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Segurança Física.

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SEGURANÇA PÚBLICA

Ao fundo O emprego de cães


farejadores é a forma menos
morosa de se inspecionar um
veículo e impedir a entrada de
um carro-bomba (Foto: US
Homeland Security Dept).

Segurança física de
instalações sensíveis
Toda instituição, instalação, personalidade ou produto local onde a instalação está situada (topografia, vizinhanças e o histórico de ações
importante sempre carecerá de algum tipo de criminosas naquela área), além de quais ameaças se espera enfrentar. A partir
segurança, a fim de protegê-lo contra ações adversas dessa análise serão estabelecidas as medidas de proteção necessárias, conside-
rando sempre as premissas de custo/benefício.
que os ameacem. O texto que se segue se concentra na A adoção dos recursos de segurança requer minucioso estudo dos riscos.
segurança física de instalações sensíveis. Um processo de identificação e classificação desses riscos permite hierarquizar as
prioridades de segurança, ou seja: aloca-se a maior quantidade de recursos às
n VINÍCIUS D. CAVALCANTE áreas em que a materialização dos riscos poderá ser mais danosa. A boa execu-
ção de tais planejamentos no Brasil é uma arte, pois sempre buscamos conse-

A
segurança é essencial para a proteção de locais ou instalações sensíveis. Por guir o melhor resultado com programas que às vezes sequer se constituem no
isso, deve ser planejada e dimensionada para fazer frente a um conjunto de mínimo necessário à proteção de tais locais. Uma boa segurança envolverá o em-
possibilidades de perigos previamente identificados, que variam em tipo prego de diversos elementos de proteção combinados — homens, equipamen-
(ou gênero), sofisticação, intensidade ou probabilidade de ocorrência. tos e, sobretudo, procedimentos adequados.
Numa instalação, a segurança vai definir os riscos que pesam sobre o local,
como intrusão de pessoas não autorizadas, ocorrência de roubos, furtos, vanda- Veículos
lismo, sabotagem, incêndios, acidentes, distúrbios da ordem (manifestações e Numa analogia bem simples, a segurança de uma instalação pode ser com-
greves) e tudo mais que possa ameaçar o patrimônio e a segurança das pessoas parada a uma cebola, com sucessivas camadas que revestem (ou protegem) o nú-
e dos processos desenvolvidos no local. A salvaguarda de uma instalação requer cleo. A vulnerabilidade das áreas de estacionamento as torna objeto de
um estudo pormenorizado que, entre outros fatores, leva em consideração a na- preocupação dos planejadores de segurança. Em muitos locais, o primeiro acesso
tureza das atividades desenvolvidas, o valor das matérias-primas, dos equipa- às instalações se dá pela entrada do estacionamento, e nem sempre o projeto
mentos e dos produtos, o grau de sensibilidade das informações e tecnologias estabelece um distanciamento entre o estacionamento e as edificações pro-
envolvidas, o perfil dos funcionários e do público visitante, as características físi- priamente ditas. O ideal será exteriorizar (isolar) tais áreas, sobretudo as que
cas (projeto arquitetônico, disposição de acessos, barreiras perimetrais, etc.), o digam respeito a veículos não inspecionados (como os de visitantes, por exem-

