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FUNDAMENTOS DA SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO

A segurança de informação é o processo de proteger a informação de diversos tipos de


ameaças externas e internas para garantir a continuidade da actidade e minimizar os riscos de
perda de dados. A segurança de informação faz-se protegendo todos elos da corrente, ou seja,
os activos humanos, e fisico-tecnológicos que compõem uma organização.
Para dizer que a segurança de informação diz respeito a proteção de dados, lembrando que
dados por si só são apenas códigos sem significado algum; já a informação é uma coleção de
dados devidamente tratados que representam alguns significados lógicos.

I Q/E - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO


A segurança de informação assenta em três princípios fundamentais:
- A Confidencialidade;
- A Integridade;
- A Disponibilidade.

A Confidencialidade (sigilo) é a garantia de que a informação não será conhecida por quem
não deve. O acesso a informação deve ser limitado, ou seja, somente as pessoas explicitamente
autorizadas podem acessa-las. A perda de Confidencialidade significa perda do segredo. Se
uma informação for confidencial, ela será secreta. Deverá ser guardada com segurança e não
divulgada para pessoas não autorizadas.

A integridade: Este princípio destaca que a informação deve ser mantida na condição em que
foi elaborada pelo seu proprietário, garantindo a sua proteção contra mudanças intencionais,
indevidas ou acidentais. Em outras palavras, é a garantia de que a informação que foi
armazenada será recuperada.

A disponibilidade: é a garantia que a informação deve estar disponível, sempre que seus
usuários necessitarem, não importando o motivo. Em outras palavras, é a garantia que a
informação sempre poderá ser acessada pelos seus usuários. Em que se manipula direta ou
indiretamente com a informação e que merece ser protegida.

II Q/E - ACTIVOS, VULNERABILIDADES E AMEAÇAS

Importa considerar que o proposito básico da informação é habilitar a organização a alcançar


os seus objetivos pelo uso eficiente dos meios disponíveis, dentre os quais se inserem recursos
humanos, materiais, equipamentos, tecnologias, finanças, culturais além da própria
informação.

Para garantir a segurança da informação de qualquer instituição é necessário que haja normas,
procedimentos claros que deverão ser seguidos por todos os utilizadores de informação assim
como das tecnologias e sistemas de informação da organização.

A maior dificuldade das grandes organizações, tanto civis como militares é assegurar que
todos os funcionários conheçam com rigor e corretamente as normas e políticas de segurança
da informação entendendo a sua importância.
É imprescindível saber que a utilização dos controlos para garantir o adequado de acesso aos
programas, arquivos, dados, aplicações e acesso à rede, deve ser rigorosamente administração.
Não se pode deixar, que os mecanismos de segurança fiquem sem um responsável pela
coordenação e eventual responsabilização pelos incidentes de segurança que possam vir a
surgir.

ACTIVOS
Os activos são elementos que sustentam as operações das organizações que são os meios
humanos, os de transporte, a técnica, os equipamentos e outros.

AS VULNERABILIDADES
Vulnerabilidade ou falha de segurança é uma fraqueza que permite que um atacante reduza
a garantia da informação (Integridade) de um sistema. Podemos ainda definir
vulnerabilidade de segurança como qualquer factor que possa contribuir para gerar
invasões, percas, roubo de dados ou acessos não autorizados a recursos.
As vulnerabilidades são classificas em:
 Vulnerabilidades Tecnológica;
 Vulnerabilidades de armazenamento;
 Vulnerabilidades de comunicações;
 Vulnerabilidades Humanas.

Vulnerabilidade Tecnológica São as falhas de que se verificam nos hardware e de software


e software dos sistemas informáticos, que possam permitir, a perca, roubo, ou acesso de
agentes não autorizados.

Vulnerabilidades de armazenamento: São relacionadas com a forma de utilização de


Mídias como disquetes, Cds, pendrives, fitas magnéticas e discos rígidos dos servidores etc.)
em que estão armazenadas as informações como também o armazenamento de fitas em locais
inadequados.

Vulnerabilidades de comunicações: Relacionadas com o trafego de informações


independente do meio de transmissão, podendo envolver ondas de rádio, satélite, fibra ótica.
Podem por exemplo permitir acesso não autorizado ou perda de dados a transmissão de uma
informação.

Vulnerabilidades Humanas: Relacionadas aos danos que podem custar as informações ao


ambiente tecnológico que as suporta, podendo ser intencionais ou não. Podem devido a
desconhecimento das medidas de segurança, falta de capacitação para a execução da tarefa
dentro dos princípios de segurança, erros e omissões.
AMEAÇAS
Podemos definir uma ameaça como qualquer fator ou ação capaz de interferir e causar danos
à integridade, à confidencialidade, à autenticidade e a disponibilidades de dados
e informações da empresa.
As ameaças podem ser intencionais e não intencionais.
As ameaças intencionais são provocadas por invasões, fraudes e roubo de informações.
As ameaças não intencionais são causadas por erros de desconhecimento no uso do ativo,
onde aparecem erros inconscientes de funcionários que não foram devidamente treinados,
infecções por vírus ou até mesmo os acessos indevidos.
Os conselhos que são dados para tratamento das ameaças em uma análise de risco são
baseados em dois pilares:
- Importância da informação para os processos operacionais;
- As indisponibilidades das informações dentro dos processos operacionais.

