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TREINAMENTO DE

NR 12

SEGURANÇA NO
TRABALHO EM
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS

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SUMÁRIO
TREINAMENTO DE
NR 12.................................................................................................................................................. 1

1.OBJETIVOS..................................................................................................................................... 2

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA O CUMPRIMENTO DA NR-12................................................................3

DEFINIÇÕES DE MÁQUINA................................................................................................................ 3

RISCOS OPERACIONAIS................................................................................................................... 3

PRINCIPIOS GERAIS......................................................................................................................... 5

O QUE É O PRINCÍPIO DE FALHA SEGURA?...............................................................................7

ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES....................................................................................................7

INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS.....................................................................................8

DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA.................................................................10

TREINAMENTO DE NR 35...............................................................................................................11

1.TRABALHO EM ALTURA............................................................................................................. 12

OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO...............................................................................................12

RESPONSABILIDADES..................................................................................................................... 13

CABE AO EMPREGADOR............................................................................................................... 13

CABE AOS TRABALHADORES:...................................................................................................... 15

PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO............................................................................15

O QUE INSPECIONAR:....................................................................................................................20

EMERGÊNCIA E SALVAMENTO..................................................................................................... 20

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1.OBJETIVOS
Ler e interpretar a Norma Regulamentadora NR-12 Segurança no trabalho em maquinas e equipamentos,
relacionando-a com as demais Normas Regulamentadoras e identificando as ações necessárias para o
cumprimento da mesma.

AÇÕES NECESSÁRIAS PARA O CUMPRIMENTO DA NR-12

1. Conhecer e identificar os equipamentos de máquinas e equipamento;


2. Identificar os riscos de cada máquina e equipamento utilizado;
3. Conhecer as ferramentas de trabalho utilizadas na indústria em geral pelos empregados;
4. Equipamentos de proteção recomendados para as atividades de operação de máquinas e
equipamentos;
5. Conhecer as Normas Regulamentadoras pertinentes ao assunto;
6. Realizar inspeções de segurança em máquinas e equipamentos.

DEFINIÇÕES DE MÁQUINA

Equipamento destinado a transformar uma forma de energia em outra e/ou utilizar essa transformação para
produzir determinado efeito.
Qualquer equipamento que empregue força mecânica, composto de peças interligadas com funções
especificas, em que o trabalho humano é substituído pela ação do mecanismo.

RISCOS OPERACIONAIS

Uso de Ferramenta Inadequada – As ferramentas devem possuir boa empunhadura, dimensões e


características técnicas adequadas.

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Falta de Treinamento – Os trabalhadores devem estar aptos a identificar e controlar os riscos existentes no
desempenho de suas funções.

Ausências de procedimentos operacionais – São necessários manuais e procedimentos operacionais que


orientem e padronizem as ações durante a realização das atividades.

Falta de Sinalização – A sinalização de advertência deve alertar sobre a existência deve alertar sobre a
existência de riscos para as mãos, e nas atividades, áreas ou funções onde seja obrigatório a utilização de
medidas segurança adicionais.

PRINCIPIOS GERAIS

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12.4 São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade:

a) medidas de proteção coletiva;

b) medidas administrativas ou de organização do trabalho;

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c) medidas de proteção individual.

12.5 A concepção das maquinas e equipamentos devem atender ao principio de falha segura.

Na ocorrência de situação de falha técnica e/ou falha humana, relevante à segurança de um sistema e de
pessoas, tal sistema deve entrar em um estado seguro através da atuação imediata de dispositivos de

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segurança específicos, projetados para tal finalidade, de forma a impedir um descontrole do sistema, e,
consequentemente, evitar a probabilidade da ocorrência de acidentes com danos pessoais e/ou materiais.

Princípio da "Falha Segura“ - Considera que máquinas, equipamentos e seres humanos são falhos, e,
portanto a necessidade de haver dispositivos de segurança para garantir que essas falhas não gerem lesões
e/ou danos materiais

O QUE É O PRINCÍPIO DE FALHA SEGURA?

