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Curso de Segurança em Injetoras

Curso de Segurança em Máquinas


Injetoras de Plásticos

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho 1
Curso de Segurança em Injetoras
OBJETIVOS DO CURSO

Capacitar os profissionais da empresa a realizarem uma operação


padronizada e segura das máquinas Injetoras de Plástico.

Transmitir conhecimento básico das práticas na operação destes


equipamentos a serem aplicadas a empresa.

Este treinamentos visa também a utilização de máquinas injetoras


com mais responsabilidade e segurança por parte do operador.

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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho 3
Curso de Segurança em Injetoras
CÓDIGO CIVIL – PRINCIPAIS CONCEITOS

Art. 30, Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: “Ninguém


se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”.

Art. 186 “ Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência


ou imprudência, violar direito ou causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

Súmula 229 (STF) “ A indenização acidentária, a cargo da


Previdência Social, não exclui a do Direito Civil, em caso de acidente
do trabalho ocorrido por culpa ou dolo”.

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CODIGO PENAL – PRINCIPAIS CONCEITOS
Art. 15: “Diz-se do crime”:

Doloso: quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de


produzi-lo.

Culposo: quando o agente deu causa ao resultado por imprudência


negligência ou imperícia.

Art. 132 “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou


iminente”. Pena – Prisão de 3 meses a 1 ano.

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REPRODUÇÃO PARCIAL DO CÓDIGO PENAL
CAPÍTULO I: DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Homicídio simples;
Art. 121 - Matar alguém:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos;
CAPÍTULO II: DAS LESÕES CORPORAIS
Lesão corporal;
Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano;
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LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE


§ 1º - Se resulta:
I - incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 (trinta)
dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos.

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LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE


§ 2º - Se resulta:

I - incapacidade permanente para o trabalho;


II - enfermidade incurável;
III - perda ou inutilização de membro, sentido ou função;

IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos.
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LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE

§ 3º - Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o


agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo:

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

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ACIDENTES DO TRABALHO

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


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Técnico em Segurança do Trabalho
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ACIDENTES DO TRABALHO EM MÁQUINAS INJETORAS

As principais causas de acidentes de trabalho em máquinas


injetoras são ocorridos geralmente por falhas técnicas,
mecânicas ou por procedimentos incorretos do operador.
Outras causas muito importante é a falta de comprometimento
do Operador em relação os procedimentos de Segurança, a falta
de profissionais habilitados para executar uma operação segura
de Injetora e a falta de manutenção corretiva e preventiva.

A maioria dos acidentes não ocorrem na máquina, mas sim


em seus trabalhos complementares. EX.: Rebarbeação de peças,
limpeza, batidas etc.:
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ACIDENTES DE TRABALHO EM MÁQUINAS INJETORAS

Conceito Legal para acidente de trabalho

“Acidente do Trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho


a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos
segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, perda ou redução da capacidade para
o trabalho permanente ou temporária.”

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ACIDENTE DE TRABALHO

LESÃO GRAVE Incluem lesões


graves e incapacitantes.
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LESÃO MENOR Toda lesão
registrada menos grave.
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ACIDENTES COM DANO À
PROPRIEDA DE Todos os tipos.
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INCIDENTE SEM LESÃO
OU DANO VISÍVEL (Quase
600 acidente).
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ACIDENTES DE TRABALHO EM MÁQUINAS INJETORAS
Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT

A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho à


Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência
e, em caso de morte, de imediato à autoridade competente.

Em caso de falta de comunicação do acidente por parte da empresa,


poderá ainda fazê-lo, o acidentado, o médico que o assistiu, o
sindicato da categoria, familiar...