AS CARACTERISTICAS DA DISPONIBILIDADE SÃO:


1- Pontualidade: O sistema de informação está disponível quando é necessário;
2- Continuidade: Pessoal pode continuar a trabalhar no caso de um fracasso ou
disponibilidade;
3- Robustez: Não capacidade suficiente para permitir que dados funcionários trabalhem
no sistema de segurança de informação.

O estabelecimento de sistema de segurança de informação em sua instituição deve passar por


acções que norteiam esses princípios tal modelo deve estar amparado por um sistema de gestão
de segurança de informação que precisa ser planejado, organizado, implementado, mantido e
monitorado.
A segurança da informação desperta muito interesse em várias audiências desde o executivo,
gerentes, até técnicos. Isso ocorre principalmente porque a segurança sobre diversas áreas tais
como:
Segurança física, infraestruturas e tecnológicos, aplicações e conscientização
organizacionais, cada uma delas com próprios riscos, ameaças potenciais, controlos
aplicados e soluções de segurança que podem minimizar o nível de exposição a qual a
instituição está exposta, com o objetivo de garantir a segurança do seu principal patrimônio
“ a informação”.
DISCIPLINA: SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO
TEMA Nº: INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO
AULA Nº 3: SEGURANÇA E PROTECÇÃO DA INFORMAÇÃO

1ª Q/E- Ataques de Segurança de informação


2ª Q/E – Proteção das matérias classificadas
3ª Q/E- Q/E- Credenciação de Segurança nacional
ATAQUES DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO

Os ataques de segurança são ações que comprometem a disponibilidade, a integridade, o sigilo


e a autenticidade de uma informação pertencente a determinada organização.
Os ataques de segurança podem ser divididos em quatro categorias: interrupção,
interceptação, modificação e falsificação.
O ataque de interrupção objetiva destruir ou interromper o serviço oferecido, um dos exemplos
desse ataque é o Denial of Service – DoS ou negação de serviço, que se refere ao envio de
grande número de requisições para determinado computador, de maneira que o respectivo
computador não consiga responder a todas elas.
O ataque de interceptação pretende capturar o que está sendo transmitido sem que o sistema
perceba, ou seja, ataca-se a privacidade das informações.
Com esse ataque são geradas cópias de informações, de arquivos e de programas não
autorizados.
O ataque de modificação acontece quando há alteração da informação que está sendo
transmitida, ou seja, ataca-se a integridade da informação.

PROTECÇÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO


Perante o elenco de ameaças enunciadas, os Estados e outras entidades têm vindo a preocupar-
se com a adopção de medidas que permitam anular os efeitos das ameaças referidas e das
agressões delas consequentes. Tal como as ameaças, também as medidas de protecção têm
carácter físico ou lógico a que se vão somar as medidas de carácter legislativo. As medidas de
protecção físicas devem incidir sobretudo nas instalações dos sistemas informáticos, incluindo
os edifícios e equipamentos em que estão sedeados. As medidas de segurança lógica têm
particularmente a ver com a segurança dos dados, dos programas e das redes. Das várias
medidas que têm vindo a ser tomadas para defender sistemas de informação, figuram, entre
as mais divulgadas, o uso de códigos de acesso (passwords), de firewalls e de programas
antivírus, cada vez mais sofisticados de harmonia com a importância da informação cujo
acesso se pretende proteger e a eventual permeabilidade a ataques de hackers e crackers.
Para a protecção da informação devem ser tomadas medidas adicionais como:
 Controle de acesso: Senhas, cartões de acesso, biometria

 Criptografia: Mecanismo para tornar alguma informação ilegível a outra pessoa ou


outro sistema;
 Assinatura digital: Mecanismo para gerar e validar dados digitais;
 Phishing: Uma forma de checagem de arquivos para garantir sua integridade;
 Certificação: Atestar validade de um documento.

A Protecção da informação está ligado igualmente em entender os conceitos de classificação


das matérias, informações e documentos.

Matérias Classificadas - É toda informação, notícia, material ou documento, com o grau de


confidencialidade elevada, que se for do conhecimento do individuo não autorizado, pode
fazer perigar a segurança da Instituição (FAA).
Informações classificadas - São aquelas que já não apresentam mais risco à segurança da
sociedade ou do Estado, tornando-se passíveis de divulgação. É conhecimento total ou parcial
não só de qualquer assunto transmitido, seja por que meio for, como também de qualquer
material ou documento classificado.

Documento classificado - é todo e qualquer registo, gráfico ou de outra natureza que contem
informações classificadas.

A par destes aspetos existe uma regra básica que é cada individuo só deve conhecer o que
precisa para o desempenho das suas funções e o acesso a informação está direitamentamente
ao seu nivel ou função. E ninguém esta autorizado a ter acesso a matérias classificadas acima
do seu nivel, a não ser com a autorização do seu superior hierarquico.

ACESSO
Tem acesso a informação e matérias classificadas as pessoas credenciadas nos termos de
regime de credenciação de segurança nacional com grau igual ou superior ao grau de
classificação da mesma.
As pessoas credenciadas apenas podem ter acesso a informações e matérias classificadas que
necessitam de conhecer para o exercício das suas funções.

