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Escola Técnica Grão-Duque Henri

Tema: Segurança Física do Sistema

Participante:
Jordan Fernandes.

Docente:
Élvio Pires

Assomada 2023
Definição de Segurança Física

A segurança física tem como objetivo proteger as pessoas, bens e ativos


físicos de qualquer ação ou evento que possa levar a uma perda ou dano.
A segurança física é crucial e as equipas de segurança devem trabalhar
em conjunto para garantir a segurança dos ativos digitais.

Por que é a Segurança Física importante?

A segurança física mantém os seus colaboradores, instalações e ativos


protegidos das ameaças do mundo real. Estas ameaças podem surgir a
partir de intrusos internos ou externos que colocam em causa a
segurança dos dados.
Os ataques físicos podem causar a invasão de uma área segura que
armazena dados ou a invasão de uma parte restrita do espaço. O invasor
pode facilmente danificar ou roubar os ativos de TI cruciais, pode
instalar malware nos sistemas ou ainda deixar uma porta de acesso
remoto na rede.
Tanto é importante existir segurança física rigorosa para afastar
as ameaças externas, como medidas igualmente eficazes para evitar os
riscos de qualquer intruso interno.

A chave é entender que a segurança física é referente a todo o espaço e


esta não deve ser restringida apenas à porta da frente, mas sim, a todo o
edifício. Qualquer área deixada desprotegida - seja a área para fumadores
(com portas, por exemplo, viradas para o exterior do edifício, sem os
controlos da entrada principal) ou a entrada do estacionamento, pode
representar um risco.
Os especialistas em segurança referem-se a esta forma de proteção como
uma proteção em profundidade ou em camadas, visto que existem diversos
pontos de controlo nas infraestruturas físicas.
O dano físico é tão prejudicial quanto a perda digital e, portanto, medidas
rígidas de segurança física devem ser tomadas.
Perímetro De Segurança Física

Dentro de uma empresa, a segurança privada possui o objetivo de zelar por todo o
ambiente profissional. Ela atua com o intuito de estabelecer a ordem e elevar níveis de
proteção dentro da sua empresa.

Com base no que prega a segurança privada, surge o perímetro de segurança física.
Trata-se do método de definir limites aos ambientes físicos e obter uma segmentação
dos mesmos. A intenção é criar níveis de segurança.

São imprescindíveis em áreas de grande extensão, pois, são lugares propensos a se


tornarem alvo de invasores.

Como é o funcionamento do perímetro de segurança?

O perímetro de segurança faz a utilização de barreiras para gerar dificuldades e


controlar os diferentes níveis de exposição da área em destaque. É composto por cercas,
muros, forte iluminação, alarmes e vigilantes em posto fixo ou atuando em rondas.

Para proporcionar o bom funcionamento de um perímetro de segurança, é importante


seguir alguns passos.

 O perímetro de segurança física precisa estar adequado ao planejamento estratégico;

 O custo benefício precisa ser avaliado;

 O perímetro deve ser a primeira linha de defesa em caso de ocorrências;

 As barreiras devem ficar expostas e sempre em condições satisfatórias;

 A manutenção das barreiras terá de ser feita de uma maneira periódica;

 A área deve ser limpa e livre de obstáculos.

Zonas limpas

Dentro do perímetro, as zonas devem ser limpas, com o intuito de permitir visão livre,
dos dois lados da barreira perimetral. É recomendado que exista uma zona vazia de 6
metros ou mais, entre a barreira perimetral e as estruturas como áreas de
estacionamento, vegetação e construções.

Quando não temos uma boa estratégia de segurança


Não utilizar uma boa estratégia de segurança pode ser sinônimo de prejuízos. O
perímetro de segurança é importante par guardar áreas estratégicas de uma empresa,
delimitando uma região específica que estará segura. Esse estudo deve estar dentro do
planejamento tático de segurança. Não ter o cuidado em avaliar esse fator gera um
cenário de risco, podendo trazer prejuízos para sua empresa.

O Grupo Anjos da Guarda conta com especialistas aptos a desenvolver


um planejamento completo na área de segurança. Agora que você sabe disso, entre
em contato conosco! Trabalhamos com tecnologia moderna, sempre adequando às suas
necessidades.

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Sistema de Controlo de Acesso Físico a Instalações a áreas sensíveis

1. Definição de Controle de Acesso Físico

Controle de acesso físico refere-se a utilização de medidas de segurança física (passivas


e ativas), e de protocolos de gerenciamento, projetados para impedir o acesso não
autorizado a áreas, pessoal, equipamentos, documentos, e salvaguardá-los contra
espionagem, sabotagem, atos de terrorismo, danos, furto e roubo.

É composto, basicamente, por uma barreira perimetral (muro, cerca, alambrado ou


combinação desses), um ou mais pontos de acessos (portarias), controlados por
dispositivos mecânicos (ex.: portões e cancelas) ou eletrônicos (ex.: catracas e
fechaduras eletrônicas) e por políticas e procedimentos de segurança física.

Refere-se às medidas de segurança física adotadas explorando se os meios físicos e


tecnológicos disponíveis, utilizando-os como barreira de proteção ao acesso a um
ambiente físico controlado e a ativos críticos.

