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CONTRATO DE FORNECIMENTO CONTÍNUO DE PRODUTOS

FARMACÊUTICOS PARA A CLÍNICA UPVET

Entre
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR DA UNIVERSIDADE
DO PORTO, pessoa coletiva nº 901866318, com o NIF 501413197, e com sede na
Rua Jorge Viterbo Ferreira, nº 228, 4050-313 Porto, e representado por Prof.
doutor António Manuel de Sousa Pereira, na qualidade de diretor, adiante
designado primeiro outorgante:
E
AGROFAUNA -SOCIEDADE DE REPRESENTAÇÕES DE PRODUTOS
PECUÁRIOS, LDA., com o NIPC 500688389, com sede na R. de Moçambique nº
20, R/C Esq., 3800-022 Aveiro, aqui representada por Nuno Miguel Amaral
Cardoso da Silva, portador do Cartão de Cidadão nº 09741633, residente na
Estrada Nacional 109, nº 298, 3810-138 Aveiro, que outorga neste contrato na
qualidade de representante legal, qualidade que confere poderes para este ato e
que consta da certidão permanente anexa ao procedimento, adiante designado por
segundo outorgante:

é celebrado o presente contrato de fornecimento, na sequência do despacho de


adjudicação do lote nº 1 do procedimento de ajuste direto nº 8/2014, de vinte e
quatro de fevereiro de 2014, o qual aprovou a minuta do contrato, nos termos das
cláusulas seguintes, que reciprocamente aceitam e mutuamente se obrigam a
cumprir:
Cláusula 1.ª
Objeto
A segunda outorgante obriga-se a proceder ao fornecimento contínuo de produtos
farmacêuticos constantes do anexo A ao Caderno de Encargos do procedimento,
nas condições constantes da proposta adjudicada.

Cláusula 2.ª
Local de entrega
Os produtos objeto do presente contrato deverão ser entregues na UPVET, sita à
Rua Jorge Viterbo Ferreira, nº 132, 4050-313 Porto, Edifício 1, Piso 0, no Instituto
de Ciências Biomédicas de Abel Salazar.
Cláusula 3.ª
Prazo
O presente contrato tem início a 1 de março de 2014 e término a 31 de dezembro
de 2014, sem prejuízo das obrigações acessórias que devem perdurar para além
da cessação do contrato.

Cláusula 4.ª
Preço
1. O primeiro outorgante pagará ao segundo o montante devido pelas quantidades
encomendadas ao preço unitário constante da proposta adjudicada, acrescido do
IVA à taxa legal em vigor.
2. O preço referido no número anterior inclui todos os custos, encargos e despesas
cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao primeiro outorgante.
3. O preço constante da proposta adjudicada é válido durante toda a execução do
contrato de fornecimento contínuo, não podendo sofrer quaisquer alterações.

Cláusula 5.ª
Faturação e condições de pagamento
1. As faturas deverão ser emitidas após a execução de cada fornecimento dos
bens objeto do presente procedimento e coincidir, rigorosamente, com as
“requisições de stock” efetuadas pelo primeiro outorgante quer na descrição dos
bens quer no valor, e sempre com referência à nota de encomenda onde se
encontra inscrito o número de compromisso válido e sequencial.
2. O prazo e condições de pagamento são os que forem normalmente praticados
pela primeiro outorgante, nos termos da lei, não devendo, contudo, exceder os
sessenta dias contados da data da emissão da respetiva fatura, a ser emitida após
a execução dos serviços objeto do presente contrato e mediante a respetiva nota
de encomenda, onde se encontre inscrito o número de compromisso válido e
sequencial.

Cláusula 6.ª
Obrigações principais do fornecedor
1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no
presente Caderno de Encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do
contrato decorrem para o segundo outorgante as seguintes obrigações principais:
a) Entrega dos bens identificados na proposta;
b) Garantia da conformidade dos bens fornecidos;
c) Sempre que se verifique a descontinuidade de um produto, deve o fornecedor
informar o ICBAS desse facto e proceder à sua substituição, mediante declaração
que confirme a descontinuidade, emitida pelo fabricante do produto ou pelo
representante oficial em Portugal.
d) Nos casos de rutura de stocks o segundo outorgante deverá providenciar pelo
fornecimento de produtos de substituição de qualidade idêntica ou superior, não
podendo deste facto resultar qualquer aumento de despesa para o primeiro
outorgante. O segundo outorgante deverá, nesta situação, fornecer todos os
elementos necessários à avaliação da adequação da substituição por parte do
primeiro, nomeadamente amostras e especificações técnicas e funcionais dos
novos bens a fornecer, ficando todos os encargos a cargo do segundo outorgante.

