES ALFARO CUTIPA (07 anos)


2. RHUAN CRISTOFER ALVES DA SILVA (11 anos)
3. HELOISA ISADORA ALVES ALFARO CUTIPA (3
anos)
4. NUBIA ALVES ALFARO CUTIPA (32 anos)
5. ALVARO RAMON OLIVEIRA ALFARO CUTIPA (32
anos)

B. Renda mensal líquida de cada membro do grupo familiar:

1. ENZO PIETRO ALVES ALFARO CUTIPA (R$ 0,00)


2. RHUAN CRISTOFER ALVES DA SILVA (R$ 0,00)
3. HELOISA ISADORA ALVES ALFARO CUTIPA (R$
0,00)
4. NUBIA ALVES ALFARO CUTIPA
(DESEMPREGADA)
5. ALVARO RAMON OLIVEIRA ALFARO CUTIPA
(DESEMPREGADO)

C. Renda mensal líquida do grupo familiar:


R$ 0,00 – Dependendo de “bicos” e doações.

Dados sobre as condições socioeconômicas do grupo


familiar:

1. Residência própria: Não.

2. Situação da residência: Precária.

3. Situação dos móveis que guarnecem a residência: Precária.

4. Despesas com água e luz: R$ 520,00.

5. Despesas com alimentação: R$ 1.500,00.

6. Despesas com vestuário: R$ 200,00.

7. Despesas com saúde: R$ 500,00.

Ressalta-se que o Supremo Tribunal Federal, por ocasião do


julgamento da Reclamação n. 4.374, confirmou a inconstitucionalidade do
parágrafo 3º do artigo 20 da LOAS, que prevê como critério para a concessão de
benefício a idosos ou deficientes a renda familiar mensal per capita inferior a
um quarto do salário mínimo, por considerar que esse critério está defasado
para caracterizar a situação de miserabilidade.

Por consequência, também foi declarada a inconstitucionalidade


do parágrafo único do artigo 34 do Estatuto do Idoso, por violar o princípio da
isonomia, na medida em que permite o recebimento de dois benefícios
assistenciais de idoso, mas não autoriza a percepção conjunta de benefício de
idoso com o de deficiente ou de outro previdenciário.

Segue a ementa do acórdão:

Benefício assistencial de prestação continuada ao


idoso e ao deficiente. Art. 203, V, da Constituição.
A Lei de Organização da Assistência Social
(LOAS), ao regulamentar o art. 203, V, da
Constituição da República, estabeleceu critérios
para que o benefício mensal de um salário mínimo
fosse concedido aos portadores de deficiência e
aos idosos que comprovassem não possuir meios
de prover a própria manutenção ou de tê-la
provida por sua família.
2. Art. 20, § 3.º, da Lei n.º 8.742/1993 e a
declaração de constitucionalidade da norma pelo
Supremo Tribunal Federal na ADI 1.232. Dispõe o
art. 20, § 3.º, da Lei n.º 8.742/1993 que
“considera-se incapaz de prover a manutenção da
pessoa portadora de deficiência ou idosa a família
cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4
(um quarto) do salário mínimo”. O requisito
financeiro estabelecido pela lei teve sua
constitucionalidade contestada, ao
fundamento de que permitiria que
situações de patente miserabilidade social
fossem consideradas fora do alcance do
benefício assistencial previsto
constitucionalmente. Ao apreciar a Ação
Direta de Inconstitucionalidade
1.232-1/DF, o Supremo Tribunal Federal
declarou a constitucionalidade do art. 20, §
3.º, da LOAS.
3. Reclamação como instrumento de
(re)interpretação da decisão proferida em controle
de constitucionalidade abstrato. Preliminarmente,
arguido o prejuízo da reclamação, em virtude do
prévio julgamento dos recursos extraordinários
580.963 e 567.985, o Tribunal, por maioria de
votos, conheceu da reclamação. O STF, no
exercício da competência geral de fiscalizar a
compatibilidade formal e material de qualquer ato
normativo com a Constituição, pode declarar a
inconstitucionalidade, incidentalmente, de normas
tidas como fundamento da decisão ou do ato que é
impugnado na reclamação. Isso decorre da própria
competência atribuída ao STF para exercer o
denominado controle difuso da
constitucionalidade das leis e dos atos normativos.
A oportunidade de reapreciação das decisões
tomadas em sede de controle abstrato de normas
tende a surgir com mais naturalidade e de forma
mais recorrente no âmbito das reclamações. É no
juízo hermenêutico típico da reclamação – no
“balançar de olhos” entre objeto e parâmetro da
reclamação – que surgirá com maior nitidez a
oportunidade para evolução interpretativa no
controle de constitucionalidade. Com base na
alegação de afronta a determinada decisão do STF,
o Tribunal poderá reapreciar e redefinir o
conteúdo e o alcance de sua própria decisão. E,
inclusive, poderá ir além, superando total ou
parcialmente a decisão-parâmetro da reclamação,
se entender que, em virtude de evolução
hermenêutica, tal decisão não se coaduna mais
com a interpretação atual da Constituição.
4. Decisões judiciais contrárias aos critérios
objetivos preestabelecidos e processo de
inconstitucionalização dos critérios definidos pela
Lei n.º 8.742/1993. A decisão do Supremo
Tribunal Federal, entretanto, não pôs termo à
controvérsia quanto à aplicação em concreto do
critério da renda familiar per capita estabelecido
pela LOAS. Como a lei permaneceu inalterada,
elaboraram-se maneiras de contornar o critério
objetivo e único estipulado pela LOAS e avaliar o
real estado de miserabilidade social das famílias
com entes idosos ou deficientes. Paralelamente,
foram editadas leis que estabeleceram critérios
mais elásticos para concessão de outros benefícios
assistenciais, tais como: a Lei n.º 10.836/2004,
que criou o Bolsa-Família; a Lei n.º 10.689/2003,
que instituiu o Programa Nacional de Acesso à
Alimentação; a Lei n.º 10.219/2001, que criou o
Bolsa-Escola; a Lei n.º 9.533/1997, que autoriza o
Poder Executivo a conceder apoio financeiro a
municípios que instituírem programas de garantia
de renda mínima associados a ações
socioeducativas. O Supremo Tribunal Federal, em
decisões monocráticas, passou a rever anteriores
posicionamentos acerca da intransponibilidade
dos critérios objetivos. Verificou-se a ocorrência
do processo de inconstitucionalização decorrente
de notórias mudanças fáticas (políticas,
econômicas e sociais) e jurídicas (sucessivas
modificações legislativas dos patamares
econômicos utilizados como critérios de concessão
de outros benefícios assistenciais por parte do
Estado brasileiro).
5. Declaração de inconstitucionalidade
parcial, sem pronúncia de nulidade, do art.
20, § 3.º, da Lei n.º 8.742/1993. 6.
Reclamação constitucional julgada improcedente.
(STF, RCL n. 4.374, Tribunal Pleno, Rel. Min.
Gilmar Mendes, Julgamento: 18.04.2013,
Publicação: 4.09.2013).
Analisando as citadas informações socioeconômicas, assim
como os documentos comprobatórios, conclui-se que a Parte Autora realmente
vive em situação de miserabilidade e risco social, não possuindo nem ao menos
condições financeiras para suprir suas necessidades básicas.

