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MÓDULO 2
Estudo da Norma NR-
31.12 – Segurança no
trabalho em máquinas e
implementos agrícolas
Como você está utilizando as máquinas agrícolas? Está
atento aos cuidados necessários ou age instintivamente?
Neste curso, será abordada a prevenção de acidentes
com máquinas e implementos agrícolas, e as maneiras
mais adequadas e seguras de agir. Você conhecerá a
norma de segurança para máquinas agrícolas e como
identificar os riscos, símbolos universais e adesivos de
segurança. Receberá, ainda, noções de primeiros socorros
e verá a importância da utilização de EPIs e EPCs.
Programa Gestão de Riscos em Saúde
e Segurança no Trabalho Rural
SENAR, 2022
Estrutura Organizacional
Presidente do Conselho Administrativo
José Mário Schreiner
Módulo 2
Estudo da Norma NR-31.12 – Segurança no trabalho
em máquinas e implementos agrícolas
Neste módulo, iremos discutir os princípios gerais da segurança no trabalho com máquinas agrí-
colas, utilizando a norma regulamentadora 31 no seu item 12.
Fonte: Shutterstock
Aula 1
Especificações técnicas
Dica do especialista
Itens originais
Dica do especialista
Antes da alteração da norma, vários dispositivos de proteção podiam ser vendidos separa-
damente, como itens opcionais. Isso foi proibido e, com a nova lei, os fabricantes têm que
comercializar seus produtos de acordo com as normas vigentes.
Adaptação de máquinas
Dica do especialista
Muitas vezes, ao iniciar um trabalho com as forrageiras, é necessário cortar algumas linhas
de plantio manualmente. Para aproveitar esse material que foi cortado, é comum lançá-lo
na boca da forrageira. Essa atitude pode ocasionar acidentes graves e não deve ser tomada,
pois, a máquina pode acaber puxando o trabalhador, provocando mutilações e até a morte.
Comandos
Dica do especialista
Para evitar acidentes são necessários os dispositivos que impedem que uma máquina en-
tre em funcionamento sem o operador desejar. Imagine o seguinte exemplo: o operador
estava usando uma máquina estacionária utilizada para serrar madeiras e, de repente, a
energia acaba. A serra, então, para de girar. Ele, então, aproveita esse momento e resolve
limpá-la e retirar a sujeira que estava próxima da serra. Subitamente, a energia é reesta-
belecida e a máquina entra em funcionamento. Acidente na certa, não é mesmo? Por isso,
a importância desse dispositivo. Esse tipo de dispositivo é encontrado em diversos apare-
lhos do nosso dia a dia, por exemplo, as TVs mais modernas.
Zonas de perigo
Sistemas de segurança
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente ligada
por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo, e
deve se associar a dispositivos de intertravamento.
Dispositivo de intertravamento
Dica do especialista
Requisitos de segurança
As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes requi-
sitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar
a reposição de partes deterioradas ou danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de
peças, materiais e partículas;
g) dificultar a burla;
Proteção móvel
Para as máquinas autopropelidas e seus implementos, a proteção deve ser móvel quando
o acesso a uma zona de perigo for requerido mais de uma vez por turno de trabalho.
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a ope-
ração; e
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar início às funções
perigosas.
Dica do especialista
Isso quer dizer que o mecânico treinado pode ter acesso ao compartimento do motor, por
exemplo, com a proteção aberta e com o motor funcionando, pois ele foi capacitado ou
qualificado para trabalhar nessas condições.
Risco de ruptura
Dica do especialista
Para entendermos melhor esse item, vamos pensar em uma roçadora manual do tipo que
se usa para cortar grama. Esse tipo de máquina pode ter um fio ou uma lâmina para realizar
o corte. Vamos, neste momento, imaginar que a roçadora está equipada com uma lâmina
de aço nova. O operador está cortando o capim e, de repente, sem perceber, a lâmina acer-
ta uma pedra grande que está quase toda enterrada. Provavelmente, a lâmina irá se partir
devido ao impacto. É desse risco de ruptura que se trata o item, o que não quer dizer que a
peça estava com algum defeito e poderia quebrar.
