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EMBREAGEM MSL
PROFAB
INDÚSTRIA METALÚRGICA NACIONAL LTDA
02 – IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA
03.01 – Identificação: Prensa excêntrica com freio e embreagem
03.02 – Fabricante: Metalúrgica Souza Ltda
03.03 – Modelo: PEF/V45t-C
03.04 – Número de série: 12.792/08
03.05 – Equipamento: Eletromecânico
03.06 – Determinação dos limites da máquina: Máquina utilizada para corte e
dobra de peças em geral.
03.07 – Maneira de trabalho: Em pé
03.08 – Número de operadores: 1
03.09 – Posição de trabalho: Frontal
03.10 – Acessos de manutenção: Frontal e traseiro
LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS
Dados ergonômicos
NR 10 – Instalações e Serviços em
Proteções fixas
São as proteções fixadas normalmente no corpo ou estrutura da máquina, essas
proteções deverão ser mantidas em sua posição fechada sendo de difícil remoção, fixadas
por meio de solda ou parafusos, tornando sua remoção ou abertura impossível sem o uso
de ferramentas. Podem ser confeccionadas em tela metálica, chapa metálica ou
policarbonato.
Proteções móveis
Essas proteções geralmente estão vinculadas à estrutura da máquina ou elemento de
fixação adjacente que pode ser aberto sem o auxílio de ferramentas. As proteções móveis
(portas, tampas, etc) devem ser associadas a dispositivos de monitoração e
intertravamento de tal forma que:
A máquina não possa operar até que a proteção seja fechada;
Se a proteção é aberta quando a máquina está operando, uma instrução de parada
é acionada. Quando a proteção é fechada, por si só, não reinicia a operação,
devendo haver comando para continuação do ciclo;
Quando há risco adicional de movimento de inércia, dispositivo de intertra-
vamento de bloqueio deve ser utilizado, permitindo que a abertura de proteção
somente ocorra quando houver cessado totalmente o movimento de risco.
Chave de segurança
Componente usado associado a uma proteção física interrompe o movimento de
perigo e mantém a máquina desligada enquanto a proteção móvel ou porta estiver aberta.
Deve ser instalado utilizando-se o princípio de ruptura positiva, que garante a interrupção
do circuito de comando, mesmo mediante a tentativa de colar os contatos de comando por
sobrecorrente. Seu funcionamento se dá por contato físico entre o corpo da chave e o
atuador - lingüeta ou por contato entre seus elementos (chave de um só corpo), como o
fim de curso de segurança.
É passível de desgaste mecânico, devendo ser utilizado de forma redundante,
quando a análise de risco assim exigir, para evitar que uma falha mecânica, como a
quebra do atuador dentro da chave, leve à perda da condição de segurança. Deve ainda ser
monitorado por interface de segurança para detecção de falhas elétricas e não deve
permitir sua manipulação - burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas,
etc. Deve ser instalado de modo a garantir a interrupção do circuito de comando elétrico,
mantendo seus contatos normalmente fechados - NF ligados de forma rígida, quando a
proteção for aberta.
Existem 2 tipos de chave de segurança, conforme informado abaixo:
Chave de sinalização e corte
Chave de bloqueio
Sensores de segurança
Os sensores magnéticos servem para monitorar a posição de portas de segurança de
correr, giratórias e desmontáveis. Os sensores que não possuem avaliação integral apenas
segurança para proteção até à categoria 4 de acordo com a norma EN 954-1. Também
pode ser utilizada em casos onde não é possível realizar aproximações precisas e onde se
necessitam tolerâncias. Estes dispositivos abrangem um sensor magnético de segurança
multicanal e um ímã atuador. Todos os sensores magnéticos de segurança estão protegidos
mediante um invólucro de material termoplástico e cumprem o grau de proteção IP 67 / 65.
A utilização de sensores magnéticos de segurança oferece vantagens especiais em casos de
condições extraordinárias de sujidade, ou então nos casos em que se devem respeitar obri-
gatoriamente normas elevadas de higiene. Uma vantagem acrescentada consiste na possi-
bilidade de colocá-los abaixo de materiais não magnéticos.
Comando bimanual
Este dispositivo exige a utilização simultânea das duas mãos do operador para o
acionamento da máquina, garantindo assim que suas mãos não estarão na área de risco.
