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TIPOS DE MÁQUINAS
INJETORAS E SEU
FUNCIONAMENTO
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Prof. M.Sc. Diego Piazza
Introdução
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A partir da década de 1950:
◦ a moldagem por injeção tornou-se um dos mais
importantes processos de transformação de
plásticos;
Foi acompanhada pelo desenvolvimento de novos
materiais e pela compreensão fenomenológica do
processo.
Atualmente:
◦ A moldagem por injeção é um dos métodos de
processamento de polímeros de maior importância
econômica.
Quase todos os materiais termoplásticos podem ser
injetados, com ou sem cargas e/ou reforços.
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É um processo de grande versatilidade
geométrica e dimensional:
◦ injetam-se peças com massa inferior a 1 grama até
várias dezenas de quilogramas;
◦ Pode-se de obter excelentes acabamentos
superficiais; e
◦ garantir tolerâncias dimensionais estreitas.
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Moldagem por Injeção
60-70% de todas as máquinas de processamento
de polímeros termoplásticos são injetoras.
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Ao contrário da fundição de metais e da moldagem
de polímeros termorrígidos e elastômeros,
◦ na injeção de termoplásticos com moldes de boa
qualidade não surgem rebarbas.
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Principais características do processo:
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Histórico – Máquinas Injetoras
Máquina de pistão (até ± 1950):
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Máquina de dois cilindros (plastificação e
injeção):
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Máquina mista:
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Máquina de parafuso alternativo (reciprocante):
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A Máquina Injetora
É composta por:
◦ Unidade de injeção;
◦ Unidade de fechamento;
◦ Unidade de potência;
◦ Unidade de comando.
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Unidade de Injeção Unidade de Fechamento
?
Unidade de Potência
Unidade de Comando
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Unidade de Injeção
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Unidade de Fechamento
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Unidade de Potência
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Unidade de Comando
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Tipos de Injetora
◦ Horizontais, e
◦ Verticais.
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Injetora Horizontal
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Injetora Vertical
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Injetoras Horizontais:
◦ Facilitam a extração de peças:
As peças caem por uma abertura inferior
na máquina.
Injetoras Verticais:
◦ Facilitam a colocação de insertos.
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O processo de moldagem por
injeção
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Princípio: consiste em injetar o material
plástico dentro de um molde em condições
controladas de:
◦ Temperaturas;
◦ Tempos;
◦ Pressões;
◦ Velocidades.
É necessário
◦ entender,
◦ avaliar e
◦ minimizar
as influências adversas às condições de
processamento de injeção sobre as propriedades
dos termoplásticos com o objetivo de
maximizar a produção e a qualidade da peça moldada.
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As máquinas injetoras modernas possuem:
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Quando a rosca gira, esta conduz o material
ao longo do cilindro de plastificação;
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Após o armazenamento de uma certa quantidade
de material na parte frontal do cilindro (dosagem),
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Esquema de uma máquina injetora convencional
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Etapas do Processo de Injeção
O ciclo de injeção é composto pelas seguintes etapas:
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Recalque: após o preenchimento das cavidades, a
pressão é mantida até a solidificação completa nos
pontos de injeção, “compensando” a contração do
polímero durante o resfriamento.
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Ciclo de Injeção – Tempos
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Ciclo de Injeção – Pressões
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Características da Injetora
As injetoras possuem diversas características,
relacionadas com sua capacidade e com o processo:
Capacidade de injeção:
É a quantidade máxima, em gramas de material, que pode ser
injetado por ciclo;
O material de referência utilizado é o poliestireno (densidade a
23°C: ~ 1 g/cm3).
Capacidade de plastificação:
É a quantidade máxima de material que a injetora pode
homogeneizar em um período de tempo.
Pressão de injeção:
É a pressão exercida pelo pistão sobre o material durante o
preenchimento do molde.
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Velocidade de injeção:
É a velocidade com que a massa plastificada é enviada para
dentro do molde durante a fase de preenchimento.
Pressão de recalque:
◦ É a pressão exercida pelo pistão após o preenchimento
do molde.
◦ O recalque possui a finalidade de compensar a contração
da peça moldada durante seu resfriamento.
Força de fechamento:
◦ É a força que a injetora pode exercer para manter o
molde fechado.
◦ Geralmente expressa em “toneladas”.
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Pressão de fechamento:
◦ É a razão entre força de fechamento e a área do
molde.
Dosagem:
◦ A quantidade de material plastificado armazenado à
frente da rosca, a ser injetado na cavidade.
Rotação da rosca:
◦ É a velocidade de rotação da rosca durante o
processo de dosagem.
Contra-pressão:
◦ Pressão exercida para dificultar o movimento de
retorno da rosca durante o processo de dosagem.
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Descompressão:
◦ Recuo da rosca sem movimento rotacional, para
impedir que o material fluido “vaze” pelo bico.
Recuo de bico:
◦ Afastamento entre o bico da injetora e o molde, para
evitar que um vazamento de material pelo bico
interfira no próximo ciclo de moldagem.
Tempo de resfriamento:
◦ É o tempo que o material permanece no molde até a
sua extração.
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Injetoras – Unidades de Fechamento
Existem dois tipos principais de unidades de
fechamento:
(a) Tipo toggle (joelho);
(b) Hidráulicas.
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Unidades de Fechamento
Joelho Hidráulica
Ajuste - +
Velocidade + -
Segurança - +
Precisão - +
Custo + -
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Exigências de Processo
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Defeitos no Processo de Injeção
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Defeitos no Processo de Injeção
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Outros processos de injeção
O processo de moldagem por injeção pode
ser alterado, com o auxílio de outros
dispositivos.
Assim, também existe:
◦ Injeção auxiliada por gás (GAIM);
◦ Injeção auxiliada por água (WAIM);
◦ Injeção por núcleo fusível;
◦ Co-injeção;
◦ Sobre-injeção;
◦ Injeção-sopro;
Entre outras.
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Injeção Auxiliada por Gás
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Injeção Auxiliada por Gás
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Injeção Auxiliada por Água
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Injeção Auxiliada por Água
A água remove mais calor do que o gás;
◦ Uma membrana de maior viscosidade se forma na
face de fluxo.
◦ A membrana possui uma maior potencial de
deslocamento do que o gás, assim mais material
plastificado é movimentado na direção do fluxo.
Menos material é movido para as camadas mais
externas;
Assim, a espessura de parede remanescente é
reduzida e a concentricidade da cavidade é
melhorada.
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Injeção por Núcleo Fusível
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Co-Injeção
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Injeção “Sanduíche”
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Sobre-Injeção
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Injeção sobre Insertos
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Injeção-Sopro
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Injeção sobre Tecidos
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Injeção sobre Filmes e
Laminados
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Bibliografia
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