Cláusula 7.ª
Conformidade e operacionalidade dos bens
1. O fornecedor obriga-se a entregar ao ICBAS os bens objeto do contrato com as
características, especificações e requisitos técnicos previstos no Caderno de
Encargos do procedimento e constantes da proposta adjudicada.
2. Os bens objeto do contrato devem ser entregues em perfeitas condições de
serem utilizados para o fim a que se destinam e dotados de todo o material de
apoio necessário ao seu correto funcionamento.
3. Os bens objeto do contrato devem, no momento da sua entrega, dispor de um
prazo de validade não inferior a 6 meses.
4.O fornecedor é responsável perante o primeiro outorgante por qualquer defeito
ou discrepância dos bens objeto do contrato que existam no momento da entrega.
5. Considera-se que existe uma não operacionalidade do bem quando muito
embora formalmente se apresente conforme, se verifique que o mesmo não
cumpre os resultados que as especificações técnicas visam assegurar.

Cláusula 8.ª
Fornecimento dos bens
1. Os bens a fornecer no âmbito do presente procedimento serão entregues nas no
local definido na cláusula 2ª no prazo de 2 (dois) dias úteis após a receção da
respetiva “requisição de stock”.
2. As quantidades contratadas serão fornecidas continuamente de acordo com as
“requisições de stock” da primeiro outorgante, emitidas ao longo da execução do
contrato de fornecimento, não podendo o fornecedor impor quantidades mínimas,
ou máximas, para os fornecimentos solicitados.
3. Com a entrega dos bens objeto do contrato, ocorre a transferência da posse e
da propriedade daqueles, bem como o risco de deterioração ou perecimento dos
mesmos, sem prejuízo das obrigações de garantia que impedem sobre o
fornecedor.
4. Todas as despesas e custos com o transporte dos bens objeto do contrato e
respetivos documentos para o local de entrega são da responsabilidade do
fornecedor.

Cláusula 9.ª
Inspeção e testes
1- Efetuada a entrega dos bens objeto do contrato, o primeiro outorgante, por si ou
através de terceiro por si designado, procede, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, à
inspeção quantitativa e qualitativa dos mesmos, com vista a verificar se estes
reúnem as características, especificações e requisitos técnicos e operacionais
definidos no Caderno de Encargos e na proposta adjudicada, bem como outros
requisitos exigidos por lei.
2- Durante a fase de realização de testes, obrigatória para o fornecimento de bens
de marca diferente da indicada e para efeitos de avaliação da respetiva
equivalência, o fornecedor deve prestar ao primeiro outorgante toda a cooperação
e todos os esclarecimentos necessários, podendo fazer-se representar durante a
realização daqueles por pessoas devidamente credenciadas para o efeito.
3 – Para a realização dos testes deverá o fornecedor entregar ao primeiro
outorgante, amostras em quantidade a indicar pelo segundo outorgante, sendo
esse encargo da responsabilidade do fornecedor.

Cláusula 10.ª
Garantia técnica
1. Nos termos da presente cláusula e da lei que disciplina os aspetos relativos à
venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas, o fornecedor garante
os bens objeto do contrato, contra quaisquer defeitos ou discrepâncias com as
exigências legais e com características, especificações e requisitos técnicos
definidos no Caderno de Encargos e na proposta adjudicada, que se revelem a
partir da respetiva aceitação do bem.
2. A garantia prevista no número anterior abrange:
a) O fornecimento de quaisquer bens em falta;
b) A reparação ou a substituição dos bens defeituosos ou discrepantes;
c) O transporte do bem defeituoso ou discrepante para o local da sua reparação ou
substituição e a devolução ou a entrega do bem em falta, reparado ou substituído;
d) A mão-de-obra necessária.
3. No prazo máximo de dois meses a contar da data em que o ICBAS tenha
detetado qualquer defeito ou discrepância no bem recebido, notificará o
fornecedor, para efeitos da respetiva substituição do bem.
4. Para os efeitos previstos no número anterior considera-se discrepante um bem
que muito embora formalmente se apresente conforme, se verifique que não
assegura os resultados a que se propunha.
5. A substituição prevista na presente cláusula deve ser realizada dentro de um
prazo razoável fixado casuisticamente pelo ICBAS, tendo em conta a natureza do
bem e o fim a que o mesmo se destina.

