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SUMÁRIO
1 - OBJETIVO
2 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
3 – CAMPO DE APLICAÇÃO
4 - TERMINOLOGIA
5 – RESPONSABILIDADES
6 – TERMINOLOGIA
8 - CATEGORIA DE RISCO
9 – MEDIDAS DE CONTROLE
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TÍTULO: REVISÃO:
1- OBJETIVO
Este procedimento estabelece padrões para elaboração de projeto, aquisição, instalação e manutenção de
proteções de partes móveis de máquinas/ equipamentos a fim de assegurar que os empregados não
estejam expostos a partes móveis e giratórias que ofereçam risco nas áreas da ........................................
As figuras apresentadas neste procedimento mostram aplicações de proteções específicas usando chapa de
metal expandido. Foi assim realizado para simplificar os desenhos e não significa que todas as proteções
obrigatoriamente utilizam ou devem utilizar este tipo de material.
2 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
3 - CAMPO DE APLICAÇÃO
O disposto neste Procedimento de Segurança do Trabalho, aplica-se às atividades de análise e classificação de riscos
para ..............................................................
4 - TERMINOLOGIA
Proteção de máquina/ equipamento: todo anteparo instalado com o objetivo de evitar o contato de partes
móveis (engrenagens, polias, correias, eixos, etc.) ou de objetos cortantes com o corpo humano. As
proteções também têm a função de impedir a projeção de fragmentos metálicos, líquidos de qualquer
espécie, produtos químicos, gases, blocos de minério, etc.
Área protegida: é uma área circunscrita por uma barreira física qualquer (cercas, guarda-corpos, etc.) que
envolva mais de um equipamento controlado de forma independente ou grande o bastante para permitir
que uma pessoa tenha acesso a espaços entre a proteção e as partes móveis.
Proteção: Barreira física montada o mais próximo possível de um equipamento ou parte dele que impeça o
contato acidental de pessoas contra suas partes de risco.
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TÍTULO: REVISÃO:
Proteção por localização: equipamentos ou partes móveis que não oferecem risco por estarem fora do
alcance de pessoas (a mais de 2,5m de distância).
5 - RESPONSABILIDADES
As proteções necessárias devem ser identificadas através de uma análise de riscos, que deve ser
documentada. O mesmo se aplica às proteções obtidas através de intertravamento aplicado às instalações
de processo.
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TÍTULO: REVISÃO:
Nenhuma proteção deverá ser modificada ou alterada, de qualquer forma, exceto através da realização de
uma avaliação de risco detalhada.
• Possam ser acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho ou bem próximo dela.
• Não se localizem na zona perigosa da máquina ou do equipamento.
• Possam ser acionados ou desligados em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o
operador.
• Não possam ser acionados ou desligados involuntariamente.
• Não acarretem riscos adicionais.
As máquinas e equipamentos que, no seu processo de trabalho, possam lançar partículas de material
devem ter proteção capaz de barrar os materiais projetados, de forma a anular o risco para as pessoas na
área.
As máquinas e equipamentos de acionamento repetitivo (ex. prensa manual ou automática) que não
possuam proteção adequada e possam ferir o operador, devem ter dispositivos seguros para seu
acionamento, de forma a eliminar os riscos para o operador.
As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem energia elétrica devem ser aterrados
eletricamente, conforme previsto na NR-10.
As máquinas e equipamentos autônomos de acionamento elétrico devem possuir chave geral instalada em
local de fácil acesso e acondicionada em caixa que permita os bloqueios e evite seu acionamento acidental,
devendo possuir também proteção contra queda de energia.
Deverá ser aplicado o check-list de Avaliação Máquinas e Equipamentos (Proteção de Partes Móveis) na
elaboração de novo projeto, aquisição ou qualquer alteração em máquinas/ equipamentos.
As partes móveis de máquinas/ equipamentos podem ser protegidas de inúmeras formas. A seleção de um
método de proteção a ser usado depende de uma série de fatores tais como limitações de espaço, método
de produção e freqüência de uso.