Para que a máquina funcione, é necessário pressionar os dois botões simultaneamente
com defasagem de tempo até 0,5s (atuação síncrona, conforme NBR 14152).
Os comandos bimanuais devem ser ergonômicos e robustos, e possuir autoteste,
sendo monitorados por relê de segurança ou CLP. A interrupção de um dos botões do
comando bimanual resultará na parada instantânea da máquina ou equipamento. O
autoteste garante a condição de não acionamento em caso de falha de um dos
componentes do circuito elétrico do comando bimanual.
O número de comandos bimanuais devem corresponder ao número de operadores
na máquina, com chave seletora de posição tipo yale ou outro sistema com função similar,
de forma a impedir o funcionamento da máquina sem que todos os comandos sejam
acionados, conforme a NBR 14154:1996.
A distância mínima entre os dispositivos atuadores para prevenir a burla com a
utilização de mão e cotovelo é de 550 mm. No caso de prevenir burla com a utilização de
uma mão é 260 mm. Outra forma de impedir a burla do sistema bimanual é a colocação
de abas acima dos botões, essas abas devem impedir o acionamento simultâneo com o
cotovelo.
Os dispositivos de comando bimanual não servem de proteção contra o ingresso na
área de prensagem para as prensas mecânicas excêntricas por engate de chaveta e seus
similares, prensas de fricção com acionamento por fuso, martelo de queda e martelo
pneumático. Sua utilização é um recurso complementar importante, quando reduz ou
elimina o uso de pedal.
Cortina de luz
O sistema cortina de luz consiste de um transmissor, um receptor e um sistema de
controle. O campo de atuação dos sensores é formado por múltiplos transmissores e
receptores de fachos individuais. Para cada conjunto de transmissores e receptores
ativados, caso o receptor não receba o feixe luminoso de infravermelho do transmissor, é
gerado um sinal de falha.
A cortina de luz deverá ser adequadamente selecionada de acordo com a altura de
proteção e a resolução (capacidade de percepção de dedos ou mão), e posicionada a uma
distância segura da zona de risco, levando em conta o tempo total de parada da máquina
conforme a EM 999 e IEC EM 61496, devendo ainda ser certificada como categoria 4 e
monitorada por relês ou CLP de segurança. Não serve como dispositivo de segurança das
prensas mecânicas excêntricas de engate de chaveta e seus similares.
Para cortinas de luz com resolução (capacidade de detecção até 40 mm) a fórmula
para obtenção da distância segura da zona de risco é:
S = K x T+ 8 x (d-14)
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As máquinas e equipamentos devem possuir instalações elétricas projetadas, conforme
NBR 5410 e NBR 5419, devidamente aterradas e mantidas em perfeitas condições, de modo
a prevenir, por meios seguros os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos
de acidentes, conforme previsto na NR 10.
Os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles que compõem a
interface de operação das máquinas devem operar em extrabaixa tensão de até 24 V (vinte e
quatro volts) em corrente alternada ou de até 60V (sessenta volts) em corrente contínua.
CIRCUITOS ELÉTRICOS DE SEGURANÇA
As chaves de segurança das proteções móveis, as cortinas de luz, os comandos
bi-manuais, as chaves seletoras de posição tipo Yale, para seleção do número de comandos
bi-manuais e os dispositivos de parada de emergência devem ser ligados a comandos
elétricos de segurança, ou seja, CLP ou relês de segurança, com redundância e autoteste,
classificados como tipo ou categoria 4, conforme a NBR 14009 e 14153, com rearme
manual.
Relés de segurança
São unidades eletrônicas com supervisão, com dois canais, de acionamento em seus
circuitos, aberto e em série, cumprindo, assim, a exigência de redundância. Com a
conexão dos dispositivos externos e a inclusão de seus contatos em pontos corretos do
circuito elétrico de automação da máquina, obtém-se um equipamento seguro quanto à
sua funcionalidade.
CLP de Segurança
É um sistema computadorizado eletrônico industrial destinado a controlar e checar,
de modo redundante, os sinais elétricos de comando de uma máquina, inibindo seu
funcionamento no eventual aparecimento de falhas. O software instalado deverá garantir a
sua eficácia, de forma a reduzir ao mínimo a possibilidade de erros provenientes de falha
humana em seu projeto, devendo ainda possuir sistema de verificação de conformidade, a
fim de evitar o comprometimento de qualquer função relativa à segurança, bem como não
permitir alteração do software básico pelo usuário.