Requer que um sistema entre em estado seguro quando ocorrer falha de um componente relevante à
segurança.
A principal pré-condição para a aplicação desse princípio é a existência de um estado seguro, em que o
sistema pode ser projetado para entrar quando ocorrerem falhas.

ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES

12.6.2. As áreas de circulação devem ser mantidas permanentemente desobstruídas.


12.7. Os materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados especificas de armazenamento.
12.8.2. As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços em torno de máquinas devem
ser projetados, dimensionados e mantidos de forma que os trabalhadores e os transportadores de materiais,
mecanizados e manuais, movimentem-se com segurança.
12.9. Os pisos dos locais:
a) livres de objetos, ferramentas.
b) prevenir riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias e materiais que os tornem
escorregadios; e
c) ser nivelados e resistentes às cargas.

INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS

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12.14. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e mantidas de modo a
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes,
conforme previsto na NR-10.

12.18. Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem


atender aos seguintes requisitos mínimos de segurança:

a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;


b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de acesso por pessoas não
autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos.
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso.

12.21 São proibidas nas máquinas e equipamentos:

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a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada; b) a utilização de chaves tipo faca nos
circuitos elétricos; e
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica.

CHAVE GERAL

CHAVE TIPO FACA

DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA

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12.24 Os dispositivos de partida, acionamento e paradas das máquinas:

a) não se localizem em suas zonas perigosas;


b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador;
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.

BOTÃO DE
ACIONAMENTO

BOTÃO DE
ACIONAMENTO
BOTÃO DE
PARADA

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TREINAMENTO DE
NR 35

TRABALHO EM
ALTURA

1.TRABALHO EM ALTURA
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OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO

35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.

Trabalho em altura é, portanto, qualquer trabalho executado com diferença de nível superior a 2,0 m (dois
metros) da superfície de referência e que ofereça risco de queda.
O disposto nesta NR não significa que não deverão ser adotadas medidas para eliminar, reduzir ou
neutralizar os riscos nos trabalhos realizados em altura igual ou inferior a 2,0m.

RESPONSABILIDADES

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35.2.1 – CABE AO EMPREGADOR

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de


Trabalho – PT.

Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco, não estabelecendo a modalidade
empregada, HAZOP, APR, FMEA, ART etc. Com relação à Permissão de Trabalho, esta deve ser
elaborada nas situações previstas no texto normativo, conforme o subitem 35.4.7.

Análise de Risco – AR - a análise de risco contribui para diversos programas no combate a acidentes de
trabalho e doenças ocupacionais. A análise dos riscos é uma técnica ou ação que visa analisar e identificar
riscos presentes nos ambientes de trabalho. A ideia básica da análise de risco é: desmembrar o
trabalho, em várias atividades que são desenvolvidas nele; identificar riscos associados a cada
atividade. Segundo a OSHA, agencia do departamento do trabalho dos USA:”A análise de risco é focada
no relacionamento entre o trabalhador, a atividade, as ferramentas e o ambiente laboral.”

Permissão de Trabalho – PT - é a autorização dada por escrito, em documento próprio para a


execução de qualquer trabalho de manutenção, montagem, desmontagem, construção, reparo ou inspeção
de equipamentos a ser realizado na área industrial. Tem por objetivo esclarecer as etapas para avaliação
de liberação de serviços com riscos potenciais de acidentes a serem executados nas diversas áreas.

Análise Preliminar de Riscos - APR - a Análise Preliminar de Riscos é uma ferramenta eficaz para a
identificação de potenciais riscos no ambiente de trabalho. Partindo da identificação antecipada de
elementos e fatores ambientais que representem perigo elevado, analisa, de maneira detalhada, cada
uma das etapas do processo, possibilitando assim a escolha das ações mais adequadas para minimizar a
possibilidade de acidentes.

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; Todas


as empresas que executem atividades rotineiras envolvendo trabalho em altura, entendidas como 3
aquelas habituais, independente da frequência, que fazem parte dos processos de trabalho da
empresa, devem desenvolver procedimentos operacionais contemplando as mesmas.
O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido, entendido e cumprido por
todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas e atender ao disposto no subitem 35.4.6.1.