A seguir são enumerados itens a serem observados no projeto e aquisição de proteções de equipamentos:
a) No projeto de proteções de partes móveis todas as possíveis contingências devem ser consideradas
incluindo atos impensados e imprudência do operador;
b) Opiniões de operadores de máquinas, supervisores e pessoal de manutenção devem ser tomadas
sempre que possível a fim de contribuir com o projeto e construção das proteções:
c) As proteções devem ser do tipo removível de modo a facilitar trabalhos de manutenção;
d) Sempre que possível a proteção deve estar intertravada com o equipamento de forma que sua
remoção promova a parada do equipamento. Se isto não for possível, a proteção não poderá ser
removida a menos que o risco esteja eliminado, com o equipamento devidamente bloqueado (TAG);
e) Partes móveis devem ser preferencialmente protegidas em lugar de terem seus acessos restringidos pela
instalação de guarda-corpos, cercas, correntes, cabos ou portões;
f) Áreas protegidas devem ser sempre evitadas;
g) A proteção deve ser considerada uma peça permanente da máquina ou equipamento, nunca um
acessório;
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TÍTULO: REVISÃO:
h) Proteções devem ser instaladas o mais próximo possível da máquina ou elemento de risco;
i) Devem isolar o acesso a todas as partes móveis da máquina;
j) O projeto das proteções deve respeitar a facilidade de operação e manutenção do equipamento e da
unidade, de modo a não permitir a tentativa de remoção;
l) Deve ser construída de forma a resistir às vibrações durante a operação normal do equipamento;
m) Não apresentar riscos (Ex.: Arestas cortantes, etc.).
n) Todas as máquinas e equipamentos devem ter suas partes móveis e rotativas protegidas desde que
estejam até 2,5 m do piso.
o) As partes móveis e rotativas que estiverem a uma altura superior a 2,5 m podem ficar expostas, exceto
nos casos em que haja plataforma de trabalho ou áreas de circulação em diversos níveis.
p) As proteções de engrenagens instaladas até 2,5 m do piso devem ser totalmente fechadas por
chapas metálicas para evitar penetração de corpos estranhos e contato com o trabalhador.
A metodologia utilizada para a análise de risco é o HRN (Hazard Rating Number), que é reconhecido e
frequentemente utilizado em análise de risco em máquinas e equipamentos. Os perigos são avaliados
individualmente, primeiramente com as medidas de segurança atuais, e posteriormente com as medidas
implantadas.
O método de avaliação de risco HRN classifica o nível de risco de desprezível à inaceitável, sendo que, para
a classificação do risco são levadas em conta as informações contidas abaixo:
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TÍTULO: REVISÃO:
1 Mensalmente
1,5 Semanalmente
2,5 Diariamente
4 Em termos de hora
5 Constantemente
Cada nível de risco é classificado de acordo com o valor obtido. A classificação e dada através da
seguinte tabela:
8 - CATEGORIA DE RISCO
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TÍTULO: REVISÃO:
Categoria 3
8.2 - Definição das categorias de risco
Categoria B
As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, como mínimo, devem ser projetadas,
construídas, selecionadas, montadas e combinadas, de acordo com as normas relevantes, usando
os princípios básicos de segurança para a aplicação específica, de tal forma que a:
- Fadiga operacional prevista, como, por exemplo, detergentes em máquinas de lavar;
- Influência do material processado ou utilizado no processo, como, por exemplo, vibrações
mecânicas, campos externos, distúrbios ou interrupção de fornecimento de energia.
Categoria 1
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TÍTULO: REVISÃO:
Categoria 2
Devem ser aplicados os requisitos da categoria B, o uso de princípios de segurança comprovados e
os requisitos desta subseção.
As partes de sistemas de comando relacionadas à segurança, de categoria 2, devem ser projetadas
de tal forma que sejam verificados em intervalos adequados pelo sistema de comando da
máquina. A verificação das funções de segurança deve ser efetuada:
- Na partida da máquina e antes do início de qualquer situação de perigo, e:
- Periodicamente durante a operação, se a avaliação do risco e o tipo de operação mostrar que
isso é necessário.