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BENEFÍCIOS PAGOS (Previdência Social)

Conforme Lei 8.213, de 24 de julho de 1991 da previdência social,


será pago ao trabalhador ou dependente um determinado valor
quando ocorrer um dos seguintes casos:

Morte do trabalhador - Pensão;

Invalidez - Aposentadoria;

Acidente – Auxilio Acidente;

Auxílio Doença – Doença;


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CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES
Para o Acidentado
Dor/Sofrimento;
Lesão, incapacidade e até a morte;
Afastamento do trabalho e diminuição do salário;

Dificuldades na manutenção do lar;


Mudanças dos planos da família;
Problemas psicológicos...
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CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES
Para a empresa

Diminuição da produção pela interrupção do trabalho e problemas


emocionais dos colegas;
Danificação e reposição de máquina, material ou equipamento;
Aumento do custo de produção;

Perdas da qualidade e competitividade;

Má imagem junto à clientes internos e externos...

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CONSEQÜÊNCIAS DOS ACIDENTES
Para a sociedade

Acúmulo de encargos assumidos pela Previdência Social (INSS);

Menos trabalhadores em condições de trabalho;


Aumento dos preços ao consumidor;
Diminuição da força de trabalho;

Aumento dos impostos e taxas de seguros;

Desestruturação das famílias.


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CAUSAS DOS ACIDENTES

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


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ATOS INADEQUADOS X CONDIÇÕES INADEQUADAS

Teoria da Multicausalidade

Demonstra que o acidente do trabalho tem normalmente mais de


uma causa, ocorrendo pela convergência de várias situações que
participam simultaneamente, embora em níveis diferentes,
desencadeando os acidentes.
Exemplo da Multicausalidade, brigas familiares, salário baixo,
intrigas com colegas de trabalho etc.

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ATOS INADEQUADOS (ATO INSEGURO)

São representados por atitudes comportamentais e por ações


contrárias às normas de segurança e ao bom censo, que levam o
trabalhador ao acidente (retirar proteções das máquinas, o não
uso do EPI etc.) 21
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CAUSAS DOS ATOS INADEQUADOS
Fatores Constitucionais

São os fatores que fazem parte do


próprio indivíduo. São
características constantes e
relativamente permanentes que
compõem sua personalidade.
Ex:. Sexo, idade, coordenação
motora, extroversão, introversão,
agressividade, problemas
neurológicos, percepção.

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CAUSAS DOS ATOS INADEQUADOS
Fatores Circunstanciais
São os fatores que estão
influenciando o desempenho do
indivíduo no momento. São
problemas familiares, abalos
emocionais, discussão com
colegas, alcoolismo, grandes
preocupações, doenças, estado
de fadiga e outros fatores que
levam o trabalhador a cometer
falhas, a distrair-se expondo-se a
acidentes.. 23
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CAUSAS DOS ATOS INADEQUADOS
Causas dos atos inadequados
Desconhecimento dos riscos as
função e/ou da forma de evita-los,
ou seja falta de treinamentos.
É comum alguém praticar atos
inadequados simplesmente por
não saber outra forma de
realizar as operações ou mesmo
desconhecer os riscos a que se
está exposto. Trata-se, pois, de
uma exposição inconsciente ao
risco. 24
Curso de Segurança em Injetoras
CAUSAS DOS ATOS INADEQUADOS
SINAL DE DESAJUSTAMENTO??

As causas dessa inadequação podem


ser várias, dentre ela a seleção ineficaz
e falhas no treinamento.

Outras se relacionam com certas


condições específicas de trabalho, que
influenciam o desempenho do
indivíduo.

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Curso de Segurança em Injetoras
CAUSAS DOS ATOS INADEQUADOS

SINAL DE DESAJUSTAMENTO??

Ex: Problemas de relacionamento com


chefias e/ou colegas, política salarial e
promocional imprópria, clima de
insegurança com relação à manutenção
do emprego, entre outras.

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CONDIÇÕES INADEQUADAS (CONDIÇÕES INSEGURAS)

São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em


risco a integridade física e mental do trabalhador, devido a
possibilidade de o mesmo acidentar-se.
Colocam em risco a vida dos COLABORADORES e os bens
materiais da empresa.
Apresentam-se como deficiências técnicas e mecânicas .

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CONDIÇÕES INADEQUADAS (CONDIÇÕES INSEGURAS)
Nas máquinas e Equipamentos

Localização imprópria. Falta de


proteções, máquinas com defeito,
micros bloqueados, sensores
grampeados, barreiras desligadas,
Iluminação deficiente e outras.

