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Dessa forma, como fazem prova os documentos anexados com a presente açã o
judicial, bem como os demais a serem produzidos no decorrer do processo, a Parte
Autora faz jus ao benefício previdenciá rio indeferido, razã o pela qual busca o Poder
Judiciá rio para ver seu direito reconhecido.
CID 10:
CID-10:
1. Doença/enfermidade
CID-10:
CID 10:
Possui impedimentos a longo prazo que
2. Limitaçõ es decorrentes da moléstia impedem de desenvolver atividades do dia
a dia e inserção plena na sociedade.
2. Data do requerimento .
2. FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Da Deficiência
REDAÇÃO ORIGINAL:
NOVA REDAÇÃO:
Neste sentido, percebe-se que o legislador foi minucioso ao estabelecer no art. 3º,
inciso IV do referido diploma, a conceituaçã o das diferentes espécies de barreiras que
podem atravancar a participaçã o em igualdade de condiçõ es da pessoa com deficiência,
veja-se:
De acordo com a nova conceituaçã o, tem-se que toda pessoa incapaz para o
trabalho é pessoa com deficiência, embora nem toda pessoa com deficiência encontre-se
incapacitada para o trabalho, conforme elucidado abaixo:
Tanto é assim que, ao beneficiá rio de BPC que passe a exercer atividade
remunerada, a legislaçã o previu a SUSPENSÃ O do benefício – e nã o o seu cancelamento –
com imediata CONTINUIDADE do pagamento em caso de extinçã o da relaçã o trabalhista,
independentemente de reavaliação da deficiência e do grau de incapacidade (art.
21-A, caput e § 1º, da LOAS).
Ora, se a mens legis fosse conceder o benefício apenas à queles que estã o
incapacitados para o trabalho, a reavaliaçã o do grau de incapacidade seria
imprescindível para a continuidade do pagamento do benefício apó s vínculo trabalhista.
No entanto, ainda que o beneficiá rio com deficiência tenha capacidade laboral,
em caso de extinçã o de seu contrato de trabalho, poderá voltar a usufruir do BPC, POIS
A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO NÃO EXIGE INCAPACIDADE LABORAL.
[...]
6oO benefício poderá ser concedido nos casos em que não seja possível
prever a duração dos impedimentos a que se refere o inciso I do § 5 o, mas
exista a possibilidade de que se estendam por longo prazo. (Incluído pelo
Decreto nº 7.617, de 2011) (grifos acrescidos)
Portanto, a partir da aná lise do dispositivo acima, verifica-se que a pró pria norma
regulamentadora do benefício preleciona que o critério a ser observado – quanto à
deficiência – é o grau de restrição para a participação plena e efetiva da pessoa com
deficiência na sociedade, não fazendo qualquer referência à incapacidade para o
trabalho ou para a vida independente!
Por fim, é imperioso frisar que por ocasiã o da perícia, deve-se observar nã o
somente as disposiçõ es acima mencionadas, mas também o Parecer nº 10/2012 do
Conselho Federal de Medicina, que estabeleceu que o médico poderá discordar dos
termos de atestado médico emitido por outro médico, desde que justifique esta
discordâ ncia, apó s o devido exame médico do trabalhador, assumindo a
responsabilidade pelas consequências do seu ato. Assim, caso o perito venha a discordar
do que informam os seus colegas médicos, deverá imperiosamente fundamentar a sua
discordâ ncia, sob pena de responsabilizaçã o perante o seu respectivo conselho de classe.
E, a fim de corroborar o até aqui dito, pede-se vênia para trazer à baila os
apontamentos de Ingo Wolfgang Sarlet, acerca das pessoas com deficiência:
o caso das pessoas com deficiência tem sido central para a teoria e prática do
princípio da igualdade e dos direitos de igualdade, pois se trata de grupo de
pessoas particularmente vulnerá vel (em maior ou menor medida, a depender
da condiçã o pessoal) [...], além da forte atençã o dispensada ao tema pelo direito
internacional dos direitos humanos [...]. Além disso, o fato de a Convençã o ter
sido aprovada [...] na forma do disposto no art. 5º, § 3º, da CF, de modo a se
tratar de normativa equivalente a emenda constitucional, assegura-lhe ainda
maior relevâ ncia, pois torna cogente a "releitura" de todo e qualquer
norma infraconstitucional que tenha relação com o tema, seja revogando
normas incompatíveis [...]. De qualquer modo, [...] a CF, fundada na dignidade
da pessoa humana, acertadamente se refere à pessoa portadora (hoje há de
adotar-se a designaçã o pessoa com deficiência) de deficiência, ou seja, enfatiza-
se a condiçã o primeira de pessoa, deixando-se de lado a mera referência aos
deficientes, fó rmula felizmente superada [...]. As açõ es afirmativas destinadas à
integraçã o das pessoas com deficiência nã o se limitam, ao mundo do trabalho,
abarcando um dever de inclusão (integração e promoção) em todas as
esferas da vida social, econômica, política e cultural, o que também tem
sido alvo das preocupações da CF [...]. A mesma preocupaçã o se erifica no
â mbito do sistema internacional de proteçã o dos direitos humanos, da
legislaçã o interna [...].
Da Miserabilidade
3. TUTELA DE URGÊNCIA
4. PEDIDOS
Cidade e Data
Advogado
OAB n°