É usado para gerenciar o fluxo de pessoas, veículos e bens físicos.

2. Objetivos do Controle de Acesso Físico

O objetivo do controle de acesso físico não é proibir ou dificultar o acesso, mas


controlá-lo. Ou seja, ele visa saber quem tem acesso concedido, quando o acesso é
concedido, para onde e por que o acesso é concedido.

Ele visa proteger as pessoas, os bens e o conhecimento contra acessos não autorizados.

Um bom sistema de controle de acesso físico deve ser capaz de assegurar a entrada fácil
e simplificada, das pessoas devidamente autorizadas, e detectar e/ou impedir o acesso de
pessoas não autorizadas.
Além disso, deve ser capaz de informar via relatórios toda a movimentação de acessos
executadas, inclusive as tentativas de acessos não autorizadas.

Imagem 02 – Catracas Controle de Acesso

3. Características Controle de Acesso Físico

Um bom controle de acesso físico deve ser capaz de atender os requisitos abaixo:

 Rapidez;
 Baixo custo de manutenção e administração;
 Capacidade de integração com outros recursos de controle de acesso;
 Possibilidade de criação de vários perfis de validação de acesso para diferentes grupos
de pessoas, funcionários, visitantes e terceiros;
 Quando necessário, possibilidade de liberar o acesso de pessoas apenas em locais,
horários e dias pré definidos;
 Não permite dupla entrada ou dupla saída, ou seja, quem entrou não entra de novo e
quem saiu não sai de novo;
 Capacidade de registrar todos os eventos inclusive os não liberados;
 Possibilidade de rastreabilidade e geração de relatórios gerenciais.

O sistema de controle de acesso tem que ter a capacidade de gerenciar, administrar e


identificar o registro de pessoas, cargas e veículos, além de validar e autorizar os
acessos às áreas controladas e restritas, sendo composto por:

 Identificação do usuário (pessoas e veículos);


 Dispositivos de bloqueio ou barreiras de acesso;
 Software de Gestão do Sistema;
 Armazenamento de dados;
 Back-up.

4. Princípios do Controle de Acesso Físico

O controle de acesso físico se baseia em dois princípios básicos, para determinar as


maneira eficaz e econômica de proteger ativos, pessoal ou instalações.

4.1 Princípio da Defesa em Profundidade

Defesa em profundidade, também conhecida com segurança em camadas, envolve uma


metodologia com abrangentes e complementares medidas de segurança em uma
abordagem em camadas.

Onde os recurso de segurança física, medidas e práticas administrativas são aplicadas a


partir do perímetro da organização em camadas adicionais, em todo ou por toda a
organização, incluindo os ativos.

Essa prática permite que os gestores de segurança estabeleçam e mantenham uma


robusta postura de segurança aos ativos críticos da organização.

As camadas associadas ao princípio de segurança em profundidade são:

4.1.1 Primeira camada

A primeira camada é aquela aplicada no perímetro da organização, na divisa da


organização com seus vizinhos.

Essa camada de segurança física envolve barreiras físicas (muros, cercas, alambrados e
etc.), pontos de controle de acesso (portarias e portões), e recursos humanos(agentes de
segurança), ao longo do perímetro da instalação.

Outro item importante é a sinalização, que é necessário para identificar a instalação


propriedade particular e de acesso restrito.

Como medidas adicionais, devem ser utilizados sistemas eletrônicos de segurança


(sensores, câmeras e outros dispositivos) com o objetivo de detectar, alertar e registrar
qualquer tentativa de penetrar no perímetro de segurança estabelecido.

4.1.2 Segunda Camada

A segunda camada envolve a área interna da organização, entre o perímetro e as


edificações existentes na instalação, são as ruas e espaços internos.
Essa camada incorpora barreiras internas (segregação de áreas), monitoramento por
equipe de segurança ( patrulhas móveis e a pé de vigilantes ) ou por sistemas eletrônicos
de segurança (câmeras de segurança, sensores de presença e etc).

4.1.3 Terceira Camada

A terceira camada refere-se as medidas de controle a serem implementadas na


edificação onde se encontra o ativo crítico, poder ser feita através de postos de controle
de acesso, portas/portões comuns ou automáticas, e sistemas eletrônicos de segurança.

4.1.4 Quarta Camada

A camada final é aplicada diretamente no local onde se encontra o ativo crítico, que
pode ser uma área ou sala, a fim de segregar ainda mais o ativo a ser protegido.

Envolve portas, janelas, pontos de controle de acesso e sistema eletrônico de segurança.

Imagem 03 – Camadas de Segurança

4.2 Princípio do Zoneamento de Área

O Zoneamento de Área envolve a concentração de medidas de segurança em locais


específicos dentro de uma instalação ou atividade.

Refere-se a divisão da área total da organização em Zonas de Segurança.

É um método muito utilizado para garantir áreas restritas relativamente pequenas e


outras áreas críticas / ativos essenciais que exigem um maior grau de proteção do que a
instalação em si.
A segregação de certas áreas e ativos, permite a concentração de medidas e recursos de
segurança com menor custo e mais eficácia.

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