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A Confidencialidade (sigilo) é a garantia de que a informação não será conhecida por quem
não deve. O acesso a informação deve ser limitado, ou seja, somente as pessoas explicitamente
autorizadas podem acessa-las. A perda de Confidencialidade significa perda do segredo. Se
uma informação for confidencial, ela será secreta. Deverá ser guardada com segurança e não
divulgada para pessoas não autorizadas.
A integridade: Este princípio destaca que a informação deve ser mantida na condição em que
foi elaborada pelo seu proprietário, garantindo a sua proteção contra mudanças intencionais,
indevidas ou acidentais. Em outras palavras, é a garantia de que a informação que foi
armazenada será recuperada.
A disponibilidade: é a garantia que a informação deve estar disponível, sempre que seus
usuários necessitarem, não importando o motivo. Em outras palavras, é a garantia que a
informação sempre poderá ser acessada pelos seus usuários. Em que se manipula direta ou
indiretamente com a informação e que merece ser protegida.
Para garantir a segurança da informação de qualquer instituição é necessário que haja normas,
procedimentos claros que deverão ser seguidos por todos os utilizadores de informação assim
como das tecnologias e sistemas de informação da organização.
A maior dificuldade das grandes organizações, tanto civis como militares é assegurar que
todos os funcionários conheçam com rigor e corretamente as normas e políticas de segurança
da informação entendendo a sua importância.
É imprescindível saber que a utilização dos controlos para garantir o adequado de acesso aos
programas, arquivos, dados, aplicações e acesso à rede, deve ser rigorosamente administração.
Não se pode deixar, que os mecanismos de segurança fiquem sem um responsável pela
coordenação e eventual responsabilização pelos incidentes de segurança que possam vir a
surgir.
ACTIVOS
Os activos são elementos que sustentam as operações das organizações que são os meios
humanos, os de transporte, a técnica, os equipamentos e outros.
AS VULNERABILIDADES
Vulnerabilidade ou falha de segurança é uma fraqueza que permite que um atacante reduza
a garantia da informação (Integridade) de um sistema. Podemos ainda definir
vulnerabilidade de segurança como qualquer factor que possa contribuir para gerar
invasões, percas, roubo de dados ou acessos não autorizados a recursos.
As vulnerabilidades são classificas em:
Vulnerabilidades Tecnológica;
Vulnerabilidades de armazenamento;
Vulnerabilidades de comunicações;
Vulnerabilidades Humanas.
Documento classificado - é todo e qualquer registo, gráfico ou de outra natureza que contem
informações classificadas.
A par destes aspetos existe uma regra básica que é cada individuo só deve conhecer o que
precisa para o desempenho das suas funções e o acesso a informação está direitamentamente
ao seu nivel ou função. E ninguém esta autorizado a ter acesso a matérias classificadas acima
do seu nivel, a não ser com a autorização do seu superior hierarquico.
ACESSO
Tem acesso a informação e matérias classificadas as pessoas credenciadas nos termos de
regime de credenciação de segurança nacional com grau igual ou superior ao grau de
classificação da mesma.
As pessoas credenciadas apenas podem ter acesso a informações e matérias classificadas que
necessitam de conhecer para o exercício das suas funções.
DEVER DE SIGILO
A informação sigilosa é aquela cuja restrição de acesso ocorre em virtude de sua classificação
ou por hipótese legal de sigilo.
Toda informação classificada é sigilosa, porém nem toda informação sigilosa é classificada.
As pessoas que tenham acesso a informação e matérias classificadas estão sujeitos ao dever
de sigilo.
Para os funcionários e agentes da administração pública a violação do dever de sigilo constitui
ilícito disciplinar, independente da acção penal a que haja lugar nos termos da lei penal.
DEVER DE PROTECÇÃO
Quem constatar acesso não autorizado a informação ou matérias classificadas, ou susceptivel
de classificação deve providenciar a sua imediata protecção e a comunicação de facto a
entidades competentes.