DEVER DE SIGILO
A informação sigilosa é aquela cuja restrição de acesso ocorre em virtude de sua classificação
ou por hipótese legal de sigilo.
Toda informação classificada é sigilosa, porém nem toda informação sigilosa é classificada.
As pessoas que tenham acesso a informação e matérias classificadas estão sujeitos ao dever
de sigilo.
Para os funcionários e agentes da administração pública a violação do dever de sigilo constitui
ilícito disciplinar, independente da acção penal a que haja lugar nos termos da lei penal.

DEVER DE PROTECÇÃO
Quem constatar acesso não autorizado a informação ou matérias classificadas, ou susceptivel
de classificação deve providenciar a sua imediata protecção e a comunicação de facto a
entidades competentes.

VIOLAÇÃO DOLOSA DO SEGREDO DO ESTADO


1. O titular de cargo ou funcionário publico que mesmo depois de deixar de o ser revelar o
segredo do estado que lhe tinha sido confiado em virtude das suas funções, com intenção
de prejudicar o Estado ou terceiro, ou ainda de obter para si ou para outrem benefício
ilegítimo, deve ser punido com a pena de prisão de 6 meses a 2 anos se o prejuízo ocorrer
efetivamente;
2. Se o prejuízo não se verificar a pena de prisão deve ser ate 1 ano;
3. A mesma pena atenuada deve ser aplicada em caso de tentativa;
4. Ao titular de cargo político ou funcionário público pode ser aplicada cumulativamente a
pena de demissão nos termos do artigo 57º e 65º do código penal.
VIOLAÇÃO NEGLIGENTE DO SEGREDO DO ESTADO
O Titular de cargo ou funcionário publico que por negligencia violar ou possibilitar que
outrem viole o segredo do estado que lhe tinha sido confiado em virtude das suas funções deve
ser punido com a pena de prisão de 6 meses.

DIVULGAÇÃO NÃO AUTORIZADA


Todo aquele que sem ser titular do cargo politico ou funcionário publico tiver acesso a
informação e materiais classificados independentemente da forma e da fonte e proceder a sua
divulgação publica, sem que para tal tenha sido autorizado pela entidade competente fica
sujeito as penas previstas na violação do segredo do Estado.

CREDENCIAÇÃO DE SERGURANÇA NACIOANAL


1. A credenciação de Segurança Nacional é o acto mediante o qual é autorizado o acesso
sem prejuízo do princípio da necessidade de conhecer, a informação e as matérias
classificadas definidos no regime de classificação de segurança nacional.

2. A credenciação pressupõe uma avaliação e uma decisão sobre a idoneidade de


determinada pessoa para ter acesso a informação e a materiais classificados atentos os
interesses que fundamentam a existência da classificação.

3. Consideram-se credenciados independentes de qualquer procedimento, o Presidente da


Republica, Vice Presidente, o Presidente da assembleianacional, Presidentes dos
tribunais Superiores, membros do Executivo, Procurador da Republica e os
Governadores Provinciais.

4. A decisão negativa sobre a credenciação determina a proibição de acesso a informação


e a materiais classificados.

5. O procedimento de credenciação de segurança nacional pressupõe a informação e o


esclarecimento, pessoal ou documental das pessoas que se habilitem a credenciação e o
seu consentimento por escrito.

PRINCIPIOS GERAIS
1. O procedimento de credenciação de segurança nacional submete-se aos princípios da
legalidade, igualdade proporcionalidade, imparcialidade da boa-fé bem como os
demais a que se encontram sujeita a acção administrativa.

2. O procedimento de segurança nacional rege-se pelo rigoroso respeito pelos direitos,


liberdades e garantia dos cidadãos.
OBRIGAÇÕES DO CREDENCIAMENTO
A pessoa individual ou coletiva a que tenha sido concedida uma credenciação de segurança
de informação fica obrigada:
a) Ao dever de sigilo e de protecção da informação e matérias classificadas;
b) A respeitar o principio da necessidade de conhecer;
c) A cumprir as normas aplicáveis a classificação e credenciação de segurança nacional
e aos procedimento de segurança, bem como a manter-se actualizado sobre as mesmas;
d) Cumprir as instruções emitidas pelos órgãos competentes, sobre a segurança de
informação e de matérias classificadas;
e) A manter actualizado os dados que tenha declarado no processo de habilitação;
f) A participar as entidades competentes, quaisquer factos que indiciem falhas ou quebra
de segurança, bem como do possível comprometimento da informação classificada.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES
I. Autenticidade: é a certeza de que o dado ou informação são verdadeiro e fidedigno
quanto na origem quanto no destino;
II. Classificação: é atribuição, pela autoridade competente, de grau de sigilo a dado,
informação, material, área ou informação;
III. Comprometimento: Perda de segurança resultante do acesso não autorizado;
IV. Grau de sigilo: é a graduação atribuída a dados, informações, área ou instalação
considerado sigiloso em decorrência da sua natureza ou conteúdo;
V. Integridade: incolumidade de dados ou informações na origem, no trânsito ou no
destino;
VI. Investigação para credenciamento: é a averiguação sobre a existência dos requisitos
indispensáveis para concepção de credencial de segurança;
VII. Legitimidade: é a severação de que o emissor e o receptor de dados ou informação são
fidedigno tanto na origem quanto no destino;
VIII. Marcação: A posição de marca assinalando o grau de sigilo;
IX. Medidas especiais de segurança: Procedimentos cautelares destinados a garantir sigilo
inviolabilidade, integridade, autenticidade, legitimidade e disponibilidades de dados e
informações sigilosas;
X. Necessidade de conhecer: É a condição pessoal inerente ao efetivo exercício de cargo,
função, emprego ou actividade, indispensável para uma pessoa possuidora de credencial
de segurança tenha acesso a dados ou informações sigilosas;
XI. Ostensivo: Sem classificação cujo acesso pode ser franqueado;
XII. Reclassificação: É alteração, pela autoridade competente da classificação de dados
informação área ou instalações sigiloso;
XIII. Sigilo: Segredo de conhecimento restrito á pessoas credenciadas, protecção contra
revelação não autorizadas;
XIV. Visita: Pessoa cuja entrada foi admitida em caracter excepcional, em área sigilosa.
Disciplina: SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO