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CONDIÇÕES INADEQUADAS (CONDIÇÕES INSEGURAS)
Na Proteção do Trabalhador

EPI’s insuficientes ou totalmente


ausentes, roupas não apropriadas,
(Calça e camisa), EPI’s mal
dimensionados ou selecionados
inadequadamente,(Luva grande)
calçados impróprios, (sem biqueira
de PVC),uso de objetos de adornos,
(brincos, pulseiras, relógios etc.),
falta de treinamento especifico e
outros.
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INJETORAS DE PLÁSTICO

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho 30
Curso de Segurança em Injetoras
REQUISITOS DE SEGURANCA
O não-ingresso do homem na área de risco devem ser buscado
incessantemente e sempre que possível, implementados;
O ingresso à área de risco somente pode ser admitido com a
adoções das seguintes medidas de segurança;
Acesso pela abertura de proteções móveis, dotadas dos dispositivos
de segurança mínimos, abaixo especificados, ou pelo remoção de
proteções fixas, para acessos esporádicos (ex.: para manutenção,
lubrificação, etc.)
Treinamento dos trabalhadores e controle periódico da manutenção
das máquinas após a instalação dos equipamentos de segurança.
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Curso de Segurança em Injetoras
DEFINIÇÕES
Para conhecimento técnico, aplica-se para máquinas injetoras de
plástico e elastomeros as seguintes definições:

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MÁQUINAS INJETORAS
Máquina utilizada para a fabricação descontínua de produtos
moldados, pela injeção de material plastificado no molde, que
contém uma ou mais cavidades, em que o produto é formado.

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UNIDADE DE FECHAMENTO
Unidade que compreende o mecanismo de fechamento, placas
fixas e móveis e a zona definida como área do molde.

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ÁREA DO MOLDE
Zona compreendida entre as placas, onde o molde é montado.

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MECANISMO DE FECHAMENTO
Mecanismo fixado à placa móvel, para move-lá e aplicar a força
de fechamento.

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UNIDADE DE INJEÇÃO
Unidade responsável pela plastificação e injeção do material
no molde, através do bico.
Bico

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CIRCUITO DE COMANDO

Circuito que gera os sinais de comando necessários para o controle


de operação da máquina.

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CIRCUITO DE POTÊNCIA
Circuito que fornece a energia para operação da máquina.

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DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho
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DISPOSITIVO DE SEGURANÇA

Dispositivo que impede o movimento de risco, na área associada


à uma proteção, quando esta estiver aberta. A seguir veremos os
dispositivos de segurança implantados em nossas máquinas
Injetoras.

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SEGURANÇA MECÂNICA AUTO-REGULÁVEL

Segurança mecânica que, independente da posição da placa móvel,


ao abrir a proteção que a comanda, deve atuar interrompendo o
movimento desta placa sem necessidade de qualquer regulagem,
isto é, sem regulagem a cada troca de molde.
A sua máquina Injetora tem este dispositivo?
Para conhecimento de todos as Injetoras HITIAN,
HITIAN as mais novas
já tenham este dispositivo, mostrando assim a preocupação dos
órgãos brasileiro e da empresa em relação a segurança dos
colaboradores.
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AÇÃO MECÂNICA POSITIVA ou RUPTURA POSITIVA

Ação onde um componente mecânico móvel (porta)


inevitavelmente move outro componente simultaneamente, por
contato direto ou através de elementos rígidos, estes componentes
são ditos como conectados no modo positivo ou positivamente. Ou
seja simultaneamente quando movimentada a porta, desliga-se a
chave geral da máquina Injetora, impedindo assim o movimento das
partes móveis.

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Curso de Segurança em Injetoras
SEGURANÇA MECÂNICA
Dispositivo que, quando acionado pela abertura de uma proteção,
impede mecanicamente o movimento de fechamento da máquina
injetora.

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SEGURANÇA ELÉTRICA
Proteção elétrica, com um ou dois sensor de posição. Estes
sensores são monitorados pelo relé de segurança, instalado junto
ao quadro de comando da Injetora.