PRINCIPIOS GERAIS
1. O procedimento de credenciação de segurança nacional submete-se aos princípios da
legalidade, igualdade proporcionalidade, imparcialidade da boa-fé bem como os
demais a que se encontram sujeita a acção administrativa.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
I. Autenticidade: é a certeza de que o dado ou informação são verdadeiro e fidedigno
quanto na origem quanto no destino;
II. Classificação: é atribuição, pela autoridade competente, de grau de sigilo a dado,
informação, material, área ou informação;
III. Comprometimento: Perda de segurança resultante do acesso não autorizado;
IV. Grau de sigilo: é a graduação atribuída a dados, informações, área ou instalação
considerado sigiloso em decorrência da sua natureza ou conteúdo;
V. Integridade: incolumidade de dados ou informações na origem, no trânsito ou no
destino;
VI. Investigação para credenciamento: é a averiguação sobre a existência dos requisitos
indispensáveis para concepção de credencial de segurança;
VII. Legitimidade: é a severação de que o emissor e o receptor de dados ou informação são
fidedigno tanto na origem quanto no destino;
VIII. Marcação: A posição de marca assinalando o grau de sigilo;
IX. Medidas especiais de segurança: Procedimentos cautelares destinados a garantir sigilo
inviolabilidade, integridade, autenticidade, legitimidade e disponibilidades de dados e
informações sigilosas;
X. Necessidade de conhecer: É a condição pessoal inerente ao efetivo exercício de cargo,
função, emprego ou actividade, indispensável para uma pessoa possuidora de credencial
de segurança tenha acesso a dados ou informações sigilosas;
XI. Ostensivo: Sem classificação cujo acesso pode ser franqueado;
XII. Reclassificação: É alteração, pela autoridade competente da classificação de dados
informação área ou instalações sigiloso;
XIII. Sigilo: Segredo de conhecimento restrito á pessoas credenciadas, protecção contra
revelação não autorizadas;
XIV. Visita: Pessoa cuja entrada foi admitida em caracter excepcional, em área sigilosa.
Disciplina: SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO
Questões de estudo:
1ª Q/E - CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO QUANTO AOS NÍVES
DE SEGURANÇA;
2ª Q/E – COMPETÊNCIAS DA CLASSIFICAÇÃO DE SEGURANÇA
NACIONAL DA INFORMAÇÃO.
A Classificação da informação quanto ao seu nível de segurança, é feita através de um
conjunto de pressuposto, como o grau de importancia, o papel que desempenha um
determinado agente, etc. Assim a informação quanto aos niveis de segurança são classificado
em:
a) Muito secreto;
b) Secreto;
c) Confidencial;
d) Reservado;
PROIBIÇÃO DE DELEGAÇÃO
A competência para atribuir a classificação de segurança nacional não é delegável.
CLASSIFICAÇÃO TRANSITORIA
1- Os titulares dos órgãos de soberania ou da administração pública, funcionário ou agente
público que crie ou tenha acesso a informação ou materiais suceptiveis de classificação
e não tenha competência para lhes atribuir a classificação de segurança nacional com o
grau adequado deve proceder a sua classificação transitória se entender que ela deve ser
imediata;
2- Aquele que classificar transitoriamente a informação ou material, deve imediatamente
a entidade competente a sua classificação definitiva;
3- A entidade competente para classificação definitiva deve ratificar, alterar ou revogar a
classificação provisoria no mais curto tempo possível;
4- Até a decisão referida no número anterior, a informação ou material classificado
provisoriamente, mantem o grau atribuído e deve objeto das medidas de proteção
adequadas ao seu grau de classificação.
REGRADUAÇÃO E DESCLASSIFICAÇÃO
1- Compete a entidade que classificou a sua regraduação ou classificação nos limites da
sua competência;
2- O órgão hierarquicamente superior ou que exerce poderes de superintendência pode
determinar a alteração ou revogação do acto de classificação praticado pelo inferior
hierárquico ou pela entidade superintendida desde que seja competente para a
classificação.
ACTO DE CLASSIFICAÇÃO
1. A entidade competente par atribuição de classificação de segurança nacional deve
fundamentar o acto de classificação quando no grau de muito secreto e secreto,
identificando os interesses a proteger e os motivos ou as circunstâncias concretas que
justificam a classificação;
2. A classificação no grau de confidencial e reservado deve ser fundamentada no momento
em que se limite no caso concreto o acesso a informação ou material com base nessa
classificação;
3. A informação e materiais classificados de varias partes destacáveis e aqueles de que
possam ser destacadas a informação em razão da qual a classificação foi atribuída pode
ser objecto de classificação parcial ou de classificação das diversas partes com graus
diferentes;
4. Caso seja impossível o destaque a que se refere o número anterior a informação e o
material são classificados com o grau mais elevado de entre os atribuídos as várias partes
que os constituem;
5. Grau de classificação funda-se unicamente na informação ou material objecto de
classificação, independentemente da classificação de outra informação ou material
conexo ou mencionado.
DURAÇÃO DE CLASSIFICAÇÃO.
A duração da classificação e de segurança nacional deve-se limitar ao seguinte:
a) Não exceder o tempo estritamente necessário.
b) Fixar a duração da classificação pela indicação da data, período de tempo ou condição.
c) Fixar a decisão sobre a classificação e o grau atribuído a informação ou material;
d) Ser renovado de cinco em cinco anos;
e) Aduração pode ir até aos 25 anos;
f) As matérias classificadas de outros Estados ou de organizações internacionais de que
a República de Angola faça parte, mantem os períodos de validade que forem fixados
em convenção internacional ou que constem de normas de segurança aos quais Angola
se tem obrigado a dar cumprimento com base na reciprocidade.