TEMA 1 – Introdução a Segurança de Informação


AULA Nº 4 - Classificação de Segurança de Informação

Questões de estudo:
1ª Q/E - CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO QUANTO AOS NÍVES
DE SEGURANÇA;
2ª Q/E – COMPETÊNCIAS DA CLASSIFICAÇÃO DE SEGURANÇA
NACIONAL DA INFORMAÇÃO.
A Classificação da informação quanto ao seu nível de segurança, é feita através de um
conjunto de pressuposto, como o grau de importancia, o papel que desempenha um
determinado agente, etc. Assim a informação quanto aos niveis de segurança são classificado
em:
a) Muito secreto;
b) Secreto;
c) Confidencial;
d) Reservado;

A informação e materiais na posse das instituições da República de Angola transmitidos


sob reserva de conhecimento ou divulgação por outros Estados ou por organizações
internacionais nos termos previstos em convenção internacional, mantem o grau de
classificação que lhe foi originalmente atribuído desde que seja garantida a reciprocidade.

GRAU DE SEGURANÇA DE MUITO SECRETO


É atribuída a classificação de segurança nacional no grau de muito secreto, a informação
e matérias cujo conhecimento ou divulgação não autorizada possam prejudicar de forma
excepcionalmente a segurança interna ou externa, a defesa e o desenvolvimento e o bem-estar
do país, de Estados estrangeiros ou de organizações internacionais de que façam parte ao
abrigo de convenções internacionais.

GRAU DE CLASSIFICAÇÃO DE SECRETO


É atribuída a classificação de segurança nacional no grau de secreto, a informação e
matérias cujo conhecimento ou divulgação não autorizada possam prejudicar seriamente a
segurança interna ou externa, a defesa e o desenvolvimento e o bem-estar do país.

GRAU DE CLASSIFICAÇÃO DE CONFIDENCIAL


É atribuída a classificação de segurança nacional no grau confidencial a informação e
matérias cujo conhecimento não autorizada possam prejudicar seriamente a segurança interna,
a defesa e o desenvolvimento e bem-estar da República de Angola, de Estados estrangeiros
ou organizações internacionais de que façam parte ao abrigo de convenção internacional.

GRAU DE CLASSIFICAÇÃO DE RESRVADO


É atribuída a classificação de segurança nacional no grau de reservado a informação e
matérias cujo conhecimento ou divulgação não autorizada possam ser desvantajoso para a
segurança interna, a defesa e o desenvolvimento e bem-estar da República de Angola, de
Estados estrangeiros ou organizações internacionais de que façam parte ao abrigo de
convenção internacional.
MARCAS
A classificação de segurança nacional pode ser acompanhada de marca indicando a natureza
ou a origem da informação ou material ou ainda a distribuição de que deve ser objecto.
COMPETÊNCIAS PARA ATRIBUIR A CLASSIFICAÇÃO DE SEGURANÇA
NACIONAL.

COMPETÊNCIA PARA CLASSIFICAÇÃO NO GRAU DE MUITO SECRETO.


Atribuem a classificação de segurança nacional no grau de muito secreto, no âmbito das
matérias de sua competência, as seguintes entidades:
a) O Presidente da República;
b) O Presidente da Assembleia Nacional;
c) O Vice-Presidente;
d) O Procurador-Geral da República;
e) Os Ministros e Secretários de Estado;
f) O Governador do Banco Nacional;
g) Os Governadores provinciais;
h) O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas e os Chefes dos Estados-
Maiores dos três Ramos das Forças Armadas Angolanas;
i) O Comandante Geral da Policia Nacional;
j) O Diretor Geral e os Diretores nacionais dos Ministérios das Relações Exteriores;
k) Os Chefes das Missões Diplomáticas e os seus substitutos;
l) O Diretor Geral do Serviço de Inteligência Externa;
m) O Chefe do Serviço de Informação e Segurança do Estado;
n) O Chefe do Serviço de Inteligência Militar.