CATEGORIA DE RISCOS
Todos os elementos de controle elétricos, responsáveis pela parada ou início de
movimentos em máquinas, devem obedecer à categoria de riscos nível 4 da NBR 14153.
Esta
norma brasileira é baseada na norma européia EN 954-1 que determina os níveis de
análise de riscos, e que é utilizada para efetuar controles que evitem falhas.
As categorias determinam quais partes de um sistema de controle da segurança ou
de seus dispositivos devem ser projetados, montados e combinados de acordo com
padrões de modo que possam resistir a todas as solicitações a que serão submetidos. A
previsão de todos estes aspectos leva a uma categoria considerada de prevenção de risco
mínimo. As categorias apresentadas a seguir representam uma classificação de aspectos
de segurança de um sistema de controle, que se referem à capacidade de uma unidade de
produção resistir à falhas e seu desempenho quando uma falha ocorre.
Categoria de risco 4
Esta categoria contempla todas as condições, sendo que se uma simples falha
ocorrer, a mesma deve ser detectada. Deve ser projetada de tal forma que um defeito
isolado em qualquer parte não leve à perda da função de segurança, seja detectado
durante ou antes da próxima demanda da função de segurança. Se isso não for possível, o
acúmulo de defeitos não pode levar à perda das funções de segurança. Quando os defeitos
ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida.
O sistema de segurança é auto monitorado, quando uma falha ocorre, o sistema para
ou desliga a máquina involuntariamente. Tem como objetivo a detecção de falhas, ou
seja, as falhas não devem ser apenas prevenidas, mas detectadas e corrigidas. Utilizada
em máquinas com o mais elevado risco.
PARADA DE EMERGÊNCIA
Na busca pelo sistema de segurança ideal, deve-se escolher a melhor maneira de
proteger as pessoas quando a máquina estiver parando por emergência. Existem diferentes
tipos de emergência; categoria 0 e 1, sendo que o que difere uma da outra é o método que
a máquina deve parar, quando a parada de emergência é acionada.
Parada de emergência categoria 1
Parada controlada, com fornecimento de energia aos atuadores de força da máquina
(contatores principais que alimentam o motor), cortando o fornecimento de energia ao
comando elétrico de acionamento das válvulas que liberam o movimento de descida da
máquina ou equipamento.
Este tipo de parada é comandada pelas seguintes condições e componentes do
circuito elétrico:
Chave de monitoração de portas e proteções;
Cortinas de luz;
Sensores;
Scanner;
SISTEMA DE SEGURANÇA
Um sistema de segurança é composto por proteções mecânicas, com a utilização de
dispositivos de segurança com bloqueio de acesso, intertravamento e monitoração das
proteções mecânicas. Todos destinados a evitar que o trabalhador entre em contato com
as áreas de riscos das máquinas e proporcionando um acionamento seguro e em caso de
emergência leve a máquina a uma parada de emergência controlada.
O emprego em conjunto proteções com chaves de segurança, botões de emergência,
cortinas de luz, scaner, relés, possibilitam atingir os níveis de segurança requisitados nas
máquinas e equipamentos.
Além da utilização dos dispositivos acima informados, deve-se atentar para o
cumprimento das características do sistema, como de: redundância (duplicidade nos
componentes), autoteste (capacidade de realizar testes de funcionamento interno) e
diversidade na escolha de componentes diferentes.
MANUTENÇÃO
Podemos entender manutenção como o conjunto de cuidados técnicos
indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos e
instalações. Esses cuidados envolvem a conservação, a adequação, a restauração, a
substituição e a prevenção. De modo geral, a manutenção tem como objetivos: manter
equipamentos e máquinas em condições de pleno funcionamento para garantir com
segurança a produção normal e a qualidade dos produtos e prevenir prováveis falhas ou
quebras dos elementos das máquinas.
A manutenção ideal de uma máquina ou equipamento é a preventiva, que permite
alta disponibilidade para a produção durante todo o tempo. Tendo em vista que uma
máquina parada compromete toda a produção. A manutenção corretiva é a mais
comumente praticada pelas empresas, pois é a atitude tomada para que a produção não pare.