Cláusula 11.ª
Dever de sigilo
1. O segundo outorgante deve guardar sigilo sobre toda a informação e
documentação, técnica e não técnica, comercial ou outra, relativa ao primeiro
outorgante, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relação com a
execução do contrato
2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser
transmitidas a terceiros, nem objeto de qualquer uso ou modo de aproveitamento
que não o destinado direta e exclusivamente à execução do contrato.
3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que
fossem comprovadamente do domínio público à data da respetiva obtenção pelo
Segundo outorgante ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da
lei, de processo judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras
entidades administrativas competentes.
Cláusula 12.ª
Penalidades contratuais
1. No caso de incumprimento dos prazos fixados no contrato e por causa imputável
ao Segundo outorgante, poderá ser aplicada uma penalidade no valor de 2% do
valor dos bens a entregar, por cada dia de atraso, até ao limite de 30% do valor da
encomenda.
2. A importância resultante das penalizações será deduzida no pagamento da
fatura seguinte.
3. O ICBAS terá direito a exigir uma indemnização por perdas e danos
eventualmente resultantes do não cumprimento por parte do segundo outorgante e
por facto que lhe seja imputável das obrigações emergentes do contrato.
4. Nenhuma das partes incorre em responsabilidade se por caso fortuito ou de
força maior, entendendo-se como tal circunstâncias que impossibilitem a respetiva
realização, alheias à vontade da parte afetada, que ela não pudesse conhecer ou
prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe fosse
razoavelmente exigível contornar ou evitar, designadamente tremores de terra,
inundações, incêndios, epidemias, greves ou outros conflitos coletivos de trabalho,
for impedido de cumprir as obrigações assumidas no contrato.
5. Não constituem força maior, designadamente, Incêndios ou inundações com
origem nas instalações do prestador de serviços cuja causa, propagação ou
proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao incumprimento de normas
de segurança, avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos avarias nos
sistemas informáticos ou mecânicos que não sejam devidas a sabotagem nem a
ocorrência de eventos que devam estar cobertos por seguros.
6. A parte que invocar casos fortuitos ou de força maior deverá comunicar e
fundamentadamente justificar tais situações à outra parte.
7. Os prazos serão prorrogados pelo período de tempo comprovadamente
correspondente ao impedimento resultantes de caos fortuito ou força maior.

Cláusula 13.ª
Resolução sancionatória
1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o primeiro
outorgante pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o fornecedor
violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem,
designadamente nos seguintes casos:
a) Quando houver incumprimento dos níveis de fornecimento em quantidade ou
qualidade dos bens em 2 encomendas consecutivas ou em 5 encomendas no
período do contrato, sem prejuízo do direito de aplicação das penalidades a que
haja lugar;
b) Quando a demora na entrega dos bens, após eventual rejeição nos termos
fixados no número 3 da cláusula 12ª exceder em trinta dias a data de notificação.
2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante
comunicação dirigida ao fornecedor e não determina a repetição das prestações já
realizadas, a menos que tal seja determinado pelo Segundo outorgante.

Cláusula 14.ª
Foro competente
Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a
competência do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto, com expressa renúncia
a qualquer outro.

Cláusula 15.ª
Legislação aplicável
Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado, aplicam-se as
disposições legais sobre a matéria.

A despesa inerente ao presente contrato será suportada por conta de verbas


inscritas no orçamento do ICBAS sob a rubrica orçamental com a classificação
económica 020101.

O presente contrato é celebrado através da plataforma de contratação eletrónica


Gatewit, sendo assinado digitalmente por ambos os outorgantes.

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