COMPETÊNCIA PARA CLASSIFICAÇÃO NO GRAU DE SECRETO


Atribuem a classificação de segurança nacional no grau de secreto, no âmbito das matérias
de sua competência, as seguintes entidades:
a) Aquelas a que se referem no ponto anterior;
b) Os Diretores nacionais dos Órgãos da Administração Central do Estado
c) Os Dirigentes máximos das forças de Segurança e Ordem Interna
d) Os membros do Governo provincial
e) Os Comandantes Operacionais e dos órgãos centrais da administração e direções das
Forças Armadas Angolanas.
f) Os dirigentes do Ministério das Relações Exteriores, equiparados para todos os efeitos
legais à diretor geral
g) Os Comandantes ou chefes de Unidades, Estabelecimento ou Órgão militares
independentes relativamente a informação ou matéria de natureza operacional
específica, no âmbito estrito do desempenho das funções que lhe sejam legalmente
confiadas

COMPETÊNCIA PARA CLASSIFICAÇÃO NO GRAU DE CONFIDENCIAL


Atribuem a classificação de segurança nacional no grau de confidencial, no âmbito das
matérias de sua competência, as seguintes entidades:
a) Aquelas a que se referem nos pontos anteriores;
b) Os Administradores municipais e comunais.
COMPETÊNCIA PARA CLASSIFICAÇÃO NO GRAU DE RESERVADO
Atribuem a classificação de segurança nacional no grau de reservado, no âmbito das matérias
de sua competência, a todas as entidades que se referem nos pontos anteriores.

PROIBIÇÃO DE DELEGAÇÃO
A competência para atribuir a classificação de segurança nacional não é delegável.

CLASSIFICAÇÃO TRANSITORIA
1- Os titulares dos órgãos de soberania ou da administração pública, funcionário ou agente
público que crie ou tenha acesso a informação ou materiais suceptiveis de classificação
e não tenha competência para lhes atribuir a classificação de segurança nacional com o
grau adequado deve proceder a sua classificação transitória se entender que ela deve ser
imediata;
2- Aquele que classificar transitoriamente a informação ou material, deve imediatamente
a entidade competente a sua classificação definitiva;
3- A entidade competente para classificação definitiva deve ratificar, alterar ou revogar a
classificação provisoria no mais curto tempo possível;
4- Até a decisão referida no número anterior, a informação ou material classificado
provisoriamente, mantem o grau atribuído e deve objeto das medidas de proteção
adequadas ao seu grau de classificação.

REGRADUAÇÃO E DESCLASSIFICAÇÃO
1- Compete a entidade que classificou a sua regraduação ou classificação nos limites da
sua competência;
2- O órgão hierarquicamente superior ou que exerce poderes de superintendência pode
determinar a alteração ou revogação do acto de classificação praticado pelo inferior
hierárquico ou pela entidade superintendida desde que seja competente para a
classificação.
ACTO DE CLASSIFICAÇÃO
1. A entidade competente par atribuição de classificação de segurança nacional deve
fundamentar o acto de classificação quando no grau de muito secreto e secreto,
identificando os interesses a proteger e os motivos ou as circunstâncias concretas que
justificam a classificação;
2. A classificação no grau de confidencial e reservado deve ser fundamentada no momento
em que se limite no caso concreto o acesso a informação ou material com base nessa
classificação;
3. A informação e materiais classificados de varias partes destacáveis e aqueles de que
possam ser destacadas a informação em razão da qual a classificação foi atribuída pode
ser objecto de classificação parcial ou de classificação das diversas partes com graus
diferentes;
4. Caso seja impossível o destaque a que se refere o número anterior a informação e o
material são classificados com o grau mais elevado de entre os atribuídos as várias partes
que os constituem;
5. Grau de classificação funda-se unicamente na informação ou material objecto de
classificação, independentemente da classificação de outra informação ou material
conexo ou mencionado.

DURAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO.
A duração da classificação e de segurança nacional deve-se limitar ao seguinte:
a) Não exceder o tempo estritamente necessário.
b) Fixar a duração da classificação pela indicação da data, período de tempo ou condição.
c) Fixar a decisão sobre a classificação e o grau atribuído a informação ou material;
d) Ser renovado de cinco em cinco anos;
e) Aduração pode ir até aos 25 anos;
f) As matérias classificadas de outros Estados ou de organizações internacionais de que
a República de Angola faça parte, mantem os períodos de validade que forem fixados
em convenção internacional ou que constem de normas de segurança aos quais Angola
se tem obrigado a dar cumprimento com base na reciprocidade.

CLASSIFICAÇÃO DE URGÊNCIA
1- Se por razão de urgência for necessário classificar um documento como segredo do
Estado tem competência para fazê-lo provisoriamente no âmbito da sua competência
com obrigatoriedade de comunicar no mais curto prazo para ractificação as
autoridades com competência originária para classificar:
a) O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas;
b) O Director Geral dos Serviços de Inteligencia Externa;
c) O Chefe de serviço de informações e Segurança de Estado;
d) O Chefe dos Serviços de Inteligencia Militar.

2 - A competência a que se refere o número anterior não é delegável;


3 - Decorridos 10 dias contando da data de classificação provisoria se esta não ractificada
opera-se a caducidade.
MATÉRIA DE: SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO

TEMA 1 - Segurança de Informação


AULA Nº 5 - REGIME ESPECIAL DE SEGURANÇA COMO SISTEMA NAS FAA.