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SEGURANÇA HIDRÁULICA

Proteção hidráulica, sistema


que quando acionado retira toda a
pressão do óleo da máquina
Injetora impedindo assim os
movimentos das partes móveis.

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PROTEÇÕES (PORTAS)
Proteções são dispositivos mecânicos que impedem o acesso às
áreas dos movimentos de risco. Para que cumpram efetivamente
sua função, devem obedecer os requisitos da norma NBR 13761.
Podem ser:

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PROTEÇÕES (PORTAS)
FIXAS
São aquelas fixadas mecanicamente à injetora, cuja remoção ou
deslocamento só é possível com o auxilio de ferramentas. Nas
proteções fixas os dispositivos de segurança são desnecessários.

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PROTEÇÕES (PORTAS)
MÓVEIS - FECHADA
Uma proteção móvel é considerada “fechada” quando impedir
acesso a movimentos de risco, na área por ela protegida (para
distância segura será relatado mais adiante).

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PROTEÇÕES (PORTAS)
MÓVEIS - ABERTA

Uma proteção móvel deve ser considerada “aberta” quando não


impedir acesso a movimentos de risco.

Quando a proteção móvel estiver aberta, movimentos de risco


devem ser impedidos através de um ou mais sistemas de segurança.

Proteções móveis devem ser preferencialmente deslizantes e não


podem ser removidas sem o uso de ferramentas.

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CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 1

Proteção móvel, sem


dispositivos de segurança.

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CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 2
Proteção móvel dotada de segurança elétrica, com um sensor de
posição.

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CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 3

Proteção móvel dotada de segurança elétrica, com dois sensores


de posição, que devem ter acionamento simultâneo, isto é, os dois
sensores deverão estar monitorando simultaneamente a posição da
proteção (porta), em qualquer posição de seu curso de abertura.

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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 3
O funcionamento correto dos sensores de posição, ou seu efeito
na unidade de comando, deve ser monitorado pelo menos a cada
ciclo de abertura da proteção móvel, de tal forma que uma falha
destes seja imediatamente reconhecida e o movimento de risco
impedido, isto é, se um dos sensores de posição estiver mal
acionado ou quebrado, a máquina deve reconhecer a falha e
interromper o movimento de risco.
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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 3

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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 4
Proteção móvel dotada de segurança elétrica, com dois sensores
de posição e segurança mecânica.

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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 5
Proteção móvel dotada de segurança elétrica com dois sensores
de posição e segurança hidráulica.

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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 6
Proteção móvel dotada de segurança elétrica, com dois sensores
de posição, segurança mecânica e segurança hidráulica.

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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS
NÍVEL 6

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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DE PROTEÇÕES MÓVEIS

Obs. 1: A seqüência dos tipos de proteção indica seu grau


crescente de segurança, por exemplo, uma proteção do NÍVEL 4
é considerada mais segura que uma proteção do NÍVEL 2.

Obs. 2: Os sensores de posição devem estar dispostos de modo


protegido a fim de impedir sua neutralização involuntária.

Recomenda-se a utilização de uma caixa de proteção, de modo a


impedir o acesso acidental aos sensores.

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Curso de Segurança em Injetoras
PREVENÇÃO CONTRA FALHAS
Falhas podem ser prevenidas de forma
a não anular a função de segurança:
Você saberia me dizer como?
Através de sensores (comando,fim de
curso, etc...) e atuadores (Contator,
válvula, etc...).
Através da utilização de dispositivos
especiais para monitoração de falhas
(Relés de segurança).
Através da estrutura do circuito elétrico.
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PREVENÇÃO CONTRA FALHAS
Relé de Segurança
O relé de segurança é a interface entre o
componente de segurança (relés,
cortina de luz etc) e o elemento que
gera o movimento de risco da
máquina, (Porta, canhão etc).
Função: Permite a troca de informações
entre o sensor de posição e o elemento que
gera o movimento de risco, detecta falha
nos próprios sensor, monitora os
componentes críticos das máquinas e
garante o desligamento do movimento de
risco em caso de falha no sistema elétrico. 62
Curso de Segurança em Injetoras
PREVENÇÃO CONTRA FALHAS
Tipos de relé
3TK282. Relé de segurança eletromecânico, saída
a contato seco (relé). Este relé monitora os dois
sensores, se uma falha, automaticamente desliga a
máquina, (Este relé temos em nossas máquinas).
3TK284. Relé de segurança eletrônico
com saída a transistor.