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Acima Exemplo do uso plo); contudo, isso nem sempre é possível. Há es- Acima Uma rede de alambrado é que ele permite que o pessoal da
de cerca dupla. A interna tacionamentos de todo tipo, e o que às vezes se câmeras de CFTV pode segurança veja o que se passa do lado de fora
conta com sensorização pode prever num complexo industrial ou instala- otimizar o trabalho de da instalação, podendo assim identificar qual-
que alerta no caso de ção militar não é viável no âmbito de uma repar- uma equipe de quer movimentação suspeita. A cerca deve ser
tentativas de corte ou de tição pública. A entrada de veículos, muitas vezes segurança, dificultando a suficientemente alta para impedir sua fácil
transposição (Foto: G- conjugada com o acesso exterior de pedestres, é vida dos transgressores e transposição, sendo recomendada altura entre
Max Security). diminuindo a carga de
quase sempre a principal (ou única) área de tria- 3,00m e 5,00m.
trabalho do operador
gem, e a que fornece os maiores obstáculos físi- (Foto: autor). A cerca não deve “encostar” na edificação. É
cos contra uma entrada não autorizada. Na maioria dos casos, após transpor uma importante a existência de “zonas livres” (in-
simples cancela, corrente ou cavalete, um veículo pode chegar perigosamente terna e externamente), mantendo sempre um
próximo de um prédio, depósito ou estação de energia, favorecendo os objetivos espaço entre a cerca e as instalações, e entre a cerca e a via pública, ou áreas
de quem queira perpetrar um atentado. de mata. O estabelecimento desse espaçamento interno (10-15m) e externo,
Mesmo que terroristas não pretendam forçar passagem pelo acesso conjugado com iluminação adequada, obriga a exposição de um eventual
principal de veículos, eles podem, discretamente, introduzir um veículo com intruso, aumentando sua chance de detecção pela segurança. Há situações
explosivos no interior da área de parqueamento. Em abril de 1995, um pe- em que a cerca externa é acompanhada por outra, disposta de forma para-
queno caminhão com mais de 2t de uma mistura explosiva detonou no es- lela, internamente. Essa área intermediária é completamente limpa e aplai-
tacionamento a céu aberto de um edifício público em Oklahoma City, nada, e esse “corredor” tanto pode ser patrulhado por cães quanto
matando 168 pessoas e ferindo 680, além de destruir 86 carros, com danos monitorado por sensores de micro-ondas, dispostos aos pares por todo o
colaterais em mais de 300 edificações próximas. Em fevereiro de 2003, uma perímetro.
van com 700kg de explosivos foi detonada num estacionamento subterrâ- Arremeter com veículos contra cercas, muros ou acessos não se consti-
neo da Torre Norte do complexo do World Trade Center, em Nova Iorque, tui em novidade. Em abril de 1983, uma pick-up com 1t de explosivo, con-
provocando a ruptura da laje em quatro pavimentos do estacionamento e duzida por um suicida, rompeu a cancela da entrada da embaixada
vitimando seis pessoas. americana em Beirute, entrou pela garagem do prédio e explodiu em seu
