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PROCEDIMENTOS EM

SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Os perigos fundamentais que
representam os produtos Inflamáveis
• Queimam com facilidade;
• Podem produzir atmosferas explosivas em locais
com deficiência de ventilação;
• Um derrame de líquido inflamável pode gerar
um incêndio que irá se movimentar,
acompanhando o desnível existente no piso;
• Incêndios em líquidos normalmente são mais
difíceis de serem combatidos do que em materiais
sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo
toda superfície atingida;
• A projeção violenta do agente extintor sobre um
líquido inflamado pode provocar respingos ou seu
transbordamento, cuja conseqüência poderá ser a
propagação do incêndio;
• Em caso de gases, quando não é possível cortar o
suprimento, o vazamento seguirá gerando maiores
volumes de mistura inflamável, que fatalmente
encontrará uma fonte de ignição em suas
proximidades, provocando uma explosão;
Um produto inflamável poderá oferecer
maior ou menor risco dependendo de:
• Seu ponto de fulgor, por exemplo: a gasolina é
mais perigosa que o álcool por ter um ponto de
fulgor mais baixo;
• A quantidade e o tipo de armazenamento
(tanques ou vasilhas);
• Superfície de contato com a atmosfera, no caso
de líquidos e volume possível de mistura com o ar,
no caso dos gases;
• A natureza do próprio produto (poder calorífico,
volatilidade e toxicidade dos produtos de
combustão);
• Possibilidade de vazamento ou
transbordamento;
• Manipulação (transferência, pulverização,
condições de ventilação do local, etc.);
• Materiais e instalações existentes nas
proximidades.
 Sempre que existir produtos inflamáveis, em
condições ideais para produzir uma mistura de
vapores ou gases com o ar, existirá risco de incêndio
ou explosão, cuja severidade dependerá dos fatores
agravantes anteriormente citados;
 É importante destacar que nem todas as misturas de
vapor ou gás com o ar podem ser inflamadas. O seja:
misturas muito ricas, ou muito pobres em combustível
não podem ser inflamadas, visto que existe uma faixa
(limites: inferior e superior de inflamabilidade) que é
característico para cada produto, a qual determina as
margens de periculosidade;
 Uma mistura dentro dos limites de
inflamabilidade necessita apenas de um
elemento para que se produza um incêndio ou
explosão. A FONTE DE IGNIÇÃO (faíscas,
centelhas, chamas abertas, pontos quentes,
eletricidade estática, etc.);
 Assim sendo, na presença de produtos
inflamáveis, é de fundamental importância o
controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO;
PREVENÇÃO DOS RISCOS - Os riscos de
incêndio e explosão diminuem:
• Ventilando adequadamente os locais onde são
manipulados produtos inflamáveis, para que não
sejam produzidas misturas que possam resultar
em incêndio ou explosão. A ventilação deve ser
feita ao nível do piso ou teto, locais em que
presumivelmente se concentram os gases ou
vapores, sejam eles mais pesados ou mais leves
que o ar;
• Isolando adequadamente processos ou operações
auxiliares consideradas perigosas. Por exemplo: a
recarga de baterias normalmente produz gás
inflamável (hidrogênio), por este motivo
recomenda-se que seja feita no exterior dos
prédios;
• Evitando fontes de ignição nas proximidades,
como por exemplo: Centelhas produzidas por
aparelhos ou instalações elétricas;
• Desrespeito à proibição de fumar;
• Descargas eletrostáticas;
• Faíscas provocadas por escapamentos de
veículos com motor a combustão interna;
• Faíscas provocadas por trabalhos com esmeris,
lixadeiras e similares;
• Faíscas provocadas por atrito (falta de
lubrificação em máquinas ou pelo solado
inadequado de um calçado em contato com o
piso);
• Faíscas por choque de ferramentas ou outros
elementos metálicos;
• Faíscas ou aquecimento provocado por solda e
corte.
• Calor gerado por decomposição de matéria
orgânica;
• Superfícies quentes (aquecedores, fornos, estufas
e similares);
• Fenômenos naturais (raios);
 Na manipulação e armazenamento em grande
escala, cumprindo rigorosamente as Normas
Técnicas e a Legislação em vigor.
 Em pequena escala, observando-se as seguintes