Objectivos da Aula:
 Conceituar Regime Especial de Segurança;
 Conhecer o R.E.S, suas missões, procedimentos, controlos, deveres e
responsabilidades;
 Identificar os riscos, ameaças e vulnerabilidades que possam facilitar na
violação segurança das unidades e não só;

Questões de estudo:
1ª Q/E _ SURGIMENTO DO RES;
2ª Q/E _ ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNDAMENTOS DO RES;
3ª Q/E _ MEDIDAS DE SEGURANÇA FÍSICA;
4ª Q/E_CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS E RESTRIÇÕES NO SEU ACESSO

Método: Explicativo Tempo: 180 min Lugar: Sala de aulas Data: 19 /10/ 2021
Data: 26 /10/ 2021 Data: 26 /10/ 2021

A- ESTABELECER O CONTACTO: Saudar os cadetes e fazer chamada.


B- IDEIA GERAL: Durante 90 min., vamos tratar de matérias relacionadas ao RES.
C- PREPARAÇÃO DOS FORMANDOS:
1.Regras da sessão Manter os telemóveis no modo silêncioso, estarem atentos, não sair da
aula sem a prévia autorização do professor, dúvidas ou perguntas devem ser expostas de forma
ordeira. Quem sentir sono deve colocar-se em pé ou pedir para lavar a cara.
2.Introdução/Revisão (Anúncio do tema da aula): Breves pormenores sobre a aula anterior
(fazer perguntas de controle). Fazer uma introdução sobre a nova aula.

MATÉRIAIS DIDÁCTICOS

1.Referências 2.Ajudas Didáticas 3.Textos para os formandos


- Quadro - Tema 1- Aula 5 em suporte digital
Manual de RES da Cátedra - Marcador
de DOT - Apagador
- Plano de lição
REGIME ESPECIAL DE SEGURANÇA COMO SISTEMA NAS FAA

INTRUDUÇÃO
Sem a mortalidade, a vida não teria sentido a virtude nunca receberia a recompensa a que tem
direito nem os crimes teriam a punição que merecem.

Ao prevenir-se deste mal o homem sem restringir a sua liberdade que é fonte do mérito,
governa, dirige, orienta e suplanta medidas de segurança equivalente as circunstâncias de
momento na salvaguarda do mundo que o rodeia.

Este factor humano excitou-o adaptar se de forma e métodos que se resume na segurança da
própria vida, dos meios e instalações, já que é difícil distinguir quem é o nosso inimigo porque
somos iguais e temos a mesma origem mas cada um de nós tem qualidades e aptidões
diferentes desde caridade ao egoísmo. Logo, o homem cria barreiras de protecção permanente
que corresponde ao seu modo de vida.

I Q/E - Surgimento do RES


O Regime Especial de Segurança surgiu como medidas de protecção da unidade militar feita
de maneira extensiva tanto do pessoal, viaturas e meios.

Esta tarefa é exercida nos Ramos das F.A.A principiando do Quartel General (6ª Direcção
do EMG) estendendo-se as RM, divisões e Brigadas como sistema de protecção, seu
desenvolvimento, importância na sociedade e nas F.A.A.

A protecção como conceito tem a sua origem principal ligada ao surgimento da espécie
humana e o seu aperfeiçoamento é dado em simultâneo com o desenvolvimento da
produtividade, isto significa que a medida em que na consciência humana se for registando
transformações que o guiam para as novas descobertas e conhecimento do mundo que o rodeia
a proteção como forma de garantir seu próprio desenvolvimento e sobre a sua sobrevivência
ocupando espaço mais amplo na vida do homem.

Nos nossos dias, embora esta actividade se exerça com intenções similares aos objectivos que
se perseguiam no passado os progressos que tem vindo a se registar no quadro actual da
humanidade e a necessidade de garantir o seu desenvolvimento continuo clamam pelo
aperfeiçoamento consistente das técnicas e doutrinas que regem essa matéria produzindo se
no conjunto de acções de medidas “ especiais “ também designadas por medidas de segurança
que geralmente tomam o nome de Regime Especial de Segurança quando dirigidas com
finalidade de se garantir a segurança permanente e eficaz de um determinado objectivo, área
ou local.
DEFINIÇÃO DO REGIME ESPECIAL DE SEGURANÇA (RES)
Define-se por RES a um conjunto de medidas públicas, activas, passivas e secretas designadas
a garantir segurança permanente do pessoal, das instalações e meios das F.A.A.
II Q/E - ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNDAMENTAL DO REGIME
ESPECIAL DE SEGURANÇA