Roçadoras
As máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similares devem possuir sistemas de
segurança que impossibilitem o contato do operador ou demais pessoas com suas zonas
de perigo.
Dica do especialista
Para este tipo de máquina existe uma barreira física que prolonga o bocal de abastecimen-
to de maneira que, mesmo que o operador se distraia e coloque a mão na zona de perigo,
ele não conseguiria alcançá-la.
Aula 2
Transmissões de força
Dica do especialista
Eixo cardã
O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em perfeito estado de conservação em toda
a sua extensão, fixada na tomada de força da máquina desde a cruzeta até o acoplamento
do implemento ou equipamento.
Dica do especialista
O movimento giratório do eixo cardã pode causar sérios acidentes devido ao enroscamen-
to, principalmente, de roupas frouxas. A roupa enrosca no cardã e é torcida, puxando a pes-
soa em direção ao eixo, fazendo com que a pessoa seja atirada com violência ao chão por
várias vezes, até se soltar ou até que alguém desligue a máquina. Nos casos mais graves
ocorre amputação de membros e até mesmo a morte devido à gravidade dos ferimentos
e hemorragias internas.
Dica do especialista
A EPC é uma estrutura de proteção que pode ser fixada no trator em dois ou quatro pontos.
Não se trata de uma capota e sim de uma estrutura. Uma capota pode estar acoplada em
uma EPC. Veja as figuras a seguir que ilustram essas situações. A primeira apresenta um
trator sem a estrutura, e a segunda um trator com a estrutura e sem a capota.
Dica do especialista
Para as máquinas autopropelidas fabricadas a partir de maio de 2008 deve ser consultado
o Quadro 3 do Anexo II desta norma para verificação da disponibilidade técnica de EPC.
Dica do especialista
EPC
A EPC deve:
a) ser adquirida do fabricante ou revenda autorizada;
Dica do especialista
O empregador que possuir uma máquina sem a EPC pode consultar o Quadro III e verificar
se a marca e o modelo da máquina dele se adequam ou não às regras atuais. Se a máquina
constar no Quadro III, ele poderá adquirir do fabricante e instalar a EPC. Se a máquina não
estiver no Quadro III, o empregador não poderá fabricar a sua própria estrutura, pois o item
“c” deixa bem claro que a EPC deve atender aos requisitos de segurança estabelecidos
pelas normas técnicas e, portanto, testadas em laboratórios específicos.
As máquinas autopropelidas que durante sua operação ofereçam riscos de queda de ob-
jetos sobre o posto de trabalho devem possuir Estrutura de Proteção Contra Queda de
Objetos (EPCO).
Na Tomada de Potência – TDP dos tratores, deve ser instalada uma proteção que cubra a
parte superior e as laterais, conforme Figura 6 do Anexo II desta Norma.
Aula 3
Motosserras
b) pino pega-corrente;
Dica do especialista
Podemos perceber que para cada dispositivo de proteção cobrado nesse item temos um
código, ou seja, é necessário ter todos os dispositivos na máquina.
Motopodas
Motopodas: máquina similar à motosserra, dotada de cabo extensor para maior alcance nas
operações de poda.
Dica do especialista
Dica do especialista
Os treinamentos podem ter dezesseis, vinte e quatro ou quarenta horas, não importa. O im-
portante é que tenham pelo menos oito horas voltadas à segurança na utilização dos equipa-
mentos. As demais horas do treinamento serão utilizadas para a aprendizagem de manuseio,
manutenção, regulagem e demais assuntos pertinentes à utilização da máquina.
Acessos
Tipos de acessos
Escada fixa
Na impossibilidade técnica de adoção dos meios previstos no item 2, poderá ser utilizada
escada fixa tipo marinheiro.
Dica do especialista
Corrimãos
b) largura da seção transversal entre 0,025 m (vinte e cinco milímetros) e 0,038 m (trin-
ta e oito milímetros);
Dica do especialista
Neste aspecto, o que deve ser destacado é a questão de o operador estar sempre apoiado
em três pontos durante todo o tempo de acesso. A figura abaixo mostra essa condição.