CLASSIFICAÇÃO DE URGÊNCIA
1- Se por razão de urgência for necessário classificar um documento como segredo do
Estado tem competência para fazê-lo provisoriamente no âmbito da sua competência
com obrigatoriedade de comunicar no mais curto prazo para ractificação as
autoridades com competência originária para classificar:
a) O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas;
b) O Director Geral dos Serviços de Inteligencia Externa;
c) O Chefe de serviço de informações e Segurança de Estado;
d) O Chefe dos Serviços de Inteligencia Militar.
Objectivos da Aula:
Conceituar Regime Especial de Segurança;
Conhecer o R.E.S, suas missões, procedimentos, controlos, deveres e
responsabilidades;
Identificar os riscos, ameaças e vulnerabilidades que possam facilitar na
violação segurança das unidades e não só;
Questões de estudo:
1ª Q/E _ SURGIMENTO DO RES;
2ª Q/E _ ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNDAMENTOS DO RES;
3ª Q/E _ MEDIDAS DE SEGURANÇA FÍSICA;
4ª Q/E_CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS E RESTRIÇÕES NO SEU ACESSO
Método: Explicativo Tempo: 180 min Lugar: Sala de aulas Data: 19 /10/ 2021
Data: 26 /10/ 2021 Data: 26 /10/ 2021
MATÉRIAIS DIDÁCTICOS
INTRUDUÇÃO
Sem a mortalidade, a vida não teria sentido a virtude nunca receberia a recompensa a que tem
direito nem os crimes teriam a punição que merecem.
Ao prevenir-se deste mal o homem sem restringir a sua liberdade que é fonte do mérito,
governa, dirige, orienta e suplanta medidas de segurança equivalente as circunstâncias de
momento na salvaguarda do mundo que o rodeia.
Este factor humano excitou-o adaptar se de forma e métodos que se resume na segurança da
própria vida, dos meios e instalações, já que é difícil distinguir quem é o nosso inimigo porque
somos iguais e temos a mesma origem mas cada um de nós tem qualidades e aptidões
diferentes desde caridade ao egoísmo. Logo, o homem cria barreiras de protecção permanente
que corresponde ao seu modo de vida.
Esta tarefa é exercida nos Ramos das F.A.A principiando do Quartel General (6ª Direcção
do EMG) estendendo-se as RM, divisões e Brigadas como sistema de protecção, seu
desenvolvimento, importância na sociedade e nas F.A.A.
A protecção como conceito tem a sua origem principal ligada ao surgimento da espécie
humana e o seu aperfeiçoamento é dado em simultâneo com o desenvolvimento da
produtividade, isto significa que a medida em que na consciência humana se for registando
transformações que o guiam para as novas descobertas e conhecimento do mundo que o rodeia
a proteção como forma de garantir seu próprio desenvolvimento e sobre a sua sobrevivência
ocupando espaço mais amplo na vida do homem.
Nos nossos dias, embora esta actividade se exerça com intenções similares aos objectivos que
se perseguiam no passado os progressos que tem vindo a se registar no quadro actual da
humanidade e a necessidade de garantir o seu desenvolvimento continuo clamam pelo
aperfeiçoamento consistente das técnicas e doutrinas que regem essa matéria produzindo se
no conjunto de acções de medidas “ especiais “ também designadas por medidas de segurança
que geralmente tomam o nome de Regime Especial de Segurança quando dirigidas com
finalidade de se garantir a segurança permanente e eficaz de um determinado objectivo, área
ou local.
DEFINIÇÃO DO REGIME ESPECIAL DE SEGURANÇA (RES)
Define-se por RES a um conjunto de medidas públicas, activas, passivas e secretas designadas
a garantir segurança permanente do pessoal, das instalações e meios das F.A.A.
II Q/E - ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL E FUNDAMENTAL DO REGIME
ESPECIAL DE SEGURANÇA
De uma maneira geral os estados democráticos são vulneráveis a acções que visam obter
conhecimento antecipado sobre suas capacidades nos campos políticos, económico,
científicos, tecnológico, administrativo e militar com o objectivo de prejudicar, influenciar ou
impedir o normal funcionamento das suas instituições.
Para evitar os feitos dessas acções normalmente os programas dos Governos, Leis, Decretos
e outras disposições legais contemplam a elaboração e implementação de normas nacionais
para garantir a sua segurança.