O início dessa verificação pode ser automático ou manual.
Qualquer verificação das funções de segurança deve:
- Permitir a operação se nenhum defeito foi constatado, ou:
- Gerar um sinal de saída, que inicia uma ação apropriada do comando, se um defeito foi
constatado. Sempre que possível este sinal deve comandar um estado seguro. Quando não for
possível comandar um estado seguro, como, por exemplo, fusão de contatos no dispositivo final
de comutação, a saída deve gerar um aviso do perigo.
A verificação por si só não deve levar a uma situação de perigo. O equipamento de verificação
pode ser parte integrante, ou não, das partes relacionadas à segurança, que processam a função
de segurança. Após a detecção de um defeito, o estado seguro deve ser mantido até que o defeito
tenha sido sanado.
Categoria 3
Devem ser aplicados os requisitos da categoria B, o uso de princípios comprovados de segurança e
os requisitos desta subseção.
Partes relacionadas à segurança de sistemas de comando categoria 3 devem ser projetadas de tal
forma que um defeito isolado, em qualquer dessas partes, não leve à perda das funções de
segurança. Defeitos de modos comuns devem ser considerados, quando a probabilidade da
ocorrência de tal defeito significante. Sempre que, razoavelmente praticável, o defeito isolado
deve ser detectado durante, ou antes, da próxima solicitação de segurança.
Categoria 4
Devem ser aplicados os requisitos da categoria B, o uso de princípios comprovados de segurança e
os requisitos desta subseção.
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TÍTULO: REVISÃO:
Os requisitos de B e a utilização
de princípios de segurança
comprovados se aplicam. - Quando um defeito isolado
As partes relacionadas à ocorre, a função de segurança é
segurança devem ser projetadas sempre cumprida.
3 de tal forma que: - Alguns defeitos, porém não Principalmente caracterizado
(ver 6.2.4 NBR 14153) - Um defeito isolado em qualquer todos, serão detectados. pela seleção de componentes.
dessas partes não leve a perda da - O acúmulo de defeitos não
função de segurança, e: detectados pode levar a perda da
- Sempre que razoavelmente função de segurança.
praticável, o defeito isolado seja
detectado.
Os requisitos de B e a utilização - Quando os defeitos ocorrem, a
4 Principalmente caracterizado
de princípios de segurança função de segurança é sempre
(ver 6.2.5 NBR 14153) pela seleção de componentes.
comprovados se aplicam. cumprida.
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TÍTULO: REVISÃO:
9 – MEDIDAS DE CONTROLE
Para atendimento aos itens 7 e 8 deste procedimento, de forma a identificar e classificar possíveis perigos
existentes em cada máquina ou equipamento, ou parte deste, deve se preencher o anexo 1 deste
procedimento, classificando os perigos e riscos e indicando ações preventivas ou corretivas, de maneira a
atender os requisitos mínimos previstos na legislação vigente.
10.3 - Ruído
Verificar níveis emitidos em torno da máquina e na altura do ouvido do trabalhador, definindo a
necessidade de medidas coletivas para atenuação do ruído emitido na fonte.
10.4 - Vibração
Verificar a existência de vibração durante o funcionamento da máquina e se esta vibração atinge o
operador ou colegas. Indicando medidas de atenuação e controle como suportes de amortecimento,
barreiras de absorção sonora etc.
10.5 - Ergonomia
Verificar se a máquina está adequada às características físicas e necessidades dos operadores, se a
operação da máquina exige movimentos com excesso de força, movimentos repetitivos, posição estática e
ou incômoda ao trabalhador, existência de cantos ou saliências que forçam grupos musculares.
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de plataformas adequadas, pisos antiderrapantes, sistema de guarda corpo e rodapé e escadas fixas, com
corrimão para acesso.
Máquina/Equipamento
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TÍTULO: REVISÃO:
Localização Foto
Alvo
Tipo de atividade
Modo de falha
Tipo de Perigo
Riscos
Situação atual
FRENTE
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VERSO
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