Os pontos de apoio para mãos devem ficar a pelo menos 0,30 m (trinta centímetros) de
qualquer elemento de articulação.
Plataformas
Os locais ou postos de trabalho acima do nível do solo em que haja acesso de trabalhado-
res para comando ou quaisquer outras intervenções habituais em máquinas, equipamen-
tos e implementos, como operação, abastecimento, manutenção, preparação e inspeção,
devem ter plataformas de trabalho estáveis e seguras.
Plataformas estáveis
As plataformas móveis devem ser estáveis de modo a não permitir sua movimentação ou
tombamento durante a realização do trabalho.
Meios de acesso
Devem ser fornecidos meios de acesso se a altura do solo ou do piso ao posto de operação
das máquinas for maior do que 0,55 cm (cinquenta e cinco centímetros). (C = 131.561-7/I2)
Dica do especialista
Acima de 0,55 m haverá esforço para o operador, sendo assim necessário um meio de
acesso, por exemplo, um degrau.
Indústria de construção
Dica do especialista
Colhedoras
Dica do especialista
Os meios de acesso não podem gerar riscos adicionais, por exemplo, o corte ou escorrega-
mento do operador, além disso, não podem provocar esforço excessivo para a utilização.
Os meios de acesso de máquinas, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem
possuir sistema de proteção contra quedas com as seguintes características:
a) ser dimensionados, construídos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a
suportar os esforços solicitantes; e
Dica do especialista
c) possuir travessão superior de 1,10 m (um metro e dez centímetros) a 1,20 m (um metro
e vinte centímetros) de altura em relação ao piso ao longo de toda a extensão, em
ambos os lados; (C = 131.568-4/I3)
d) o travessão superior não deve possuir superfície plana, a fim de evitar a colocação de
objetos; (C = 131.569-2/I3)
e) possuir rodapé de, no mínimo, 0,20 m (vinte centímetros) de altura e travessão in-
termediário a 0,70 m (setenta centímetros) de altura em relação ao piso, localizado
entre o rodapé e o travessão superior. (C = 131.570-6/I3)
Dica do especialista
Essas alturas devem ser respeitadas para evitar que o trabalhador passe por cima da pro-
teção caso ocorra um acidente.
Rampas
As rampas com inclinação entre 10º (dez) e 20º (vinte) graus em relação ao plano horizontal
devem possuir peças transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir escor-
regamento, distanciadas entre si 0,40 m (quarenta centímetros) em toda a sua extensão.
(C = 131.579-0/I2)
Dica do especialista
Essa figura mostra que de 0° até 10° podemos ter uma rampa lisa. Acima de 10° a 20° con-
tinuamos tendo uma rampa, porém ela possui peças transversais de 40 em 40 cm.
Rampas proibidas
É proibida a construção de rampas com inclinação superior a 20º (vinte) graus em relação
ao piso.
Dica do especialista
Direção
Dica do especialista
Os pneus, cubos, rodas e para-lamas não são considerados degraus para acesso aos pos-
tos de trabalho.
Dica do especialista
Subir em máquinas agrícolas pelos pneus, cubos, rodas e para-lamas caracteriza situação
de risco e pode gerar graves acidentes. Muitas vezes, os postos de trabalho das máquinas
atingem alturas superiores a dois metros, o que faz com que a queda seja muito perigosa,
podendo provocar fraturas e até traumatismo craniano.
Para-lamas
Os para-lamas podem ser considerados degraus para acesso desde que projetados para
esse fim. (C = 131.615-0/I2)
Máquinas de esteira
Em máquinas de esteira, as sapatas e a superfície de apoio das esteiras podem ser utili-
zadas como degraus de acesso, desde que projetadas para esse fim, e se for garantido ao
operador apoio em três pontos de contato durante todo o tempo de acesso.
Dica do especialista
Sapata da esteira
b) largura da seção transversal entre 0,025 m (vinte e cinco milímetros) e 0,038 m (trin-
ta e oito milímetros);
Dica do especialista
Para evitar que a escada inteira seja danificada, caso a máquina passe por uma ondulação
ou mesmo um cupinzeiro, é permitido que a conexão entre o primeiro degrau (que está
mais perto solo) seja articulada.