recomendações:
• Identificar o produto e seus riscos em cada
recipiente, procurando manter cada produto em seu
respectivo recipiente;
• Utilizar recipientes de segurança (anti-tombamento
com fechamento automático e dotados de corta-
chamas);
• Utilizar recipientes de segurança que forneça o produto
em "doses", quando for utilizado para limpeza de peças ou
engraxamento;
• Evitar o acúmulo de produtos inflamáveis nos postos de
trabalho, mantendo quantidade suficiente apenas para uma
jornada;
• Utilizar produtos adequados para a absorção de derrames,
ou seja: produtos incombustíveis (areia, silicato de magnésio,
etc.) além de tecidos, almofadas e mantas absorventes que
são comercializados para esta finalidade. Em muitos casos é
necessário instalar barreiras para evitar que o produto
derramado atinja galerias de água, esgoto e similares;
• Não permitir que graxas, óleos e líquidos
inflamáveis sejam estocados próximos de
recipiente que contenham oxigênio (líquido ou
gasoso);
• Utilizar bombas manuais para a transferência
de produtos entre recipientes.
• Manter os cilindros de gases na posição vertical,
com os protetores das válvulas e adequadamente
presos;
• Dispor de meios adequados para a
movimentação ou transporte seguros de
recipientes de maior peso (carros ou plataformas);
• Manter o pessoal informado sobre os riscos
existentes na manipulação de inflamáveis sejam
eles: sólidos; líquidos ou gasosos;
• Armazenamentos de grande e médio porte, estão
regulamentadas por Leis e Normas Técnicas
específicas, que exigem condições adequadas de
projeto, manutenção e revisão, bem como da
existência de meios de proteção contra incêndios.
Procedimento de emergência
 Princípios de incêndios
Detectado o princípio de incêndio, o brigadista ou
qualquer empregado próprio ou da contratada,
que tenha recebido treinamento, deve agir
conforme as orientações abaixo:
 1º passo: localizar o foco do incêndio e a classe do
mesmo,
 2º passo: pegar o extintor mais próximo
correspondente a classe do incêndio a ser combatido
ou o hidrante de alcance mais favorável,
 3º passo: combater o fogo seguindo as orientações
do treinamento,
 4º passo: após a extinção do fogo, levantar as causas,
danos causados e extintor utilizado e informar ao
SESMT, CIPA e a contratada para operação.
 
 Incêndios
Quando o princípio de incêndio não é combatido a
tempo, ele se torna de grandes proporções
passando a incêndio. Neste caso, o operador ou
qualquer empregado próprio ou da contratada,
que tenha recebido treinamento, deve agir da
seguinte maneira:
 1º passo: evacuar a área, isolando o local do
incêndio, retirando as pessoas não treinadas,
pessoas feridas (resgate), motoristas com seus
respectivos veículos, caminhões que estejam
descarregando, interrompendo o
descarregamento imediatamente, mantendo-os
longe em local seguro. Caso haja pessoas
feridas, aplicar os primeiros socorros se
necessário, e encaminhar ao hospital mais
próximo;
 2º passo: localizar o foco do incêndio e a classe
do mesmo,
 3º passo: verificar a origem do material
combustível,
 4º passo: verificar se é possível interromper o
fornecimento do material combustível,
 5º passo: se for possível interromper o
fornecimento de material combustível, efetuar
a extinção com uso de extintores
correspondente a classe do incêndio;
 6º passo: na impossibilidade de interromper o fornecimento de
material combustível, solicitar ajuda externa:
primeiro: ligar para o Corpo de Bombeiros,
segundo: ligar para a Polícia Militar, solicitando apoio para
isolamento da área, quando houver riscos,
terceiro: solicitar apoio médico se houver feridos, Órgãos de Apoio
Externo,
quarto: pedir ajuda aos demais brigadistas e funcionários treinados,
quinto: informar ao Corpo de Bombeiros ou outro órgão de apoio, a
situação do local, material em combustão, vítimas, equipamentos de
combate à incêndio e auxiliá-los no combate ao fogo.
sexto: após controlado ou extinto o fogo, utilizando recursos próprios
(extintores, hidrantes, sistema portátil de espuma) e externos (água
através da viatura do CBM-MT), informar a ocorrência ao SESMT,
CIPA e a contratada responsável.
Atribuições da Brigada de Incêndio
a) Combater princípios de incêndios, efetuar
salvamentos e exercer a prevenção de acordo com os
planos existentes;
b) conhecer os riscos de incêndios do prédio;
c) promover medidas de segurança, propostas pelo
Engenheiro e/ou Técnico de Segurança da Organização;
d) participar das inspeções regulares e periódicas;
f) conhecer as vias de escape do prédio em que trabalha;
g) conhecer os locais de alarme de incêndio e o
princípio de acionamento do sistema;
h) conhecer todas as instalações do prédio;
i) verificar as condições de operacionalidade dos
equipamentos de combate a incêndios e de proteção
individual;
j) conhecer o princípio de funcionamento de todos os
sistemas de extinção de incêndio (Extintores de Incêndio
- CO2, Água Pressurizada, Espuma, Hidrantes, etc.);
l) atender a ocorrências de sinistros imediatamente a
qualquer chamada;
m) agir de maneira rápida, enérgica e convincente em
situações de emergência.
Placas de Advertência

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