As F.A.A e outras forças de Defesa e Segurança têm as suas particularidades, no entanto como
instituição do Estado para a Defesa da Soberania, tem implementado normas para a sua
protecção especial.
O conjunto dessas medidas de segurança é que geralmente ou tecnicamente tomam o nome de
Regime Especial de Segurança quando dirigidas como finalidade de se garantir segurança
permanente e eficaz de um determinado objectivo, área ou local.
O homem em qualquer lugar onde quer que se encontre, no local de trabalho, em deslocações,
em eventos oficiais e sociais bem como em acções de caracter social, o primeiro aspecto a ter
em conta é exactamente os métodos e formas de proteger-se. A falta de observância de
princípios básicos de medidas de segurança tem proporcionado muitos dissabores em muitas
esferas da sociedade, partindo de um simples roubo aos atentados.
Nas F.A.A em especial, um dos princípios que altamente nos leva a melhorias é sabermos que
os serviços especiais do inimigo melhoram cada dia que passa os seus métodos de actuação
nas vertentes subversivas e espionagem o que exige ao mando superior das F.A.A em geral e
em particular aos especialistas do RES um estudo mais amplo e colectivo para contrapor essas
acções.
O emprego do sistema de passes requer muitas variantes que tanto podem obstaculizarem a
penetração e permanência desnecessária de elementos estranhos a unidade assim como
facilitar a identificação oportuna ou correcta de todo pessoal efectivos e visitante através do
PCP( posto de controlo de passagem).
- Individual;
- Altas Entidade;
- Colectiva.
1- Vedação;
2- Minas e armadilhas;
3- Sistema de iluminação com lâmpadas holofotes;
4- Sistema de alarme.
Áreas reservadas: De princípio o acesso é rigidamente controlado dado que muitas vezes não
existem permanência do pessoal específico para o efeito. As restrições ao seu acesso devem
contar claramente da tabuleta delineadora das áreas afins de poder responsabilizar os
indivíduos que violam tais determinações.
Áreas controladas: O acesso do pessoal militar e civil que presta serviço numa determinada
instituição ou que utilizam com frequência no desempenho das suas funções, faz se depois da
apresentação do respectivo passe e da verificação da sua identidade pessoal encarregue pelo
controlo.
Áreas proibidas: são áreas que para o seu acesso necessariamente terá um passe que lhe
permitirá o acesso, e o pessoal encarregue do controlo terá antes de autorizar a entrada
verificar a legalidade do mesmo.
Poderá em vez do passe existir uma lista com nomes de pessoas autorizadas a entrar.
Só deverá ser permitido o acesso de visitantes ocasiões em circunstâncias muito especiais
exigidas por razoes imperiosas do serviço. Para tais casos devem se tomar medidas de visitante
pela pessoa a contactar no exterior da Repartição ou instituição.
CONTROLO DE ACESSSO
O facto de se montar uma guarda as áreas de acesso condicionado não é garantia suficiente
para a segurança. Ha que dar ao pessoal que guarda as instalações instruções simples e claras
da missão que lhes compete, tanto que respeita a vigilância geral a efectuar, como no que
refere a identificação dos indivíduos que pretendam penetrar nas instalações e ainda na parte
respeitante a verificação de documentos quando estes devem ser apresentados. Deve sempre
salientar se porque o simples uso do uniforme militar não constitui autorização de entrada
livre em áreas de acesso condicionado.
O ACESSO AS INSTALAÇÕES
O acesso as instalações militares ou objectivos económicos estratégicos protegidos pelas
Forças Armadas Angolanas, processa se mediante a presentação de um passe de acesso a este.
Por isso todo o militar ou membro de cada unidade instituição ligada a este deve ser
obrigatoriamente identificado com passe de acesso.
No interior das instalações: todo o pessoal devera fixar o seu passe bem visível para facilitar
o pessoal encarregue ao controlo de acesso a esta unidade.
Na verificação dos documentos deve ser dado particular atenção por parte do PCP a fim de
serem evitados possíveis fraudes que são:
-Data de emissão
-Entidade emissora;
-Fotografia e o selo (código secreto utilizado);
- Comparação das assinaturas dos BI feitos no registo de entrada. Como verificação
ocasional, podem fazer _se perguntas aos visitantes pormenores de documentos, Actividades
ou passar lhes revista, bem como as respectivas viaturas, quando tal se reconheça necessário.
Em caso de dúvidas deve ser sempre consultado o oficial de serviço (Oficial da Guarda
Superior) que poderá por seu turno consultar o órgão encarregue de emissão de tais
documentos.
Em unidades militares, as verificações nunca devem ser feitas pelas sentinelas mas sim pelo
pessoal do PCP ou pessoal de guarda especialmente nomeado para o efeito.