Risco de queda
Abastecimento de combustível
Aula 4
Procedimentos de segurança
Dica do especialista
Transporte de pessoas
Dica do especialista
Plantadeira: implemento agrícola que, quando acoplado a um trator agrícola, pode realizar a
operação de plantio de culturas, como sementes, mudas, tubérculos ou outros.
Dica do especialista
Sistema de bloqueio
Dica do especialista
Em máquinas estacionárias podem ser utilizadas chaves gerais para garantir que pessoas
não autorizadas, ou mesmo curiosos, acionem a máquina. No caso de máquinas agrícolas,
podemos retirar a chave da ignição e guardá-la em local seguro.
Baterias
As baterias devem manter proteção do terminal positivo a fim de prevenir contato aciden-
tal e curto-circuito.
Dica do especialista
As baterias apresentam diversos riscos ao ser humano. São pesadas e podem causar le-
sões ao serem levantadas, e se caírem podem atingir o trabalhador. Além disso, podem
iniciar um incêndio devido a curto-circuito.
Itens obrigatórios
Lanternas traseiras de posição: lanterna traseira de posição: dispositivo designado para emitir um
sinal de luz para indicar a presença de uma máquina.
As máquinas autopropelidas fabricadas antes de maio de 2008 devem possuir faróis, bu-
zina e espelho retrovisor.
Sistemas de engate
Dica do especialista
A indicação de uso dos sistemas de engate mencionados no subitem 31.12.36 deve ficar em
local de fácil visualização e afixada em local próximo da conexão.
Dispositivo de apoio
Os implementos tracionados, caso o peso da barra do reboque assim o exija, devem pos-
suir dispositivo de apoio que possibilite a redução do esforço e a conexão segura ao siste-
ma de tração.
Operação de engate
A operação de engate deve ser feita em local apropriado e com o equipamento tracionado
imobilizado de forma segura com calço ou similar.
Equipamento tracionado: Equipamento que desenvolve a atividade para a qual foi projetado
deslocando-se por meio do sistema de propulsão de outra máquina que o conduz.
Motores de combustão
Dica do especialista
Motores de combustão interna liberam gases que podem causar danos à saúde e até mes-
mo a morte por asfixia.
Manutenção e ajuste
Dica do especialista
Dica do especialista
Muitas vezes, por falta de manutenção, as máquinas são abastecidas com o motor ligado,
devido à falta de partida. Essa atitude, além de perigosa, é proibida e pode gerar punições.
Vale lembrar que os vapores dos combustíveis são explosivos.
Proteções fixas
As proteções fixas que podem ser removidas só podem ser retiradas para execução de lim-
peza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim dos quais devem ser obrigatoriamente recolocadas.
Dica do especialista
Na tentativa de ser mais rápido, o trabalhador pode achar irrelevante ou mesmo pensar
que recolocar a proteção irá atrasar o seu serviço, pois ele sabe que algum tempo depois
ele irá precisar retirar essa proteção novamente. Porém, deve-se realizar um trabalho de
Dica do especialista
Esse item trata da segurança nos trabalhos com pneus. A manutenção dos pneus requer
vários cuidados, entre eles, o de esvaziá-los antes de sua manutenção. O dispositivo de clau-
sura ou a gaiola são dispositivos de proteção para o trabalhador e devem ser usados sempre.
Dica do especialista
A capacitação deve:
c) ocorrer antes que o trabalhador assuma a função.
Dica do especialista
Essa é a situação ideal, mas como fazer se o trabalhador já está atuando? Independente-
mente da data de admissão, a capacitação do trabalhador é obrigatória e é responsabili-
dade do empregador.
Dica do especialista
O empregador terá que se organizar e encontrar um período do ano em que ele esteja
sujeito a menor demanda deste trabalhador e providenciar o treinamento sem cobrar por
isso. Os custos do treinamento são do empregador. Uma vantagem de utilizar o SENAR
para ministrar esses treinamentos é que ele já pagou ao SENAR e não será necessário
investir novamente.
e) ser específica para máquina, equipamento ou implemento em que o empregado irá
exercer suas funções;
Dica do especialista
A legislação permite que o empregador escolha a entidade que irá ministrar o treinamento,
porém, como dito anteriormente, o produtor já contribui com o SENAR, que tem o certifi-
cado aceito pela fiscalização.