De uma maneira geral os estados democráticos são vulneráveis a acções que visam obter
conhecimento antecipado sobre suas capacidades nos campos políticos, económico,
científicos, tecnológico, administrativo e militar com o objectivo de prejudicar, influenciar ou
impedir o normal funcionamento das suas instituições.
Para evitar os feitos dessas acções normalmente os programas dos Governos, Leis, Decretos
e outras disposições legais contemplam a elaboração e implementação de normas nacionais
para garantir a sua segurança.
As F.A.A e outras forças de Defesa e Segurança têm as suas particularidades, no entanto como
instituição do Estado para a Defesa da Soberania, tem implementado normas para a sua
protecção especial.
O conjunto dessas medidas de segurança é que geralmente ou tecnicamente tomam o nome de
Regime Especial de Segurança quando dirigidas como finalidade de se garantir segurança
permanente e eficaz de um determinado objectivo, área ou local.
O homem em qualquer lugar onde quer que se encontre, no local de trabalho, em deslocações,
em eventos oficiais e sociais bem como em acções de caracter social, o primeiro aspecto a ter
em conta é exactamente os métodos e formas de proteger-se. A falta de observância de
princípios básicos de medidas de segurança tem proporcionado muitos dissabores em muitas
esferas da sociedade, partindo de um simples roubo aos atentados.
Nas F.A.A em especial, um dos princípios que altamente nos leva a melhorias é sabermos que
os serviços especiais do inimigo melhoram cada dia que passa os seus métodos de actuação
nas vertentes subversivas e espionagem o que exige ao mando superior das F.A.A em geral e
em particular aos especialistas do RES um estudo mais amplo e colectivo para contrapor essas
acções.
O emprego do sistema de passes requer muitas variantes que tanto podem obstaculizarem a
penetração e permanência desnecessária de elementos estranhos a unidade assim como
facilitar a identificação oportuna ou correcta de todo pessoal efectivos e visitante através do
PCP( posto de controlo de passagem).

III Q/E- MEDIDAS DE SEGURANÇA FISICA


SEGURANÇA DO PESSOAL
A segurança do pessoal engloba um certo número de medidas, destinadas a evitar
fundamentalmente, que os agentes hostis interno ou externos consigam subverter o nosso
pessoal desviando a sua lealdade com o objectivo de tornar indiferente desafecto ou mesmo
de obter a sua colaboração.
Entretanto, a segurança do pessoal não pode limitar se, de facto o inimigo para afectar a
eficiência do exército pode efectuar fisicamente contra o pessoal militar, abatendo ou raptando
especialmente os elementos que ocupam posições chaves ou que se mostram relapsos as
acções de subversão.
A segurança do pessoal integra portanto dois aspectos diferentes de medidas activas ou
passivas que se complementam:
Medidas de segurança física: Interessados em proteger a integridade física do pessoal militar
contra raptos, atentados ou golpes de mão.
As medidas de segurança física têm como finalidade evitar o aparecimento súbito duma
situação que surpreenda qualquer militar assegurando - lhe por outro lado a possibilidade de
actuar em defesa própria com os meios a sua disposição imediata.
Tais medidas devem ser previstas não só em relação aos locais habituais de trabalho como
também relativamente aos locais com maior permanência razoes particular de convivência ou
de simples divertimento ou ainda no que respeita os meios de transporte utilizados, o meio
ambiente em decorrem qualquer deslocamento.

AS MEDIDAS DE SEGURANÇA FISICA SUBDIVIDEM-SE EM:

- Individual;
- Altas Entidade;
- Colectiva.

MEDIDAS DE SEGURANÇA FISICA INDIVIDUAL


A possibilidade de execução das medidas de segurança física individual compete em grande
medida principalmente ao próprio militar, contudo o chefe principal de cada militar em que
depende diretamente tem a obrigação de recomendar e supervisionar a execução desta medida.
Temos como exemplo de medidas de segurança física a considerar por cada militar em
situação de emergência ou na supervisão do seguinte:
1. Estudo da melhoria das condições de segurança da habitação e outros locais bem como o
seu estado moral fora dos locais de serviço;
2. Estudo dos itinerários de acessos mais seguros de e para um determinado local;
3. Disponibilidade de uma área para a defesa pessoal.

PROTECÇÃO DE ALTA ENTIDADE MILITAR


É feita traves de medidas activas e passivas com propósito de prevenir e anular qualquer
ataque, atentado ou acção que vise a integridade física e moral do dirigente a proteger em
qualquer lugar onde quer que se encontre no trabalho, residência, nos deslocamentos em
visitas e cerimoniais. Este conjunto de medidas resulta no plano cuidadoso em que todo o
pormenor terá que se ter em conta. A protecção de tais entidades assenta no primeiro plano
das medidas de protecção a tomar pelo próprio dirigente que necessariamente terá a
preparação especial do pessoal que o rodeia concretamente : Condutores, Guardas pessoais,
Cozinheiros, lavadeiras etc. Tendo em consideração a preparação e comprovação este
pessoal pelo oficial de segurança da respectiva unidade.

MEDIDAS DE SEGURANÇA FISICA COLECTIVA


As medidas de segurança física no seu aspecto colectivo, integram se fundamentalmente nas
medidas gerais relativas a segurança do material e instalações, os comandos das Unidades,
direções dos estabelecimentos e chefias dos organismos, para além de terem a
responsabilidade de estabelecerem as medidas de segurança deverão providenciar no sentido
de melhorar a segurança física de todos os seus subordinados considerando tal segurança no
seu aspecto através da previsão de um certo número de medidas entre as quais se salientam:
- Estudo de um sistema de convocação do pessoal aos locais de trabalho que seja eficiente
seguro e discreto;
- Organização do circuito de recolha a realizar por viaturas militares para a concentração
nos locais de trabalho de todos os subordinadas surpreendidos por uma situação de emergência
fora das respectiva instalações militares;
- Verificação cuidadosa do grau de confiança dos condutores auto e outros militares que
lidam intimamente com outras entidades ou que sejam utilizados nos circuitos de recolha;
Estudo e melhoria das condições de segurança de todos os locais de trabalho do pessoal
subordinado em coordenação com as medidas de segurança do pessoal e instalações
adoptadas.
PROTECÇÃO DA UNIDADE MILITAR
A Proteção da unidade militar processa- se em duas (02) partes: Protecção Exterior e
Interior.
Protecção Exterior: Concede - se fundamentalmente a constantes patrulhas combativas com
postos fixos de vigilância escuta desde os limites geográficos de cada unidade militar.
Protecção Interna: As acções destes elementos são facilitadas com a utilização de alguns
dispositivos indicados para a protecção que são:

1- Vedação;
2- Minas e armadilhas;
3- Sistema de iluminação com lâmpadas holofotes;
4- Sistema de alarme.