Impedir que um veículo com explosivos possa ser introduzido num es- interior. A detonação fez ruir o prédio, matando 63 pessoas e ferindo outras
tacionamento não é uma tarefa fácil. No Brasil, um veículo com várias bom- 100. Em outubro, um novo ataque, desta vez com um caminhão com 6t de
bas explodiu acidentalmente em abril de 1981, no estacionamento do explosivos, aconteceu no aquartelamento da unidade expedicionária de fu-
Riocentro. Em março de 2002, traficantes de drogas abandonaram um carro zileiros navais americanos no aeroporto de Beirute. Também conduzido por
de passeio com razoável quantidade de explosivos comerciais no estacio- um motorista suicida, o veículo investiu contra cavaletes, concertinas múlti-
namento do Fórum Criminal da Barrafunda, em São Paulo, e embora o ma- plas e barricadas, sob fogo de metralhadoras de dois postos de sentinela, e
terial não estivesse preparado para detonar, foi um claro aviso de que isso conseguiu chegar até o prédio, onde explodiu. O prédio ruiu e 241 america-
poderia ter sido feito, caso os bandidos assim quisessem. nos perderam a vida. Em outubro de 2001, na madrugada da zona portuária
do Rio de Janeiro, um grupo com mais de trinta criminosos armados, em-
Cercando o perímetro pregou duas carretas como aríetes, jogando os veículos contra a parede la-
Numa conjuntura em que ataques possam ser esperados ou em insta- teral de uma carceragem policial, abrindo um grande buraco pelo que
lações mais críticas, a primeira providência pode ser reforçar a segurança pe- fugiram 14 presos de alta periculosidade.
rimetral, impedindo a entrada forçada tanto de veículos quanto de pessoas Para impedir o forçamento de um acesso são empregados obstáculos
a pé, em volta de toda a área. O cercamento ou gradeamento pode receber móveis (como cavaletes e concertinas), juntamente com “dentes” de aço com
reforço de concreto na base, sendo muito comum a elevação do meio fio ou acionamento hidráulico (capazes de parar instantaneamente um caminhão
a instalação de obstáculos físicos como “frades” (fixos ou retráteis), jardinei- em velocidades de até 60km/h), fossos, obstáculos metálicos cheios de lí-
ras ou blocos de concreto, que impeçam um veículo (mesmo do porte de quido e até cancelas de aço de alta resistência. Há que se pensar em refor-
um caminhão), de forçar a passagem. çar a guarda armada, sobretudo dotando-a de armamento e munição
Em geral, numa proteção perimetral são empregados muros de alvena- compatíveis com a necessidade de incapacitar os veículos e seus ocupan-
ria, alambrados (com telas de arame, normalmente escoradas em moirões tes. Em casos extremos, viaturas militares como blindados ou grandes ca-
de concreto), grades metálicas, estaqueamento de concreto ou cercas de minhões, normalmente carregados com areia molhada, são posicionados
arame farpado. No topo do muro, grade ou cerca é comum colocar concer- transversalmente ao acesso que se queira fechar, sendo movimentados ape-
tinas de arame pérfuro-cortante. Além do baixo custo, outra vantagem do nas para permitir a passagem de um veículo de cada vez, depois de subme-