Programa
O programa deve abranger partes teóricas e práticas, com o seguinte conteúdo mínimo:
a) descrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e as proteções
específicas contra cada risco;
b) funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;
c) como, por quem e em que circunstâncias pode ser removida uma proteção;
d) o que fazer se uma proteção é danificada ou perde sua função, deixando de garantir
uma segurança adequada;
e) princípios de segurança na utilização da máquina;
f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) procedimento seguro de trabalho;
h) ordem ou permissão de trabalho; e
i) sistema de bloqueio de funcionamento das máquinas e implementos durante a ins-
peção e manutenção.
Teoria e prática
Dica do especialista
Parte prática
A parte prática da capacitação pode ser realizada na máquina que o trabalhador irá operar,
deve ter carga horária mínima de doze horas, ser supervisionada e documentada.
Material didático
Dica do especialista
A legislação utiliza bastante linguagem técnica, assim, ela deve ser transformada em uma
linguagem compreensível para os alunos do treinamento.
Reciclagem do trabalhador
Deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre que ocorrerem
modificações significativas nas instalações e na operação de máquinas e implementos ou
troca de métodos, processos e organização do trabalho.
Dica do especialista
O trabalhador deverá passar por novo treinamento para atualização, porém não existe
uma data especifica na NR-31. O período mais utilizado pelas empresas é o de dois anos,
ou seja, de dois em dois anos é ministrado novo treinamento.
Aprendiz
Dica do especialista
Esse item é muito relevante, pois o trabalho de menores de 18 com máquinas e implemen-
tos está na lista TIP do Ministério do Trabalho e Emprego, que é a lista das piores formas
de trabalho infantil. É considerado um trabalho prejudicial à saúde e à segurança.
Cartão de identificação
Dica do especialista
Nesse item, exige-se a utilização de crachá para todos os operadores de máquinas auto-
propelidas.
Manual de instrução
Dica do especialista
O ideal é que o empregador faça uma cópia do manual e a deixe na própria máquina,
guardando o manual original em um local de fácil acesso, mas sobre o qual haja controle. É
muito comum manuais sumirem das máquinas ou serem danificados com o passar do tem-
po. Esse manual é muito importante, principalmente para a elaboração dos procedimentos
de segurança.
Ficha de informação
Orientações manuais
Os manuais devem:
a) ser escritos em língua portuguesa (Brasil), com caracteres de tipo e tamanho que pos-
sibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhados das ilustrações explicativas;
Recapitulando
Chegamos ao final de mais um módulo. No Módulo 2, você conheceu a legislação de saúde e
segurança no trabalho com máquinas, equipamentos e implementos agrícolas. No próximo mó-
dulo, você receberá informações sobre a simbologia em máquinas e implementos agrícolas. Até
breve e nos encontramos lá.
1. O empregador rural identifica que, se ele adaptar uma peça em seu trator, ele atingirá um
desempenho muito maior e, por consequência, irá melhorar a sua produção. De acordo com o
que você aprendeu no Módulo 2, qual dos itens abaixo deve ser seguido?
a) O empregador rural, desde que muito criativo, pode melhorar e fazer adaptações em
suas máquinas, equipamentos e implementos para aprimorar as suas produções.
2. De acordo com o conteúdo apresentado no Módulo 2, o produtor rural que possui empre-
gados é o responsável por realizar o treinamento de todos os trabalhadores que operam
máquinas agrícolas. Assinale a alternativa que identifica o treinamento correto para esses
trabalhadores.
a) A capacitação de operadores de máquinas autopropelidas e implementos deve atender
ao programa de capacitação em etapas teórica e prática, com carga horária mínima de
vinte horas distribuídas em quatro horas diárias, após a jornada diária de trabalho.
d) Não há proibição, pois a plantadeira não se encaixa em nenhum item de proibição da NR-31.