IV Q/E - CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS E RESTRIÇÕES NO SEU ACESSO


As medidas de controlo de acesso consistem na adaptação de procedimentos destinados a
evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso nas áreas de acesso condicionado.
Estas medidas devem basear se na observância estrita ao princípio da necessidade de entrar;
isto é só poderão entrar
numa área de acesso condicionado as pessoas que devido as funções que desempenham, têm
necessidade nela penetrar e são subdividas em:
- Áreas reservadas;
- Áreas controladas;
- Áreas proibidas;
-Áreas vulneráveis;

Áreas reservadas: De princípio o acesso é rigidamente controlado dado que muitas vezes não
existem permanência do pessoal específico para o efeito. As restrições ao seu acesso devem
contar claramente da tabuleta delineadora das áreas afins de poder responsabilizar os
indivíduos que violam tais determinações.

Áreas controladas: O acesso do pessoal militar e civil que presta serviço numa determinada
instituição ou que utilizam com frequência no desempenho das suas funções, faz se depois da
apresentação do respectivo passe e da verificação da sua identidade pessoal encarregue pelo
controlo.

Áreas proibidas: são áreas que para o seu acesso necessariamente terá um passe que lhe
permitirá o acesso, e o pessoal encarregue do controlo terá antes de autorizar a entrada
verificar a legalidade do mesmo.
Poderá em vez do passe existir uma lista com nomes de pessoas autorizadas a entrar.
Só deverá ser permitido o acesso de visitantes ocasiões em circunstâncias muito especiais
exigidas por razoes imperiosas do serviço. Para tais casos devem se tomar medidas de visitante
pela pessoa a contactar no exterior da Repartição ou instituição.

Áreas vulneráveis: são consideradas áreas vulneráveis a todos os locais desprotegidos e


que facilitam o acesso de forma ilícita tanto dos militares e civis ou ainda de pessoas que
queiram realizar acções de sabotagem, contra as unidades militares. Por esta razão recomenda
se aos especialista do RES a todos os níveis , envidar esforços no sentido de que nas suas
unidades procedam o levantamento destes locais propondo junto do mando superior as
medidas de segurança ou protecção mais viáveis mediante a um plano de medidas.

CONTROLO DE ACESSSO
O facto de se montar uma guarda as áreas de acesso condicionado não é garantia suficiente
para a segurança. Ha que dar ao pessoal que guarda as instalações instruções simples e claras
da missão que lhes compete, tanto que respeita a vigilância geral a efectuar, como no que
refere a identificação dos indivíduos que pretendam penetrar nas instalações e ainda na parte
respeitante a verificação de documentos quando estes devem ser apresentados. Deve sempre
salientar se porque o simples uso do uniforme militar não constitui autorização de entrada
livre em áreas de acesso condicionado.

O ACESSO AS INSTALAÇÕES
O acesso as instalações militares ou objectivos económicos estratégicos protegidos pelas
Forças Armadas Angolanas, processa se mediante a presentação de um passe de acesso a este.
Por isso todo o militar ou membro de cada unidade instituição ligada a este deve ser
obrigatoriamente identificado com passe de acesso.
No interior das instalações: todo o pessoal devera fixar o seu passe bem visível para facilitar
o pessoal encarregue ao controlo de acesso a esta unidade.
Na verificação dos documentos deve ser dado particular atenção por parte do PCP a fim de
serem evitados possíveis fraudes que são:
-Data de emissão
-Entidade emissora;
-Fotografia e o selo (código secreto utilizado);
- Comparação das assinaturas dos BI feitos no registo de entrada. Como verificação
ocasional, podem fazer _se perguntas aos visitantes pormenores de documentos, Actividades
ou passar lhes revista, bem como as respectivas viaturas, quando tal se reconheça necessário.
Em caso de dúvidas deve ser sempre consultado o oficial de serviço (Oficial da Guarda
Superior) que poderá por seu turno consultar o órgão encarregue de emissão de tais
documentos.
Em unidades militares, as verificações nunca devem ser feitas pelas sentinelas mas sim pelo
pessoal do PCP ou pessoal de guarda especialmente nomeado para o efeito.

PROCEDIMENTO VISITANTE E DO PCP


O visitante deverá junto do posto de controlo de passagem apresentar a sua identificação
pessoal o BI ou outro documento legal.
O pessoal do PCP fará a verificação do mesmo e depois de conferida sua legalidade
proceda_se o registo do visitante no livro do registo criado para o efeito e apos o registo faz a
entrega do passe de visitante.

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