A equipe de manutenção deverá eliminar as falhas, porém, sempre se preocupando em deixar
a máquina ou equipamento trabalhando dentro de suas características originais, de acordo
com seu projeto de fabricação.
Os profissionais que trabalham na área da manutenção devem ter uma sólida
formação técnica e também passar por um treinamento especializado e usarem
equipamentos adequados.
Antes do início de qualquer reparo, o técnico deve seguir procedimentos para evitar
a abertura de um equipamento energizado, ou até mesmo realizar serviços desnecessários
cuja falha pode ser simplesmente devida a erro de operação, queima de fusível ou
qualquer outra causa de fácil solução.
Reuniões periódicas com o grupo de técnicos para discussão e estabelecimento dos
procedimentos iniciais de manutenção corretiva constituem uma das melhores maneiras
de desenvolver essas rotinas, que devem ser idênticas para grupos específicos de
equipamentos.
Como foi mencionado, são fundamentais o treinamento e a conscientização do
pessoal técnico da importância de um cuidadoso reparo em máquinas e equipamentos.
Muitos deles são fundamentais para a segurança e a sustentação da vida do usuário
mesmo.
É importante criar protocolos de teste que devem obrigatoriamente ser efetuados
antes do início de qualquer atividade de manutenção, e principalmente aqueles que
oferecem riscos ao operador.
Cada teste deve ser baseado nos recursos materiais (equipamentos de teste e
simuladores) disponíveis no grupo. Uma vez elaborados, esses testes podem ser efetuados
pelo próprio técnico e, através deles, verificar diversos itens do equipamento, desde o
estado da pintura externa até a sua calibração. A elaboração dos testes pode ser baseada
no próprio manual de operação do equipamento e no manual de manutenção (caso exista).
PLANO DE MANUTENÇÃO
Elaboração de um plano de manutenção preventiva de todos os dispositivos elétricos e
componentes da máquina ou equipamento, para verificação periódica do que pode influenciar
um ato inseguro. O resultado será uma lista com inúmeros itens que devem ser verificados,
pois por falta de uma manutenção adequada e segura nos mesmos, poderão causar acidentes.
Com isso será verificado se todos esses itens instalados estão em perfeitas condições se
segurança, de acordo com a legislação vigente, sempre tendo como base principal a NR-12.
Identificação dos perigos relevantes, conforme NBR ISO 12.100:2013 e NBR ISO
23.125:
Utilizando a lista de perigos da Tabela B.1 – NBR ISO 12.100 e Tabela 3 – NBR ISSO 23.125
identificaram-se os seguintes perigos relevantes, para a prensa de prensagem ou corte marca Souza,
modelo PEF/V45t-C, nº de patrimônio 45.
07 – SISTEMAS DE SEGURANÇA
4 –Frontal da zona de trabalho da prensa excêntrica com freio e embreagem Souza: Foi
evidenciada a existência de uma proteções fixas da prensa interligadas por dispositivos de
segurança categoria 4, que protegem completamente a zona de risco da máquina atendendo ao
item 12.38 da NR 12:2010 “ As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir
sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que garantam proteção, saúde e a integridade física dos trabalhadores;”
estando o dispositivo de segurança interligado a uma interface de segurança categoria 4.
conforme exigência de circuitos de segurança elétrico alínea “f” do item 12.58 da NR-12:2010.
O sistema atende as disposições dos itens 12.58 ao 12.60.1 da NR-12:2010.
08 – DETERMINAÇÃO DA HIERARQUIA DE RISCO
TOTAL = (SOMATÓRIO DO FATOR DE RISCO DAS ZONAS DA MÁQUINA) De modo a
estabelecer um método de gestão de segurança, é informado um coeficiente numérico (total),
resultado do somatório dos HRN’S de todas as zonas da máquina (situação atual da máquina). Este
coeficiente, baseado na criticidade de risco avaliado, será utilizado para a determinação da hierarquia
de risco na máquina, de modo a verificar se está segura.
a) diferentes pessoas que possam estar expostas ao(s) perigo(s), por exemplo,
qualificados,
não qualificados.
d) a capacidade humana de evitar ou limitar o dano (por exemplo, reflexo, agilidade, possibilidade de
fuga);
e) a experiência prática e conhecimento, por exemplo,
das máquinas,
de máquinas semelhantes,
nenhuma experiência.