3RA7. Chave de partida com


relé de segurança integrado.

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PREVENÇÃO CONTRA FALHAS
SENSOR DE POSIÇÃO
Dispositivo que detecta a posição
de uma parte móvel (porta) e
produz um sinal que é usado nos
circuitos de controle ou potência.
O sensor de posição tem como
função informar a unidade de
comando (relé de segurança)
sobre a posição angular em que a
borboleta de aceleração se
encontra, ou seja se esta ou não
conectada ambas as partes.
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RISCOS EXISTENTE EM UMA MÁQUINA


INJETORA E SUA CLASSIFICAÇÃO

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho 65
Curso de Segurança em Injetoras

RISCOS EXISTENTES NUMA MÁQUINA INJETORA

Cuidados adequados devem ser tomados no projeto e na utilização


de máquinas injetoras, de forma que pessoas trabalhando na
máquina ou em seus arredores não sejam expostas a riscos, em
particular por:
Movimento de partes da unidade de fechamento;

Movimento da unidade de injeção (canhão de injeção);

Outras partes cisalhantes (aparas, pequenos objetos de metal) ou


perfurantes;

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RISCOS EXISTENTES NUMA MÁQUINA INJETORA

Correntes elétricas;

Partes quentes da máquina ou materiais moldáveis quentes;

Ruídos gerados pelas partes dinâmicas da máquina;

Fumos resultantes da queima de materiais processados;

Cortes com ferramentas de rebarba de peças.

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Curso de Segurança em Injetoras
PRINCIPAIS ÁREAS DE PERIGO

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Curso de Segurança em Injetoras
PRINCIPAIS ÁREAS DE PERIGO

1 – Área do molde;
2 – Área da unidade de injeção (movimento do bico);
3 – Área do mecanismo de fechamento;
4 – Área da alimentação do material;
5 – Área dos extratores de machos e peças (se existentes);
6 – Áreas das resistências de aquecimento;
7 – Área da descarga de peças;
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Curso de Segurança em Injetoras
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

RISCOS MECÂNICOS
Mecanismo de fechamento,
esta parte das máquinas
injetoras se, desprovidas das
proteções pode causar
acidentes, na maior parte
deles gravíssimos;

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CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS MECÂNICOS
Área do molde, risco de
esmagamento;
Unidade de injeção, risco
de choque elétrico e
queimaduras;
Área da descarga de
peças, risco ergonômico
muito grande;

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Curso de Segurança em Injetoras

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

RISCOS ELÉTRICOS

Unidade de injeção, se o
canhão estiver igual a este
da foto, estaremos com uma
condição grave e eminente,
podendo causar um acidente
com eletricidade.

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Curso de Segurança em Injetoras

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

RISCOS ELÉTRICOS
Painel de comando,
risco elétrico muito alto
para o operador da
injetora e colaboradores
da empresa.

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Curso de Segurança em Injetoras

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS

RISCOS TÉRMICOS
Unidade de injeção,
quando em atividade e sem
as proteções devidas o
canhão pode causar graves
queimaduras;

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Curso de Segurança em Injetoras

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS


RISCOS QUÍMICOS
Unidade de injeção,
quando o material sai
no bico o mesmo
libera gases irritantes,
mas não em
quantidade que
requeira respiradores;
Área do molde,nesta
área também é liberado
gases irritantes;
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Curso de Segurança em Injetoras

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS


RISCOS TÉRMICOS

Área do molde, o material


injetado que sai no molde é
extremamente quente,
podendo causar queimaduras
graves.