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e medidas complementares de segurança aplicáveis;
A avaliação prévia dos serviços é uma prática para a identificação e antecipação dos eventos
indesejáveis e acidentes, não passíveis de previsão nas análises de risco realizadas ou não
considerados nos procedimentos elaborados, em função de situações específicas daquele local,
condição ou serviço que foge à normalidade ou previsibilidade de ocorrência.
Embora não necessariamente na forma escrita, o empregador deve proporcionar mecanismos para
assegurar a sua realização.

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção


estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; Sempre
que novos riscos forem identificados ou inovações implementadas, o trabalhador deverá receber
informações e treinamentos para eliminar ou neutralizar estes novos riscos.

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de


proteção definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;


A empresa deve estabelecer uma sistemática que permita a qualquer momento conhecer os trabalhadores
autorizados a executar atividades em altura.

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade.

35.2.1 – CABE AOS TRABALHADORES:


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a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos
expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
Direito de Recusa: previsto no art. 13 da Convenção 155 da OIT, promulgada pelo Decreto 1.254 de
29 de setembro de 1995, que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por
considerar que ela envolve grave e iminente risco, conforme conceito estabelecido na NR-3, para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas.

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.

PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

35.1.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e
autorizado.

35.2.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo
estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que
possua anuência formal da empresa.

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35.2.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades em altura, garantindo que:

a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de


Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; (Conforme definido na NR 7 em seu item
7.4.1).

b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação.

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura,
considerando também os fatores psicossociais.

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35.2.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde
ocupacional do trabalhador - (ASO).

Visa detectar se o trabalhador não apresenta Síncope (Desmaios), Hipoglicemia, Vertigens, Tremores,
Convulsão, Perda da Visão, Falta de ar, Forte Crise de Ansiedade, Alteração do nível de Consciência
ou Pânico, Arritmias Cardíacas, Estenose Aórtica, Doença Arterial Coronariana, Doença Carotídea,
Epilepsias, Fadiga, Estressores Psíquicos, Doença Mental Descompensada.

O que é o ASO? - O ASO deve ser elaborado em duas vias, sendo obrigatória a entrega de uma
via para o trabalhador, mediante assinatura de recibo, enquanto a outra via será arquivada no local de
trabalho daquele colaborador, estando à disposição da fiscalização das autoridades competentes
sempre que necessário.
Atestado de Saúde Ocupacional é o documento que atesta a aptidão do trabalhador para exercer a
função para o qual foi contratado. De acordo com a NR 7, este documento deve conter no mínimo as
seguintes informações:

a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função;


b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, na atividade do empregado,
conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho- SSST;
c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames
complementares e a data em que foram realizados;
d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;
e) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou
exerceu;
f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de
inscrição no Conselho Regional de Medicina.

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35.4.5. Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

35.4.2.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

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d) as condições meteorológicas adversas;

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;

A inspeção de um cinto tipo pára-quedista é de suma importância para um trabalho seguro.

O responsável pela inspeção deve saber identificar possíveis alterações feitas de forma indevida no
produto. O ideal é que o próprio usuário esteja capacitado a realizar a inspeção diária, só assim ele
poderá avaliar o equipamento de forma continua e segura durante o seu dia a dia.

Os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou


sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for
prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, por normas internacionais.

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O que Inspecionar:

Ferragens (observar se não há corrosão por ferrugens; trincas; desgaste, etc.);


Tecidos (cortes; furos; resgado; desfiando);
Absorvedor de Energia (se a capa protetora está conservada; se as costuras estão intactas);
Etiquetas (se há etiqueta; visualização das características do IPI, CA);
Costuras (se as costuras estão intactas);

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

35.6. EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho
em altura.

35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o
trabalho em altura, em função das características das atividades.

35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a
emergências.

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano
de emergência da empresa.

35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a
executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a
atividade a desempenhar.

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