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tidos a minuciosa checagem de segurança. Acima Vista de acesso Acima Exemplo de


É essencial estabelecer um perímetro de através uma eclusa, com Pessoal barreira retrátil em
segurança ao redor da instalação que se queira portas que se abrem Na arte militar ou na segurança, faz-se ne- instalação policial nos EUA
proteger. O caminhão-bomba que explodiu o alternadamente. Um cessário conjugar os benefícios dos recursos (Foto: SecureUSA).
escritório da ONU no Iraque, em agosto de veículo só ultrapassa a tecnológicos com o emprego de profissionais,
2003, foi posicionado numa rua lateral ao edi- interna após ser na melhor acepção do termo. São militares das tropas convencionais, poli-
inspecionado. Observar
fício, a menos de cinco metros da fachada. O ciais, guardas municipais ou vigilantes privados que, espera-se, efetivamente
também a guarita
veículo estava repleto de granadas de artilha- blindada, em posição cumpram suas tarefas com empenho e atenção, guarnecendo a instalação
ria, e continha pelo menos uma bomba de elevada. (Foto: autor). que se deva proteger. A crença que “o pior não vai acontecer nesse mo-
250kg. A onda de choque demoliu boa parte mento” favorece o sucesso de atentados. Terroristas e criminosos estão sem-
do prédio e foi sentida a mais de um quilôme- pre dispostos a aproveitar momentos de distração em serviço. Hoje, não são
tro de distância. raras as situações em que vigilantes privados se vêm sobrepujados por cri-
Não há fórmula mágica para impedir tal situação. Detectar um carro- minosos comuns, que empregam armamento militar pesado (fuzis, grana-
bomba antes de entrar no estacionamento só é possível mediante uma ve- das, etc.).
rificação detalhada. Tal vistoria pode ser conduzida por um grande aparelho No Brasil, no contexto de valorização da tecnologia, teimamos em es-
de Raios-X — como os empregados na inspeção de containers em portos quecer que nenhum recurso material funciona independentemente dos
— ou executada manualmente por um operador treinado, usando espelhos, profissionais cujo trabalho eles objetivam apoiar. Há mesmo a contradição
endoscópios, lanternas e muita paciência, ou com animais farejadores. Todas de, na proteção de instalações, empregar efetivos mal selecionados e pouco
essas medidas são dispendiosas e só se justificam face a riscos extremos. Sua treinados, que muitas vezes recebem como salário uma ínfima parcela do
adoção vai afetar a velocidade do processo de entrada e saída de veículos no custo do dispendioso material que lhe foi posto nas mãos. A desproporção
estacionamento e acarretar filas. Em julho de 2011, um alerta de suposto entre o que gastamos na compra de equipamentos e o que se aplica no trei-
carro-bomba no estacionamento do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de namento de seus operadores é muito grande. Às vezes, em função das exi-
Janeiro, mostrou como essa situação pode ser difícil de lidar. A ocorrência gências de sofisticação de um equipamento, até investimos na qualificação
dos Jogos Mundiais Militares não permitia que as autoridades desacredi- do seu operador, mas ainda deixamos bastante a desejar quanto ao treina-
tassem do informe, que acabou se revelando falso. mento daquele homem que atua “na ponta da linha” e que, irrealisticamente,
esperamos que vá enfrentar — com um simples revólver calibre .38” SPL —
Sensores bandidos bem armados.
Além da utilização de meios físicos de cercamento e obstáculos contra Ignorando os ensinamentos de Sun Tzu, a maioria dos brasileiros, in-
entradas forçadas nos acessos e iluminação, é importante dispor de meios confessável e intimamente, ainda crê que jamais seremos alvo de atentados,
de monitoramento das imagens no perímetro, a fim de otimizar o trabalho que vivemos num país pacífico, sem inimigos, sem histórico de ações crimi-
do serviço de guarda. Devido aos custos elevados, na maioria dos locais não nosas violentas ou bem elaboradas, e que isso nos permitiria alocar o di-
se concebe mais a disposição de uma grande quantidade de guaritas com nheiro a ser gasto no treinamento e na qualificação dos quadros de
sentinelas armados. Câmeras de circuito fechado de televisão (CFTV) são es- segurança a uma série de “outras prioridades”. Muito do adestramento fica ao
senciais, mas elas, por si só, não se constituem num fator de dissuasão con- sabor das iniciativas individuais, e muitas vezes os trainees assimilam os en-
tra intrusos motivados. Em muitos tipos de instalações o CFTV não pode sinamentos “viciados” de profissionais mais antigos, que resistem ao “novo”
substituir essa segurança humana (ver “Segurança & Defesa” nº115, págs. 45- por alguma razão. Com isso, praticamos uma perigosa roleta russa, que po-
50). derá nos vitimar sem aviso. Na segurança, é muito comum se ver autorida-
Na guarda de grandes perímetros cercados é comum conjugar disposi- des falando da aplicação de modernos conceitos de Gestão e de Qualidade
tivos de sensoriamento eletrônico contra intrusos, os quais, se tentarem Total, mas por outro lado sabemos que ainda treinamos insuficientemente
transpor a cerca perimetral ou muro, gerarão um alarme e uma indicação nosso pessoal e praticamos bem menos do que o minimamente desejável.
específica de onde está ocorrendo a tentativa de invasão. Em áreas internas,
sensores infravermelho de presença permitem isolar compartimentos e re- Projetos e procedimentos
velar tentativas de entrada não autorizada. Sensores podem ser conjugados Hoje, numa conjuntura em que a criminalidade está cada vez mais ou-
a sirenes ou também a iluminação de segurança, que acende automatica- sada e habilitada, negligenciamos cada vez mais as nossas defesas. Aquar-
mente quando alguma anormalidade for detectada. telamentos de polícia e das Forças Armadas, depósitos de suprimentos
militares, postos e delegacias policiais, e mesmo fóruns judiciais, não podem