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CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS


RISCOS DE QUEDA
Unidade de injeção,
quando subir na Injetora
o Operador deverá ter
muito cuidado;
Piso escorregadio ou
com desnível ao redor
da máquina;

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DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
OBRIGATÓRIOS

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho 78
Curso de Segurança em Injetoras
PROTEÇÕES PARA ÀREA DO MOLDE

Na área do molde devem existir proteções móveis do Nível 4


(portas frontal e traseira). Essas proteções devem ser construídas de
forma a reter qualquer material expelido na unidade de fechamento.
A proteção do lado, em que não é possível o comando da máquina
injetora (lado traseiro), poderá ser do Nível 3 e, nesse caso, quando da
abertura da proteção, o acionamento do motor principal da máquina
deve ser interrompido.
Deve-se também existir proteções fixas complementares para a
área do molde, quando necessário, para respeitarem as distâncias de
segurança, definidas na NBR 13761, por exemplo, fechamento
superior. 79
Curso de Segurança em Injetoras

A posição aberta de uma proteção móvel da área do molde deve


impedir todos os movimentos da unidade de fechamento e a função
injeção. Pode-se admitir o movimento de abertura do molde, com a
porta de proteção aberta, quando não for possível o acesso à parte
posterior (traseira) da placa móvel.
O acesso aos pontos de risco, resultantes dos movimentos dos
extratores de machos ou peças, deve ser impedido.
Quando a proteção for constituída por uma única peça, deve ser
de Nível 4, com apenas um conjunto de dispositivos de segurança,
se conjugada, (ao se abrir a proteção traseira, automaticamente, a
frontal também é aberta) os dispositivos de segurança devem estar
na proteção do lado do operador.
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Curso de Segurança em Injetoras
PROTEÇÕES DA ÁREA DO MECANISMO DE FECHAMENTO

Proteções para a área do mecanismo de fechamento Na área do


mecanismo de fechamento deverão ser aplicadas proteções fixas ou
proteções móveis (portas) do Nível 2. Quando da abertura da
proteção móvel, o acionamento do motor principal da máquina deve
ser interrompido. Se essas proteções forem constituídas por material
perfurado, devem respeitar as distâncias de segurança (NBR 13761).
Em quaisquer dos casos, admite-se a aplicação de uma proteção
com segurança maior do que a especificada.

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Curso de Segurança em Injetoras
PROTEÇÕES PARA A UNIDADE DE INJEÇÃO
PROTEÇÃO DO CILINDRO E BICO DE INJEÇÃO

O cilindro de plastificação e bico de injeção devem ser dotados de


proteções fixas ou móveis do Nível 1.

PARTES MÓVEIS DA UNIDADE DE INJEÇÃO

As partes móveis do conjunto injetor devem receber proteções fixas


ou móveis do Nível 1, de tal forma que sejam respeitas as distâncias
de segurança (ver NBR 13761).

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Curso de Segurança em Injetoras
PROTEÇÕES PARA A UNIDADE DE INJEÇÃO
ÁREA DA ALIMENTAÇÃO DE MATERIAL (funil)
O acesso à rosca plastificadora deve ser impedido pelo respeito às
distâncias de segurança (ver NBR 13761).
PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO
Para que se evite o risco de choques elétricos, os requisitos das
normas NR-10 e NBR 5410 devem ser respeitados.
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
Para evitar riscos de queda ao redor da máquina injetora, devem ser
eliminados os acúmulos de água ou óleo, provenientes de
vazamentos, nessa área. A alimentação do funil deve ser feita
através de meios seguros de acesso. 83
Curso de Segurança em Injetoras

VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS

Os dispositivos de segurança devem ser verificados, pelo próprio


operador, a cada início de jornada e, especialmente, após a troca
de molde.
Após implantação dos dispositivos de segurança a verificação dos
dispositivos poderão ser feitas uma vez por semana ou a cada
troca de molde. Mas lembre-se, você Operador é responsável
pelas informações contidas nos CHEK LIST, portanto faça sua
verificação por completa e não invente nada.

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Curso de Segurança em Injetoras

DISTÂNCIA DE SEGURANÇA

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho 85
Curso de Segurança em Injetoras
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
Distância mínima necessária para impedir o acesso à zona de perigo.