Desse modo, caracterizado o estado de miserabilidade da


Parte Autora, é de rigor a concessão do Benefício Assistencial de Prestação
Continuada (BPC/LOAS) pelo INSS, retroagindo o pagamento à data do
requerimento administrativo (DER).

DOS PEDIDOS:

Diante do exposto, requer:

1. A prioridade de tramitação processual, constando-se tal benefício na capa


dos autos, nos termos do artigo 1.048 do CPC;

2. A concessão dos benefícios da “Justiça Gratuita”, por se tratar de pessoa


pobre na acepção legal do termo, com isenção de custas, despesas
processuais e ônus sucumbenciais porventura existentes;

3. A não realização da audiência de conciliação e mediação, nos termos do


artigo 334, § 4º, do CPC;

4. A concessão liminar de tutela de urgência antecipada para que seja


concedido imediatamente o Benefício de Prestação Continuada em favor
da Parte Autora, nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil;

5. A citação do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, na pessoa de seu


Procurador, para que, querendo, responda à presente demanda, no prazo
legal, sob pena de revelia;
6. A determinação ao INSS para que, na primeira oportunidade em que se
pronunciar nos autos, apresente o processo administrativo referente a
todos os benefícios já percebidos pela Parte Autora, conforme
determinado pelo artigo 11 da Lei n. 10.259/2001, sob pena de cominação
de multa diária, nos termos do artigo 139, IV, do Código de Processo
Civil, a ser fixada por esse Juízo;

7. A nomeação de perito para realização da perícia médica, inclusive com


poderes para requerer exames que considerar necessários e
indispensáveis para a constatação da deficiência, além dos documentos já
apresentados no processo;

8. A realização de perícia social para que sejam analisados os elementos


socioeconômicos, profissionais e culturais em que está inserida a Parte
Autora;

9. Protesta pela juntada dos quesitos anexos e por quesitos suplementares;

10. A procedência da pretensão deduzida, consoante narrado na


inicial, condenando-se o INSS a conceder o Benefício Assistencial de
Prestação Continuada (BPC/LOAS) desde a DER;

11. A condenação do INSS ao pagamento dos valores acumulados desde a


data de entrada do requerimento (DER) até o mês de competência em
que for concedido o benefício, tudo atualizado monetariamente e
acrescido dos juros legais, adotando-se como critério do Manual de
Cálculos da Justiça Federal (resolução CJF n. 267/2013);

12.A condenação do INSS ao pagamento de custas processuais e honorários


advocatícios de sucumbência, apurados em liquidação de sentença,
conforme dispõe o artigo 55 da Lei n. 9.099/1995 e art. 85, § 3º do
Código de Processo Civil.
13. A realização das comunicações dos atos processuais com expressa
indicação em nome do advogado Dr. Tarcisio Maciel Lopes, OAB n.
329.120, sob pena de nulidade.

Dá-se à causa, o valor de R$ 33.936,00 (Trinta e três mil, novecentos e trinta e


seis reais).

Nestes termos,

Pede-se deferimento.

SÃO PAULO/SP, 04 de AGOSTO de 2022.

Dr. Tarcisio Maciel Lopes


OAB/SP 329.120

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