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para gradeá-los, instalar vidros blindados, CFTV, etc. E onde colocar os senti-
nelas e o efetivo armado, que deveria ser alocado diuturnamente à guarda
da instalação? Por certo não em frágeis guaritas de fibra de vidro, casinho-
las abertas ou containers não blindados. Nos quartéis das forças armadas
ainda nos deparamos com posições defensáveis para a guarda, mas nas ins-
talações policiais e judiciárias isso só muito raramente acontece.
É errôneo pensar que bandidos somente atacam instalações policiais ou ju-
diciárias para dar fuga aos seus pares. O crime anseia por poder, e sua obtenção
passa pela desmoralização do poder do Estado. Num cenário em que a crimina-
lidade incursiona até contra quartéis para roubar armamento, a construção de
delegacias e fóruns obviamente deveria incluir uma ou mais posições reforçadas,
de preferência elevadas, de onde policiais armados pudessem guarnecer a ins-
talação. É fácil verificar que uma boa parte dos ataques às delegacias de polícia,
executados por pequenos grupos em carros ou motos, poderia ser desencorajada
ou repelida por um atirador treinado, armado de fuzil ou carabina, com razoável
suprimento de munição, disparando protegido de uma posição elevada.
A criminalidade torna-se mais agressiva e se aperfeiçoa em técnicas e táticas...
enquanto isso, em diversas de nossas instalações, o temor de um ataque que ob-
jetive a captura de fuzis e submetralhadoras faz com que o serviço da guarda
seja preventivamente desarmado, e acabe se assemelhando a um patético grupo
de “vigias” fardados, de duvidosa eficácia. Se considerarmos “segurança” como
uma sensação, convenhamos que adentrar numa importante instalação militar
e não “perceber” a capacidade dissuasória representada pelas armas de seu ser-
viço de guarda em nada concorre para que nos sintamos mais garantidos. Pelo
contrário: se chegarmos ao momento em que as Forças Armadas precisem des-
Acima Havendo risco de ser projetados sem priorizar necessidades de pojar sua guarda de armas para prevenir o roubo de seu material bélico, a popu-
entradas ou saídas segurança física. Instalações dessa natureza re- lação não terá mais alternativa a não ser se render às ordens do crime
forçadas, cancelas querem características e cuidados especiais, e razoavelmente organizado.
resistentes têm que ser deveriam ser projetadas para manter o ini- Com os presentes avanços tecnológicos, não se pode exigir que instalações
capazes de absorver o migo do lado de fora, ao mesmo tempo em sejam inexpugnáveis, principalmente face à adoção de armas militares, explosi-
choque de um veículo que salvaguardam a integridade de seus ocu- vos e táticas elaboradas. Devemos ser proativos e nos preparar para enfrentar cri-
contra elas sem ceder a pantes. São prédios que necessitam de um cri- minosos e terroristas que há muito já detém recursos extremamente letais. A
passagem (Foto: autor).
terioso controle de acesso, desencorajando sociedade — que normalmente só atenta para as questões de segurança quando
quem contra eles pretenda intentar ou, em a violência da criminalidade lhe bate à porta — pode até se deixar surpreender
caso extremo, devem permitir a seus ocupantes rechaçar possíveis incursões pelo arrojo dos bandidos, mas os verdadeiros profissionais de segurança não!
adversas. Em instalações dessa natureza, critérios de beleza, harmonia pai- Não existe segurança perfeita, mas o objetivo é sempre dificultar ao máximo
sagística ou funcionalidade arquitetônica não a tarefa de quem pretenda intentar contra o objeto da proteção. A segurança é
Abaixo Outro exemplo podem resultar em vulnerabilidade. obtida a partir da aplicação de um conjunto de
de cerca dupla, essa Se tais edifícios podem ser alvos da crimi- Abaixo “Pinos” retráteis medidas, e não de apenas um único recurso de
utilizada em combinação nalidade, é no mínimo um contrassenso que podem deter veículos proteção. A melhor maneira de desencorajar um
com concertina de arame projetemos e construamos prédios de pavi- que forcem a passagem eventual agressor é conjugar várias medidas de
pérfuro-cortante (Foto: mento térreo amplamente envidraçado, e que não autorizada (Foto: segurança e estabelecer bons procedimentos cau-
G-Max Security). depois dispendamos uma verba astronômica autor). telares se segurança — e cumpri-los! n

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