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Curso de Segurança em Injetoras
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA

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Curso de Segurança em Injetoras
DISTÂNCIA DE SEGURANÇA

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Curso de Segurança em Injetoras

RISCOS QUÍMICOS

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho 89
Curso de Segurança em Injetoras

RISCOS QUÍMICOS
Geralmente a temperatura de trabalho é inferior a temperatura de
degradação do plástico, portanto a liberação dos gases abaixo e
quase inexistente nos setores de Injetoras de Plásticos.
PVC - acima de 170ºC libera HCl, (ácido clorídrico) - Que é uma
solução aquosa, fortemente ácida e extremamente corrosiva, devendo
ser manuseado apenas com as devidas precauções. CO2 - È um dos
compostos essenciais para a realização da fotossíntese, processo onde
se transforma a energia solar em energia química. Esta energia
química, por sua vez é distribuída para todos os seres vivos, o CO2 é
também um dos gases do que causa o famoso efeito estufa.

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Curso de Segurança em Injetoras

RISCOS QUÍMICOS
PVC acima de 170°C libera CO - O Monóxido de Carbono é um
gás levemente inflamável, incolor, inodoro e muito perigoso devido
à sua grande toxicidade. É produzido pela queima em condições de
pouco oxigênio e/ou alta temperatura. Forma com a hemoglobina
do sangue um composto mais estável do que ela e o oxigênio,
podendo levar à morte por asfixia.
Polietileno - acima de 350ºC libera butileno – É considerado
narcótico e causa lesões neurológicas, medidas preventivas que se
deve tomar ao manipular este produto, deve-se evitar contato com o
líquido e o vapor, manter as pessoas afastados, desligar as fontes de
ignição, ficar contra o vento.
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Curso de Segurança em Injetoras

RISCOS QUÍMICOS

Poliestireno - acima de 80ºC libera estireno; A Agência


Americana para Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças
(ATSDR) afirma que a exposição humana a elevados níveis de
Estireno (superiores a 1000 vezes ao nível normalmente
encontrado na natureza) pode induzir efeitos adversos no sistema
nervoso. Estes efeitos incluem mudanças na visão colorida,
cansaço, sensação de embriagues, lentidão no tempo de reação,
problemas de concentração ou de equilíbrio.

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Curso de Segurança em Injetoras

RISCOS QUÍMICOS
Policarbonatos - acima de 300ºC pode liberar fosgênio, gás tóxico
e corrosivo. Atualmente é usado na indústria como agente de
cloração, porém foi usado na I GUERRA MUNDIAL como gás de
guerra, do tipo sufocante. É classificado como produto perigoso,
sua manipulação requer equipamentos de proteção.
Aminoplástcos e Fenoplásticos - Acima de 300ºC liberam CO,
CO2 e formaldeído,O formaldeído é um gás incolor, possui
odor forte e irritante característico, cáustico para a pele a
formulação alcoólica coroe metais, danifica lentes, instrumentos
ópticos, artigos plásticos e de borracha.

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Curso de Segurança em Injetoras

RISCOS QUÍMICOS

Incompatibilidade na seqüência de injeção de materiais diferentes,


este processo também pode ser considerado um risco químico para
os operadores de Injetoras, pois dependendo dos componentes da
mistura pode causar efeitos adversos para os operadores que
estiverem operando a injetora e funcionários do setor .

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Curso de Segurança em Injetoras

ATENÇÃO
Operador para não acontecer acidentes, quando executar qualquer
tipo de trabalho, limpeza ou manutenção com máquinas Injetoras
devemos seguir os procedimentos abaixo:
1ª Desligue a chave geral antes de abrir qualquer painel ou caixa
elétrica.
2ª Mantenha a trava de segurança e alavanca de atuação da válvula
de atuação da válvula sempre lubrificados.

3ª Não trabalhe na máquina com qualquer parte do sistema de


segurança removida, quebrada ou desviada.
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MUITO OBRIGADO !
TELEFONE – 9999 37 58

Instrutor : Nilson Paulo Binkowski


Técnico em Segurança do Trabalho

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